Edição 912 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP

Supersafras podem evitar PIB ainda mais fraco

Excluindo o setor agropecuário, economistas consultados pelo Valor estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá entre 1,4% e 1,8% este ano, após expansão de 1% no ano passado, quando as quebras de safra prejudicaram a atividade. Em 2013, por outro lado, as colheitas recorde devem adicionar, no mínimo, 0,3 ponto percentual ao PIB total, no que os analistas calculam como a maior contribuição da agropecuária à economia em pelo menos uma década. Mesmo com o já garantido impulso do segmento agropecuário, que representa cerca de 5% das contas nacionais, o mercado continua revisando para baixo as expectativas para o crescimento deste ano. O consenso indicado pelo boletim Focus, do Banco Central, aponta para avanço de 2,3% do PIB em 2013. Há um mês, a mediana de estimativas das cerca de cem instituições consultadas pelo BC era de alta de 2,5%.

O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, observa que, embora o PIB agropecuário tenha pouca participação direta no total do PIB, o setor primário pode influenciar por volta de 40% da economia ao se considerar seus efeitos indiretos sobre alguns ramos da indústria, dos serviços e também da demanda, por meio da renda agrícola e das compras de maquinário, segundo cálculos da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Igor Velecico, do Bradesco, afirma que a mensagem deixada pela análise do PIB sem o setor agropecuário - que, em suas contas, vai aumentar 1,8% em 2013 - é a de que a economia mostra uma aceleração mais fraca e pouco clara no período recente e também este ano, apesar dos estímulos monetários e fiscais concedidos desde meados do ano passado. 


Velecico acredita que há um componente estrutural nesse quadro de fraqueza, porque que o ambiente de pleno emprego limita a expansão da atividade. Já para o baixo crescimento projetado para este ano, no entanto, a inflação mais elevada seria uma das principais explicações. Nos 12 meses encerrados em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) furou o teto da meta perseguida pelo BC e subiu 6,7%. "A inflação sob controle é um elemento essencial para garantir previsibilidade na economia. Quando ela beira os 6%, dificulta a análise de investimentos, além de corroer a renda das famílias e segurar o consumo", diz o economista, que também destaca a depreciação cambial e o cenário externo mais conturbado como fatores de contenção do PIB. Para Fernando Rocha, sócio e economista da JGP Gestão de Recursos, o PIB total terá expansão de apenas 1,8% em 2013, com impacto de 0,4 ponto da agropecuária, maior contribuição desde 2003, segundo seus cálculos. "O baixo crescimento é, sem dúvida, consequência da má política econômica", sustenta Rocha, que acredita que política monetária mais frouxa e a política fiscal expansionista geraram mais inflação. Em sua visão, o governo também estimulou o excesso de endividamento das famílias, o que, com a alta dos juros, comprometeu ainda mais o consumo. 

Na opinião de Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, a forte alta de 10% prevista para o setor agropecuário será uma grande ajuda ao PIB este ano, que vai crescer 2,1% nas projeções da MB. Com variação nula do PIB agropecuário, o avanço da economia seria de 1,6%, diz. Em 2014, contudo, o economista pondera que deve haver uma "certa reversão" do salto da agropecuária, o que corrobora a perspectiva de baixo crescimento no médio prazo. Vale aponta que as políticas monetária e fiscal, que são importantes para suavizar ciclos econômicos, tem sido usadas pelo governo - sem sucesso - para forçar uma aceleração continuada da economia, enquanto, por outro lado, mina a capacidade de crescimento, afastando investidores por meio de decisões com caráter mais "pró-Estado". "Ainda há muita ingerência em decisões que deveriam ser privadas", diz, referindo-se às discussões sobre as taxas de retorno das concessões de infraestrutura, à revogação de aumentos de pedágio e, ainda, à MP 579, que reduziu a cobrança de encargos sobre a energia elétrica.

Levando em consideração somente o PIB agropecuário "bruto", sem incluir suas influências sobre outros segmentos da economia, Bráulio Borges, da LCA, calcula que a contribuição do setor para o total da atividade econômica brasileira este ano será relevante, de 0,32 ponto percentual - ante uma média de 0,17 ponto observada de 1996 até 2012. Sem essa ajuda, ele calcula que o PIB irá crescer 2,1% em 2013. Por trás da alta mais modesta, diz, estaria a evolução frustrante dos serviços, que pode estar subestimada. Simulação alternativa da LCA que usa o Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), como principal termômetro da atividade do setor, estima que o PIB total teria crescido cerca de 3,5% em 2011, e não 2,7%. "A trajetória de crescimento continuaria bem moderada em comparação ao passado recente, mas ainda assim estaríamos vendo os serviços crescendo quase o dobro do que o IBGE mostra", diz Borges.  (Fonte: Ideia Online)



Rio de Janeiro / RJ

Brasil e Peru dão passo importante para impedirem uso do domínio ".amazon"

Os Governos do Brasil e do Peru conseguiram nesta terça-feira que o Comitê de Aconselhamento de Governos (GAC) se pronunciasse contra a criação do domínio ".amazon", uma extensão cujos direitos haviam sido solicitados pela Amazon. O GAC, vinculado à Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann), empresa privada responsável pelos domínios, se pronunciou contra o registro de ".amazon" em reunião em Durban (África do Sul).

Brasil e Peru se opõem à criação por entenderem que o domínio se refere à Amazônia e, portanto, não deveria ser registrado por nenhuma empresa. O ICANN decidirá a favor ou contra o registro dessa extensão em um prazo de 60 dias. Para a sentença, o organismo levará em conta a opinião do comitê.
O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida, disse no comunicado que depois da decisão, a corporação provavelmente rejeitará o pedido da Amazon. Recentemente, o GAC se pronunciou contra o registro de ".africa", e o ICANN negou a proposta por se referir a um ponto geográfico.

Líder mundial da venda no varejo pela internet, a empresa americana solicitou que seu nome, que significa Amazônia em inglês, se transforme em seu domínio genérico de internet. Por outro lado, Peru e Brasil consideram que a concessão da extensão a uma empresa privada priva o conjunto dos povos da Amazônia de seu direito de usar essa denominação. Os dois Governos registraram sua objeção no fim do ano passado através do Comitê Assessor Governamental da ICANN.

De acordo com um porta-voz do Itamaraty, os dois países também contam com o apoio do restante dos integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), composta também por Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Venezuela.   (Agência EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP

IPC-FIPE tem alta de 0,01% na 2ª leitura de julho

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,01% na segunda quadrissemana de julho. O número representa uma alta menor em relação a primeira leitura do mês, quando apresentou uma alta de 0,16%. Na segunda medição de junho, o índice havia avançado 0,18%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 20 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre queda de 0,02% a elevação de 0,17%, com mediana positiva de 0,05%.

Habitação, Despesas Pessoais, Saúde e Educação tiveram altas maiores na segunda quadrissemana de julho do que na primeira leitura do mês. Habitação avançou para uma taxa positiva de 0,48% na segunda leitura de julho, de 0,45% na primeira quadrissemana. Despesas Pessoais subiu 0,32% na segunda quadrissemana, ante alta de 0,28% na anterior. Saúde teve altas de 0,26% na segunda leitura de julho e de 0,13% na primeira. Educação, por sua vez, avançou 0,12% na segunda quadrissemana e 0,11% na primeira.
Transportes e Vestuário registram baixas na segunda quadrissemana de julho, após apresentaram altas na primeira leitura do mês. Transportes caiu 0,39% na segunda leitura e havia avançado 0,38% na primeira. Já Vestuário teve queda de 0,29% na segunda quadrissemana, após alta de 0,12% na primeira.
Alimentação teve uma queda maior na segunda leitura do mês em comparação com baixa da primeira. O grupo recuou 0,53% na segunda quadrissemana, depois de cair 0,44% na primeira leitura.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda leitura do mês de julho:

Habitação: 0,48%
Alimentação: -0,53%
Transportes: -0,39%
Despesas Pessoais: 0,32%
Saúde: 0,26%
Vestuário: -0,29%
Educação: 0,12%
Índice Geral: 0,01%

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados de ações asiáticos fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia 17/7, à medida em que os investidores aguavam, com cautela, pelo depoimento do presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke. As declarações da autoridade serão acompanhadas de perto em busca de mais sinais sobre o futuro da política monetária dos EUA.
Ações em Seul superaram outros mercados importantes na Ásia, com os investidores estrangeiros ampliando a série de compras para cinco sessões. O índice Kospi fechou em alta de 1,1%, aos 1.887,49 pontos.
Fundos estrangeiros mostraram forte interesse em montadoras coreanas e empresas de eletrônicos. A Samsung Electronics fechou o dia em alta de 1,7% e a Hyundai Motor subiu 2,8%.
Com cautela dos investidores antes do depoimento de Bernanke, o índice Taiwan Weighted fechou estável aos 8258,95 pontos. O índice PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu 0,1%, para 6574,72 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,1%, para 4.981,70 pontos, embora a BHP Billiton tenha ganhado 2,3%, depois de publicar um forte relatório de produção. A produção de minério de ferro da empresa atingiu um recorde no último ano fiscal, ao mesmo tempo em que também produziu mais petróleo e gás no ano até junho.
As ações na China fecharam em queda em uma sessão com pouca direção, uma vez que as preocupações sobre a desaceleração do crescimento se amenizaram após a divulgação de valores - dentro do esperado - do Produto Interno Bruto do país. Por outro lado, as esperanças de que Pequim introduzirá medidas de estímulo para impulsionar o crescimento da economia também estão se dissipando, disseram analistas.
Segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira, o ministro de Finanças da China, Lou Jiwei, disse que o país não deve aplicar um grande estímulo fiscal, mas uma política de apoio para o crescimento econômico e para o emprego deve ser adotada.
Além disso, as montadoras de veículos na China recuaram com preocupações sobre um declínio nas vendas de carros novos, uma vez que o país está se preparando para ampliar o número de cidades que impõem políticas de restrição de compras.
O índice Xangai Composto fechou em queda de 1,0%, aos 2044,92 pontos, depois de alcançar uma máxima intraday de 2075,81 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 1,5%, para 956,50 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,3% aos 21371,87 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa tem segunda alta seguida, puxada por Petrobras e Vale

A Bovespa deu continuidade à alta da véspera e conseguiu fechar no azul o pregão de ontem, dia 16/7, embalada pelas blue chips Petrobras e Vale.
Se foi reforçada no exterior a cautela em relação ao ajuste do programa de compras de bônus pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), por aqui os investidores seguiram em correção de preços dos ativos, que tentaram recuperar parte de perdas recentes.
À tarde, a OGX, que foi responsável por segurar o Ibovespa no vermelho na primeira metade dos negócios, reduziu as perdas e permitiu que a Bolsa migrasse para o terreno positivo pouco antes das 16 horas.
O Ibovespa encerrou em alta de 0,28%, aos 46.869,29 pontos. Na mínima, caiu 0,69% (aos 46.417 pontos), enquanto na máxima avançou 1,26% (47.330 pontos). O volume financeiro somou R$ 5,070 bilhões (dado preliminar). No mês, a Bovespa acumula desvalorização de 1,24% e, no ano, de 23,10%.
Petrobras ON e PN fecharam em alta de 1,56% e 1,35%, respectivamente. Vale ON avançou 3,65%, enquanto os papéis PNA subiram 1,86%. No mercado internacional, os contratos futuros de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) finalizaram com ganhos, impulsionados por uma leitura melhor do que a esperada sobre a produção industrial nos Estados Unidos. A queda do dólar lá fora também ajudou.
Os destaques de alta do Ibovespa foram Brookfield ON, que registrou valorização de 3,85%, seguida por MRV ON (+3,69%), Vale ON (+3,65%), JBS ON (+3,03%) e Banco do Brasil ON (+2,83%).
Em contrapartida, as ações ON da OGX, que foram as vilãs da Bolsa mais cedo, amenizaram a queda à tarde, encerrando o dia com perda 3,29%. Pela manhã, os papéis da empresa de Eike Batista chegaram a entrar em leilão, após caírem perto de 12%. Mesmo com a trégua, o papel teve o pior desempenho do Ibovespa nesta sessão.
Completaram o ranking de quedas do índice Usiminas ON (-3,85%), devolvendo parte da forte alta registrada na véspera, Oi PN (-3,81%), Usiminas PNA (-3,58%) e BM&FBovespa (-3,54%).


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em queda

Wall Street fechou em queda no pregão de ontem, dia 16/7, depois de vários dias de máximos históricos, com o mercado atento às declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, no Congresso.
O Dow Jones Industrial Average caiu 32,41 pontos, 0,21%, a 15.451,85 unidades, e o índice ampliado Standard & Poor's 500, caiu 6,24 pontos, 0,37%, a 1.676,26 unidades.
O tecnológico Nasdaq perdeu 8,99 pontos (-0,25%) a 3.598,50 unidades.
Os dados econômicos publicados durante o dia não animaram os operadores. Como estava previsto, a produção industrial cresceu 0,3% em junho, enquanto o déficit de fluxo de capitais a longo prazo caiu em maio nos Estados Unidos.
Os preços ao consumidor subiram acima das previsões do mês passado devido à alta dos preços da energia.
Por sua vez, a confiança dos construtores imobiliários norte-americanos registrou um aumento superior às expectativas, segundo dados do setor, atingindo um máximo desde 2006, reafirmando ao mercado sobre o desempenho de uma área chave para a economia, explicou Jennifer Lee, economista da BMO Capital Markets.
"Os indicadores econômicos sem brilho (publicados durante o dia) e a leve ansiedade anterior às declarações de Bernanke agitaram um pouco o mercado, mas foi só uma pequena turbulência", destacou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
A bolsa iniciou uma escalada na semana passada depois que Bernanke se mostrar a favor de manter uma política monetária ultra-flexível, mas, nesta terça-feira, os investidores de Wall Street esperavam com expectativa a audiência do presidente do Fed no Congresso norte-americano, programadas para a quarta e quinta-feira.
Por volta das 09H30 (horário de Brasília) de quarta-feira, Bernanke apresentará diante de um comitê da Câmara de Deputados seu relatório sobre política monetária, uma hora antes da abertura do mercado.
Quanto aos resultados das empresas, o banco de negócios Goldman Sachs registrou um desempenho acima das expectativas, como em outras empresas do setor, enquanto o grupo farmacêutico Johnson&Johnson aumentou suas previsões anuais, apesar de a Coca-Cola ter registrado uma queda de seu lucro no segundo trimestre.
O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,532% contra 2,556% e o do papel a 30 anos caiu a 3,584% contra 3,611%.


ONTEM na Europa:

Ações europeias caem em meio à cautela com temporada de resultados

As ações europeias fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 16/7, recuando de máximas em seis semanas, uma vez que preocupações sobre as perspectivas de resultados corporativos levaram os investidores a embolsar lucros, com o Swedbank atingido depois de reportar lucro abaixo do previsto.
Os papéis do banco suíço Swedbank registraram recuo de 3,9% depois de apresentar uma queda no lucro do segundo trimestre e informar que as margens podem ser mais fracas nos próximos meses como resultado da elevada competição no mercado hipotecário do país.
"Os atuais ganhos de preço levaram alguns investidores a realizar lucros. As pessoas também estão cautelosas devido às preocupações de que a temporada de resultados do segundo trimestre pode desapontar", afirmou o estrategista de ações da UniCredit Christian Stocker.
"Vejo as ações europeias de estáveis a em queda nas próximas semanas. O DAX poderia cair para 7.600 pontos até meados de agosto", disse Stocker, referindo-se ao índice referencial alemão, que caiu 0,41% após dados fracos de sentimento.
A pesquisa mensal de confiança econômica do instituto alemão ZEW caiu inesperadamente para 36,3 ante 38,5 em junho, contra expectativas de aumento para 39,6.

- O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,7%, aos 1.191 pontos. O índice está em alta de mais de 8% ante a mínima atingida no início de junho.
- Em LONDRES , o índice Financial Times caiu 0,45%, aos 6.556 pontos.
- Em FRANKFURT , o índice DAX recuou 0,41%, para 8.201 pontos.
- Em PARIS , o índice CAC-40 teve queda de 0,71%, aos 3.851 pontos.
- Em MILÃO , o índice Ftse/Mib perdeu 0,43%, para 15.529 pontos.
- Em MADRI , o índice Ibex-35 fechou em queda de 0,72%, aos 7.798 pontos.
- Em LISBOA , o índice PSI20 subiu 0,34%, para 5.424 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


Rio de Janeiro / RJ

Petrobras contrata financiamento de até US$ 1,5 bilhão com banco japonês

A Petrobras assinou contrato de financiamento de até US$ 1,5 bilhão com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC), informou a estatal brasileira. Serão duas linhas de crédito que "terão como lastro as compras, pela Petrobras, de equipamentos e serviços provenientes de empresas japonesas instaladas no Brasil ou no exterior", segundo comunicado. O banco agente será o Mizuho Bank e as linhas de crédito serão financiadas 60% pelo JBIC e 40% por instituições financeiras privadas japonesas. A operação tem como base um memorando de entendimento assinado em outubro de 2012, quando foi estabelecida uma parceria estratégica entre o JBIC e a Petrobras.
(Agência Reuters)



Nova Iorque / EUA

Lucro do banco JPMorgan sobe 31% no 2º trimestre e supera previsões

O JPMorgan anunciou um aumento de 31% no lucro trimestral, com as receitas de negociação se recuperando e com o maior banco dos Estados Unidos em ativos reservando menos dinheiro para cobrir maus empréstimos. O lucro líquido no segundo trimestre subiu para US$ 6,50 bilhões, ou US$ 1,60 por ação, ante US$ 4,96 bilhões, ou US$ 1,21 por ação, um ano antes. O resultado do segundo trimestre de 2012 foi prejudicado por apostas erradas em derivativos de bilhões de dólares. O banco, cujas ações operavam em leve baixa nas negociações pré-abertura, disse que a receita com renda fixa e ações subiu 18% no trimestre, na comparação com um ano antes. A divisão de corporativa e de private equity, que um ano atrás teve prejuízo de quase US$ 1,8 bilhão após impostos devido ao escândalo com derivativos conhecido como "London Whale", teve perdas de US$ 522 milhões no segundo trimestre deste ano. As receitas com hipotecas caíram 14%, para US$ 1,1 bilhão. O JPMorgan é o segundo maior banco de hipotecas dos EUA, após o Wells Fargo, com 11% de participação de mercado.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Braskem tem maior receita de exportação desde julho/2012

A receita da petroquímica Braskem com exportações disparou em junho, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na tarde de ontem, dia 16/7. As vendas externas da companhia somaram US$ 302,752 milhões (preço FOB) no mês passado, expansão de 42,45% em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior receita mensal da Braskem com exportação desde julho de 2012, quando as vendas externas movimentaram US$ 327,648 milhões.

O resultado de junho ajudou a impulsionar a receita da Braskem, que totalizou US$ 1,547 bilhão no primeiro semestre. O montante é 10,13% superior ao exportado nos seis primeiros meses do ano passado. Os números consideram apenas as vendas externas feitas pela Braskem com o CNPJ da Braskem S/A. Os dados do MDIC excluem vendas feitas por outras empresas, como a Quattor Participações S/A, controlada pela Braskem.

A petroquímica encerrou o semestre como 12ª maior exportadora do País, atrás da mineradora Samarco (11ª). A lista das dez primeiras do ranking do MDIC é composta por Vale, Petrobras, Bunge, Cargill, BRF, ADM do Brasil, Louis Dreyfus, Quip, Embraer e JBS.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação  - Brasília / DF

Exportação de frango cresce 7,9% no primeiro semestre de 2013

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram US$ 3,851 bilhões no primeiro semestre, alta de 7,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em volume, houve redução de 5,1%, passando de 1,90 milhão de toneladas para 1,81 milhão de toneladas. O preço médio no período ficou em US$ 2.132 a tonelada, crescimento de 13,7%.

O principal item exportado pelo setor, com 94,4% de participação, foi a carne de frango in natura, finalizando o semestre com US$ 3,64 bilhões (+9,4%) e 1,73 milhão de toneladas embarcadas (-4,5%). Compensando a queda da quantidade negociada, o preço médio apresentou crescimento de 14,5%, passando de US$ 1.836 por tonelada para US$ 2.101 por tonelada.

Os três principais destinos das exportações brasileiras de carne de frango permaneceram inalterados entre o primeiro semestre de 2012 e os seis meses iniciais de 2013. Em primeiro lugar, destacaram-se as vendas para a Arábia Saudita, com a cifra de US$ 751,49 milhões ou 19,5% do total exportado do produto. Em seguida, o Japão, com 14,2% das exportações de carne de frango, e a União Europeia (UE-28), com 8,4%.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação  - Brasília / DF

Plano Brasil sem Miséria muda realidade de família de agricultores da Bahia

O Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) está proporcionando novas histórias no campo. São agricultores que vem investindo em projetos pessoais com acompanhamento de assistência técnica e recursos do Programa de Fomento as Atividades Produtivas Rurais e, assim, geram renda e sustento para toda a família. Foi assim, com a agricultora baiana Marília Santana Oliveira, 25 anos. Em 2011, ela e os seus familiares tiveram a oportunidade de começar a construir um futuro melhor por meio do projeto de inclusão produtiva rural, desenvolvido pelo Governo Federal. Com as primeiras parcelas do fomento, a moradora de Irecê (BA) realizou um sonho antigo e aumentou a renda da família. “Sempre trabalhei na roça, de vez em quando eu fazia uma unha aqui outra acolá, mas o meu sonho era ter um salão de beleza. Com o recurso do fomento e o apoio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), comprei as cadeiras, o secador e os produtos. Eu não poderia imaginar que receberia um projeto desses em minhas mãos”, conta. Antes do Plano, a renda da família chegava a R$ 240. Hoje, mais que dobrou, passando para R$ 600 por mês.

Com as ações de inclusão produtiva no campo, onde estão juntas assistência técnica e fomento – recurso não reembolsável no valor de R$ 2,4 mil pago em três parcelas –, a família pode investir em um projeto de estruturação produtiva, seja voltado para meio rural ou não. Juntos, família e agente de assistência técnica constroem o projeto, que tem acompanhamento por dois anos. “Essa renda significa bem estar, porque quando você ganha mais um pouco, você consegue ter uma alimentação mais saudável, consegue comprar um remédio que precisa, um bebedouro para ter uma água melhor”, observa a agricultora Marília Santana.

O projeto da família de Marília também engloba a produção de alimentos. A última parcela, no valor de R$ 700, vai ser utilizada para a compra de aves para alimentação e comercialização. A extensionista que acompanha a família, Abnair Dourado, explica que o projeto foi criado para integrar os anseios da casa. “O galinheiro vai ficar por conta do marido, que é agricultor, e o salão de beleza é gerenciado pela Marília. O Plano Brasil Sem Miséria leva oportunidades para a família melhorar sua renda e crescer. É muito gratificante fazer parte desse projeto e ver que tem pessoas que se esforçam para alcançar esse objetivo”, pondera Abnair.

Atualmente, 30 mil famílias já recebem recursos de fomento para desenvolver seus projetos produtivos. Até o final de 2014, serão mais 180 mil famílias atendidas por serviços de Assistência Técnica e recebendo fomento, em todo o Brasil.  

Plano Brasil Sem Miséria - Lançado em 2011 pelo Governo Federal, o Plano Brasil Sem Miséria tem o objetivo de garantir oportunidade, trabalho, renda e cidadania para brasileiros que se encontram em situação de pobreza extrema, ou seja, tenham renda mensal de até R$ 70.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Paris / França

Vendas da L'Oréal crescem abaixo do esperado no segundo trimestre

As vendas da L'Oréal cresceram um pouco menos do que o esperado no segundo trimestre, mas o maior grupo de cosméticos do mundo apontou para uma melhora na comercialização de seus produtos para salões de beleza, que apresentam fraco desempenho. As vendas trimestrais comparáveis subiram 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia na tarde de ontem, dia 16/7. Analistas esperavam que a fabricante de shampoo Garnier e do perfume Yves Saint Laurent apresentasse um crescimento de cerca de 5,5%, praticamente em linha com os três meses anteriores. As ações da L'Oréal, que fecharam com queda de 1,5% ontem, acumulam alta de quase 25% desde o início do ano. O grupo disse que a unidade de produtos profissionais para salões de beleza sofreu, principalmente no sul da Europa, mas ainda assim obteve um crescimento de 2,7% das vendas numa base comparável no trimestre até 30 de junho, em comparação com nenhum crescimento no primeiro trimestre. Do ponto de vista regional, o crescimento das vendas permaneceu estável na Europa Ocidental em 1,7%, mas desacelerou na América do Norte, de 6,3% para 4,5%.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Despesas menores impulsionam lucro da Localiza no segundo trimestre

A redução nas despesas financeiras e na depreciação de carros fizeram a empresa de locação de veículos Localiza ter um lucro de R$ 103,4 milhões no segundo trimestre, quase dez vezes o apurado um ano antes. No segundo trimestre de 2012, a companhia tivera uma depreciação adicional de R$ 100,1 milhões em função da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Descontado esse efeito, o lucro teria crescido 34,6%. Segundo a companhia, o recuo de R$ 13 milhões nas despesas financeiras líquidas, devido à queda da taxa básica de juros, também impulsionou o resultado. Além disso, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) encerrou o período em R$ 225,1 milhões, alta de 4,4% ante o mesmo intervalo de 2012. A Localiza encerrou o trimestre com receita líquida de R$ 813,1 milhões, alta de 3% sobre o resultado em igual intervalo de 2012.  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP

Fibria amplia exportação em junho

Fibria e Suzano Papel e Celulose, as duas maiores produtoras de celulose de eucalipto do Brasil, registraram desempenhos distintos em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 16, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações da Fibria cresceram 17,94% na comparação com junho de 2012 e somaram US$ 127,449 milhões (preço FOB). Já a Suzano registrou queda de 18,96% em igual período, para US$ 103,196 milhões. No acumulado do primeiro semestre, a situação se inverte. As exportações da Fibria encolheram 7,25% em relação à primeira metade do ano passado e somaram US$ 758,637 milhões. Já a Suzano encerrou o período com vendas de US$ 616,776 milhões, expansão de 8,25% em igual base comparativa.  (Agência Estado)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

Lucro do Yahoo sobe e soma US$ 331,2 milhões no 2º trimestre

O Yahoo divulgou nesta terça-feira que teve lucro líquido de US$ 331,2 milhões (US$ 0,30 por ação) no segundo trimestre, ante um ganho de US$ 226,6 milhões (US$ 0,18 por ação) no mesmo período de 2012. O lucro ajustado ficou em US$ 0,35 por ação. A receita avançou para US$ 1,07 bilhão.
As receitas com propaganda caíram 12%, para US$ 472 milhões, enquanto o preço pago por anúncio recuou 12%. Nas atividades de busca, a empresa reportou queda de 9% na receita, para US$ 418 milhões. A executiva chefe do Yahoo, Marissa Mayer, disse que está "encorajada" pelos resultados e apontou recentes melhoras em alguns produtos. "Nosso negócio registrou uma estabilidade contínua e nós lançamos mais produtos do que nunca. Esse trimestre trouxe uma tremenda melhora na nossa linha de produtos e nossos usuários responderam com um crescente uso e engajamento", afirmou. As ações do Yahoo! fecharam em queda de 1,68% na Nasdaq e por volta das 18h20 (de Brasília) perdiam 0,71% no after hours. 
(Agência Dow Jones Newswires)



Da redação  - Brasília / DF

Mercosul investirá em cibersegurança

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, declarou nesta terça-feira,  16/7, que os países-membros do Mercosul buscarão reduzir a dependência tecnológica estrangeira como forma de evitar novas espionagens em telecomunicações. Há um mês e meio, o ex-funcionário norte-americano de uma empresa que presta serviços à NSA , Edward Snowden, denunciou um esquema de espionagem feito por agências secretas dos Estados Unidos a estrangeiros, incluindo o Brasil.

Durante entrevista coletiva concedida a jornalistas internacionais na capital paulista, o ministro informou a criação de um grupo de trabalho, no âmbito do Mercosul, em sintonia com o Conselho de Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com o objetivo de implementar ações que tragam segurança cibernética e redução da dependência tecnológica estrangeira.
Os paíse membros do bloco vão adotar normas relativas à regulamentação da internet, com ênfase nos aspectos de segurança cibernética. “Para avançar na adoção de medidas que garantam a proteção adequada da comunicação, em particular preservar a soberania dos Estados e privacidade dos indivíduos”, disse ele. Patriota destacou, também, que os membros do Mercosul pretendem promover um debate sobre essa questão durante a próxima Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Com a Argentina assumindo, no próximo mês, a presidência do Conselho de Segurança da organização, o tema da segurança cibernética será introduzido nas deliberações.

O ministro mostrou-se pouco convencido de que os aspectos técnicos da governança na internet possam ser revistos pela União Internacional das Telecomunicações (UIT). “Existem propostas que [os aspectos] sejam tratados, mas ainda existe muita resistência”, declarou. Questionado se a presidenta Dilma Rousseff levaria as denúncias de espionagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o ministro limitou-se a responder que o governo está preocupado. “O embaixador americano foi convocado, em mais de uma ocasião ao Itamaraty, com pedido de esclarecimento. Esse é um gesto que fala por si mesmo, importante, e que reflete o elevado grau de preocupação do governo brasileiro com essas denúncias veiculadas pela imprensa”, disse ele.  (Fontes: Agência Brasil e Agência IDG Now!)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Carga no Porto de Santos é recorde no primeiro semestre de 2013

O movimento de carga no Porto de Santos bateu recorde no primeiro semestre deste ano, com volume de 53,7 milhões de toneladas, alta de 14,3% sobre os 47 milhões de toneladas verificados em igual período de 2012, informou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A carga para exportação cresceu 20,2% na primeira metade do ano ante mesmo intervalo de 2012, para 37,9 milhões de toneladas, enquanto o volume de importação avançou 2,3%, para 15,8 milhões de toneladas.

O Porto de Santos foi responsável por 25,6% da balança comercial brasileira no primeiro semestre, ao totalizar US$ 59,5 bilhões. O valor das cargas de exportação embarcadas totalizou US$ 30,6 bilhões, contra US$ 29,9 bilhões no primeiro semestre de 2012. As importações chegaram a US$ 28,9 bilhões, valor superior ao de igual período do ano passado (US$ 27,2 bilhões).
Em junho, o Porto de Santos movimentou 9,3 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 11,6% sobre igual mês do ano passado. Deste volume, as exportações foram responsáveis por 6,4 milhões de toneladas (alta de 12,4%) e as importações por 2,9 milhões de toneladas (crescimento de 9,9%).

De acordo com a Codesp, os totais mensais registrados no primeiro semestre de 2013 bateram recorde de movimentação quando comparados a igual mês do ano anterior. Dentre as mercadorias de exportação, destaque para o açúcar, que cresceu 60,2% em volume no primeiro semestre, para 8,3 milhões de toneladas; para o álcool, cujo volume subiu 92,1% no período, para 892 mil toneladas; e para o milho, que apresentou elevação de 396,5% no volume, ao totalizar 1,6 milhão de toneladas.



A soja, no entanto, liderou as exportações em volume absoluto, 12,1 milhões de toneladas, o que significou aumento de 7,3% de janeiro a junho de 2013 ante o primeiro semestre do ano passado. O minério de ferro a granel liderou, no semestre, as altas entre os produtos de importação. A mercadoria cresceu 51,5% no período em relação aos seis primeiros meses de 2012 e atingiu 892 mil toneladas. Adubos foram responsáveis pelos maiores volumes de importados no Porto de Santos até a primeira metade do ano, com 1,2 milhão de toneladas. O produto, porém, apresentou queda de 0,8% em comparação a igual intervalo de tempo em 2012.

Contêiner - A carga por contêiner avançou 6,3% no semestre, chegando a 1,6 milhão TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O volume também é recorde para o período, informou a Codesp. Apesar do aumento de carga, o número de navios que aportaram em Santos caiu 6,3% em relação a igual período de 2012.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Taxa de ocupação da Gol cai para 70,5% em junho

A taxa de ocupação das aeronaves da Gol recuou para 70,5% em junho ante 70,9% em igual mês do ano passado, divulgou a companhia aérea por meio de comunicado na noite de ontem, dia 16/7. Em maio deste ano, a taxa de ocupação estava em 66,1%. A demanda de passageiros (RPK) apresentou baixa de 1,8% em junho em comparação um ano atrás e aumento de 2,5% sobre o mês anterior. Nos mesmos comparativos, a demanda doméstica teve queda de 3,7% e elevação de 2,9%, enquanto a demanda do mercado internacional apresentou alta de 23,1% e recuo de 1,3%.

A oferta de assentos (ASK) da Gol recuou 1,3% em junho na comparação com o mesmo mês de 2012. Frente a maio, houve diminuição de 3,9%. No mercado doméstico, o resultado de junho mostrou queda de 4,2% ante junho de 2012 e recuo de 4,1% sobre maio. No mercado internacional, a companhia reportou alta de 31,7% sobre o mesmo mês do ano passado e recuo de 2,5% ante maio. A receita líquida de passageiros (PRASK) ficou 11% acima da observada em igual período do ano passado. O preço médio do combustível (PMP) de junho teve recuo de cerca de 8% sobre o mesmo mês de 2012.
(Agência Estado)

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TELECOM


São Paulo / SP

Vendas do 4G crescem pouco em junho e base chega a 174 mil

O celulares 4G continuam registrando crescimento no país, mas não foram capazes de dobrar a base em junho, repetindo o feito do mês de maio. Em abril a Anatel contabilizou 48.459 mil terminais ativos. Em maio, este número dobrou para 105,25 mil. Agora, em junho, foram 174,1 mil terminais 4G (crescimento de 70%). A banda larga móvel totalizou 77,4 milhões de acessos. Esse número é o somatório das tecnologias WCDMA (3G), LTE (4G) e terminais de dados banda larga (modens 3G e tablets, por exemplo). Os terminais de dados M2M (máquinas de cartões de crédito e débito habilitados nas redes das operadoras, por exemplo) não são classificados como banda larga. Os chips M2M semaram 7.600.030 milhões em junho (2,86% do total). Em maio, eram 7.548.815 milhões.

As informações integram o balanço de telefonia móvel da Anatel, divulgado nesta terça-feira, 15/07. O Brasil fechou junho de 2013 com mais de 265,7 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 134,26 acessos por 100 habitantes. Foram registradas pouco mais de 215,3 mil novas habilitações no mês. A pior performance no ano.

Do total de 265,7 milhões de celulares ativos, 211 milhões são  pré-pagos (o que representa 79,43% do total) e 54,6 milhões, pós-pagos (20,57%). O pós-pago manteve o ritmo de crescimento, com adições líquidas de 651 mil e o pré-pago apresentou adições líquidas negativas (-436 mil). De acordo com a consultoria Teleco, estas adições líquidas negativas no pré-pago não podem ser atribuídas apenas à limpeza de base da Vivo. Parece que as demais operadoras também aproveitaram o último mês do trimestre para fazer ajustes em suas bases.

Como em maio, a TIM voltou a ser a operadora que mais ganhou mercado em junho, com sua participação subindo para 27,17%,  ante 27,12% de share em maio. Já a Vivo, líder do mercado, teve uma ligeira alta, para 28,67%, ante 28,66% no mês anterior. A Oi reduziu sua fatia para 18,71% (era 18,74% em maio), assim como a Claro, da América Móvil, que caiu para 25,01% ante 25,05% no mês anterior.  (Agência IDG Now!)



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