Edição 941 | Ano V

Rio de Janeiro / RJ

Brasil pode perder uma década ao estragar impulso à infraestrutura

Artigo assinado pelo chefe do escritório brasileiro do jornal britânico "Financial Times" traz críticas à condução do modelo de concessões adotado pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Intitulado "O Brasil periga perder uma década enquanto estraga o impulso à infraestrutura", Joe Leahy diz que o Brasil está muito atrás de outras grandes economias em termos de investimento em transportes e que o governo perde tempo com "erros bobos". O artigo cita o fracasso do leilão de concessão da BR-262, que terminou sem interessados, e a ausência de gigantes do setor petrolífero no rol de interessados em explorar o leilão na área de Libra, como Chevron, Exxon, BP e BG. No lugar das 40 empresas esperadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), 11 se inscreveram. "O governo está tentando resolver o atraso na infraestrutura. Mas haja vista os dois processos licitatórios na semana passada - uma para rodovias e outros para blocos de petróleo - eles precisam entrar em ação ou ameaçam condenar o Brasil a uma década perdida em termos de maior crescimento econômico potencial", afirma.

O artigo frisa que apesar dos grandes estímulo governamental, a parcela de investimentos no Produto Interno Bruto (PIB) continua bem atrás da proporção encontrada em grandes economias. Segundo Leahy, parte se deve à fraca capacidade do governo de executar. No leilão da última semana, por exemplo, cita ele, duas grandes rodovias - tidas como o melhor de um grupo de estradas que serão oferecidas nos próximos meses - foram entregues ao setor privado. Uma delas, a BR 262 entre Minas Gerais e Espírto Santo, não atraiu interesse de nenhum investidor. O fracasso se deveu a erros bobos. Ele incluiu um grande trecho de obras que seriam realizadas pelo Dnit. Naturalmente, licitantes não quiseram correr riscos com esse departamento, que tem um histórico pobre e não teria capacidade de entregar as obras a tempo. Não só o concessionário privado seria multado, como também perderia receitas com pedágios.

O governo negou o risco existente, dizendo que iria prover as garantias, mas era tarde demais. A confusão entre os investidores já estava feita. No caso do petróleo, o governo exigiu uma taxa de inscrição de R$ 2 milhões das empresas que manifestaram interesse em participar do leilão. Críticos dizem que o governo é obcecado por controlar a taxa de retorno do setor privado, ao ponto de tornar os projetos não atrativos, diz Leahy. "A piada é que o partido de centro-esquerda de Dilma tem um instinto tão grande em desconfiar do setor privado que quer inventar um novo tipo de sistema econômico: o capitalismo sem fins lucrativos".

O jornalista ressalta que com os atrasos na rodada de rodovias, Dilma agora tem pouco tempo para fazer decolar o seu programa de infraestrutura. Ele cita os recessos no Natal e no carnaval, Copa do Mundo de futebol, em junho, e as eleições presidenciais no segundo semestre do ano que vem. "Se os projetos forem concedidos até 2015, eles não serão concluídos até 2020. Levando em conta os três últimos anos de progresso econômico fraco, o Brasil periga ter uma década de crescimento lento. Pode ser não ser dois séculos, mas na era da globalização, uma década é um tempo longo demais para ser perdido."
(Agência OGlobo)



São Paulo / SP

País registra 63 fusões e aquisições em agosto

O Brasil registrou 63 fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no mês de agosto, acumulando 525 transações nos primeiros oito meses de 2013, segundo a PwC. Em 2012, o número de negócios foi de 536. "Apesar da leve queda no período, o ano de 2013 segue a série histórica do patamar estabelecido desde 2010", destaca a consultoria. Os investidores nacionais reforçaram sua presença no total de negócios, somando 268 transações entre janeiro e agosto, representando 57% do total. Os estrangeiros seguem com 202 transações entre compra de participações minoritárias e majoritárias, obtendo 43% do mercado.

As compras de participações majoritárias (aquisições) representam 55% (289) do total de negócios registrados nos oito primeiros meses, enquanto que as compras de participações minoritárias (compras) correspondem a 34%. Em menor volume aparecem as joint ventures (5%), as fusões (3%), as incorporações (2%) e as cisões, com menos de 1%.

Pelo segundo mês consecutivo, o setor de serviços auxiliares liderou o ranking de atividades, com 80 negócios entre janeiro e agosto, representando 15% do total. O segmento de TI vem em segundo, com 64 transações (12%). Em terceiro aparece o setor de varejo, com 51 negócios e 10% do mercado.
Setores como educação, logística, transporte e saúde somam 159 transações, com 30% de participação. Seguindo o padrão de 2013, agosto contou com 30 atuações de fundos de private equity no mercado de M&A, com presença em cerca de 48% das transações anunciadas.

Dentre os principais negócios fechados no mês passado, a PwC destaca a compra da faculdade FMU pela Laureate Education, no valor de R$ 1 bilhão e a aquisição de parte da LLX pela EIG Global, por R$ 1,3 bilhão. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S fica estável na terceira semana do mês

O IPC-S de 22 de setembro de 2013 repetiu a taxa de variação da última apuração, 0,27%. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: 

- Habitação (0,40% para 0,43%);
- Transportes (-0,09% para -0,02%);
- Vestuário (0,47% para 0,65%); e 
- Comunicação (0,03% para 0,14%). 

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: móveis para residência (0,02% para 0,50%), automóvel usado (-0,80% para -0,28%), calçados (0,23% para 0,52%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,13% para 1,68%), respectivamente.

Em contrapartida, três classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,21%), Alimentação (0,23% para 0,20%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,22%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: show musical (2,53% para -0,13%), hortaliças e legumes (-9,20% para -10,32%) e alimentos para animais domésticos (0,57% para 0,35%), nesta ordem.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,43%. As principais influências em sentido ascendente e descendente foram: salão de beleza (0,36% para 0,63%) e psicólogo (0,64% para 0,00%), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 30.09.2013, será divulgada no dia 1/10. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento na ASIA:

Bolsas da Ásia oscilam apesar de dados otimistas da China

A maioria dos mercados asiáticos recuou nos pregões de hoje, dia 23/9, visto que um leve peso de Wall Street e renovadas preocupações quanto à postura de política do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ofuscaram uma pesquisa otimista do setor industrial da China.
Às 7h41 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha oscilação negativa de 0,06%, após ter tido alta no início do pregão.
Mas alguns mercados asiáticos tiveram ganhos significativos, graças à pesquisa que mostrou uma aceleração promissora nas encomendas de exportação chinesas, outra indicação de estabilização na segunda maior economia do mundo.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) preliminar do HSBC para a indústria atingiu 51,2 em setembro ante 50,1 em agosto, com 10 dos 11 subíndices avançando em setembro.
As ações norte-americanas fecharam em queda na sexta-feira, e parte dela foi atribuída às declarações do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que disse que o começo da redução do programa de estímulo é possível em outubro, dependendo dos próximos dados econômicos.
As Bolsas de Hong Kong, Cingapura e Sydney fecharam em baixas de 0,56%, 0,72% e 0,46%, respectivamente. Xangai, Seul e Taiwan subiram 1,33%, 0,19% e 1,02%. A Bolsa do Japão não funcionou devido a um feriado local.

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Negociação entre ThyssenKrupp e CSN para venda da CSA enfrentam risco de colapso

A siderúrgica alemã ThyssenKrupp pode se afastar das conversas para vender sua planta no Brasil, a CSA, parte do deficitário negócio Steel Americas, afirmou à Reuters uma pessoa familiar ao assunto nesta segunda-feira.
As negociações com a CSN, potencial compradora, permanecem em um impasse, acrescentou a fonte. Uma porta-voz da ThyssenKrupp disse que o grupo estava em negociações "muito avançadas" com um potencial comprador sobre a venda das duas plantas que compõem a Steel Americas. Ela reiterou a afirmação anterior de que a siderúrgica estava tentando chegar a um acordo em breve.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Marfrig nega tratativas para venda de ativos no Brasil e no exterior

A empresa de alimentos Marfrig negou as negociações de venda de ativos no Brasil e no exterior, respondendo a notícias de que a companhia estaria negociando a venda de seus ativos no Brasil à Minerva Foods e as operações no exterior à BRF. "Reiteramos a inexistência de qualquer intenção de venda dos ativos mencionados na referida nota", disse a empresa, por meio de comunicado. Comentários sobre conversas da Marfrig com a Minerva para a negociação de ativos de bovinos no País circulam no mercado há algum tempo, mas ambas as empresas já tinham negado a informação. No encontro com jornalistas em Barretos, em agosto, questionado sobre o assunto, o presidente da empresa, Fernando Galletti de Queiroz, respondeu que "não comenta rumores".
No início deste ano, quand a Marfrig anunciou que venderia ativos operacionais para se capitalizar, o Broadcast apurou que a BRF chegou a ter interesse nas operações da Keystone na Ásia. Porém, com a negociação da venda dos ativos da Seara Brasil e da Zenda para a JBS, não se falou mais nessa opção. (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ

MMX negocia compra da Rio Bravo por US$ 30 milhões

A MMX Mineração e Metálicos espera pagar cerca de US$ 30 milhões por 100% da Mineradora Rio Bravo, que fica próxima ao complexo de Serra Azul da MMX. Com a aquisição, a MMX planeja impulsionar sua produção de minério de ferro e capacidade logística. Se o acordo for fechado antes do fim do ano, a MMX financiará a compra em 70 parcelas, com o início dos pagamentos em março de 2014, segundo informações da assessoria de imprensa da companhia. O plano envolve acrescentar o minério de ferro da Rio Bravo à produção de 6 milhões de toneladas métricas anuais que a MMX produz atualmente em Serra Azul. A MMX também está em processo de negociação para vender a Superporto Sudeste - empresa criada entre os sócios para administrar o porto e que irá assumir integralmente às dívidas da MMX - ao fundo Mubadala e à holandesa Trafigura. Sob os termos do acordo preliminar, a MMX teria o direito de transportar 7 milhões de toneladas de minério de ferro por ano do porto, com a opção de expandir essa quantidade para 13 milhões de toneladas anuais em meados de 2015.  (Agência Dow Jones Newswires)


Da redação - São Paulo / SP

Automação pode melhorar a indústria de madeira serrada

Para melhorar a competitividade da indústria de madeira serrada e aproveitar o bom momento pelo qual passa o segmento com recuperação dos preços no mercado internacional e um consumo interno aquecido, uma das soluções apontadas por especialistas é investir na mecanização do processo produtivo.
Essa foi uma das alternativas apontadas pelo diretor presidente da STCP Engenharia de Projetos, Ivan Tomaselli, durante o encontro do Conselho Setorial da Indústria da Madeira da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), promovido em Curitiba (PR). Para Tomaselli, a automação é fundamental para o ganho em produtividade. “Na amostragem investigada pela STCP, percebemos que há vários gargalos que podem ser melhorados. O setor ainda está muito ligado à mão de obra, mas encontra pouca qualificação no mercado. A mecanização está melhorando, mas os índices de automação ainda são baixos. É preciso investir na linha de produção”, explicou. De acordo com o especialista, o impacto da mão de obra é de apenas 9% no custo do produto, enquanto a matéria-prima representa 74%. “A automação de alto nível reduz as perdas em até 10%”, avalia Tomaselli.
Um exemplo bem sucedido de automação foi apresentado pelo presidente da francesa Ciris Engenharia, Jean Pierre Olgiati. Segundo o empresário, os equipamentos modernizaram os processos e garantiram uma maior produtividade. “É preciso inovar para ter um serviço diferenciado, como um prazo menor de entrega. Todo diferencial impacta em ganho de mercado”, ressaltou Olgiati.
Cerca de 80 empresas estiveram representadas no encontro. Na avaliação do superintendente executivo da Abimci, Paulo Pupo, a qualidade das informações trocadas durante a reunião foi fundamental para expor e elencar os gargalos da produção, e mostrar que existem soluções para o aumento da competitividade do setor. A expectativa é de que mais encontros como esse garantam uma maior sinergia entre os empresários contribuindo para o desenvolvimento do segmento.


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Abate de frangos e suínos registram alta no Brasil

O abate de frango no Brasil cresceu 8,3% no segundo trimestre de 2013 em comparação com os três primeiros meses do ano, divulgou na quinta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos. No total, 1,4 bilhão de cabeças foram abatidas e representa o novo recorde na série histórica. Em relação ao mesmo período de 2012, o crescimento registrado foi ainda maior: 13,2%. O peso total das carcaças abatidas também teve expansão nas duas bases de comparação, com alta de 10,9% em relação a janeiro, fevereiro e abril de 2013 e de 10,6% sobre abril, maio e junho de 2012.

A Região Sul aumentou a participação na produção nacional de 57,8% para 61,5% no período, seguida do Sudeste, que perdeu participação com queda de 22,8% para 19,6%. O Paraná cresceu 10,3% e continua como o maior produtor, e São Paulo foi o único dos 11 maiores produtores a registrar queda, de 11,4% sobre 2012. A produção de ovos também aumentou no trimestre, chegando a 682 milhões de dúzias. A quantidade é 1,3% maior que a do mesmo período de 2012 e supera em 2,4% os três primeiros meses deste ano. O Sudeste concentra 22,1% da produção.

O abate de suínos foi outro dado em alta. No segundo trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhões de cabeças, concentradas principalmente na Região Sul (64,8%). O crescimento foi 0,7% sobre o primeiro trimestre de 2013 e de 1,6%, quando confrontado ao segundo do ano passado.
Apesar disso, o peso acumulado das carcaças suínas, de 869,6 mil toneladas, caiu 0,4% na comparação interanual. Sobre o início deste ano, foi registrada alta de 2,1%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)

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SETOR AUTOMOTIVO


Milão / Itália

Fiat irá assumir o controle total da VM Motori

A Fiat está planejando assumir o controle total da fabricante de motores a diesel VM Motori, comprando a metade da empresa que pertence à General Motors, sua parceira na joint venture, afirmou a montadora italiana neste sábado. Com sede na cidade italiana de Cento, a VM Motori é detida pela Fiat e GM, com participações de 50% cada.
A fábrica fornece motores para vários modelos de carros, incluindo o Jeep Wrangler e Jeep Grand Cherokee. "A notificação da GM para exercer a opção de vender sua participação de 50 por cento na VM Motori para a Fiat está em consonância com os contratos firmados pela Fiat quando adquiriu uma participação de 50% na VM em 2010", afirmou a Fiat em um comunicado enviado por email. "Uma conclusão satisfatória para a transação está prevista para antes do final do ano e está condicionada às aprovações regulatórias necessárias." A empresa não revelou o valor do negócio.  (Agência Reuters)

_____________________________SERVIÇOS, VAREJO e COMÉRCIO


São Paulo / SP

Jamie’s Italian chega ao Brasil em 2014

Jamie Oliver, chef e apresentador de TV, vai abrir no Brasil seu primeiro restaurante. O início das atividades do estabelecimento deve acontecer em 2014, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. O dono de diversas redes de restaurantes pelo mundo optou pelo Jamie’s Italian como estreante no país, com cardápio que contem massas, risotos e peixes. Seus negócios (livros, programas de TV e restaurantes) já lhe renderam uma fortuna de 334 milhões de dólares. Em 2013, Jamie Oliver anunciou uma expansão global dos seus negócios, com o objetivo de amentar cinco vezes o número de restaurantes fora da Grã-Bretanha, passando de 4 para 20. 


São Paulo / SP

Golden Cross deixa de operar planos individuais

Após ter limitado a venda de novos planos de saúde familiares e individuais, a Golden Cross deixou de vez este mercado. A companhia vendeu toda sua carteira deste tipo de plano, tanto médicos como odontológicos, para a Unimed-Rio. A operação foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após ter sido validada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A partir de 1º de outubro de 2013, todos os cerca de 160 mil clientes pessoa física da Golden Cross passam a ser atendidos automaticamente pela Unimed-Rio. Com a movimentação, a Unimed-Rio informou que superará a marca de 1 milhão de clientes de planos de saúde. A venda inclui planos em todo o território brasileiro, não apenas no Rio de Janeiro.
Em junho, a Golden Cross já havia decidido restringir a comercialização dos planos individuais apenas a canais próprios e não vender mais via corretoras. Em nota, a empresa informou que "a iniciativa faz parte da estratégia de negócios adotada nos últimos três anos de focar nos segmentos empresariais, incluindo a odontologia, que proporcionou um crescimento acima de 20%".
Segundo informou, em texto, o presidente da Golden Cross, João Carlos Regado, a companhia estará pronta para fazer novos investimentos e concentrar esforços nos processos de venda e atendimento aos clientes coletivos.
A Golden Cross comunicou que continua a atender cerca de 800 mil clientes pelo Brasil e espera retomar a marca de 1 milhão de beneficiários nos próximos três anos, o que representa um crescimento de 10% ao ano.
As condições contratuais dos clientes serão mantidas. Cirurgias e tratamentos já em andamento ou agendados, a área de abrangência geográfica dos planos e suas datas base de reajuste serão respeitados e mantidos, segundo informaram as companhias.

Planos individuais - Também em junho, a Amil parou de vender planos individuais. A empresa continua operando, porém, com os planos que já tinham sido contratados anteriormente. O movimento segue os passos que SulAmérica, Bradesco Saúde e Porto Seguro deram no passado. Este tipo de plano costuma ter custos mais elevados para as operadoras do que os coletivos. Além disso, a ANS impõe um limite aos reajustes das mensalidades neste segmento.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Está difícil vender bebidas no Brasil

Não se engane com os bares lotados: vender bebidas no Brasil não anda nada fácil. A constatação é de Milton Seligman, vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev. De acordo com o executivo, 2013 está sendo um ano "muito difícil" para a companhia. Em entrevista ao Estadão, Seligman afirmou que três fatores influenciam hoje a venda de bebidas no Brasil: renda, clima e preço. "Com inflação dos alimentos em alta e o dólar valorizado, fica difícil não repassar custos nos valores dos produtos”, explica o executivo. Seligman lembrou ainda o bom desempenho da companhia no último trimestre de 2012 e os resultados ruins dos três primeiros meses de 2013. "Nós lemos cedo o ano, o que nos permitiu tomar decisões rápidas", afirma o executivo. Ele acredita que a Ambev ainda pode fechar o ano com bons números de receita, apesar das vendas ruins.
No fim de agosto, a possibilidade da Ambev superar os resultados do ano passado foi descartada por Nelson Jamel, diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa. Hoje, o valor de mercado da companhia está avaliado em cerca de 250 bilhões de reais. A Ambev é uma das patrocinadoras da Copa de 2014. A esperança da empresa é que o evento desperte de novo a sede dos brasileiros.  (Fonte: Portal Exame)

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TI, WEB e E-COMMERCE


Londres / Inglaterra

Menor computador do mundo, Raspberry Pi pode ser fabricado no Brasil

A Fundação Raspberry Pi procura parceiros para fabricar seu computador homônimo em terras brasileiras. Lançado em 2012, o menor computador do mundo -é do tamanho de um cartão de crédito- já vendeu mais de 1,5 milhão de unidades. "O próximo lugar em que gostaríamos de produzir o Pi é o Brasil", afirma Pete Lomas, co-fundador da empresa, que recebeu a Folha em Londres. Já há fábricas no País de Gales e na China. Segundo o co-fundador, a negociação deve demorar ainda, pelo menos, seis meses. Ele não quis revelar com quais empresas negocia, mas disse que as conversas estão adiantadas. No Reino Unido, a fabricante é a Sony. Quando esteve no Brasil, em fevereiro, para a Campus Party 2013, Lomas diz que o tamanho mercado potencial que o computador tem no país despertou sua atenção.
A empresa estuda formas de baratear os custos de produção aqui. No Reino Unido, o Pi custa apenas US$ 35 (cerca de R$ 80). Porém, no Brasil, o produto importado é vendido pelo dobro do preço devido aos impostos. Segundo Lomas, isso contraria o objetivo da fundação, que é difundir o ensino da programação a baixo custo.
O Pi nasceu da percepção de que os jovens de hoje não tinham mais noção de programação porque os novos dispositivos utilizam uma interface ultrassimplificada. O dispositivo criado por Lomas requer conhecimentos na área para executar todos os seus comandos. Por esse motivo, a Raspberry Pi foi registrada como fundação de caridade no Reino Unido. Experiências similares já acontecem nos EUA, Alemanha e Noruega.
Mas o próprio Lomas admite que o interesse vai muito além das questões filantrópicas. "Se o Pi fosse apenas um produto para melhorar a educação brasileira, nós já teríamos conseguido baixar as tarifas. Mas nós vemos demanda comercial para o Pi na América Latina", afirma.
A Fundação Raspberry Pi e a Google fizeram uma parceria para financiar 15 mil Pi's para escolas no Reino Unido. Desses, 3.000 unidades vão para Code Clubs, grupos voluntários para o ensino de programação para crianças. Conforme a Folha publicou, o Brasil já se preparar para receber o projeto britânico.  (Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP

Alice Costi quer controle de gestão com o software da Sidicom

Há dois anos no mercado, Alice Costi é uma empresa que alia qualidade, bom gosto e sofisticação em seus produtos. Responsável pela fabricação de bolsas e jaquetas customizadas pelo próprio cliente dispõe de mão de obra própria, o que garante produtos feitos com materiais de alta qualidade. “Agora começamos implantar as vendas também pela internet”, conta Diego Rovéa, sócio da empresa. Para conquistar o objetivo, a empresa Alice Costi decidiu adquirir um software de gestão para controlar as vendas, já que aposta no crescimento com a implantação do website. “Com o software, poderemos organizar a parte operacional da empresa. Teremos controle do que recebemos e do que devemos, isto é, controle de gestão”, explica Diego Rovéa.
De acordo com o sócio da empresa Alice Costi, a credibilidade da Sidicom foi um dos principais fatores que pesaram na escolha. “Comparamos com vários softwares na internet e ela pareceu mais amigável, passou mais confiança por ter ISO 9001 e um custo benefício adequado também”, afirma. A proximidade de localização da Sidicom com a empresa foi outro fator levado em consideração. “Por ficar na Azenha, em Porto Alegre, podemos manter contato físico. Qualquer coisa que nós precisarmos, a empresa fica perto e acessível”, finaliza.

Sobre a empresa Alice Costi - Fundada em 2011, a empresa Alice Costi surgiu após uma série de viagens a Bali na Indonésia, onde foram produzidas e importadas ao Brasil as primeiras bolsas. Com um rápido sucesso a empresa vem conquistando mulheres que buscam produtos de alta qualidade, sofisticação, estilo e originalidade em couros finos. Selecionando entre os couros mais nobres e valorizando os melhores artesãos são criadas peças exclusivas e únicas inspiradas em viagens e estudos de mercados. A empresa conta com um atelier de produção própria no Vale dos Sinos na cidade de Novo Hamburgo.  (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP

Luxo em 10 vezes no cartão

Desde que Alain dos Santos assumiu o comando da Montblanc no Brasil, pertencente ao grupo Richemont, a Montblanc não sobe preços, parcela a venda em até 10 vezes no cartão e reduz margens. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Panorama do Mercado de Trabalho no Brasil

Um dos aspectos mais importantes do desempenho econômico brasileiro nos últimos anos é o grande aumento da geração de emprego e a queda simultânea da taxa de desemprego. Associado a esses processos, observou-se também um aumento significativo da formalização da mão de obra.  O que torna esses desenvolvimentos particularmente interessantes é o fato de que continuaram a ocorrer mesmo quando houve desaceleração do crescimento da economia, o que gerou diversas explicações dos analistas especializados. Entre elas, a de que estaria ocorrendo retenção de mão de obra em diversos setores. Outra explicação é de que teriam ocorrido mudanças na estrutura da demanda em favor de setores mais intensivos em emprego.

Além disso, desde meados deste ano têm aparecido evidências de desaquecimento do mercado de trabalho, como a queda da geração líquida de empregos registrada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o ligeiro aumento da taxa de desemprego em relação aos mesmos meses do ano passado. Esse fenômeno pode estar refletindo fatores conjunturais ou demográficos, como um aumento da PEA maior que o da população ocupada. Porém, é oportuno especular se ele não significa uma mudança mais duradoura no mercado de trabalho.

Esses temas e outros correlatos têm gerado um fluxo de trabalhos e interpretações cuja apresentação e discussão serão objeto do seminário Panorama do Mercado de Trabalho no Brasil que o Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE) promove no dia 2 de outubro a partir das 14hs, na sede da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

Clique aqui para realizar sua inscrição.
Confira a programação completa aqui. http://www14.fgv.br/xmlportal/imagens_seminario/Programa_Trabalho_Portal.pdf
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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Reportagem ESPECIAL


Empresário Gláucio Peron
São Paulo / SP

Mineiro abre franquia de loja que vende goiabada e doce de leite de 500 kg

O empresário Gláucio Peron, de 39 anos, herdou do avô materno o nome e da avó materna, Ilza, as receitas dos doces que produz em Poços de Caldas (a 451 km de Belo Horizonte - MG), em peças de tamanhos gigantes, entre cem quilos e meia tonelada. A ideia de produzir doces tão volumosos veio de suas viagens. Ele diz que viu queijos gigantes em algumas cidades e percebeu que havia mercado para isso. Criou a Doce da Roça e comercializa as peças para hotéis, restaurantes, empórios e padarias gourmet.
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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