Edição 915 | Ano V

São Paulo / SP

Cresce busca por crédito para pagar dívida

O brasileiro tem tomado mais empréstimos para pagar dívidas. O movimento, segundo economistas, foi estimulado sobretudo pela alta da inflação. As linhas de crédito cujos saldos mais cresceram nos cinco primeiros meses do ano foram cheque especial (15,3%), empréstimo consignado (descontado na folha de pagamento, que avançou 9,3%), empréstimo pessoal (5,3%) e a rolagem da díuvida no cartão de crédito (5%). O levantamento, com base em dados do BC, foi feito para a Folha pela Serasa Experian, empresa de informações financeiras, e excluiu financiamento imobiliário. Entenda como a inflação afeta as prestações de seus empréstimos. 

A taxa média de crescimento, considerando 11 modalidades de crédito, foi de 3% no período, mostra o estudo. "As linhas que mais cresceram são aquelas direcionadas a situações emergenciais ou para a quitação de dívidas", explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Rabi afirma que a alta da inflação desequilibrou o orçamento das famílias, que viram a renda ser corroída pelo aumento de preços. O IPCA (índice oficial de inflação) acumulado em 12 meses até maio ficou em 6,7%, acima do teto da meta estabelecida pelo governo (6,5%). "Como não há aumento de renda importante, as famílias têm que trocar o consumo pelo pagamento de dívidas", diz o professor de economia e finanças Alexandre Espírito Santo, do Ibmec-Rio, instituto de ensino e pesquisa. 





O crédito para a compra de veículos, por exemplo, foi uma das modalidades que encolheram até maio: 3%. "Esse tipo empréstimo tem relação com a avaliação do consumidor sobre a economia e a sua perspectiva de manutenção do emprego", diz o economista Paulo Gala, da Fator Corretora. "Houve um ciclo de endividamento grande, e as pessoas estão tendo que pagar as dívidas já contraídas. O aumento da inflação e o desaquecimento do mercado de trabalho têm feito com que a euforia dos consumidores diminua", acrescenta.
Para Gala, essa cautela maior em relação ao crédito e a prioridade ao pagamento de dívidas já existentes devem permanecer pelo menos até 2014, quando a inflação deve desacelerar, e a economia, retomar o crescimento.

As finanças no azul - Além de pagar os débitos, é importante reorganizar as finanças para evitar novo descontrole das dívidas. Para não extrapolar o orçamento, especialistas recomendam que se faça uma lista com todos os gastos. Dessa forma, fica mais fácil de identificar o que pode ser cortado.
Além disso, recomendam sempre guardar dinheiro, mesmo que pouco. "Às vezes, a pessoa pensa que guardar R$ 30 não vale a pena. Mas, no fim do ano, essa economia pode fazer a diferença na hora de um imprevisto, como uma doença. Muitos problemas financeiros começam com esses contratempos", diz Cosenza.  (Agência Folha)




Da redação - Brasília / DF

Setor privado tenta se reerguer em meio à concordata de Detroit

O setor privado de Detroit, a maior cidade americana a pedir concordata, ensaia um momento de renovação, apesar das elevadas dívidas da capital do Estado do Michigan - famosa por ser o berço da indústria automobilística do país. Alguns empresários apoiaram abertamente a declaração do governador de Michigan, Rick Snyder, segundo quem a cidade se reerguerá "mais forte" após a concordata solicitada na últi,a quinta-feira. O pedido, o último passo antes da falência, reflete a decadência da cidade, que soma dívidas de US$ 18 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). Na última década, Detroit perdeu um terço de seus habitantes. Hoje, registra desemprego de 18,6% e tem cerca de 70 mil construções abandonadas, bem como um serviço público à beira do colapso. Ao anunciar a crise, na quinta-feira, Snyder afirmou que a cidade está "basicamente quebrada" após "60 anos de declínio" - sobretudo de seu setor industrial. Mas, ironicamente, tudo isso ocorre ao mesmo tempo em que o centro de Detroit vive um momento de ascensão - de melhorias, investimentos, novos empregos e aumento na ocupação residencial e comercial, relata o correspondente da BBC Jonny Dymond.

Revitalização - Aportes de empresas como a financeira QuickLoans levaram, segundo agências de notícias, cerca de 7 mil empregos ao centro da cidade, para negócios como os de TI e incubadoras de start-ups. Novos restaurantes e lojas também surgiram. Segundo a Forbes, dois grandes hospitais locais investem cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 3,4 bilhões) para expandir suas instalações, e a vida universitária também injeta novo ânimo à cidade. "Detroit foi construída a partir da inovação e da criatividade", disse à BBC, no mês passado - quando os problemas da cidade já ameaçavam deixá-la na bancarrota - o pequeno empresário Michael Sharber, que comanda uma start-up de energia solar. "A cidade está cheia de oportunidades. É como um Velho Oeste sendo reconstruído." "O setor privado está prosperando, e empresários continuam a investir em Detroit", disse nesta quinta-feira à agência de notícias Reuters o diretor da câmara de comércio local, Sandy Baruah, que vê com bons olhos o pedido de concordata. "Enfrentar a instabilidade financeira da cidade é a última fronteira para recuperar seu crescimento."

Desafios - Mas os desafios administrativos de Detroit são gigantescos e exigirão mais do que espírito empreendedor para serem solucionados, relata Dymond. Com dezenas de milhares de credores, Detroit já era ré em diversos processos judiciais mesmo antes da concordata. O governo municipal terá de vender os bens da cidade para pagar dívidas e pensionistas, caso a Justiça federal americana aprove o pedido de proteção contra a falência. E, mesmo com a aprovação, analistas preveem que a batalha legal em torno das dívidas se arrastem ao longo de anos, a custos milionários.

No mês passado, parte da dívida da cidade deixou de ser paga, e Kevyn Orr, gerente emergencial encarregado das finanças municipais, propôs acordos com parte dos credores, mas nem todos aceitaram. Há, também, os problemas e carências sociais. Só entre 2000 e 2010, cerca de 250 mil moradores abandonaram a cidade, em busca de melhores oportunidades de vida. Nos últimos anos, a cidade foi palco de diversos escândalos de corrupção envolvendo seus governos municipais. A taxa de homicídios chegou ao maior nível dos últimos 40 anos, e os serviços públicos não conseguem atender as demandas da população. No início deste ano, por exemplo, apenas um terço das ambulâncias da cidade mantinha-se em operação.  (Fonte: BBC Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS



Da redação - São Paulo / SP

Confiança da Indústria sinaliza recuo

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de julho sinaliza recuo de 3,6% em relação ao resultado final de junho, na série com ajuste sazonal. A queda da confiança foi influenciada tanto pelas percepções sobre o presente quanto pelas expectativas em relação ao meses seguintes. 

O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 4,3% na prévia, para 100,3 pontos, o menor nível desde julho de 2009. Já o Índice de Expectativas (IE) registrou queda de 2,8%, para 99,9 pontos, acentuando a trajetória de queda observada desde março.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou estável em 84,4% na comparação com o mês anterior, após recuar 0,2 ponto percentual entre maio e junho.

Para a prévia da Sondagem da Indústria foram consultadas 804 empresas entre os dias 02 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima segunda-feira, dia 29 de julho.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)




Da redação - São Paulo / SP

País não aproveita pesquisa que gera

Apesar de o Brasil vir aumentando, ano a ano, os volumes de investimentos voltados à inovação, pesquisa e desenvolvimento, algumas arestas precisam ser aparadas. Na análise de Máximo Luiz Pompermayer, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país avançou muito em produção científica e na capacitação de profissionais em nível de mestrado e doutorado, contudo, em termos de desenvolvimento tecnológico ainda se está aquém do desejável. “Hoje uma empresa faz muito mais em termos de depósitos de patentes que um país das dimensões do Brasil”, avalia ao destacar que é necessário que o país tire melhor proveito da pesquisa que gera, especialmente em um momento em que visa a implantação de redes elétricas inteligentes.

Levantamento da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI) mostra que em 2009 o Brasil registrou 480 patentes internacionais contra quase oito mil registros chineses. “Uma das razões pelas quais isso não avançou é que usamos os recursos de forma não muito eficiente”, avalia Pompermayer. E completa: “Enquanto lá fora cada US$ 1 milhão investido em P&D gera uma patente, aqui no Brasil a gente precisa de US$ 10 milhões”.

O superintendente destacou que no que diz respeito à indústria de alta e média tecnologias, o país é ainda altamente deficitário. “Isso pode ser visto na balança comercial. E não melhoramos nos últimos anos, ao contrário. De 1990 a 2010 nossa dependência tecnológica piorou em setores estratégicos”, avalia. 

O problema, pondera, é que o foco das pesquisas no país é, ainda, muito acadêmico, sem um olhar mais abrangente para o mercado. “Avançamos muito, mas ainda produzimos dez vezes menos que países desenvolvidos”, diz. A exposição foi feita durante III Seminário de Matriz Energética Brasileira, promovido pela FGV/IBRE, no início do mês.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP

Ações da CPFL Renováveis caem quase 4% em estreia

As ações da CPFL Renováveis, a sétima empresa a abrir capital na Bolsa este ano, estrearam com queda na BM&FBovespa nesta sexta-feira (19). Os papéis da controlada pela CPFL Energia fecharam o dia cotados a R$ 12,02, uma queda de 3,92%. A companhia, que levantou até R$ 1,03 bilhão com sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), tem hoje 1.153 megawatts em operação, segundo o presidente da empresa, Miguel Saad. “Temos ainda 582 megawatts em construção e 3.800 megawatts no pipeline (a ser inaugurados)”, disse o executivo, durante cerimônia na Bolsa.
A CPFL Renováveis é resultado da fusão das operações de energia alternativa da CPFL e da Ersa em agosto de 2011. Apesar do preço baixo da oferta e da queda no primeiro dia, uma fonte de mercado diz considerar a empresa um ativo interessante. “O preço justo seria em torno de R$ 14,85”, diz a fonte.
“É uma questão de demanda, e não de fundamentos. É uma empresa que está num segmento que tem como característica gerar bons dividendos, e é uma boa oportunidade de longo prazo.”  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

BBom: associado deve guardar recibo para tentar ressarcimento

Os associados da BBom devem guardar os comprovantes de investimentos para conseguirem reaver ao menos parte do dinheiro que colocaram no negócio, alerta o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO). Os lucros prometidos, porém, não serão pagos, esclarece o órgão. A BBom é apresentada como o braço de marketing multinível da Embrasystem, que atua no mercado de rastreamento. Em pouco mais de três meses, o negócio atraiu cerca de 300 mil revendedores, que pagavam taxas de adesão de R$ 600 a 3 mil – cada pessoa poderia comprar mais de um pacote. 

No último dia 10/7, a Justiça determinou o congelamento de R$ 300 milhões que estão nas contas da contas da Embrasystem , da BBrasil Organizações e Métodos – outra empresa do grupo – e dos proprietários. Também foram proibidas as transferências de mais de cem carros, incluindo quatro Lamborghinis. A medida, entretanto, também congelou o dinheiro colocado pelos revendedores no negócio. Segundo a procuradora da República em Goiás Mariane Oliveira, ao menos um revendedor apostou R$ 200 mil. Desde então, o MPF-GO tem sido procurado por várias pessoas, muitas descontentes com a medida. O órgão esclarece, porém, que o objetivo do bloqueio é permitir a devolução de ao menos parte do dinheiro a quem investiu de "de boa fé" na empresa.

Para tanto, os procuradores pedirão à Justiça que obrigue a BBom a apresentar "a relação dos associados que adquiriram pacotes, os valores pagos e dados pessoais, para futuro ressarcimento, proporcionalmente ao que foi bloqueado". Se a empresa for condenada, os valores bloqueados vão ser rateados entre os revendedores durante a fase de execução da ação. "Num primeiro momento a medida parece antipática, mas depois vão nos agradecer", diz Mariane Oliveira, procuradora da República em Goiás.

Estratégia de semelhante à Telexfreee - O modelo adotado pelo MPF-GO e pelo MP-GO é o mesmo usado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) contra a Telexfree . Também suspeita de ser uma pirâmide financeira, a empresa está com as contas congeladas desde 18 de junho. Estima-se que entre 450 mil e 600 mil pessoas tenham dinheiro parado nela. Em ambos os casos, entretanto, é pouco provável que os recursos bloqueados sejam suficientes para ressarcir tudo o que foi investido.  (Fonte: iG São Paulo)


HOJE na Europa:

Bolsas europeias abrem em equilíbrio à espera de novos indicadores

As bolsas europeias abriram nesta segunda-feira em equilíbrio à espera de novos indicadores macroeconômicos e resultados empresariais que serão publicados nesta semana.
Em Londres, o FTSE-100 dos principais valores ganhava na abertura 0,01%, a 6.631,57 pontos. Em Frankfurt, o Dax começou a semana em alta de 0,14%, a 8.343,28 pontos.
Em Paris, o CAC-40 seguiu a tendência europeia e abriu estável, subindo apenas 0,06%, a 3.927,52 pontos, enquanto em Madri o Ibex-35 somava 0,25% na abertura, a 7.963,1 pontos.


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com China e Japão

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 22/7, com destaque para as ações na China, que subiram após o anúncio do Banco do Povo da China (PBoC) de eliminar o piso das taxas de juros de fornecimento de empréstimos. O PBoC disse na sexta-feira que deve eliminar todas as medidas de controle sobre a taxa de fornecimento de empréstimos e deixará que as instituições financeiras estabeleçam as taxas de maneira independente.
O banco central chinês anunciou a eliminação do piso para a taxa de juros de fornecimento de empréstimos, que era de 70% da taxa de juros de referência, estabelecida pela própria autoridade monetária. A medida é um passo fundamental para os planos de liberalização do regime de taxa de juros do país e deve reduzir os custos de financiamento das empresas, ao estimular a competição entre os bancos.
Nesta segunda-feira, os mercados chineses terminaram a sessão em alta. O índice Xangai Composto avançou 0,6%, para 2.004,76 pontos, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 0,3% e encerrou o pregão aos 21.416,50 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 1,8%, para 948,27 pontos.
Na Austrália, a Bolsa de Sydney subiu para o maior nível em dois meses, com a vitória da coalizão governista do Japão na disputa eleitoral da Câmara Alta do país. A confiança dos investidores na Austrália foi reforçada com a vitória da coalizão do primeiro-ministro Shinzo Abe, pois o Japão é o segundo maior parceiro comercial da Austrália e os agentes do mercado esperam agora que o governo japonês implemente fortes reformas econômicas no país.
O índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,6% aos 5001,9 pontos, o maior nível de fechamento desde 23 de maio.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,5% para 1880,35 pontos e, nas Filipinas, o índice PSEi ganhou 0,1%, aos 6627,36 pontos. As ações em Taipé também avançaram, encerrando o pregão em alta de 0,5% aos 8.105,45 pontos devido a uma recuperação técnica após a recente queda, mas o fraco volume de negócios mostra que a confiança do mercado permanece instável, disseram analistas.

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MERCADO FINANCEIRO



São Paulo / SP

Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,949 bilhões no 2º trimestre

O Bradesco, primeiro grande banco privado a divulgar resultados referentes ao segundo trimestre deste ano, anunciou nesta segunda-feira, 22, lucro líquido contábil de R$ 2,949 bilhões, aumento de 4,1% na comparação com o resultado visto de abril a junho de 2012, de R$ 2,833 bilhões. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, a expansão foi de 1,0%. De janeiro a junho, o lucro líquido do banco foi de R$ 5,868 bilhões, crescimento de 4,3% ante o mesmo período de 2012. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio do Bradesco encerrou junho em 18,8% contra 20,6% visto no segundo trimestre de 2012. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, a queda foi de 0,7 ponto porcentual.

A carteira de crédito expandida do banco, que inclui avais e fianças, totalizou R$ 402,517 bilhões no segundo trimestre, expansão de 2,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período de 2012, foi registrado aumento de 10,3%. De abril a junho de 2013, o destaque na carteira de crédito do Bradesco foi o avanço das operações de pessoas físicas, que avançaram 3,6% no segundo trimestre ante o primeiro, totalizando R$ 123,562 bilhões. Em um ano, a alta foi de 10,1%. Já na pessoa jurídica, o crescimento foi de 2,4% e 10,4%, respectivamente.

Os ativos totais do banco alcançaram R$ 896,697 bilhões ao término do segundo trimestre deste ano, alta de 8,0% em um ano e de 0,2% na comparação trimestral. O banco fechou junho último com patrimônio líquido de R$ 66,028 bilhões, elevação de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2012, porém, 4,9% menor que o volume visto no primeiro trimestre deste ano.
Lucro ajustado - O Bradesco também anunciou hoje lucro ajustado de R$ 2,978 bilhões de abril a junho de 2013, aumento de 3,9% ante resultado apresentado em igual intervalo do exercício passado. No semestre, o lucro foi de R$ 5,921 bilhões, crescimento de 3,65%, na mesma base de comparação. A diferença em relação ao ganho contábil se deve a eventos extraordinários como provisões cíveis e efeitos fiscais.  (Agência Estado)




Zurique / Alemanha

Lucro do UBS fica acima da expectativa apesar de encargo

O UBS disse que o lucro do segundo trimestre ficou acima das expectativas, mesmo após um encargo de 835 milhões de francos suíços (920 milhões de dólares) para fechar um acordo judicial nos Estados Unidos e outras questões, e informou que sua unidade de banco privado continua conseguindo novos clientes. O lucro líquido do segundo trimestre do banco suíço subiu para 690 milhões de francos suíços, ante 425 milhões no mesmo período do ano passado, e comparado com a estimativa de alguns analistas de cerca de 560 milhões de francos suíços.

O banco não forneceu mais detalhes do lucro, sendo que os resultados completos devem ser divulgados em 30 de julho. Porém, o UBS disse que sua unidade de banco privado atraiu cerca de 10,1 bilhões de francos em novos recursos e sua corretora nos EUA atraiu 2,7 bilhões, embora sua unidades de gerenciamento de ativos registrou saídas de 2 bilhões de francos suíços.

O UBS disse que o encargo de 835 milhões de francos incluía os custos de um acordo com a Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês) dos EUA sobre investimentos em hipotecas. Mas o banco não forneceu mais detalhes do acordo. O encargo provavelmente inclui os 100 milhões de francos suíços que o UBS recentemente informou ser parte de um acordo fiscal entre a Suíça e o Reino Unido que entrou em vigor neste ano.  
(Agência Reuters)

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INDÚSTRIA



Londres / Inglaterra

Produção global de aço cresce 1,9% em junho

A produção mundial de aço subiu 1,95, para 132 milhões de toneladas em junho em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Mundial de Aço (Worldsteel), divulgados hoje, dia 22/7. A produção de aço da China, maior produtor mundial, subiu 4,6% em junho, para 64,7 milhões de toneladas, apesar da indústria no país enfrentar excesso de capacidade e preços fracos pela liga metálica. A produção da Ásia como um todo cresceu 3,5%.

Na União Europeia, onde a demanda por aço foi duramente atingida por medidas de austeridade, houve queda de 3,5%, para 14,2 milhões de toneladas no mesmo período. Tanto Alemanha quanto Itália, os dois maiores produtores na região, cortaram produção em 2,25 e 10,3%, respectivamente.

As siderúrgicas nos Estados Unidos reduziram a produção em apenas 0,25, para 7,221 milhões de toneladas. Uma recente medida de defesa comercial deve impulsionar os preços domésticos de alguns produtos e poderá apoiar a produção nos próximos meses. Outra grande região produtora, a Comunidade dos Estados Independentes, ampliou produção ligeiramente em junho, em 0,8%, para 9,318 milhões de toneladas. Na semana passada, o Instituto Aço Brasil (IABr) havia informado alta de 2,7%na produção siderúrgica do país, para 2,83 milhões de toneladas.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS



Da redação - Brasília / DF

CNA mostra dependência externa do país com o trigo e propõe medidas para melhorar produtividade e competitividade do produto

No biênio 2012/2013, o Brasil deverá importar mais de 7,2 milhões de toneladas de trigo, um dos volumes mais expressivos de toda sua história. Isto demonstra a crônica dependência do país no setor, especialmente da Argentina, de onde o Brasil comprou 93% da farinha de trigo e 77% do trigo no ano passado. A análise consta em Nota Técnica elaborada pela Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sobre o perfil do mercado interno do trigo e a dependência externa dessa cultura. O Brasil é décimo primeiro maior consumidor de trigo do mundo e não aparece no ranking dos 15 maiores produtores. 

De acordo com o estudo, na safra 2013/2014, iniciada neste segundo semestre, o Brasil deverá produzir 5,1 milhões de toneladas de trigo, especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, total insuficiente para atender a demanda interna. Como se vê, avalia o trabalho, o país está longe de atingir a autossuficiência na produção de trigo. O estudo da CNA, a propósito, destaca que embora o maior volume de produção do trigo esteja na região sul, os melhores índices de produtividade por hectare são obtidos no cerrado brasileiro, em Goiás e Minas Gerais, além do Distrito Federal. 

Incentivo ao produtor - Diante dessa vulnerabilidade, especialmente em relação a um produto considerado fundamental para a segurança alimentar da população, o estudo da CNA defende que o governo adote políticas de incentivo capazes de permitir o aumento da produção interna. São dois os pontos básicos propostos: o incentivo à pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de atender tanto os produtores do sul do país quanto áreas produtivas do cerrado. Mesmo a produção sendo insuficiente para atender o consumo interno, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)  indica que o valor bruto da produção de trigo no país superou a R$ 2 bilhões no ano passado. Ocorre que as constantes oscilações dos preços do trigo no mercado internacional, especialmente as intervenções feitas pela Argentina, acabam provocando impacto importante no preço ao final pago pelo consumidor brasileiro, avalia a CNA. 

Dependência externa – O cenário econômico da produção de trigo no Brasil mostra que o país encontra-se numa “situação de dependência em relação à produção de países exportadores, casos da Argentina, União Europeia e Estados Unidos”.  E o mais grave, segundo demonstra o levantamento da CNA: “o país acaba sendo afetado constantemente por medidas protecionistas dos países exportadores, especialmente da Argentina, onde são recorrentes as proibições de vendas ao exterior de trigo e farinha de trigo”. O melhor momento do trigo no país aconteceu entre 1962 e 1986, quando houve incremento de 2.125% na produção interna – atingindo 5,7 milhões de toneladas – quase alcançando a autossuficiência, segundo o levantamento da CNA. De 1985 a 1989 foi alcançado o maior volume de produção, com a oferta interna representando 93% do consumo brasileiro. As projeções do Departamento de Agricultura dos EUA indicam que a produção mundial de trigo para o biênio 2013/14 deverá atingir 701 milhões de toneladas, um crescimento de 7% em relação à safra anterior.  


Intervenção estatal - No Brasil, conforme demonstra o estudo, a cadeia produtiva do trigo “sempre esteve às voltas com intervenções governamentais, mas tais medidas nunca foram capazes de garantir ao país a autossuficiência na produção de trigo”.  Dois problemas, especialmente, contribuem para essa realidade: baixa competitividade e má qualidade do trigo produzido no país, situação agravada pelas facilidades concedidas pelo poder público às indústrias para importação do grão, assinala o documento.

A primeira tentativa concreta de se obter a autossuficiência na produção brasileira de trigo aconteceu em meados da década de 50, no século passado, quando o então presidente Juscelino Kubitschek, dentro do seu Plano de Metas, fixou em 1,5 milhão de toneladas a produção interna. O objetivo não foi alcançado e, em 1960, o país produziu apenas 370 mil toneladas de trigo. Diante dessa tentativa frustrada, o Governo criou, em 1962, a Comissão de Compra do Trigo Nacional (CTRIN), que passou a comercializar toda a produção nacional, revendendo-a para os moinhos. O objetivo era proteger a produção nacional. 

Monopólio - O marco na questão do trigo, contudo, conforme mostra o estudo, aconteceu durante o regime militar instaurado no país em 1964. Foi o decreto-lei 210, de 1967, que consolidou o monopólio estatal do trigo em grão – estabelecendo normas para comercialização, subsídios, industrialização e abastecimento.  Tal modelo prevaleceu até a década de 90, quando o referido decreto-lei foi revogado, provocando abertura do mercado, modelo consolidado a partir da adoção do Plano Real, em 1994.  
(Fonte: Assessoria de Comunicação do CNA)




Da redação - São Paulo / SP

Vem aí a 36ª Edição da Expointer

A Agrimec estará mais uma vez no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, mostrando seu trabalho na Expointer. Serão nove dias, entre 24 de agosto e 1º de setembro, em que o Rio Grande do Sul mostrará ao mundo as suas principais riquezas, fruto do trabalho de sua gente.  À Agrimec caberá a missão de mostrar um pouco do potencial do Coração do Rio Grande. Segundo informações do Departamento de Marketing, tecnologia e versatilidade, como resposta aos anseios do produtor interessado em implementos agrícolas eficientes e eficazes, são o foco.

O setor adianta que em breve deverão noticiar detalhes da participação e informações sobre os implementos que serão destaque. Mas já é sabido que a 36ª Expointer, assim como a própria Agrimec, leva a marca da inovação e da qualidade como fatores que impulsionam a economia gaúcha, fortalecendo o projeto de desenvolvimento sustentado.  Estarão em exposição as mais modernas tecnologias, as máquinas mais contemporâneas, o que de melhor a genética de nossa pecuária tem, assim como os melhores exemplares das raças criadas em solos gaúchos. No ano passado, na feira, o Troféu Prata em Agricultura de Escala do Prêmio Gerdau Melhores da Terra foi para o Fecha Taipa Arrozeiro FTA 1600, da Agrimec, que imprimiu, mais uma vez, o nome de Santa Maria no cenário do Agronegócio. 

Utilizado em lavouras de arroz irrigado ele é o primeiro a permitir a construção dos canais de água da plantação, com paredes (taludes) bem formadas, bem como o fechamento de cada gleba plantada em uma única operação. O FTA 1600, segundo dados do departamento técnico, substitui o arado e reduz a erosão das paredes do canal, além de permitir uma distribuição mais uniforme da água entre as glebas. É um implemento simples e robusto que executa uma tarefa fundamental para a lavoura do arroz irrigado. Ele otimiza o tempo no processo de trabalho, um dos principais gargalos do homem do campo.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Grupo Agrimec) 

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



Da redação - São Paulo / SP

Empresas brasileiras invadem mercado de café em cápsulas

De olho no crescimento do consumo de café em dose única — e tendo o vencimento da patente da tecnologia de cápsula no horizonte—, empresas brasileiras estão invadindo um segmento ainda dominado pela Nespresso, da Nestlé. Na próxima semana, a paranaense Lucca Cafés Especiais inaugura, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, a primeira planta para produção de café em cápsula do país. A unidade terá capacidade de produzir 1 milhão de cápsulas por mês. “Investimos cerca de R$ 2 milhões, de recursos próprios”, conta Luiz Otávio Linhares, sócio da empresa. Antes disso, a Lucca chegou a preencher, manualmente, mais de cinco mil cápsulas por mês. O produto fabricado pela paranaense é compatível com o sistema da Nespresso. “Não somos concorrentes porque trabalhamos com produto de origem, e não blend, que é a mistura de grãos”, diz. O equipamento —patente da Lucca—foi desenvolvido com tecnologia local. “Faz todo sentido essa estratégia das empresas de se afastar ao máximo do potencial risco de eventual violação de patentes”, observa Andreia de Andrade Gomes, sócia da área de propriedade intelectual da Tozzini Freire Advogados, lembrando que uma patente cai em domínio público vinte anos contados após da data de depósito da patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), aqui no Brasil.

Tradicional processador mineiro de café, o grupo Três Corações entra no mercado de cápsulas em setembro, através de uma joint venture com a italiana Caffita. “Nos próximos três anos serão investidos R$ 100 milhões para a produção de cápsulas e construção de uma fábrica própria, em 2015”, conta a diretora de Marketing do Grupo, Paula Castellan. No entanto, em um primeiro momento, a produção será feita na Itália. “Mas o café será brasileiro”, observa. “Para evitar qualquer estranhamento, por parte do consumidor, optamos por enviar a matéria-prima, bancando os custos da operação”, conta.

O grupo também está investindo em uma máquina própria, não compatível com o sistema Nespresso. “Acreditamos que temos mais a oferecer, em termos de valor agregado, do que simplesmente mais uma linha de café em cápsulas para o concorrente”, diz. A também mineira Utam pesquisou durante dois anos a melhor forma de entrar no mercado. Há um ano, fechou parceria com a portuguesa Kaffa Caffè, que produz as cápsulas (compatíveis com o sistema Nespresso) que invadiram o mercado brasileiro em março. A previsão da Utam é importar 4milhões de unidades em2013. “Ainda neste ano, a Kaffa irá montar uma fábrica em Ribeirão Preto (SP), o que deve estreitar ainda mais nossa parceria”, anuncia Ana Carolina Soares de Carvalho, diretora da Utam. “O maquinário chega de Portugal até o final do ano começamos a produzir as cápsulas no ano que vem”, explica. Antes disso, em agosto, a Utam lança sua própria linha de cafeteiras.

Segundo dados da consultoria Euromonitor, o número de máquinas de café mono dose passou de 100 mil em 2011 para 146 mil no ano passado, o que explica em parte o crescimento do consumo do café em dose única no Brasil. De acordo com a consultoria, de 2008 para 2012, as vendas do café em cápsulas passaram de R$ 24,5 milhões em 2008 para R$ 206,4 milhões em 2012, por aqui.  (Fonte: Brasil Econômico)




Da redação - São Paulo / SP

Johnnie Walker inaugura lojas exclusivas no País

A proximidade com o Dia dos Pais e a evolução do mercado de luxo no Brasil, que tende a crescer 25% até 2018, segundo estudo realizado pela Bain & Company, dão base para a estratégia de investimento da Johnnie Walker no País. A partir deste mês, a marca de whisky inaugura espaços exclusivos em shoppings de São Paulo, Brasília e do Rio de Janeiro. As lojas ambientadas comercializarão produtos recém-lançados, como as bebidas Gold e Platinum, edições especiais e itens criados em parceria com a Porshe Design Studio e a Glencairn Crystal, além de serviços para personalizar os presentes.   
(Fonte: Meio & Mensagem)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: participação das Regiões na exportação do 1º semestre

No primeiro semestre de 2013 a receita cambial da carne de frango aumentou 7,21% sobre o mesmo semestre do ano passado e, ao atingir de US$4,093 bilhões, propiciou à atividade seu melhor primeiro semestre de todos os tempos.  Mas, repetindo o que já havia sido dito ao analisar-se o resultado dos cinco primeiros meses do ano, a autora principal desse aumento foi a Região Centro-Oeste, responsável por 62,5% da receita adicional obtida no período (US$275 milhões a mais que no primeiro semestre de 2012). De toda forma, a Região Sul – que continua respondendo por parcela preponderante das exportações brasileiras de carne de frango e nos seis primeiros meses de 2013 foi a responsável por 71,38% da receita cambial do produto – também contribuiu para esse ganho, respondendo por 46% do valor adicional obtido.


Não foi o que ocorreu com a Região Sudeste que, pelo contrário, registrou sensível redução na receita cambial, fato que se repetiu também na Região Norte, onde a queda de receita foi superior a 40%. Apesar, porém, do elevado índice de redução, a perda nortista foi infinitamente menor que a do Sudeste, onde a queda de quase 7% correspondeu a uma perda de receita de mais de US$30 milhões.

O ganho próximo de 980% da Região Nordeste chama a atenção. Mas o resultado adicional em moeda sonante não chega a ser tão representativo, pois corresponde a pouco mais de US$7 milhões. Em termos estaduais e no tocante à receita cambial, Santa Catarina mantém a liderança ocupada desde que se iniciaram as exportações brasileiras, quase quatro décadas atrás (1975). Mas o Estado já é ameaçado de perto pelo Paraná que, no semestre, obteve receita cambial equivalente a 98,21% daquela registrada pelos vizinhos catarinenses.

Mas em volume a liderança pertence ao Paraná que, no semestre, embarcou volume quase 18% maior que o de Santa Catarina. E se o aumento de receita não foi proporcional ao aumento de volume é porque as exportações paranaenses agregaram menos valor que as catarinenses. Mas isso é assunto para outra das matérias desta sexta-feira, 19. Ela enfoca o preço médio obtido por cada um dos estados exportadores e pelas cinco Regiões brasileiras.  (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA

Hagemann Snabe deixará o cargo de CEO da SAP

Hagemann Snabe, um dos CEOs da SAP, vai deixar o seu cargo em Maio 2014 para se tornar um membro do conselho fiscal da empresa. Bill McDermott será o único CEO da organização, segundo o comunicado da SAP. Mas há ainda a hipótese de o CTO da empresa, Vishal Sikka, ser co-CEO, segundo alguns analistas. Entretanto, a eleição de Snabe para o conselho está dependendo do apoio de pelo menos 25% dos acionistas da organização. “Após mais de 20 anos com a SAP, decidi que é hora de começar a próxima fase da minha carreira, mais perto da minha família”, Snabe disse no comunicado. “O que a equipe da SAP alcançou desde 2010 é notável, e o impulso desenvolvido tem vindo a conduzir a transformação da indústria”, afirmou.

Snabe e McDermott foram nomeados co-CEOs em Fevereiro de 2010 depois de o CEO, Leo Apotheker, ser forçado a sair do cargo. Apotheker tornou-se depois CEO da Hewlett-Packard, mas saiu após uma carreira curta e turbulenta. Juntos, McDermott e Snabe conduziram a SAP a um reposicionamento, o qual incluiu uma série de grandes aquisições e o lançamento da sua plataforma de base de dados in-memory HANA – hoje o centro de todo o desenvolvimento dos produtos SAP. McDermott e Snabe muitas vezes falaram da sua relação em termos positivos, mas ultimamente Snabe pareceu perder visibilidade. Ao assumirem os seus postos de trabalho, os co-CEO assumiram papéis claramente definidos: McDermott mais gregário focado nas vendas, Snabe supervisor do desenvolvimento de produtos.

Mas uma grande mudança parecia iminente no início do corrente ano, quando o membro do conselho executivo, Vishal Sikka, foi colocado no comando de todo o desenvolvimento de software da SAP. Aparentemente Snabe ficava sem um papel operacional claro na empresa. “A mudança de Snabe para o conselho fiscal reflete a necessidade de ter duas coisas”, segundo o analista e CEO da Constellation Research, Ray Wang. O primeiro é “um maior enfoque no desenvolvimento tecnológico puro e duro – que tem a ver com o Sikka”. O segundo é “a percepção de que a inovação está acontecendo mais rapidamente fora da Alemanha “, acrescentou Wang. Sikka está baseado em Palo Alto.

Entretanto, a decisão da SAP para levar Snabe a integrar o conselho de supervisão é um reflexo do importante papel assumido por ele como co-CEO. “Snabe tem feito um grande trabalho de reorientar a empresa para setores verticais e indústrias”, disse Wang. “E também tem sido visto como diplomata dentro da SAP.”  (Fonte: IDG News Service)




Nova Iorque / EUA

Empresas de TI encaram seu pior inimigo após resultados financeiros

Wall Street é cruel e possivelmente o pior inimigo que a indústria de TI e internet enfrenta nesse momento. A mudança do perfil do consumidor e das suas preferências de dispositivos digitais é um item que todas as empresas do setor têm obrigação de entender e responder a altura, sob risco de perecer, mas os investidores do mercado de ações não querem dar tempo para esses ajustes. A Microsoft, maior fabricante de software mundial, desabou 11% pela manhã e e terminou o dia com 11,4% de queda. A Google abriu o dia com quase 3% de queda e recuperou um pouco do fôlego, terminando do dia valendo 1,5% menos. Já a Advanced Micro Devices Inc. (AMD) afundou 14% depois de ter anunciado ontem que sua margem bruta poderia ficar ainda menor no trimestre corrente, encerrando a sexta-feira, 19/07, com 13,15% de queda no valor dos seus papéis.

A queda do valor das ações da Microsoft é a maior desde 2009 e o que causou o maior impacto foi certamente o anúncio de que iria descontar 900 milhões de dólares do resultado por conta de "reajustes no estoque" do tablet Surface RT, refletindo o corte recente no preço dos equipamentos e sinalizando que um bocado de máquinas devem estar encalhadas sem perspectiva de venda.
A queda das ações da Google devem-se especialmente ao fato da empresa ter ficado abaixo das expectativas de receita e lucros, levantando dúvidas sobre o crescimento do seu negócio de publicidade a partir das buscas de internet com o crescimento do uso de dispositivos móveis.

O índice Nasdaq, especialmente forte em ações de empresas de tecnologia e internet, fechou a sexta-feira com queda de 1%. No geral, as ações de muitas empresas do mercado tiveram queda acima de 1%: Facebook - 1,14%; Yahoo - 1,85%; IBM -2,25%; SAP -1,47%; HP -4,52%; Blackberry -1,64%. 
(Fonte: IDG News Service)




Nova Iorque / EUA

Internet é apontada como o futuro da TV

A internet é o futuro da TV? Hollywood pode ainda não ter um preciso "sim" ou "não" como resposta. Mas as indicações ao Emmy, ontem, de "House of Cards" e "Arrested Development" (ambas produzidas para distribuição on-line pela Netflix) soaram como um sonoro "talvez". No Brasil, especialistas do setor audiovisual ouvidos pela Folha mostraram-se convictos na migração da audiência da telona da TV para a rede de computadores. "A internet é o futuro de todas as mídias, inclusive a TV. É só uma questão de tempo", diz o cineasta e professor do departamento de Cinema, Rádio e TV da ECA-USP Roberto Moreira ("Contra Todos").

O cineasta Andrucha Waddington ("Casa de Areia") tem opinião semelhante. "A internet não é a TV do futuro, é o presente." Waddington observa que, "com a distribuição via rede, o conteúdo chega diretamente ao público, sem que ele esteja amarrado a grades de programação. Os filtros' ou curadores' são os canais do futuro, quer dizer: já o são no presente. O que importa é o conteúdo". O crítico Rubens Ewald Filho enxerga "tempos difíceis para a indústria do entretimento, agora que o DVD agoniza" e diz que "é preciso de alguma forma suprir a renda que o vídeo doméstico produzia para os estúdios".

Nesse sentido, para Ewald Filho, a internet surge como tábua de salvação. "Tem que ser o futuro", diz. Mas aponta "um desafio e uma crise" no caminho da mudança. O desafio é o de "vencer o hábito já instaurado de uma geração de jovens consumidores que se acostumaram a não pagar pelo divertimento".
A crise se avista na perspectiva de que "esse novo sistema forçosamente irá desmontar toda uma estrutura tradicional", segundo diz. Talvez não haja exatamente um desmonte, mas sim uma convivência, na opinião de Márcio Carvalho, diretor de marketing da NET.  "A internet trouxe uma revolução diferente, marcada pela interatividade, pela personalização, pelo conceito de decidir o que e quando, a cada sessão, a cada acesso", diz Carvalho. Para ele, "a fusão desses dois mundos promete". Contudo, "colocando em perspectiva, a TV tradicional ainda é a rainha desse mundo midiático, com milhões de telespectadores sintonizando seus canais preferidos nos momentos de lazer", diz. Contudo, "gradativamente", novos modos de distribuir conteúdo "vão possibilitando que a experiência da tela grande seja complementada com telas menores, num modo mais ativo de ver TV".  (Agências EFE e AFP)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA



Da redação - São Paulo / SP

Novo terminal aumenta capacidade do Porto de Paranaguá

Um terminal rodoferroviário construído pela empresa de logística Seara, que tem sede em Sertanópolis (Norte), vai ajudar a ampliar o espaço disponível para estocagem de grãos no Porto de Paranaguá. O complexo já está em operação e tem capacidade de armazenagem para 70 mil toneladas de grãos, distribuídas em sete silos. Até 2014, serão mais dois silos, o que vai elevar a capacidade para 100 mil toneladas. O volume que a Seara poderá armazenar até o próximo ano é igual à capacidade atual do silo público vertical do porto que hoje permite armazenar 100 mil toneladas. A unidade da empresa tem potencial para movimentar 4,5 milhões de toneladas por ano e recebeu investimentos de R$ 50 milhões, sendo 30% de recursos próprios e o restante financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE).

Para o gerente de operações da Seara, Victor Goltz, o terminal funciona como uma espécie de ''pulmão'' ao permitir a movimentação de grãos mesmo quando chove e também o descarregamento do produto caso os outros terminais estejam lotados. Em Paranaguá, há chuva em cerca de um terço do ano, o que impede as operações no porto e o carregamento de navios.
O terminal está instalado a 5 quilômetros do porto, em uma área de 8,7 mil metros quadrados e conta com locomotiva e 50 vagões para o transporte de grãos até o cais. Para o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, ''o trabalho de melhorar a infraestrutura pública traz confiança para que a iniciativa privada faça seus investimentos em Paranaguá''.

A companhia possui outros três terminais rodoferroviários, em Londrina (900 mil toneladas/ano), Maringá (900 mil toneladas/ano) e Itiquira, no Mato Grosso, com capacidade para 2 milhões de toneladas/ano. O plano de investimento da empresa prevê a construção de um outro terminal, até 2014, em Rondonópolis (MT), para agilizar a exportação de grãos originados naquele estado através do Porto de Santos (SP). A capacidade estática do terminal de Londrina deve ser ampliada de 70 mil para 100 mil toneladas. A obra terá investimento de R$ 15 milhões e a previsão é que esteja pronta na próxima safra de verão. Como o terminal de Maringá é arrendado, a empresa deve construir um novo que terá operação em março de 2014 em Marialva e que vai movimentar 2 milhões de toneladas por ano.

Segundo Goltz, a empresa também tem interesse em disputar as concessões de novas áreas em Paranaguá que estão previstas dentro da MP dos Portos do governo federal que abre espaço para novos investimentos da iniciativa privada em vários portos do País. Conforme o gerente da Seara, cerca de 60% da movimentação realizada pela empresa entre as áreas produtoras até o porto acontece por meio do modal ferroviário. A empresa tem, no total, 1.250 vagões operados por funcionários da América Latina Logística (ALL) através de uma parceria entre as duas companhias. O restante do transporte acontece por caminhão. Hoje são 1,4 mil caminhões, sendo 140 próprios e o restante terceirizados. Em Paranaguá, como existe uma interligação com o terminal da ALL que possui cinco silos de 10 mil toneladas cada, é possível fazer a operação concomitante com esta empresa. A Seara atua nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País.  (Fonte: Folha Web)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO



Da redação - São Paulo / SP

Ibope começa a medir audiência via celular

O Ibope Media está recrutando voluntários para os primeiros testes de monitoramento de audiência de TV digital via telefone celular. Em seu site, o instituto de pesquisa anunciou que recrutará duas mil pessoas, residentes na região metropolitana de São Paulo e que possuem aparelhos equipados com TV Digital, para essa primeira fase de pesquisas. Os donos dos celulares receberão uma mensagem, enviada pelo Ibope, com as explicações acerca da pesquisa e um convite para baixar o aplicativo TV Móvel, presente no Google Play. A partir daí, o Ibope conseguirá monitorar os programas de TV assistidos por essas pessoas no aparelho e, com isso, construir os primeiros resultados de audiência provenientes da TV móvel. Esse teste é desenvolvido pelo Ibope Media Lab, área do Instituto dedicada às novas pesquisas e soluções para o mercado. A tecnologia de mensuração de audiência foi obtida por conta de uma parceria com a empresa japonesa Video Research. Como de costume, as identidades de todos os participantes da pesquisa do Ibope serão mantidas em sigilo. O instituto não precisou a data em que os primeiros resultados serão divulgados.  (Fonte: Meio & Mensagem)

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MERCADO LUXO


São Paulo / SP

Padarias de luxo usam apelo orgânico para atrair clientes

O tradicional pãozinho ganhou cara nova em algumas padarias artesanais de luxo de São Paulo (SP), as chamadas "boulangeries". Variedades com nozes, cereais e frutas secas, como figo e damasco, começam a conquistar o paladar dos consumidores. Devido à sofisticação nas receitas –os pães são produzidos com ingredientes orgânicos e fermentação natural–, estes produtos começaram a ser chamados de pães gourmet. Há empresas que investem até R$ 2 milhões para entrar nesse mercado, caso da Marie-Madeleine. A padaria abriu a primeira unidade em 2010, já recuperou o investimento e, agora,  inicia o processo de abertura de novas lojas.  Na padaria Marie-Madeleine, todos os pães são feitos com fermentação natural. Esse fermento é produzido pelo próprio padeiro com água e farinha. Bactérias e fungos presentes no ar são os responsáveis por fazer o pão crescer. Todos os dias, o fermento precisa ser alimentado com mais farinha e água.    (LEIA NA ÍNTEGRA)


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