Edição 944 | Ano V

Londres / Inglaterra

The Economist mostra pessimismo do investidor com o Brasil de hoje 

A revista britânica "The Economist" voltou a estampar o Brasil na capa de sua edição para a América Latina e a Ásia. Com uma manipulação digital que mostra o Cristo Redentor afundando após um voo, a revista questiona: "Será que o Brasil estragou tudo?". A capa é uma referência da mesma revista, que, em 2009, mostrou o Cristo decolando como um foguete. "Uma economia estagnada, um Estado inchado e protestos em massa significam que Dilma Rousseff deve mudar o rumo", afirma a reportagem especial sobre o país. A revista cita os protestos de junho, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff vai conseguir recolocar o país nos eixos. Além disso, pergunta se a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão ajudar a recuperação do Brasil ou simplesmente trazer mais dívidas.

'Voo de galinha' - A revista relembra o cenário otimista há quatro anos: a economia tinha se estabilizado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990, e acelerado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no começo dos anos 2000; sentiu pouco o colapso do banco Lehman Brothers, em 2008; cresceu 7,5% em 2010; foi escolhida como sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas; e Lula ainda conseguiu eleger Dilma Rousseff como sua sucessora. "Desde então, o país tropeçou e voltou à realidade", diz. A reportagem cita o crescimento de 0,9% em 2012 e as manifestações que encheram as ruas do país em junho contra os altos custos de vida, a precariedade dos serviços públicos e a corrupção política. "Muitos agora perderam a esperança de que seu país estava fadado ao sucesso e concluíram que foi apenas outro voo de galinha", afirma a revista, usando a expressão em português. 


Investimentos em infraestrutura 'pequenos como biquíni fio-dental'
A revista afirma que muitas das políticas do ex-presidente Lula -"notavelmente o Bolsa Família"- são admiráveis. "Porém, o Brasil fez muito pouco para melhorar seu governo nos anos de crescimento." A chance perdida não é exclusividade brasileira; aconteceu também com a Índia, segundo a reportagem. No caso do Brasil, é pior, diz a "Economist", porque a carga tributária é muito alta e pesa demais sobre as empresas, enquanto o governo "tem seus gastos prioritários de cabeça para baixo". Outro complicador, segundo a revista, é que, apesar de ser um país jovem, gasta demais com aposentadorias, e de menos com infraestrutura. "(...) apesar das dimensões continentais do país e péssimas conexões de transporte, os investimentos em infraestrutura são tão pequenos como um biquíni fio-dental", diz.

'Dilma interfere mais que pragmático Lula' - A revista faz, ainda, duras críticas à atuação da presidente Dilma Rousseff em relação a interferências do governo em assuntos privados. Segundo a revista, a atuação de Dilma teria afastado investidores dos projetos de infraestrutura. "Esses problemas vêm se acumulando há gerações. Mas Rousseff não quis ou não conseguiu combatê-los, e criou novos problemas ao interferir muito mais do que o pragmático Lula." Em vez de assumir indicadores desfavoráveis, afirma a "Economist", o governo lançou mão de "contabilidade criativa" e a dívida pública avançou para entre 60% e 70% do PIB. "Os mercados não confiam em Rousseff", diz.

Luz no fim do túnel? - Segundo a revista, a solução para o país inclui, primeiramente, "redescobrir o apetite por reformas" e reestruturar os gastos públicos, especialmente com aposentadorias. Em segundo lugar, tornar os negócios brasileiros mais competitivos e encorajar investimentos, abrindo o mercado e expondo as empresas à competição mundial. Em terceiro lugar, precisa urgente de uma reforma política, diz a revista, citando a multiplicação de partidos e os 39 Ministérios do governo. "O Brasil não está condenado ao fracasso: se Rousseff colocar a mão no acelerador, ainda há uma chance de decolar novamente", diz a "Economist".

Brasil já foi o "queridinho" dos investidores - Em 2009, a mesma revista publicou uma capa especial sobre o Brasil. A imagem do Cristo Redentor voando simbolizou um momento de amadurecimento da economia do país.
A revista "The Economist" disse na época que o Brasil era "a maior história de sucesso na América Latina". A revista afirmava que o país deixava de ser uma promessa e começava a dar resultados, mas advertia que um dos riscos era  o excesso de confiança. Em 2009, a "Economist" citou as descobertas de petróleo no pré-sal (águas profundas no litoral) e as exportações para países asiáticos como elementos que iriam estimular ainda mais o crescimento da economia brasileira nos próximos anos. A previsão era que o Brasil seria a 5ª maior economia do mundo em 2015. 



São Paulo / SP

Brasil tropicaliza cálculo do carbono na agricultura

O Brasil ganhará nova métrica para o cálculo das emissões de carbono pelo agronegócio. A ferramenta será desenvolvida pela Embrapa e Universidade de Campinas, a partir de diretrizes formuladas pelo Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) - organização responsável pelos critérios adotados hoje em todo o mundo nos inventários empresariais de gases de efeito estufa. O atual objetivo é adaptar à realidade brasileira indicadores de países temperados utilizados hoje na medição agrícola. As mudanças geradas pela tropicalização do modelo poderão obrigar empresas do setor a redirecionar ações e investimentos, além de rever metas de mitigação já assumidas publicamente.
"Enquanto não tivermos um modelo capaz de usar dados reais e uniformizar o cálculo, será difícil comprovar e comparar as emissões", avalia Roberto Strumpf, consultor da Pangea Capital que participa do trabalho de adaptação em parceria com o World Resources Institute (WRI). A iniciativa, segundo ele, tem poder de influência no mercado: "Comprovar que a pegada de carbono da carne ou do etanol brasileiro é menor do que de países concorrentes significará ganhos em competitividade".

A principal mudança gira em torno de como reportar as chamadas "emissões biogênicas", como o desmatamento e demais alterações do uso do solo e a queima de biomassa para gerar energia, hoje considerada periféricos na conta. O plano é aumentar o peso das emissões de biomassa na pegada de carbono, tornando-as tão importantes quanto o uso de combustíveis fósseis e desmatamento, por exemplo. A métrica atual não induz o mercado a olhar para a biomassa como um diferencial para o equilíbrio climático, positivo ou negativo. "A grande discussão é que algumas dessas fontes são realmente renováveis, como a queima do etanol, mas outras não, como o desmatamento de floresta nativa", diz o consultor. Os novos critérios serão testados a partir de outubro por um grupo de empresas com poder de influência na cadeia de fornecedores, entre elas BP Biofuels, Marfrig, Citrosuco, Maggi e Bunge.
A ferramenta balizará o acesso aos recursos do fundo associado ao Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), que na safra 2012/2013 desembolsou R$ 3,4 bilhões ao fomento de práticas para o país cumprir suas metas de emissões.
Os recursos, liberados pelo BNFDES e Banco do Brasil, destinam-se à recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, reflorestamento e tratamento de dejetos animais. No entanto, segundo estudo do Observatório ABC, entidade criada neste ano para engajar a sociedade, fazer estudos e monitorar a execução do plano, "o atual ritmo de contratação de financiamentos aos produtores é muito lento". Além disso, o Brasil não dispõe de técnicos e redes de laboratório suficientes para verificar o cumprimento das metas.

A nova metodologia para as emissões da agricultura dará suporte aos financiadores na análise da prestação de contas sobre a efetiva redução de gases de efeito estufa a partir dos projetos apoiados. "A padronização é importante na validação das metas brasileiras no cenário de compromissos globais após 2015", explica Strumpf. A iniciativa chega no momento em que o país registra mudanças na matriz de carbono. Com a redução do desmatamento nos últimos anos, é maior a participação do agronegócio nas emissões brasileiras. A tendência deverá ser confirmada pelo novo inventário nacional de gases do efeito estufa, previsto para ser lançado no começo de 2015. Segundo analistas, a fatia atribuída à produção de alimentos e criação de gado deverá subir de 19% para algo em torno de 30%.

Há divergências entre dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e outros recentemente apurados no Brasil. Um exemplo é a emissão de óxido nitroso, liberado por fertilizantes e pela urina do gado, sendo um dos principais causadores do aquecimento global, 300 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Pesquisa do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) revela que os índices internacionais calculados em países temperados representam praticamente o inverso do que ocorre no Brasil, onde o clima é tropical e o gado é mantido no pasto. No total, 40% do óxido nitroso no solo tem como origem a urina das 200 milhões de cabeças de gado existentes do país e apenas 7% provém de fertilizantes a base de nitrogênio. Pelos dados do IPCC, calculados a partir da criação de gado confinado no Hemisfério Norte, o impacto dos animais é menor em relação aos fertilizantes.  (Fonte: Agência Valor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Confiança de Serviços recua 0,2% em setembro

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,2% na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 27. O indicador saiu de 116,5 pontos para 116,3 pontos no período. De acordo com a FGV, o resultado representa praticamente estabilidade em relação ao observado no mês anterior. "Houve aumento da confiança em sete das doze atividades pesquisadas, queda em três e estabilidade em duas, mostrando que a tendência na margem não é clara", diz a FGV, em nota.

O resultado total do ICS em setembro também foi influenciado por comportamentos distintos dos seus componentes. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) voltou a cair, com recuo de 1,4%, após avanço de 3,2% em agosto, o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou uma perspectiva menos pessimista pelo segundo mês consecutivo, subindo 0,7%.

O aumento do IE-S entre agosto e setembro foi influenciado pelo quesito demanda prevista, que avançou 2,4%. A proporção de empresas prevendo demanda maior no futuro subiu de 41,2% para 43,0%, enquanto as que preveem demanda menor passou de 10,2% para 8,9%. O indicador que mede o otimismo com a tendência dos negócios para os seis meses seguintes caiu 0,8%. Por outro lado, o recuo do ISA-S entre agosto e setembro refletiu a queda do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, em 3,8%. A proporção de empresas que avaliam a situação atual como forte diminuiu de 23,7% para 20,6%, depois de ganhar força em agosto. A parcela das que a consideram fraca, porém, aumentou de 17,8% para 18,7%. O quesito que mede a percepção sobre volume de demanda atual aumentou 1,2%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IGP-M de setembro acelera para 1,50%

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,15% em agosto para 1,50% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 27. O resultado do IGP-M de setembro ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, de 1,33% e 1,57%, e acima da mediana de 1,45%.
Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,14% em agosto para 2,11% em setembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M subiu de 0,09% para 0,27%. O INCC-M avançou de 0,31% para 0,43%. A variação acumulada do IGP-M em 2013 é de 3,69%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até setembro é de 4,40%.

Agropecuários - Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 2,97% em setembro, após registrarem queda de 0,60% em agosto. Os preços de produtos industriais avançaram 1,79% ante alta de 0,41% em agosto.
Os preços dos bens intermediários subiram 2,20% em setembro ante avanço de 0,80% em agosto. Os dos bens finais registraram alta de 0,28% ante avanço de 0,21%, na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 4,21% em setembro ante queda de 0,74% em agosto.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou alta de 2,11% em setembro, após avançar 0,14% em agosto. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 3,51% e, no ano, de 3,16%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento na ASIA:

Bolsas asiáticas fecham em alta após avanços em NY

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 27/9, depois que Wall Street conseguiu encerrar sua série de baixas na quinta-feira. Os investidores dos EUA se focaram sobre os positivos dados divulgados ontem e desviaram um pouco da atenção dada aos temores sobre o Orçamento norte-americano e as disputas sobre o teto da dívida, levando o índice S&P 500 ao primeiro avanço em seis sessões.

O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, foi um dos destaques da sessão asiática, fechando em alta de 0,2%, aos 5.307,1 pontos. O resultado marcou o nível mais alto em cinco anos. Sinais de estabilização econômica na China - maior parceiro comercial da Austrália - têm impulsionado um forte trimestre para o mercado australiano, um dos melhores desempenhos da Ásia, com avanço de 10,5% até o momento.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,2%, para 2.011,80 pontos. Já o índice Taiwan Weighted ganhou 0,6% e fechou aos 8.230,68 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi, da Bolsa de Manila cedeu 0,43%, aos 6.379,81 pontos.
Ações em Hong Kong terminaram em território positivo após os ganhos de Wall Street, ainda que a alta da sessão tenha sido limitada antes de um longo feriado na próxima semana. O índice Hang Seng fechou com avanço de 0,4%, aos 23.207,04 pontos.
O índice Xangai Composto subiu 0,2%, para 2.160,03 pontos, e o índice Shenzhen Composto teve alta de 0,4%, aos 1.043,74 pontos, com compras de ações com preços baixos. Os mercados na China devem ficar fechados entre 1º de outubro e 7 de outubro.


ONTEM - Fehchamento no Brasil:

Com tombo da OGX, Ibovespa tem terceira queda consecutiva

O principal índice acionário da Bovespa fechou em queda no pregão de ontem, dia 26/9, pressionado pelo recuo expressivo dos papéis da petroleira OGX, apesar da influência positiva de empresas de siderurgia.

- O Ibovespa teve desvalorização de 0,88%, aos 53.782 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi baixo, de R$ 4,8 bilhões.

Análise - O índice exibiu trajetória oposta à das ações americanas, com o S&P 500 fechando em alta após cinco quedas consecutivas. O desempenho de Wall Street foi beneficiado pela divulgação de dados favoráveis do mercado de trabalho e pela última leitura do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no segundo trimestre, cujo crescimento ficou inalterado em 2,5%. As ações da OGX foram a maior pressão de baixa sobre o Ibovespa, caindo 16,22%. Durante a sessão, o papel encostou em sua mínima histórica, de R$ 0,29. Ontem, dia 26/9, reportagem do jornal Valor Econômico afirmou que a petroleira não deve fazer o pagamento de remuneração de US$ 45 milhões aos detentores de bônus da companhia previsto para 1º de outubro.
As ações preferenciais da Petrobras e os papéis da BM&FBovespa também pesaram sobre o Ibovespa. No sentido contrário, se sobressaiu o setor siderúrgico, com as ações de Gerdau, CSN e Usiminas subindo mais de 1%. No cenário externo, continuavam as preocupações com uma possível paralisação do governo dos EUA no final do mês, quando o ano fiscal se encerra, e com as discussões sobre a elevação do limite da dívida americana. O Congresso dos EUA foi alertado pela administração do presidente Barack Obama de que o Tesouro está ficando sem verba para pagar contas do governo e pode enfrentar em breve um default. O clima de incerteza contribuiu para evitar apostas agressivas na bolsa brasileira. 


ONTEM - Fechamento nos EUA:

Bolsas americanas fecham em alta

Wall Street fechou em alta nos pregões de ontem, dia 26/9, se recuperando após várias sessões em queda graças a bons indicadores da economia norte-americana, enquanto os investidores observam as discussões sobre o orçamento no Congresso.

- O Dow Jones ganhou 55,04 pontos a 15.328,30 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq 26,33 pontos a 3.787,43.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 aumentou 0,35% (5,90 pontos) a 1.698,67 pontos.

Análise - "Após cinco sessões em queda" para o Dow Jones e o S&P 500, o mercado realizou "um movimento técnico de recuperação", disse Peter Cardillo de Rockwell Global Capital. Várias cifras positivas sobre a economia dos Estados Unidos reconfortaram os investidores. Durante a semana encerrada no dia 21 de setembro, foram feitos 5 mil pedidos de seguro desemprego a menos, ou seja, 305 mil, informou nesta quinta-feira o Departamento de Trabalho. Esta cifra surpreendeu os analistas, que esperavam 325 mil novos pedidos.
Por outro lado, o Departamento de Comércio confirmou sua projeção de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% no segundo trimestre em projeção anual.
Os compromissos de compra e venda de casas caíram em agosto devido à falta de reservas e ao aumento das taxas de juros, menos que o previsto pelos analistas.
Os investidores também continuaram atentos ao avanço das negociações no Congresso, que deve aprovar um orçamento temporário antes do final do exercício fiscal 2013 no dia 30 de setembro para evitar a interrupção de serviços públicos não essenciais.
Os republicanos pretendem bloquear a reforma da saúde, pilar do governo de Barack Obama, que reiterou nesta quinta-feira que não cederá.
No mercado de títulos, o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiram a 2,643% contra 2,614% na quarta-feira e o do papel a 30 anos a 3,690% contra 3,648%. O rendimento dos títulos evolui em sentido contrário ao preço.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP

Saiba as alternativas para realizar serviços bancários durante a greve

A greve dos bancários, que teve início na última quinta-feira, dia 19/9, não tira do consumidor a obrigação de pagar as contas em dia. O alerta é do Procon de São Paulo. A orientação do órgão é que os consumidores procurem as empresas que emitiram as faturas para pedir outras opções de pagamento. O comparecimento à sede da empresa e o pagamento em lotéricas ou pela internet, por exemplo, podem estar entre as opções oferecidas. O órgão diz que o consumidor deve documentar o pedido feito às empresas, enviando um e-mail ou anotando um número de protocolo de atendimento telefônico. Esse comprovante pode evitar que ele tenha de arcar com multas e outros encargos por atraso no pagamento, caso a empresa não atenda o seu pedido. Se pagar os encargos indevidamente, a recomendação é que ele procure o Procon.

Caso a empresa dê ao consumidor outra opção de pagamento e, mesmo assim, a fatura não seja quitada em dia, ele poderá ter de pagar multa e encargos. É importante lembrar que há vários serviços alternativos que não foram afetados pela greve, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados. Os pagamentos, ainda, podem ser feitos por meio de cheque, cartão e Débito Direto Autorizado (DDA).

A greve dos bancários, que teve início na última quinta-feira, dia 19/9, não tira do consumidor a obrigação de pagar as contas em dia. O alerta é do Procon de São Paulo. A orientação do órgão é que os consumidores procurem as empresas que emitiram as faturas para pedir outras opções de pagamento.
O comparecimento à sede da empresa e o pagamento em lotéricas ou pela internet, por exemplo, podem estar entre as opções oferecidas. O órgão diz que o consumidor deve documentar o pedido feito às empresas, enviando um e-mail ou anotando um número de protocolo de atendimento telefônico.
Esse comprovante pode evitar que ele tenha de arcar com multas e outros encargos por atraso no pagamento, caso a empresa não atenda o seu pedido. Se pagar os encargos indevidamente, a recomendação é que ele procure o Procon.

Caso a empresa dê ao consumidor outra opção de pagamento e, mesmo assim, a fatura não seja quitada em dia, ele poderá ter de pagar multa e encargos. É importante lembrar que há vários serviços alternativos que não foram afetados pela greve, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados. Os pagamentos, ainda, podem ser feitos por meio de cheque, cartão e Débito Direto Autorizado (DDA).


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INDÚSTRIA


Da redação - Porto Alegre / RS

Celulose Riograndense e Demuth testam o picador  de toras e fecham novo contrato 

O Diretor Comercial da Demuth, Erik Demuth, fez uma demonstração, na manhã desta quinta-feira (26/09), de como funcionarão os três picadores de toras que estão sendo desenvolvidos para atender à demanda da Celulose Riograndense. O  equipamento, que pesa cerca de 80 toneladas e tem capacidade para produzir 22 mil toneladas de cavacos (pequenos pedaços de madeira dos quais será extraída a  celulose), foi desenvolvido com tecnologia totalmente gaúcha: "Esta capacidade de produção por uma só máquina é  inédita no mundo. Estamos desenvolvendo o equipamento sob medida para atender às necesidades de produção da Celulose Riograndense depois que seu projeto de expansão for concluído. Podemos afirmar que se trata do maior picador de toras já construído", assegurou Erik Demuth. 

O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, aproveitou a ocasião para anunciar  o fechamento de mais um contrato com a empresa que tem sedes em Novo Hamburgo e Portão: "Além das três linhas de picagem, a Demuth desenvolverá para nós, também, a rede de tubulações de aço que transportarão matéria entre  os diversos setores da empresa. Esta nova contratação, que monta R$ 20 milhões, segue a  lógica que tem conduzido nossos negócios relativos ao Projeto Guaíba 2:  a de priorizar  mão de obra e fornecedores locais", disse Walter Lídio, que já havia firmado um contrato de R$ 250 milhões com a Demuth para a produção das três linhas de picagem.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Celulose Riograndense)


São Paulo / SP

Brasil Kirin prevê investimento de R$ 1 bilhão até 2014

Um ano após a reestruturação da marca institucional para Brasil Kirin e dois anos depois da compra pelos japoneses da Kirin, a ex-Schincariol quer trabalhar fortemente com o consumidor e eliminar imagens negativas de marca e de empresa. “Parece óbvio, mas agora estamos mudando o modelo de negócio da companhia de um foco industrial, voltado para a produção, para uma empresa que dê maior atenção ao consumidor”, disse o vice-presidente financeiro da fabricante de bebidas, Fábio Marchiori. Segundo o executivo, a Brasil Kirin (segunda maior companhia do País em produção de cervejas) implementará em 2014 seu plano de inovação tanto no portfólio de bebidas alcoólicas, que representa 60% da receita, quanto no de não alcoólicos, que respondem por 40%. Em 2012 houve a virada financeira da empresa, que passou de um prejuízo de R$ 70 milhões em 2011 para um lucro líquido de R$ 300 milhões. E 2013 tem sido o ano de se concentrar na estratégia de aproximação ao varejo, segundo Marchiori. “(O ano de) 2014 será o período de mudarmos a percepção do consumidor para com as marcas e para com a empresa.” Entre as marcas da companhia estão as cervejas Nova Schin, Devassa Bem Loira e Baden Baden; o refrigerante e a água mineral Schin; a bebida mista Skinka; e sucos. Marchiori afirmou que pode haver mudanças nos itens comercializados, mas sem a extinção de produtos que levam o nome da família ex-controladora da empresa e com uma eventual entrada de itens vendidos no exterior pela matriz japonesa. “Porém, o que determinará a vinda dos produtos da Kirin - que podem ser alcoólicos ou não - e a alteração no portfólio atual será a demanda do consumidor.” Presente em 600 mil pontos de venda no País, a Brasil Kirin quer aumentar sua presença em 50% nos próximos períodos. Para todos os seus planos, a empresa prevê investir R$ 1 bilhão no biênio 2013-2014. O montante será o maior de sua história.
(Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: em agosto, a menor oferta interna em cinco meses

Considerados os dados de produção informados pelo mercado e o nível das exportações divulgado pela SECEX/MDIC, conclui-se que em agosto passado a oferta interna de carne de frango correspondeu ao menor volume dos últimos cinco meses. A disponibilidade estimada para o mês, de 735.116 mil toneladas, foi cerca de 3% superior à do mesmo mês do ano passado. No entanto, teria recuado ao redor de 1,5% em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que retornava a volume marginalmente superior ao registrado em março deste ano, mas ainda inferior ao de pelo menos 12 dos últimos 24 meses. Computadas as projeções do corrente exercício, chega-se, em oito meses, a uma oferta interna próxima mas ainda inferior a 5,8 milhões de toneladas, volume quase 4% menor que o registrado no mesmo período de 2012. A queda se mantém, ainda, em relação aos mesmos oito meses de 2011 (-2,03%) e apenas supera por pequena margem (+3,62%) o que foi disponibilizado entre janeiro e agosto de 2010. Neste caso, o incremento registrado em três anos não é muito diferente do índice de crescimento vegetativo da população brasileira. Mantida no quadrimestre final de 2013 a média ofertada nos oito primeiros meses do corrente exercício, o volume total do ano chegará aos 8,685 milhões de toneladas, ficando aproximadamente meio por cento abaixo do que foi ofertado em 2012. Nos doze meses encerrados em agosto de 2013 o índice de queda foi bem mais significativo, de 5,77%. Pesou, nessa redução, a baixa disponibilidade registrada no quadrimestre final de 2012 que, embora de forma moderada, tende a ser superada no presente quadrimestre. 
(Fonte: AviSite)



Da redação - Brasília / DF

CNA monta circuito que fortalece integração de produtores de aves e suínos

A integração entre produtores e a agroindústria, conforme estabelece projeto de lei do Senado nº 330, aprovado em caráter terminativo na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), foi discutida nesta semana pela Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com representantes do segmento. Na reunião, foi apresentado ao setor produtivo integrado de aves e suínos do Centro Oeste o conteúdo do projeto que será o instrumento a ser seguido nas negociações dos representantes dos produtores com a agroindústria. Participaram do encontro membros das associações de produtores e federações de agricultura dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Foram debatidos itens básicos que os contratos devem conter, com o mínimo de obrigações e responsabilidades das partes. Destaque para a divisão de alguns riscos inerentes à atividade, como a gestão ambiental, o descarte de embalagens e questões sanitárias, e a criação de um canal de diálogo paritário entre produtores e agroindústria. Encontros regionais - Esta foi a primeira de uma série de reuniões que a CNA irá promover nas diversas regiões produtoras do país. Serão realizados encontros semelhantes com os produtores de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e dos estados da região Nordeste. A matéria, de iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS), tem sua razão de ser em função de mudanças feitas no Estatuto da Terra. É que, em 2007, a parceria de produtores de aves e suínos com a indústria foi retirada do Estatuto, deixando o segmento sem uma base legal para dirimir pendências e permitir acordos formais entre as duas partes, uma vez que o Código Civil também não tipifica esta relação. (Fonte: Assessoria de Imprensa da CNA)


Da redação - São Paulo / SP

Semana do Ovo 2013 lança site e página no Facebook

A campanha de celebração da Semana do Ovo 2013 lançou novo site e fan page no Facebook. As principais ações deste ano serão divulgadas nestes canais, explicou o Diretor do Instituto Ovos Brasil e membro da comissão organizadora da Semana do Ovo 2013, José Roberto Bottura. “O objetivo é viabilizar canais de comunicação com o consumidor e a cadeia produtiva. Vamos usar estas ferramentas para levar informações e esclarecimento aos consumidores e também ampliar nossa comunicação com o mercado”, explicou Bottura. Na primeira semana, a fan page teve um alcance de 44.461 pessoas que visualizaram qualquer conteúdo associado a página entre os dias 18 e 24 de setembro, de acordo com o relatório da própria rede social. Curta nossa página no Facebook pelo endereço www.facebook.com/semanadoovobrasil.   
Notícias, informações sobre os benefícios do ovo e receitas são atualizadas diariamente no site da campanha, no endereço www.diadoovo.com.br. 

Semana do Ovo 2013 - A campanha de comemoração da Semana do Ovo no Brasil é realizada pelo Instituto Ovos Brasil (IOB) e pela Novus do Brasil com o apoio de representantes de todos os elos da cadeia produtiva, o que significa desde o produtor até o varejo. Na maior união do setor, a iniciativa promove uma série de ações coordenadas e simultâneas em 10 Estados brasileiros para promover o consumo no país. Degustação de omeletes em supermercados, palestras para públicos diversificados, como crianças, adolescentes, médicos e nutricionistas sobre a importância deste alimento e a segurança na produção são algumas das principais ações. Parcerias com bares e restaurantes para distribuição de papel de bandejas com informações nutricionais do ovo e distribuição de folders em academias de ginástica também estão confirmadas para este ano. 
Apesar de o Dia Mundial do ovo ser celebrado sempre na segunda sexta-feira do mês de outubro, esta campanha ganhou importância no Brasil e teve sua abrangência ampliada desde o ano passado, quando começou a comemoração da Semana do Ovo. A Semana do Ovo neste ano será de 7 a 11 de outubro, quando haverá uma maior concentração nas ações. Entretanto, o inicio da celebração será na última semana de setembro e suas ações serão estendidas ao longo de todo o mês de outubro.

O apoio - A Semana do Ovo 2013 já tem a confirmação do patrocínio ouro das empresas Novus, Merial, Ourofino e Bayer. Na cota prata estão confirmadas DSM, Sanovo e Label Rouge. A Des-Vet confirmou uma cota de patrocínio bronze.O site Setor Avícola, o Portal e a Revista Feed & Food e portal de notícias e o jornal Mundo do Agronegócio são apoiadores do projeto como mídias parceiras. No Canal Oficial da Semana do Ovo 2013 estão a Revista do Ovo, o Ovosite, a Revista do Avisite, o Avisite, a Revista Avicultura Industrial o site Avicultura Industrial, a Revista AveWorld, o site AveWorld, o jornal O Presente Rural, o site O Presente Rural, a Revista A Hora do Ovo, o site A Hora do Ovo, a Revista Agromais, o site Agromais e o Portal Agrolink.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Semana do Ovo)

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SERVIÇOS, VAREJO e COMÉRCIO


Professor Greg Koski
Da redação - São Paulo / SP

Harvard utiliza ferramenta brasileira para criar rede global de centros de pesquisa clínica 

Liderados pelo professor Greg Koski, da Escola de Medicina de Harvard, um grupo de especialistas se uniu para criar uma associação global em prol da pesquisa clínica. A ideia é desenvolver regras e melhorar a qualidade e a proteção aos pacientes numa escala global. Para viabilizar a iniciativa, o projeto chamado ACRES (sigla em inglês para Aliança para Excelência e Segurança em Pesquisa Clínica) vai utilizar a plataforma de tecnologia ViS, desenvolvida pelo médico brasileiro Fábio Thiers, PhD pela divisão de Ciências da Saúde & Tecnologia de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

A ideia inicial da parceria surgiu quando os dois médicos se conheceram em Harvard, onde ambos fizeram doutorado. “Nós conversamos sobre o assunto desde 2009, antes mesmo de o ViS  e o ACRES  se tornarem realidade. Hoje, com a  nossa tecnologia  consolidada e sendo referência em pesquisa clínica, podemos ser a base ideal para esta nova aliança global”, explica  Dr.  Thiers.
Criado em 2010, o  ViS, uma plataforma  de “feasibility” online para pesquisa clinica, funciona  também  como uma rede social que integra mais de 400 mil centros de pesquisa em todo o mundo. A parceria com a ACRES permite não só que os centros ganhem visibilidade,  mas também façam parte de uma rede de colaboração global.  O objetivo é formar  uma associação para centros de alta performance, parte de um sistema mundial aberto para pesquisa clínica, projetada para melhorar a segurança, qualidade e eficiência operacional dos estudos de novos medicamentos. "Estamos orgulhosos de apoiar a ACRES. A rede  permitirá aos centros compartilhar as suas capacidades e se comunicar de forma eficiente com os patrocinadores e parceiros internacionais. Ela fornece a base para que as empresas realizem pesquisas clínicas de maneira mais eficiente e sustentável, resultando em um acesso mais rápido do paciente a tratamentos médicos melhores e mais seguros", observa Dr. Thiers.

Segundo o presidente da ACRES, Dr. Greg Koski, "a visão da ACRES é a de trabalhar em colaboração com as partes interessadas para construir uma plataforma de tecnologia da informação compartilhada para a investigação clínica, garantindo a interoperabilidade e troca de dados, salvaguardando a privacidade e a segurança. Mais do que um portal, esta interface permite que os centros compartilhem as suas capacidades e se envolvam. Embora seja apenas o primeiro passo de uma longa estrada, é um marco extremamente importante". Além do ACRES, o ViS tem parcerias com outras alianças e associações de destaque na pesquisa clínica mundial, entre elas a BIO, organização americana sem fins lucrativos que reúne 1.100 instituições de pesquisa em biotecnologia em mais de 30 países.

Saiba como participar - Centros brasileiros e de todo o mundo estão convidados a participar da nova interface da ACRES na plataforma ViS. Para isso, precisam se inscrever na página visresearch.com/registration/acres. O cadastro é gratuito. Ao se registrarem, os centros podem também disponibilizar informações sobre si e suas capacidades. Os dados são compartilhados com patrocinadores que realizam estudo de viabilidade (“feasibility”) online. Os centros cadastrados também recebem gratuitamente o HCP Personal Experience and Training (PET-ABC®), uma ferramenta da empresa Health Care Point (HCP), focada em tecnologia, que permite o compartilhamento de dados profissionais e certificados de formação com os colegas, patrocinadores, entidades reguladoras e Comitês de Ética em Pesquisa para melhorar a sua eficiência operacional. Além do valor imediato fornecido pela maior visibilidade aos patrocinadores e os sistemas de gerenciamento de dados profissionais, os centros registrados pela ACRES estarão bem posicionados para participar de iniciativas futuras da associação, incluindo o desenvolvimento e teste de padrões globais, além de novas ferramentas para melhoria de desempenho, gestão da qualidade, auditoria e monitoramento remoto baseado em risco.
(Fonte: Misasi Comunicação) 


Da redação - São Paulo / SP

Berkley fecha parceria com SINCOR-MG           

Desde de ontem, dia 26/9, corretores associados ao SINCOR de Minas Gerais passam a contar com uma nova opção de seguro de Responsabilidade Civil Profissional desenvolvido pela Berkley Brasil. O produto atende 100% das coberturas, com limites agregados, franquias adequadas, além de apresentar rapidez nos processos de emissão e atendimento aos profissionais. Com condições diferenciadas aos corretores mineiros, a Berkley firma nesta semana um acordo com o sindicato da categoria. “Quando se faz uma parceria com a principal entidade de classe da categoria, fica mais fácil a adesão dos corretores que sabem que podem contar com uma companhia confiável”, destaca a gerente da Filial de Minas Gerais da Berkley, Soraya Duarte.
A comercialização do seguro é realizada através de um sistema inovador, o qual permite que o próprio corretor faça a cotação do produto, sem a necessidade de abrir suas informações confidenciais a outras pessoas. 
A estrutura possibilita aos corretores, inclusive, emitirem, de uma única vez, outros seguros que forem contratados por eles, tais como RC Empregador, prestação de serviços em locais e terceiros ou mesmo o RC Geral para uso e conservação do imóvel.
(Fonte: Agência DPI - Assessoria de Imprensa da Berkley International do Brasil Seguros S/A )

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Embarques acumulados em 12 meses voltam a crescer

Após meses de retração os embarques de carne de frango em 12 meses voltam a dar sinais de recuperação. Em maio de 2012, após atingir o recorde de 4,026 milhões no acumulado em 12 meses o setor exportador viu os embarques entrar num declínio constante e 12 meses depois (maio de 2013) já eram 5% menores. Em junho os embarques praticamente se mantiveram mas, a partir de então, entrou em nova escala ascendente. 
O acumulado nos últimos 12 meses - set/12-ago/13 ; 3,863 milhões/t - é 2,6% menor que os 12 meses imediatamente anteriores e é bem próximo do acumulado em setembro e outubro de 2011 (3,866/3,869 milhões/t), quando as exportações acumuladas estavam iniciando o processo de aumento contínuo. Fontes do setor prevêem que os embarques deste ano fiquem próximos total embarcado no ano passado (3,917 milhões/t). Ou seja, embora o volume acumulado em 12 meses deva continuar subindo, superar a marca dos 4 milhões de toneladas ficará para o decorrer de 2014. (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

China não vai apelar decisão da OMC em favor do frango americano

Esta foi uma boa notícia para a indústria avícola dos Estados Unidos. Ontem (25), a Organização Mundial do Comércio (OMC) aprovou o relatório, em favor dos EUA, sobre as controvérsias e ações antidumping da China às importações do frango americano. A OMC entendeu que as imposições de impostos da China sobre o frango dos Estados Unidos violava as regras internacionais de comercialização. Em 2009, um ano antes de os chineses decretarem as taxas sobre o frango americano, os Estados Unidos exportaram mais de 613 mil toneladas da carne para a China. Depois das ações antidumping, esses embarques diminuíram em cerca de 90%. “O mais importante disto tudo, para os dois países, é colocar esta infeliz situação para trás o mais rápido possível”, disse Jim Sumner, presidente da USA Poultry & Egg Export Council (USAPEEC). No último ano, Sumner fez várias viagens à China para discutir a comercialização de carne de frango com autoridades do governo chinês, incluindo uma reunião com o ministro do Comércio da China, no último mês de novembro. “Nós dois, basicamente, concordamos, naquela época, em aceitar a decisão da OMC e seguir em frente com os negócios. Mas não era o melhor para nós”, disse. “Nós também sabemos que a indústria avícola chinesa está passando por alguns momentos difíceis, mas a USAPEEC se comprometeu a trabalhar com os produtores chineses para ajudar na expansão do consumo de aves na China", destacou.  (Fontes: AviSite e United Estates Trade)

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TI - WEB - E-COMMERCE


São Paulo / SP

Taxistas ganham até 20% mais com uso de aplicativos

Com o aumento da oferta de aplicativos para encontrar táxi sem muita preocupação e de maneira rápida, o benefício para clientes e taxistas tem crescido. O iG  consultou alguns profissionais da área para saber qual tem sido o impacto nas finanças.Alguns profissionais contam que o faturamento aumentou em até 20% por conta da nova tecnologia. É o caso do taxista Ranael Oliveira Bastos, que tem um ponto na Rua Pamplona, no bairro Jardim Paulista, e utiliza os aplicativos há aproximadamente cinco meses. Com as plataformas 99Taxis e Easy Táxi, de acordo com ele, seu ganho aumentou 20%. Autônomo, sem vínculo com cooperativas, Bastos adquiriu recentemente uma máquina para cartões de débito e crédito devido à alta demanda pelo serviço.

Com o aumento das corridas por meio de aplicativos, ter uma vaga em um ponto de táxi passou a não ser tão vantajoso. Isso porque o taxista que atende prioritariamente as corridas pedidas por aplicativos não precisam ficar parados em um ponto. Em grandes cidades, onde as autorizações para taxistas concedidas pelas prefeituras são escassas, existe um mercado paralelo de venda de licença, principalmente em pontos com muito movimento, como o de aeroportos. Quem acompanha essa atividade de perto acredita que a tendência seja de queda de preço, já que as corridas vindas de aplicativos beneficiam o taxista que está mais perto do cliente, seja ele de um ponto ou avulso. Há quatro meses, Erci Rodrigues dos Santos utiliza os mesmos aplicativos que Costa, mas, ao contrário do colega de profissão, faz parte de uma cooperativa. Para a associação, Erci paga R$ 680 mensais. Com as plataformas digitais, a situação é mais tranquila: a Easy Táxi cobra uma taxa de R$ 2 por corrida – valor que ele não repassa para os clientes – e a 99Taxis funciona de forma gratuita.

Segundo o profissional, a lucratividade aumentou bastante, com muitos chamados aos finais de semana e nos horários de pico, mas a atenção especial fica com as solicitações feitas pela cooperativa, que, de acordo com Santos, geralmente são mais longas. Com o aumento da demanda, o taxista decidiu adquirir uma máquina para cartões de crédito e débito. “Eu tive de pegar porque, não só por meio dos aplicativos, mas na própria rua e no ponto as pessoas perguntam se aceitamos pagamento com cartões”, conta Santos.
Edson Manuel da Silva e Onofre Alves da Silva trabalham em uma cooperativa no bairro do Brooklin (zona sul de São Paulo). Ambos utilizam aplicativos há aproximadamente cinco meses. De acordo com os taxistas, o rendimento aumentou em 15% até agora. Eles contam que conheceram a ferramenta graças a alguns amigos que também trabalham na mesma área. 


Os dois taxistas já trabalhavam com máquina de cartões, mas viram um aumento desse tipo de pagamento com depois da adesão aos aplicativos. “Eu acho que eu nunca peguei em dinheiro com chamados dos aplicativos”, diz Onofre da Silva. Jurandir Ribeiro da Silva é taxista no ponto da Universidade de São Paulo (USP)/Praça da Reitoria, no Butantã (zona oeste de São Paulo). Ele usa o aplicativo durante a semana somente no período da manhã e nos finais de semana. A prioridade, segundo Silva, é o ponto de táxi. Mesmo assim, os aplicativos ajudaram a aumentar os ganhos. 

Algumas das plataformas - A 99Taxis surgiu em agosto de 2012, inspirada em serviços encontrados no exterior, e já conta com 500 mil usuários e com 15 mil taxistas – 12 mil apenas em São Paulo. Segundo o CEO da empresa, Paulo Veras, a previsão é que em 2014 o aplicativo atinja a marca de 1 milhão de clientes. Os motoristas já regularizados na prefeitura e que desejam se cadastrar baixam a plataforma em seu smartphone e enviam os documentos requeridos – pessoais e do carro. Se tudo estiver em dia, a adesão é aprovada e o taxista tem acesso liberado para começar os serviços sem ter de pagar nenhuma taxa. Outra empresa que investe no setor é a Easy Taxi , que já tem 60 mil taxistas cadastrados no mundo inteiro e cerca de 1,5 milhão de usuários. Para usar os serviços, o motorista tem de mandar toda a documentação necessária, tanto pessoal quanto do carro, para se cadastrar. Depois que o departamento de segurança do empreendimento faz a checagem dos papéis e verifica se ele está apto a ser um “easytaxista”, é enviado um código individual e rastreável. Após todo esse processo, o taxista pode atender os chamados, com o pagamento de uma taxa de R$ 2 por corrida feita.

Disputa com cooperativas Ameaçadas pelo crescimento da concorrência, as cooperativas decidiram recorrer à Prefeitura de São Paulo na tentativa de impor restrições aos aplicativos. Essas associações alegam que pagam impostos e garantem os direitos trabalhistas, ao contrários das plataformas que apareceram no mercado há pouco tempo. Decidida a garantir seus direitos, Associação Brasileira das Cooperativas e Associações de Táxis (Abracomtaxi), por meio da Artasp (Associação de Rádio-Táxis de São Paulo) e do Sinditaxisp (Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo), entraram em junho com um pedido junto ao Departamento de Transporte Público, ligado à Secretaria Municipal de Transportes, para a regulamentação desses sistemas de tecnologia. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, a solicitação ainda está em estudo no Departamento de Transportes Públicos.


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Brasília / DF

Governo quer 'abrir' aeroporto a fundos

Preocupado com o risco de escassez de recursos para financiar concessões, o governo estuda uma fórmula que permita aos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef participarem mais fortemente dos leilões dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG). Em tese, eles poderiam ter até 14,99% do capital social da administradora, porque fazem parte do consórcio que arrematou a concessão do aeroporto de Guarulhos. Essa “trava” dos 14,99% é questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pode cair. Independentemente disso, porém, o governo já vinha construindo um mecanismo para permitir aos fundos driblar a restrição. A ideia é diferenciar o investidor estratégico do financeiro. Os fundos, que estão na segunda categoria, teriam acesso liberado aos leilões. Assim, se não for derrubada por determinação do TCU, a “trava” vai funcionar apenas para os sócios estratégicos, basicamente os operadores aeroportuários e as construtoras. O objetivo, nesse caso, é evitar a participação conjunta nos aeroportos do Galeão e Guarulhos (SP), que juntos concentram 85% dos voos internacionais. “Eles dominam o sistema”, resumiu o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco. O problema da concentração, explicam técnicos do governo, é regulatório. É preciso haver competição entre os principais aeroportos para que se estabeleçam padrões de qualidade que, por sua vez, serão cobrados dos operadores pelo órgão fiscalizador.

As tarifas - Mas não há risco, por exemplo, de tarifas abusivas porque elas são fixadas pelo governo. Tampouco existe a possibilidade de fechamento de um dos aeroportos, porque se trata de um bem da União, do qual apenas a administração será delegada às empresas. Na quarta-feira, o TCU deverá dizer se a “trava” dos 14,99% poderá ou não ser mantida. A posição oficial do governo é manter a restrição, mas a ordem é seguir o que determinar o tribunal. O Planalto já sinalizou ao tribunal que pode abrir mão da restrição.
Na visão de Moreira Franco, a “trava” não impede que os fundos entrem nos novos consórcios, na condição de financiadores. O limite foi fixado com base na Lei das Sociedades Anônimas. Quem detiver até 14,99% do capital pode ser sócio, mas não tem assento no conselho de administração da empresa. “Uma coisa é o fundo ser investidor, outra é ele querer ser controlador”, disse o ministro. “Os fundos é que resolveram deixar de ser investidores para serem operadores de infraestrutura, quando constituíram a Invepar.” O consórcio é formado por Funcef, Previ, Petros, construtora OAS e o operador sul-africano de aeroportos ACSA.

A diferença - No entanto, em outras áreas do governo o entendimento é que 14,99% é pouco, por isso a ideia de criar a diferenciação entre sócio estratégico e financeiro. “Os fundos não são de fato operadores”, disse um técnico. “Fundo tem dinheiro, é isso que interessa.” E os aeroportos são o tipo de negócio que atrai particularmente os fundos de pensão, comentou um executivo do setor privado. “Hoje em dia, os aeroportos são praticamente shoppings, então são atrativos para os fundos.” Dos dois aeroportos que serão leiloados, Confins é o que mais preocupa. Isso porque a movimentação caiu 7,05% no período de janeiro a julho deste ano. Mas, acreditam técnicos, o aeroporto será capaz de atrair consórcios formados por empresas de menor porte. (Agência Estado)


São Paulo / SP

Avianca prevê aumentar em 30% o número de assentos em 2014

A Avianca Brasil pretende aumentar em 30% sua oferta de assentos em 2014 em relação a este ano, disse na tarde de ontem, dia 26/9, o vice-presidente comercial e de marketing da empresa, Tarcício Gargioni. Segundo o executivo, o aumento do número de assentos virá da substituição de aviões Fokker 100, com capacidade para 100 passageiros, para aviões com capacidades até 60% maiores, da Airbus. Segundo o executivo, o crescimento é sustentável, pois a companhia segue com elevado índice de ocupação dos assentos. "Temos o maior índice de ocupação da indústria, uma média acima de 81%", disse.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Avianca foi o destaque positivo do setor em julho, com crescimento de 47,24% na demanda por assentos, num mês em que o setor como um todo teve queda de 1,71% ante igual período de 2012.

O movimento de expansão da Avianca ocorre em um cenário em que as líderes do mercado doméstico, a TAM, da Latam, e a Gol, estão reduzindo as ofertas de voos. Gargioni disse que no ano que vem a Avianca desativará todos os Fokker 100 de sua frota doméstica no Brasil, que estão sendo trocados por modelos maiores da Airbus, como o A318 e o A320.

Atualmente, a empresa possui 12 Fokker 100 e deve desativar quatro deles até dezembro, enquanto sete Airbus serão incorporados à frota, dos quais quatro já foram recebidos. Assim, a perspectiva é que a Avianca Brasil tenha no fim de 2013 uma frota de 27 aviões da Airbus. A ideia é, em 2014, desativar os oito Fokker restantes. "A gente planeja desativar todos os Fokker, mas não definimos quantos Airbus vamos trazer", disse.
Segundo o executivo da Avianca, a substituição das aeronaves e a expansão da oferta de assentos estão dentro do pacote de R$ 2,7 bilhões em investimentos previstos pela companhia para o período 2010-2015.
(Agência Reuters)

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TURSIMO e GASTRONOMIA


Da redação - Porto Alegre / RS

Flor é utilizada na gastronomia de restaurante da Serra Gaúcha

As plantas não são comercializadas, mas utilizadas amplamente na gastronomia do restaurante Don Giovanni. "Este momento da colheita das alcachofras também é importante, pois, além de apresentarmos os vinhedos e nossa linha de produtos, temos a oportunidade de mostrar um dos principais itens utilizados no cardápio da vinícola, ao longo do ano", explica Daniel Panizzi, gerente da Don Giovanni. 
Entre os pratos mais apreciados no local, está o risoto de alcachofras, receita de Beatriz Dreher Giovannini, proprietária da vinícola. De acompanhamento, frango com cerveja, passas de uva e cebolas, batata com alecrim, além da salada mista. A nutricionista Viviane Braz, da Viviane Braz Nutrição Clínica de Porto Alegre/RS, explica que a alcachofra traz inúmeros benefícios à saúde, sendo rica em vitamina C, ácido fólico e potássio. Esses são os nutrientes encontrados em maior quantidade na planta. Ainda de acordo com ela, existem estudos que comprovam sua eficácia na diminuição do LDL, o colesterol ruim e aumento do HDL, chamado de colesterol bom.


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