Edição 917 | Ano V

Da redação - Londres / Inglaterra 
(Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)

Brasil pode ser case de matriz energética renovável

O Brasil é o país que melhor pode entender as ambições da Europa no que diz respeito à promoção de energias renováveis, por ter uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 45% da energia utilizada originando de fontes renováveis. Foi com essas palavras que a assessora Sênior da Presidência para Assuntos Internacionais da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Géraldine Kutas, deu início a sua apresentação no painel "Desafios da Política de Biocombustíveis na União Europeia," durante a segunda edição do evento "Sugar & Ethanol Summit - Brazil Day," realizado em 05 de julho em Londres. "Seguindo o cenário da Europa, que em 2010 apresentava apenas 8,7% de energias renováveis em sua matriz, o Brasil é uma referência interessante já que nos anos 70 importava 80% de seu consumo de energia fóssil e hoje é líder mundial na produção e consumo de energias renováveis, tendo a cana-de-açúcar como a primeira fonte de energia renovável," explicou a assessora. 

Géraldine Kutas


Kutas considera positivo o interesse da União Europeia em promover os biocombustíveis mais eficientes do ponto de vista da redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) ao revisar as diretivas sobre a promoção das energias renováveis e sobre a qualidade dos combustíveis. Porém, ela acredita que uma legislação limitando a 5% o uso de biocombustíveis que utilizam matérias-primas alimentícias, como o etanol a base decana, sem considerar seu excelente desempenho do ponto de vista da redução das emissões de GEEs, não demonstra eficiência.

Ela mencionou também o estudo da consultoria Agroicone "Simulação do Uso da Terra e da expansão agrícola no Brasil: Alimento, Energia, Impactos Agroindustriais e Ambientais", que aponta a expansão da cana predominantemente em áreas de pastagens, ao mesmo tempo em que ocorre um aumento significativo da produtividade da pecuária. O estudo projeta que em 2022 o efeito indireto será menor do que a expansão: em um cenário de aumento da demanda adicional de 9 bilhões de litros de etanol em 2022 comparado a um cenário de referência, a área de cana aumentará em 1 milhão de ha, enquanto a expansão da área total agrícola será de 200 mil ha. A intensificação das pastagens será determinante para esse cenário. A consequência clara dessa maior competição entre culturas e pastagens é que, para a mesma produção, menos terra precisará ser utilizada para produção e menos vegetação nativa será convertida para agricultura. 

Outro tema abordado por Géraldine Kutas foi a não interferência do aumento da produção de etanol à base de cana na elevação dos preços do açúcar. Ela menciona dois estudos internacionais que analisam essa questão: "Assessing the Land Use Change Consequences of European Biofuel Policies" (Avaliando as Consequencias das Mudanças no Uso da Terra Causadas por Políticas Européias para Biocombustíveis), publicado em 2011 pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (International Food Policy Research Institute - IFPRI) e encomendado pela própria Comissão Europeia para orientar a elaboração da proposta de nova diretiva sobre biocombustíveis; e "Biofuels and Food Security - A report of the High Level Panel of Experts on Food Security and Nutrition" (Biocombustíveis e Segurança Alimentar - Relatório do Painel de Especialistas de Alto Nível em Segurança Alimentar e Nutrição), um relatório sobre biocombustíveis e segurança alimentar disponibilizado em junho de 2013 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A participação de Kutas no evento ocorreu por meio da parceria da Unica com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), estabelecida em 2008 para promover mundialmente o etanol brasileiro de cana-de-açúcar como combustível limpo e renovável. Ela dividiu o painel com o chefe da Unidade de Energias Renováveis na área de Energia da Comissão Europeia, com mediação do embaixador Marcos Pinta Gama, Representante Permanente do Brasil junto a Organizações Internacionais, baseado em Londres.

Sobre o Sugar & Ethanol Summit - Brazil Day - O evento leva à comunidade financeira européia informações atualizadas sobre o complexo agroindustrial brasileiro da cana-de-açúcar e suas perspectivas para o futuro. O evento é organizado pela Consultoria Datagro e pelo Rebraslon - Representante Permanente do Brasil em Londres, do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A segunda edição do evento reuniu líderes empresariais, autoridades governamentais e representantes de produtores europeus.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Unica)



Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ

Eike tem que pagar R$ 1,2 bilhão ao BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem a receber pelo menos R$ 1,17 bilhão de empresas ligadas ao empresário Eike Batista até o fim do ano. Outros R$ 683 milhões vencem em 2014. Os valores foram calculados com base nos contratos firmados entre 2009 e 2012 na gestão do atual presidente do banco, Luciano Coutinho.  Os documentos foram enviados ao Congresso Nacional pela própria instituição. A conta inclui apenas o valor principal da dívida e não considera juros e eventuais taxas a serem cobradas das companhias. 
Eike Batista


No início da semana passada, o Estado revelou que as empresas ligadas ao empresário foram beneficiadas pelo banco com postergação de prazos, mudanças nos cálculos de conta de reserva e adiamento da data para o cumprimento de exigências técnicas. Na ocasião, o BNDES justificou que as condições ofertadas aos negócios de Eike Batista não foram excepcionais, já que os mesmos benefícios foram ofertados a outros grupos.

A informação sobre as pesadas obrigações de empresas do grupo EBX com o banco público chegam num momento em que a capacidade de pagamento do grupo está sendo posta em xeque pelo mercado, que questiona a saúde de algumas companhias, em especial a petrolífera OGX. Além da forte queda em suas ações, a petrolífera também viu títulos da dívida negociados a 20% do valor de face no início do mês, mostrando que os investidores veem um alto risco de calote da OGX.  

Veja na tabela abaixo o resumo dos fatos:



Os empréstimos - Os financiamentos concedidos pelo BNDES ao grupo ultrapassam os R$ 10 bilhões. De acordo com os contratos, R$ 918 milhões deveriam ter sido quitados até junho deste ano. Um total de R$ 1,856 bilhão vence até o fim de 2014. O restante da dívida deve começar a ser paga a partir de 2015 e há contrato prevendo a quitação total apenas em 2034. Dos 15 empréstimos, em apenas um não há previsão de pagamentos ou amortizações até o fim do próximo ano, enquanto outro deveria ter sido quitado em março passado. A alta concentração de pagamentos no segundo semestre decorre da previsão de quitação de dois contratos. Segundo os documentos, um financiamento de R$ 400 milhões para a OSX Construção Naval deve ser pago no mês que vem e outro de R$ 518,5 milhões para a LLX Açu Operações Portuárias vence em setembro. A OSX informou apenas que seu novo plano de negócios prevê escalonamento na implantação do estaleiro no Rio de Janeiro e que "sua gestão financeira inclui o equacionamento de dívidas de curto prazo, cujo cronograma de vencimentos vem sendo quitado ou reescalonado". Não foi respondida de forma objetiva a pergunta sobre eventuais alongamentos de dívida concedidos pelo BNDES. A LLX não quis comentar.

As prestações - Em outros três contratos há a previsão de amortizações a partir deste mês. São os acordos firmados pelo banco com a MPX Pecém II Geração de Energia, UTE Parnaíba e UTE Porto do Itaqui, duas empresas que têm a MPX como principal sócia. O contrato da MPX Pecém II prevê quitação de parcelas mensais de R$ 3,8 milhões a partir deste mês, enquanto o da UTE Parnaíba prevê pagamentos mensais de R$ 4 milhões. No caso da UTE Porto do Itaqui, o pagamento é por meio de parcelas anuais de R$ 17,2 milhões. Como o Estado mostrou, a previsão inicial era de que as amortizações ocorressem a partir de 2012, mas um aditivo prorrogou o início do pagamento para julho de 2013. A MPX não quis comentar. 

Outros seis empréstimos preveem pagamentos e amortizações desde o ano passado, enquanto outro previa a quitação em março deste ano. Nenhum aditivo consta dos documentos enviados ao Congresso em maio. Conforme esses contratos, o grupo de Eike já deveria ter pago ao BNDES até o mês passado R$ 918 milhões. Em dois financiamentos, as empresas do grupo devem fazer pagamentos a partir de 2014, ambos da MMX Porto Sudeste, nos valores de R$ 450 milhões e R$ 484,4 milhões. A empresa deverá pagar no próximo ano R$ 95,2 milhões. A MMX foi a única do grupo a falar sobre os pagamentos. Informou que faz amortizações desde 2012, uma vez que a empresa abarcou as operações da LLX Sudeste, cujos contratos com BNDES totalizam R$ 1,2 bilhão. Não foram informados, porém, os valores já quitados. (Agência Estado)



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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IPC-S recua em cinco de sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 22 de julho de 2013 registrou variação de -0,11%, 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior. A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 02.08.2013.


        (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV) 



ANÁLISE

Corte no orçamento terá impacto em investimentos

O governo federal anunciou, dia 22/7, um corte de R$ 10 bilhões nas despesas previstas no Orçamento deste ano com o objetivo de poupar 2,3% do PIB para o pagamento dos juros da dívida pública. Contudo, a medida é vista com cautela por alguns economistas. Com o mercado descrente quando o assunto são as metas de resultado fiscal primário — que, críveis ou não, tem-se valido de subterfúgios contábeis e operações fiscais atípicas—, o resultado da medida pode vir a ser sentido via retração de investimentos. A análise é de Gabriel Leal de Barros, pesquisador da Área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE). “A rigidez das contas públicas é algo razoavelmente bem conhecido e, portanto, sabe-se que qualquer corte de gastos no curto prazo que venha a viabilizar o contingenciamento em questão, recairá com enorme probabilidade sobre os investimentos. Isso é paradoxal, uma insensatez”, destaca. E completa: “É preciso considerar a importância desses investimentos para o crescimento econômico do país hoje e amanhã e também a importância deles como catalisadores do investimento privado”.

Na avaliação do economista, mais que anunciar a meta fiscal por si só, o governo deveria perseguir um target factível e que não carregue receitas consideradas atípicas como a antecipação de dividendos de estatais ou mesmo aquelas decorrentes de triangulação com entes públicos. “É um caminho possível e necessário para evitar a deterioração ainda maior da credibilidade da política fiscal, que vai muito além do curto prazo”, pondera. Barros destaca que o ideal seria o governo ampliar seus investimentos públicos, principalmente os ligados a infraestrutura, ponto que devido ao seu desempenho ruim tem contribuído para a baixa expansão econômica do país.  “A aceleração na execução de projetos prioritários do ponto de vista de crescimento e competitividade poderia ser, verdadeira e efetivamente, o canal para que maiores investimentos fossem abatidos da meta cheia”, avalia ao destacar que a ampliação de R$ 45 bilhões para R$ 65 bilhões dos descontos da meta cheia de superávit primário, permitidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), teria o efeito de piorar ainda mais a confiança da política fiscal se a decisão for conduzida de forma despropositada e com objetivo simplista de cumprir uma meta fiscal. “A questão central é mais do que numérica e diz respeito à qualidade e compromisso com o equilíbrio das contas públicas”, avalia.

Outra agenda – Barros acredita que o debate em torno da adoção de uma nova métrica para o superávit primário é outra agenda, que poderia e deveria ser amadurecida. “Trata-se de uma janela de oportunidade para que medidas fiscais como o de apuração pelo resultado estrutural, já calculado nos dias de hoje pelo próprio governo, venham para ficar e sejam capazes de elevar a discussão para um novo e melhor patamar”, avalia. “É preciso novo salto institucional, como o foi a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2000, para retomar o equilíbrio das contas públicas no país”, conclui.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV) 


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)



Nova Iorque / EUA

Petróleo cai antes de dados dos estoques nos EUA

Os contratos futuros do petróleo operam em leve queda hoje, dia 24/7, com o contrato em Nova Iorque se aproximando novamente da paridade com o contrato do Brent, negociado em Londres, enquanto os participantes preveem mais quedas dos estoques nos EUA. O Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulgará o relatório dos estoques no país às 11h30 (de Brasília). "Nós esperamos uma queda de até 3 milhões de barris nos estoques, enquanto a produção das refinarias continua nos maiores patamares no ano, um pouco abaixo de 93% da capacidade, enquanto a demanda sazonal por derivados continuou relativamente robusta ultimamente", afirmou Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital. Segundo ele, um aumento dos estoques de destilados também é previsto.

Às 7h30 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro recuava 0,49%, para US$ 107,89 o barril. O contrato do petróleo em Nova York tinha queda de 0,04%, para US$ 107,19 o barril. Na Ásia, a leitura preliminar do índice de atividade industrial (gerente de compras), medido pelo HSBC, recuou para 47,7 em julho, o terceiro mês consecutivo de queda, da leitura final de 48,2 em junho. Uma leitura abaixo de 50 indica contração.

Houve uma forte mudança no sentimento positivo observado ontem com a sinalização do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, de que o governo não permitirá que o crescimento econômico do país fique abaixo de 7%. "Nós esperamos que o PIB da China crescerá 6,9% em 2014", afirmou a Nomura em nota a clientes. "Apesar da nossa previsão está perto do topo do piso do consenso das estimativas, nós vemos que os riscos se inclinam para o lado negativo, dado o nível elevado de alavancagem na economia e o potencial lento da taxa de crescimento." A Nomura disse que, se o crescimento da China em 2014 recuar para cerca de 5,9%, os preços mundiais do petróleo cairão entre 15% e 20%.  (Agência Dow Jones Newswires)


HOJE na Europa:

Bolsas europeias abrem em alta

As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 24/7, em alta em um dia no qual são esperados resultados empresariais.
Em Londres, o FTSE-100 dos principais valores ganhou 0,28%, a 6.615,91 pontos. Em Frankfurt, o Dax começou o dia em alta de 0,13%, a 8.325,06 pontos.
Em Paris, o CAC-40 somou 0,23%, a 3.932,28 pontos, enquanto em Madri o Ibex-35 abriu em alta de 0,42%.


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções opostas com China

Os mercados de ações asiáticos fecharam em direções divergentes, após a divulgação de dados sobre o setor industrial da China. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China caiu para 47,7 em julho, de 48,2 em junho, segundo dados preliminares do HSBC. A leitura de julho foi a mais baixa em 11 meses.
Na China continental, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,5% aos 2033,33 pontos, após recuar até 1,6% durante a sessão. O índice Shenzhen Composto subiu 0,7%, para 980,97 pontos, com ganhos de empresas start-up. O índice Taiwan Weighted caiu 0,2% para 8196,19 pontos, pressionado pelo PMI chinês.
As empresas do setor financeiros sofreram em Xangai, pois os investidores se mostraram temerosos com um possível excesso de ações de bancos no mercado. Antes da abertura do pregão, o China Merchants Bank disse que recebeu aprovação do órgão regulador de valores mobiliários para levantar 35 bilhões de yuans (US$ 5,7 bilhões dólar americano) por meio de emissão de ações em Xangai e Hong Kong. O China Merchants Bank perdeu 1,5%, em linha com uma ampla queda nos bancos chineses.
Analistas também expressaram preocupações de que a aprovação pode marcar o início de uma nova rodada de atividades de captação de recursos pelos bancos, uma vez que eles precisam de capital novo para afastar os riscos decorrentes da desregulamentação do governo no mercado financeiro.
Após pressão inicial vinda do fraco resultado do PMI chinês, o índice Hang Seng, de Hong Kong, fechou em alta de 0,2% aos 21968,93 pontos e o índice S&P/ASX 200, de Sydney, subiu 0,4% aos 5035,10 pontos. As ações na Austrália foram ajudadas pela divulgação de dados de inflação, que deixam espaço para mais cortes na taxa de juros do banco central australiano. O índice de preços ao consumidor australiano subiu 0,4% no trimestre encerrado em junho, abaixo de um aumento de 0,5% esperado pelos economistas. O núcleo da inflação subiu 0,6%, em relação a expectativas de 0,5%, mas a taxa anual de 2,6% estava dentro da meta de 2% a 3% do Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês).
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,4% e atingiu o maior nível em seis semanas a 1912,08 pontos, uma vez que os investidores estrangeiros continuaram a comprar ações locais pela terceira sessão seguida. As ações nas Filipinas subiram com expectativas sobre fortes lucros corporativos. O índice PSEi fechou em alta de 0,9% aos 6804,16 pontos, o nível mais alto em sete semanas.


ONTEM no Brasil:

Bovespa perde força no fim do pregão, mas sobe 0,5%

O principal índice da Bovespa teve no pregão de ontem, dia 23/7, seu sexto dia de valorização em sete sessões, com investidores desmontando posições vendidas em meio à maior estabilidade internacional.
O Ibovespa subiu 0,51%, aos 48.819 pontos. O índice chegou a avançar 1,66%, na máxima, mas perdeu força perto do fim da sessão. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,72 bilhões, abaixo da média diária em 2013.
Para especialistas, a alta da sessão deu continuidade à correção de quedas exageradas nos últimos meses, em meio ao pessimismo sobre a temores de eventual retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve, o que poderia reduzir o fluxo de capitais para mercados emergentes.
Desde o fechamento de 12 de julho, o Ibovespa acumula valorização de 7,2%. Ainda assim, a queda no ano é de quase 20%.
A maior estabilidade internacional nas últimas semanas foi possível graças a sinais de autoridades do Fed de que o plano do banco central dos Estados Unidos de reduzir os estímulos ainda depende de dados econômicos, e que o juro básico do país deve permanecer no piso recorde por um longo período.
Esse cenário tem desencadeado um movimento de correção da Bovespa, motivando investidores a cobrir posições vendidas..
Nesta sessão, as mineradoras Vale e MMX e a petroleira OGX, estas últimas do grupo EBX, de Eike Batista, foram destaques de alta.
O papel da MMX, que chegou a subir mais de 15%, em meio a comentários de analistas de possível venda de ativos pela companhia. A empresa já afirmou manter negociações com a suíça Glencore Xtrata e a holandesa Trafigura.
A operadora de telecomunicações Oi e a incorporadora imobiliária Brookfield foram destaques de queda.


ONTEM nos EUA:

Wall Street: novo recorde em Dow Jones; Nasdaq cai

Wall Street fechou de lado nesta terça-feira, com resultados positivos de empresas impulsionando o Dow Jones a um novo recorde, ao mesmo tempo em que o Nasdaq caiu, afetado pelas empresas tecnológicas.
O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,14%, 22,19 pontos a 15.567,74 unidades e o tecnológico Nasdaq recuou 0,59%, 21,12 pontos a 3.579,27 unidades.
O S&P 500, que alcançou um nível recorde na segunda-feira, perdeu 0,19% (3,14 pontos) a 1.692,39 unidades.
"Os bons resultados da United Technologies participaram no avanço do Dow Jones", destacou David Levy, da Kenjol Capital Management.
"Contudo, sobre os 30 títulos que compõem o índice, 20 tiveram alta, o que mostra solidez das grandes empresas", acrescentou. "Os resultados publicados até agora superam mais ou menos as expectativas, bastante baixas é preciso dizer, do mercado".
Por outro lado, as ações tecnológicas caíram.
O mercado espera os resultados da Apple para esta terça-feira, depois de resultados decepcionantes da Microsoft e Google na semana passada.
O mercado de títulos fechou em queda. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos subiu 2,516% contra 2,488% de segunda-feira à noite e o do bônus a 30 anos fechou em 3,592% contra 3,555%.


ONTEM na Europa:

Ações europeias caem e STMicro lidera perdas no setor de tecnologia

As ações europeias caíram nos pregões de ontem, dia 23/7, uma vez que vendas generalizadas na reta final do pregão tiraram o mercado da máxima em sete semanas, alcançada no início da sessão. O grupo de semicondutores STMicroelectronics liderou as perdas depois de resultados fracos.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,3%, a 1.207 pontos. Ele passou boa parte do dia em território positivo, chegando em certo momento a avançar 0,5%, atingindo a máxima em sete semanas de 1.216 pontos.
No entanto, o índice recuou gradualmente no final do dia, com a STMicro liderando a lista de perdas, com queda de 10,4%.
Operadores disseram que não havia um fator único específico por trás das vendas generalizadas, mas vários citaram investidores buscando embolsar lucros após a alta vista mais cedo, no caso de a Apple apresentar resultados fracos após o fechamento.
"Nós certamente viemos consolidando nas últimas duas sessões e existe o potencial de os resultados da Apple decepcionarem", afirmou o estrategista chefe da Logic Investments, Peter Rice. "O risco é de mais pressão de vendas", acrescentou.
Em LONDRES, o índice Financial Times caiu 0,39%, a 6.597 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 0,2%, para 8.314 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 teve baixa de 0,43%, a 3.923 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib ganhou 0,03%, para 16.238 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 fechou em alta de 1,35%, a 8.073 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 subiu 0,02%, para 5.652 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF

Empréstimos dentro do Plano Safra do Brasil superam R$ 100 bilhões pela 1ª vez

Os financiamentos bancários realizados dentro do Plano Safra da agricultura empresarial do governo brasileiro superaram 100 bilhões de reais pela primeira vez na história na temporada 2012/13, encerrada em junho, informou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira. Com o crescimento da produção, preços agrícolas mais altos e juros menores, foi também a primeira vez, desde a safra 2007/08, que os produtores tomaram mais empréstimos do que o projetado pelo governo no lançamento do plano. "A agricultura brasileira está demandando mais recursos e o governo desburocratizou o acesso ao crédito", afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, em entrevista à Reuters, após a divulgação dos números.

A contratação de crédito pela agricultura empresarial superou em 6,4 por cento os 115,25 bilhões de reais previstos inicialmente, atingindo 122,68 bilhões de reais na temporada 12/13. Na temporada anterior (2011/12), o total aplicado na agricultura empresarial por meio de empréstimos somou 93,5 bilhões de reais. Na nova safra (2013/14), os produtores terão 136 bilhões de reais à disposição para financimento, 18 por cento a mais do que o ofertado inicialmente na temporada anterior (12/13).

Segundo o secretário, a alta nos preços da soja e do milho, que atingiram preços recordes em 2012, em meio à quebra de safra nos Estados Unidos, também influenciou no total financiado. Ele explicou que, com uma renda maior, os bancos aumentam o limite do financiamento. A "desburocratização" do governo também ajudou no financiamento de médios produtores, disse o secretário. "Por exemplo, pelo Pronamp, para custeio, tinha 7 bilhões de reais, e o produtor acessou 8,35 bilhões reais. O produtor pegou mais custeio no Banco do Brasil...", afirmou ele, acrescentando que o agricultor também ficou menos dependente das tradings, cujos juros são mais que o dobro dos previstos no programa, de 5 por cento ao ano. "Ele não fica na mão da trading, não fica obrigado a vender o produto para a trading", afirmou o secretário, ponderando que esses comerciantes de grãos também têm importância fundamental para a engrenagem de financiamento do agronegócio.

Com a alta nos preços agrícolas, que deixou produtores mais capitalizados nas últimas safras, os produtores também aumentaram a utilização de recursos próprios no seu negócio. A fatia de recursos próprios e os financiamentos do Plano Safra respondem por mais de 65 por cento do valor investido --as tradings seguem respondendo por cerca de um terço do financiamento, disse o secretário. Geller disse ainda estar otimista para a safra 2013/14 e acredita que os 136 bilhões de reais disponibilizados vão ser utilizados na íntegra.   (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Em maio e junho, frango de Minas voltou a operar com remuneração negativa

Alguém estranho ao setor sem dúvida se surpreenderá ao constatar que, em relação ao custo de produção, o preço pago na granja pelo frango vivo chegou a registrar em Minas Gerais (dezembro de 2012) “ganho” de 40%. E como tais “ganhos”, embora em índices menores, se repetiram por nove meses consecutivos, é natural pressupor-se forte capitalização do produtor – ainda que entre janeiro e junho deste ano o preço recebido só tenha feito recuar.
Nada mais falso, porém. Pois os “ganhos” registrados a partir de agosto de 2012 são apenas o reflexo da forte desaceleração registrada no setor com a elevação de custos enfrentada desde o início do exercício passado. Assim, o grande diferencial entre preço e custo ocorrido principalmente no trimestre dezembro/12-fevereiro/13 resultou somente da saída de muitos produtores do mercado e de uma decorrente queda na oferta do produto. Mesmo assim, as margens atingidas continuaram insuficientes para repor as perdas acumuladas.

Agora, porém, o mais preocupante é constatar que aquele diferencial antes existente diluiu-se nos dois últimos meses do primeiro semestre. Em maio, ainda que por margem mínima, o custo de produção voltou a superar o valor recebido pelo produtor. E, fechando o semestre, a perda se acentuou em junho. Aparentemente, depois dos reajustes mais recentes, o frango vivo voltou a proporcionar alguma margem a seus produtores. Mas se isso estiver ocorrendo, é preciso atenção para que não hajam futuras novas deteriorações.
Em que pese a boa disponibilidade de matérias-primas no corrente exercício, os custos, doravante, só tendem a aumentar. Mas, devido às condições econômicas do consumidor e do próprio País, o preço recebido tende à estabilidade e deve, de agosto em diante, apresentar evolução negativa em relação ao mesmo mês do ano passado. Cuidado, portanto.
(Fonte: AviSite)


Da redação - Brasília / DF

Avicultura brasileira pede ao ministro Andrade agilização do RIISPOA

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, se reuniu ontem, dia 23/7, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília (DF). Durante o encontro, Turra pediu a agilização dos processos para atualização do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), lei de 1952 que até hoje, sem modificações, rege as diretrizes de produção das cadeias de cárneos, ovos, leite e outros alimentos de origem animal. “A atual legislação tem mais de 60 anos e está muito aquém das novas características da cadeia de produção animal.  É preciso uma legislação que esteja adequada às demandas atuais.  Por este motivo, estamos apelando ao ministro para que seja agilizado esse processo”, destaca Turra.

Ainda durante o encontro, o presidente da UBABEF solicitou ao ministro o retorno do antigo limite de crédito para custeio disponibilizado ao produtor avícola, que foi reduzido de R$ 150 mil para R$ 80 mil.  “Também pedimos ao ministro apoio para que as conquistas para o setor avícola no novo Plano Agrícola e Pecuário, como os recursos disponibilizados via programa Inovagro, não fiquem retidos em burocracias e sejam, de fato, ofertadas a quem demanda”, ressalta. 

A preservação do status sanitário da avicultura brasileira também foi discutida no encontro entre Turra e o ministro Andrade.  Na reunião, Turra pediu a Andrade a intensificação das ações do MAPA, especialmente no período que antecede e durante os eventos internacionais no Brasil, para evitar que o país seja exposto a riscos sanitários.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


Da redação - Brasília / DF

Programa Aplique Bem treina agricultores do interior de Goiás sobre correta utilização dos defensivos agrícolas

O laboratório itinerante do Programa Aplique Bem, desenvolvido há seis anos pela Arysta LifeScience, em parceria com o Instituto Agronômico (IAC), está de volta ao Estado de Goiás. Nos dia 25 julho produtores do município de Catalão, situado 260 km a sudeste da capital Goiana, vão receber treinamento gratuito sobre o uso correto de defensivos agrícolas. De lá, a equipe de técnicos e instrutores segue para a cidade de Goiatuba,  onde irá dar orientações aos agricultores da região durante os dias 26 e 29 de julho. Em seguida, o laboratório passará por Silvânia e Vianópolis, nos dias 30 e 31 de julho, respectivamente.

Sobre o Programa Aplique Bem Criado há seis anos pela Arysta LifeScience, em parceria com o Instituto Agronômico  (IAC), o Programa Aplique Bem consiste em treinamentos gratuitos para produtores de todas as regiões do Brasil a respeito da  utilização adequada dos defensivos agrícolas. O objetivo do programa, segundo destaca a Gerente de Registro da Arysta LifeScience, Líria Hosoe, é proporcionar, por meio da disseminação do conhecimento, maior proteção ambiental e humana. Além de também contribuir para a redução de custos de produção.

O Programa viaja com laboratórios itinerantes visando a conscientizar os produtores rurais sobre os benefícios da utilização correta e racional dos defensivos. Durante o treinamento, os agricultores têm acesso a informações sobre o uso adequado e seguro de defensivos agrícolas; a utilização correta de equipamentos de proteção individual (EPI) e a regulagem dos pulverizadores, reduzindo os riscos de impacto ambiental e à saúde humana. 
“Nesses seis anos o Programa representa uma prestação de serviços sem custo para o agricultor, levando conhecimento ao campo sobre o melhor uso da tecnologia disponível, uso racional dos defensivos, contribuindo para a produção do alimento seguro, otimizando a produção e diminuindo gastos, além de aumentar a produtividade, proporcionar maior segurança para quem aplica e reduzir impactos ao meio ambiente”, explica a Gerente de Registro da Arysta LifeScience, Líria Hosoe.

Desde sua criação o Programa Aplique Bem já passou por mais de 470 municípios em 20 Estados diferentes, totalizando 550 mil km percorridos pelo Brasil. Ao todo, são mais de 32 mil produtores orientados gratuitamente.  “Percebemos que o objetivo do Programa vem sendo alcançado. Hoje, os produtores estão mais conscientes das falhas que podem ocorrer durante a aplicação. Nas revendas também podemos constatar o aumento na procura por equipamentos de proteção, pontas de pulverização, manômetros e outros materiais utilizados para manutenção das máquinas”, comemora Líria.
(Fonte: Texto Assessoria de Comunicação)

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MERCADO AUTOMOTIVO



Estocolmo / Suécia

Volvo tem lucro e pedidos acima das expectativas no 2º trimestre

A Volvo, segunda maior fabricante de caminhões do mundo, teve uma queda menor do que a esperada no lucro do segundo trimestre e aumento nas encomendas com a demanda confirmada em quase todos os seus principais mercados. A empresa disse que o lucro operacional caiu para 3,26 bilhões de coroas suecas (505 milhões de dólares) ante as 7,71 bilhões de coroas obtidas um ano antes, acima da expectativa de analistas de 2,47 bilhões, em uma pesquisa da Reuters. A Volvo manteve sua perspectiva para seus principais mercados de caminhões e disse que espera uma melhora gradual nas vendas.  (Agência Reuters)


Dearborn / EUA
Ford espera contratar 3 mil funcionários até dezembro
A Ford vai contratar 3 mil funcionários até o fim do ano, 30% mais do que o estimado há alguns meses, afirmou a vice-presidente de Recursos Humanos da companhia, Felicia Fields. Segundo ela, 80% das contratações serão em áreas técnicas, incluindo engenharia e software. A empresa está ampliando suas contratações para atender às necessidades de desenvolvimento de produtos. De 2006 a 2009, a Ford cortou 13 mil funcionários, ficando com menos de 30 mil, e desde então contratou quase 2 mil pessoas.   
(Agência Dow Jones Newswires)



Tóquio / Japão

Toyota construirá fábrica de motores na Indonésia

A Toyota anunciou no final da tarde de ontem, dia 23/7, que construirá uma fábrica de motores na Indonésia. No total, a Toyota investirá 23 bilhões de ienes para a construção da fábrica, que terá capacidade de produção anual de 216 mil motores. As operações da nova fábrica devem começar no primeiro semestre de 2016. As montadoras do Japão se expandem cada vez mais para o Sudeste Asiático em função dos baixo custos com os trabalhadores e forte crescimento da demanda na região. A Honda investe 54,9 bilhões de ienes na construção de um estabelecimento industrial na Tailândia, que deve começar a operar em 2015, com uma capacidade de produção anual de 120 mil unidades.
(Agência Dow Jones Newswires) 


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



Rio de Janeiro / RJ

Pão de Açúcar tem queda no lucro do 2º tri com avanço de despesas

Afetado por aumento nas despesas operacionais, o Grupo Pão de Açúcar divulgou queda anual de 68,6 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, para 77 milhões de reais, num resultado abaixo do esperado por analistas. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 609 milhões de reais, ante 801 milhões na comparação anual, recuo de 24 por cento. Apesar de ter elevado a receita líquida de vendas em 11,2 por cento entre abril e junho, para 13,4 bilhões de reais, o Pão de Açúcar viu as despesas operacionais avançarem em maior ritmo, com aumento de 20,9 por cento no trimestre.

Se considerada apenas a atividade de varejo, com exclusão dos empreendimentos imobiliários, os resultados são um pouco melhores para a companhia, com lucro líquido passando de 147 milhões de reais para 77 milhões entre abril e junho deste ano, recuo de 47,4 por cento. Já o Ebitda caiu de 703 milhões para 609 milhões de reais, queda de 13,4 por cento. Por esse critério, analistas consultados pela Reuters estimavam lucro líquido de 211,8 milhões de reais e Ebitda de 812 milhões.  A companhia destacou em comunicado que a linha "outras despesas operacionais" somou 350 milhões de reais, com o provisionamento de riscos tributários de 163 milhões de reais, e o impacto de 67 milhões com trabalhos de consultores externos contratados para analisar os lançamentos contábeis relacionados à associação entre Pontofrio e Casas Bahia. Um ano antes o resultado desta linha havia sido praticamente nulo.

Gastos com reestruturação e resultado com ativo imobilizado (51 milhões), e provisões relacionadas a riscos trabalhistas e outros (69 milhões) também ajudaram a corroer os ganhos da empresa. "A administração espera um avanço na redução das despesas operacionais ao longo do ano que poderá ser revertida em preços mais baixos ao consumidor para incrementar o tráfego nas lojas", disse a companhia no balanço.  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR



Da redação - São Paulo / SP

Receita cambial do frango nas cooperativas aumentou quase 12% no semestre

Enquanto o setor exportador brasileiro, como um todo, encerrou o primeiro semestre de 2013 enfrentando redução de, praticamente, 5% no volume de carne de frango, as cooperativas, especificamente, registraram aumento de 3,75% - ainda que o carro-chefe do aumento das exportações brasileiras do semestre (o frango inteiro) tenha, nas cooperativas, apresentado recuo. Explicando: no semestre, as exportações brasileiras de carne de frango só obtiveram aumento de receita porque as vendas de frango inteiro apresentaram expansão tanto no volume quanto no preço médio. Já nas cooperativas o preço médio também aumentou, mas como o volume embarcado recuou mais de 20%, a receita cambial desse item fechou o semestre com resultado negativo. Mesmo assim a receita cambial do frango nas cooperativas teve incremento de quase 12% no semestre. Graças, principalmente, aos cortes, cuja receita cambial (78% da receita total) aumentou mais de 13%. Mas também à carne salgada, que registrou aumento de receita superior a 15%. Em conjunto, os quatro itens de carne de frango exportados geraram 14% da receita cambial obtida pelas cooperativas nos seis primeiros meses de 2013. Isoladamente, os cortes de frango geraram 10,35% da receita de cerca de US$2,916 bilhões. (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA

Lucro da Apple cai 22% e soma US$ 6,9 bilhões

A Apple anunciou, na tarde de ontem, dia 23/7, um lucro líquido de US$ 6,9 bilhões (US$ 7,47 por ação) no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 30 de junho, 22% menor do que o lucro de US$ 8,8 bilhões (US$ 9,32 por ação) no mesmo período do ano passado. O resultado, porém, superou as expectativas dos analistas, que previam lucro por ação de US$ 7,32. A receita da companhia subiu levemente para US$ 35,3 bilhões, ante US$ 35 bilhões há um ano. As vendas de iPhones cresceram em bases anuais, atingindo um recorde para o trimestre, mas as vendas de iPads e dos computadores pessoais Macs recuaram.
A margem bruta da Apple recuou para 36,9%, em comparação com 42,8% há um ano, enquanto as vendas internacionais representaram 57% da receita da companhia. A Apple vendeu 31,2 milhões de iPhones no trimestre - um recorde para os três meses até junho - ante 26 milhões no mesmo período do ano passado. Já as vendas de tablets iPads tiveram queda para 14,6 milhões, de 17 milhões há um ano, e as vendas de Macs totalizaram 3,8 milhões, de 4 milhões no mesmo trimestre do ano passado. "Estamos particularmente orgulhosos do nosso recorde de vendas de iPhone nesse trimestre, de mais de 31 milhões, e do forte crescimento da receita com o iTunes", disse Tim Cook, presidente da Apple. Para o quarto trimestre fiscal de 2013, a Apple projeta receita entre US$ 34 bilhões e US$ 37 bilhões e margem bruta entre 36% e 37%. A reação dos investidores ao resultado da Apple foi positiva, com as ações subindo 4,74% no after hours. No pregão tradicional, os papéis da companhia encerraram com queda de 1,72%.  (Agência Dow Jones Newswires)


São Francisco / EUA

Intel coloca arquitetura "Broadwell" para brigar contra Calxeda e AMD

A Intel atualilzou seu road map de processadores com um novo chip de baixo consumo de energia para servidores que deverá ajudá-la a brigar contra uma legião de concorrentes formada por empresas como Calxeda, AMD e outros fabricantes de chips de baixo consumo de energia. O novo processador será baseado na microarquitetura Broadwell, a ser lançada no próximo ano como sucessora do design Haswell. Mas o processador será um "system-on-chip"(SOC), diferente dos outros produtos Xeon da Intel para servidores. Os produtos SOC combinam vários componentes em um único chip para reduzir consumo de energia e uso de espaço físico. No mercado de servidores, são usualmente utilizados como microservidores, um tipo de servidor de baixo consumo de energia usado para processamento online em larga escala.
A Intel já oferece SOCs na sua família de processadores Atom, mas o Atom tem sua própria microarquitetura. O novo chip anunciado nesta segunda-feira (22/07) será o primeiro SOC da Intel que vai usar a mesma microarquiteutra dos mais poderosos chips Xeon. "Com esse novo produto vamos entregar o melhor dos dois mundos: alta performance e alta densidade", disse Diane Bryant, diretora geral do grupo de Data Center e Connected Systems da Intel durante o evento "Reimagining the DataCenter" realizado em San Francisco esta semana.

Bryant não declarou o nome do novo chip, mas disse que será lançado no próximo ano. Ele será fabricado usando o processo de 14-nanometer e vai incluir I/O integrado, networking e aceleradores de aplicações, disse a executiva. O chip essencialmente permite que a Intel reduza a distância entre seu atual processador Atom, que está focado em baixo consumo de energia, é seus processadores Xeon, que estão focados em alta performance mais consomem mais eletricidade. O evento contou com a presença de jornalistas de vários países e analistas de mercado. ""Eles estão tentando cobrir o mercado total. Decidiram que é melhor ter um pouco de superposição de produtos do que ter muitos buracos entre eles", ponderou um dos analistas, Nathan Brookwood, da Insight64.

O novo chip chega num momento em que a concorrência começa a ficar pesada no mercado de servidores. Competidores como a Calxeda e a Advanced Micro Devices (AMD) estão produzindo SOCs de baixo consumo usando os designs da empresa inglesa de arquitetura de processadores ARM e o novo produto é a resposta da Intel para esse movimento. O chip não é a única coisa que a Intel tem para servidores de baixo consumo. A empresa recentemente começou a entregar um processador Xeon E3 baseado no núcleo do Haswell e versões do chip baseadas no Broadwell são esperadas para o próximo ano. Serão Xeons "para uso geral", ao contrário dos SOCs que são feitos especificamente para sistemas de alta densidade e baixo consumo de energia.

Na família Atom a Intel vai começar a entregar um novo chip no final deste ano que por hora tem o nome código de Avoton, baseado no novo núcleo de chip conhecido como Silvermont. Comparado com o núcleo atual do Atom, o Avoton vai oferecer "uma melhoria de 3x em consumo", segundo Bryant. "Também estamos agregando ao Avoton funções de Ethernet e aceleradores para vários trabalhos", disse a executiva. O Avoton será fabricado usando processo de 22-nanometer. Ele será seguido no próximo ano pelo Denverton, um chip similar mas que usa processo de fabricação de 14-nanometer. Lembrando que tais números se referem às dimensões dos circuitos impressos no silício e que quanto menor o número, mais velozes e menos consumidores de energia serão os transistores.  (Fonte: IDG News Service)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

Acordo entre Gol e Alitalia será concluído em 2014

O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, e o chefe-executivo da Alitalia, Sao Paolo Gabriele Del Torchio, explicaram nesta terça-feira que o acordo de compartilhamento de voos (codeshare) assinado pelas duas companhias só terá sua implementação completada no ano que vem. Neste primeiro momento apenas os clientes da Alitalia poderão adquirir passagens para destinos operados pela aérea brasileira. Até o final do ano, disse Kakinoff, será realizada a equivalência dos programas de milhagem Smiles, da Gol, e MilleMiglia, da Alitalia. Os clientes dos dois programas de fidelidade poderão acumular e resgatar milhas em todos os voos "elegíveis e operados" pelas duas companhias.

O acordo de compartilhamento estará valendo por completo apenas em 2014, quando os clientes brasileiros poderão comprar bilhetes para voos operados pela Alitalia pelo sistema da Gol. "Para nos é mais que um acordo de codeshare, é uma extensão da Gol no mercado internacional", disse Kakinoff, ao reforçar o plano em aumentar a participação das viagens internacionais nas receitas da companhia. Kakinoff disse, também, que para a Alitalia o acordo permite que ela ofereça ao seu cliente não apenas destinos do Brasil, mas também para outras nações da América do Sul, Caribe e sul dos Estados Unidos - locais para onde a Gol possui voos. Em contrapartida, a Gol poderá oferecer destinos europeus atendidos pela Alitalia. O executivo da Alitalia afirmou que o codeshare dá início ao plano de negócios da companhia de 2013 a 2016. "No mundo de hoje, se quisermos ser intercontinentais, temos que fazer alianças", disse, durante entrevista coletiva.

A autorização - O presidente da Gol explicou que o acordo precisa ser autorizado pelas autoridades governamentais dos dois países, mas disse que o processo não trará problemas e deverá demorar "pouquíssimas semanas". "Não há possibilidade de haver negativa, é apenas um rito burocrático", disse. Segundo ele, para operadores de turismo a primeira fase do codeshare (para clientes que partem da Itália) estará disponível para a venda em questão de dias. O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, disse que a empresa pretende anunciar mais um acordo de compartilhamento de voos (codeshare) com uma empresa europeia em 2013. De acordo com ele, 85% das viagens que o brasileiro faz para o exterior tem como destino a América do Norte e a Europa.A Gol fez seu primeiro contrato desse tipo com a Delta. Com outras companhias que detém acordos de codeshare - Air France/KLM, Iberia e Qatar - o sistema em vigor é o chamado one way, quando apenas os passageiros das empresas internacionais podem comprar bilhetes de destinos brasileiros operados pela Gol.  (Agência Estado)

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TELECOM

São Francisco / EUA

Cisco compra empresa de segurança Sourcefire por US$ 2,7 bilhões

A Cisco está focada em expandir seu portifólio de software de segurança com a compra da Sourcefire, num acordo anunciado na tarde de ontem, dia 23/7, no valor de  US$ 2,7 bilhões. Com a compra, a empresa vai oferecer um set de produtos que deverá prover "proteção avançada contra ameaças por todo o processo de ataques - antes, durante e depois - e em qualquer dispositivo e em qualquer nuvem", diz o informe de Cisco. O conselho administrativo das duas empresas deverá aprovar as compra, que é esperada para se completar ao longo deste ano, segundo a Cisco. A Sourcefire tem cerca de 650 funcionários e teve faturamento de 223,1 milhões de dólares em 2012. Ela vende produtos para segurança de redes e proteção contra malware e também oferece dispositivos de IPS (intrusion prevention systems - sistemas de prevenção de invasores). O novo negócio segue a compra recente no início do ano da Cognitive Security, fabricante de software de segurança que utiliza inteligência artificial para identificar ameaças, pela Cisco.  (Agência EFE)

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ENERGIA

Madri / Espanha

Lucro da Iberdrola fica estável com fraqueza no Brasil

O lucro da empresa de energia espanhola Iberdrola ficou estável no primeiro semestre com o crescimento no segmento de renováveis prejudicado pela fraqueza no Brasil e maiores impostos na Espanha e Grã-Bretanha.
A Iberdrola disse que pagou 79% mais impostos e contribuições nos seis primeiros meses do ano ante igual período do ano passado, refletindo um novo imposto de geração na Espanha e programas de eficiência de energia na Grã-Bretanha.

Os negócios no Brasil foram atingidos por maiores custos de energia devido a condições adversas de clima. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do primeiro semestre ficou em 4,1 bilhão de euros, praticamente em linha com a média de 4 bilhões das estimativas em uma pesquisa da Reuters.

A Iberdrola disse que o Ebitda de sua divisão de renováveis subiu 10,5% no primeiro semestre, mas foi ofuscada por um imposto de 7% em geração de energia na Espanha. O lucro líquido caiu 2%, para 1,7 bilhão de euros, mas ficou acima das estimativas de 1,4 bilhão de euros devido a uma série de itens não recorrentes, enquanto a dívida líquida somou 28,8 bilhões de euros, queda de 5% ante o nível de dezembro.   (Agência Reuters)


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Reportagem ESPECIAL



São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ

Saiba como evitar o efeito Eike Batista na sua empresa


por Larissa Coldibeli*

O empresário Eike Batista, que já foi considerado um dos homens mais ricos do mundo, perdeu 90% de sua fortuna após gerar uma crise de confiança no mercado. O estopim da crise foi quando a petroleira OGX, do seu grupo EBX, divulgou que iria suspender os investimentos para ampliar a produção de petróleo no campo de Tubarão Azul, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro (RJ). O fato de Eike prometer e não cumprir gerou incerteza no mercado. E, segundo especialistas ouvidos, a desconfiança sobre a integridade de uma empresa pode quebrar qualquer negócio. 

De acordo com Victor Ramacciotti, gerente de gestão de risco da consultoria e auditoria BDO, a boa reputação de uma empresa aumenta a sua credibilidade no mercado e a protege de uma eventual instabilidade financeira. "A confiança é importante nas relações comerciais e é conquistada quando a empresa entrega um produto ou serviço com a qualidade esperada e dentro do prazo, por exemplo", afirma Ramacciotti.  (...)
(LEIA NA ÍNTEGRA)

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ARTIGO

Espionagem no Brasil: o gigante acordou?!?

Precisamos colocar o assunto segurança da informação na pauta do dia, nas empresas e no governo, com a devida prioridade



Rogério Reis, vice-presidente de operações da Arcon serviços gerenciados de segurança

Mais uma vez o noticiário destaca problemas em massa com a segurança das redes e sistemas informatizados no Brasil. Outro dia fomos surpreendidos com invasões a diversos e importantes sites do governo e agora a “surpresa” é que os EUA estão espionando conversas telefônicas e trocas de mensagens eletrônicas que têm o nosso país como origem ou destino. O que as duas situações têm em comum? É que não é novidade para nenhum profissional da área. E também não deveria ser para os responsáveis pela nossa segurança!  (...)
 (LEIA NA ÍNTEGRA)





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