Edição 921 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

Confiança do comércio registra queda

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas evoluiu de forma desfavorável entre junho e julho, ao registrar variação interanual trimestral de -3,4%, contra uma queda de 3,0% em junho nas mesmas bases de comparação. O índice médio do trimestre findo em julho ficou em 121,1 pontos, o menor da série histórica iniciada em março de 2010. Com o resultado, os indicadores da Sondagem do Comércio sugerem desaceleração do setor no início do terceiro trimestre de 2013. A diminuição da confiança do Comércio foi determinada pela piora na percepção em relação ao momento presente, possivelmente em decorrência das manifestações populares de junho e julho. As expectativas em relação aos meses seguintes pouco se alteraram.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) registrou taxa interanual trimestral de -4,6% em julho, contra -3,9% no mês anterior. Observada em termos mensais, a piora nas comparações interanuais do ISA-COM foi bem mais expressiva: a taxa de variação interanual mensal passou de -3,7%, em 
junho, para -7,7%, em julho.

As perspectivas em relação aos meses seguintes pioraram bem menos. Quando consideradas as comparações trimestrais, a taxa interanual do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -2,5% para -2,6%, entre junho e julho. Em termos mensais, houve até melhora relativa, com a taxa interanual passando de -3,7% para -1,6%, respectivamente, nos mesmos períodos.
No Varejo Restrito, a variação interanual do Indicador Trimestral passou de -5,7% no trimestre findo em junho, para -5,9%, em julho; no conceito de Varejo Ampliado, a variação passou de -4,2% para -4,7%, respectivamente, nos mesmos períodos. Após três meses de taxas positivas e em acomodação, a variação interanual trimestral do ICOM de Veículos, Motos e Peças caiu de 2,4% para -1,6%. No Atacado, a confiança ficou estável, com taxa interanual trimestral de -0,7%. O segmento Material para Construção foi a exceção, ao evoluir favoravelmente pelo quarto mês consecutivo: as taxas de variação passaram de -3,2% para -0,9% entre junho e julho.

O Indicador Trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM) ficou em 92,6 pontos, o menor da série histórica iniciada em março de 2010. Na média do trimestre findo em julho, 15,7% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 23,0%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 20,1% e 23,0%, respectivamente.
Entre junho e julho, considerando-se a comparação interanual trimestral, o indicador que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de uma variação de -2,8% para -3,3%.

Em linhas gerais, o resultado de julho mostra perda de fôlego do movimento de aceleração que se desenhava no comércio, impulsionado pela recuperação de vendas do segmento de Hiper e Supermercados. Assim como ocorre no momento com o consumidor, a piora é mais acentuada nas percepções em relação ao presente que nas expectativas, sugerindo a possibilidade de alguma melhora com o eventual arrefecimento das manifestações populares e o retorno a um quadro sócio-político menos tenso nos próximos meses. Ainda assim, o nível recorde negativo do ICOM em julho sugere uma efetiva piora do ambiente de negócios e a possibilidade de nova desaceleração do nível de atividade do setor, agora influenciada pelos segmentos mais sensíveis às vendas a prazo.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

Sentimento de impunidade permeia análise do Mensalão

Amanhã, dia 1/8, termina o recesso do Supremo Tribunal Federal (STF) que deve, ainda em meados de agosto, retomar o caso Mensalão. Na análise de Carlos Pereira, professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV/EBAPE), há muita expectativa em relação aos desdobramentos do caso, especialmente em um cenário político em que os ânimos estão acirrados. “Imagine só, no ano passado, o quanto a sociedade brasileira celebrou quando, pela primeira vez na história de uma democracia, a Suprema Corte impôs perdas judicias de prisão a elites políticas. Contudo, até agora essas penas não foram de fato implementadas. Então a sensação que se tem é de impunidade”, destaca.

E foi esse sentimento de impunidade e de frustração, aponta Pereira, que levou os brasileiros às ruas nas recentes manifestações que ocorreram e, em alguns casos, ainda estão acontecendo. “Há o que eu chamo de injunção entre expectativa e realidade”, avalia ao lembrar que nos últimos anos houve muita inclusão, porém, essa inclusão não teve a contrapartida de oferecer serviços de qualidade. Paralelo a isso se tem os inúmeros casos de desvios de verbas e de corrupção. “O debate sobre a corrupção vem nesse sentido. No caso específico do Mensalão, no momento em que esses recursos protelatórios forem julgados no STF, sendo as punições mantidas, a percepção de corrupção no Brasil vai diminuir”, avalia.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Confiança de Serviços recua em julho

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas recuou 6,4% entre junho e julho, para 111,7 pontos, o menor nível desde junho de 2009 (110,2), sinalizando continuidade da tendência da desaceleração do setor observada desde o final do ano passado. A diminuição da confiança foi bastante disseminada, tendo sido observada em 11 de 12 segmentos pesquisados. A queda de -6,4% na margem foi também a maior desde novembro de 2008 (-11,8%). A intensificação da queda do ICS pode ter sido influenciada pelos protestos ocorridos em todo o país e o consequente aumento do grau de incerteza na economia.

A queda do ICS em julho resultou de perdas semelhantes em seus dois componentes: o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 6,4%, ao registrar 96,0 pontos, o menor nível desde junho de 2009 (90,8);  e o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 6,5%, atingindo 127,3 pontos, o menor nível desde abril de 2009 (121,3).

O recuo do ISA-S entre junho e julho foi influenciado, sobretudo, pelo quesito situação atual dos negócios (-8,4%). A proporção de empresas que avaliam a situação atual como forte passou de 26,7% para 20,4%, enquanto a parcela das que a consideram fraca aumentou de 17,8% para 20,7%. No quesito volume de demanda atual o decréscimo foi relativamente mais suave (-4,1%).
O indicador que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a baixa do IE-S, ao recuar 7,0% em julho, frente a junho. A proporção de empresas prevendo uma situação melhor no futuro caiu de 41,1% para 35,0%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora aumentou de 5,7% para 9,1%. O indicador do quesito demanda prevista também caiu significativamente em julho (-6,0%), na mesma comparação.

De modo geral, os indicadores da Sondagem de Serviços, que vinham apontando para um nível moderado de atividade no setor, mostram um cenário mais desfavorável em julho de 2013, refletindo a avaliação negativa dos empresários sobre o momento presente, com perspectiva também 
desfavorável para os próximos meses.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Ações chinesas sobem por garantias de crescimento

As ações chinesas subiram depois que Pequim prometeu manter o crescimento econômico estável no segundo semestre do ano, em meio a uma pausa da força no mercado antes do resultado da reunião de política do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, nesta quarta-feira. O Fed divulgará seu comunicado pós-reunião às 15h (horário de Brasília), mas não haverá entrevista à imprensa do chairman do banco, Ben Bernanke.
"Os traders do mundo todo parecem estar em modo de espera antes do resultado da reunião do Fed sobre o momento da redução do quantitative easing (programa de compra de títulos)", disse o gerente-chefe de fundos Mitsushige Akino, da Ichiyoshi Asset Management, em Tóquio.
O índice chinês CSI300 subiu 0,17%, depois que autoridades prometeram manter o crescimento estável no segundo semestre de 2012, ao mesmo tempo em que avançam com as reformas e a reestruturação. Porém, o índice ainda acumula queda de quase 13% neste ano.
As ações japonesas caíram 1,45% em pregão de baixo volume, devolvendo parte do ganho de 1,5% na sessão anterior. Mesmo assim, o índice está em alta de 31,5 por cento em 2013, impulsionado pelas políticas de estímulo agressivas do governo que visam a recuperar a economia.
As Bolsas de Hong Kong, Seul, Taiwan e Cingapura tiveram quedas de 0,32%, 0,16%, 0,68% e 0,72%, respectivamente. Xangai e Sydney tiveram altas de 0,19% e 0,09%.


ONTEM no Brasil:

Bovespa recua, mas caminha para primeira alta mensal do ano

A Bovespa encerrou em baixa no pregão de ontem, dia 30/7, com investidores dando continuidade ao movimento de realização de lucros da véspera e na expectativa por eventos desta semana.
- O Ibovespa perdeu 1,32 por cento, a 48.561 pontos. 
- O giro financeiro foi de 6,35 bilhões de reais.
O Ibovespa acumulou alta de 8,54 por cento do fechamento de 12 de julho até o fim da semana passada, em meio a um movimento de correção de perdas recentes. No ano, porém, a queda ainda era da ordem de 20 por cento.

Análise 1 - Nesta sessão, guiaram a queda do índice os papéis das blue chips Petrobras e Vale. Ações que haviam tido altas significativas recentemente também pesaram, como a preferencial da Oi. Usiminas foi outro destaque de queda, após uma valorização de 4,78 por cento na segunda-feira."É um movimento de realização devido às altas acumuladas nas últimas semanas, que não sei se têm sustentação, pois ainda esperamos notícias mais reconfortantes do exterior", disse o superintendente da CGD Securities, Raffi Dokuzian.


Análise 2 - Nesta sessão, o índice devolveu ganhos de mais cedo, quando chegou a subir quase 1 por cento, com investidores animados por balanços de empresas financeiras divulgados mais cedo. O Itaú Unibanco viu o lucro líquido do segundo trimestre subir 8,4 por cento na comparação anual. O Santander Brasil teve lucro recorrente de 1,41 bilhão de reais, acima do esperado. O mercado mostra ainda cautela antes da divulgação do comunicado do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e o dado preliminar do PIB norte-americano, na quarta-feira. O papel da Souza Cruz recuou, após a fabricante de cigarros divulgar alta de 9,28 por cento no lucro líquido no segundo trimestre na comparação anual, mas redução de 15 por cento do volume de vendas no período.

Análise 3 - Para a sexta-feira, está programada também a divulgação de dados relativos ao mercado de trabalho dos EUA. "Se o Fed falar algo que o mercado traduza como uma coisa boa, aí a bolsa anda. Agora está sem rumo, tateando uma melhora", disse o gestor da Grau Gestão de Ativos Flávio Barros. Nos últimos três pregões, o índice ficou acima dos 49 mil pontos, mas voltou a recuar hoje para a casa dos 48 mil. São aguardados ainda comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra, na quinta-feira. Os investidores também ficaram apreensivos com o resultado do superávit primário do governo brasileiro, o menor para o primeiro semestre em três anos.
A um pregão do fim do mês, o Ibovespa caminha para encerrar julho com seu primeiro ganho mensal de 2013, mesmo com as perdas das duas últimas sessões.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha com leve alta: Dow Jones +0,01%, Nasdaq +0,48%

Wall Street fechou com uma pequena alta nos pregões de ontem, dia 30/7, graças às ações tecnológicas, em um mercado que aguarda a reunião de política monetária do Fed nos EUA: o Dow Jones ganhou 0,01% e o Nasdaq, 0,48%.
O índice Dow Jones Industrial Average ganhou 1,38 ponto a 15.520,59 unidades, enquanto o tecnológico Nasdaq ganhou 17,33 pontos a 3.616,47 unidades, um novo máximo desde setembro de 2000.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,04% (+0,63 pontos) a 1.685,96 unidades.
"O Nasdaq se mostrou muito sólido hoje", disse Michael James, da Wedbush Morgan Securities, na semana em que o Fed sustenta uma nova reunião de política monetária que terminará na quarta-feira.
"Os investidores parecem favorecer novamente o setor tecnológico se voltando para grandes nomes como Apple (+1,23% a U$453,32 por ação), Google (+0,98% a U$890,92) ou Cisco (+1,34% a U$25,67)", acrescentou.
O Facebook quase atingiu seu preço de entrada na bolsa, ao ganhar 6,20% a U$37,63 por papel. "É um elemento psicológico muito positivo", destacou James.
O mercado também se beneficiou de um bom indicador imobiliário nos Estados Unidos: segundo a pesquisa Case-Shiller publicada pela Standard & Poor's, os preços das casas aumentaram em maio pelo décimo sexto mês consecutivo.
Contudo, a confiança dos consumidores caiu levemente em julho no país. "Apesar desta leve queda, este indicador continua próximo do máximo em cindo anos", destacaram os analistas do FTN Financial.
O mercado das obrigações fechou em queda. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos avançou a 2,603% contra 2,585% na segunda-feira à noite e o do bônus a 30 anos ficou em 3,672% contra 3,656%.


ONTEM na Europa:

Ações europeias têm leve alta por resultados otimistas de empresas

As ações europeias fecharam em leve alta os pregões de ontem, dia 30/7, após um conjunto de resultados positivos de blue chips como a EDF, o que ofuscou as preocupações sobre o setor bancário alimentadas pela emissão planejada de novas ações da Barclays.

- O índice FTSEurofirst 300 fechou com oscilação positiva de 0,01%, a 1.206 pontos, e o índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 avançou 0,6% para 2.759 pontos.
- LONDRES, o índice Financial Times subiu 0,16%, a 6.570 pontos.
- FRANKFURT, o índice DAX avançou 0,15%, para 8.271 pontos.
- PARIS, o índice CAC-40 subiu 0,45%, para 3.986 pontos.
- MILÃO, o índice Ftse/Mib teve ganho de 1,64%, para 16.542 pontos.
- MADRI, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,96%, a 8.456 pontos.
- LISBOA, o índice PSI20 subiu 0,63%, para 5.788 pontos.

Análise - Os ganhos foram limitados e os volumes totais de negociação foram reduzidos, já que alguns investidores ficaram de fora na expectativa do anúncio na quarta-feira da decisão de política do Federal Reserve, banco central norte-americano, que deve esclarecer a perspectiva sobre a redução do programa de estímulo. "Não são necessariamente os índices que estão subindo mais, mas, dentro dos índices, você tem grandes empresas com desempenhos acima da média saltando após divulgarem resultados que superaram as estimativas ou com um tom positivo em suas perspectivas, e isso deve continuar nas próximas semanas", disse o vice-diretor executivo de investimento da Amundi, Alain Pitous. A empresa EDF subiu 7,4% e atingiu máxima em quase dois anos, depois que a empresa francesa elevou sua perspectiva para o lucro principal em 2013. Os papéis do Barclays caíram 5,7%, após a empresa ter informado que terá que levantar 5,8 bilhões de libras (US$ 8,9 bilhões) para cobrir um déficit de capital maior que o esperado, para atender pedidos do regulador financeiro britânico.


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INDÚSTRIA

Londres / Inglaterra

Lucro da Anheuser-Busch Inbev sobe 284% no 2º trimestre

O lucro líquido da cervejaria Anheuser-Busch InBev subiu para US$ 7,45 bilhões no segundo trimestre de 2013, de US$ 1,94 bilhão no mesmo período de 2012, uma alta de 284%. O alívio da inflação sobre os alimentos e a Copa das Confederações no mercado do Brasil impulsionaram o volume 
de vendas de cerveja depois de um primeiro trimestre difícil para a companhia. A receita líquida da AB Inbev avançou 7,3% no segundo trimestre de 2013, para US$ 10,59 bilhões, de US$ 9,87 bilhões entre abril e junho de 2012. As expectativas eram de uma receita de US$ 10,40 bilhões. O 
volume total de vendas da AB InBev, excluindo compras e vendas de ativos, subiu para 105,87 bilhões de hectolitros no segundo trimestre ante 101,68 bilhões de hectolitros no mesmo período do ano passado.
De acordo com comunicado da empresa, 2013 continuará um ano difícil para o País, mas a cervejaria afirma acreditar que o volume de vendas neste ano pode ficar estável ou ligeiramente inferior a 2012. No Brasil, o volume de vendas foi pressionado pelo mau tempo. Por outro lado, a AB Inbev espera que o volume de vendas na China registre crescimento.  
(Agência Dow Jones Newswires)


Da redação - São Paulo / SP

Ambev tem lucro de R$ 1,88 bilhão no 2º trimestre, queda de 1,1%

A Ambev (AMBV4) teve lucro líquido de R$ 1,88 bilhão no segundo trimestre, queda de 1,1% sobre o resultado de um ano antes, informou a maior companhia de bebidas do país hoje, dia 31/7. No semestre, o lucro líquido avançou 0,2%, para R$ 4,22 bilhões. A receita líquida da companhia cresceu 9,9% na comparação entre os segundos trimestres, passando de R$ 6,82 bilhões em 2012 para R$ 7,50 bilhões neste ano. Em seis meses, a receita totalizou R$ 15,27 bilhões, com expansão de 8,6%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 9,5%, para R$ 3,21 bilhões no trimestre. No semestre, houve avanço de 7,9%, para R$ 6,81 bilhões. O volume total vendido pela companhia diminuiu 1,1%, para 36,984 milhões de hectolitros no segundo trimestre. No período, o volume de cerveja recuou 0,1%, para 26,845 milhões de hectolitros, e o de não alcoólicos (refrigerantes e sucos) recuou 3,6%, para 10,139 milhões de hectolitros.

A Ambev tem em seu portfólio de produtos as cervejas Antarctica, Brahma e Stella Artois, os refrigerantes Pepsi, Guaraná Antarctica e Sukita, o isotônico Gatorade e o chá Lipton Ice Tea, entre outros. No balanço, a companhia chamou a atenção para o desempenho de cervejas, cujo volume vendido no país recuou 0,4% entre abril e junho, contra mergulho de 8,2% no primeiro trimestre do ano, quando a empresa afirmou que via um ano difícil pela frente. "Ainda há muito a ser feito, mas acreditamos que nossa decisão de reagir rapidamente e ajustar os planos para o ano direcionando nosso foco para nossa estratégia de embalagens está começando a se traduzir em melhores resultados para cerveja Brasil", disse a Ambev.

A Ambev acrescentou que espera que a indústria de cerveja no país encerre 2013 estável ou com queda de um dígito baixo. A companhia manteve as metas de crescimento de receita líquida por hectolitro de um dígito alto no ano e da manutenção das despesas abaixo da inflação. "Adicionalmente, continuamos comprometidos a investir ao redor de R$ 3 bilhões no Brasil em 2013 para buscar as oportunidades de médio e longo-prazo que o mercado tem a oferecer", disse a empresa.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ambev)


Da redação - São Paulo / SP

Receita líquida da BRF no segundo trimestre de 2013 somou R$ 7,5 bilhões

A receita líquida da BRF no segundo trimestre de 2013 somou R$ 7,5 bilhões, valor  que representa crescimento de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado chegou a R$ 910 milhões, 61% acima, com margem EBITDA ajustada de 12,1%, e o lucro líquido atingiu R$ 208 milhões, com margem líquida de 2,8% ante 0,1% no 2T12. Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho destacam-se a recuperação gradual das exportações, com o equilíbrio oferta/demanda; desvalorização do real frente ao dólar; evolução de resultados nos segmentos de food service e lácteos; lançamento de 70 produtos, contemplando diversos segmentos.
O lucro bruto totalizou R$ 1,9 bilhão, avanço de 26% ante o 2T12, com aumento de 3,1 pontos percentuais na margem bruta, que passou de 21,8% para 24,9%. O resultado foi favorecido por ganhos relativos à performance comercial e ao arrefecimento de custos das principais matérias primas.
No período, a BRF investiu R$ 390 milhões em Capex. Os recursos foram direcionados a projetos de crescimento, eficiência e suporte, além de ativos biológicos. Receberam investimentos para aumento de capacidade produtiva as unidades de Lucas do Rio Verde (MT), Videira (SC), Ponta Grossa (PR), Capinzal (SC), Tatui (SP) e Uberlândia (MG), assim como para obras de construção de novas unidades de margarinas (PE), queijos (RS), centro de distribuição (RJ) e fábrica de processados no Oriente Médio.

MERCADO INTERNO – As vendas no mercado interno totalizaram R$ 3,1 bilhões (esse valor não computa receitas das áreas de Food Service e Lácteos) no segundo trimestre, aumento de 4,3% na comparação a igual período de 2012. O lucro operacional chegou a R$ 225,4 milhões, evolução de 24%, com margem de 7,3% contra os 6,1% no período anterior. O desafio da operação da BRF no mercado doméstico nos últimos meses tem sido mitigar efeitos da desaceleração do consumo interno e da redução de um terço do volume de vendas devido à venda de ativos e suspensão de marcas, em cumprimento ao acordo firmado com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na época da fusão. Para tanto, a empresa deu continuidade a estratégias de inovação e diversificação de portfólio.

MERCADO EXTERNO – Recuperação progressiva dos principais mercados internacionais, desvalorização cambial e acomodação dos custos das principais matérias primas favoreceram o desempenho no mercado externo. No 2T13, as exportações atingiram R$ 3,4 bilhões, aumento de 19,4% em comparação ao mesmo trimestre do exercício anterior, enquanto os volumes obtiveram crescimento de 4,9%. À medida em que a oferta equilibrou-se nos principais mercados e  devido aos efeitos cambiais, o preço médio cresceu 13,8% em reais enquanto os custos médios subiram 8,1%, permitindo a recuperação das margens operacionais, que passaram de 2,3% para 6,4% no período.
A manutenção desse cenário indica boas perspectivas no mercado externo para os próximos meses. A abertura do mercado japonês para suínos e o primeiro embarque já realizado em julho, a melhor estabilidade nos mercados do Extremo Oriente e Europa e a reabertura das importações de suínos pela Ucrânia são fatos que reforçam as expectativas da companhia. 

LÁCTEOS – As receitas na área de lácteos totalizaram R$ 704,8 milhões, 0,4% acima ante a igual período do ano anterior, mesmo com a redução estratégica de 18,8% centrada nos volumes de leite UHT. A margem operacional evoluiu de 0,4% para 3,5%, melhoria proporcionada por lançamentos de maior valor agregado – como iogurtes, queijos e bebidas lácteas --, apesar do aumento de custos de captação de leite em conseqüência da sazonalidade. Esse desempenho muito acima do ano anterior é fruto de medidas estruturais que vem sendo tomadas pela BRF nesse segmento e em razão da conjuntura mais favorável.

FOOD SERVICES – A área de food services fechou o trimestre com receita líquida de R$ 360,2 milhões, crescimento de 2% em relação ao exercício de 2012. Esse mercado enfrentou cenário adverso entre maio e junho, com desaceleração de consumo provocado pelo menor consumo fora do lar afetado especialmente pela inflação de alimentos. Apesar desse cenário de baixo crescimento, destaca-se a recuperação de rentabilidade, com margem operacional de 10,2%, 1,1 ponto percentual acima. O resultado operacional chegou a R$ 36,6milhões, crescimento de 14,3% em comparação ao ano anterior.

MERCADO ACIONÁRIO – As ações da BRF encerraram o trimestre cotadas a R$ 48,45 na BM&FBovespa, com valorização de 8,6%. O desempenho superou muito a variação do Ibovespa, índice que reúne as ações de maior liquidez na bolsa brasileira, que apresentou variação negativa de 15,8%.

RECEITA CRESCE 11,8% NO 1º SEMESTRE
No acumulado do ano, a receita líquida da BRF chegou a R$ 14,7 bilhões, crescimento de 11,8% em comparação ao primeiro semestre de 2012. As vendas chegaram a três milhões de toneladas, na soma dos negócios de carnes, lácteos, processados e demais produtos comercializados pela companhia. O lucro líquido foi de R$ 567 milhões, aumento de 255%. O lucro bruto no período totalizou R$ 3,6 bilhões, 26,2% superior ao primeiro semestre do ano passado, favorecido pela melhor performance dos mercados e arrefecimento da pressão de custos. O EBITDA ajustado alcançou R$ 1,8 bilhão, aumento de 61%, com margem de EBITDA de 12% ante 8,3% ao exercício anterior. No mercado interno, as receitas atingiram R$ 6,2 bilhões, crescimento de 4,2%, mesmo com os efeitos do TCD, e o lucro operacional chegou a R$ 642,3 milhões, avanço de 37,9%.  No período, as exportações somaram R$ 6,5 bilhões, evolução de 24,7%. E os volumes embarcados totalizaram 1,3 milhão de toneladas. Destaque no período para o crescimento do valor de mercado da companhia, que foi de 59,6% em relação ao primeiro semestre de 2012, chegando a R$ 42,3 bilhões. No primeiro semestre deste ano, o desempenho das ações, com valorização de 14,8%, superou significativamente o Ibovespa, que apresentou variação negativa de 22,1%, conferindo à BRF a melhor rentabilidade entre as empresas mais líquidas do Ibovespa no ano.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da BRF)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Oferta interna de frango inspecionado aumentou mais de 15% em três anos

Enquanto números oficiosos do próprio setor indicam que a disponibilidade média de carne de frango do primeiro semestre de 2013 (estimativas em torno de 718 mil toneladas/mês) teria aumentado apenas 1,5% em relação a 2010 (8,493 milhões/t anuais – pouco mais de 707 mil/t mensais), os números do IBGE sugerem aumento mais de dez vezes superior, algo acima de 15%. É verdade que os números do IBGE referem-se exclusivamente à disponibilidade interna registrada a partir de estabelecimentos de abate com algum tipo de inspeção sanitária – federal, estadual ou municipal. 

É verdade, também, que os resultados mais recentes do IBGE se referem apenas ao primeiro trimestre do ano. Ainda assim, a diferença entre um dado e outro continua sendo significativa – de 1,5% para 15%. Aliás, este último índice é encontrado quando se compara o volume médio mensal de carne de frango disponibilizado em nível interno pelos estabelecimentos inspecionados no primeiro trimestre de 2013 com o dado relativo ao primeiro trimestre de 2010. O incremento é de 15,67%. Será real?

Sim, é real. No entanto tudo indica que a variação registrada decorre muito mais do aumento no número de estabelecimentos inspecionados – eram 367 em 2010; subiram para 407 em 2013 – do que, propriamente, de um aumento de produção.  Em outras palavras, foi o número de estabelecimentos inspecionados que aumentou – nada menos de 10,9% no espaço de três anos. E Isso fica mais claro quando se constata que o número total de cabeças abatidas nos estabelecimentos inspecionados também registrou variação na mesma proporção, aumentando pouco mais de 10% nesse espaço de tempo. 
Tal resultado leva à conclusão de que, se ocorreu algum aumento efetivo acima desses níveis, ele só pode ser devido ao aumento do peso médio dos frangos abatidos. E, realmente, comparado o peso médio de 2013 (2,165 kg/cabeça) com o de 2010 (2,096 kg/cabeça) constata-se que nesses 
três anos ele aumentou 3,29%.  Em suma: o que aumentou, na verdade, foi o volume de produto sob inspeção. Já a oferta global (produto inspecionado e não inspecionado) parece continuar a mesma de 2010.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Consumidor brasileiro prefre comprar peixe em supermercados

Oferecer seus produtos em lojas de autosserviços, sempre foi uma das estratégias da Nativ Pescados (www.nativpescados.com.br), desde a sua fundação em 2006. Empresa de pescados de aquicultura, que atua em toda a cadeia, desde a reprodução das espécies, até a industrialização e comercialização dos seus produtos, sabe que o consumo de peixes atualmente está muito ligado à praticidade. “Com a correria do dia a dia, todo consumidor busca lojas de fácil localização, sem abrir mão da qualidade do produto. Hoje é difícil você encontrar peixarias disponíveis nos bairros o que faz os consumidores optarem pelos supermercados”, esclarece Alessandra Kushikawa, diretora de operações da Nativ Pescados.

Tal estratégia vem ao encontro dos números da última pesquisa de Alimentos Frescos, realizada pela Nielsen, que apontou 42% da população brasileira preferindo comprar peixes e frutos do mar em lojas de supermercados. Peixarias atingem a preferência de apenas 21% dos brasileiros. Mas essa opção é bem local, pois outros países da América Latina, como Venezuela e Argentina, vão na contramão desse cenário, com respectivamente 40% e 51%, optando por peixarias. A praticidade de localização e lojas limpas e higiênicas são as duas principais razões pela prioridade por supermercados. “Comer peixe está diretamente ligado à questões de saúde e bem-estar, por isso lojas que ofereçam ambientes limpos terão a preferência dos clientes”, pontua a diretora.

Além disso, a pesquisa também apresenta a frequência de compras de peixes e frutos do mar pelos brasileiros, 22% compram uma vez por semana e 16% quase que diariamente. A Nativ Pescados busca exatamente este potencial mercado ainda a ser trabalhado. No Peru, por exemplo, 35% da população compra peixes uma vez por semana e 34% quase que diariamente.
Mercado - De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a previsão é de que em 17 anos a demanda internacional de pescado aumente em mais 100 milhões de toneladas por ano. A expectativa é que o Brasil se torne um dos maiores produtores do mundo até 2030, ano em que a produção pesqueira nacional teria condições de atingir 20 milhões de toneladas, a produção mundial hoje é da ordem de 126 milhões de toneladas. E ainda segundo a Organização o Brasil é um dos poucos países que tem condições de atender à crescente demanda mundial por produtos de origem pesqueira, sobretudo por meio da aquicultura. 
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica - Assessoria de Imprensa da Nativ Pescados)


Washington / EUA

USDA confirma 63% das lavouras de soja e milho em boas condições

Relatório divulgado na segunda-feira, dia 29/7, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês) mostrou que 63% das lavouras de soja estão em boas ou excelentes condições. Houve um recuo frente à semana anterior, quando era de 64%. De acordo com a publicação, outros 28% encontram-se sob condições regulares, ao passo que 9% estão ruim ou muito ruim. Em relação ao milho são 63% das lavouras de milho em boas ou excelentes condições. Em estágio regular são 26% e outros 11% em ruins ou muito ruins, evidenciou o relatório. Para o trigo são 68% em boas condições; 26% em regular e 6% entre ruins ou muito ruins.  (Fonte: Agrodebate)


Da redação - São Paulo / SP

Mercado de ovos inicia a semana com boas perspectivas para uma demanda forte

Com as ofertas bem equilibradas, o mercado inicia a semana com boas perspectivas para uma demanda forte, devido principalmente ao início de um novo mês. O frio intenso continua contribuindo muito para o equilíbrio do mercado no momento. Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 66,00 em SP e R$ 67,50 no RJ. Em MG, R$ 72,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. 
Em MG, o valor é de R$ 4,80.   (Fonte: Mercado do Ovo)


Da redação - São Paulo / SP

Monsanto lança tecnologia VT PRO 3™ RIB

A Monsanto lança na próxima safra (2013/2014)  para as áreas de verão do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de São Paulo a tecnologia VT PRO 3 RIB, a primeira voltada à proteção da raiz do milho contra Diabrotica speciosa (larva alfinete) e também contra as principais pragas aéreas que atacam as folhas, colmo e espiga da cultura(lagarta do cartucho, broca do colmo, lagarta da espiga e lagarta elasmo). Além disso, VT PRO 3 RIB oferecerá a característica de tolerância ao herbicida glifosato, possibilitando um manejo eficiente das plantas daninhas, e será comercializada com a solução inédita no Brasil de refúgio RIB Completo na própria sacaria.

A tecnologia VT PRO 3 RIB apresenta duas proteínas Bts para o controle das principais lagartas da parte aérea do milho e uma proteína Bt específica contra a larva alfinete. Esta última é uma praga que fica escondida no solo e se alimenta das raízes do milho, diminuindo a capacidade de absorção de água e nutrientes e reduzindo o potencial produtivo da lavoura de milho. “Por contar com modos diferentes de ação de proteínas Bts, a tecnologia reduz a possibilidade de pragas alvo desenvolverem resistência e, aliada ao RIB Completo, torna o plantio de refúgio automático e mais eficiente nas lavouras. As sementes Bt e as não Bt (refúgio) estarão misturadas em uma única sacaria, oferecendo mais praticidade e proteção para as lavouras de milho”, explica Márcio Santos, diretor de Estratégia e Gerenciamento de Produto da Monsanto.

Pesquisa realizada na safra 2012/2013 mostrou que a perda de produtividade provocada pelo ataque da larva alfinete pode chegar a 20%. Presente na cultura do milho, principalmente na região Sul do país, devido ao clima favorável, às condições de solo e ao plantio de culturas de inverno, essa 
praga ataca a raiz ainda em fase de desenvolvimento e impede a absorção e o transporte de água e nutrientes para a planta. “Por ser uma praga que se esconde no solo e ataca as raízes, os sintomas não são visuais e por isso podem ser confundidos com outros tipos de praga”, diz Leonardo Bastos, diretor de Marketing da Monsanto.    (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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MERCADO AUTOMOTIVO


Frankfurt / Alemanha

Lucro da Volkswagen cai a US$ 6,35 bilhões no 1º semestre

O lucro líquido da montadora alemã Volkswagen caiu para € 4,79 bilhões (US$ 6,35 bilhões) no primeiro semestre, de € 8,85 bilhões no mesmo período do ano passado. Já a receita subiu 3,5%, para € 98,69 bilhões, ajudada pela forte demanda da China. Os dados foram divulgados por meio de comunicado no final da tarde de ontem, dia 30/7. O lucro operacional da Volkswagen recuou quase 12% no primeiro semestre, para € 5,78 bilhões, sob impacto de reservas de contingência, mas ainda assim superou as estimativas de analistas de lucro operacional de € 5,43 bilhões.  (Agência Dow Jones Newswires)



Tóquio / Japão

Toyota planeja fabricar mais de 10 milhões de veículos em 2013

A companhia japonesa Toyota Motor planeja produzir aproximadamente 10,1 milhões de veículos no mundo todo durante 2013, supostamente o maior número já registrado em um único ano, informou nesta quarta-feira o jornal local "Nikkei". Os planos de produção global do grupo Toyota, que inclui a Daihatsu e a Hino, serão divulgados oficialmente nesta sexta-feira, quando seus resultados financeiros entre abril e junho - o primeiro trimestre do ano fiscal no Japão - serão anunciados. Segundo o jornal econômico japonês, a Toyota espera fabricar 8,9 milhões de veículos da marca matriz, dos quais 3,3 milhões serão manufaturados no Japão, 200 mil a mais que o registrado no último ano. No entanto, a produção local, de 3,1 milhões, é menor que os 3,49 milhões de 2012, um fato que está diretamente ligado ao fim dos subsídios do governo para compra de carros ecológicos. Anteriormente, a empresa japonesa assinalou que a alta nas vendas foi embalada pelos modelos híbridos e de luxo, como o Crown, e que a desvalorização do iene aumentou as exportações ao Oriente Médio e a outros mercados. A fabricante, emblema da indústria do Japão, recuperou em 2012 a liderança mundial do setor após tê-la perdido um ano antes em consequência do devastador tsunami que afetou o nordeste do país, das inundações na Tailândia, onde conta com importantes  fábricas, e a valorização do iene. (Agência EFE)


São Paulo / SP

Fiat aumenta receita em 8% na América Latina por causa de Brasil e Argentina

O Brasil e a Argentina foram os principais responsáveis pelo crescimento de 8% na receita da Fiat na América Latina no segundo trimestre sobre igual período de 2012, para 2,839 bilhões de euros, segundo balanço da montadora divulgado na tarde de ontem, dia 30/7. No entanto, a companhia italiana apontou o aumento da inflação, dos custos industriais, principalmente os trabalhistas, e das despesas correntes para justificar a queda de 5,9% no lucro operacional na região entre os períodos, de 238 milhões de euros para 224 milhões de euros. "O trimestre foi caracterizado por uma indústria forte (crescimento de 9%), particularmente no Brasil e Argentina e, geralmente, pelas boas condições de comércio em toda a região", informou a Fiat no balanço. No Brasil, a Fiat destaca a liderança da montadora no mercado local, com o crescimento nas vendas dos modelos Novo Palio, Siena, Grand Siena e Strada.
Nos resultados, a montadora aponta também o crescimento de 14% nos embarques na América Latina, que atingiram 258 mil veículos exportados no segundo trimestre, crescimento de 14% sobre as 226 mil unidades de igual período do ano passado. Do total, 215 mil veículos foram exportados via Brasil, aumento de 11%, 29 mil da Argentina, alta de 46%, e 14 mil de outros países da América Latina.
A Fiat não divulgou o lucro líquido da região. No balanço, a companhia relatou que o lucro líquido global do grupo totalizou 435 milhões de euros no segundo trimestre, ante 239 milhões de euros no mesmo período do ano anterior, alta de 82%. O lucro líquido atribuível aos proprietários da controladora somou 142 milhões de euros, mais de quatro vezes os 32 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano anterior. A receita do grupo subiu 3,6% para 22,3 bilhões de euros, de 21,52 bilhões de euros na mesma comparação. A Fiat também confirmou suas metas para o ano, com receitas entre 88 bilhões e 92 bilhões de euros.   (Agência Estado)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Lucro líquido da Dufry cai 20% no 2º trimestre

A operadora de lojas duty free Dufry teve uma queda de 20,2 por cento em seu lucro líquido não auditado no segundo trimestre deste ano, para 76,4 milhões de reais, na comparação com igual período de 2012, segundo informou a empresa nesta quarta-feira. A geração de caixa medida pelo pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 293,3 milhões de reais no período, alta de 14,9 por cento na comparação anual. A receita líquida total da empresa subiu 23,4 por cento na mesma base de comparação, para 2,048 bilhões de reais. Ao mesmo tempo, os custos com produtos vendidos subiu 24,24 por cento, para 841,6 milhões de reais.
(Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP

Berkley é a seguradora oficial do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing

A Berkley Brasil assegura o 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing, promovido pela AMPRO (Associação de Marketing Promocional), que se encerrou ontem, dia 30/7. O evento reúne profissionais e líderes de mercado no país, em um debate aberto e reflexivo sobre os temas mais relevantes, envolvendo agências, clientes, fornecedores e toda a cadeia produtiva do segmento de Marketing. O conceito Live Marketing remete às atividades de marketing que proporcionam interlocução viva entre marcas e pessoas, provocando uma compreensão diferenciada de produtos, serviços e branding.
Durante o congresso a AMPRO divulga uma solução desenvolvida especialmente para eventos realizados por seus associados através da parceria da Berkley, que oferece o Seguro Eventos, e da Icatu Seguros que disponibiliza a modalidade de Acidentes Pessoais.
A administração deste novo serviço será realizada pela SEGASP – Corretora e Administradora de Seguros, especializada nos ramos de seguros de vida, acidentes pessoais e responsabilidade civil.   
(Fonte: Agência DPI - Assessoria de Imprensa da Berkley International do Brasil Seguros S/A)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

FAO aponta que frango se valorizou mais que boi e suíno

Relativos a abril de 2013, os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a evolução do preço das carnes no mercado internacional mostram que enquanto as carnes bovina e suína permanecem com preços relativamente estáveis, a carne de frango registra valorização contínua, especialmente nos últimos meses. No ano (ou seja, comparativamente ao preço médio de dezembro/12), as carnes bovina e suína sofreram, até, ligeiro decréscimo de preço, com recuos de 0,8% e 0,4%, respectivamente. Já a carne de frango chegou a abril registrando incremento de 6,5% sobre o valor de dezembro.
Situação similar é observada quando se analisa a evolução anual – abril de 2013 contra o mesmo mês de 2012. Neste caso a valorização da carne bovina fica muito próxima de zero (+0,05%), a da carne suína fica limitada a 0,35% e a da carne de frango quase chega aos 10% (+9,58%).
Naturalmente, a de frango continua sendo a mais barata das três carnes. Mas sua diferença de preço em relação às carnes bovina e suína vem sofrendo redução paulatina. Tanto que, em relação ao triênio 2002/2004 (base do atual índice da FAO) e até abril passado, o preço da carne suína registrou valorização de 55%, o da carne bovina de 96% e o da carne de frango de 124%.   (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Siemens lança projeto que unifica comunicações internas de empresas

A Siemens Enterprise Communications anunciou o lançamento do Projeto Ansible, uma plataforma dinâmica de comunicação e colaboração projetada para auxiliar as empresas no quesito Comunicação Unificada (UC). De acordo com a empresa, a nova plataforma possibilitará que as equipes participem de conversas a partir de dispositivos que não os da própria empresa, por meio de interações em tempo real, unificando voz, vídeo, redes sociais, ferramentas de buscas, aplicações de processos de negócio e outros canais, em uma só plataforma.

O Projeto Ansible foi desenvolvido ao longo de dois anos em parceria com a frog, empresa de consultoria de design e estratégia de produtos. "Queremos oferecer ao mercado soluções relevantes projetadas para promover o avanço da experiência humana", explica Justin Maguire, diretor executivo de criação da frog. "Profissionais com conhecimento e da geração Y estão trabalhando em novas formas, mas estão usando ferramentas antigas, gastando muito tempo para organizar as tarefas; eles têm pouco tempo para realmente realizar seus trabalhos. O Projeto Ansible eleva o desempenho das pessoas. A experiência proporcionada ao usuário incentiva a adoção em toda a empresa e a integração com os processos de negócio gerará enormes ganhos de produtividade."

A iniciativa elimina as fronteiras que separam os vários canais de comunicação e aplicações de processos de negócios e os integra em um 'único painel de controle', que fornece visibilidade de um grupo de trabalho, de uma empresa e da Web, simultaneamente. Com isso, tarefas desafiadoras ou demoradas, como a busca de informações em várias fontes (por exemplo, texto, e-mail e mídias sociais), a realização de reuniões ao vivo ou virtuais ou a geração de transcrições de teleconferências, serão mais fáceis de realizar.

A nova plataforma pode ser usada em desktops, tablets e dispositivos móveis. A companhia planeja oferecer um conjunto de opções de implantação, tanto em nuvens públicas quanto privadas, e uma oferta de serviços por meio de provedores parceiros. A previsão é que o Projeto Ansible tenha sua primeira versão de teste limitada para clientes no final de 2013 e disponibilidade no final de 2014. "O Projeto Ansible não elimina ou substitui as atuais plataformas de UC; em vez disso, concentra-se em tornar o uso dessas plataformas uma experiência mais produtiva", afirma Michael Brandenburg, da Frost & Sullivan.

O Projeto Ansible oferecerá o primeiro uso do WebRTC no mercado, o novo padrão para incorporação de comunicação por voz, texto e vídeo dentro do navegador.  A empresa afirma que uma das principais considerações de design do Projeto Ansible é fornecer uma abordagem evolucionária para ajudar os clientes a terem os benefícios da próxima geração de soluções e a protegerem os investimentos em tecnologia já realizados e a serem feitos em seu portfólio OpenScape e HiPath para pequenas, médias e grandes empresas.



Da redação - São Paulo/SP e Nova Iorque/EUA

AWS já estuda soluções para pagamento direto em reais, no Brasil

Desde a chegada no Brasil, em novembro de 2011, a Amazon Web Services ouve de seus clientes a mesma pergunta: quando será possível fazer o  pagamento dos serviços no Brasil, em Real, sem a necessidade de contratação de um parceiro ou revenda local? Ainda hoje, ela é uma pergunta 
sem resposta. Mas boa notícia para a dezenas de milhares de clientes da Amazon no paiss, é que por pouco tempo. A AWS já está estudando soluções para resolver este incômodo, que é, sim um fator inibidor de geração de novos negócios, segundo Juliano Tubino, Head of Marketing da empresa para a América Latina. "Hoje a Amazon ainda não tem uma entidade nacional para fazer o billing local. Mas já estamos estudando esta possibilidade, para atender aos nosso usuários", afirma Tubino.

Em pagamentos diretos via cartão internacional e através de invoces incidem tributos, não incluídos pela Amazon na sua cobrança, que o cliente precisa declarar e pagar aqui no Brasil. E esso é uma das três maiores preocupações dos clientes brasileiros na hora da contratação dos serviços da empresa, segundo o executivo. "Estamos muito atentos a isto e procurando uma solução, mesmo que legalmente não sejamos culpados", afirma Tubino.
Em quanto tempo esta solução estará disponível? Tubino não sabe responder. Limita-se apenas a dizer que adoraria que fosse ainda este ano. Ter uma representação local que permitisse o billing direto no país, em Real, é um investimento alto, difícil de justificar em uma operação de cresce fortemente. Apenas no primeiro semestre deste ano a operação brasileira adicionou mais clientes do que todas as outras operações da AWS na América Latina, juntas, já geraram em toda a história da empresa na região. "Estamos adicionando 2 mil novas contas por mês, em média, não sei de quantas empresas. São, em sua maioria, clientes que usam o próprio cartão de crédito para contratar o serviço", diz Tubino.

Muitos desses clientes e futuros clientes estiveram presentes hoje à terceira edição brasileira do AWS Summit São Paulo 2013. Foram mais de 5 mil inscritos, perto de 3 mil circulando simultaneamente no World Trade Center, participando de 20 sessões técnicas e de negócios divididas em cinco diferentes trilhas: Visão Geral dos Serviços AWS; trilha Avançada; Melhores Práticas; Casos de Sucesso; e Arquitetura na nuvem. Todas recheadas de cases de sucesso no uso de IaaS AWS, como os do Magazine Luiza, Rede Globo, Ibope, Peixe Urbano e Serasa Experian.

Durante o evento, Matt Wood, Chief Data Scientist da Amazon Web Services, apresentou os direcionamentos técnicos e de negócios da AWS para o mercado de computação em nuvem de alta-performance. Na opinião do executivo, o Brasil já saiu da fase de evangelização sobre cloud computing e já está na fase de adoção do modelo. E a infraestrutura da Amazon no país _ a empresa mantém aqui duas Zonas de Disponibilidade, ambas em São Paulo e como possibilidades de expansão _ garante baixa latência e alta disponibilidade, para suportar operações de altíssimo picos de transação e processamento como, por exemplo, a entrega do imposto de renda ou a apuração das eleições. Segundo Wood, uma das prioridades da AWS para o Brasil é o mercado CDN (Content Delivery Network), foco do case de e-commerce do Magazine Luiza.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amazon Web Services)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Aeroportos operam normalmente apesar de greve

Os aeroportos brasileiros administrados pela Infraero operavam normalmente nesta quarta-feira e não registravam impactos da greve dos aeroportuários que teve início à meia-noite, segundo informou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. A greve foi aprovada no dia 18 de julho pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que reivindica, entre outros pontos, aumento salarial real de 9,5 por cento e melhorias em benefícios como o auxílio-creche. Dados disponíveis no site da Infraero, atualizados às 7h, indicavam que de 360 voos programados apenas 3,9 por cento haviam sido cancelados e 1,4 por cento estavam atrasados.

A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves. Os sindicalistas agendaram uma série de assembleias em diversos aeroportos do país nesta quarta-feira, a partir de 14h, para deliberar sobre a continuidade da paralisação. "A contraproposta apresentada pela empresa está muito longe de atender as expectativas da categoria aeroportuária", disse o Sina em seu site. "Das 106 cláusulas encaminhadas pelos aeroportuários, aprovadas em assembleias pelo Brasil, a empresa mais uma vez, demonstrou total desrespeito, desprestígio e indiferença às necessidades dos aeroportuários", acrescentou o sindicato.  (Agência Reuters)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

Light deve entrar em leilão de energia reserva

Dos dois leilões marcados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o fim de agosto, a Light deverá entrar no de energia reserva, sobretudo por meio da Renova Energia, descartando, por enquanto, a usina hidrelétrica de Sinop, em Mato Grosso, que estará no leilão A-5. Em geração, o foco da companhia é conseguir uma solução para o caso da usina de Itaocara, no Rio Paraíba do Sul, na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, segundo João Batista Zolini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Light. "Não estamos parados, estamos estudando geração e Itaocara é o foco", afirmou Zolini, após participar do Seminário sobre Energia Elétrica, promovido pela Apimec Rio, ontem, dia 30/7.

A usina da Itaocara faz parte do conjunto de hidrelétricas cujos contratos de concessão de Uso de Bem Público para Geração de Energia Elétrica (UBP) foram outorgados até 15 de março de 2004 e não entraram em operação até 30 de junho deste ano. No mês passado, o Ministério das Minas e Energia publicou uma portaria oferecendo às empresas com contratos do tipo a possibilidade de devolver as concessões. Em troca, a União anistiará o pagamento da taxa de UBP aos concessionários. Os empreendimentos nunca foram construídos por dificuldades com licenças ambientais.

Pela portaria, as empresas têm até 9 de agosto para decidir se devolvem ou não as concessões e, segundo Zolini, a Light ainda estuda sua decisão. A companhia pleiteia junto ao governo a extensão do prazo de concessão. Conforme o executivo, a viabilidade econômica do projeto depende da extensão, pois a concessão começou a valer em 2001 e 12 anos foram perdidos. Somente nesta segunda-feira, 29, a usina obteve sua licença de instalação. "Como está hoje, só temos 23 anos", comentou Zolini. Para ele, faria sentido o prazo de concessão ser revisto e começar a contar a partir 
da obtenção da licença ambiental prévia, em 2011. "Só que eu tenho que decidir antes de saber se estende ou não", completou.  (Agência Estado)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Rio de Janeiro / RJ

Venda de livros caiu 7,36% em 2012, diz Sindicato Nacional de Editores

A venda de livros no Brasil caiu 7,36% em 2012, mas o faturamento cresceu 3,04% no mesmo ano, informou nesta terça-feira o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL). O balanço feito pelo sindicato indica que em 2012 foram vendidos 434 milhões de livros e que o faturamento total foi de quase R$ 5 bilhões. O aumento da renda, apesar da queda nas vendas, se deve em parte pela alta do preço dos livros, que subiram em média 12,48% em 2012, explicou o SNEL. O sindicato também informou que, no ano passado, houve um aumento no número de novos títulos publicados, que chegou a 20.790, 1,89% a mais que os 20.400 editados em 2011. No balanço deste ano, o SNEL citou pela primeira vez o número de livros exportados, que chegou a 3 milhões de exemplares e faturou R$ 56,9 milhões.   (Agência EFE)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Oficina de Lições Aprendidas

Objetivos
Compartilhar os principais conceitos e refletir sobre os benefícios de implantar lições aprendidas nas organizações para estimular o aprendizado organizacional e a inovação. Propor e discutir mecanismos para formação de cultura favorável à efetividade desse processo e novos formatos para aplicação em diferentes contextos.

Perfil dos Participantes
Profissionais de alta e média administração que atuam em Gestão do Conhecimento, profissionais da área de projetos, áreas afins e profissionais que atuam com o conhecimento organizacional.

Programa
- Conceitos-chave de Lições Aprendidas;
- Como esse processo influencia no aprendizado organizacional;
- Como esse processo pode alavancar a inovação;
- Os principais benefícios e cenários de aplicação
- Recursos para captura, registro, compartilhamento e busca de lições aprendidas;
- Formatos inovadores de lições aprendidas;
- Desafios da formação de cultura;
- Principais etapas da implantação;
- Dicas e boas práticas.

Facilitadora Camila Pires - Diretora Executiva da Rede Indigo, especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial (UFRJ), graduada em Comunicação Social (PUC), com MBA em Gestão Empresarial (FGV), formação executiva internacional e em inovação nos EUA (Ohio e Berkeley), certificada em behavorial coaching, neurocoaching e team coaching, com habilitação para aplicar os instrumentos de desenvolvimento MBTI (perfis psicológicos) e EQI-2.0 (inteligência emocional). Profissional com sólida experiência em estruturação de áreas e implantação de projetos de gestão do conhecimento, gestão da mudança, aprendizado organizacional e formação de cultura em empresas de grande porte, sendo a última o Grupo EBX.


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