Edição 927 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP
ANÁLISE - Investir em ações pode ser um bom negócio
Muitos investidores ainda não sabem quais as melhores oportunidades e condições de se investir nas dinâmicas das operações no mercado de capitais. Para desfazer essa dúvida, Ilda e Moises Spritzer, professores convidados da Fundação Getulio Vargas (FGV), lançaram o livro “A Bolsa no bolso”, da série Economia e Gestão, pela FGV Editora. Em entrevista ao Direto da Redação, Ilda Spritzer destaca que o objetivo da obra é contribuir para o conhecimento do assunto para, assim, transformar investimentos na Bolsa em um comportamento financeiro saudável, permitindo decisões financeiras, de forma autô¬noma e sustentável. “A maior parte da população brasileira tem pouco conhecimento dos princípios básicos dos investimentos, como o valor do dinheiro no tempo, então opta por aplicações mais simples e de curto prazo, como poupança e/ou títulos de renda fixa”, explica a professora. De acordo com ela, o livro procura facilitar o entendimento da dinâmica do mercado de ações, fazendo refletir sobre os riscos e os fundamentos das empresas, para alcançar os melhores resultados nos investimentos de longo prazo. Quando indagada sobre qual a melhor maneira de se investir em ações, Ilda responde que a educação financeira é a inteligência mais preciosa que podemos desenvolver continuadamente, pois dela dependemos para ter uma aposentadoria com tranquilidade e dignidade.
“O sucesso nos investimentos com ações depende do conhecimento do funcionamento do mercado, da identificação dos fundamentos das empresas e da percepção do momento para determinação dos alvos e limites”, comenta. Lançado semana passada, “A Bolsa no bolso”, é direcionado a pessoas que mantêm aplicações em poupança e renda fixa, e gostariam de conhecer novas alternativas de investimento. O livro ajuda ainda a mensurar o investimento em ações e o risco no mercado de capitais.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




Rio de Janeiro / RJ

Brasil escolhe grupo europeu para construir satélite de comunicação e defesa

O Governo Federal anunciou que escolheu o consórcio europeu Thales Alenia Space para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, do qual a Arianespace será a responsável pelo lançamento. A oferta do grupo europeu superou as outras duas finalistas, Mitsubishi Electric e Space Systems-Loral, segundo um comunicado do Ministério das Comunicações. Para decidir o vencedor da licitação, o governo levou em conta a solução técnica, o custo, o cronograma de construção, os riscos e as condições de transferência de tecnologia, entre outros aspectos, segundo a nota. O satélite geoestacionário atenderá as necessidades de comunicações das Forças Armadas e será utilizado no plano de universalização da banda larga impulsionado pelo governo. O satélite será construído em associação com a companhia estatal Visiona, que é integrada pela Embraer e pela Telebras. Ao anunciar o projeto em 2012, o governo calculou que o satélite exigiria investimentos de R$ 750 milhões. (Agência EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SPIndicador Antecedente de Emprego apresenta queda

Pelo segundo mês consecutivo, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas, apresentou queda. O IAEmp recuou 5,7% em julho na comparação com o mês anterior, considerando-se dados com ajuste sazonal. Esta foi a maior queda desde novembro de 2008 (-18,7%), período da crise mundial. O resultado sinaliza, para os próximos meses, um aprofundamento da tendência de desaceleração do ritmo de contratações observada nos últimos meses. Os componentes que mais contribuiram negativamente para a queda do IAEmp foram os indicadores que mensuram as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios e o grau de satisfação atual com a situação atual dos negócios, ambos da Sondagem de Serviços, com variações de -9,4% e -7,7%, respectivamente. O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com China

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 13/8, impulsionados pelos indicadores chineses divulgados na semana passada e pela esperança de que a economia da China pode estar se estabilizando.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,2%, aos 22.541,13 pontos, liderado por ganhos de empresas chinesas. O índice Hang Seng China Enterprises, que mede a performance de companhias da China listadas em Hong Kong, subiu 2,6% para 10.185,55 pontos. O índice Xangai Composto ganhou 0,2% e terminou o pregão aos 2.106,16 pontos. Já o índice Shenzhen Composto avançou 0,6% para 1.014,97 pontos.
Os grandes bancos da China continental se destacaram no pregão, com o Agricultural Bank of China subindo 5,6% e Bank of China terminando em alta de 3,1% em Hong Kong.
As ações na China continental foram lideradas por ganhos em empresas de construção e aço, enquanto a maioria dos investidores tomou uma pausa para reavaliar suas posições após a recente série de dados econômicos.
O mercado de ações australiano atingiu o nível mais alto em três meses nesta terça-feira, uma vez que os investidores apostaram que a bolsa deve reagir positivamente aos próximos relatórios de lucros corporativos. O Commonwealth Bank of Australia subiu 1,1% e a CSL ganhou 4% antes da divulgação de seus resultados na quarta-feira.
O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, fechou em alta de 1,0% aos 5.157,7 pontos, o maior nível de fechamento desde 22 de maio.
Em Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 1,1% para 7986,27 pontos, com fornecedores da Apple ganhando força antes do aguardado lançamento de um produto no próximo mês. A Hon Hai ganhou 2,1%.
O índice Kospi subiu 1,5%, para 1.913,03 pontos, nesta terça-feira, estendendo seus ganhos pela segunda sessão seguida. As compras de investidores estrangeiros e institucionais em ações de TI lideraram os ganhos. A Samsung Electronics avançou 4,7%.
Influenciado por ganhos nos mercados da região, o índice PSEi, das Filipinas, subiu 1,7%, para 6554,62 pontos.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa modera ganhos, mas tem quarto pregão de alta

A Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 12/8, em alta, ainda repercutindo dados positivos da economia chinesa, embora tenha ficado longe da máxima, após seu principal índice ter chegado a avançar 3 por cento.
No final, o Ibovespa teve ganho de 0,85 por cento, a 50.299 pontos. O giro financeiro foi de 8,7 bilhões de reais.
Continuavam animando investidores dados divulgados na semana passada mostrando estabilização da economia da China, importante parceiro comercial do Brasil, depois que a produção industrial chinesa aumentou em julho no ritmo mais rápido desde o início do ano e as exportações e importações do país mostraram recuperação.
"Os números ainda não são grande coisa, (...) mas o mercado estava precisando de uma muleta para se amparar", afirmou o superintendente da CGD Securities, Raffi Dokuzian.
Dados divulgados após o fechamento do mercado na sexta-feira foram igualmente positivos, mostrando que os novos empréstimos bancários chineses e a oferta de dinheiro para julho foram maiores que o esperado.
Segundo profissionais do mercado, colaborou também para a alta desta sessão um movimento de cobertura de posições vendidas. Mais cedo, o índice chegou a operar acima dos 51 mil pontos, enquanto o dólar caía em relação ao real.
"Na parte da manhã, vimos o real se descolando do movimento lá de fora, o que sugere uma entrada de estrangeiros que podem ter vindo investir na bolsa", afirmou o estrategista-chefe do banco Mizuho, Luciano Rostagno.
A escalada da bolsa, porém, perdeu fôlego, com investidores embolsando lucros obtidos mais cedo, e o dólar passou a ganhar corpo em relação ao real.
O movimento foi acompanhado por uma inversão da alta registrada nos papéis da Petrobras, que subiram no início da sessão após a empresa ter divulgado lucro do segundo trimestre maior que o esperado. As ações da estatal, porém, passaram a cair conforme investidores reavaliavam a situação da companhia. "Operacionalmente, não vimos grandes melhoras no resultado, e, descontado o efeito da venda de ativos, o lucro acaba ficando menor do que o mercado estava esperando", afirmou o analista William Alves, da XP Investimentos.
Os papéis de PDG Realty tiveram a maior alta do índice, em uma sessão de destaque para ações do setor imobiliário. "A bolsa está num momento de alta essas são ações arriscadas. É natural que subam mais em movimentos especulativos", afirmou o analista Felipe Miranda, da Empiricus. Também contribuíram para a alta do índice Itaú Unibanco e OGX.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha estável

A Bolsa de Nova York fechou em equilíbrio nos pregões de ontem, dia 12/8, em um mercado dominado pela prudência, à espera da divulgação de uma série de indicadores econômicos nos Estados Unidos esta semana: o Dow Jones perdeu 0,04%, enquanto o Nasdaq subiu 0,27%.
O principal indicador da bolsa, o Dow Jones Industrial Average perdeu 5,83 pontos, a 15.419,68, e o tecnológico Nasdaq avançou 9,84 pontos, a 3.669,95 unidades.
Os resultados em direções opostas foram registrados enquanto é aguardado um registro completo de dados econômicos dos Estados Unidos até o final da semana, que inclui as vendas no varejo, habitação e produção industrial.
Os índices das empresas de tecnologia foram os destaques do dia em Wall Street.
As ações da Apple subiram 2,8% depois de rumores de que uma nova versão do iPhone pode impulsionar as vendas dos smartphones da empresa. Um influente analista especulou que o lançamento poderia ser "muito bem sucedido".
Já a BlackBerry ganhou 10,5% depois de anunciar que está explorando alternativas estratégicas, incluindo uma possível venda da empresa.


ONTEM na Europa:

Mineradoras mantêm ações europeias em torno das máximas em dois meses

As ações europeias ficaram em torno das máximas em dois meses nos pregões de de ontem, dia 12/8, sustentadas por papéis de mineradoras após notícias sobre a China, a maior consumidora de metais do mundo, com investidores aguardando dados da economia alemã no final desta semana.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,04%, aos 1.203 pontos, enquanto o índice das blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 subiu 0,05%, para 2.827 pontos.
O indicador de recursos básicos pesados avançou 1,22% depois dos números melhores sobre a economia chinesa na semana passada.
O setor também foi ajudado por uma reportagem indicando que Pequim discretamente ofereceu estímulo financeiro para importantes cidades e províncias.
A mineradora mexicana Fresnillo, com alta de 6,6%, e a Randgold Resources, com alta de 2,5%, estavam entre as maiores ganhadoras com o preço do ouro atingindo seu maior nível em aproximadamente três anos.
Com as férias de verão em pleno andamento e sem dados macroeconômicos significativos a serem divulgados até o final desta semana, os volumes estavam baixos, com as operações no FTSEurofirst 300 em apenas 70% de sua média diária de 90 dias.
O dado ZEW de sentimento econômico alemão, a ser divulgado às 12h00 (horário de Brasília), na terça-feira (13), pode confirmar se a maior economia da zona do euro está se estabilizando após evitar por pouco uma recessão no começo deste ano. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre da Alemanha será divulgado na quarta-feira (14).
Investidores também continuarão de olho nos dados dos Estados Unidos, com vendas do varejo, preços ao consumidor, início de construção de moradias, produção industrial e pesquisa de setores industriais regionais, tudo programado para esta semana.
Números fortes aumentarão as chances de redução nas compras de títulos do Federal Reserve, banco central americano, que têm impulsionado os papéis, especialmente as ações cíclicas, nos últimos meses.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP

Lucro do Banco do Brasil cresce 148,4% em 12 meses, para R$ 7,47 bilhões

O Banco do Brasil divulgou hoje, dia 13/8, lucro líquido ajustado de R$ 2,634 bilhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 11,8% ante a cifra registrada no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 2,986 bilhões. O lucro líquido ajustado veio em linha com as expectativas de analistas do mercado. Apesar disso, o resultado é 11,8% menor do que o registrado em igual intervalo de 2012, de R$ 2,986 bilhões. A expectativa média de 12 casas consultadas pelo Broadcast (Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual, Citibank, Credit Suisse, Deutsche Bank, Grupo Bursátil Mexicano (GBM), Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley, Safra e UBS) apontava para lucro líquido ajustado de R$ 2,648 bilhões no período. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
A instituição também anunciou lucro líquido de R$ 7,472 bilhões no período, aumento de 148,4% em 12 meses, influenciado pela venda das ações da BB Seguridade. A carteira de crédito ampliada do banco encerrou junho em R$ 638,628 bilhões, expansão de 7,7% ante março e de 25,7% em 12 meses. Os destaques do período, conforme relatório do banco que acompanha suas demonstrações financeiras, foram as carteiras pessoa jurídica e de agronegócios, que registraram aumentos em 12 meses de 28,8% e 32,8%, respectivamente. 
Ao final de junho, o BB ampliou sua liderança em crédito no sistema financeiro nacional, atingindo 20,8% de participação de mercado. Os empréstimos destinados à pessoa física totalizaram R$ 161,550 bilhões no segundo trimestre, aumento de 15,9% em doze meses e de 3,3% sobre março, respondendo por 25,3% da carteira de crédito do banco. Já os recursos destinados às pessoas jurídicas somaram R$ 300,142 bilhões, com elevação de 28,8% e 5,4%, respectivamente. Esse segmento responde por 47,0% da carteira de crédito total do BB. Os ativos do Banco do Brasil alcançaram R$ 1,21 trilhão no primeiro semestre de 2013, crescimento de 15,5% em 12 meses, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (RSPL) no conceito ajustado do BB ficou em 16,4% ao final de junho ante 21,2% visto um ano antes. O banco também divulgou retorno de 51,8% contra 21,4% em um ano, impactado pela alienação das ações da BB Seguridade. O BB encerrou o segundo trimestre com patrimônio líquido médio de R$ 64,721 bilhões, montante 6,4% superior ao visto em igual intervalo de 2012.

Crescimento do crédito - O Banco do Brasil divulgou alterações nas suas projeções (guidances) de desempenho em 2013. Ao contrário das instituições privadas, o BB elevou a projeção para o crescimento da sua carteira de crédito. O banco espera que os empréstimos totais, no conceito ampliado e que inclui títulos e avais, avancem no mínimo 17% e no máximo 21% em 2013. A previsão anterior era de um intervalo de crescimento de 16% a 20%. De janeiro a junho, o crescimento foi de 25,8%. O impulso da carteira de crédito, conforme as novas projeções do BB para 2013, deve vir da pessoa jurídica e dos empréstimos destinados ao setor do agronegócio. A expectativa do banco é que o crédito para empresas avance entre 18% e 22% este ano e não mais de 16% a 20%. Já os empréstimos para pessoas físicas devem crescer menos, de 16% a 20% ante intervalo anterior de alta de 18% a 22%, por conta da menor demanda por parte dos clientes. Para o agronegócio, o BB espera que o volume de empréstimos cresça no mínimo 22% e no máximo 26% em 2013, faixa de aumento bem acima do intervalo anterior, que ia de 13% a 17%.
O BB revisou ainda a projeção para o crescimento das despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD). A instituição espera que esses gastos cresçam menos, de 2,7% a 3,1% em 2013, influenciados pelo crescimento do crédito em carteiras de menor risco. A projeção anterior era de avanço de no mínimo 3,0% e no máximo 3,4%. As despesas administrativas do BB também devem aumentar menos em 2013. O banco espera que esses gastos subam entre 5% e 8% contra intervalo de 7% a 10% previsto anteriormente. No primeiro semestre, a alta foi de 2,9%.
(Fontes: Assessoria de Imprensa do BB e Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Suzano tem prejuízo de R$ 247,5 mi no 2º trimestre

O prejuízo de R$ 247,5 milhões reportado pela Suzano Papel e Celulose no segundo trimestre de 2013 foi menor do que o montante estimado por analistas. Também equivale a uma queda de 6,3% sobre os R$ 264 milhões no mesmo período de 2012. A média obtida a partir das projeções de dez casas consultadas (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Citi, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú Corretora, JPMorgan, Morgan Stanley e Santander) pelo Broadcast indicava que o prejuízo seria de R$ 297,3 milhões. A diferença entre os dois números foi de 16,8%. 
As projeções de prejuízo variaram entre R$ 176 milhões e R$ 438,1 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 515 milhões, o que representa alta de 72,8% sobre os R$ 298 milhões em igual comparação. A margem Ebitda cresceu 16,1 pontos porcentuais para 38,6% no segundo trimestre. Já o Ebitda ajustado, que exclui os recursos provenientes da venda de participação no consórcio Capim Branco energia e outros itens não recorrentes, chegou a R$ 408,1 milhões, 36,9% acima do mesmo intervalo de 2012, com margem de 30,6%, 8,1 pontos porcentuais superior. O resultado ficou em linha com a projeção dos analistas, de R$ 400,9 milhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%. A receita líquida soma R$ 1,334 bilhão, 0,8% acima do R$ 1,323 bilhão registrado no segundo trimestre de 2012. O resultado também veio em linha com a projeção dos analistas, que sinalizaram uma receita líquida de R$ 1,379 bilhão.   (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Yara assume liderança em adubos no Brasil

A participação da multinacional norueguesa Yara no mercado brasileiro de fertilizantes deverá saltar de 10% para 25% depois da conclusão da aquisição do negócio de adubos da Bunge no Brasil. Com isso, a companhia vai assumir a liderança do segmento no país. A compra dos ativos de fertilizantes que a Bunge ainda detinha no Brasil pela Yara foi anunciada em dezembro de 2012 e aprovada em maio deste ano pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A transação foi fechada por US$ 750 milhões e compreende um valor de capital de giro líquido de US$ 385 milhões, além de outros ativos no valor de US$ 365 milhões. O valor do capital de giro ainda está sujeito a ajustes. A partir de 2014, a Yara planeja obter sinergias anuais no valor de US$ 50 milhões com a integração das operações. Em comunicado, a Bunge informou que a venda à Yara inclui instalações de mistura, marcas e armazéns. A multinacional americana revelou ainda que, por meio de um contrato de fornecimento de longo prazo firmado com a Yara, continuará a vender adubos aos agricultores brasileiros em troca de futuras colheitas como parte de suas operações de originação de grãos.  
A Yara já tinha 11 unidades misturadoras e uma unidade de produção de fosfatos no país, e agora vai incorporar mais 21 misturadoras e duas unidades de produção também de adubos fosfatados. Com isso, a comercialização de fertilizantes deverá aumentar de 3 milhões para 8 milhões de toneladas por ano, disse Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil. Hanzen afirmou que o processo de integração de ativos da Bunge deverá ser finalizado até dezembro. A Yara começou a ampliar sua presença no país após a compra da Adubos Trevo, em 2000. Em 2006, adquiriu a Fertibras.  Mas o "grande passo" foi mesmo em 2012, com o acordo para a aquisição dos negócios de fertilizantes da Bunge. "Esse obviamente não é o maior investimento realizado pela empresa, mas é o maior investimento que a Yara já fez em toda a sua história em distribuição", afirmou Hanzen.
O executivo enfatizou que a expansão acontece "em um contexto em que o país vem se perfilando para ser o celeiro do mundo". Segundo Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos (Ama-Brasil), a Yara vai assumir o papel ocupado pela líder Bunge no mercado brasileiro nos últimos anos e vai disputar um mercado muito competitivo. "Quem ganha é o produtor", diz. A maior parte do faturamento da Yara no país vem dos produtos NPK (adubos tradicionais), mas a empresa também comercializa micronutrientes e produtos diferenciados. Com forte presença no mercado mundial, principalmente na área de fertilizantes nitrogenados, a Yara está presente em 50 países e distribui produtos para 150 diferentes mercados.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da Yara/Bunge)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo obtém mais um ajuste, o 6º em seis dias de negócios

Ontem, dia 12/8, o frango vivo disponibilizado para comercialização no interior paulista foi insuficiente para atender a demanda registrada. Não foi difícil, pois, obter novo ajuste de cinco centavos – ainda que as segundas-feiras sejam, normalmente, um dos piores dias da semana para as negociações do setor.  Dessa forma, o produto iniciou a terceira semana de agosto negociado por R$2,50/kg. Cenário idêntico foi observado em Minas Gerais, onde o produto foi comercializado por R$2,65/kg, prevalecendo – praticamente há 50 dias – a diferença de 15 centavos entre as duas praças. Agora, o frango vivo paulista registra valorização de 16,27% no mês, de 19% em 30 dias e de 8,70% em um ano. Mas, considerada a média mensal até aqui registrada, só agora os resultados se tornam positivos em relação ao ano passado, com ganho (nominal) de menos de meio por cento sobre agosto de 2012. O ajuste de ontem foi o sétimo deste mês e o sexto em apenas seis dias de negócios – ou seja, de terça-feira passada até ontem os ajustes foram diários. 

Surpreendente? Nem um pouco. Pois o frango vivo vem tendo, rigorosamente, o mesmo comportamento de agosto de 2012 – embora as condições de produção sejam, hoje, totalmente opostas às de um ano atrás. Veja-se, a propósito, o gráfico abaixo: a curva de preço de 2013 segue quase paralelamente a do ano passado – as diferenças existentes sendo devidas mais aos domingos (quando não há negociações e, simbolicamente, prevalece a cotação do sábado) do que a outros fatores. Por sinal, no ano passado, em agosto, o frango vivo obteve 45 centavos de reajuste nos primeiros 14 dias do mês. Como ontem (12) os reajustes de agosto de 2013 somaram 35 centavos, ainda faltam 10 centavos para que se chegue ao mesmo “placar” do ano passado.  Quer dizer: mais ajustes podem ser esperados - para hoje, para amanhã, para depois...   (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

Faturamento com exportações de agro é recorde em 12 meses


Em junho de 2013, o faturamento com as exportações do agronegócio brasileiro alcançou cerca de US$ 9,3 bilhões, superando em 14% o valor exportado em junho de 2012, segundo indicam pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. No agregado de janeiro a junho de 2013, o faturamento atingiu os US$ 50 bilhões, 11% acima do resultado obtido no mesmo período de 2012. No acumulado dos últimos 12 meses, houve expansão de 4% do valor exportado, superando os US$ 100 bilhões. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse resultado foi possível principalmente pelo crescimento de volume embarcado de milho, açúcar, etanol, carne bovina, laranja (suco mais fruta), café e soja em grão. Em termos de preços, no entanto, apenas o farelo de soja, o grão de soja, as carnes de aves e suínas, milho e a celulose tiveram aumento. Dessa forma, o destaque do bom desempenho das exportações brasileiras do agronegócio em 2013 tem sido o crescimento do volume, uma vez que os preços dos principais produtos exportados como açúcar, etanol, café e suco de laranja, se mantiveram em queda no período. Na comparação dos primeiros semestres de 2013 e 2012, registraram-se aumento de 20% no volume exportado, redução de 6% nos preços em dólares, desvalorização de 2% na taxa de câmbio efetiva real do agronegócio e queda de 4% na atratividade (IAT-Agro/Cepea) das exportações nacionais. Como resultado, o valor exportado, em dólar, cresceu 14% nesse período. Para o segundo semestre deste ano, pesquisadores do Cepea indicam alguma redução no volume exportado frente ao primeiro semestre, devido ao período de entressafra das principais culturas brasileiras.  Quanto aos preços de exportação, devem seguir com maior influência da produção nos principais produtores mundiais, como os Estados Unidos. A demanda por alimentos deve continuar firme, puxada principalmente pela China e a Índia. Já do lado da oferta, os estoques mundiais de importantes commodities como soja, açúcar e café devem se manter em bons níveis, devido à safra favorável nos países produtores na temporada.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cepea)


São Paulo / SP

Sem Seara, Marfrig aposta na força do mercado de bovinos

A Marfrig, terceira maior produtora de carne bovina do mundo, avalia que estará mais bem preparada para brigar por esse mercado com as grandes companhias globais, após se livrar de uma dívida de quase 6 bilhões de reais com a venda da Seara, a divisão de aves, suínos e processados. E como sua principal concorrente em bovinos, a JBS, compradora da Seara, terá que lidar com as dificuldades da organização do novo e grande negócio, a Marfrig acredita que poderá ganhar mais espaço e dinheiro em carne bovina, disse em entrevista o futuro presidente-executivo da companhia, Sérgio Rial, que deve assumir o comando da empresa no início de 2014. "É muito desafiador, não há espaço para pedalar dos dois lados", avaliou Rial que se mantém na presidência da Seara enquanto a empresa não é definitivamente transferida para a JBS.

Rial avalia que a JBS, líder na produção global de carne bovina, à frente da norte-americana Tyson Foods e da Marfrig, deverá estar muito centrada na consolidação da Seara e no equacionamento de sua dívida maior, especialmente após a aprovação do negócio pelos órgãos reguladores, 
aguardado para setembro. O acordo de venda da Seara para a JBS foi firmado em junho. "A aquisição da Seara vai exigir tempo e atenção (da JBS), para que os 6 bilhões de reais (da dívida) não fiquem mais caros", declarou um dia após a Marfrig divulgar prejuízo trimestral, ainda influenciado pela operação da Seara. Rial acredita que a redução do endividamento da Marfrig, que deve cair para pouco mais de 5 bilhões de reais após a venda da Seara, dará condições para a empresa brigar para crescer no ramo de carne bovina. "A fortaleza do balanço é importante para fazer com que os concorrentes se comportem... A melhor defesa para uma guerra é estar bem armado", destacou Rial, referindo-se à nova condição da Marfrig, empresa que cresceu rapidamente em um curto período de tempo, realizando 40 aquisições em cinco anos, incluindo a Seara.

Rial, que foi diretor financeiro global da gigante do agronegócio Cargill, participou da compra da Seara pela Cargill e depois vendeu a empresa de aves e suínos duas vezes. Na Cargill, ele negociou a venda da Seara para a Marfrig, de Marcos Molina, e depois, já na Marfrig, onde está desde novembro de 2012, o executivo negociou a novamente a companhia, dessa vez para a concorrente JBS. Rial disse ver uma disputa mais acirrada entre as gigantes em bovino no mercado doméstico, que inclui a Minerva, por conta de um cenário macroeconômico mais desafiador, onde repasses de custos estão limitados. "A disposição do consumidor de aceitar aumentos é menor, a inflação corroeu o poder de compra, o que pressiona as margens das empresas", comentou.
Com esse foco em bovinos no Brasil, e mais preocupada gerar lucro, após vários prejuízos em meio à grande dívida, a Marfrig não mira aquisições, disse Rial. "O momento é de consolidar, temos que dar resultado, lucro, e é aí que ação reage e podemos levantar mais equity", afirmou, acreditando que a melhora do perfil da dívida também permitirá uma melhora na avaliação pelas agências de rating.

Crescimento na receita - Segundo ele, a empresa com faturamento anual de 17 bilhões a 18 bilhões de reais projeta crescimento para 2014, com a força da divisão de bovinos e do segmento de Food Service (para atendimento de restaurantes) e das unidades no exterior, com atuação na Europa, EUA e Ásia. "Essa receita vai mais para perto de 20 bilhões (de reais) em 2014", avaliou o diretor, que ressaltou durante a entrevista que o câmbio favorece as exportações brasileiras de carnes. A divisão de carne bovina da Marfrig, que conta também com unidades no Mercosul, tem cerca de 40 por cento de sua receita baseada nas exportações, e o restante no mercado interno. Atualmente, pelo dólar fortalecido frente ao real, 55 por cento da receita total da companhia vem de unidades no exterior. Pouco mais da metade do faturamento externo provém da Keystone, com operações nos Estados Unidos e na China, e a outra parte vem da Moy Park, unidade de frango com forte atuação no Reino Unido. Essa unidade do Reino Unido, aliás, poderá vir a ser cliente da JBS, disse Rial, num momento em que a Marfrig não tem planos de reabrir sua unidade de aves no Brasil, o maior exportador de carne de frango. "Não vamos entrar em frango no Brasil... Caberia à JBS ter o Marfrig como cliente para fornecer à Moy Park, se for do interesse deles", declarou Rial, que disse ter bom relacionamento com a família Batista, controladora da JBS.
(Agência Reuters)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Lucro da Eztec cresce 70,6% no 2.º trimestre

A construtora e incorporadora Eztec atingiu lucro líquido de R$ 136,3 milhões no segundo trimestre de 2013, crescimento de 70,6% em relação ao mesmo período de 2012, de acordo com balanço publicado nesta segunda-feira. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o lucro líquido chegou a R$ 287,1 milhões, recorde da companhia para um único semestre. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 133,0 milhões no segundo trimestre, avanço de 77,6%. A margem Ebitda subiu 0,7 ponto porcentual, para 48,3%. A receita operacional líquida totalizou R$ 275,6 milhões, aumento de 75,0%.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Cai o lucro líquido da Marisa no 2º trimestre

A Marisa Lojas reportou lucro líquido de R$ 38,8 milhões no segundo trimestre de 2013, queda de 18,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a companhia teve lucro de R$ 47,5 milhões, redução de 0,9%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do segundo trimestre foi de R$ 122,6 milhões, aumento de 1,6% na comparação anual. A margem Ebitda saiu de 16,5% para 17,3%. Em seis meses, o Ebitda ficou em R$ 193,8 milhões, aumento de 11,5%. A receita líquida de abril a junho somou R$ 744,6 milhões, elevação de 6,6% ante os mesmos meses de 2012. No semestre, a receita foi R$ 1,373 bilhão, crescimento de 13,2%.


São Paulo / SP

Lucro da Qualicorp cai 88,6% no segundo trimestre, para R$ 1,6 milhão

O lucro líquido da administradora de planos de saúde Qualicorp despencou na comparação com o mesmo período do ano anterior, afetado pela aquisição da empresa de planos de saúde coletivos Aliança e pelo aumento das perdas com inadimplência. De abril a junho, a Qualicorp teve lucro líquido de R$ 1,6 milhão, queda de 88,6% ante os R$ 13,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 91,2 milhões, 40,6% acima dos R$ 64,8 milhões registrados de abril a junho de 2012.
Excluindo-se os efeitos da compra da Aliança, o lucro líquido da companhia atingiu R$ 36,6 milhões, aumento de 108,6% na comparação anual.
No segundo trimestre, a empresa reconheceu R$ 34,8 milhões em despesas financeiras relacionadas à atualização monetária sobre opção de compra da Aliança. A carteira de beneficiários da empresa atingiu 4,5 milhões de pessoas, aumento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
"O forte crescimento se deu em função da contínua expansão geográfica, novas parcerias e aumento de eficiência na força de vendas", disse a empresa em relatório.

Receita operacional líquida - A receita operacional líquida atingiu R$ 279,7 milhões, alta de 32,3% na comparação anual. Por outro lado, as despesas operacionais recorrentes somaram R$ 230,5 milhões, alta de 25,9% na comparação com o segundo trimestre de 2012. "O elevado nível de perdas com créditos incobráveis ainda perdura durante o segundo trimestre, porém, nossas iniciativas de cobrança, que começam a dar resultados preliminares, nos ajudaram a mitigar os efeitos de uma economia mais fraca", disse a Qualicorp. As perdas com créditos incobráveis subiram 106,7% no trimestre, para R$ 21,4 milhões. Os investimentos somaram R$ 9,5 milhões, alta de 128,4% na comparação anual, com foco em tecnologia. "Esse nível de investimentos em TI deve se intensificar no segundo semestre", disse a empresa.  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes no primeiro decêndio de agosto

As exportações de carnes in natura completaram o primeiro decêndio de agosto (7 dias úteis, duas primeiras semanas do mês) com resultados bem mais promissores que os registrados um mês atrás, no mesmo período. E o indicador mais importante nesse aspecto é a receita média diária, que voltou a ultrapassar os US$70 milhões e registra no momento sua melhor marca em mais de 20 meses. Nessa conjuntura, a carne de frango teve desempenho acima da média, já que os embarques diários do período, da ordem de 15,5 mil toneladas, sinalizam para os 22 dias úteis do mês exportação superior a 340 mil toneladas, volume que, se confirmado, representará novo recorde para o produto in natura. À primeira vista, o único senão desse desempenho seria o preço médio recebido que, até aqui, recua ao menor nível dos últimos 12 meses, apresentando incremento de menos de 5% sobre agosto de 2012. Mas isso vem sendo amplamente neutralizado pela valorização do dólar.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Após ganho na OMC, EUA esperam retomar mercado de frango chinês

Até outubro próximo “muita água vai rolar” em relação à decisão da Organização Mundial de Comércio (OMC) que deu ganho de causa aos EUA na disputa mantida com a China envolvendo o comércio de carne de frango. Porque as partes têm 60 dias para apelar da decisão. Mas, com certeza, os EUA esperam retomar o que perderam a partir de 2009. Para demonstrar as perdas do país, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elaborou retrospectiva na qual demonstra que, cinco atrás, em 2008, a avicultura norte-americana respondia por 73% das importações chinesas de carne de frango. Já dois anos depois, em 2010, a participação dos EUA caiu para apenas 17% do total importado pela China - a diferença (56 pontos percentuais) sendo preenchida pela Argentina (1% a mais que em 2008), mas sobretudo pelo Brasil (55% do total) que, dessa forma, tornou-se o principal fornecedor dos chineses, ocupando o espaço que pertencia aos norte-americanos. Isso aconteceu – rememora o USDA – porque em 2009 o governo da China impôs à maior parte dos produtos avícolas norte-americanos (a exceção foram as aves vivas e a carne de frango cozida e enlatada) tarifas antidumping que, em alguns casos, fizeram com que a taxação incidente sobre os itens importados superassem a casa dos 100%. O que o USDA não menciona é que, naquele 2009, o então estreante (na presidência do país) Barack Obama, em defesa da indústria norte-americana, impôs retaliações à China na área dos pneus automotivos. Isso, mais o fato de o USDA não proporcionar reciprocidade à carne de frango chinesa, mexeu com os brios do governo chinês, que elevou significativamente as taxas incidentes sobre as importações de carne de frango dos EUA. Como foi dito no início, muita água deve rolar até que o “imbróglio” se desfaça. Mas, sem dúvida, os EUA irão lutar para recuperar o terreno perdido. E quem deve se preparar para não ser pego de surpresa são os exportadores brasileiros.   (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Economia da informação brasileira deve movimentar R$ 490 bilhões em 2013

A economia da informação chegará ao final deste ano com 147 mil empresas e uma receita bruta de aproximadamente R$ 490 bilhões. A previsão é de relatório publicado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro). As estimativas estão na nova publicação batizada “Economia da Informação e Internet”, que integra a série Cadernos Temáticos do Observatório Softex. A iniciativa contou apoio da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Em 2010, a economia da informação representava 2% do total da força de trabalho do País, contando com 1,4 milhão de pessoas, entre empregados, autônomos e empregadores. Cerca de 80% desse total encontrava-se no mercado formal, possuindo registro trabalhista ou previdenciário.  Também em 2010, uma parcela de 7,6% do total da força de trabalho brasileira, ou seja, 6,3 milhões de pessoas, era composto por especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e usuários de TIC. A maioria, 4,2 milhões, era de usuários básicos de TIC. De acordo com Virgínia Duarte, gerente do Observatório Softex, “em comparação com o total apresentado pelo Brasil, foi registrada uma participação maior de trabalhadores com nível de escolaridade superior completo e com rendimento médio superior”. 
O trabalho aponta que do conjunto de especialistas em TIC, formado por 1,2 milhão de pessoas, 6,8% (80,8 mil) exerciam ocupação em cargo gerencial, 34,3% (410,8 mil) tinham perfil de competências de nível superior e os quase 60% restantes (704,5 mil) possuíam perfil técnico de nível médio. 
Os serviços relacionados às TICs respondem por parte significativa do Valor Adicionado Bruto (VAB) do setor brasileiro da economia da informação, com 71,9% do total. Desse percentual, 37,1% são relativos aos serviços de telecomunicações e os 34,8% restantes relacionados a software e serviços de TI. Em termos de diretrizes futuras para o setor, o trabalho indica que planos de ação poderiam ser direcionados para pequenas e médias empresas (PMEs) de software e serviços de TI, buscando o fortalecimento dos seus negócios. Para tal, são necessários recursos para o mapeamento do mercado, a identificação e a aquisição de empresas complementares, a expansão de canais de comercialização e a melhoria de produtos e serviços. Ainda em relação às PMEs, o estudo defende a sua inclusão, com seus produtos e serviços, no processo de modernização e reestruturação de cadeias produtivas em setores chaves da economia, com vocação para promover o desenvolvimento humano e progresso social, tais como alimentos, transporte, saúde, educação, comércio, habitação e segurança. O Caderno Temático “Economia da Informação e Internet” encontra-se disponível para download no novo website da Softex. Exemplares impressos podem ser solicitados pelo e-mail: observatoriosoftex@nac.softex.br


Da redação - São Paulo / SP

Unisys e Intel vão criar plataforma para nuvem e Big Data

A Unisys fechou parceria com a Intel para oferecer ao mercado plataforma de computação segura, projetada para lidar com as principais demandas de cloud computing para ambientes de missão crítica e cargas de trabalho de Big Data. O sistema clientes que utilizam o sistema operacional Unix, um caminho econômico de migração das soluções existentes baseadas em RISC para um ambiente baseado em Intel. A nova plataforma, que será lançada ainda em 2013, será baseada na segurança proporcionada pela Unisys na área de computação para missão crítica. A tecnologia de particionamento seguro da Unisys (s-Par) será combinada com os recursos de segurança e computação dos processadores da família Intel Xeon. Segundo a Unisys, a plataforma será a primeira arquitetura baseada em processadores Intel Xeon a proporcionar segurança, disponibilidade, escalabilidade e desempenho previsível para uso empresarial. A solução vem para atendendo aos três principais desafios de TI enfrentados atualmente pelas organizações que são: aproveitamento da eficiência da nuvem, uso de Big Data nos aplicativos do mundo real e migração de sistemas Unix-RISC. 

Potencial do mercado - Os principais analistas do setor estimam que os segmentos de computação em nuvem, Big Data e migração Unix-RISC representem um mercado mundial superior a US$ 23 bilhões, revelando potenciais oportunidades de crescimento conjunto para Unisys e Intel ao longo dos próximos anos. De acordo com a Forrester Research, o montante movimentado pelo segmento de nuvem privada saltará para US$ 9,8 bilhões até 2014. A consultoria IDC prevê que o mercado de infraestrutura de Big Data chegará a US$ 6,4 bilhões no mesmo período. A além disso, a indústria de servidores de médio e grande porte, dominado pelos sistemas que rodam Unix em plataformas RISC, está avaliada atualmente em quase US$ 7 bilhões. O Gartner prevê que até 2017, os usuários corporativos migrarão 65% das aplicações Unix para a plataforma Intel x86. A Unisys e a Intel continuarão colaborando para integrar outras inovações da Intel à plataforma. A Unisys fornecerá mais detalhes sobre o novo ambiente em seu evento Universe, que será realizado de 09 a 11 de setembro em Chicago, EUA.


Da redação - São Paulo / SP

BRQ IT abre 83 vagas para estagiários e profissionais com experiência 

A BRQ IT Services busca profissionais do setor de TI para preencher as oportunidades de trabalho aberta na unidade de Curitiba. São 25 vagas disponíveis no Programa de Estágio da companhia, o Entry Point, e mais 58 posições para profissionais dos níveis junior, pleno e sênior nas áreas de Java, processos e mainframe. Preferencialmente, os interessados devem possuir conhecimentos em lógica de programação, banco de dados, Java e mainframe. Como pré-requisito é necessário curso superior completo, ou em andamento, em faculdades de tecnologia: ciências da computação, engenharia da computação, sistema da informação ou tecnologia em análise e desenvolvimento de software. Para participar do Programa Entry Point, os interessados devem enviar o currículo para o email rhctba@brq.com, com o assunto Entrypoint. Inscrições e mais informações sobre as demais vagas podem ser obtidas pelo site da BRQ ou, ainda, através do link de oportunidades de emprego. 

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

CCR tem alta de 35,71% no lucro líquido

O grupo de concessões de infraestrutura CCR registrou lucro líquido de R$ 304,4 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma expansão de 35,71% ante os R$ 224,3 milhões de igual etapa do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 641,1 
milhões, alta de 25% sobre o mesmo intervalo de 2012. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado, calculado excluindo-se as despesas não caixa (depreciação e amortização, provisão de manutenção e apropriação de despesas antecipadas da outorga) foi de R$ 797,0 milhões no período, 
montante 15,7% em comparação com o reportado em igual etapa de 2012. No acumulado do semestre, o Ebitda da CCR tem alta de 11,4%, para R$ 1,58 bilhão. A margem Ebitda manteve-se estável na comparação entre os trimestres em 63,9%. A receita líquida somou R$ 1,246 bilhão entre abril e junho, elevação de 15,7% em relação À mesma etapa do exercício anterior. No consolidado do semestre, a receita líquida totaliza R$ 2,453 bilhões, valor 13,2% acima do registrado nos seis primeiros meses de 2012.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Nº de usuários do Sem Parar cresce 14,5%

O número de usuários do sistema de pagamento eletrônico Sem Parar avançou 14,5% no segundo trimestre em relação a um ano antes, atingindo 3,982 milhões de tags ativos em 31 de junho de 2013, informou a CCR. Conforme a companhia, no período, a participação do meio na arrecadação de pedágio chegou a 69,2%. O Sem Parar, sistema de arrecadação eletrônica de pedágios, está presente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a cobertura da malha de rodovias pedagiadas alcançou 94%, registrando 60,5 milhões de transações por mês. Além disso, a STP está presente em 167 estacionamentos, segmento em que registrou 4 milhões de transações por mês. Na semana passada, a companhia informou, em conjunto com a EcoRodovias, outra acionista da STP, a entrada da Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, entre os acionistas, com a compra de 10% de participação acionária, por R$ 250 milhões. A CCR venderá fatia de cerca de 4% e deve receber R$ 100 milhões. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da CCR, Arthur Piotto Filho, salientou que o negócio aguarda o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o que deve acontecer em 60 dias. Questionado sobre o direcionamento dos recursos que entrarão no caixa da companhia com a venda, ele negou que a decisão tenha sido tomada. (Agência Estado)


São Paulo / SP

Gol reduz prejuízo no 2º trimestre para R$ 433 milhões

A Gol, segunda maior empresa aérea brasileira em participação de mercado, conseguiu reduzir seu prejuízo no segundo trimestre deste ano em quase 40%, na comparação com igual período de 2012, e melhorou a expectativa para custos neste ano. Entre abril e junho, a empresa teve prejuízo de R$ 433 milhões, uma redução de 39,5% sobre igual período do ano passado, apoiada em recursos adicionais com a venda antecipada de passagens para a unidade Smiles, que em abril levantou R$ 1,3 bilhão com sua entrada na Bolsa de Valores (oferta pública inicial de ações, IPO na sigla em inglês). Além disso, o resultado recebeu impulso de aumento de preços de passagens e redução de custos com combustível e pessoal, depois que a empresa cortou voos e funcionários. O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves) totalizou R$ 235,1 milhões entre abril e junho, revertendo o valor negativo em R$ 62,4 milhões um ano antes. A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,914 bilhão no trimestre, alta de 4,6% sobre um ano antes, que a companhia atribuiu ao aumento de 13% no yield (o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado). O prejuízo operacional (Ebit) ficou em R$ 35 milhões, também melhor que a perda de R$ 320 milhões registrada no mesmo período do ano anterior. A margem Ebit ficou negativa em 1,8%, ante menos 19,4% no segundo trimestre de 2012.

A companhia manteve previsão de margem operacional entre 1% e 3% anunciada no início deste ano, depois de terminar o semestre com margem de 1,7%. A estimativa para crescimento na receita por passageiro foi também mantida, em no mínimo 10%. Porém, a Gol melhorou melhorou estimativas de custos para 2013, avisando que devido ao "cenário macroeconômico adverso, as projeções financeiras poderão ser revisadas trimestralmente". A companhia reduziu a expectativa de custo operacional por assento disponível por quilômetro (Cask), excluindo combustível, para entre 9,5 centavos e 10 centavos de real, ante a estimativa anterior de 9,7 a 10,3 centavos de real. Já a previsão para taxa de câmbio média foi elevada para uma faixa entre R$ 2,10 e R$ 2,20, ante R$ 2,08 a R$ 2,18 estimado anteriormente. A estimativa para o preço do combustível de aviação também sofreu aumento, para entre 2,38 a 2,48 reais por litro, comparado com uma faixa de R$ 2,30 a R$ 2,40 revista anteriormente.  (Agência Reuters)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Nova Iorque / EUA

Rockwell compra empresa de comunicação aeroespacial por US$ 1,39 bilhão

A Rockwell Collins, que está procurando oportunidades no mercado comercial enquanto seu negócio de defesa está pressionado, anunciou a compra da Arinc, uma empresa de comunicação aeroespacial, por 1,39 bilhão de dólares. A Rockwell, fornecedora de aviônicos e outros sistemas eletrônicos para aviões, disse que a compra da companhia do Carlyle permitirá expandir as vendas, uma vez que os aviões mais novos são equipados com sistemas de gestão de informação. A Arinc cria sistemas que ajudam os pilotos de avião a se comunicar com o solo. A empresa também fornece comunicações de transporte e sistemas para defesa, governo, saúde e outros setores. A Rockwell Collins está contando com a demanda comercial para impulsionar o seu crescimento, enquanto o setor de defesa dos Estados Unidos reduz gastos.   (Agência Reuters)

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