Edição 939 | Ano V

São Paulo / SP

Bancos no Brasil cobram juros de até 224% ao ano

Os juros cobrados pelos maiores bancos no país podem chegar a 224% ao ano, segundo levantamento feito pelo Banco Central com dados de setembro.
A Caixa Econômica Federal possui as menores taxas nas três categorias comparadas: crédito consignado, crédito pessoal e cheque especial.
As taxas de juros do cheque especial, cobradas quando o cliente entra no vermelho, costumam ser as mais altas entre os grandes bancos. Nessa categoria, o  Santander lidera, com juros de 224% ao ano (ou 10,29%).
No crédito pessoal, os cinco maiores bancos do país possuem taxas que variam de 43,1% a 70,9%, ao ano, com o Bradesco na liderança (70,9% ao ano ou 4,57%, ao mês).
No empréstimo consignado, modalidade considerada mais barata, as taxas de juros dos maiores bancos do país variam de 34,8% a 23,7% ao ano. Destaque negativo para o Itaú, que cobra 34,8% ao ano (ou 2,52% ao mês).

Taxas podem variar de cliente para cliente - As taxas informadas pelos bancos ao BC são prefixadas, ou seja, embutidas no valor das parcelas a serem pagas. Os percentuais podem variar conforme a relação do cliente com o banco (quem aplica mais dinheiro recebe vantagens). Além disso, as diferentes agências de um mesmo banco podem ter políticas diversas.

Reclamações contra bancos - Pelo segundo mês consecutivo, o número de reclamações contra os bancos apresentou queda. De acordo com levantamento do Banco Central (BC), divulgada na segunda-feira (16), foram registradas 2.195 reclamações procedentes no mês de agosto, uma queda de 6% em comparação com as 2.335 reclamações procedentes apuradas em julho.
Pelo sétimo mês seguido, o Santander lidera o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes, seguido de Itaú Unibanco e Banco do Brasil. (Fonte: Agência UOL/SP)




São Paulo / SP

Volume de crédito no Brasil aumenta 500% nos últimos dez anos

O volume de crédito no Brasil aumentou mais de 500% nos dez últimos anos e passou a representar 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo um relatório divulgado na tarde de ontem, dia 17/9, pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administrações e Contabilidade (Anefac). O estudo aponta que entre junho de 2003 e de 2013, a concessão de crédito sofreu uma "forte expansão", passando de R$ 381,3 bilhões a R$ 2,5 trilhões no sexto mês deste ano. Esses números indicam um aumento de pouco mais do dobro em relação ao PIB, ao passar de 24,7% para 55,2%. No entanto, apesar da expansão, para a Anefac, o volume de crédito ainda é baixo se for comparado com as principais economias do mundo, onde este número representa 100% do PIB. "Este dado mostra que ainda temos um ambiente propício para a expansão do crédito", explicou o diretor-executivo da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Segundo o relatório, o aumento da demanda de crédito foi maior entre as pessoas físicas, passando de R$ 82,5 bilhões para R$ 715,1 bilhões nos últimos dez anos, o que representa um aumento de 766,7%. O crédito das empresas, por sua vez, saltou de R$ 132,2 bilhões para R$ 730,3 bilhões, 452,4% a mais. O resto do crédito foi "dirigido", ou seja, os bancos tiveram que dedicá-lo a certos setores por legislação oficial. No que diz respeito a taxa de juros, esta caiu de 56,7% anual em junho de 2003 para 26,5% em junho deste ano. Para o diretor-executivo, na última década também aconteceu um aumento dos prazos médios de financiamento e uma queda de 5,2 pontos percentuais de inadimplência. (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-M avança 0,23% na 2ª leitura do mês

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), anunciado hoje, dia 18/9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,23% na segunda leitura de setembro, ante avanço de 0,07% em igual período de agosto. Os alimentos foram os principais responsáveis pela alta, saindo de uma queda de 0,08% na segunda prévia de agosto para alta de 0,17%, agora.
Os principais produtos que puxaram o indicador foram frutas (-3,27% para +1,81%) e refeições em bares e restaurantes (0,53% para 1,14%). Das oito categorias que compõem o IPC, apenas uma não registrou aceleração da inflação. O item Comunicação ficou com taxa de 0,04% na prévia de setembro, ante alta de 0,13% em agosto. O item tarifa de telefone móvel foi responsável pela desaceleração (+0,43% para -0,59%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou pequena alta de 0,30% em setembro, ante avanço de 0,26% na segunda prévia de agosto. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,64%, ante 0,51% no mês anterior. Já o outro componente do índice, o custo da Mão de Obra, não registrou variação em setembro. No mês anterior, o item havia avançado 0,03%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

Na segunda prévia do IGP-M de setembro fica em 1,36%

O IGP-M de setembro ficou em 1,36% na segunda leitura do mês, acima da taxa de 0,11% registrada em igual prévia de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 18. O resultado superou o teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que ia de 1,05% a 1,30%, com mediana de 1,17%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M ficou em +1,93% na prévia anunciada hoje, ante alta de 0,10% em igual prévia de agosto. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,23% na segunda prévia deste mês, em comparação ao aumento de 0,07% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,30% na segunda prévia do indicador deste mês, após alta de 0,26% na segunda prévia de agosto.
O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste dos aluguéis. Até a segunda prévia de setembro, o IGP-M acumula aumentos de 3,55% no ano e de 4,25% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de setembro a 10 de agosto
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe desacelera alta a 0,16% por alimentos

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,16 por cento na segunda quadrissemana de setembro, ante alta de 0,21 por cento na primeira quadrissemana do mês, com a queda dos preços de alimentação garantindo a desaceleração do índice no período.

De acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira, na segunda quadrissemana de setembro o maior impacto de alta veio do grupo Habitação, que avançou 0,43 por cento, representando 0,1316 ponto percentual do índice do mês, após avanço de 0,38 por cento no período anterior. Por outro lado, o grupo Alimentação registrou queda de 0,49 por cento, representando -0,1116 ponto percentual do IPC-Fipe, após recuo de 0,16 por cento na primeira quadrissemana. 

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. A divulgação do IPC-Fipe referente à terceira quadrissemana de setembro ocorrerá em 25 de setembro.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento na ASIA:

Bolsas da Ásia têm pouca variação diante de cautela por expectativa com Fed

Os mercados asiáticos tiveram poucas variações neste pregão diante da expectativa de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, anuncie apenas uma redução modesta de seu estímulo hoje, dia 18/9.
As expectativas são de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) inicie uma redução nas compras de ativos mensais de US$ 85 bilhões, ao mesmo tempo em que buscará garantir aos investidores que o dia de um aperto de política real ainda está distante.
Após meses de especulação quanto às intenções do Fed, a cautela dominou a maioria dos mercados acionários antes da decisão, e às 7h49 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,2%.
O índice japonês Nikkei foi o maior destaque, com salto de 1,35%, depois de ter alcançado a máxima desde o fim de julho.
As Bolsas de Xangai, e Cingapura subiram 0,29% e 041%. Hong Kong, Taiwan e Sydney tiveram quedas de 0,27%, 0,49% e 0,25%, respectivamente. A Bolsa de Seul não abriu devido a um feriado.


ONTEM - Fehcmanto no Brasil:

Ibovespa fecha em alta

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou no pregão de ontem, dia 17/9, em alta de 0,84%, para 54.271 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar caiu 1% e fechou cotado a R$ 2,258 para compra e R$ 2,260 para venda. 


ONTEM - Fechamento nos EUA:

Wall Street fecha em alta antes de decisão do Fed

Wall Street fechou em alta no pregão de ontem, dia 17/9, com os investidores se preparando para o anúncio de um leve corte do apoio à economia pelo Federal Reserve: o Dow Jones subiu 0,23% e o Nasdaq, 0,75%.
O Dow Jones ganhou 34,95 pontos a 15.529,73 unidades e o tecnológico Nasdaq, 27,85 pontos a 3.745,70, um novo máximo desde setembro de 2000.
O índice ampliado Standard & Poor's avançou 0,42%, 7,16 pontos, a 1.704,76 unidades, próximo de seu recorde histórico alcançado no dia 2 de agosto (1.709,62 pontos).
A reunião do Comitê de Política Monetária do Fed começou nesta terça-feira e terminará na quarta. Seus integrantes devem decidir se mantêm ou cortam as compras de títulos do Tesouro e títulos hipotecários de 85 bilhões mensais, que sustentaram o aumento dos índices de Wall Street.
"O mercado já se acostumou com a ideia de que o Fed tirará o pé" do acelerador, visto que o crescimento norte-americano "é muito certo, inclusive se não avançar a um ritmo desenfreado", destacou Michael James, da Wedbush Securities.
"Não deveríamos ter grandes surpresas", disse Bill Lynch, da Hisndale Associates. Como "a taxa de desemprego continua alta e a inflação, relativamente baixa", o "Fed não vai querer, sem dúvida, ser muito agressivo", destacou, apostando que o corte será de cerca de 15 bilhões de dólares em compras de papéis pela instituição.
Segundo Mace Blicksilver da Marblehead Asset Management, as altas do Facebook e da Apple, de 5,98% e 1,16%, também ajudaram os índices.
O mercado de títulos fechou em alta. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,853% contra 2,874% na segunda-feira à noite e o do bônus a 30 anos fechou em 3,840% contra 3,871%.


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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF

Santander lidera ranking de reclamações do BC pelo sétimo mês

O Banco Santander liderou pelo sétimo mês seguido o ranking de reclamações do Banco Central (BC), entre as instituições com mais de 1 milhão de clientes. Além disso, duas instituições públicas, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, passaram a fazer parte da lista de cinco instituições financeiras. O BC considerou que 2.195 reclamações feitas contra as instituições de grande porte no mês passado foram procedentes. Em agosto, o Santander registrou um índice de 1,81, número que considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil.
Apesar de puxar a lista divulgada pelo BC, o Santander mostrou relativa melhora no mês passado em relação a seu índice de julho, que tinha sido de 2,64. Na sequência do banco espanhol ficaram HSBC (1,28), Banco do Brasil (1,18), Itaú (1,1) e Caixa Econômica Federal (0,8). Em julho, atrás do Santander, estavam Itaú (1,29), Banco do Brasil (1,21), HSBC (1,00) e Banrisul (0,82).
As reclamações mais comuns contra as instituições que chegaram ao BC foram débitos não autorizados (358), prestação do serviço conta salário de forma irregular (249), esclarecimentos incompletos ou incorretos a respeito da circular 3.289, que trata justamente do Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações (207), e cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados (202).
Os números se referem apenas ao descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC. No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, as primeiras posições ficaram com Bonsucesso, BMG, J. Malucelli, BNP Paribas e Banco Daycoval. Entre as administradoras de consórcio, lideram o ranking Sponchiado, Saga, Fiat, Caixa Consórcios e HSBC Brasil. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

são Paulo / SP

LLX pede a BNDES renovar empréstimo de R$ 518 milhões

A LLX, empresa de logística do grupo EBX, de Eike Batista, informa que a subsidiária LLX Açu submeteu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um pedido de renovação do empréstimo-ponte de R$ 518 milhões, firmado em fevereiro de 2012.
O pedido foi protocolado e aguarda resposta do BNDES. A companhia comunicou, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira, 17, que apresentou todas as garantias necessárias para a renovação do financiamento. No domingo, 15, a LLX fechou acordo com a EIG LLX Holdings, que prevê investimento pela EIG de até R$ 1,3 bilhão, por meio de sua participação em operação de aumento do capital social da empresa, por subscrição privada, a ser deliberado em breve pelo Conselho de Administração, nos limites do capital autorizado. A subsidiária LLX Açu terá 30% da participação acionária alienada para a EIG. 
(Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP

Caos logístico virá mais cedo em 2014

O cenário não é animador e já preocupa os produtores rurais. O caos logístico vivido neste segundo semestre de 2013 deverá vir mais cedo em 2014, logo na primeira parte do ano. Segundo os especialistas, as evidências estão aí: começam por uma superprodução de milho recém-colhida, passam pelo início da nova safra recorde de soja, pela pressão futura na hora de escoar os grãos com destino às exportações e também em um transporte mais caro até os portos.

Em Mato Grosso, maior produtor brasileiro de grãos, o que se comercializa não é escoado na mesma velocidade. O Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, que é ligado ao setor rural, fez as contas e concluiu que 12 milhões de toneladas de milho foram comercializadas. Ou seja, 55% de 22 milhões de toneladas produzidas. Mas até 10 milhões de toneladas chegarão aos portos até o fim do ano.

Grande maioria do que foi negociado ainda permanece no Estado, pois o tempo na fila de espera para embarcar a produção também aumentou. “Quem quiser vender milho em algumas regiões do Estado vai vender igual à soja, para março do ano que vem, porque todo o escalonamento dos navios está todo pronto até dezembro deste ano para algumas empresas e para outras até fevereiro do ano que vem”, diz o gestor do Imea, Daniel Latorraca.
“O ambiente externo de estrutura para chegar até o consumidor também não está preparado”, acrescenta Latorraca, em uma referência às condições das estradas e por onde passa a produção. Mas como diz o especialista, outro fator preocupa: levando-se em conta a fatia vendida, mas não escoada, e mais a produção de milho ainda não negociada, Mato Grosso começa o mês de janeiro de 2014 com 12 milhões de toneladas de milho nos armazéns.
O problema é que uma nova safra de soja vem aí e estimada em 25 milhões de toneladas. Deste total, pelo menos 15 milhões de toneladas deverão ser exportadas no próximo ano, acentuando mais a competição pelo transporte.
“Falar em 12 milhões de toneladas de milho guardadas em armazéns já em janeiro é preocupante e o produtor precisa estar atento, pois isso pode inviabilizar a atividade. Mato Grosso pode parar de crescer”, alerta Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja-MT).

Ainda que otimista e mesmo que as vendas de milho acelerem em 2014, quando o mesmo agricultor der início à colheita da safra de 13/14 do cereal ele ainda terá ‘parado’ no Estado um volume de 6 milhões de toneladas de milho, ainda do ciclo 12/13, prospecta o Imea. “Isso vai somar com o cenário caótico para o escoamento da produção”, acrescenta o economista Daniel Latorraca.

Novo frete - Todo esse cenário, somado à condição das vias de transportes, o armazenamento, bem como a competição acentuada entre as culturas até os portos, vai pressionar o preço do frete, já anunciam os especialistas. Em 2013 ele já chegou a custar, nos meses de pico, R$ 300 a tonelada na rota Sorriso ao Porto de Santos. Em 2012, por outro lado, o mesmo trajeto foi de R$ 200 na época mais cara. Como reforça o gestor do Imea, Daniel Latorraca, em 2014 já se fala em um patamar histórico, nunca visto no Estado. “As causas vão mostrar as consequências. Com nossas produções de milho e soja eu não me assustaria em ver valores 10% a 20% maiores, podendo ganhar R$ 100 a mais por tonelada”, avalia Latorraca.

Capacidade esgotada - Com o milho em estoque e mais a produção de soja que chegará aos armazéns, a capacidade de armazenamento em Mato Grosso, atualmente de 29 milhões de toneladas, promete ser esgotada mais cedo. Pela primeira vez no Estado o milho pode ser colocado a céu aberto já em janeiro de 2014, apontam os especialistas. No médio norte, a produção de grãos somada vai ocupar 139% da capacidade de armazenagem. No nordeste, seria preciso dobrar a capacidade em um ano. “Não acredito em soja fora dos armazéns, já que é uma coisa de valor agregado”, contrapõe o presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro. “Grandes gargalos são esperados para 2014 e sem fortalecer o mercado interno, por meio da atração de novas indústrias para processar essa safra de milho, o crescimento da produção de milho está posto em xeque”, finaliza Latorraca. O cenário para 2014 foi traçado durante o Seminário Rentabilidade na Agricultura 2013/2014 Cuiabá, promovido pela Aprosoja-MT, reunindo lideranças rurais de todo o Estado.
(Fonte: Agrodebate)


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP

Anfavea e Fenabrave levam a Mantega cenário otimista

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, informou que fez uma análise conjuntural da situação do setor ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo Moan, a Anfavea reiterou a previsão de crescimento de 12% na produção, este ano; e de 20% nas exportações, em relação a 2012. A previsão é que também haja um crescimento nos licenciamentos de automóveis de 1% a 2% em 2013.
"Não entramos na onda do mau humor vigente", disse o executivo da Anfaavea, em entrevista, ao deixar o Ministério da Fazenda, na tarde de ontem, dia 17/9. Segundo ele, há um crescimento não só da produção de automóveis, mas também de caminhões, ônibus e tratores, que são bens de capital. De acordo com Moan, o setor está contribuindo para o crescimento da economia brasileira.

Ele afirmou que durante o encontro não se discutiu a redução do IPI, que ainda está em vigor. Moan disse que o setor considera que a tributação atual é pertinente para continuar crescendo. Moan afirmou, ainda, que apesar do aumento do câmbio - que impacta no custo da produção - toda decisão sobre aumento de preço ao consumidor é de cada empresa. Na avaliação do presidente da Anfavea, a desvalorização do real é negativa, no curto prazo, mas os efeitos positivos serão sentidos no médio e longo prazos, quando setor ganhará competitividade, alavancando exportações futuras.
O presidente executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, informou que o setor deve ter um crescimento, este ano, em torno de 1% sobre 2012, o que significa a venda de 3,6 milhões de unidades. "É animador", afirmou, lembrando que a base de comparação, com o ano passado, é elevada.
Segundo ele, apenas o financiamento aos automóveis é que precisa "deslanchar um pouco mais". O executivo da Fenabrave relembrou que as oscilações do câmbio não afetam o setor de distribuição.
(Agência Estado)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto Alegre / RS

Expoagas 2014 tem 82% da feira comercializada

O clima de otimismo e de oportunidades que antecedem a realização da Copa do Mundo no Brasil, no ano que vem, deram o tom do lançamento oficial da Expoagas 2014 - 33ª Convenção Gaúcha de Supermercados, nesta terça-feira (17). Em encontro no Hotel Deville, em Porto Alegre, a Associação Gaúcha de Supermercados reuniu fornecedores de produtos, equipamentos e serviços para o varejo interessados em participar da próxima edição da feira, que ocorrerá de 19 a 21de agosto de 2014 no Centro de Eventos da Fiergs, na Capital.

Somando-se àqueles que já haviam garantido a renovação automática do espaço, os participantes preencheram 82% dos estandes no evento de lançamento. "A maioria está retornando à feira, mas saudamos que parte dos expositores se renove. É a certeza de que mais pequenas empresas estão aproveitando as oportunidades deste evento", explica o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. De acordo com a executiva de contas da entidade, Tiovana Bencke, a meta é de que 95% dos estandes sejam comercializados até dezembro. No encontro desta terça, cerca de120 empresários e gestores de indústrias de todo o País aproveitaram as condições especiais de preço e disputaram os espaços mais cobiçados da Expoagas. "Além disso, é mais uma oportunidade de contato entre varejo e indústria", destaca Longo, lembrando que alguns fornecedores conseguem fechar negócios e alavancar parcerias nesta noite.

A Expoagas 2014 - Além de apresentar o vídeo oficial de divulgação da Expoagas 2014, o presidente da Agas anunciou as novidades dapróxima edição do evento, que terá o tema A melhor jogada para os bons negócios, alusivo às oportunidades do ano da Copa do Mundo no Brasil. Buscando direcionar o foco do evento à feira de negócios, a entidade vai enxugar a programação do Centro de Aperfeiçoamento Técnico (CAT), que traz palestras à tarde. A intenção, segundo Longo, é permitir que os visitantes tenham tempo de visitar todo o pavilhão da Expoagas 2014.

Outra novidade será o formato da programação jovem: em 2014, o Agas Jovem ocorrerá em cenário mais intimista, com o público bem próximo dos painelistas. "Devemos manter a fórmula de grandes empresários dando dicas aos jovens empreendedores, mas com mais interatividade entre público e palestrantes", explica o gerente executivo da Agas, Francisco Schmidt. Já as palestras magnas serão mantidas pela manhã, quando a feira de negócios ainda não está aberta, com grandes conferencistas do Brasil e do mundo. Preocupada em agilizar o atendimento da secretaria e evitar filas nos horários de maior fluxo de inscrição, a Agas adotará em 2014, ainda, duas medidas: uma campanha de incentivo às pré-inscrições pela internet e o aumento do número de guichês de credenciamento.

Feira diversificada - Cada vez mais aberta a novos setores compradores, como farmácias, lojas de conveniência e restaurantes, a feira deverá ganhar novos segmentos também entreos expositores. Nos últimos anos, a Expoagas agregou aos seus corredores empresas fornecedoras de itens como flores, brinquedos, pisos e revestimentos e desembaraço aduaneiro, entre outros. "É uma oportunidade de todo o varejo aproveitar condições especiais de pagamento e conhecer novidades, já que neste ano 800 novos itens foram apresentados na feira", revela Longo.

Para 2014, a Agas projeta a consolidação da Expoagas no Mercosul: em parceria inédita com a Associação Latino-Americana de Supermercados (Alas), a entidade estuda subsidiar parte dos custos com transporte para que supermercadistas da América Latina visitem o evento e efetivem negócios junto aos expositores. Outra aposta é no reforço das caravanas do Interior, em que subsidia metade do valor do transporte para que pequenos varejistas aluguem ônibus, vans e meios de locomoção para prestigiarem a feira. "Os problemas logísticos, a falta de mão de obra e as dificuldades das estradas inibem cada vez mais que o pequeno supermercadista saia de sua loja, no Interior, e venha a Porto Alegre para a feira", explica o presidente da entidade. Buscando oportunizar os benefícios da Expoagas 2014 às micro e pequenas fornecedoras do varejo, a Agas também vai disponibilizar estandes menores pré-projetados de 4m² e 9m², comvalores reduzidos, destinados a este público.

Os números da Expoagas 2013 - Ocorrida de 20 a 22 de agosto na Fiergs, em Porto Alegre, a Expoagas 2013 encerrou comum volume recorde de negócios, na ordem de R$ 333,8 milhões - uma venda média de R$ 981,7 mil por estande. Ao todo, mais de 800 lançamentos de produtos, equipamentos e serviços foram apresentados na feira pelos 340 expositores. Durante os três diasde feira, 37,9 mil pessoas visitaram a Expoagas 2013. Do total negociado, 49,3% foram efetuados junto a varejistas gaúchos, 41,8% a compradores de outros estados brasileiros e 9% a empresas de outros 11 países. Entre os expositores entrevistados pelo Instituto Segmento durante o evento de 2013, 93,1% afirmaram que desejam voltar à Expoagas em 2014. (Fonte: Assessoria de Imprensa da AGAS) 


Rio de Janeiro / RJ

Vendas de materiais de construção sobem 3,2% em agosto ante 2012

As vendas de materiais de construção cresceram 3,2 por cento em agosto na comparação anual, levando a uma alta de 3,6 por cento no acumulado do ano, abaixo das projeções da indústria para 2013. "O resultado acumulado das vendas de janeiro a agosto está abaixo da previsão para o fechamento do ano, que aponta para uma expectativa de crescimento de 4 por cento em relação a 2012", disse em nota o presidente da Abramat, associação que representa o setor, Walter Cover. O mês passado apresentou o quinto resultado positivo da série de comparação com os mesmos meses do ano passado, após valores negativos observados em fevereiro e março.
Segundo a Abramat, nos próximos meses, as expectativas apontam para continuidade de resultados positivos em relação ao ano passado.
Em comparação com julho, o resultado em agosto mostrou avanço de 8,2 por cento, enquanto em 12 meses o crescimento foi de 2,5 por cento.
As vendas internas de materiais básicos subiram 0,5 por cento em agosto na comparação anual e 8,7 por cento sobre julho, acumulando alta de 2,2 por cento entre janeiro e agosto. Em 12 meses, a alta foi de 0,8 por cento.
Já o faturamento dos materiais de acabamento subiu 7 por cento em agosto ante 2012 e 6,6 por cento sobre o mês anterior. Entre janeiro e agosto houve alta de 6 por cento, enquanto em 12 meses o crescimento foi de 5,3 por cento.

Segundo a Abramat, o nível de emprego na indústria de materiais de construção em agosto ficou praticamente estável, com crescimento de 0,1 por cento em relação a julho. Na comparação anual, houve aumento de 0,7 por cento. Considerando apenas os materiais básicos, o nível de emprego teve queda de 1,4 por cento no mês passado em relação a agosto de 2012. Na comparação com julho, ficou praticamente estável, com alta de 0,1 por cento.
No setor de acabamento, o nível de emprego cresceu 4,2 por cento em agosto ante 2012 e 0,2 por cento ante julho.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

Laboratório equipado com novas tecnologias realiza análises ao vivo na Analitica Latin America

O biodiesel comercializado no Brasil atende às normas da Agência Nacional do Petróleo? A água distribuída é adequada para consumo doméstico? Para responder a essas e às outras questões que envolvem a Química Analítica, durante a Analitica Latin America – principal feira do setor que acontece entre os dias 24 e 26 de setembro, em São Paulo –, os visitantes poderão assistir às execuções de testes ao vivo no Live Lab, um laboratório equipado com o que há de mais moderno em análises químicas. No Live Lab, serão apresentados à plateia restrita procedimentos de análise completos, desde a preparação de amostras, passando pela análise química, até a avaliação dos resultados e criação de relatórios utilizando softwares avançados de fácil aprendizagem. 

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o faturamento líquido da indústria química brasileira em 2012 foi de US$ 153 bilhões e, em 2013, as vendas internas de produtos químicos cresceram 9,2% no bimestre junho-julho. Esses dados indicam a crescente necessidade que os diversos setores que compõem a economia brasileira têm para controlar a qualidade e a eficácia de seus produtos, de acordo com as normas e resoluções definidas pelas agências reguladoras.  (Fonte: S2Publicom) 

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF

Secex faz mudanças em operações de comércio exterior

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) editou Portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU) hoje, dia 18/9, que faz alterações na Portaria 23, de 14 de julho de 2011, que dispõe sobre operações de comércio exterior. As alterações foram feitas nos artigos 16 e 17 da regra anterior.
O artigo 16 diz que "o licenciamento automático poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro de importação". A esse item a Secex incluiu um parágrafo único que ressalta que: "em se tratando de mercadoria ingressada em entreposto aduaneiro ou industrial na importação, o licenciamento somente será efetuado anteriormente ao despacho para consumo ou de transferência para outro regime especial que não esteja dispensado de licenciamento".
O artigo 17, que também foi alterado, define que o licenciamento não automático deverá ser efetuado previamente ao embarque da mercadoria no exterior. A nova portaria acrescentou o parágrafo 6º a esse item, estabelecendo que: "em se tratando de mercadoria ingressada em entreposto aduaneiro ou industrial na importação, o licenciamento somente será efetuado anteriormente ao despacho para consumo ou de transferência para outro regime especial que não esteja dispensado de licenciamento".
(Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Exportações brasileiras atingem US$ 5,8 bilhões em 2013

Levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) indicam que as exportações da avicultura brasileira – considerando-se carne de frango, peru, patos e marrecos, ovos, ovos férteis e material genético - totalizaram 2,684 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2013, resultado 2,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, houve aumento de 7,4%, com US$ 5,8 bilhões. Na avaliação mensal, a avicultura brasileira atingiu 350,6 mil toneladas exportadas em agosto, resultado 5,1% maior na comparação com o oitavo mês de 2012.  Esses embarques totalizaram US$ 690 milhões, dado 7,3% maior em relação ao ano passado.
De acordo com o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra, embora 2013 não esteja sendo um ano de crise como em 2012, quando o setor foi atingido pela alta dos custos de produção, ainda não podemos assentar conceitos de que seja um ano de crescimento. “Persistem muitos fatores adversos, entre eles, os elevados custos industriais, de transporte e de alguns insumos, como o farelo de soja”, destaca o presidente da UBABEF.

Exportações de carne de frango - As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 2,562 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, resultado 2% menor em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita atingiu elevação de 8,62%, com US$ 5,413 bilhões.
Considerando-se somente o mês de agosto, as exportações atingiram 333,6 mil toneladas, resultado 5,1% maior em relação ao mesmo período de 2012. Em receita, houve elevação de 7,5%, segundo o mesmo período comparativo, com US$ 640 milhões no oitavo mês de 2013. 
No levantamento dos números por produto, os cortes de carne de frango continuam como principais produtos exportados pelo setor avícola brasileiro, com 1,37 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e agosto, dado 5,2% menor em relação ao mesmo período do ano assado.  Em seguida, vem o frango inteiro, com 975 mil toneladas embarcadas, número 5% maior em relação ao embarcado entre janeiro e agosto de 2012 - único segmento com elevação nas exportações.  Em terceiro lugar estão as carnes salgadas, com 116,4 mil toneladas (-1,9%) e, em quarto, as industrializadas, com 100 mil toneladas (-19%).
Na análise por destino de exportação, o Oriente Médio manteve-se como principal importador de carne de frango do Brasil, com 991,4 mil toneladas embarcadas entre janeiro e agosto de 2013, resultado 9,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado.  No segundo lugar está a Ásia, com 721,8 mil toneladas (-6,4%).  Na terceira posição estão os países do continente africano, com 350,1 mil toneladas exportadas (-14,8%).  Quarto maior importador, a União Europeia foi responsável por 271,6 mil toneladas do total (-24).  Os países das Américas, quinto principal destino, importaram 164,1 mil toneladas no período (+14,2%).  As exportações extracota da Europa, com 62,2 mil toneladas (-24) e da Oceania, com 1,2 mil toneladas (-14,4), completam a lista.

Perus – As exportações brasileiras de carne de peru apresentaram queda de 4,3% no total embarcado entre janeiro e agosto (na comparação com o mesmo período de 2012), com 107,1 mil toneladas.  Também houve queda em receita, de 0,7%, com US$ 307,2 milhões no mesmo período.  
Na análise mensal, o resultado foi positivo.  Em volume, houve incremento de 14,6% na comparação entre agosto deste ano e de 2012, com 15,9 mil toneladas embarcadas.  Em receita, o aumento foi de 17,32%, com US$ 40 milhões.

Ovos - Entre janeiro e agosto deste ano, foram exportadas 7,8 mil toneladas de ovos, resultado 53,7% menor em relação às 17 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. O principal produto embarcado foram os ovos in natura, com 6,9 mil toneladas. Processados totalizaram 971 toneladas no período. A exportação brasileira de ovos atingiu receita de US$ 14,4 milhões entre janeiro e agosto deste ano, resultado 45,5% menor que o número registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 26,5 milhões. A maior parte da receita veio dos produtos in natura, com US$ 10,2 milhões. Processados representaram US$ 4,1 milhões.

O continente africano continua a ser o principal destino das exportações brasileiras de ovos in natura, com 3,7 mil toneladas embarcadas (-57%). Em segundo, vem o Oriente Médio, com 2,6 mil toneladas (-60,1%). América, com 600 toneladas (-2,3%) e Ásia, com 430 quilos, são, respectivamente, o terceiro e quarto maiores importadores de ovos in natura do Brasil. Angola é o principal comprador de ovos in natura exportados pelo Brasil entre janeiro e agosto deste ano, com 49% do total. Em seguida, vêm os Emirados Árabes Unidos, com 37%. Bolívia, em terceiro, importou 9% do total.
No caso de ovos processados desidratados, a clara desidratada foi o principal produto exportado, com 207,9 toneladas embarcadas entre janeiro e agosto de 2013, resultado 21,7% menor em relação ao total exportado no ano anterior. Ovo integral desidratado, com 1,4 toneladas (+75%) e gema desidratada, com 500 quilos (+50%), completam a lista.  Já para ovos processados líquidos, ovo integral sem casca totalizou 761 toneladas entre janeiro e agosto de 2013, dado 52,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Somam-se, neste quadro, a gema líquida, com 706 quilos (-98,7%) e outras ovalbuminas com 22 quilos (-98,7%).
Patos, gansos e outras aves – As exportações brasileiras de carne de patos, gansos e outras aves apresentaram queda de 53,6% no volume embarcado entre janeiro de agosto deste ano, totalizando 954 toneladas no período.  Em receita, a redução foi de 59%, com US$ 3,4 milhões. No levantamento mensal, também foi registrada retração no volume exportado (de 55,7%, com 103,5 toneladas) e na receita (com 49,3%, totalizando US$ 557 mil).

Material genético – As exportações de material genético apresentaram alta de 10,1% no volume embarcado entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012, com total de 734,9 toneladas.  Em receita, a elevação foi de 27,5%, com US$ 35,5 milhões.  Considerando-se apenas os volumes exportados no mês de agosto, houve aumento de 35,6% na comparação com o mesmo mês de 2012, com 113,7 toneladas. Esses embarques geraram receita de US$ 5,1 milhões, resultado 31,4% maior em relação a agosto de 2012.

Ovos férteis – As exportações brasileiras de ovos férteis totalizaram entre janeiro e agosto deste ano 4,8 mil toneladas, dado 37,4% menor em relação a 2012.  Com relação à receita, também houve queda, de 38,8%, com US$ 47,1 milhões. Avaliado o saldo do mês de agosto, houve queda de 22,1% em volumes, com 531 toneladas.  Em receita, a retração foi maior, de 26,9%, com US$ 3 milhões.


Da redação - São Paulo / SP

Indústria avícola tem de se adaptar as mudanças na China

Na medida que a população chinesa sofre mudanças substanciais na demografia, a indústria avícola deve, por sua vez se reinventar para se adaptar a essas mudanças. Esta é a opinião de Mark Lyons, vice-presidente de assuntos corporativos Alltech. Durante evento realidado no país, ele afirmou que a geração chinesa mais jovem é mais urbana, tem mais riqueza e quer mais informações sobre os alimentos que consomem. "Esta nova perspectiva deve ser levada muito a sério. Temos que mudar nossa forma de pensar", disse Lyons.

Mercado - Antes da turbulência que veio com os surtos de gripe aviária no início de 2013, o consumo de aves na China vinha crescendo significativamente. Cerca de 6% de toda a carne consumida na China no início de 1980 foi frango, mas esse percentual cresceu para mais de 25% em 2013. Lyons acredita que, apesar dos receio em relação a gripe aviária no país, esse percentual ainda pode crescer. A indústria avícola precisa examinar todas as partes da cadeia de abastecimento para recuperar a confiança do consumidor. Os produtos vendidos também deve ser seguros e nutritivos. "As pessoas nem sempre sabem o que querem. Essas são as coisas que temos de criar", conclui Lyons. (Fonte: Avicultura Industrial)

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TI, WEB, e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA

Lucro da Adobe cai 59% no trimestre fiscal

A Adobe Systems divulgou ontem a tarde, dia 17/9, que obteve lucro líquido de US$ 83 milhões (US$ 0,16 por ação) no seu terceiro trimestre fiscal, encerrado em 30 de agosto, uma queda de 59% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita recuou 7,9%, para US$ 995,1 milhões. Mesmo assim, por volta das 18h (horário de Brasília), as ações da companhia subiam 4,57% no after hours da Bolsa de Nova York, com a notícia de que a companhia angariou mais assinantes para seu serviço de nuvem "Creative Cloud" do que o esperado.
A Adobe, fabricante de programas como o Photoshop e o Illustrator, está em um processo de transição da venda de pacotes fechados de softwares para uma base de assinantes de serviços. A companhia encerrou o terceiro trimestre fiscal com 1,3 milhão de clientes no serviço "Creative Cloud", uma aumento de 331 mil na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A receita da companhia com esse serviço cresceu 28% na comparação anual, para US$ 254,9 milhões. (Agência Dow Jones Newswires)


Da redação - Brasília / DF

Presidenta da República reafirma importância do modelo de governança do CGI.br  

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) participou, dia 16/9, de uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, com a excelentíssima senhora Presidenta Dilma Rousseff. Durante mais de duas horas, foram discutidos o modelo brasileiro de Governança da Internet e pontos estratégicos referentes à aprovação do Marco Civil da Internet. A presidenta reconheceu a importância e deu apoio ao modelo multissetorial adotado pelo CGI.br. “Para o Comitê, esse é o momento de consolidação da importância que o nosso modelo representa para a governança da Internet, tanto no cenário nacional quanto mundial”, afirma Hartmut Glaser, secretário-executivo do CGI.br. Durante a reunião, os membros do Comitê contribuíram com informações sobre a natureza multissetorial e multiparticipativa do CGI.br, e outras informações que poderão ser usadas no discurso da presidenta na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral da ONU. “O Brasil é o único país que possui um grupo consolidado formado por representantes de diversos setores da Sociedade para tratar dos mais variados aspectos relacionados à Internet. Enquanto o mundo debate quais caminhos trilhar para a Governança da Internet, nós estamos apresentando resultados efetivos a toda sociedade há quase vinte anos, baseado em consenso entre esses setores. Na reunião de ontem, a presidenta reiterou o apoio do Governo brasileiro ao crescimento de uma Internet feita por todos, para todos e fundamentada nos princípios dos direitos humanos. O modelo multissetorial de Governança da Internet será levado às discussões do mais alto nível”, completou.

Além disso, o decálogo de princípios do CGI.br e o Marco Civil foram abertamente defendidos pela Presidenta Dilma Rousseff. “Ela está empenhada em promover a aprovação do Projeto de Lei, de acordo com o texto proposto pelo Deputado Federal Alessandro Molon, também apoiado pelo CGI.br. A presidenta conta com nosso suporte inclusive para defender os aspectos relacionados à neutralidade, à privacidade e à inimputabilidade da rede”, declara Glaser.

A reunião foi conduzida pela Presidenta e contou com a apresentação inicial do Coordenador do CGI.br e Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida. Além dos membros do Comitê, estiveram presentes todos os ministros com representação no CGI.br (Ciência, Tecnologia e Inovação; Casa Civil; Comunicações; Defesa; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Planejamento, Orçamento e Gestão), o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado e o Advogado-Geral da União, Luis Inácio Lucena Adams.
Por fim, a presidenta manifestou seu interesse em voltar a se reunir com o CGI.br no futuro.

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) - O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multissetorialidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. (Fonte: S2Publicom) 


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Brasília/DF e São Paulo/SP

Leilão 'testa' megaprojeto de investimento em logística no Brasil

O que está em jogo no leilão de concessões de rodovias, cujo resultado deve ser anunciado nesta quarta-feira, é muito mais do que o destino de alguns quilômetros de estrada ligando Minas Gerais a Goiás. O leilão faz parte do chamado Programa de Investimentos em Logística, um imenso portfólio de projetos que promete atrair R$ 240 bilhões para a construção de estradas, ferrovias, portos e aeroportos e é, junto com as concessões do pré-sal, a grande aposta do governo para dar novo fôlego à economia brasileira.
Recentemente, por exemplo, roadshows foram organizados em Nova York e Londres para atrair investimentos estrangeiros para o programa. "Esperamos que nos próximos trimestres o nível de investimentos cresça e isso será estimulado principalmente pelos leilões das concessões", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao apresentar os últimos resultados do PIB.

Segundo o ministro, a economia brasileira estaria entrando em uma "nova fase", em que o crescimento baseado em consumo seria substituído por um crescimento puxado por investimentos - e os projetos na área de infraestrutura seriam cruciais para garantir essa guinada. "E não é só isso: acabar com os gargalos logísticos do país também é visto como um pré-requisito para que as empresas brasileiras ganhem competitividade", ressalta Carlos Cinquetti, professor de economia da Unesp. Dentro desses planos, esse leilão de rodovias deveria funcionar como uma espécie de chamariz para os investidores.

Os dois trechos de estradas em oferta - a BR 262, que vai de Viana, no Espírito Santo, a João Monlevade, em Minas Gerais, e a BR 050, ligando a cidade mineira de Uberaba à goiana Cristalina - eram considerados o "filé" das propostas. Além disso, o Brasil já tem experiência em concessões no setor e o governo parecia particularmente empenhado em garantir boas condições de financiamento e rentabilidade. O problema foi que, já na última sexta-feira, quando as empresas deveriam entregar suas propostas, ficou claro que nem tudo sairia como planejado. Primeiro, nenhuma empresa se interessou pela BR 262. Segundo, entre as oito interessadas na BR 050, não há nenhuma estrangeira.

Resultados - Dependendo dos resultados finais do leilão desse segundo trecho, o governo pode reclamar uma vitória parcial no processo, segundo analistas. Mas nem Mantega negou a "surpresa" com a falta de interesse pela BR 262. A grande dúvida, agora, é até que ponto a experiência seria um indicativo de que podem surgir dificuldades nos próximos leilões.
"Não acho que podemos falar em fracasso, mas fica claro que, daqui para frente o governo terá de ser mais cuidadoso ao avaliar o nível de interesse do setor privado nas concessões para evitar situações como essa", diz Claudia Oshiro, economista da consultoria Tendências.
"Provavelmente teremos mais atrasos nos leilões de rodovias, que o governo queria finalizar até o final do ano, e um grau maior de incertezas sobre concessões em outros setores - principalmente aqueles em que o Brasil não tem experiência, como o ferroviário."
Fernando Sarti, diretor do Instituto de Economia da Unicamp é mais otimista. "Atrasos podem ocorrer mesmo, mas não vejo as dificuldades desse leilão contaminando outros projetos", diz Sarti. "Na realidade, elas contribuem para um processo positivo de aprendizado em um momento em que há um trabalho de construção de novas parcerias entre o Estado e o setor privado."

Problemas - No caso da rodovia BR 262 o governo atribuiu a falta de interesse das empresas a uma suposta campanha de políticos do Espírito Santo contra o projeto e a falta de tempo e recursos das companhias para avaliarem as condições da concessão. Por isso, após uma reunião de emergência, decidiu-se por não mais oferecer dois lotes de rodovias em cada rodada de leilão, como estava previsto - o que dará às empresas mais tempo para avaliar individualmente cada projeto.
Para Eduardo Padilha, especialista em projetos de infraestrutura e professor do Insper, as empresas não se interessaram porque os custos de execução da estrada, localizada em uma região montanhosa, seriam relativamente altos - e o governo não foi capaz de assegurar um retorno adequado para as empresas. "A visão do setor privado é que há um intervencionismo excessivo do governo na modelagem dos leilões, regras pouco claras e que nem sempre atendem as necessidades do setor privado", acredita o especialista.
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, concorda. "A boa notícia desse programa de investimentos e concessões é que o governo reconheceu que precisa de recursos e da expertise do setor privado para garantir o desenvolvimento da infraestrutura do país", diz. "Mas a presença do Estado, agências e bancos estatais nos modelos de concessões que estão sendo adotados ainda é maior do que os empresários gostariam. Não há certeza de que está sendo feita uma opção genuína pela ampliação da participação do setor privado, nem que as regras do jogo não podem mudar com o tempo."
Para Sarti, o grau de intervenção do Estado não chega a ser um problema. "Na China, por exemplo, o Estado tem sido chave em um processo considerado bem-sucedido de expansão da infraestrutura do país", exemplifica. "É papel do Estado zelar pelo interesse da sociedade e impor às empresas um padrão de retorno condizente com tais interesses. Mas ele também deve garantir níveis adequados de segurança jurídica e marcos regulatórios razoáveis para que tais investimentos possam ser realizados."  (Fonte: Agência BBC Brasil)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Evento em Búzios debaterá contribuição social

Líder do mercado paulista de softwares de gestão contábil, com mais de 17 mil clientes e 450 funcionários, a Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de softwares administrativos, contábeis e de gestão (ERP), confirma a participação na 56ª Concerj – Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. A presença é estratégica, já que a empresa anunciou recentemente a abertura da sua primeira filial fora do Estado de São Paulo, na capital fluminense. Com o tema “A contribuição da contabilidade para o exercício da cidadania”, a 56ª Concerj ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro, em Búzios, no litoral fluminense.
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Estado do Rio reúne mais de 53 mil profissionais de contabilidade, quantidade equivalente a 11% dos quase 490 mil profissionais da área em todo o país. No Brasil, há cerca de um contabilista para cada 400 habitantes e, em números absolutos de graduados registrados na entidade da classe, deve perder apenas para os bacharéis de direito, com mais de 754 mil registros na OAB. A região Sudeste concentra mais da metade dos contabilistas (253.147) do país.


SERVIÇO:
56ª Concerj – Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado do RJ
Estande da Contmatic: nº 05
Datas:19 a 21 de setembro
Local: Hotel Atlântico Búzios Convention & Resort
Endereço: Estrada da Usina, 294, Praia da Armação, Búzios (RJ)
Informações: www.crc.org.br/56-concerj/index.html
Todos os releases desta empresa estão disponíveis no site da Versátil Comunicação: www.versatilcomunicacao.com.br/versa/imprensa.asp.  
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica) 




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