Edição 935 | Ano V

Brasília / DF

Dilma veta projeto sobre restituição de prêmio de seguro

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente, por inconstitucionalidade, o projeto de Lei 2.641, de 2003, que propunha alteração no Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, atribuindo privilégio especial aos credores por restituição de prêmio de seguro. Segundo a mensagem da presidente, enviada ao Senado e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 11, os ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Justiça e a Advocacia-Geral da União manifestaram-se pelo veto. Entre as razões para o veto estão o fato de, durante a tramitação 
do projeto de lei, não ter sido levada em consideração a alteração feita pela Lei Complementar 126, de 2007, que alterou a política de resseguro, 
retrocessão, cosseguro e de intermediação de operações de seguro no Brasil, resultando no fim do monopólio do IRB - Brasil Resseguros S.A. "Tal como redigido, o projeto acaba por retornar o texto do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, parcialmente, à redação anterior à alteração de 
2007. Com isso, concede privilégio exclusivamente ao IRB, em detrimento das demais sociedades seguradoras e resseguradoras, contempladas pela redação atualmente em vigor", diz a justificativa apresentada ao Senado. 
(Agência Estado)


Brasíllia/DF e São Paulo /SP

Brasil aumenta em 42 mil vezes a importação de gasolina em três anos

O Brasil aumentou drasticamente a importação de gasolina logo depois de ter quase zerado essa conta, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Com isso, o país deixou de ser um exportador desse produto. Em 2009, o país havia praticamente se livrado da necessidade de importar gasolina. Gastou apenas US$ 71 mil com a compra desse produto no exterior. No ano passado, no entanto, dispendeu o valor 
recorde de US$ 3 bilhões, ou 42,5 mil vezes mais.

O Brasil aumentou drasticamente a importação de gasolina logo depois de ter quase zerado essa conta, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Com isso, o país deixou de ser um exportador desse produto. Em 2009, o país havia praticamente se livrado da necessidade de importar gasolina. Gastou apenas US$ 71 mil com a compra desse produto no exterior. No ano passado, no entanto, dispendeu o valor 
recorde de US$ 3 bilhões, ou 42,5 mil vezes mais.

Este gráfico deve ser observado com cuidado, porque, quando falamos em produção, consideramos a gasolina tipo A (vendida nas refinarias, sem adição 
de álcool anidro); já a gasolina que consumimos é a do tipo C (que hoje tem 25% de etanol). Por isso, é normal que a linha verde fique sempre um pouco 
acima da vermelha. No entanto, pode-se observar claramente que ambas caminhavam de forma quase paralela até 2009, mas depois houve um 
descolamento, com o consumo avançando muito mais do que a produção.
Em 2013, a tendência é diminuir um pouco, pois a produção cresceu 7,1% até julho, e o consumo, 4,2%. Mas não o suficiente para o país voltar a 
prescindir de gasolina importada. A Petrobras alega que a produção vem subindo em média 10% ao ano e “suportou parcialmente o expressivo aumento da demanda nacional”. A empresa estima que, em 2013, a importação de gasolina será entre 30% e 40% menor do que em 2012, devido ao “aumento da eficiência operacional das refinarias” e à elevação do teor de álcool anidro misturado à gasolina em maio.

Autossuficiência - Apesar do saldo negativo no comércio de gasolina com o exterior, o país continua autossuficiente em petróleo e derivados, segundo a ANP. Isso ocorre porque as exportações de petróleo bruto compensaram não apenas as importações do óleo leve, mas também as de derivados, como a própria gasolina. De qualquer maneira, exportar matéria-prima e importar o produto pronto não é vantagem para o país. (Aliás, é um problema histórico que envolve vários outros segmentos da economia e que ainda pretendo abordar futuramente por este blog.) O professor Ricardo Mollo, do Insper, comenta a questão na entrevista abaixo. 

Por que a importação de gasolina aumentou tanto? Porque o Brasil produz em quantidade insuficiente em relação ao que precisaria. O país necessita do equivalente a 2,9 milhões de barris por dia, mas só  tem capacidade de refino de 2 milhões.

Qual a perspectiva para os próximos anos? Existem algumas refinarias em construção, mas acabaram atrasando. A Abreu e Lima, em Pernambuco, é a próxima a ficar pronta, em 2014, com cerca de 280 mil barris por dia, ainda insuficiente. As coisas vão começar a acalmar em 2016, quando a Comperj (Complexo Petroquímico do rio de Janeiro) começar a funcionar, em 2016. Mais duas refinarias, no Maranhão e no Ceará, devem entrar em 
funcionamento em 2018 e 2018.

Por que os investimentos não foram feitos? A Petrobras tem limitações. Por ser controlada pelo governo, precisa fazer licitações, e isso demora. Além disso, investimentos que poderiam ser feitos em refinarias foram direcionados para prospecção e perfuração. 

Enquanto isso, a Petrobras paga caro na gasolina importada e vende mais barato aqui? Sim. Deve pagar hoje US$ 1,70 ou US$ 1,80 por litro e vende por US$ 1,30 a US$ 1,40 às distribuidoras. Então tem prejuízo.

O que se poderia fazer para amenizar o problema enquanto as refinarias não ficam prontas? O governo poderia aumentar a quantidade de etanol misturada na gasolina. Era de 20%, agora é de 25%. Claro que com essa mistura a gasolina vai ter uma performance pior. Mas tem que ver o que custa mais, se importar a gasolina e a Petrobras bancar (vendendo mais barata aqui) ou misturar álcool.  (Fontes: Agência UOL e Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe tem alta de 0,21% na 1ª leitura de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,21% na primeira quadrissemana de 
setembro. O número representa uma alta levemente menor em relação ao fechamento de agosto, quando apresentou um avanço de 0,22%. Na primeira 
medição de agosto, o índice havia ficado em alta de 0,01%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 20 instituições pesquisadas pelo 
AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,15% a 0,30%, com mediana de 0,24%.

Habitação teve uma alta de 0,38% na primeira leitura de setembro, em relação a um avanço de 0,44% no fechamento de agosto. Saúde seguiu o mesmo caminho e subiu 0,64% na primeira quadrissemana de setembro, após alta de 0,83% em agosto. Despesas Pessoais avançou 0,68% na primeira leitura de setembro e havia subido 0,63% em agosto.

Alimentação registrou uma baixa de 0,16% na primeira quadrissemana de setembro, em comparação com uma queda de 0,02% em agosto.
Transportes caiu 0,01% na primeira leitura do mês e havia recuado 0,11% em agosto. Vestuário seguiu o mesmo caminho e caiu 0,08% na primeira 
quadrissemana de setembro, depois de uma baixa de 0,60% em agosto.
Educação manteve uma alta de 0,09% na primeira quadrissemana de setembro, mesma taxa positiva de agosto.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de setembro:

Habitação: 0,38%
Alimentação: -0,16%
Transportes: -0,01%
Despesas Pessoais: 0,68%
Saúde: 0,64%
Vestuário: -0,08%
Educação: 0,09%
Índice Geral: 0,21%


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta após falas de Obama

Os mercados de ações asiáticos fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 11/9,, com positivos resultados de indicadores da China e com a atenuação dos temores sobre uma ação militar na Síria. Na terça-feira, a Síria disse que deve parar de fabricar armas químicas e revelar a localização de seus estoques, em uma tentativa de evitar um ataque militar contra o país.
Os temores de um ataque militar dos EUA contra a Síria pesou sobre o sentimento do mercado nas últimas semanas, mas a possibilidade crescente de uma solução diplomática nesta semana tem contribuído para ganhos substanciais para os mercados globais.
Em um discurso televisionado na terça-feira à noite, o presidente dos EUA, Barack Obama, aumentou as esperanças de que uma solução pode não necessitar de um ataque militar. Obama afirmou que pediu ao Congresso que adie a votação sobre a ação. Ele também pediu que o secretário de Estado, John Kerry, se reúna com o seu homólogo russo.

Com a amenização dos temores, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, fechou em alta de 0,6% aos 5.234,40 pontos e se aproximou do nível mais alto em cinco anos, de 5.249,6 pontos, alcançado em meados de maio. Já o índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 0,5%, para 2.003,85 pontos.
As ações australianas também foram ajudadas por uma série de dados econômicos positivos da China, o principal consumidor de recursos naturais do país. A China anunciou um forte crescimento das exportações em agosto e uma aceleração da produção industrial. Ambas as medidas reforçaram a perspectiva de uma recuperação na maior economia da Ásia, levando a ganhos em ações da região.
Os sinais de uma recuperação mantiveram as ações na China continental em terreno positivo. O índice Xangai Composto subiu 0,2%, para 2.241,27 pontos, embora o índice Hang Seng, de Hong Kong, tenha caído 0,2%, para 22.937,14 pontos, com realização de lucros. O índice Shenzhen Composto perdeu 1,0% e encerrou o pregão aos 1.034,52 pontos.
O índice Taiwan Weighted fechou estável aos 8.208,99 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi fechou em alta de 2,1%, aos 6.214,90 pontos. 


ONTEM no Brasil:

Na contramão Ibovespa fecha em queda por OGX e MMX

O principal índice da Bovespa teve queda no pregão de ontem, dia 10/9, com alguns investidores realizando lucros após sete sessões em oito de alta e cedendo à pressão de OGX e MMX.

- O Ibovespa recuou 0,50 por cento, a 53.979 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 8,7 bilhões de reais.
- O Ibovespa encerrou a sessão da véspera acima dos 54 mil pontos, maior patamar em cerca de três meses.

Análise 1 - Descolado das bolsas dos Estados Unidos e da Europa, o índice anulou na parte da tarde ganhos registrados pela manhã, quando chegou a avançar quase 1 por cento em reação a dados favoráveis da China e ao menor temor de um ataque à Síria. "O mercado ficou um pouco mais fraco no geral. Não há nenhum motivo específico, mas ele estava muito esticado, é mais uma realização do que qualquer outra coisa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora. 
Os papéis da MMX tiveram a maior queda percentual do índice, depois da mineradora afirmar que negocia a venda do controle do Porto Sudeste para as estrangeiras Trafigura e Mubadala por 400 milhões de dólares. "Mesmo negociações desse tipo mostram que o caminho é o das pedras para todas as empresas do grupo", afirmou o analista-chefe da Corretora Magliano, Henrique Kleine. "Levando em conta o investimento feito no passado, o valor para a venda do porto é muito inferior. Os acionistas acabam tendo uma perda financeira", completou.

Análise 2 - Em sentido contrário, o MMXM11, título de remuneração ligado aos royalties do porto por volume embarcado, foi favorecido pelo anúncio, tendo avançado 11,67 por cento. Já a petroleira OGX, envolta em notícias negativas, exerceu a maior pressão de queda. A empresa divulgou não ter produzido petróleo no campo de Tubarão Azul em agosto, e teve seu rating reduzido pela Fitch para "C" ante "CCC" na véspera.
O papel já havia recuado com força na segunda-feira, após o empresário Eike Batista, acionista controlador, ter questionado a validade do exercício da opção concedida por ele que o obriga a injetar 1 bilhão de dólares na empresa. "Sem um nível de produção que seja suficiente para suprir suas necessidades de caixa e não contando com um aporte do controlador, a OGX caminha para a completa inviabilidade", afirmaram analistas da Planner em boletim diário.  Fora do Ibovespa, as ações da petroleira HRT recuaram 17,95 por cento, em reação ao anúncio da empresa de que seu terceiro poço offshore na Namíbia, o Moosehead-I, foi considerado seco.

Análise 3 - Na ponta positiva do índice, as ações da mineradora Vale subiram, influenciadas por novos sinais de estabilização do crescimento da China.
A Agência Nacional de Estatísticas da China informou que a produção industrial do país saltou 10,4 por cento em agosto ante o ano anterior e teve o maior aumento desde março de 2012. As vendas no varejo subiram 13,4 por cento no ano a ano, crescimento mais rápido em 2013. Também trouxe alívio ao cenário internacional o fato de o governo sírio ter aceitado uma proposta russa para abrir mão de suas armas químicas e ser poupada de um ataque 
norte-americano.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta

As Bolsas americanas fecharam em alta nos preções de ontem, dia 10/9, pelo segundo dia consecutivo, frente à possibilidade de que não haja ataque internacional à Síria: o Dow Jones ganhou 0,85% e o Nasdaq, 0,62%.

- O Dow Jones Industrial Average ganhou 127,94 pontos a 15.191,06 unidades, enquanto o tecnológico Nasdaq subiu 22,84 pontos a 3.729,02 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 teve alta de 0,73% (12,28 pontos) a 1.683,99 unidades.

Análise - "As preocupações sobre a Síria declinam progressivamente, o que sustenta as ações", destacaram os analistas da Charles Schwab. "As ações subiram, as taxas obrigatórias também, o petróleo e o ouro caíram: isso mostra que os investidores não buscam mais refúgios, mas sim, voltam a incluir um pouco de risco em suas carteiras", destacou Gregori Volokhine, presidente da Meeschaert New York.
Bons resultados na China sobre a produção industrial em agosto também animaram os mercados, que ficaram "aliviados com o vigor do crescimento mundial", destacou Volokhine. Quanto as ações, a Apple perdeu 2,28% a US$494,64 por ação, no dia em que foram apresentados dois novos modelos de iPhone. Um deles visa aos mercados emergentes, mas alguns analistas ainda consideram seu preço muito alto. O rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos aumentaram a 2,959% contra 2,897% de segunda-feira à noite e o dos títulos a 30 anos fecharam em 3,889% contra 3,84%.


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Indústrias Tosi comemoram aniversário na 18ª edição da Febrava

As Indústrias Tosi, empresa pioneira no mercado de Ar Condicionado e Climatização no Brasil, o convida para conhecer o espaço da Tosi na 18ª edição da Febrava (Feira Internacional de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar). A celebração será feita durante o evento que acontece entre os dias 17 a 20 de setembro de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
Para celebrar os 60 anos de existência que a empresa completa em 2014, as Indústrias Tosi transformarão seu estande de 250 metros quadrados em um 
típico bar paulistano da década de 50, em homenagem à época em que foi fundada. No espaço chamado de "Casa Tosi", a família fundadora receberá 
amigos, clientes e jornalistas.
Fundada em 1954, as Indústrias Tosi foram pioneiras no mercado de HVAC-R no Brasil, e hoje produz fan coils, self contained e chillers, além de diversos 
outros produtos como aquecedores de água à energia solar, equipamentos para difusão de ar e outros. Em constante expansão, o grupo hoje engloba 
quatro marcas, Coldex Tosi Ar Condicionado, Tropical Difusão de Ar, Tosi Aletados e a Jelly Fish Soluções Térmicas. (Fonte: S2publicom)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Pacote de milho/soja volta a ficar abaixo do preço pago pelo frango vivo

O “pacote” de milho e farelo de soja (composto por 75% de milho e 25% de farelo de soja) matérias-primas indispensáveis na produção do frango volta a 
ficar novamente abaixo do preço recebido pelo avicultor na venda do frango vivo. A situação vivenciada pelo produtor de Milho e Farelo de soja em 2013 é 
bem diferente do ano passado quando o pacote de matérias-primas permaneceu o ano inteiro acima das cotações mensais recebidas pelo avicultor.
Em 2013, o avicultor teve no primeiro quadrimestre valorização maior do que o pacote de suas matérias-primas. Já no trimestre mai/jul motivado por 
baixos preços na comercialização do frango vivo houve fortíssima desvalorização em relação ao pacote das matérias-primas. A partir de agosto, com a reversão de mercado ocasionado por uma menor oferta de frango e aumento de demanda (aliado a outros fatores como, por exemplo, queda de 
produtividade), houve fortíssima valorização nos preços do frango vivo e o avicultor voltou a receber valor maior que o pacote. Por enquanto, a média do 
primeiro decêndio de setembro mostra valorização de 9% para o frango vivo em relação ao “pacote”. Situação bem diferente de setembro do ano passado 
quando o avicultor recebia 19,2% a menos. Na comparação anual, enquanto o produtor do “pacote” de milho e farelo de soja recebe, atualmente, 16,7% 
menos pelo seu produto, o avicultor teve valorização de 13% na comercialização do frango vivo.  (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

Ubabef intensifica divulgações para derrubar o mito do hormônio

Campinas - SP, 11 de Setembro de 2013 - A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) vem, há anos, divulgando informações técnicas para derrubar de vez o mito do uso de hormônios na produção avícola. Recentemente, a entidade disponibilizou em seu canal de vídeos na internet, no site YouTube, um filme que aborda justamente isso: que o uso de hormônios na avicultura não passa de uma informação errônea e sem fundamento.

No vídeo, grandes especialistas da avicultura como Gerson Neudí Scheuermann (chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Suínos e Aves), Luciano Paganini (técnico e produtor integrado), Ivonei Hoeckele (especialista em nutrição animal) e Tsuyoshi Tanaka (responsável Técnico do Lanagro) dão suas explicações e apresentam argumentos de que não há hormônio na produção avícola brasileira. “O que sustenta o bom desenvolvimento da avicultura é o tripé: genética, nutrição e manejo”, diz Luciano Paganini. “Há também toda a preocupação com a questão do bem-estar das aves, para que elas sejam criadas com todo o conforto necessário”, acrescenta Tsuyoshi Tanaka.

Gerson Scheuermann, da Embrapa, lembra ainda que existe todo o fator ambiental no processo de produção dos frangos. “A avicultura brasileira é muito moderna e conta com tecnologias para controlar a ambiência dos galpões, a temperatura interna, a qualidade da água que é servida às aves. Toda uma tecnologia que promove um ambiente propício para o bom desenvolvimento da ave”, explica. “O segredo todo do processo de produção do frango está na união de vários fatores: que vão do potencial genético a um pacote de itens de ambiência, nutrição e de manejo que, juntos, possibilitam a expressão desse potencial genético”.
Veja aqui, o vídeo “Mito do Hormônio”, produzido e divulgado pela Ubabef.  (Fonte: AviSite)



São Paulo / SP

Copacol investirá R$ 150 milhões em recebimento e armazenagem

A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), com sede em Cafelândia (PR), planeja investir cerca de R$ 150 milhões até 2015 para modernizar e 
ampliar a capacidade de recebimento e armazenagem de sua rede de unidades de produção. Para realizar os investimentos, a Copacol contará com 
financiamento de agentes financeiros como BNDES, BRDE e Banco do Brasil. No caso do recebimento de milho, por exemplo, a capacidade atual da 
Copacol é para 180 mil sacas de 60 quilos por dia e os aportes permitirão uma expansão da ordem de 60%. A Copacol, que completa 50 anos em 2013, tem mais de 4,8 mil associados e 7,2 mil colaboradores. A cooperativa estabeleceu como meta alcançar um faturamento anual de cerca de R$ 2 bilhões até 2014. Além de atuar no mercado de grãos, o grupo também opera na área de carne de frango.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Copacol)


São Paulo / SP
Aquecimento pode tirar R$ 7 bilhões por ano da agricultura a partir de 2020
A previsão de aumento da temperatura no país nas próximas décadas, com ondas de calor mais fortes e chuvas mais acentuadas em um espaço de tempo mais curto, vai provocar fenômenos meteorológicos que vão prejudicar mais fortemente a população pobre. A constatação é de Eduardo Assad, coordenador de grupo de pesquisa de mudanças climáticas da Embrapa.
Ao fala durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais, realizada em São Paulo, dia 9/9,ssad disse que ocorrerão mais deslizamento 
de terras, enchentes e perda de volume das bacias hidrográficas que abastecem os grandes centros nas próximas décadas. A região costeira brasileira, populosa, também vai sofrer com o aumento das ressacas marítimas e dos ventos causados pelo mar mais aquecido. "O Brasil precisa de ações propositivas e estruturantes para diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estuda. Eu vou sofrer um pouco com as mudanças assim como alguns produtores, por exemplo. Mas não nos esqueçamos que quem vai sofrer mais com os eventos mais extremos será a população desassistida", 
disse.

Mudança pode inutiliziar transposição do Rio São Francisco - A previsão para o clima no Brasil, nas próximas décadas, com aumento da temperatura, ondas de calor mais forte e chuvas mais acentuadas em um espaço de tempo mais curto, caso se confirme, vai diminuir o índice pluviométrico da bacia do rio São Francisco, tirando 30% do volume atual do rio. Com isso, há o risco de as obras de transposição do rio, quando ficarem prontas, não receberem água suficiente para irrigar as regiões destinadas à agricultura. A estimativa foi feita por Assad, coordenador de grupo de pesquisa de mudanças climáticas da Embrapa. Os dados estão em estudo sobre mudanças climáticas no Brasil, divulgado durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais, realizada em São Paulo.

Risco energético e alimentar - A mesma redução de volume deverá ocorrer nas próximas décadas na bacia do rio Tocantins. A estimativa média para as 
bacias de todos os rios do Norte e do Nordeste do país é de redução de 20% no volume de água. “A maior dúvida é onde vai chover mais, onde vai chover menos. A incerteza em cima dos recursos hídricos é grande. Porém, a tendência dos problemas para os próximos anos aponta para segurança 
energética, alimentar e hídrica”, disse Assad. No Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, com um regime de chuvas mais seco, a tendência é de 
diminuição do volume dos rios. No Sul e Sudeste, o índice pluviométrico deve aumentar. A bacia Paraná-Prata terá aumento de 40% no volume de água. 
“A transposição [do São Francisco] já está ameaçada. Precisa ser rediscutida a avaliação de políticas públicas no país com esses dados novos. Estamos 
começando a ver coisas mais claras do que víamos há 10 anos”, afirmou Assad.  (Agência Valor)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Frankfurt / Alemanha

Montadoras acreditam em recuperação do mercado europeu

As fabricantes de automóveis acreditam em uma recuperação econômica para impulsionar as vendas no mercado europeu a partir de 2014, indicaram 
ontem, dia 10/9, diretores de grandes grupos reunidos em Frankfurt antes da abertura do salão do setor. "Tenho a sensação que tanto para nosso grupo 
como para o setor automobilístico já superamos o pior" na Europa, disse Philippe Varin, presidente do construtor francês PSA Peugeot Citroen, antes da inauguração oficial na quinta-feira. "O mercado europeu deveria [...] chegar ao final do túnel no ano que vem", afirmou Carlos Ghosn, presidente da 
francesa Renault e de seu aliado japonês Nissan. Martin Winterkorn, presidente da Volkswagen, número um da Europa, falou de uma situação "que se estabiliza", mas considerou que ainda é "tensa" em muitos países.

Em julho, as vendas de carros novos na União Europeia aumentaram e os analistas mais otimistas esperam a recuperação para o segundo semestre 
deste ano. Segundo Stefan Bratzel, um especialista alemão do setor, a estabilização "é um sinal positivo [...] mas o mercado já não podia cair muito mais". Os dirigentes dos grandes grupos são mais prudentes. "A crise ainda pode durar entre três e cinco anos", alertou o diretor executivo da BMW, Norbert Reithofer, que prevê recuperação para o segundo semestre de 2014. Segundo Ghosn, a recuperação será lenta e "depois de cinco anos de quedas, o setor voltará a crescer com um aumento das vendas de entre 0 e 1%". Varin, presidente da PSA, projeta um crescimento "levemente positivo" em 2014.

O caminho para voltar ao nível de 2007, quando foram vendidos 16 milhões de carros novos na Europa, "será longo", disse o presidente da Daimler, Dieter Zetsche, e "esses níveis serão muito difíceis de recuperar". Jaguar Land Rover (JLR), propriedade do grupo indiano Tata Motors, anunciou um investimento de 1,5 bilhão de libras e a criação de 1.700 postos de empregos diretos no Reino Unido, o único dos grandes países europeus que resiste à queda das vendas.

Carros conectados, híbridos e elétricos - Uma das chaves para a recuperação do setor será o lançamento de novos modelos durante o salão de Frankfurt (IAA), que começa na próxima quinta-feira com 70 lançamentos mundiais. Os fabricantes alemães, preponderantes no salão, revelaram alguns de seus modelos. Daimler, que busca fabricar um carro totalmente independente em 2020, apresenta o S 500, capaz de se comportar sem a intervenção humana em algumas situações, como engarrafamentos, graças a suas câmeras e sensores. Junto com esses carros inteligentes também estarão em Frankfurt modelos híbridos e elétricos. A BMW apresenta o i3, seu primeiro carro 100% elétrico, e o i8, um esportivo recarregável. A Volkswagen estará presente com seus modelos e-Up! e e-Golf. Para fazer frente a seus competidores e estimular as vendas de carros elétricos, que tardam em decolar, a Opel decidiu reduzir os preços de seu modelo Ampera. Em Frankfurt, também serão apresentados modelos com motores muito potentes, como o Lamborghini Gallardo LP570-4 Squadra Corse (570 cavalos), o Porsche 918 Spyder (900 cavalos). O salão, que é realizado alternativamente em Frankfurt e Paris, será inaugurado na quinta-feira oficialmente pela chefe do governo alemão, Angela Merkel, antes de abrir suas portas ao público no sábado.
(Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Livraria da Vila inaugura primeira loja fora do Estado de São Paulo

A Livraria da Vila abre sua primeira unidade fora do Estado de São Paulo nesta terça-feira, dia 10 de setembro, no novíssimo Shopping Pátio Batel, em 
Curitiba, no Paraná. O espaço de 850 metros quadrados tem projeto assinado pelo premiado arquiteto Isay Weinfeld (responsável também pelas lojas da 
Livraria da Vila da Alameda Lorena, nos Jardins, e pelas lojas dos shoppings Pátio Higienópolis, Cidade Jardim e JK Iguatemi, todas em São Paulo, e do 
Galleria Shopping, em Campinas).
Entre as novidades, a Livraria da Vila de Curitiba tem um teatro de 65 lugares para apresentações especiais, além do Café Santo Grão, com salões e 
jardim integrados à loja, confirmando seu interesse em ser um novo “polo cultural” para a cidade, assim como acontece em SP. A programação segue o 
ritmo das demais unidades, com atividades infantis e adultas como peças teatrais, lançamentos, contações de histórias, pocket-shows, palestras, cursos, debates etc.
Há 28 anos no mercado, com lojas instaladas nos melhores endereços de São Paulo, a LV iniciou seu projeto de expansão há alguns anos, com a abertura de lojas nos shoppings Pátio Higienópolis e JK Iguatemi e, depois, com a inauguração de uma nova unidade no Galleria Shopping, em Campinas, a primeira fora da capital paulistana. (Fonte: M2 Assessoria de Comunicação)


Da redação - São Paulo / SP

Como pequenas soluções podem contribuir para grandes reduções de custos

Algumas práticas foram criadas nas empresas e ninguém sabe dizer quem foi ou porque a regra foi criada assim. O fato é que, por comodismo, hábito ou 
resistência a mudanças, muitas empresas não se dão conta de que possuem grandes “ralos”, com uma série de desperdícios e custos desnecessários 
que comprometem a lucratividade. Muitas vezes, pode ser uma simples compra de papelaria ou cafezinho – pequenas despesas que acumulam milhões ao longo dos anos. Para fazer uma boa revisão nos custos das empresas, Fernando Macedo, especialista em redução de custos da ERA – Expense Reduction Analysts, consultoria de origem inglesa que está no Brasil desde 2009, dá algumas dicas:

1- Cotações com fornecedores - Quando a equipe de compras está acostumada a fazer a famosa “cotação com 3 fornecedores para escolher o melhor”, cuidado! Este é um processo vicioso e nem sempre eficiente, principalmente se os fornecedores são sempre os mesmos. Faça um rodízio entre os colaboradores que realizam cotações periodicamente. Caso alguém se sinta incomodado com isso, aumente a vigilância, pois pode estar havendo 
favorecimento de fornecedores em sua empresa.

2- Compras repetidas - Não é difícil encontrar empresas cujos departamentos têm autonomia para compras isoladas ou contratação de serviços e dis ou mais departamentos compram a mesma coisa em momentos diferentes e com fornecedores diferentes. O ideal é centralizar as compras para ganhar no volume e diminuir a margem de preços. Estabelecer uma política de pagamentos mensais no lugar de pagamentos a cada compra também ajuda a ter mais controle.

3- Redução de água - Pouca gente lembra, mas o custo da água mensal é o mesmo também para o esgoto. Uma redução inteligente da água também reduz o custo do esgoto e é possível utilizar o sistema de reaproveitamento da água de maneira bem simples. Numa escola, por exemplo, foi possível coletar a água após o uso em bebedouros e pias de lavagem das mãos e reutilizá-la nos vasos sanitários gerando economias de 12,5%. Para mais informações sobre a reutilização de água para economia nas empresas, basta buscar orientação no serviço de abastecimento de água e esgoto de cada cidade .

4- Redução de Energia Elétrica - Dependendo do porte da empresa, é possível optar  por tarifas diferenciadas e é necessário um planejamento para isso. Mas é possível reduzir bem esse custo, com a instalação de  sensores de presença, células fotoelétricas para acionamento sem a luz do dia, relés de tempo, etc.

5- Limpeza - Se o serviço for terceirizado, esteja atento ao escopo do trabalho contratado e respectiva equipe comprometida. Às vezes, as empresas optam por contratar serviços noturnos, encarecendo os contratos de limpeza,  enquanto em certas horas do dia o fluxo de pessoas circulando é menor e a limpeza poderia ser feita bem mais em conta. Caso o serviço seja desenvolvido por funcionários da empresa, fique atento aos turnos de trabalho e áreas 
de maior circulação de pessoas. Nunca tente economizar suprimindo o encarregado ou supervisor.

6- Material de escritório - Esse é o item normalmente quase esquecido quando se fala em redução de custos, por ser formado de diversos materiais de baixo custo unitário. A possibilidade de reduzir o volume de itens pode ser feita agrupando-os por similaridade e gerando processos de compra em lotes e períodos regulares. Os custos com “tonners” ou terceirização de impressoras podem esconder armadilhas, portanto é importante a correta avaliação dos volumes de cópias P&B e/ou coloridas, aliada aos níveis de qualidade.

7- Telecomunicações - A grande vilã do desperdício nas empresas. Alguns cuidados básicos para reduzir as tarifas: 1)evite ligar de telefone fixo para móvel, é sempre mais caro; 2) cuidado com promoções milagrosas, verifique todas as exceções para não ter decepções; 3) procure sempre identificar o perfil de consumo da sua operação, cuidado ao comparar apenas o valor total da conta na hora de avaliar propostas; 4) não confunda telefonia móvel com serviço de rádio; 5)  nunca contrate planos corporativos de telefonia móvel em função da hierarquia, tenha em mente que nem sempre os gerentes e diretores da empresa estão em trânsito gerando receitas.

8- Cafézinho - O cafézinho é uma tradição cultural e nem sempre recebe a devida atenção. Existem muitos fornecedores com boas propostas comerciais e é possível conseguir ainda melhores negociações, se a política da empresa autorizar a inclusão de itens complementares em equipamentos de auto-serviço, tais como: achocolatados, sucos, etc. (Fonte: INÉDITA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA)


Da redação - São Paulo / SP

Acaba de chegar ao mercado primeira franquia de coxinhas servidas no cone

As lojas cabem em qualquer lugar onde haja grande circulação de pessoas indo ou voltando do trabalho e que sentem aquela fominha em qualquer hora 
do dia, mas não querem perder tempo em lanchonetes ou padarias. Este é o conceito da Coxinha Du Chef, onde a dúzia da mini-coxinha de diversos 
sabores custa R$ 3,50 e é servida num cone, permitindo que as pessoas possam degustá-las em qualquer lugar, até mesmo dentro de transportes 
públicos, como um snack. Além disso, é a única do mercado a oferecer as coxinhas doces – estas com massa especial, nos sabores doce de leite e 
brigadeiro.

Com 3 lojas próprias, todas na capital paulista inauguradas este ano – 1 no centro e 2 em Santo Amaro – a Coxinha Du Chef parte agora para a 
expansão através da venda de franquias e pretende abrir mais 3 unidades ainda este ano e 100 novas lojas em 2014. O conceito do negócio, criado pelos sócios da empresas deu tão certo, que as lojas já pagaram suas despesas logo no segundo mês de vida e alcançaram um faturamento bem acima da média calculada. “As pessoas passam pelas lojas, compram o cone com 12 coxinhas que fica pronto em apenas 2 minutos e não perdem tempo, vão comendo pelo caminho. Em pouco tempo, na região próxima de cada loja, é possível ver um monte de gente com os cones nas mãos, seguindo seus 
trajetos. Nosso negócio está virando uma febre”, explica Rodrigo Sampaio Mendes, um dos proprietários. “Quando pensamos em lançar a Coxinha Du 
Chef”, queríamos algo que pudesse aliar receitas gourmets diferenciadas, em embalagens altamente práticas para facilitar o consumo”, detalha Rodrigo, 
quando se refere à criação dos sabores inusitados dos produtos, como a linha doce de coxinhas e a coxinha sabor “bife à parmegiana” – a única do mercado. “Temos também a embalagem do chefão, em isopor, com 60 coxinhas, para a família ou confraternizações”, completa.

A Coxinha Du Chef é uma oportunidade de negócio para quem deseja sucesso na venda de produtos praticamente sem concorrência no mercado de 
alimentação, devido ao conceito do snack, que pode ser consumido a qualquer hora e em qualquer lugar. Com um investimento de R$ 110 mil, os franqueados recebem a loja completamente montada e todo o treinamento necessário para começar a trabalhar em, no máximo 30 dias. Até o mês de julho de 2013, a pequena rede formada com apenas 3 lojas próprias já faturaram juntas R$ 280 mil e a previsão de crescimento até o final do ano é de 30%. Cada loja está projetada para um faturamento médio de R$ 40 mil mensais, com uma lucratividade de cerca de 15% para o franqueado. Além das coxinhas salgadas (4 sabores – frango, calabresa, queijo e bife à parmegiana) e doces (2 sabores – doce de leite e brigadeiro), complementam o mix de produtos os sucos de laranja e uva, refrigerantes, água,  café, café com leite, chocolate e capuccino, além de bolo em pedaços. A expansão, nesta primeira etapa de lançamento da franquia, está concentrada em diversos bairros da capital paulista.

Coxinha Du Chef – Ficha Técnica:
Investimento total (com Taxa de franquia) – R$ 110 mil
Taxa de Franquia – R$ 30 mil
Taxa de Royalties – 5% sobre o faturamento bruto
Taxa de Propaganda – 2% sobre o faturamento bruto
Capital de Giro – R$ 20 mil
Número de funcionários – 3 a 4
Faturamento médio mensal – R$ 40 mil
Lucratividade - 15%
Prazo do retorno do Investimento - 18 meses
Tempo de contrato – 5 anos
(Fonte: INÉDITA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA)


Da redação - São Paulo / SP

NürnbergMesse Brasil firma nova parceria para fortalecer área de saúde animal na Pet South America

A NürnergMesse Brasil acaba de anunciar mais uma novidade para esta edição da Pet South America, que acontece entre os dias 29 e 31 de outubro, no 
Expo Center Norte, em São Paulo. A principal plataforma de negócios do mercado pet na América Latina passa a contar com a parceria do Sindicato 
Nacional da Indústria dos Produtos para Saúde Animal (Sindan), representado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC). 

Segundo a Diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, Ligia Amorim, o Sindan/COMAC entra para a Pet South America com o intuito de ampliar a 
discussão e a geração de negócios entre médicos veterinários, profissionais do setor e fabricantes de produtos para saúde animal. “Dessa parceria nasceu 
o Circuito Sindan/COMAC, que ressaltará a participação das empresas voltadas ao desenvolvimento de produtos para a saúde animal, associadas da 
entidade”, revela Ligia. “Os visitantes terão a oportunidade de percorrer esse circuito, que integra todas as empresas do segmento de saúde animal, 
associadas ao Sindan/COMAC, presentes durante a Pet South America. Será uma experiência única para atualização, conexão com o mercado e 
fortalecimento da relação entre profissionais e indústria”, explica. 
Para o coordenador da COMAC, Tiago Papa, essa parceria faz todo sentido. “É importante participar do principal evento que discute o cenário do mercado de animais de companhia no Brasil, que leva aos executivos do varejo, proprietários de pet shops, indústrias, associações, sindicatos e imprensa 
especializada questões relevantes para que, cada vez mais, o setor cresça de maneira organizada”, afirma. Durante o percurso do circuito, os visitantes 
serão encaminhados aos estandes das fabricantes Ouro fino, Pfizer-Zoetis e Vetnil, onde serão apresentados a produtos veterinários de alta qualidade que contribuem para o bom desenvolvimento dos pets. 

Sobre a NürnbergMesse Brasil - Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma filial do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil. A companhia movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são, FCE Pharma e FCE Cosmetique, PET South America, PET Rio VET, Glass South America, Analitica Latin América, BioFach América Latina e ExpoSustentat. 

Sobre o Grupo NürnbergMesse - O Grupo NürnbergMesse é uma das 15 maiores empresas organizadoras de feiras do mundo e faz parte das dez maiores empresas da Europa. O portfólio inclui mais de 200 feiras e congressos internacionais em Nuremberg (Alemanha) e em todo o mundo. Anualmente, cerca de 30 mil expositores (37% internacional) e mais de 1,4 milhão de visitantes (21% internacional) participam dos eventos organizados 
pelo Grupo NürnbergMesse, que está presente por meio de suas subsidiárias na  América do Norte, Brasil, China, Itália e Índia. O Grupo NürnbergMesse possui uma rede com cerca de 50 representantes que operam em 100 países.  (Fonte: S2Publicom)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Exportações crescerão apenas 1,5% em 2013 na América Latina devido à crise mundial

As exportações latino-americanas crescerão apenas 1,5% em 2013, em linha com a frágil expansão do ano anterior, devido ao escasso dinamismo da 
economia mundial, projetou nesta terça-feira a Comissão para a América Latina e o Caribe (Cepal). O México, o principal exportador regional, registraria um crescimento de 3%, enquanto o Brasil, o segundo maior exportador regional, registraria uma estagnação de suas exportações. "As exportações de nossa região foram as mais afetadas por esta crise", disse em coletiva de imprensa a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, ao apresentar um relatório anual sobre exportações regionais.

Para 2013, a Cepal "projeta um crescimento do valor das exportações regionais de apenas 1,5% (3% em volume e uma queda dos preços de 1,5%), 
similar à expansão de 1,4% registrada em 2012", indicou o organismo em um relatório anual. "O desempenho do comércio exterior da América Latina e 
Caribe reflete a fraca conjuntura econômica mundial", que este ano deve se expandir 2,5%, acrescenta o documento apresentado nesta terça-feira na sede da Cepal em Santiago. O valor das importações, contudo, se expandiria 4,5%, fazendo o superávit comercial da região, que alcançou 41 bilhões de 
dólares em 2012, se reduzir a 8 bilhões de dólares em 2013.

A Cepal prevê que "o México e a América Central, cujas vendas externas se dirigem principalmente aos Estados Unidos, sejam beneficiados pela incipiente recuperação deste país". "No caso do México, sua estrutura produtiva continua sendo muito dependente dos Estados Unidos", explicou Bárcena. Contudo, "o lento crescimento europeu freará as exportações de alguns dos países sul-americanos que estão mais orientados a este mercado", acrescenta a Cepal. Por país, Paraguai e Uruguai registrariam os maiores aumentos do valor exportado em 2013 (33% e 14%, respectivamente), pela forte expansão de suas exportações de soja e carne.

A Argentina, apresentará um aumento de 6,7% em suas exportações, com a alta da venda de seus produtos primários (soja principalmente), enquanto 
suas importações subirão 8,7%, pelo comércio e energia. Países como Peru e Guatemala registrariam quedas no valor de suas exportações, de 7% e 5% 
respectivamente, enquanto o Chile terá uma alta em suas vendas ao exterior de 2,8%.

Integração frente aos riscos externos - As exportações da região correm o risco de serem ainda mais afetadas no futuro pela incerteza sobre o fim do estímulo monetário nos Estados Unidos, a desaceleração econômica da China, que crescerá 7,5% este ano e a instabilidade no Oriente Médio, explicou a Cepal. Os países da América Latina e do Caribe cujas exportações se orientam à China e ao restante da Ásia, "provavelmente terão um maior 
crescimento em volume mas, ao mesmo tempo, uma mudança gradual na demanda de produtos básicos para os mais elaborados".

Diante disso, a Cepal aconselhou os países da região uma maior integração de suas economias. "Claramente, se houver um esforço maior em termos de investimento em infraestrutura regional, que melhore a conectividade dos mercados, que permita o deslocamento dos bens e pessoas, haverá um melhor comércio entre países da América Latina", disse à AFP, Osvaldo Rosales, diretor geral da divisão do Comércio Internacional da Cepal. O organismo sugeriu também um complemento entre os blocos comerciais existentes, como o caso da Aliança do Pacífico - formada por México, Colômbia, Chile e Peru - com o Mercosul, do qual fazem parte Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. "Uma nova cultura de integração implica que também seja abordada uma agenda social, ambiental, de desenvolvimento, que nos permita superar o problema de ser a região mais desigual do 
planeta", disse Bárcena.  (Fonte: Agence France Presse / AFP)


Da redação - São Paulo / SP

Produção do México registra crescimento 

A previsão da produção comercial de carne de frangos mexicana para 2014 é de 3,05 milhões de toneladas. Em meio à crise de Influenza Aviária altamente patogênica no país, o México registra tais números devido a melhores sistemas produtivos, os quais permitiram que os volumes de 2012 e 2013 
sejam futuramente ultrapassados, segundo notícia do World Poultry. Segundo a divulgação, fontes enfatizam que o surto de IA no Estado de Jalisco teve 
efeito mínimo sobre a produção de carne de frangos de corte e que problemas com a disponibilidade interna ficaram restritos à avicultura de postura. Os 
produtores de frangos de corte mexicanos estão otimistas, mas cientes que a recuperação completa é possível até o final de 2013, ou início de 2014. 
Desde que os potenciais surtos de IA sejam isolados. O governo mexicano lançou campanhas de conscientização para o aumento das medidas de 
biosseguridade e solicitou vigilância adicional. A implementação de programas de biosseguridade e outras medidas do segmento de genética avícola tem 
sido um elemento essencial para a manutenção do crescimento da produção.


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Intel aposta na computação vestível e anuncia processador Quark

A Intel está entrando no emergente mercado da “computação vestível” (wearable computing) com uma nova família de processadores de baixo consumo batizada de Quark. Segundo a empresa os chips Quark X1000 tem cerca de um quinto do tamanho, e consomem um décimo da energia, dos 
processadores da família Atom, que atualmente são seus chips mais eficientes. Mas os processadores Atom são voltados para tablets e smartphones, enquanto os Quark serão usados em aparelhos que exigem consumo de energia ainda menor, como relógios inteligentes, óculos de realidade aumentada e dispositivos médicos que são usados junto ao corpo.

Segundo a presidente da Intel, Renee James, os Quark também são voltados à Internet das Coisas, onde objetos cotidianos ganham poder de computação e conectividade. Os chips foram apresentados durante o Intel Developer Forum (IDF), evento da empresa que acontece nesta semana em San Francisco, nos EUA. Como parte de seus esforços no mercado de computadores vestíveis a Intel contratou o designer da Nike FuelBand, Steve 
Holmes, e o desenvolvedor dos óculos de realidade aumentada Oakley Airwave, Hans Moritz. A empresa também transferiu um alto executivo da área de mobilidade para um grupo de “novos dispositivos”.

O CEO da Intel, Brian Krzanich, mostrou protótipos iniciais de alguns aparelhos vestíveis, incluindo um relógio que parecia ser pouco mais que um 
processador preso a uma pulseira. Outro aparelho parecida com um bracelete plástico grandalhão. A Intel não irá produzir aparelhos, mas irá criar designs de referência com os quais seus parceiros poderão trabalhar, como já faz com Ultrabooks e outros produtos. Os processadores Quark também poderão ser usados em faróis de carros, segundo James, como parte de uma tecnologia anteriormente demonstrada que torna mais fácil para os motoristas enxergar quando há chuva ou neve à noite. A tecnologia detecta as gotas de chuva ou flocos de neve e desvia a luz deles, reduzindo reflexos e aumentando a visibilidade. James também mostrou um protótipo de um adesivo médico que pode monitorar o batimento cardíaco, pressão arterial e outros sinais vitais do usuário, e enviar as informações diretamente para um médico.

O desafio da Intel tem sido reduzir o consumo de energia de seus processadores o bastante para entrar nestes mercados, e seus principais executivos parecem ter grandes expectativas para o Quark, visto como algo que “pode expandir as fronteiras de até onde a Intel pode ir”, disse Krzanich. Os chips usam a arquitetura x86, a mesma dos PCs, e a Intel vem incentivando os desenvolvedores a criar novos aplicativos para a arquitetura. Clientes poderão solicitar versões customizadas do Quark, se necessário: “será fácil para nossos clientes adicionar sua propriedade intelectual a designs baseados no Quark”, disse Krzanich.  Mas grandes mudanças como a integração de memória DRAM aos chips podem ser difíceis num primeiro momento, embora possam se tornar mais fáceis à medida em que os chips evoluem. Clientes também poderão adicionar sensores e aceleradores, chips dedicados para processamento de sinais como som e imagem, aos chips.


Da redação - Brasília / DF

Icann deveria incentivar venda de domínios brasileiros

O número de empresas nacionais com domínios na internet é baixo e isso poderá resultar em dificuldades para a expansão do comércio eletrônico no 
país. O problema é que no Brasil o incentivo à comercialização de domínios é baixo, informou a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann), autoridade responsável pela coordenação global da internet. “O Brasil tem 3,2 milhões de domínios para 190 milhões de habitantes, enquanto a Argentina tem 2,7 milhões de domínios para 40 milhões de habitantes. Alguma coisa está errada. Tem um mercado que não está sendo explorado”, disse à Agência Brasil  Vanda Scartezini, membro da comunidade ICANN e durante o workshop Comércio Eletrônico Transfronteiras. A venda dos domínios brasileiros é feita pela Registro BR, uma organização não governamental (ONG) de gestão mista, que tem em seu comitê gestor representantes do governo e da sociedade civil. 

Segundo Vanda, o baixo número de registros de domínio brasileiro - sites que terminam com “.br" - deve-se a falta de incentivo à revenda desses endereços no País. “Não há uma rede de revenda de domínio que possibilite alguma margem de lucro, a exemplo do que outros donos dos principais domínios fazem. O resultado é que ninguém vende nem se sente estimulado a vender porque consegue o mesmo, pelo mesmo preço, na Registro BR”, disse a integrante do grupo do Icann, que cuida da estratégia para a América Latina e Caribe. “Há mais de 6 milhões de pequenas empresas no Brasil e só 3 milhões de nomes de domínio debaixo do '.br'. Mais de 3 milhões delas não têm domínio. Ou seja, não têm vitrine para participar do comércio eletrônico”, acrescentou Vanda. Ela lembra que, apesar de apenas a metade dos usuários de internet no Brasil utilizarem o comércio eletrônico, este é um mercado promissor, principalmente devido ao chamado bônus demográfico brasileiro, período em que o país alcançará a maior proporção de pessoas em idade ativa, entre 15 e 64 anos, em relação à população total. “Esse bônus demográfico previsto para o Brasil é muito positivo porque terá uma
população [majoritária] economicamente ativa até 2025, que poderá usar a internet para fazer suas compras”, completou Vanda.  (Fonte: Agência Brasil) 

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

GOL vai lançar novo modelo para acúmulo de milhas

A GOL Linhas Aéreas passará a implementar, a partir do dia 10/10, um novo modelo de acúmulo de milhas nos seus voos domésticos e internacionais. 
Segundo a empresa, a novidade simplifica as regras de acúmulo para os clientes, já que o cálculo de milhas acumuladas por voo ficará mais fácil. Para 
os voos domésticos, o cálculo será feito pelo valor da passagem e não mais pela distância do voo. Na chamada tarifa Flexível, R$ 1,00 será igual a 3 milhas, e na Programada, R$ 1,00 corresponderá a 2 milhas. No modelo anterior, as tarifas Programada e Flexível acumulavam 100% e 125%, 
respectivamente, com base na distância entre a origem e o destino percorrido. Já as tarifas promocionais não acumularão milhas, porque, segundo a 
companhia, "já oferecem benefícios nos preços".

Nos voos internacionais a base para acúmulo de milhas continua sendo a distância entre origem e destino final. Agora, o passageiro recebe, no mínimo, 5 mil milhas em voos para os Estados Unidos, 3 mil para América Central e Caribe e mil milhas para América do Sul. Para voos codeshare, não existe 
mínimo, porém as conexões também serão consideradas para o acúmulo de milhas. De acordo com a empresa, o objetivo é fidelizar ainda mais os passageiros que "apresentam um perfil diferenciado pela frequência e padrão de consumo". "A prática é consistente com os melhores Frequent Flyer Programs globais e com a estratégia da GOL de aumentar a atratividade do produto para o passageiro que é mais fiel a companhia. O novo modelo prestigia e recompensa quem voa mais e é cliente fiel GOL/Smiles, com destaque para as categorias de fidelização Ouro e Diamante."
A partir da implantação do novo modelo os clientes Smiles Diamante passam a ter um piso mínimo de acúmulo de mil milhas em qualquer voo da 
companhia, exceto para tarifas promocionais em voos domésticos. "Continuamos a oferecer bônus diferenciado por categoria de fidelização, tanto nos voos domésticos como internacionais. O cliente Smiles Diamante recebe 100% a mais sobre as milhas acumuladas, o Ouro 50% e o Prata 25%." Para a empresa aérea, com a mudança, os clientes serão estimulados a acumular mais milhas voadas e resgatar bilhetes prêmio com maior frequência.  (Agência Estado)

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TELECOM

São Paulo / SP

Oi focará em convergência de serviços para o mesmo cliente

O presidente da Oi, Zeinal Bava, afirmou ontem, dia 10/9, que a empresa de telecomunicações está preparando mudanças estratégicas para os próximos 
trimestres com o objetivo de recuperar o fluxo de caixa da companhia e melhorar o perfil dos investimentos. De acordo com o executivo, a operadora vai melhorar sua estratégia de vendas, focar na convergência de serviços – ou seja, na venda de TV paga, banda larga e celular para o mesmo cliente – e 
mudar sua estrutura operacional. "Há desafios pela frente", disse Bava a jornalistas. "As empresas de telecomunicações tem que ter flexibilidade para 
investir no médio e longo prazo. O setor tem paybacks (retornos de investimentos) longos, precisamos investir, mas para isso precisamos corrigir o cash flow (fluxo de caixa)", disse Bava. Segundo o executivo, a presença da Oi em 4,8 mil municípios brasileiros é uma vantagem competitiva da empresa, que pretende crescer mais na banda larga fixa e móvel e na TV paga. "Nosso modelo de negócios será a convergência de serviços", declarou.

Mudança de cultura - De acordo com dados citados pelo executivo, a TV paga tem penetração de apenas 23% no Brasil, enquanto a banda larga tem 
penetração de 30%. "Mudança da cultura da Oi é um dos nossos imperativos estratégicos", disse Bava, citando necessidade de aumento da eficiência 
operacional e de treinamento de técnicos. Segundo ele, a correção da trajetória do fluxo de caixa será obtida com melhora na qualidade das vendas da operadora. "Não precisamos forçar o cliente pré-pago comprar um pós-pago. Precisamos garantir que os clientes tenham aquilo que querem."
Questionado sobre uma eventual fusão entre Oi e Portugal Telecom, Zeinal evitou falar sobre o assunto, afirmando que uma eventual operação seria 
assunto a ser tratado pelos controladores. "Essa pergunta deve ser dirigida à PT (Portugal Telecom). Não consigo responder. Minha vinda para Oi não 
tem nada a ver com isso. Tem a ver com aliança industrial construída em 2010, com identificação clara de que existem sinergias", acrescentou. Zeinal 
deixou o comando da Portugal Telecom, uma das principais acionistas da Oi, para assumir a presidência do grupo brasileiro em junho.  (Agência 
Reuters)


Da redação - Manaus / AM

Telefônica Vivo investe R$ 250 mi em expansão de fibra óptica no Norte do País

A Telefônica Vivo ativou os serviços de voz e dados em sua rede própria de fibra óptica que interliga Manaus a Belém. Agora a capital manauara fica 
integrada ao backbone nacional da Vivo, que tem hoje cerca de 30 mil km de rotas por todo o Brasil. Com extensão total de 2,1 mil km, o projeto beneficia 
3,7 milhões de pessoas, 1,8 milhão em Manaus e 1,9 milhão em outros seis municípios (cinco do Amazonas e um do Pará). A iniciativa, segundo a 
operadora, amplia a capacidade da rede de 2GB para 40GB – mais 2 mil por cento -- e exigiu investimentos de R$ 250 milhões da operadora.
Os usuários, na prática, agora têm mais estabilidade nas ligações, com drástica redução do número de quedas e ruídos, além de maior velocidade na 
conexão de internet pela rede 3G e 4G (esta entrará em operação em setembro na capital amazonense). 
Além de Manaus, os municípios beneficiados incluem São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Itacoatiara (Distrito de Lindóia) e Rio Preto da Eva –, todos no Amazonas, e Terra Santa, no Pará. A nova rota é composta por uma rede de cabos aéreos OPGW (Optical Ground Wire), tecnologia onde o cabo de fibras ópticas utiliza as torres das linhas de transmissão de energia elétrica como suporte. Além disso, os acessos às cidades serão efetuados por meio de cabos subterrâneos, o que garante um nível de confiabilidade superior ao atual. Para garantir a oferta dos serviços de forma ininterrupta, mesmo no caso de rompimento de cabos, há uma rota redundante por meio de rádio entre Manaus e Santarém e de circuitos alugados entre a capital amazonense e Brasília.  (Fonte: Assessoria de Comunicação Vivo/Telefônica)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

CVM pune conselheiros da Eletropar com advertência

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou pena de advertência a conselheiros da Eletrobras Participações S/A por terem convocado uma 
assembleia geral ordinária relativa ao exercício de 2010 fora do prazo legal. Foram advertidos Marcelo Lobo de Oliveira Figueiredo, Carlos Alberto Policaro, Loreni Fracasso Foresti e Paulo Hermínio Duque Costa. A CVM decidiu ainda, por unanimidade, absolver Figueiredo e Jorge José Teles Rodrigues, na qualidade de diretores Eletropar, por não terem exigido a elaboração das demonstrações financeiras do mesmo ano em até três meses após o encerramento do exercício. Os acusados poderão recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Liquigás paga R$ 18 milhões para sair de processo do Cade

A Liquigás fechou um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em que pagará R$ 17,9 milhões para sair de processo 
administrativo do órgão antitruste sobre a existência de um conluio no mercado de distribuição de gás de cozinha no Estado do Pará. Tecnicamente 
chamado de Termo de Cessação de Conduta (TCC), o acordo foi assinado no final de agosto entre as partes e publicado no início de setembro no Diário 
Oficial da União. As investigações sobre a possível prática de infração à ordem econômica, que também teria sido cometida pela Minasgás e pela Paragás, prosseguirá na instituição. A assinatura do TCC pela Liquigás não é vista pelo Cade como uma forma de confissão da suposta prática.

O processo de apuração teve início maio de 2005, após a denúncia da Federação Nacional de Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (Fergás). As investigações iniciais da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que até então era a responsável pelos primeiros 
pareceres dos casos que chegam ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, apontaram para a existência de imposição de acordos de 
exclusividade a revendedores de GLP, recusa de venda de produtos de outras distribuidoras, fixação de preços de revenda e criação de barreiras de 
entrada para demais concorrentes.

O TCC tem prazo de dois anos. Neste período, se não cumprir com qualquer item do acordo, será obrigada a pagar uma multa diária de R$ 5 mil. Caso 
haja descumprimento total do TCC, a empresa voltará a ser inserida no processo de investigação. Depois do prazo de 24 meses, o processo será 
arquivado definitivamente para a companhia. O valor a ser pago pela empresa será recolhido ao Fundo de Direitos Difusos (FDD), em forma de contribuição pecuniária. Os R$ 17,9 milhões deverão ser enviados em quatro parcelas iguais, a cada semestre. A primeira vencerá em seis meses e as demais serão corrigidas pela taxa básica de juros, a Selic, de forma não capitalizada, assim como faz a Receita Federal.   (Agência Estado)

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AGENDA i-press.biz


Da redação - Paris / França 

Space 2013 começa hoje na França

O Salão Internacional de Agropécuária e Produção Animal, Space 2013, começou hoje e vai até o dia 13 de setembro em Rennes, na França. O evento conta com 1400 expositores de 35 países e espera receber cerca de 110 mil visitantes nos próximos dias, em uma área de 156.000 m². A feira apresenta inovações em equipamentos, genética, nutrição e saúde animal na área avícola e suinícola. O incrível número de pré-credenciados mostra a importância da Space para os produtores de animais da França e confirma sua posição como uma das maiores Feiras de produção animal do mundo, em segundo lugar, atrás apenas da Eurotier.  (Fonte: Gessulli Agribusiness)


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