Edição 936 | Ano V

Brasília/DF e São Paulo/SP

Mantega se reúne com bancos sobre financiamento de rodovias

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne hoje, dia 12/9, com os presidentes de 11 dos principais bancos brasileiros para acertar o formato 
básico dos consórcios que financiarão as concessões de rodovias, que começam na próxima semana. A reunião está prevista para começar as 15h, 
em São Paulo. Os principais pontos já tinham sido discutidos pela área técnica dos bancos, como mostrou reportagem da Folha. O principal avanço é a redução da margem de ganho do próprio BNDES, principal fonte de recursos dos financiamentos com base na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), hoje em 5%. Coordenado pelo Banco do Brasil, o consórcio deve ter a participação de Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Citi, HSBC, Votorantim e de alguns bancos menores.
Cada instituição poderá definir qual a porcentagem e o prazo de financiamento que assumirá, segundo a análise de crédito e do relacionamento com o vencedor dos leilões. O desenho vale para financiar as rodovias, mas poderá ser replicado também nas ferrovias. Apesar de as concessões serem de 25 anos, os bancos agora poderão financiar os projetos por períodos inferiores, de, no mínimo, dez anos. Foram criadas ainda cláusulas de saída para os bancos adequarem o prazo do financiamento à captação dos recursos.
O teto máximo de juros do repasse do dinheiro do BNDES, principal fonte de recursos, será de 7% -soma de 5% da TJLP mais 2 pontos percentuais de ganho para as instituições financeiras. Os bancos privados reivindicavam elevar esse ganho, mas conseguiram fazer com que o BNDES reduzisse sua própria comissão. Do total de 2 pontos percentuais, o banco de fomento costumava ficar com 0,75 ponto, restando à instituição financeira que 
intermediou o negócio 1,25 ponto; nesses projetos, esse patamar pode chegar a 1,85 ponto.  (Agência Folha)


Quito / Equador

Petroamazonas quer produzir no bloco 31 no próximo mês

A petroleira estatal equatoriana Petroamazonas planeja começar a produção no seu bloco 31, localizado no Parque Nacional Yasuni, no próximo mês, informou Oswaldo Madrid, gerente-geral da companhia, ontem, dia 11/9. A produção deve começar com uma média de 2 mil barris de petróleo por dia, nos campos Apaika e Nenke. Eventualmente a produção nesses campos pode chegar a 20 mil barris por dia. O bloco 31 era operado anteriormente pela brasileira Petrobras, mas a companhia devolveu o projeto para o governo do Equador em 2010, após divergências com a administração do presidente Rafael Correa.  (Agência Dow Jones Newswires)

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Consumo levará 2 anos para voltar a crescer
Um novo ciclo de expansão do consumo no Brasil deve começar dentro de dois anos, após um período de compressão do crescimento econômico e do crédito. A avaliação é do economista-chefe do Santander, Maurício Molan, para quem é apressado dizer que o ciclo de crescimento amparado no consumo se esgotou. O Santander é o terceiro maior banco do país, com R$ 218 bilhões em empréstimos. "Feito o ajuste de competitividade, o Brasil tem espaço para entrar num ciclo de consumo via crédito", disse a empresários na Câmara de Comércio Brasil-Espanha. Molan diz que o brasileiro é menos endividado em relação à renda do que americanos e chilenos e há espaço para o aumento dos empréstimos, principalmente do crédito imobiliário. A linha tem taxas mais baixas do que as tradicionais.

Segundo ele, a migração de consumidores para um crédito mais barato tende a reduzir os gastos regulares com dívidas, abrindo espaço para novos 
empréstimos. O brasileiro compromete cerca de 22% de sua renda com o pagamento de empréstimos. Nos EUA, o percentual é 14%, e, no Chile, 11%. "A mudança na composição do crédito naturalmente vai levar a um aumento dos empréstimos e do consumo." O crédito, que já cresceu a um ritmo de 20% ao ano em 2010, registrou expansão de 8,2% em julho, segundo dados do Banco Central.

A desaceleração ocorre, diz Wermeson França, da consultoria LCA, porque as famílias ficaram muito endividadas, após o boom de crédito de 2010. Mas também porque os bancos estão cautelosos. Luiz Rabi, da Serasa Experian, afirma que as perdas dos bancos com calote somaram R$ 97,5 bilhões no ano passado. "Neste ano deve baixar um pouco, mas ainda ficarão acima de R$ 90 bilhões." 

O prejuízo desestimula uma retomada forte dos empréstimos. A moderação do crédito explica parte do baixo crescimento da economia. A previsão do economista da LCA é que, com o crédito mais contido, o consumo das famílias só volte a puxar o restante da economia em 2015. "O crédito vai se recuperar, mas não será a mesma festa de 2010", afirma França. Contribuem para essa moderação no curto prazo uma inflação mais alta e um aumento menor do salário mínimo, cuja correção segue o crescimento da economia. "Esses fatores estarão mais diluídos em 2016, mas não será uma euforia", diz França. Para Rabi, o ciclo de ouro do crédito, entre 2004 e 2010, foi proporcionado por uma queda de cerca de dez pontos da taxa básica de juros e de reformas estruturais. "Dificilmente repetiremos o ciclo de consumo e crédito", declara. (Agência Folha)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones  Newswires, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP

Bovespa muda forma de cálculo

A Bovespa anunciou na tarde de ontem, dia 11/9, mudanças nas regras de composição do seu principal índice de ações, o Ibovespa. É a primeira alteração nas regras desde que o índice foi implantado, há 45 anos. A nova metodologia começa a valer já a partir hoje, mas será 
implantada de forma escalonada, em duas etapas. Primeiro, será uma mistura da regra antiga e da nova. Depois, a partir de maio de 2014, só valerá o novo cálculo. As mudanças foram anunciadas numa nota distribuída pela BM&FBovespa na noite desta quarta-feira, mas os detalhes serão explicados hoje, dia 12/0. No comunicado, a Bovespa diz que o índice fica agora alinhado ao que é "praticado em outros países" e que a mudança "adapta o Ibovespa ao cenário atual do mercado de capitais brasileiro, além de torná-lo mais robusto para o crescimento que se espera para o futuro do país". As mudanças eram esperadas pelo mercado. Analistas consideram que algumas empresas têm muito peso no índice. Se elas vão mal, a Bolsa também cai muito, apesar de outras empresas importantes estarem bem.

Foi o caso dos papéis da OGX (OGXP3), petroleira do megaempresário Eike Batista, que valem atualmente cerca de R$ 0,40 e possuem um dos maiores pesos no Ibovespa. Com o preço baixo das ações, as oscilações percentuais são sempre muito intensas: um centavo de diferença nas negociações já causa uma variação expressiva. Isso afeta o resultado final do Ibovespa. Além de impedir oscilações muito bruscas, especialistas esperam que a reforma amplie o número de ações que compõem o índice. "O mercado está imaginando algo em torno de cinco a dez ações a mais", afirmou o professor da Fipecafi, Fernando Galdi. 

Atualmente, a Bovespa escolhe quais ações vão fazer parte do índice por meio de alguns critérios, que levam em conta os 12 meses anteriores à vigência da composição. As ações que compõem o Ibovespa precisam movimentar, juntas, pelo menos 80% do volume negociado em todos os outros índices. Além disso, cada ação do Ibovespa precisa representar pelo menos 0,1% de todos os negócios da Bolsa, e ter sido negociada em pelo menos 80% das sessões no período. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bovespa)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta, após ganhos em NY

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 12/9, após moderados ganhos em Wall Street na quarta-feira. Os papéis na região tiveram leves avanços após os fortes resultados positivos no início da semana, quando os mercados reagiram a novos sinais de uma recuperação da economia chinesa e expectativas reduzidas de uma intervenção militar na Síria. Em geral, os mercados estão de olho na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Fed, na próxima semana, quando o BC dos EUA poderá indicar a redução de seu programa de compra de bônus.
A Bolsa de Sydney foi um dos destaques desta quinta-feira. Depois de avançar 0,6% no fechamento da sessão anterior, o índice S&P/ASX 200 atingiu o nível intraday mais alto em mais de cinco anos aos 5.252,10 pontos. O índice fechou em alta de 0,2% aos 5.242,50 pontos.
Já na China, as ações do setor financeiro receberam um impulso após o premiê chinês, Li Keqiang, reiterar na quarta-feira a determinação de Pequim em avançar com reformas.
O índice Xangai Composto subiu 0,6%, para 2.255,61 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou apenas 0,48 ponto para 1.035,00 pontos. Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, teve uma alta de menos de 0,1% e encerrou o pregão aos 22.953,72 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou estável aos 2.004,06 pontos. O índice PSEi, das Filipinas, perdeu 0,3% e encerrou o dia aos 6195.61 pontos com realização de lucros.
Em Taipé, o índice Taiwan Weighted terminou a sessão em alta de 0,2%, aos 8225,36 pontos, por causa da busca de ações com baixos preços. 
Contudo, as compras ficaram limitadas a empresas que não tem relações com a Apple. Os fornecedores da Apple continuam a cair por causa da ideia de que o iPhone 5C não é barato o suficiente para impulsionar as vendas - especialmente em mercados emergentes como a China. A Hon Hai perdeu 1,6%. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa tem 2a queda, com investidores embolsando lucros

O principal índice da Bovespa teve a segunda sessão de perdas no pregão de ontem, dia 11/9, com investidores ampliando o movimento de realização de lucros da véspera, após forte valorização registrada no início de setembro.
- O Ibovespa recuou 0,76 por cento, a 53.570 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,93 bilhões de reais.
- O índice chegou a registar alta pela manhã, mas a força vendedora acabou prevalecendo, com os setores de construção e siderurgia exercendo as maiores pressões de baixa.

Análise - "É uma realização saudável depois de o índice ter chegado aos 54 mil pontos e ter uma valorização forte nos últimos pregões", afirmou o sócio-diretor da Easyinvest Título Corretora Marcio Cardoso. Na véspera, o Ibovespa não conseguiu sustentar-se no patamar dos 54 mil pontos superado na segunda-feira, após ter acumulado valorização de mais de 8 por cento em setembro. Segundo Cardoso, da Título Corretora, também influenciou a proximidade do vencimento mensal de opções sobre ações, na próxima segunda-feira. Os papéis preferenciais da Petrobras e da Vale, que costumam ter as maiores movimentações em dias de vencimento, encerraram em queda. Ainda assim, alguns profissionais do mercado continuavam acreditando na alta do índice no curto prazo. "A bolsa ainda está barata e numa tendência de alta, a dúvida que o mercado tem recentemente é em relação às empresas do grupo X, mas parte disso já está descontado no índice futuro", afirmou o gestor José Arivar, da Fram Capital. Sem grandes notícias relevantes no cenário interno, o mercado seguiu atento às negociações sobre uma solução diplomática para a crise na Síria. Na véspera, o presidente norte-americano Barack Obama pediu ao Senado para adiar a votação sobre a autorização para usar a força militar a fim de dar tempo à diplomacia. O mercado aguarda ainda a reunião do banco central dos Estados Unidos na semana que vem, na expectativa pela decisão sobre provável redução de seu programa de estímulos monetários.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones fecha em alta de 0,89%

O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou no pregão de ontem, dia 11/9, em alta de 0,89%, impulsionado pelo alívio dos mercados diante de um possível adiamento do ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria.
Wsse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 135,54 pontos e fechou aos 15.326,60. Já o S&P 500 subiu 0,31%, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq caiu 0,11%, até 3.725,01.
O pregão foi marcado pelo otimismo entre os investidores, depois que na última noite o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou sua disposição para conversar com a Rússia para tentar fazer com que a Síria se desfaça de suas armas químicas.
Isso tranquilizou ainda mais os investidores, já que um ataque contra o país do Oriente Médio a curto prazo está praticamente descartado, algo que já tinha impulsionado as altas dos outros dias da semana, em que Dow Jones já acumula 2,94%.
A maioria dos componentes do Dow Jones tiveram alta, entre as quais se destacam as de IBM (2,20%), Disney (1,77%) e Travelers (1,44%). 
JPMORGAN Chase (-0,76%), Intel (-0,67%) e Alcoa (-0,52%) registraram as principais perdas. Em outros mercados, o ouro caiu para US$ 1.365,2 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos retrocedeu até 2,913%. 


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Bancos começam a reduzir seus riscos em relação a empresas de Eike

Bradesco e BNDES estão prestes a praticamente zerar sua exposição ao "risco X" - um eventual calote das empresas de Eike Batista. A situação ainda é delicada para Caixa, Itaú, Votorantim e, em menor grau, para BTG e Santander, segundo levantamento feito pela Folha nos balanços das empresas. Se os acordos selados nas últimas semanas vingarem, Eike terá passado para a frente as dívidas da Eneva (novo nome da MPX, de 
energia), da LLX (logística) e da MMX (mineração), resolvendo a situação dos credores. OGX (petroleira) e OSX (estaleiro) correm risco de entrar em 
recuperação judicial. Na petroleira, a maior parte dos empréstimos foi tomada no exterior. A preocupação dos bancos nacionais agora é com a OSX, que tenta vender suas plataformas de petróleo para pagar as dívidas.

O BNDES aprovou R$ 10 bilhões em linhas de crédito para o grupo X, mas liberou apenas R$ 6 bilhões - boa parte para MPX e MMX. Do total emprestado pelo BNDES ao grupo, apenas R$ 500 milhões concedidos à MMX não contavam com fiança bancária. O risco desse calote diminuiu anteontem, quando a MMX anunciou que está perto de vender o controle do porto do Sudeste. Como parte do acordo, o porto assume as dívidas da mineradora.
O BNDES também emprestou R$ 548 milhões para a OSX, mas tem 100% de fiança bancária. Segundo a reportagem apurou, a garantia é do banco Votorantim. Logo, um eventual calote não significa prejuízo para o BNDES, mas para o Votorantim, que pertence à família Ermínio de Moraes e ao Banco do Brasil. O Bradesco quase zerou o risco X, porque seus empréstimos estavam concentrados em LLX e MMX, além de um empréstimo para a holding, de R$ 100 milhões.

No Itaú BBA, a situação é delicada, mas pode ser contornada. O banco emprestou R$ 1,4 bilhão à holding e a empresas que ainda estão com o futuro indefinido. Foram R$ 309 milhões à OSX, R$ 200 milhões à OGX e R$ 900 milhões à holding. O pagamento da dívida do Itaú na holding estaria atrelada à venda da fatia que ainda resta a Eike na MPX. Para os demais empréstimos, o banco teria obtido em garantia ações de empresas "boas" (MPX, MMX e LLX) e royalties do porto do Sudeste.
A Caixa é um dos bancos mais expostos ao risco de calote da OSX, já que liberou R$ 1,1 bilhão para o estaleiro. Foram R$ 400 milhões de um empréstimo-ponte e R$ 700 milhões da primeira parcela de um crédito do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O BTG garantiu parte dos empréstimos do FMM, mas a fatia seria pequena. Essa seria a única vulnerabilidade do banco de André Esteves. A maior exposição do BTG está na MPX (R$ 552 milhões). Santander e Morgan Stanley estão expostos ao risco da OGX, com cerca de R$ 200 milhões cada um. Procurados, os principais bancos citados não deram entrevista.  (Agêcia Folha)


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Wahl Clipper construirá primeira fábrica no Brasil

A americana Wahl Clipper, que produz máquinas de cortar cabelo e aparadores de pelo, vai construir a partir de outubro sua primeira fábrica no Brasil, em Jacareí (SP). Será a sétima operação da companhia no mundo. Já no primeiro ano de atividade, em 2014, a unidade terá capacidade de produzir três vezes mais que o volume atualmente importado. O grupo está no país desde 2006, mas apenas com um escritório de vendas.


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo no interior de São Paulo repete início da semana anterior e tem terceiro reajuste seguido

Ontem, dia 11/9, o frango vivo no interior paulista obteve a terceira alta seguida na semana sendo comercializado por R$2,95. Essa mesma condição foi observada na semana anterior com três aumentos consecutivos de R$0,05 centavos na parte inicial da semana. O desequilíbrio no mercado causado pela oferta de frangos vivos insuficientes para atender a forte demanda tem gerado uma disposição maior dos compradores em pagar mais para ter o produto. Por isso, nesta quinta-feira, por ser o melhor dia da semana para comercialização do frango vivo não está descartado novos reajustes de preços. O preço atual do frango vivo no interior paulista é 20% maior que o alcançado no mesmo dia de setembro do ano passado e somente 1,6% inferior ao valor de abertura deste ano. Em Minas Gerais, os preços permaneceram estabilizados em R$2,90 pelo segundo dia consecutivo e se encontram novamente abaixo de São Paulo. Mas com a firmeza de mercado novos reajustes podem acontecer nessa parte final da semana.  (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

IBGE espera safra agrícola de 187,3 milhões de toneladas neste ano

A produção brasileira de grãos deve alcançar 187,3 milhões de toneladas neste ano, conforme a oitava estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a safra prevista supera em 15,7% aquela colhida em 2012, mas fica 0,3% abaixo daquela projetada em julho. A área a 
ser colhida em 2013 deve abranger 52,7 milhões de hectares, com alta de 8% perante o ano passado e queda de 0,1% em relação ao mês anterior. "Arroz, milho e soja são os três principais produtos deste grupo e, somados, representaram 92,7% da estimativa da produção e 86,1% da área a ser 
colhida", aponta o IBGE. Por regiões, o Centro-Oeste deve ter uma produção de 78,4 milhões de toneladas, o Sul, 72,4 milhões de toneladas e o Sudeste, 19,7 milhões de toneladas. O Nordeste responderá por 12,2 milhões de toneladas e o Norte, com 4,6 milhões de toneladas.



Da redação - São Paulo / SP

FAO afirma que desperdício de alimento gera perda de US$ 750 milhões por ano

Um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados anualmente, ao custo de US$ 750 milhões, divulgou a Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). Segundo o relatório divulgado hoje, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados, 
principalmente na Ásia, o que causa não só problemas financeiros aos países, mas também graves danos aos recursos naturais. José Graziano da Silva, diretor-geral da agência afirmou que o volume consumido de água para a produção de alimentos não consumidos é o equivalente ao volume do Rio Volga, na Rússia. Esse desperdício, também afirmou, é responsável pela emissão de 3,3 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera. "Todos os envolvidos no ciclo de produção, desde os agricultores e pescadores, até os processadores de alimentos, supermercados, governos e consumidores devem evitar o desperdício e reutilizar e reciclar quando for possível", disse Graziano. Ele lembrou que esse desperdício é mais chocante quando se sabe que 870 milhões de pessoas no mundo passam fome.

De acordo com o relatório, 54% do desperdício ocorre nas etapas inicias de produção dos alimentos, manipulação e armazenamento pós-colheita. Os 46% restantes, acontecem durante as etapas de processamento, distribuição e consumo. O relatório da FAO também afirma que, como tendência geral, os países em desenvolvimento sofrem mais perdas durante a produção, enquanto os mais ricos desperdiçam os alimentos na fase de consumo: entre 31% e 39% ante 4% a 16% nos países de renda mais baixa.
Na Ásia, particularmente, 100 quilos de legumes per capita são desperdiçados a cada ano, principalm ente na China, Japão e Coreia. Estima-se também que a região perca 80 quilos de cereais por pessoa anualmente, com destaque para o arroz. O relatório constatou também que a agricultura na América Latina é mais ineficiente se comparada a outras regiões do mundo, enquanto os consumidores europeus e americanos são os que mais descartam alimentos prontos. Na África, quase nada é desperdiçado pelos consumidores, mas problemas crônicos nos processos de manuseio pós-colheita são quatro vezes mais propensos a levar a perda de alimentos se comparados a outras regiões do planeta. 

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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Volkswagen impulsiona expansão no exterior, com aperto na Europa

A Volkswagen está tomando novas medidas para reforçar suas operações no exterior, à medida que a montadora alemã sente cada vez mais aperto da demanda em queda nos mercados europeus em dificuldade. A montadora, que vende cerca de 60% dos veículos do grupo fora da sua região de origem europeia, já está aumentando a sua capacidade na China e no México. O chefe de produção do grupo, Michael Macht, disse no salão de automóveis de Frankfurt na quarta-feira que a empresa também planeja iniciar a produção nos mercados de rápido crescimento do Sudeste Asiático, fechando uma das poucas lacunas que ainda existem na sua enorme rede global de fábricas abrangendo 102 instalações. "Vamos certamente ser um participante ativo na região nos próximos anos", disse Macht, que faz parte de uma diretoria de oito membros da empresa, em uma entrevista. "Estamos atualmente muito ativos nesses países".

A maior montadora da Europa pode anunciar ainda este ano um investimento inicial de € 200 milhões (US$ 265,33 milhões) de investimento para a 
construção de uma fábrica de automóveis na Indonésia, disse um ministro do governo da Indonésia no mês passado, citando Cikampek, West Java. Macht não quis comentar sobre qual país a Volkswagen acabaria por escolher e disse que as decisões sobre marcas e produtos não foram tomadas ainda.
Montadoras de todo o mundo estão confiando em mercados emergentes para o crescimento em meio a uma recessão prolongada na Europa, onde as vendas estão baixas há duas décadas. O grupo de automóveis multi-marca com base em Wolfsburg, que ainda carece de uma planta de montagem de veículos no grupo de países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), tem o objetivo de ultrapassar a Toyota e a General Motors para se tornar a maior montadora do mundo até 2018. O grupo ASEAN compreende a Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Brunei, Birmânia, Camboja, Laos e Vietnã.

Separadamente, a gigante alemã está considerando o lançamento de veículos comerciais nos Estados Unidos no futuro, como parte de medidas para expandir sua marca no segundo mercado de automóveis do mundo. Picapes comerciais e vans como as do modelo Caddy "certamente representam uma oportunidade" para os Estados Unidos, disse Jonathan Browning, presidente das operações americanas da Volkswagen, à Reuters, em uma entrevista separada, referindo-se ao sucesso da van Transit Connect da Ford. "Há discussões preliminares (com os gerentes baseados em Wolfsburg), mas não há planos definitivos no momento", disse Browning.
A Volkswagen está buscando ampliar sua presença nos Estados Unidos, de olho em 800 mil veículos da marca Volkswagen e 200 mil vendas da marca Audi até 2018, quando pretende arrebatar a coroa de vendas global. Ainda assim, Browning deixou claro que em vez de adicionar às ofertas da VW nos Estados Unidos, a empresa teria agora que concentrar-se na maximização do potencial de aumento de modelos, incluindo o sedã compacto Jetta, o sedã de tamanho médio Passat e o SUV compacto Tiguan. "O mercado europeu pode levar anos para recuperar totalmente a sua antiga força", disse Stefan Bratzel, diretor do Centro de Gestão Automotiva perto de Colônia. "No exterior os mercados (de carro) serão responsáveis por uma grande parte do crescimento futuro."  (Agência Reuters)


Frankfurt / Alemanha 

Daimler e Renault-Nissan não veem tabus na cooperação

A gigante alemã dos automóveis e a fabricante franco-japonesa Renault-Nissan disseram nesta quarta-feira que esperam aprofundar a atual cooperação e que não teria áreas proibidas nesta parceria. "Nossa colaboração incial estava fortemente focada em projetos europeus, mas agora estamos nos concentrando em sinergias em todos os mercados", disse o presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn em uma coletiva de imprensa 
paralela ao salão de automóveis IAA esta semana. "Se fizer sentido para nós trabalhar juntos, então, faremos. Não há tabus para nós", disse Ghosn, sem dar mais detalhes sobre possíveis áreas futuras de cooperação. O diretor executivo da Daimler, Dieter Zetsch, disse que as duas fabricantes "continuariam buscando novos projetos conjuntos no que fizer sentido para ambos os parceiros e, mais importante, para nossos clientes".
Os laços entre os dois grupos datam de abril de 2010, mas se fortaleceram desde então e, atualmente, enolvem 10 diferentes projetos, da construção 
de uma fábrica conjunta de motores nos Estados Unidos ao desenvolvimento dos futuros modelos Smart e Twingo. A cooperação, que inclui uma participação cruzada de 3,15 entre os grupos, busca economizar 2 bilhões de euros até 2016.  (Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Da redação - Porto Alegre / RS

Expoagas 2014 será lançada dia 17/9 e Agas projeta comercialização de 70% dos espaços no lançamento

Embalada pelo volume recorde denegócios registrado na edição recente do evento, ocorrida em agosto, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) promoverá, dia 17/9, o lançamento oficial da Expoagas 2014 - 33ª Convenção Gaúcha de Supermercados. Menos de um mês após o encerramento da Expoagas 2013, a entidade reunirá, no Hotel Deville, na capital, os atuais expositores e outros fornecedores do varejo, que têm interesse em ingressar pela primeira vez ou em retornar ao evento na edição de 2014.
Segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a expectativa é de uma renovação automática de 70% dos espaços da feira já no dia do lançamento. "Uma pesquisa do Instituto Segmento mostrou que somente 2% dos expositores não atingiram ou superaram seus objetivos na Expoagas 2013, o que nos dá a certeza de que mais de dois terços da feira serão comercializados já no dia 17", projeta Longo. Conforme o dirigente, a Agas saúda a alteração de parte das empresas expositoras. "Vemos com bons olhos uma mudança de 20% entre as empresas participantes, já que a Expoagas é uma grande vitrine para pequenas indústrias e queremos oportunizar este centro de negócios a cada vez mais fornecedores", explica Longo.

Marcada para os dias 19, 20 e 21 de agosto do ano que vem, a Expoagas 2014 ocorrerá novamente no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. "É um espaço que nos garante toda uma estrutura e que ajudou a consolidar a Expoagas como a maior feira de varejo do Cone Sul, mas também nos restringe fisicamente pela incapacidade de ampliarmos a feira", lamenta o presidente da Agas. A feira reúne anualmente fornecedores de produtos, equipamentos e serviços para supermercados e varejistas em geral, que visitam a mostra em busca de lançamentos, novidades e condições especiais de pagamento. "Há cinco anos abrimos a feira a outros segmentos do comércio, como restaurantes, bares, farmácias, lojas de R$ 1,99 e hotéis, mostrando a versatilidade da indústria gaúcha e tornando a Expoagas uma feira cada vez mais plurissetorial", observa Antônio Longo.

No evento da próxima terça-feira), a Agas revelará o mapa da Expoagas 2014, garantindo aos atuais expositores descontos e a prioridade na renovação do seu estande. Às empresas que ficaram de fora da feira na edição de 2013 ou que buscam expor pela primeira vez, a entidade oferecerá preços especiais de lançamento, exclusivos para o evento no Hotel Deville, e a oportunidade de disputarem alguns dos melhores pontos comerciais da Expoagas. "Há espaços que têm filas enormes de espera há anos", revela Tiovana Bencke, executiva de contas da Agas. Buscando oportunizar os benefícios da Expoagas 2014 às micro e pequenas fornecedoras do varejo, a Agas também vai disponibilizar estandes menores pré-projetados de 4m² e 9m², com valores reduzidos, destinados a este público.

Os números da Expoagas 2013 - Ocorrida de 20 a 22 de agosto na Fiergs, em Porto Alegre, a Expoagas 2013 encerrou com um volume recorde de 
negócios, na ordem de R$ 333,8 milhões - uma venda média de R$ 981,7 mil por estande. Ao todo, mais de 800 lançamentos de produtos, equipamentos e serviços foram apresentados na feira pelos 340 expositores. Durante os três diasde feira, 37,9 mil pessoas visitaram a Expoagas 2013. Do total negociado, 49,3% foram efetuados junto a varejistas gaúchos, 41,8% a compradores de outros estados brasileiros e 9% a empresas de outros 11 países. Entre os expositores entrevistados pelo Instituto Segmento durante o evento de 2013, 93,1% afirmaram que desejam voltar à Expoagas em 2014.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da AGAS)


Da redação - São Paulo / SP

Forever 21 confirma chegada ao Brasil

Depois de a Gap marcar para este mês a abertura de sua primeira loja no Brasil, outra popular rede de fast fashion americana confirmou a entrada no 
mercado nacional. O Morumbi Shopping divulgou na terça-feira 10, em sua página no Facebook, que receberá em breve uma loja da Forever 21. 
A data da inauguração não foi anunciada.  Criada em 1984, em Los Angeles, a Forever 21 possui quase 500 lojas em 17 países – no ano passado, abriu o seu primeiro ponto de venda na América do Sul, em Bogotá, na Colômbia. As vendas anuais da empresa superam os US$ 3 bilhões.  
(Fonte: Meio & Mensagem)


Da redação - São Paulo / SP

Cresce em 95% número de candidatos a franquias com mais de 55 anos em 2013

A RIZZO FRANCHISE - maior empresa de pesquisas sobre o sistema de Franchising da América Latina, que todos os anos divulgar o crescimento do número de pessoas interessadas em abrir uma franquia, aponta para um crescimento curioso e acima do normal este ano: o número de pessoas com 55 anos ou mais que atualmente procuram uma franquia para investir subiu de 29.449 em 2012 para 57.299 em 2013, um crescimento de aproximadamente 95%. Segundo o consultor e especialista em Franchising, Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, este crescimento, apesar de inédito, reflete o omportamento 
atual dos trabalhadores acima dos 50 anos, que preferem continuar trabalhando em algo lucrativo e prazeroso, ao invés de pararem as atividades 
com a proximidade da aposentadoria. “As franquias proporcionam um trabalho no qual as pessoas se identificam com o tipo de negócio que escolhem, então é natural que após anos e anos de carreira, as pessoas acima dos 50 anos procurem uma atividade onde possam unir o prazer de fazer o que gostam com a lucratividade do negócio próprio que, no caso das franquias, já vem pronto para operar”, explica Rizzo.

A pesquisa também mostrou que 79% dos candidatos a franquias com mais de 50 anos querem a família envolvida no negócio e que os setores mais 
procurados por esta faixa etária são: 1º lugar - Fast Food (25,48%) / 2º lugar – Vestuário (14,21%) / 3º lugar – Alimentação Especializada (13,17%). Ainda segundo Marcus Rizzo, outro fato interessante que vem exatamente ao encontro dos dados desta pesquisa é a preferência também cada vez maior de franqueadores por franqueados mais velhos, que já tenham vasta experiência profissional e desejam estabilidade financeira dirigindo o próprio negócio.

Franquias para maiores de 50 - Uma das franquias apontadas pelo especialista com essas características é a Pasteca – franquia de fast food de 
pastéis de Santa Catarina, que só seleciona franqueados acima dos 50 anos. Segundo Miriam Fellipi, proprietária da Pasteca, os franqueados mais velhos estão de acordo com as características do próprio negócio. “Normalmente são pessoas que já tiveram longa carreira profissional e agora querem abrir o próprio negócio, com a segurança de que não será complicado reaprender a trabalhar numa outra área”, explica. “Na nossa franquia, que está pronta para inaugurar e operar com facilidade, graças ao modelo sistematizado de produção e atendimento que foi criado, um franqueado mais velho com certeza vai se adaptar melhor, até porque, normalmente já possui ampla experiência em lidar com pessoas”, completa ela.

Uma outra franquia que confirma a tendência do crescimento do número de franqueados mais velhos é a ERA – Expense Reduction Analysts, uma franquia no estilo home based, de consultoria de redução de custos para empresas. “Atualmente, 50% dos nossos franqueados possuem mais de 50 anos e esse é o perfil que continuamos a buscar para o nosso negócio”, afirma Fernando Macedo, Master franqueado da ERA para o Brasil. 

Segundo ele, a vasta experiência em gestão de empresas e uma longa carreira como executivos que já lidavam no mundo corporativo são fatores essenciais para o sucesso da franquia de consultoria inglesa, que possui mais de 700 franqueados em todo o mundo. “Um outro diferencial da franquia da ERA é que os franqueados somam suas experiências de anos para trabalharem em conjunto, reunindo suas diferentes especialidades profissionais para renegociar custos das empresas e apresentar melhores resultados”, completa Macedo. (Fonte: Inédita Comunicação Estratégica)



Da redação - São Paulo / SP

12ª Edição da Pet South America impulsiona um dos mercados que mais cresce no País

Entre os dias 29 e 31 de outubro acontecerá no Expo Center Norte, em São Paulo, a Pet South America, um evento referência do setor pet e veterinário na América Latina. Organizado pela NürnbergMesse Brasil, uma das maiores organizadoras de eventos do mundo, a Pet South America chega mais uma vez para promover conhecimento, gerar um ambiente propício para troca de experiências e geração de importantes negócios. O Brasil mantém sua posição como o 2º maior mercado pet do mundo, com previsão de faturar R$ 15,4 bilhões em 2013 de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As empresas estão cada vez mais preparadas para atuar nessa expansão do mercado, e levarão para a Pet South America os produtos e serviços de um dos setores que mais cresce no País. “Estamos atentos para o constante crescimento do setor pet e veterinário. Por isso, promovemos um evento que conecta e inspira pessoas para criar novas perspectivas e gerar negócios ao redor do mundo”, comenta Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil. “Nossas feiras atraem um público altamente qualificado e grande porcentagem de profissionais do setor, que apresentarão as principais tendências e novidades”, finaliza.

A Pet South America conta com importantes parcerias como o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), que se une ao Congresso Paulista das Especialidades para trazer um conteúdo altamente qualificado. A Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), a Associação para o Desenvolvimento da Medicina Veterinária (ADMV), a COMAC/SINDAN e muitos outros, também são parceiros do evento. Nos dias 30 e 31, ocorrerá o 9º seminário de Gestão e Marketing, que será direcionado aos veterinários, lojistas e empreendedores do segmento pet e, para finalizar, o PET Forum Brasil em sua 3ª. Edição.   (Fonte: S2Publicom)

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP

Exportações crescerão apenas 1,5% em 2013 na América Latina

As exportações latino-americanas crescerão apenas 1,5% em 2013, em linha com a frágil expansão do ano anterior, devido ao escasso dinamismo da economia mundial, projetou nesta terça-feira a Comissão para a América Latina e o Caribe (Cepal). O México, o principal exportador regional, registraria um crescimento de 3%, enquanto o Brasil, o segundo maior exportador regional, registraria uma estagnação de suas exportações. "As exportações de nossa região foram as mais afetadas por esta crise", disse em coletiva de imprensa a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, ao apresentar um relatório anual sobre exportações regionais.

Para 2013, a Cepal "projeta um crescimento do valor das exportações regionais de apenas 1,5% (3% em volume e uma queda dos preços de 1,5%), 
similar à expansão de 1,4% registrada em 2012", indicou o organismo em um relatório anual. "O desempenho do comércio exterior da América Latina e Caribe reflete a fraca conjuntura econômica mundial", que este ano deve se expandir 2,5%, acrescenta o documento apresentado nesta terça-feira na sede da Cepal em Santiago. O valor das importações, contudo, se expandiria 4,5%, fazendo o superávit comercial da região, que alcançou 41 bilhões de dólares em 2012, se reduzir a 8 bilhões de dólares em 2013. A Cepal prevê que "o México e a América Central, cujas vendas externas se dirigem principalmente aos Estados Unidos, sejam beneficiados pela incipiente recuperação deste país". "No caso do México, sua estrutura produtiva continua sendo muito 
dependente dos Estados Unidos", explicou Bárcena. Contudo, "o lento crescimento europeu freará as exportações de alguns dos países sul-
americanos que estão mais orientados a este mercado", acrescenta a Cepal.
Por país, Paraguai e Uruguai registrariam os maiores aumentos do valor exportado em 2013 (33% e 14%, respectivamente), pela forte expansão de 
suas exportações de soja e carne. A Argentina, apresentará um aumento de 6,7% em suas exportações, com a alta da venda de seus produtos primários (soja principalmente), enquanto suas importações subirão 8,7%, pelo comércio e energia. Países como Peru e Guatemala registrariam quedas no valor de suas exportações, de 7% e 5% respectivamente, enquanto o Chile terá uma alta em suas vendas ao exterior de 2,8%.

Integração frente aos riscos externos - As exportações da região correm o risco de serem ainda mais afetadas no futuro pela incerteza sobre o fim do 
estímulo monetário nos Estados Unidos, a desaceleração econômica da China, que crescerá 7,5% este ano e a instabilidade no Oriente Médio, explicou a Cepal. Os países da América Latina e do Caribe cujas exportações se orientam à China e ao restante da Ásia, "provavelmente terão um maior crescimento em volume mas, ao mesmo tempo, uma mudança gradual na demanda de produtos básicos para os mais elaborados".

Diante disso, a Cepal aconselhou os países da região uma maior integração de suas economias. "Claramente, se houver um esforço maior em termos de investimento em infraestrutura regional, que melhore a conectividade dos mercados, que permita o deslocamento dos bens e pessoas, haverá um melhor comércio entre países da América Latina", disse à AFP, Osvaldo Rosales, diretor geral da divisão do Comércio Internacional da Cepal.
O organismo sugeriu também um complemento entre os blocos comerciais existentes, como o caso da Aliança do Pacífico - formada por México, Colômbia, Chile e Peru - com o Mercosul, do qual fazem parte Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. "Uma nova cultura de integração implica que também seja abordada uma agenda social, ambiental, de desenvolvimento, que nos permita superar o problema de ser a região mais desigual do planeta", disse Bárcena.  (Fonte: Isto é)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Porto Alegre / RS

Assespro defende derrubada do Veto ao Projeto de Lei Complementar 200/2012

A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) é contrária ao Veto nº 27/2013 da Presidência da República ao 
Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 200 e defende sua derrubada em votação no Congresso Nacional marcada para o dia 17. “É lamentável que isso tenha ocorrido, pois o setor produtivo continua pagando uma conta que já foi paga. Passou da hora de desonerar as empresas da solução encontrada pelo governo para recuperar as contas do FGTS”, afirma Jeovani Ferreira Salomão, vice-presidente de articulação política da Assespro.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 200, de 2012 estabelece prazo para a extinção de contribuição social. A presidente Dilma vetou integralmente o PLP 200/2012, sob argumento de que a extinção da contribuição social ali prevista ensejaria grandes impactos nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e, consequentemente, no programa social Minha Casa, Minha Vida. “A contribuição não foi criada para fomentar projetos sociais e de infraestrutura, como foi justificado no veto à matéria. Tampouco foi criada para reforçar o caixa do Tesouro. O concreto é que tem onerado a carga tributária das empresas, refletindo negativamente na competitividade de produtos e serviços oferecidos por quem tem seu negócio formalizado”, ressalta Jeovani Ferreira Salomão.

A contribuição adicional em casos de demissão sem justa causa é paga pelas empresas desde 2011 para compensar as perdas de correntistas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com os expurgos inflacionários decorrentes dos Planos Econômicos Verão (1989) e Collor I (1990). O passivo de R$ 42 bilhões devido a 38 milhões de pessoas foi quitado em junho de 2012, com o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do FGTS.
A continuidade da contribuição adicional de 10% sobre depósitos do FGTS representa uma imposição de natureza fiscal sem qualquer relação com a 
finalidade para a qual foi instituída. Além disso, nas razões do veto, faz-se a menção de prejuízos ao programa Minha Casa, Minha Vida, mas, na realidade, o Tesouro não repassa esse recurso ao FGTS desde abril de 2012, de modo que os valores não estão sendo aproveitados para o programa social de moradia. “Representantes do setor produtivo de todo o Brasil devem se mobilizar e cobrar dos parlamentares a derrubada do veto aposto a matéria”, finaliza o vice-presidente de articulação política da Assespro. 
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - São Paulo / SP

Dicas para montar um plano de carreira bem-sucedido

De forma geral, o líder de TI tem um excelente conhecimento técnico, mas falha na hora de gerenciar pessoas e traçar um plano de carreira adequado. Um cenário que pode atrapalhar sua ascensão profissional. A maneira  mais rápida de reverter esse cenário, aponta o consultor em carreira Eric P. Bloom, é o CIO mudar sua postura. Bloom, presidente da empresa Manager Mecanics LLC, com sede em Massachusetts (EUA), afirma que o grande erro dos líderes de TI está no fato deles não conseguirem identificar talentos e ajudar no desenvolvimento de suas equipes. “O fato é que eles foram promovidos porque eram tecnicamente bons, mas não necessariamente porque tinham fortes habilidades interpessoais ou perfil de liderança”, avalia o especialista. Como forma de ajudar os executivos a melhorar sua imagem na organização e, por consequência, ampliar a oportunidade de melhorias na carreira, seguem seis dicas dos especialistas.

1. Seja claro sobre o que você pode oferecer - A maioria das pessoas não consegue mostrar o valor pode criar para a empresa. Sempre que possível ,deixe claro a competência que você possui e como ela pode ser aplicada para ajudar na obtenção de resultados. Ser visto como alguém que faz a diferença pode levá-lo a futuro candidato a promoções.

2. Peça o que deseja - Mesmo que seu superior não tenha demonstrado apoio até o momento, você deve sentar-se frente à frente com ele e expor suas ambições. Deixe que ele saiba que você precisa dele e esteja pronto para ouvir que seu chefe precisa de você. Fique preparado também para articular o que você pode fazer por ele e como suas habilidades podem ajudar a organização. Não esqueça que seu chefe é a pessoa mais próxima a se tornar o seu defensor.

3. “Comprometa-se” com o sucesso do seu chefe - Pode parecer estranho, se você está sobrecarregado e insatisfeito. Mas se quiser ter sucesso, fixe sua mente no comprometimento com o sucesso de seu chefe. Assim, você se torna parte do trabalho dele e tem a chance de apontar saídas para erros ou problemas. Assim você se destacará pelo potencial que possui.

4. Faça conexões -  Quanto mais você construir relacionamentos em toda a organização, melhor posicionado estará na hora de ser considerado para futuras oportunidades. Não amplie muito seus interesses, mas aprenda a tentar conhecer um pouco mais sobre as outras pessoas que estão ao seu redor na empresa. Sempre que possível, almoce com alguém que você conheceu recentemente.

5. Faça o trabalho que você quer eventualmente - “Se você quiser se destacar, vá em frente, demonstre o que você é capaz de fazer”, diz o vice-presidente de marketing da AT&T, Von Wright. “Você precisa fazer o trabalho que quer e para isso tem de começar a fazê-lo hoje mesmo", aconselha. Claro que estar de olho em uma promoção não descarta a tarefa de continuar cumprindo com todas as suas obrigações. Mas você estará usando suas competências para esforços que no futuro podem ser reconhecidos na hora da empresa destacá-lo para a uma nova função, a qual você deseja ocupar um dia. "Você não pode perder a oportunidade de demonstrar suas habilidades na frente de outros líderes", aponta Wright.

6. Acredite e mantenha a esperança - Tanto Wright quanto os especialistas em carreira aconselham a agir como se já fosse o profissional pronto que você quer se tornar. A partir daí, as chances de que as pessoas o enxerguem como o profissional ideal para comandar a organização ou outra área da companhia aumentam.



Da redação - Porto Alegre / RS

Taghos qualifica colaboradores na TargetTrust

Visando a manutenção da equipe em alto nível, a Taghos qualificou colaboradores com as formações em ‘Administração de Sistemas’ e ‘ADM. 
Avançada Linux’. Durante a formação os alunos receberam conteúdos de instalação do sistema operacional Linux, os fundamentos de administração 
do sistema e conceitos avançados da administração do sistema Linux. Raquel Waechter, aluna dos cursos e Analista de Suporte na Taghos, destaca o curso como esclarecedor: “Os cursos dão uma boa base para quem não conhece Linux e aprimoram os conhecimentos de quem já atua na área, ajudando a esclarecer dúvidas”, diz Raquel. Ela ainda enfatiza a aplicação no ambiente de trabalho: “Proporciona mais qualidade no desempenho das atividades, tornando o atendimento mais ágil e eficaz”, ressalta a analista.

Conheça os cursos - O curso Administração de Sistemas tem 20 horas de duração e ensina ao aluno a instalar o sistema operacional Linux e 
fundamentos de administração do sistema. Também o prepara para o curso Administração Avançada de Sistemas Linux e para as formações de Administrador de Banco de Dados. Já o ADM. Avançada Linux tem 40 horas de duração e traz conceitos avançados da administração do sistema Linux, além de preparar o aluno para o curso Administração de Redes Linux.  
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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TELECOM

Roma / Itália

Telefônica analisa opções para ampliar fatia na Telecom Itália

A Telefônica está estudando diferentes opções para comprar a fatia de seus sócios na Telecom Itália, sem adicionar muito peso à sua própria dívida, 
afirmou nesta quarta-feira à Reuters uma fonte próxima ao tema. A oferta poderá ter o formato de uma troca de ações, mas existe a possibilidade de a 
Telefônica se desfazer de alguns ativos para conseguir pagar em dinheiro, disseram analistas. A empresa italiana, controlada pela holding Telco na 
qual a Telefônica é a maior acionista, realizará uma reunião de Conselho em 19 de setembro. "A Telefônica não quer ir (à reunião do Conselho) de mãos vazias, mas o desafio é encontrar uma solução que ofereça liquidez aos acionistas da Telco sem aumentar a dívida da Telefônica", disse a fonte, sem detalhar os formatos da possível solução.

A reunião irá discutir como relançar a fortemente endividada empresa italiana, incluindo uma possível mudança da estrutura de acionistas e planos para ampliar investimentos. Os acionistas italianos da Telco preparam-se, em vários níveis, para vender suas fatias e diminuir suas perdas, já que terão agora sua primeira oportunidade de deixar o acordo de acionistas, que vence em 28 de setembro, afirmaram as fontes. A Telefônica tem uma fatia indireta de 10,5 por cento na Telecom Itália por meio de sua participação de 46 por cento na Telco, formada pelos investidores italianos dos bancos Mediobanca, Intesa Sanpaolo e Generali. A seguradora Generali, por exemplo, quer um comprador que possa pagar prêmios compatíveis com o valor contábil de sua fatia, que é cerca de duas vezes maior que o valor de mercado atual da Telecom Itália, afirmou à Reuters uma fonte próxima ao tema. Analistas afirmam que uma possibilidade pode ser oferecer ações na Telefônica em troca de papéis não líquidos na holding, que não são diretamente negociados. 
A Telefônica poderia também oferecer dinheiro depois de se desfazer de outros ativos, como a China Unicom, na qual tem uma fatia de cerca de 5 por cento avaliada em 1,5 bilhão de euros. Mas o problema não é somente o valor, senão também política. "Os acionistas italianos que querem sair são acionistas financeiros que foram levados à Telco pelo governo italiano em 2006 com o objetivo de manter a Telefônica em xeque", disse um analista falando na condição de anonimato. "Agora as coisas mudaram, mas na cabeça dos políticos italianos que querem manter a empresa totalmente italiana, deixar a Telefonica com uma participação de 22,5 por cento não parece muito confortável", disse, completando que as alternativas à Telefônica não são fáceis de serem engolidas. Mediobanca, Intesa e Generali não comentaram. (Agência Reuters)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

Celesc planeja voltar a leilões de energia nova em 2014

A Celesc planeja uma participação mais ativa nos leilões de energia promovidos pelo governo federal. Segundo o diretor-presidente da estatal 
catarinense, Cleverson Siewert, a companhia tem projetos que poderiam ir a leilões em 2014, caso sejam aprovados pelo Conselho de Administração ainda este ano. Além disso, a Celesc pretende disputar o leilão de transmissão marcado para novembro próximo. Atualmente, a Celesc estuda projetos eólicos, pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e algumas térmicas com capacidade total de 1,2 mil MW. "Cerca de 50% disso são projetos eólicos", declarou. O executivo revelou que a companhia possui 10 projetos em fase avançada de estudos e avaliação da viabilidade econômica e comercial. "Esses projetos devem ser levados ao conselho até o final do ano", afirmou Siewert.
Hoje, 97% do resultado da Celesc advêm do negócio de distribuição e a estratégia da companhia é alterar o quadro, crescendo em geração e em 
transmissão para equilibrar os resultados do grupo. Por conta disso, a estatal vem investindo na ampliação da capacidade do ativos de geração existentes. Ainda este mês, deve colocar em operação comercial a ampliação da capacidade da PCH Pery, que recebeu aportes de R$ 125 milhões nos últimos dois anos para ter a capacidade expandida de 4,4 MW para 30 MW.

Em transmissão, a companhia pretende participar dos leilões em parceria com a Taesa e a Alupar. As três empresas são sócias da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia (ECTE), concessionária de uma linha de transmissão de 252 quilômetros de extensão e duas subestações em Santa Catarina. "Somos parceiros de duas das maiores empresas de transmissão do País. Temos que aproveitar isso", justificou. A Celesc detém 30,88% de participação acionária na ECTE. Siewert revelou que a expectativa é de que a ECTE participe do leilão de transmissão em novembro. "Este leilão ofertará ativos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina que nos interessam", comentou. O interesse da Celesc de crescer em transmissão se justifica pelo setor apresentar um fluxo de caixa e uma rentabilidade mais estáveis na comparação com a área de distribuição.

Atualmente, o parque gerador da Celesc é composto por 12 PCH próprias, que somam 82 MW, número que irá subir em 30 MW com a conclusão da expansão da PCH Pery. A companhia ainda tem 23,03% de participação na hidrelétrica Dona Francisca e outras participações minoritárias em PCHs que somam 9,6 MW de capacidade instalada.  (Agência Estado)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

ESAMC Santos reúne profissionais de RP, Moda, Design e PP na semana Mix de Comunicação

A semana Mix de Comunicação da ESAMC Santos, que começa na próxima segunda-feira, dia 16/9, às 20h, vai reunir profissionais de Relações Públicas, Moda, Design e Publicidade e Propaganda. Na abertura do evento, o assessor de comunicação da Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo, Marco Felix, vai falar sobre as "Relações Públicas Governamentais".
O público, que tem entrada gratuita, poderá ainda acompanhar na quarta-feira (18) a palestra da professora mestre em Ciências na área de Têxtil e Moda, Carolina Carpinelli Caetano, sobre “O consumo do descartável: reflexões sobre moda na contemporaneidade”. “Refletindo sobre o panorama da moda atual, marcado pela aceleração do seu ciclo, vou iniciar uma discussão em torno do papel do fenômeno moda, da corrida pela inovação e do novo sistema de criação, evidenciados através do fast-fashion”, adianta Carolina. Interessados pelo setor gráfico, devem se inscrever para o encontro “(Sobre)Vivendo com o Design Gráfico”, que acontece na próxima quinta-feira, dia 19/9. Nele, a 
diagramadora das revistas Noivas & Cia e Beach Class Magazine, Flávia de Oliveira, que também já atuou em agências criativas, vai dar dicas e 
informações para quem está iniciando no mercado, desde como montar o portfólio até a entrega final do job ao cliente.

Na sexta-feira, dia 20/9, o publicitário Flávio Ferri, que teve passagem pela Fischer&Friends e atualmente ocupa o cargo de redator da Grey 141 Group 
Brasil, vai dividir a sua experiência com a plateia. Todas as palestras da semana Mix de Comunicação acontecem às 20h, no Teatro ESAMC Santos, 
localizado na rua Doutor Egydio Martins, 181, na Ponta da Praia, em Santos (SP). As inscrições são feitas através do site www.esamc.br/eventos. Mais informações são obtidas por e-mail santos@esamc.br ou por telefone (13) 3269-5759. “O evento promovido pela ESAMC é enriquecedor por ser um momento de reflexão e de troca de estímulos, ensinamentos e experiências, 
além de ser uma grande oportunidade de atualização”, ressalta a mestre Carolina, fazendo o convite para que todos participem desta iniciativa.
(Fonte: Fama Assessoria)


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