Edição 932 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

Menor custo logístico impacta em aumento de exportações

Uma das estratégias mais comuns dos governos para estimular as exportações é a negociação de acordos comerciais que reduzam ou eliminem tarifas de importação. Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aponta, entretanto, que a política comercial dos países latino-americanos teria muito a ganhar se incorporasse, entre seus objetivos, a redução dos custos de levar os produtos da fábrica aos portos de saída do país. “Hoje o custo dos fretes está muito mais alto que o das tarifas”, afirma Mauricio Mesquita Moreira, economista do Departamento de Integração e Comércio do BID.  “No Brasil, por exemplo, cada ponto percentual de redução do custo logístico interno poderia significar um aumento de 4% das exportações”, declara. Segundo Mesquita, que participou do seminário da FGV/IBRE sobre infraestrutura, uma das motivações do estudo foi avaliar se o custo logístico poderia influir na concentração regional das exportações. “No Brasil, somente 19% dos municípios brasileiros, que representam 27% do território, exportam, e os dez principais respondem por 55% do total dessas vendas”, afirma. O economista avalia que não faltam bons planos e diagnósticos para a melhoria da infraestrutura logística da região, “mas a falta de independência política, de conhecimento técnico e de coordenação de projetos compromete sua execução”, diz.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - Brasília / DF

Mantega cancela entrevista na reunião do G-20

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou a entrevista programada para a manhã de hoje, dia 6/9, durante a reunião de cúpula do grupo das 20 maiores economias do mundo, o G-20. Anunciada no início da madrugada desta sexta-feira pela equipe do Ministério, o encontro com os jornalistas estava originalmente marcado para 9h30 no horário de São Petersburgo ou 2h30 em Brasília. Não há detalhes sobre a razão do cancelamento. A entrevista era o único contato programado do ministro brasileiro com a imprensa durante o encontro de dois dias na Rússia. Durante a sexta-feira, a agenda de Mantega prevê reunião bilateral com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e com o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, além da segunda sessão de trabalho dos líderes do G-20. Às 14h no horário local (7h em Brasília), Mantega se junta à comitiva brasileira que retornará ao Brasil com a presidente Dilma Rousseff.


São Paulo / SP

Julgamento da venda da Seara está no prazo

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho, afirmou, na noite desta quinta-feira, 5, que o prazo para conclusão do julgamento da venda da Seara, que pertence à Marfrig, para o grupo JBS "é o prazo legal" que, segundo ele, ainda está 
valendo. "O que a gente pode dizer é que o prazo legal é de 240 dias e que a Superintendência Geral está analisando o caso. A gente não costuma dar uma data (do fim do julgamento)", disse Carvalho, ao informar que se passaram cerca de 50 dias desde que o caso chegou ao órgão.
Segundo ele, o Cade não informa as datas em que irá soltar pareceres devido às possíveis consequências do anúncio no mercado. "Isso gera precificação de ações, gera um monte de coisas."
Indagado sobre a perspectiva dos executivos envolvidos no negócio, de que o resultado saia ainda neste mês, Carvalho disse que essa expectativa não influencia a avaliação do órgão. "O executivo tem que ser sempre uma pessoa para frente, otimista. Se eles têm essa expectativa...", disse, sem concluir a frase. No mês passado, o presidente da Seara Foods, Sergio Rial, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, esperar que o parecer do Cade saísse em setembro, para que a negociação fosse concluída ainda neste terceiro trimestre.  (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ

Eike Batista negocia redução em participação na MMX

A MMX, mineradora do grupo EBX, comunicou na noite de ontem, dia 5/9, que recebeu a informação de que seu acionista controlador, Eike Batista, está em tratativas para potencial redução de participação na companhia. "Neste contexto, existem negociações em andamento cujo estágio não confere qualquer segurança acerca da sua conclusão. Contudo, até o momento, não há qualquer documento assinado", informou a empresa por meio de fato relevante, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).  (Agência Estado)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia 6/9, com cautela dos investidores antes da divulgação do relatório de emprego dos EUA. Os dados mensais do mercado de trabalho norte-americano são considerados um indicador importante para verificar se os EUA estão prontos para um redução das medidas de estímulo.
"O relatório de empregos, que deve ser publicado nesta sexta-feira, é altamente crucial para ajudar o Federal Reserve dos EUA decidir se começar a reduzir o estímulo ou não na próxima reunião do FOMC, no final deste mês", disse Tim Radford, analista da Rivkin.
Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em leve queda de 0,1%, aos 8164,20 pontos. Por outro lado, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,19%, aos 1.955,31 pontos, e o índice Hang Seng, de Hong Kong, encerrou o pregão com um avanço de 0,1%, aos 22.621,22 pontos.
Já na Austrália, além das preocupações com o futuro da política monetária dos EUA, os investidores se mostraram cautelosos sobre as eleições federais australianas, que devem acontecer neste fim de semana. Com isso, o índice S&P/ASX 200 subiu menos de 0,1% e encerrou aos 5145,00 pontos.
As ações na China continental, por sua vez, fecharam ema alta nesta sexta-feira, com expectativas sobre uma planejada zona de livre comércio em Xangai. O índice Xangai Composto ganhou 0,8%, aos 2139,99 pontos, e o índice Shenzhen Composto avançou 0,5%, para 1.030,76 pontos.
Nas Filipinas, o índice PSEi fechou em alta de 0,3%, aos 5,974,62 pontos, apesar de as ações terem sofrido com realização de lucros em grande parte da sessão. O índice passou avançar no final do pregão com investidores comprando ações com preços baixos. 


ONTEM no Brasil:

Juro futuro encerra quase estável em dia de agenda cheia

O mercado de juros praticamente anulou a agenda farta de ontem, dia 5/9, com um fechamento perto da estabilidade, ainda que o viés de baixa tenha prevalecido nos vencimentos curtos e o de alta, nos longos. Dados positivos dos Estados Unidos puxaram os juros dos títulos da dívida do Tesouro norte-americano, os Treasuries, o que pressionou para cima as taxas domésticas. Mas a queda do dólar ante o real limitou esse movimento. Mesmo porque, os investidores esperam pelos números do payroll, documento sobre o mercado de trabalho dos EUA que será conhecido hoje, dia 6/9.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, reforçou a ideia de que o ritmo de alta da Selic continuará em 0,50 ponto porcentual, ainda que alguns pontos do documento indiquem que o ciclo não deva se estender tanto quanto a curva de juros sinaliza.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (249.565 contratos) marcava 9,27%, de 9,28% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (448.955 contratos) indicava taxa de 10,47%, de 10,53%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (266.075 contratos) apontava 11,79%, igual à véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (5.810 contratos) estava em 12,18%, de 12,15% no ajuste anterior.
Segundo o economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, a ata do Copom deixa claro que haverá, pelo menos, mais uma alta de 0,50 ponto porcentual da Selic. Além disso, segundo ele, o dólar deve seguir ditando as apostas na alta do juro básico. "Mas há outros trechos que também indicam que o aperto monetário não será muito mais extenso", afirmou Serrano, chamando a atenção para dois pontos do documento: a transição da política fiscal para a neutralidade e a manutenção das projeções de inflação no cenário de referência, apesar de o dólar usado como parâmetro ter saltado de R$ 2,25 para R$ 2,40.
Vale destacar que o dólar subiu nos pregões globais, diante de uma série de indicadores positivos nos EUA. No Brasil, no entanto, a moeda norte-americana voltou a cair diante do real, em meio à tradicional intervenção do Banco Central e ao fluxo positivo de recursos. O dólar à vista no mercado de balcão terminou a R$ 2,322, com baixa de 1,44%.


ONTEM nos EUA:

Wall Street prudente à espera de dados do emprego nos EUA e do Fed

Wall Street fechou em alta nesta quinta-feira, em uma sessão calma e marcada por uma festa judaica e pela expectativa dos investidores, apesar de indicadores relativamente bons nos Estados Unidos: o Dow Jones subiu 0,04% e o Nasdaq, 0,27%.
O Dow Jones Industrial Average se valorizou 6,61 pontos a 14.937,48 pontos e o tecnológico Nasdaq, 9,74 pontos a 3.658,78.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,12% (+2 pontos), a 1.655,08.
Os principais índices ganharam espaço pela terceira sessão consecutiva, depois de os investidores "analisarem uma série contrastante de indicadores", disse o banco Wells Fargo.
Os pedidos de seguro-desemprego semanais nos Estados Unidos a princípio surprendeeram os analistas, caindo de 9.000 a 323.000 pedidos na semana encerrada dia 31 de agosto. Trata-se de seu nível mais baixo desde janeiro de 2008, já alcançado pela primeira vez no dia 10 de agosto, o que parece confirmar uma melhora do mercado de emprego.
Por outro lado, apesar de um ritmo menor que no mês anterior, as contratações continuaram aumentando no setor privado em agosto, segundo dados da empresa ADP.
Outro sinal estimulante para Wall Street, a produtividade das empresas norte-americanas aumentou 2,3%, mais que o previsto pelos analistas no segundo trimestre 2013.
Por outro lado, as encomendas industriais em julho caíram 2,4%, mas foram neutralizadas pelo índice ISM de atividade nos serviços de agosto, que surpreendeu ao alcançar seu maior nível desde janeiro de 2008.
"Sabendo que a grande maioria dos empregos norte-americanos provém dos serviços, isso poderia ter movimentado um pouco mais o mercado", disse Jack Ablin, de Harris Private Bank. Os investidores esperam a publicação na sexta-feira do relatório mensal sobre emprego nos Estados Unidos.
Este documento é considerado essencial com a aproximação da reunião do Federal Reserve (Fed), para a qual a redução do desemprego é um de seus principais objetivos.
O banco central alertou que poderia reduzir seus estímulos (85 bilhões de dólares mensais em compras de ativos) se for considerado que a recuperação é sólida.
O mercado de títulos caiu. O rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos aumentou a 2,979% contra 2,848% na noite de quarta-feira e o dos títulos a 30 anos a 3,878% contra 3,799%. O rendimento das obrigações evolui em sentido contrário aos preços.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF

Banco Central lucra R$ 17,7 bilhões no primeiro semestre do ano

O Banco Central registrou lucro de R$ 17,7 bilhões no primeiro semestre de 2013, de acordo com balanço aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária realizada na última quarta-feira, dia 4/9. No primeiro semestre de 2012, o lucro foi de R$ 12,5 bilhões. Os números não consideram o resultado obtido com a administração das reservas internacionais, que não entra nesse cálculo. "Esse resultado é explicado basicamente pela diferença entre receitas e despesas com juros incidentes sobre as operações em moeda local, tais como operações com títulos em carteira e compromissadas, remuneração da conta única do Tesouro Nacional e remuneração de depósitos compulsórios, bem como pelo reembolso do custo de captação das reservas internacionais", diz a instituição em nota. O BC destacou a recuperação de R$ 13 bilhões em créditos de instituições em liquidação extrajudicial. "Além dos valores efetivamente recebidos, o Banco Central do Brasil assinou, em junho de 2013, acordos para parcelamento das dívidas remanescentes dos bancos Econômico e Nacional, em liquidação extrajudicial." Segundo o BC, o resultado do 1º semestre será transferido ao Tesouro no prazo de até dez dias úteis.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Banco tenta barrar depósito de quase R$ 2 mil em moedas

Um caso inusitado ocorrido em uma agência do banco Itaú, em Campinas (93 km de São Paulo), deve resultar em processo judicial por constrangimento e danos morais. O DJ e comerciante Melquisedeque Schiavoni da Silva, 26, foi impedido de depositar R$ 1.956 em moedas. O caso ocorreu por volta das 14 horas da última quarta-feira, dia 4/9, na agência 0940, no bairro Ponte Preta. Segundo relatou Silva à reportagem, o caso só foi resolvido e o depósito feito depois de muita discussão, que resultou em ligações para o Procon, a Polícia Militar e à imprensa. Ele só saiu da agência às 17 horas. O DJ contou que havia recebido o valor em moedas de uma empresa que compra marmitas do restaurante de sua mãe e ele precisava depositar a quantia para compensar um cheque que seria descontado. Ao todo, entre moedas e cédulas, o depósito passou de R$ 2 mil. "Eu entrei no banco e fui para o caixa, quando a funcionária viu a quantidade de moedas chamou o gerente que por sua vez disse que não faria o depósito porque só podia receber 200 moedas de cada valor e que eram normas do Banco Central. Aí, mesmo não podendo usar celular dentro da agência, eu acessei o site do Banco Central e vi que a informação estava equivocada. Há limite de moedas para pagar contas e não para depósitos. Mostrei pra ele e mesmo assim ele se negou", disse.
Polícia e imprensa foram chamadas - Silva relatou que chamou a Polícia Militar e ligou para o Procon. "Fiquei mais de 15 minutos falando com a atendente do Procon, que disse que eu estava certo, mas a única coisa que resolveu foi a chegada da imprensa", afirmou. "Quando eles viram que tinha jornalista do lado de fora vieram em oito para contar as moedas. Eu fiquei indignado porque além de passar por esse constrangimento eu sou cliente daquela agência há 11 anos. Nunca pensei em passar por uma situação dessas. Vou entrar com processo por constrangimento e danos morais", desabafou. A assessoria de imprensa do Itaú informou, em nota, que "orienta pessoas que queiram apresentar grande quantidade de moedas para depósitos que as levem agrupadas em valores facilitados para conferência, evitando o manuseio demorado do dinheiro".  (Fonte: Agência UOL)

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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo e abatido no ano tem evolução idêntica nos preços

No primeiro semestre inteiro o frango vivo no mercado paulista veio perdendo gradativamente participação no preço vigente até chegar, entre maio e junho, num processo de estabilização, recebendo somente 60% do valor praticado no inicio do ano. Esse longo período de queda ininterrupta de preços sem pequenas recuperações foi situação totalmente atípica no setor. Mas, a recuperação tardia aconteceu a partir de meados de junho num processo de recuperação gradativa nos preços recebidos que, agora, se encontram a 93% dos preços praticados no inicio do ano. Da mesma forma, o mercado do frango abatido no grande atacado de São Paulo no primeiro semestre sofreu desvalorização idêntica nos preços e, com pequenas exceções, teve o mesmo caminhar do frango vivo. Entretanto, a partir da reação iniciada pelo frango vivo no inicio do segundo semestre houve um descolamento entre os produtos – principalmente em agosto – que, somente agora é recuperado. Dessa forma, os preços atuais do frango abatido se encontram a 92% dos preços praticados no inicio do ano e apenas um ponto percentual abaixo da valorização no frango vivo.    (Fonte: AviSite)





Da redação - São Paulo / SP

Novo relatório do Rabobank afirma que avicultura global já retoma crescimento


O Rabobank divulgou um novo relatório em que afirma que a avicultura global está voltando a crescer. A equipe do Departamento de Pesquisas em Alimentos e Agronegócio do banco diz que o crescimento do setor é impulsionado pelo bom momento do mercado mundial, preços mais altos e competitivos da proteína animal e baixo custo com os grãos. De acordo com o Rabobank, o fator mais otimista para a avicultura é uma possível nova redução nos preços dos grãos e dos óleos, que poderá aliviar a pressão nos custos da produção avícola. “A carne de frango terá suporte no mercado por conta da alta dos preços da carne bovina e da manutenção dos altos valores da carne suína”, prevê o relatório. “A industria avícola global está se beneficiando das melhores condições do mercado mundial, embora existam algumas diferenças regionais”, ressalta o analista Nan-Dirk Mulder. Para ver mais detalhes (em inglês) deste relatório do Rabobank, clique aqui.     (Fonte: AviSite)




Da redação - São Paulo / SP

Como funciona, legalmente, o sistema de integração no Brasil?

Depois da veiculação da notícia "Senado aprova sistema de contrato integrado entre produtor rural e agroindústria", feita pela Agência Senado, no final da semana passada, (leia aqui), a questão sobre o modelo do sistema de integração agropecuária no Brasil ficou em evidência. Dessa forma, a Os esclarecimentos são do diretor Técnico e Científico da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ariel Antonio Mendes, para fazer um paralelo sobre a proposta da senadora Ana Amélia (PP/RS), aprovada pelo Senado e que agora segue para avaliação na Câmara dos Deputados, com o modelo efetivo de contrato de integração existente e aplicado no País. Veja os comentários do dirigente da Ubabef: “O sistema de produção integrada, ou integração, existe no Brasil há mais de 60 anos. Trata-se de uma parceria, onde produtores e agroindústria se unem com bens e esforços para produzirem (animais e ou vegetais), destinados ao comércio e ou à indústria, cada um colaborando com o que têm de melhor. No caso de aves e suínos, a agroindústria geralmente participa com os animais, rações, medicamentos, transporte de animais e insumos, e a assistência técnica necessária à produção; enquanto que o produtor, geralmente participa com as instalações, equipamentos, água e energia elétrica, bem como se responsabiliza pelo manejo (criação e engorda) dos animais até que os mesmos atinjam a idade de abate.

É um sistema vitorioso no cenário nacional, quando comparado com outros setores da agropecuária, pois que gera renda no campo com certa estabilidade e continuidade e, com isso, minimiza o êxodo rural, além de se mostrar, até então, competitivo no cenário internacional, especialmente pela qualidade do produto na mesa dos consumidores. Embora não se tenha um padrão (e, possivelmente nem se deseja), a produção integrada no Brasil é regida por princípios absolutamente consolidados. A maioria das empresas trabalha sob os mesmos modelos em que produtores e agroindústrias somam bens e esforços para a consecução do mesmo fim.

O Contrato de produção integrada é amplamente reconhecido pelo Estado, quer pelo legislador (Lei 4.504, de 30.11.1964 (Estatuto da Terra), através da Lei nº 11.443, de 05.01.2007), e que agora pretende disciplinar em particular, quer pelo poder judiciário que de forma unânime reconhece esta relação como um contrato autônomo, do tipo sociedade (parceria), regido pelo direito civil brasileiro. O Projeto de Lei, vem justamente tipificá-lo, de modo a revelar sua própria fisionomia, surgida diante da normal evolução do modelo de produção.
Assim, o Projeto de Lei 330/11, em princípio, não difere do que integrados e integradoras vêm praticando, pelo menos quando nos referimos à produção de aves e suínos. Tem a finalidade de introduzir no direito positivo nacional à modalidade de contrato, que de fato, já existe entre nós há mais de 60 anos. Contudo, este marco legislativo é de suma importância. Consolida o sistema de produção no direito positivo nacional, unificando princípios e trazendo segurança às partes envolvidas. Por fim, é importante salientar de que o Projeto de Lei alcança não só a produção de aves e suínos, mas de outros setores econômicos das atividades rurais, como por exemplo, floresta, extrativista, de pesca e aquicultura, incluídas entre as que chamamos de agrosilvopastorial”.  (Fonte: AviSite)

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MERCADO AUTOMOTIVO


Da redação - Porto Alegre / RS

Venda de trator e colheitadeira em ritmo forte de crescimento

As vendas de tratores no atacado brasileiro totalizaram 6.315 unidades, aumentos de 3,9% em relação a julho e de 16,02% sobre agosto de 2012. Assim, nos oito primeiros meses do ano o número de tratores comercializados cresceu 24,15% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 44.936 unidades. 

Colheitadeiras - No segmento de colheitadeiras, os resultados foram ainda melhores. Somente em agosto, foram vendidas 550 unidades, incrementos de 7,21% sobre julho e de 32,85% ante agosto de 2012. Nos primeiros oito meses de 2013, foram comercializadas 4.992 unidades, 61,39% a mais que no mesmo período do ano passado (3.093).
Revisão para cima - Como as vendas já vinham aquecidas, no mês passado a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que representa as principais montadoras de máquinas agrícolas que atuam no país, revisou para cima sua projeção para as vendas internas e a produção no ano.
Novo cenário - Conforme o novo cenário, as vendas internas de máquinas agrícolas, que no ano passado somaram 69,4 mil unidades, deverão crescer 18,4%, para 83 mil unidades. A estimativa anterior previa um aumento de 4% a 5%. Já a produção deverá crescer 13,5% - bem acima dos 3,1% estimados anteriormente -, para 95 mil unidades.
Melhor da história - Se as projeções se concretizarem, 2013 deverá ser o melhor ano da história do segmento. A expansão se deve aos juros baixos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES) e aos bons resultados no campo, ainda com os produtores rurais capitalizados.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - Porto Alegre / RS

Intermediação de Negócios firmam parceria para concessão de empréstimos

Investindo na melhoria dos serviços oferecidos o GBOEX firma parceria com a FACTA – Intermediação de Negócios, para a concessão de empréstimos aos associados do GBOEX. AFACTA, empresa com quase 20 anos, tem sede em Porto Alegre e lojas nas principais cidades da região Sul e Sudeste. A FACTA é referência no mercado aliando conhecimento, idoneidade e bom relacionamento com instituições públicas e privadas. Os associados do GBOEX contam  com mais esta vantagem, além da rede de convênios, que proporciona descontos em diversos serviços e produtos conveniados no Brasil para o titular e dependentes.  

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

França está no caminho para voltar a ser o maior produtor de perus da UE


Um crescimento de 2,4% na produção de perus em 2012 colocou fim em um período de 12 anos em que a França vinha registrando redução em sua produção de perus. Ano passado, esta produção alcançou 414 mil toneladas de carne de peru produzidas, contra 405 mil toneladas em 2011. Embora este volume ainda esteja muito distante do seu pico de produção, registrado em 2000, quando o país produziu 763 mil toneladas de carne de peru. O histórico de declínio começou na época em que a Itália registrou os seus primeiros surtos de Influenza Aviária, ainda no início da década de 2000. Com o resultado positivo de 2012, a França voltou a ser o país líder na produção de perus da União Europeia (UE), posição que havia perdido em 2010 para a Alemanha. A produção de perus do bloco europeu é de 1,9 milhão de toneladas ao ano. Seu grande competidor é o Brasil, que produz cerca de 442 mil toneladas da carne ao ano e que teve um crescimento de 26,8% em suas exportações do produto em 2012, totalizando um embarque de 170 mil toneladas. A recuperação da França deve-se, principalmente, ao ganho de peso individual dos perus, que agora chega a 11,3 kg por cabeça.  (Fonte: WorldPoultry)



Da redação - São Paulo / SP

Com um dia a menos de embarques, receita cambial das carnes retrocedem

O menor número de dias úteis em agosto só não fez bem para a carne de frango pois a carne suína e bovina aumentaram, respectivamente, em 5,07% e 3,96% os embarques sobre o mês anterior. A carne de frango reduziu em 2,37% seus embarques no mês e como a sua representatividade equivale a mais de 66% na soma dos três produtos, o volume total das carnes in natura exportadas acabou retrocedendo 0,22%. No preço médio somente a carne suína conseguiu resultado positivo de 1,50%. As carnes bovina e avícola tiveram seus preços desvalorizados em 2,01% e 3,98%, respectivamente. Como conseqüência da redução nas exportações e um menor preço médio, a receita cambial da carne de frango foi 6,26% menor em relação ao mês anterior. Essa queda na receita da carne de frango afetou a receita total das carnes que acabou ficando 1,79% menor que julho, entretanto, ainda permaneceu positiva em relação a agosto de 2012.  (Fonte: AviSite)


Brasília / DF

MP vai reduzir até 3% dos custos das importações

O Ministério da Fazenda deu sinal verde para que as empresas calculem o PIS/Cofins devido sobre produtos importados sem incluir o valor do ICMS na base de cálculo das contribuições federais. A mudança na regra foi incluída a pedido da equipe econômica no relatório da MP 615 - aprovado na terça-feira por comissão especial da Câmara dos Deputados - e garante uma redução de custo de 2% a 3% para as empresas importadoras. Na prática, a medida antecipa a implementação da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no início do ano, considerou a cobrança inconstitucional. De acordo com o STF, o PIS/Cofins sobre importados deve ser calculado apenas com base no valor aduaneiro da mercadoria.

Segundo avaliações internas, o governo não teria chances de reverter a decisão do Supremo e essa foi a forma encontrada para resolver um problema que já estava posto. O impacto sobre a arrecadação federal deve ser "pequeno", de acordo com essas fontes. O passivo tributário, estimado pelo 
governo em R$ 34 bilhões, continuará sendo discutido judicialmente. O Supremo ainda não publicou o acórdão do julgamento, mas a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou que recorrerá, pedindo a modulação da decisão para que eventuais ressarcimentos fiquem restritos 
apenas a ações que já tramitavam quando da decisão da Corte. O texto aprovado na comissão especial muda o artigo 7 da Lei 10.895, de 2004, e assim que a MP for aprovada nos plenários da Câmara e Senado a incidência do imposto passará a ser calculada segundo o entendimento do Supremo. "É uma mudança relevante para as empresas", diz o advogado Maurício Faro. O relatório da MP 615 também permite que bancos, seguradoras e as multinacionais brasileiras renegociem suas dívidas tributárias sem oferecer garantias ao Fisco.  (Agência Valor)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Cuidado ao investir na prevenção da perda de dados

A filtragem de conteúdos DLP (Data Loss Prevention), normalmente disponibilizada pelos fabricantes em conjunto com appliances de rede, continua a ser uma tecnologia muito cara, que obriga as organizações a gastarem dinheiro em componentes que nunca chegam a utilizar ou mesmo a instalar. E, muito embora a adoção de sistemas DLP por parte das empresas seja muitas vezes motivada pela análise de risco, o departamento de TI acaba implementando a solução sem envolver as divisões de negócio da organização. A participação de outras divisões da empresa, como os recursos humanos e o departamento financeiro, é essencial para o estabelecimento eficaz de políticas e para a interação com os funcionários cujos comportamentos de compartilhamento de dados serão monitorados pelo hardware DLP ou pelo software em uso. “A DLP não gere os dados de TI, 
apenas a conformidade”, chega a afirmar o analista do Gartner, Eric Ouellet.
A tecnologia DLP pode ser utilizada para proteger informações sensíveis de clientes, tais como detalhes dos seus cartões de pagamento e registos médicos, impedindo-as de serem transmitidas de forma não autorizada, como por exemplo sem criptografia, ou pode ser ainda utilizada para monitorar a perda de propriedade intelectual importante.As organizações subestimam a necessidade do envolvimento das unidades não-TI das empresas. Em muitos casos, chega a não ser mesmo apropriado que a TI determine o que os sistemas DLP devem reportar em termos de conformidade, mas a verdade é que o uso prático da monitoração DLP muitas vezes não passa pelas pessoas certas.

Embora os produtos disponibilizados pelos fabricantes tenham melhorado muito ao longo do tempo, em termos do número de falsos positivos que geram em comparação com o que acontecia há dois anos atrás, o preço das soluções continua exagerado. E isto é especialmente relevante em relação às appliances de rede DLP e às ferramentas de deteção dos sistemas mais sofisticados, que o Gartner categoriza como “Enterprise DLP”, em que os agentes de software DLP, ou seja, as ferramentas de rede e detecção, são usados transversalmente nas organizações. A compra destas soluções por parte das empresas é baseada muitas vezes em custos, confusos e excessivamente detalhados para as organizações, que rapidamente elevam a fatura final. A boa notícia é que o preço dos sistemas DLP para terminais baixou consideravelmente nos últimos dois anos, tendo passado de algumas centenas de dóalres para a casa das dezenas. No entanto, o preço das appliances de rede e das ferramentas de detecção não mudou. O que percebemos ao longo dos últimos cinco ou seis anos é que as organizações parecem comprar mais DLP do que realmente necessitam, acabando por não implementar em tempo útil todos os componentes que adquiriram.

Fraquezas do DLP - A verdade inconveniente acerca do DLP é que é quase sempre usado para monitorar apenas os erros ou maus comportamentos dos empregados no que toca à transmissão de dados, e não para bloquear essas ações. O custo de suportar o bloqueio destas transmissões pode ser demasiado pesado para as empresas, bem como a utilização da rede. Mas utilizar apenas a tecnologia DLP para tarefas de monitoração não é necessariamente algo negativo, já que muitas empresas consideram que os avisos automáticos gerados podem ajudar os seus funcionários a corrigirem o seu comportamento. Pode incluse ser mais produtivo do que ter um sistema que simplesmente bloqueie a ação. A tecnologia DLP tem várias fraquezas. Entre elas, o fato de não conseguir filtrar conteúdos criptografados, uma vez que não é capaz de os decifrar, e também não filtrar conteúdos apresentados como diagramas CAD, gráficos, imagens ou outros formatos não-texto. Além disso, os fabricantes também resistem em dar suporte aos sistemas operativos Mac, Unix ou Linux. Os clientes de soluções DLP devem levar em conta, ainda, que as opções que tomam podem ligá-los durante muito tempo a um fornecedor. Normalmente, as políticas DLP são individualizadas pelos fabricantes. Ou seja, não é possível pegar numa política e aplicá-la aos produtos de outro fabricante. No entanto, este cenário pode vir a mudar nos próximos anos se houver maior pressão no sentido de normalizar os formatos baseados em XML. 
(Fonte: Computerworld/EUA)


Da redação - São Paulo / SP

Abes cria canal para anunciar vagas de emprego na área de software

Para ajudar as companhias a encontrarem talentos qualificados no mercado, a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) acaba de colocar no ar em seu portal um canal de vagas. O site permite aos candidatos buscarem oportunidades publicadas pelas companhias de software associadas sem nenhum custo.  Ao acessar a vaga no portal, o candidato consegue visualizar as informações sobre a empresa contratante, o perfil das vagas, anexar seu currículo e ainda mandar uma mensagem com um resumo de suas qualificações. 
Segundo a Abes, a área de tecnologia é um dos setores que mais gera oportunidades de emprego todos os anos no Brasil. Entretanto, de acordo com a consultoria IDC, apesar de tantas vagas disponíveis, o mercado brasileiro tem uma carência de aproximadamente 40 mil profissionais capacitados. As previsões para 2015, é que este número salte para 117 mil. Diante deste cenário, a Abes espera que o novo serviço ajude as empresas a pescar no mercado bons talentos.
A nova ferramenta permite aos interessados manter contato com os associados diretamente. Não há um filtro ou uma intermediação. Os currículos não são arquivados em um sistema de banco de dados da Abes, mas sim redirecionados para o departamento de recursos humanos do associado 
anunciante. “Como entidade representativa do setor, a Abes busca com esta plataforma diminuir esse gap de profissionais no setor. O objetivo é tornar o portal o maior banco de vagas de tecnologia do mercado brasileiro para facilitar a aproximação e agilizar a contratação de pessoas que atendam as expectativas das empresas”, explica Carlos Sacco, diretor de marketing da associação. Para acessar as vagas disponíveis no site da Abes os profissionais de TI devem acessar o site da entidade.

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TURISMO  e GASTRONOMIA


Da redação - Porto Alegre / RS

Outback realiza ação com  aperitivo Kookaburra Wings®

O Outback Steakhouse e a Sadia realizam a promoção “WinWings”. Ao pedir o aperitivo Kookaburra Wings®, o cliente será presenteado com mais cinco sobreasas de frango. Empanadas com uma mistura de temperos especiais, as sobreasas de frango do Outback são acompanhadas do molho Blue Cheese. Na ação, o cliente ainda poderá escolher um segundo molho - dentre as diversas opções oferecidas pela rede - para acompanhar, sem qualquer acréscimo de valor. A ação acontece de segunda a quinta-feira, até o dia 26 de setembro ou enquanto durarem os estoques. Uma ótima opção de acompanhamento para o aperitivo é a nova cerveja Brahma 0,0%, totalmente sem álcool. A novidade é ideal para quem gosta de cerveja e nem sempre pode ou deseja degustar bebidas alcoólicas. O Outback oferece outras opções como refil de chás, caipirinhas e drinks especiais da casa.

Sobre o Outback Steakhouse - A rede Outback Steakhouse possui 44 restaurantes no Brasil e está presente em 20 cidades e 11 estados brasileiros. No mundo está em 22 países entre Europa, Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais, o Outback caiu no gosto do brasileiro graças à qualidade, fartura e sabor marcante da culinária oferecida, somados à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes. (Fonte: Amorim Comunicação)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS

Construção de metodologias participativas

O objetivo da oficina é estabelecer uma base conceitual, compartilhar experiências reais e aplicar exercícios práticos que simulem a aplicação de metodologias participativas que preparem os participantes para facilitar a busca de resultados que depende das pessoas para um entrega de produtiva 
e de qualidade. Ao final da oficina os participantes estarão habilitados a facilitar e a implantar novas metodologias para gerar valor apartir das relações humanas existentes em uma organização. Com uma abordagem sistêmica e pragmática, serão discutidas metodologias participativas e 
promovidas dinâmicas entre os participantes visando abordar questões técnicas para a criação de conhecimento colaborativo. Aprendizagem informal, design de fluxo de conversação, rede social, criação do conhecimento e inteligência colaborativa são alguns dos temas abordados.  

Perfil dos Participantes - Profissionais de alta e média administração que atuam em Inovação, Gestão do Conhecimento, educação corporativa, profissionais da área de projetos, áreas a fins e profissionais que atuam com o conhecimento organizacional.  

Programa:

Dia 1 - CONCEITOS
- Relações e sistemas sociais
- Estrutura das conversações
- Facilitação sistêmica

PRÁTICAS
- Storytelling
- World Café
- Aquário

Dia 2 - PRÁTICAS
- Future search
- Open Space

APLICAÇÕES
- Inovação coletiva
- Aprendizagem Informal
- Inteligência Colaborativa
- Ativação de Rede Social
- Equilíbrio criativo de clima organizacional


Facilitadores:

Luiz Algarra - Designer de fluxos de conversação para grupos humanos, com foco em inteligência colaborativa. Consultor em inovação sistêmica, com abordagem em meta-design, cibernética conversacional e aprendizagem informal, propõe e estrutura processos de diálogo para grupos humanos, sejam empresas ou instituições.

Ligia Giatti - Designer de Workshops para Projetos de Inovação e Serviços na Box 1824 Planejamento e Marketing; Consultora associada e mais jovem fundadora da Papagallis. Especialista na criação de processos de inovação e estratégias para empresas a partir da perspectiva do conhecimento do mercado e do consumidor. Especialista em desenvolvimento de workshops através de metodologias de conversação e dinâmicas colaborativas criando espaços de visões e opiniões compartilhadas para análise de insights.


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