Edição 955 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

FMI reconhece que Brasil deve crescer menos em 2014

A nova previsão para o crescimento econômico brasileiro, feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e divulgada na semana passada, coincide agora com o que grande parte dos analistas do país acredita: o Brasil não terá forças para crescer mais que 2,5% no ano que vem. Após a organização internacional divulgar que em abril o salto seria de 4% — caindo para 3,2% em junho —, chegaram à conclusão que o aumento será em torno de 1,5% a menos. “Há alguns anos, acreditávamos que o crescimento poderia ser entre 4% e 4,5%, mas atualmente todo mundo está ciente de que esse número gira em torno de 2,5%. E o FMI, enfim, reconheceu isso”, afirma Fernando Veloso, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE). Um dos motivos para tal previsão são as incertezas criadas nos últimos três anos em razão de questões envolvendo aspectos macroeconômicos e regulatórios. De acordo com Veloso, logo após a crise econômica de 2008, o governo brasileiro expandiu o crédito dos bancos públicos, com aporte do Tesouro, principalmente via Banco de Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Mesmo com a desaceleração em 2011 e 2012, essa tendência se manteve e, ao invés de restringir o acesso ao crédito, o governo expandiu-o na tentativa de reverter a queda de crescimento. Essa manobra, contudo, tem sido pouco produtiva e gerado dúvidas em relação à capacidade do governo em manter o superávit fiscal. “Ao invés de reconhecer as dificuldades e estabelecer uma meta abaixo da anterior, o governo prevê metas, por exemplo, de 2,3% do PIB, resultado pouco provável na visão dos economistas. Além disso, passa a existir pouca transparência, inclusive em relação à inflação que, persistentemente, tem ficado no teto da meta, em torno de 6%”, explica Veloso.  (Fonte: Assessoria de Impensa da FGV)


Rio de Janeiro / RJ

Eike fecha acordo definitivo para transferir controle de porto da MMX

O empresário Eike Batista fechou acordo definitivo para transferir o controle da MMX Porto Sudeste para a Impala, divisão da Trading Trafigura, e Mubadala, segundo um comunicado ao mercado da MMX (MMXM3) divulgado na noite de ontem, dia 14/10. Dessa forma, a Trafigura e a Mubadala se tornam acionistas indiretos detentores de 65% do capital social da MMX Porto Sudeste, enquanto a MMX manterá os 35% restantes na empresa. A MMX Porto Sudeste é proprietária de um terminal portuário de movimentação de minério de ferro no Rio de Janeiro. A transação considera um investimento total US$ 400 milhões na MMX Porto Sudeste, pela Impala e pela Mubadala. A MMX, por sua vez, transferirá dívidas da MMX Sudeste no valor de aproximadamente R$ 1,3 bilhão.  (Agência Reuters)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


São Paulo / SP

CVC Viagens retoma plano de lançar ações na Bovespa

A operadora de turismo CVC pediu aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no pregão de ontem, dia 14/10, para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), retomando planos que haviam sido suspensos no início de 2012. Conforme o prospecto preliminar da operação disponibilizado no site da autarquia, a operação envolverá exclusivamente a distribuição secundária de ações, quando os recursos vão para os acionistas vendedores. Por isso, o dinheiro levantado com a venda dos papéis não será investido na empresa, informou a CVC, que se apresenta como a maior operadora de turismo da América Latina. A empresa é controlada pelo grupo americano de investimentos Carlyle, que comprou 63,6% da companhia em dezembro de 2009, sem divulgar valores envolvidos. A participação remanescente ficou com o fundador da companhia, Guilherme Paulus. No prospecto preliminar, a CVC informou que o Carlyle e Paulus vão vender ações no IPO, sem discriminar a quantidade de papéis envolvidos. Atualmente, o BTC Fundo de Investimento em Participações, do Carlyle, é dono de 63,22% da CVC, e o GJP Fundo de Investimento, de Paulus, possui outros 36,13% da companhia. Os 0,65% restantes estão em tesouraria. O banco de investimento Itaú BBA coordenará o IPO, com o Morgan Stanley, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e JP Morgan também participando da oferta.  (Agência Reuters)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta

Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em alta nos pregões de hoje, dia 15/10, com expectativas positivas sobre uma resolução do impasse orçamentário nos EUA.
Na segunda-feira, o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse que um "enorme progresso" havia sido obtido em direção a um acordo para tirar o governo federal da atual paralisação parcial e evitar uma potencial crise da dívida.
As negociações estão ocorrendo apenas alguns dias antes do prazo de 17 de outubro, definido pelo Departamento do Tesouro para elevar o limite de endividamento federal.
"Os congressistas estão buscando um acordo até 17 de outubro, mas se isso acontecer logo antes ou logo após esse prazo, esperamos que o limite da dívida seja elevado antes de haver o risco de falta de pagamentos", disse o trader institucional Richard Coppleson, do Goldman Sachs.
O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, teve alta de 0,5%, aos 23.336,52 pontos. O índice Taiwan Weighted terminou com avanço de 1,1%, aos 8.367,88 pontos. Já na Coreia do Sul, o índice Kospi ganhou 1,02%, para 2.040,96 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 1%, aos 5.259,1 pontos. Além do progresso na questão norte-americana, a ata da reunião do Banco da Reserva da Austrália (RBA) mostrou que não havia urgência em cortar as taxas de juros ainda mais, mas o banco central também afirmou que não deve fechar a possibilidade de uma outra redução da taxa de juros. Segundo o Banco Central da Austrália, é necessário observar o consumo das famílias e as condições do mercado de trabalho, além dos níveis de confiança.
O índice Xangai Composto encerrou em queda de 0,2%, aos 2.233,41 pontos, e o índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 1.094,58 pontos. "Fadiga de compras apareceu após os ganhos recentes. Sem novos catalisadores, os investidores não devem colocar mais dinheiro no mercado de ações", disse Zeng Xianzhao, analista da Everbright Securities.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa sobe quase 2% e tem quarta alta seguida impulsionado por Vale

O principal índice da Bovespa subiu quase 2% no pregão de ontem, dia 14/10, em sua quarta alta seguida, impulsionado pela mineradora Vale e expectativa de um acordo iminente para 
solucionar o impasse fiscal nos Estados Unidos.

- O Ibovespa subiu 1,92%, aos 54.170 pontos, encerrando o dia perto da máxima de 54.196 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,8 bilhões.

Análise - Nesta sessão, companhias de siderurgia e mineração foram a maior influência positiva sobre o índice, com a ação da CSN e as preferenciais de Usiminas e Vale exibindo valorização superior a 4%. Segundo operadores, a Vale foi influenciada por dados divulgados no fim de semana mostrando avanço de 7,4% nas importações da China em setembro. Apesar de as exportações chinesas terem declinado inesperadamente, o aumento nas importações sugere que a segunda maior economia do mundo continua demandando minério. Além disso, influenciou a proximidade do vencimento de opções sobre o Ibovespa, que ocorre amanhã, dia 16/10. A ação preferencial da Petrobras subiu quase 1%, depois do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmar estar convicto de um reajuste dos combustíveis em 2013 , como solicitado pela estatal. Papéis do setor financeiro, de construtoras e de empresas de consumo também subiram.


ONTEM nos EUA:

Bolsas dos EUA sobem por esperanças de acordo orçamentário

As ações dos Estados Unidos terminaram a sessão volátil nos pregões de ontem, dia 14/10, em alta com investidores apostando que haverá em breve um acordo em Washington para elevar o teto da dívida norte-americano, embora não haja sinais óbvios de progresso.

- O índice Dow Jones avançou 0,42 por cento, para 15.301 pontos. 
- O Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,41 por cento, para 1.710 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,62 por cento, para 3.815 pontos.

Análise - O presidente Barack Obama se reuniria com vários líderes parlamentares nesta segunda-feira, mas a Casa Branca informou que a reunião foi adiada. No entanto, sinais de negociações foram encarados positivamente pelo mercado. O líder da maioria no Senado, Harry Reid, e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, que começaram a discutir no sábado, apareceram juntos no plenário do Senado e expressaram otimismo de que um acordo pode ser firmado em dias. As ações haviam recuado após negociações no fim de semana fracassarem em chegar a uma solução que reabriria o governo federal e elevaria o teto da dívida, atualmente em 16,7 trilhões de dólares, até 17 de outubro. O fracasso em elevar o limite de endividamento pode deixar a maior economia do mundo incapaz de pagar as contas nas próximas semanas. "Juntar todo mundo foi suficiente para que nós voltássemos ao mercado após as bolsas abrirem com queda significativa, mas ainda temos a percepção de que estamos em um impasse", disse o vice-chefe de ações norte-americanas do Aberdeen Asset Management, Ralph Bassett. "Esperamos que haverá um acordo nos próximos dias, mas haverá muito medo", acrescentou.
Além do teto da dívida, a paralisação do governo, que chegou na terceira semana, é vista como um peso sobre a economia, cortando um pequeno percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a cada dia. Em sinal de cautela do mercado, o índice de volatilidade CBOE, que tipicamente opera em sentido contrário ao S&P 500, subiu 1,8 por cento. O volume de negociações ficou baixo, embora isso seja parcialmente tribuível ao feriado de Dia de Colombo, que fechou bancos e o mercado de títulos dos EUA. Cerca de 4,77 bilhões de ações foram negociadas na New York Stock Exchange, na Nasdaq e na NYSE MKT, abaixo da média diária deste ano, de mais de 6 bilhões de ações.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Assessora do BNDES pede relatórios mais acessíveis

O excesso de informações em relatos não engana investidores, mas dificulta o entendimento sobre as empresas, segundo c, assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "O excesso de informação nos relatórios chegou ao ponto em que os investidores contratam especialistas para analisar os dados", afirmou em congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, na tarde de ontem, dia 14/10. Para ela, é importante que as informações tenham coerência. "É preciso verificar que o volume de dados de qualquer forma dentro de um relatório já não vai disfarçar ou enganar o investidor e o mercado, porque ele vai atrás", observou, acrescentando que as informações têm de ser mais acessíveis.
Para Vania, ser sustentável é "ser capaz de criar valor durante exercícios futuros, não apenas pensando no curto prazo". Nesse sentido, Lisa French, diretora de Relações Externas do International Integrated Reporting Council (IIRC), disse que é nesta perspectiva de longo prazo que os fundos de pensão e os investidores institucionais estão interessados, e por isso é importante explicar de maneira clara como a empresa gera valor. "O relato integrado precisa comunicar de maneira concisa para os investidores como a empresa gera valor, não apenas agora, mas no longo prazo", destacou. Vania disse ainda que alguns empresários consideram a divulgação dos relatos como "uma obrigação que eles não conseguem evitar", quando isso deveria ser visto como uma coisa importante para a própria empresa e seu desempenho. "Isso acaba gerando desinformação, porque a preocupação acaba sendo jogar o máximo de informações possíveis, sem destacar o que é mais importante e dificultando a análise dos dados."  (Agência Estado)


São Paulo / SP

BTG Pactual inicia operação no México

O BTG Pactual informou, na noite de ontem, dia 14/10, que o Banco Central e a Comissão Nacional Bancária e de Valores do México aprovaram o início da sua corretora de valores no mercado mexicano. O BTG Pactual Mexico atuará de forma integrada ao restante da plataforma na América Latina, que tem presença no Brasil, Chile, Peru e Colômbia. À frente da operação está Javier 
Artigas, como chefe regional para o México. "Iniciaremos com a área de banco de investimentos, e num futuro próximo também pretendemos oferecer em asset management e wealth management", disse Javier. Além da proximidade com o mercado norte-americano, a economia mexicana se destaca pelas significativas reformas estruturais implementadas para impulsionar a 
produtividade dos mais diversos setores. "Continuamos muito otimistas quanto às perspectivas de negócios na América Latina", destacou André Esteves, CEO do BTG Pactual, em nota à imprensa. O fluxo de investimentos nos diversos países da região tem sido crescente, o que se reflete na expansão dos mercados de capitais. "Consolidamos a estratégia de internacionalização do BTG Pactual, referência para qualquer empresa, investidor institucional ou pessoa física que tenha interesse ou negócios na região", concluiu Esteves.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

DuPont anuncia Judd O’Connor como novo Presidente para a América Latina

Judd O’Connor novo Presidente para a América Latina

A DuPont anuncia uma importante mudança em sua liderança na América Latina. Desde 1/8, Judd O’Connor, até então vice-presidente da DuPont Pioneer (divisão de Sementes da companhia) nos Estados Unidos, é o novo presidente para a região. O executivo assume cargo antes ocupado por Eduardo Wanick, que se aposenta após 33 anos de dedicação à DuPont. Nesta nova função, O’Connor tem a missão de manter o ritmo de crescimento da América Latina, região estratégica para a DuPont em nível global. A região registrou 14% de crescimento nas vendas a cada ano na última década, desempenho impulsionado principalmente pelas áreas de sementes, defensivos agrícolas e ingredientes para o mercado de alimentos. Segundo o executivo, a “América Latina é um mercado em expansão, com enormes oportunidades que se conectam diretamente com a direção estratégica da DuPont, como uma companhia de Ciência focada em Alimentos, Energia e Proteção. A crescente demanda por uma melhor alimentação, a possibilidade de prover soluções para as demandas energéticas e a nossa capacidade de apoiar o crescimento da região ao mesmo tempo em que protegemos pessoas e o meio ambiente nos colocam em uma posição invejável. Se considerarmos ainda a habilidade da América Latina para atender à expansão global de demanda nessas três áreas críticas, tenho certeza de que continuaremos tendo altas expectativas de crescimento”.
Formado em Economia Agrícola pela Universidade do Estado de Kansas (Estados Unidos), O’Connor ingressou na DuPont Pioneer em 1998 como gerente de vendas. Nos anos seguintes, o executivo assumiu diversos cargos de liderança, como a diretoria para a divisão de sementes nos Estados Unidos. Eduardo Wanick ingressou na DuPont em 1980, ocupando posições de 
liderança nos departamentos de Finanças, Manufatura e Marketing no Brasil e nos Estados Unidos. O executivo também foi presidente da DuPont Brasil e México, assumindo a presidência da América Latina e vice-presidência global para crescimento nos mercados emergentes em 2004. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da  DuPont do Brasil)


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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Crescimento da renda aumenta demanda por alimentos no Brasil

Em cinco anos, a renda dos brasileiros teve alta de 8,6%, resultado que tem puxado o aumento do consumo interno de alimentos com maior valor agregado, como carnes e derivados do leite, além de bebidas, como cerveja e vinho. É o que aponta levantamentos feitos pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico da pasta, José Garcia Gasques, a tendência é de que o aumento do consumo continue na próxima década. “Produtos básicos, como arroz e feijão, devem ter o crescimento do consumo associado ao aumento da população. Essa demanda tem crescido por volta de 1% ao ano, pouco abaixo do crescimento populacional do país. No entanto, outros com maior valor agregado serão ainda mais buscados no mercado devido ao maior poder aquisitivo dos brasileiros”, explica. Entre os alimentos industrializados que ampliaram as vendas nos últimos cinco anos estão: carne de frango, com alta de 1,87% ao ano (a.a.); carne bovina, 2,77% a.a.; leite de vaca, 2,29 a.a.; iogurte, 2,97% a.a.; azeite, 3,06% a.a.; e queijo, 3,52% a.a.. Entre as bebidas, destaque para a cerveja (3,85% a.a.), vinho (3,2% a.a.) e cachaça (2,11% a.a.). “A continuidade do aumento da renda dos brasileiros na próxima década deve manter a média de crescimento do consumo desses produtos”, destaca Gasques. Segundo dados do Ipeadata, a renda per capita dos brasileiros tem aumentado a uma taxa anual de 1,72% em cinco anos, passando de US$ 10,69 mil em 2008 para US$ 11,61 mil em 2012.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Maceió / Alagoas

Seca fez Nordeste perder 4 milhões de animais em 2012

O ano de 2012 terminou com grande prejuízo para os criadores do Nordeste. Segundo dados da pesquisa Produção da Pecuária Municipal, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgada na última semana, a região perdeu 4 milhões de animais em 2012, quando o semiárido viveu a mais intensa seca das últimas décadas. No ano passado, mais de 1.200 municípios decretaram emergência pela estiagem e precisaram ser abastecidas por carros-pipa. "A seca prolongada resultou na redução de muitos plantéis, sobretudo o de bovinos, causando impactos sobre a produção e produtividade de leite", diz a pesquisa. Segundo os dados, a região contabilizou 1,3 milhão de bovinos a menos no ano passado --queda de 4,5% em comparação a 2011. Em Pernambuco, a diminuição do rebanho chegou a 24% do total. Na Paraíba foi ainda maior, com queda de 28%. A criação de ovinos e caprinos também teve parte do rebanho reduzido com a perda de 696 mil e 784 mil animais, respectivamente. Já no setor aviário teve impacto menor, com redução de 797 mil galos, galinhas e frangos, num universo total de 137 milhões de animais. Todos as demais espécies - com exceção dos coelhos - também tiveram redução de animais em 2012, a exemplo de cavalos, jumentos, porcos, búfalos e codornas.

Objetivo de ações feitas na região é a convivência com o semiárido - Especialistas e líderes de entidades ouvidos pelo UOL foram unânimes em afirmar que a estiagem foi a responsável direta pela redução do rebanho –que, ao longo dos anos, vinha apresentando aumento na região. Segundo o coordenador da ASA (Articulação do Semiárido), Naidson Batista, o resultado negativo veio não só pela seca em si, mas pela falta de planejamento de políticas públicas de convivência com o clima do semiárido. "Sem dúvida a queda veio em decorrência da estiagem, mas também é decorrente da falta de dimensão da política. Reconhecemos que foram feitas ações, mas estamos ainda num processo de transição da política de 'combate à seca' para a perspectiva da convivência com o semiárido. Estamos ainda longe do ideal", disse. Para o coordenador, o processo de construção de cisternas especiais (reservatórios subterrâneos de água) para consumo animal e uso para irrigação - as chamadas cisternas calçadão - ainda é tímido, o que resulta na morte dos animais e perda de produções. "Se tivéssemos um processo mais amplo de convivência, teríamos como garantir água não só para o ser humano, mas para os bichos, o que diminuiria radicalmente a mortandade", afirmou. Para o presidente da Federação de Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco, Doriel Barros, a morte de animais atingiu especialmente os pequenos criadores, que viram o rebanho dizimado pela falta de alimento. "Foi muito grande o impacto na agricultura familiar. Com o crédito liberado nos últimos anos, muitos agricultores começaram a aumentar o seu rebanho, e como a seca foi muito grande, houve essa perda. Muita gente perdeu tudo", disse. Além da seca, outro problema foi a praga que atingiu a palma forrageira - espécie de cacto resistente à seca e que serve de alimento para animais durante as estiagens. "Isso acelerou a morte de animais, pois a palma era a principal alimento no semiárido. O prejuízo foi de muitos milhões, não dá para ter o valor exato. A bacia leiteira caiu mais de 70%, com isso você teve prejuízo às pequena fábricas que produzem queijo, iogurte. Foi um prejuízo muito grande", afirmou.

Seca em 2013 é a maior dos últimos 50 anos, diz meteorologista - A pesquisa do IBGE traz uma mapa de comparação de dados de chuvas, mostrando que grande parte do Nordeste teve menos de 600 mm de precipitações. Cada milímetro corresponde a um litro de água para um metro quadrado. "A área atingida pela seca em 2012 é visivelmente maior do que a de 2011", conclui a pesquisa. Segundo o meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas, Humberto Barbosa, a seca de 2012 foi comprovadamente a maior dos últimos 30 anos. "A região mais afetada foi o semiárido nordestino, principalmente do Estado da Bahia", completou. Barbosa diz que a região continua a enfrentar uma severa estiagem, e alerta que o cenário de secas devem continuar no Nordeste. "Esta região é oficialmente reconhecida como tendo uma recorrência de secas. Em 2013, por exemplo, a região enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos". De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, 1.484 municípios nordestinos e do norte de Minas Gerais estão em situação de emergência por causa da seca, afetando 10,67 milhões de pessoas. Segundo o coordenador da ASA, poderá haver uma tímida recuperação em 2013. "O impacto vai reduzir um pouco porque em algumas regiões choveu, mas em outras não. Onde choveu, o capim está brotando, mas não juntou água. A expectativa é que venha uma chuva no final do ano", disse Naidson Batista.  (Fonte: Agência UOL)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SPMultiplus aprova mudanças no Conselho de Administração

Os acionistas da Multiplus aprovaram, em assembleia geral extraordinária, nesta segunda-feira, 14, o aumento do Conselho de Administração, que passará a ser composto por sete membros, e a exigência de que, no mínimo, 30% sejam conselheiros independentes. Para as duas vagas, foram eleitos Marco Antonio Bologna, atual presidente da TAM S.A e indicado pela companhia, acionista controladora da Multiplus, e Roberto José Maris de Medeiros. O mandato segue até 7 de fevereiro de 2014. Na mesma assembleia, foram aprovadas alterações no estatuto social e a ratificação do valor da remuneração global dos membros do conselho de administração para 2013, que passou para R$ 810 mil, sendo que o valor individual será estabelecido pelo próprio conselho. (Agência Estado)


Porto Alegre / RS

Brasil Pharma inaugura centro de distribuição no RS

A companhia de varejo farmacêutico Brasil Pharma inaugurou nesta segunda-feira, 14, um novo centro de distribuição na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. A empresa informou que investiu R$ 9 milhões no espaço destinado a atender a operação logística da marca Mais Econômica no Estado. De acordo com comunicado, o centro irá ampliar em mais de 50% a capacidade de armazenagem da Mais Econômica e permitirá maior oferta de medicamentos e produtos de beleza e bem-estar disponíveis nas lojas. A expectativa é a Mais Econômica armazenar 8 milhões de unidades. Em nota, André Sá, presidente da Brasil Pharma, afirmou que o projeto dá o suporte necessário para melhorias na rede da Mais Econômica. "Faz parte de nossa estratégia de 
crescimento e fortalecimento da rede", disse. Atualmente, a Brasil Pharma possui cinco centros de distribuição localizados em diferentes pontos do País. (Agência Estado)


São Paulo / SP

Bradesco Saúde adquire mais 6,5% da Odontoprev

O Bradesco informou, na noite desta segunda-feira, 14, sua subsidiária indireta, a Bradesco Saúde, assinou contrato para aquisição de mais 6,5% do capital da Odontoprev. A Bradesco Saúde já é detentora de 43,5% do capital da empresa de planos odontológicos. Com a aquisição, a Bradesco Saúde passará a deter aproximadamente 50,01% da Odontoprev. A participação de 6,5% será vendida por Randal Luiz Zanetti, diretor-presidente da Odontoprev. Com a transação, cujos valores não foram divulgados, Zanetti assumirá um cargo na diretoria da Bradesco Seguros. Em fato relevante, a Odontoprev informa que, após aprovação pelo Conselho de Administração da companhia, Zanetti deixará o cargo de diretor-presidente, que passará a ser ocupado por Mauro Figueiredo. Zanetti assumirá, após aprovação pela assembleia geral, o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração. Além disso, o acordo de acionistas atual da companhia será rescindido e Zanetti permanecerá como acionista direto da companhia, com participação acionária equivalente a aproximadamente 1% do seu capital social total e votante.
Segundo a Odontoprev, a reorganização das participações da Bradesco Saúde e de Zanetti na companhia "é motivada, principalmente, pela visão de longo prazo com relação ao potencial do setor de saúde no Brasil, bem como pela crença do Grupo Bradesco Seguros no segmento odontológico e o fortalecimento da Odontoprev, que hoje é a maior operadora de planos odontológicos da América Latina, construída ao longo de 26 anos de atuação, com mais de 6 milhões de beneficiários atendidos atualmente e rede de cerca de 25 mil profissionais credenciados". (Agência Estado)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na segunda semana de outubro

Na segunda semana de outubro (7 a 11, cinco dias úteis) as exportações de carnes mantiveram praticamente o mesmo desempenho da semana inicial do mês (quatro dias úteis), registrando uma receita cambial (US$68,319 milhões pela média diária) ligeiramente inferior (cerca de 1,5% a menos) à dos primeiros dias de outubro. Com isso, basicamente a mesma, a média diária das duas primeiras semanas do mês (9 de um total de 23 dias úteis) somou US$68,772 milhões, ficando 7,7% acima da média diária de setembro passado, mas quase 1% aquém da média diária de outubro do ano passado. Nesse contexto, a carne de frango também registrou ligeira melhora, o embarque médio diário subindo de 12,4 mil/t na primeira semana para cerca de 14 mil/t na segunda semana. Em decorrência, a média do período (13,3 mil/t/dia) sinaliza para o mês volume total de pouco mais de 305 mil/t – um volume que, se confirmado, significará redução de 2,3% sobre setembro passado e de cerca de 12% sobre outubro de 2012. O preço médio também permanece em queda. Na média dos nove primeiros meses de outubro situou-se em US$1.787,50/t, o que configura o menor valor desde agosto do ano passado.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Em conjunto, carnes fecham nove primeiros meses de 2013 com resultados positivos

Compilados pelo Ministério da Agricultura, dados da SECEX/MDIC relativos ao agronegócio apontam que, a despeito do recuo verificado nos últimos meses, o preço médio alcançado pela carne de frango exportada pelo Brasil entre janeiro e setembro de 2013 aumentou 9,27% em relação a idêntico período do ano passado – o que, destaque-se, correspondeu ao melhor desempenho entre as quatro principais carnes exportadas pelo País. Em função disso, mesmo o volume embarcado tendo recuado mais de 2%, a receita cambial gerada apresentou incremento de 7%.O preço médio da carne bovina recuou quase 5% em relação aos nove primeiros meses de 2012. Mas como o volume embarcado apresentou expansão próxima de 22%, a receita cambial auferida apresentou aumento de 15,5%. A carne suína obteve ligeiro aumento de preço no período. Mas uma vez que o volume exportado recuou 9%, a queda de receita acabou ficando muito próxima desse índice. A carne de peru, por fim, vem mantendo a estabilidade anterior, sem grandes avanços: o preço médio aumentou menos de meio por cento e o volume 1,4%. Com isso, a receita cambial teve incremento de 1,6%. No geral, o levantamento do MAPA em relação às quatro carnes indicou aumento de quase 6% no preço médio, de 2,5% no volume e de 8,6% na receita cambial.  (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA

Microsoft reconhece que nome do Surface RT confundiu consumidores

Admitindo o que muitos usuários já sabiam, um gerente da Microsoft disse que o nome do tablet “Surface RT” confundia as pessoas. “Achamos que houve um pouco de confusão no mercado no ano passado sobre a diferença entre o Surface RT e o Surface Pro”, afirma o gerente de produtos do Microsoft Surface, Jack Cowett, em entrevista ao site ArnNet. “Queremos ajudar a tornar isso mais fácil para as pessoas, e esses são dois produtos diferentes feitos para pessoas diferentes.” Em resposta, a Microsoft retirou o termo “RT” do nome. Assim, o Surface 2, que roda o Windows RT, chega na próxima semana nos EUA, juntamente com o Surface Pro 2, que roda o Windows 8.1. Infelizmente, a nova abordagem não representa realmente uma melhoria. Apenas pelo nome, não há nenhum indicativo de que o Surface 2 roda o Windows RT em vez do Windows 8, e assim não pode instalar programas de desktop como Photoshop e iTunes. Ao retirar o termo RT, a Microsoft poderia acabar criando decepção em vez de confusão, uma vez que os consumidores podem não perceber que estão comprando um produto com uma versão limitada do Windows, e o foco nos Live Tiles ainda deixa os dois tablets Surface com um visual bastante parecido à primeira vista. Além disso, o novo anúncio da Microsoft (veja abaixo) não tenta esclarecer o assunto, tratando Surface como um nome geral para dois produtos bastante diferentes. Muitos especialistas de mercado pensam que a Microsoft deveria acabar com o Windows RT, dado a falta de interesse dos usuários pelo sistema e seu potencial para criar confusão.  (Fonte: PC WORLD / EUA)


São Paulo / SP

Nova Pontocom anuncia e-commerce da Nike no Brasil

A Nova Pontocom, empresa de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar, vai operar a tecnologia e a logística das vendas online da Nike no Brasil. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da Nova Pontocom, Germán Quiroga, anunciou que a companhia inaugurou as vendas para os consumidores por meio do endereço 
www.nike.com.br. A multinacional de artigos esportivos se tornou a maior cliente da Nova Pontocom na unidade de negócios e-Hub, que presta consultoria a segmentos de indústria, varejo e serviços. A unidade tem cerca de outros 30 contratos com empresas como a Amazon (para venda do Kindle no Brasil) ou a MAC, de cosméticos. Quiroga não revela o quão significativas podem ser, para a Nova Pontocom, as receitas da venda de itens da Nike, mas destacou que é um negócio relevante. "Vai nos ajudar a continuar ganhando participação de mercado, ainda que o faturamento seja apenas o correspondente a uma parte do serviço que estamos prestando."

Para dar conta do processo logístico, a Nova Pontocom está destinando um centro de distribuição para os itens da Nike. "Recentemente nós concentramos nossas atividades em um único centro de distribuição e liberamos três", lembra Quiroga. Os produtos Nike ficarão num antigo espaço que a Nova Pontocom utilizava em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, próximo ao local que a companhia ocupa hoje. Quiroga afirma que a companhia ainda pretende firmar novos contratos como o da Nike. "Há espaço neste centro de distribuição para outras operações." Ele destaca que o modelo de negócios de prestação de serviços para outras empresas pode ganhar relevância na empresa.

Com o movimento, a Nova Pontocom ganha exposição no mercado de itens esportivos, que tem no comércio eletrônico a Netshoes como sua principal representante. De acordo com o executivo, o modelo do negócio com a Nike é uma alternativa para a entrada em um novo mercado, sem que seja necessária uma grande despesa com novas marcas. "No comércio eletrônico, as principais companhias de vestuário e calçados têm o desafio de construir uma nova marca e isso demanda muito capital e consome o lucro", pondera. "Temos conseguido ao longo da nossa história ter um resultado sempre positivo na última linha do balanço e com crescimento", diz. "Isso se explica porque estamos ancorados em marcas muito fortes e nossa despesa de marketing é muito eficaz."

Concorrência - Segundo os dados de desempenho de vendas, divulgados na última semana pelo Grupo Pão de Açúcar, a receita líquida da Nova Pontocom atingiu R$ 1,075 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 40,7% acima do terceiro trimestre de 2012. A companhia atribuiu o resultado ao ganho de participação de mercado e "maior competitividade de preços". Quiroga afirma que a companhia vê uma forte competição por preços no comércio eletrônico brasileiro, mas destaca que enxergava esse cenário há alguns trimestres. De acordo com ele, movimentos de ganho de eficiência permitiram que a empresa reduzisse preços sem comprometer a rentabilidade. "É mais do que reduzir preço, a gente já vinha se preparando com muitos movimentos estratégicos para reduzir custos", disse. "Repensamos processos, automatizamos e reduzimos a estrutura de comando", completou. "Nosso objetivo nunca foi crescer a qualquer custo, mas crescer sem estar com a saúde da empresa comprometida." Para este final de ano, Quiroga afirma que as perspectivas para as vendas ainda são bastante positivas. Ele destaca o crescimento de vendas de smartphones e tablets como uma das alavancas. "Ainda tem uma oportunidade grande de vendas nesses itens."

Abertura de capital - Na entrevista, Quiroga falou ainda sobre a possibilidade de uma abertura de capital da Nova Pontocom. O tema vem sendo discutido há anos, mas ele afirma que ainda não há definições. "Continua valendo aquilo que colocamos quando fundamos a Nova Pontocom há três anos: temos o desafio de estarmos preparados para um IPO, sem dívidas e gerando caixa", comentou. "É uma questão de os controladores escolherem", acrescentou.  (Agência Estado)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Da redação - Porto Alegre / RS

Aurora inaugura novo Centro de Distribuição em Chapecó e aperfeiçoa logística para o Sul

Em solenidade que reuniu empresários, autoridades e jornalistas, a Coopercentral Aurora Alimentos inaugurou nesse fim de semana, em Chapecó, o CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO SUL para aperfeiçoar seu sistema logístico e atender a clientela do sul do Brasil. O presidente Mário Lanznaster destacou, no ato inaugural, que o CD SUL permitirá que a empresa cumpra seus dois 
principais compromissos: qualidade na produção e pontualidade na entrega. Observou que a Aurora tem mais de 800 produtos vendáveis e a nova estrutura permitirá estocar produtos e montar as cargas para entrega de acordo com as vendas realizadas aos atacadistas. Até aqui, essa operação era realizada pelo CD de Curitiba. O novo centro logístico atenderá as filiais da Aurora localizadas em Chapecó, Jaraguá do Sul, Cascavel, Passo Fundo e Porto Alegre, além dos distribuidores do extremo sul brasileiro.

De acordo com o presidente, isso permitirá a redução de custos logísticos no atendimento às unidades comercias e aos distribuidores localizados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A produção estocada será destinada totalmente para o mercado interno. O gerente de operações Celso Cappellaro informa que o  novo estabelecimento movimentará pelo menos 50 caminhões por dia, de grande e médio porte (carretas e truks), para o transporte de  500 toneladas/dia. O prefeito de Chapecó, José Caramori, festejou a inauguração com otimismo porque, entre outros benefícios, a movimentação de produtos e mercadorias – que o Centro de Distribuição  promoverá – impactará positivamente no movimento econômico de Chapecó e refletirá no retorno do ICMS ao município.

O CD SUL gerou 75 novos empregos diretos, ocupa terreno de 8.220 m² e localiza-se no quilômetro 07 do acesso de Chapecó a BR-282, bairro Trevo. O complexo foi edificado pela empresa Real Estate Comércio de Imóveis e Participações Ltda que o locou para a Aurora. A obra exigiu investimentos da ordem de 10 milhões de reais.  O conjunto tem área total construída de 3.200 m² e pátio de estacionamento e manobra de caminhões com 2.953 m². Compõe-se de completa estrutura para que os funcionários tenham um ambiente agradável e os produtos armazenados mantenham sua reconhecida qualidade. A capacidade total de armazenagem é de 3.081 toneladas, sendo 2.025 toneladas de armazenagem de congelados, 684 toneladas de armazenagem de resfriados e 372 toneladas de armazenagem à seco.

A estrutura de armazenagem à frio emprega instalações e equipamentos de última geração. Inclui uma antecâmara com área de 520 m² contendo seis evaporadores e mais três câmaras especializadas: a câmara de resfriados, a câmara de seco e a câmara de congelados. As outras estruturas do CD SUL incluem, ainda, sala de baterias e manutenção, vestiário masculino e feminino,  banheiros social, masculino e feminino, áreas social,  administrativa, guarita, subestação, sala de máquinas, sala para tanque de amônia,  sala de apoio antecâmara e sala de esquenta.  

Também prestigiaram o ato o vice-presidente da Aurora Neivor Canton, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan, o secretário de Desenvolvimento Regional Eldimar Jagnow, os deputados Moacir Sopelsa e Reno Caramori, o presidente da Câmara de Vereadores Márcio Sander e dirigentes de cooperativas agropecuárias do sistema Aurora, gerentes e colaboradores da Coopercentral Aurora. As novas instalações foram abençoadas pelo padre Igor Damo, pároco da Catedral Santo Antônio.

Os diferenciais - Uma das poucas grandes empresas de Santa Catarina com capital 100% catarinense é a Coopercentral Aurora Alimentos. Entre as empresas do segmento de carnes, é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil. Possui 21.000 colaboradores. Abate 700.000 aves por dia, mas deve chegar a 1 milhão de aves/dia em 2014. Abate 14.500 suínos/dia, processa 1,6 milhão de litros/dia de leite. Tem mais de 100.000 clientes em todo o Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais atingiram 130.000 pessoas em 2012. A Coopercentral Aurora Alimentos obteve em 2012 uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais – crescimento de 18,15% em relação ao ano anterior – com forte presença no mercado nacional, onde comercializa 650 produtos alimentícios e é uma das marcas mais lembradas pelo consumidor. Nesse ano, sua receita operacional bruta ultrapassará 5 bilhões de reais.  (Fonte: MB Comunicação)

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TELECOM

São Paulo / SP

Justiça condena TIM a pagar indenização de R$ 5 milhões por derrubar ligações

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) divulgou, na noite de ontem, dia 14/10, que a TIM foi condenada a pagar R$ 6 mil a uma consumidora, a título de danos morais, por propaganda enganosa de um dos serviços oferecidos pela companhia. De acordo com decisão do juiz Fernando Antonio de Lima, do Juizado Especial Cível e Criminal de Jales, além da consumidora, a operadora deverá "suportar uma condenação de R$ 5 milhões, referente ao dano social que vem ocasionando à coletividade". A reparação pelo dano social será repartida entre a Santa Casa de Jales (R$ 3,5 milhões) e o Hospital do Câncer do município (R$ 1,5 milhão).

Em nota, o TJ-SP explica que a cliente havia contratado um plano pré-pago para telefone celular, ao custo de R$ 0,25 em cada ligação para outros números da operadora. Segundo relatório de fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), constatou-se que a empresa se utilizava de interrupções constantes e forçava o consumidor a fazer mais ligações e despender mais tarifas, o que não ocorria quando a chamada era para outra operadora. "Ficou comprovado que algumas ligações duraram apenas cinco, oito e 10 segundos", consta no processo sob nº 0005261-74.2013.8.26.0297.

O magistrado afirmou em sua decisão que "a publicidade sobre o plano é falsa, induz o consumidor a erro, omite sobre a qualidade e preço do serviço. O consumidor acaba pagando várias tarifas de R$ 0,25, quando quer entabular uma conversa. Em vez de pagar uma só tarifa, é obrigado a refazer, várias vezes, a ligação, e, assim, acaba despendendo o valor de mais de uma tarifa".
Ele ainda ressaltou que os danos morais estão caracterizados, não sendo hipótese, apenas, de prejuízos materiais ao consumidor. "É que o direito à transparência nas relações de consumo não é um direito restrito à simplicidade das teias contratuais. Quando se age sem transparência, engana-se o outro." O juiz frisou ainda que "a violação não atinge apenas a parte-autora, mas também toda a coletividade". "Nestes tempos de globalização, é comum às grandes corporações econômicas repetir condutas ilícitas que alcançam grupos sociais ou mesmo toda a coletividade", 
mencionou o juiz em texto do processo.  (Agência Estado)

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ENERGIA

São Paulo / SP

Renova Energia emite até R$ 400 milhões em notas comerciais

O Conselho de Administração da Renova Energia aprovou a primeira emissão de notas promissórias comerciais das centrais eólicas no valor total de R$ 400 milhões. Segundo comunicado da Renova, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de ontem, dia 14/10, os recursos serão destinados "para implementação dos parques eólicos dos leilões LER 2010 e A-3 2011". Cada central eólica terá, individualmente, valor unitário e quantidade de notas emitidas. Para a central Ametista, o valor da emissão será de R$ 43 milhões; da Borgo, de R$ 31 milhões; Caetité, de R$ 50 milhões; Prata, de R$ 14 milhões; Araçás, de R$ 16 milhões; Dourados, de até R$ 40 milhões; Epigão e Maron, de R$ 21 milhões, cada; Morrão, de R$ 25 milhões; Pelourinho, de R$ 38 milhões; Pilões, de até R$ 16 milhões; Seraíma, de R$ 33 milhões; Tanque, de R$ 19 milhões; e Ventos do Nordeste, de R$ 12 milhões. A remuneração será de 100% da taxa DI, mais um spread de 0,98% ao ano.  (Agência Estado)

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TURISMO  e GASTRONOMIA

Da redação - Porto Alegre / RS 

Outback BarraShoppingSul começa a servir almoço

O Outback BarraShoppingSul começou a funcionar desde ontem, dia 14/10, para almoço. Com um cardápio exclusivo para o horário (de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h, exceto feriados), é possível combinar entrada e prato principal com acompanhamento por R$ 38,90 ou R$ 39,90, dependendo da escolha. Como entrada, os clientes podem optar por sopa ou salada.
Como opções de prato principal estão disponíveis alguns dos clássicos da casa, como a costela de porco grelhada com molho barbecue e a fraldinha preparada no estilo australiano, além de grelhados e massas. Por mais R$ 15, é possível adicionar uma das tradicionais sobremesas da casa. No estilo de New York, o cheesecake possui três opções de calda: raspberry, chocolate ou 
caramelo.

Sobre o Outback Steakhouse - A rede Outback Steakhouse possui 46 restaurantes no Brasil e está presente em 20 cidades e 11 estados brasileiros. No mundo está em 22 países entre Europa, Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais, o Outback caiu no gosto do brasileiro graças à qualidade, fartura e sabor marcante da culinária oferecida, somados à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes. (Fonte: Amorim Comunicação)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

HSM Expomanagment 2013 | Estações do Conhecimento oferecem palestras gratuitas em cinco temáticas estratégicas para gestão

A 13º edição da HSM Expomanagment oferece cinco núcleos temáticos de palestras exclusivas, onde especialistas abordarão temas estratégicos para a gestão de negócios. São eles: liderança, carreira, gestão para o futuro, design e sustentabilidade. Para participar das apresentações nas estações do conhecimento, basta cadastrar-se gratuitamente na Mostra de Conteúdos e soluções da ExpoManagement, pelo www.hsm.com.br .

Estação Sustentabilidade | Cidades do Futuro - Na estação Sustentabilidade - Cidades do Futuro, o principal objetivo é apresentar referências que demonstrem a importância da inclusão da sustentabilidade como prática das empresas. Os encontros tratarão de conceitos completos de sustentabilidade, desenvolvimento social e econômico, presumindo que a inclusão desses três 
aspectos nas políticas de gestão das organizações, são um diferencial para trazer competitividade às empresas.

Brasil: Gestão para o futuro - Ao longo dos últimos anos, a Estação do Conhecimento – Brasil gestão que dá certo apresentou ao mercado corporativo práticas de gestão empresarial que são referência no país. Para o ano de 2013, a Estação irá abordar a gestão para o futuro, com um olhar para as oportunidades e desafios que o País irá enfrentar, trazendo informações e discussões importantes para as decisões empresariais.

Quais as mudanças de cenário que irão influenciar as decisões dos líderes brasileiros? O que é necessário para prosperar neste novo Brasil?  Como alguns dos principais setores da economia estão se organizando para concorrer em um cenário de competição global? Para ajudar a responder a essas e outras perguntas, a estação Brasil: Gestão para o Futuro traz uma grade de palestras com foco em empreendedorismo, ética, economia, digital, varejo, entre outros asusntos.

Brasil Design Week - A estação Brasil Design Week irá apresentar as principais inovações no campo do design. Os encontros desta Estação mostrarão que a indústria brasileira de design possui visão estratégica, experiência, dimensão profissional, capacidade de produção e é uma grande impulsionadora de inovação e geradora de competitividade em produtos e serviços.

Atelier de Líderes - Comandado por César Souza, um dos maiores especialistas em liderança do País e curador de conteúdo do espaço, esta Estação visa contribuir para o incremento da capacidade de gestão dos líderes brasileiros, em conversas com empresários e executivos, discutindo, analisando e apontando caminhos para combater a atual escassez de líderes em diversas áreas. Iniciativa da HSM e da Empreenda.

CBN Young Professional - Com diversos especialistas no assunto e uma programação dinâmica e diferenciada, esta Estação é para os jovens profissionais ampliarem sua visão de futuro, aprofundando o conhecimento em temas relevantes com debates sobre gestão, carreira e negócios.


SERVIÇO
Data: 4, 5 e 6 de Novembro de 2013
Horário: das 11h30 às 20h00
Local: Transamérica Expo Center - Rua Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387
Santo Amaro - São Paulo – SP | (atrás do Hotel Transamérica)
Inscrições: www.hsm.com.br

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Reportagem ESPECIAL


Da redação - Porto Alegre / RS

Felicidade no trabalho: dinheiro é o mais importante


por Kátya Desessards

Uma rápida busca no Google sobre “felicidade” traz inúmeros resultados, desde livros – de autoria do Dalai Lama e Eduardo Giannetti a Lair Ribeiro e Gabriel Chalita –, seminários, workshops, palestras a reportagens jornalísticas sobre o tema. A questão ganhou tanta relevância que a ONU mantém, desde 1972, o indicador de Felicidade Interna Bruta (FIB), e há até uma companhia multinacional que possui seu próprio índice, que mede bimestralmente o nível de felicidade dos seus funcionários. Ou seja, querem quantificar o nível da “qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento e bem-estar” deles, de acordo com a definição do Grande Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa para o vocábulo.  (LEIA NA ÍNTEGRA)

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ARTIGO

Como tratar as diferentes demandas da área de TI?

A resposta é pensar diferente de acordo com cada problema, porém usando conhecimento e experiências válidas não só na área de TI

por Edson Amorina Jr

Sempre que conversamos com colegas de diversas empresas, uma das necessidades mais comentadas é a evolução da gestão de solicitações de pequenas melhorias para a área de TI. As organizações possuem dificuldades em tratar aquelas demandas que são pequenas demais para serem conduzidas como Projetos e não se enquadram nas categorias de Incidentes e Problemas. 

(LEIA NA ÍNTEGRA)


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