Edição 911 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF

Mercado reduz projeção de crescimento da economia para 2,31% em 2013

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia não para de cair. Na nona redução seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 2,34% para 2,31%. A estimativa para 2013 está abaixo da projeção do Banco Central (BC), que é 2,7%. No ano seguinte, a expectativa das instituições financeiras é que haja crescimento um pouco maior: 2,8%, a mesma projeção da semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa feita todas as semanas pelo BC com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014. A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014. A pesquisa do BC também mostrou que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em 5,90%, em 2014. Ambas projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior, 6,5%.

A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25% para 9,5% ao ano, no fim de 2014.
No último dia 10, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic, pela terceira vez seguida, para 8,5% ao ano. A decisão de aumentar a Selic é devido à inflação, em alta no país. Quando o Copom quer conter a alta dos preços, aumenta a taxa básica de juros. Em comunicado após a reunião, o Copom disse que a decisão de elevar os juros “contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”. Na próxima quinta-feira, dia 18/7, o Copom vai divulgar mais detalhes sobre a decisão na ata da reunião.  (Fonte: Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S desacelera para 0,07% na 2ª quadrissemana do mês

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,07% na segunda quadrissemana de julho, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,16 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira quadrissemana de julho, quando o índice subiu 0,23%. Seis das oito classes de despesa analisadas para cálculo do IPC-S apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da primeira para a segunda quadrissemana deste mês. São elas: alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação e transportes. Em contrapartida, o grupo de "despesas diversas" registrou acréscimo em suas taxas de variação de preços. O grupo "comunicação" manteve a mesma variação da semana anterior: 0,19%.


Da redação - São Paulo / SP

IGP-10 desacelera alta para 0,43% em julho

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) teve elevação de 0,43 por cento em julho, após alta de 0,63 por cento em junho, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) subiu 0,49 por cento e o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) avançou 0,13 por cento. Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) teve alta de 0,71 por cento.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta os pregões de hoje, dia 16/7, antes da divulgação de resultados de lucros das empresas locais. Além disso, os avanços em Wall Street na segunda-feira ajudaram a elevar a confiança dos consumidores.
As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem, depois que o índice Empire State de condições para negócios subiu para 9,46, de 7,84 em junho. A leitura acima de zero indica expansão. A previsão dos economistas consultados pela Dow Jones era de que o indicador caísse para 4,3. Contudo, os efeitos dos dados em Wall Street foram limitados por resultados de vendas no varejo, que ficaram abaixo das expectativas.
Na China, as ações avançaram nesta terça-feira, impulsionadas pela esperança sobre o potencial de ganhos de pequenas e médias empresas e companhias de energia solar, o que afastou a preocupação com a desaceleração da economia.
O vice-premiê Ma Kai e o presidente do Banco do Povo da China, Zhou Xiaochuan, prometeram apoio financeiro para as pequenas empresas, muitas das quais estão sofrendo por causa da desaceleração do crescimento econômico.
Ma disse que, para este ano, o crescimento do crédito para as pequenas empresas não deve cair abaixo da média e o montante geral de crédito novo para as empresas menores não deve recuar abaixo do nível do ano anterior.
O índice Xangai Composto subiu 0,3%, para 2.065,72 pontos, depois de atingir uma mínima intraday de 2.038,54 pontos. O índice Shenzhen Composto subiu 1,0%para 971,40 pontos. O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, subiu menos de 0,1%, para 21312,38 pontos.
À espera de resultados corporativos, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, caiu 0,5% para 1866,36 pontos e o índice Taiwan Weighted subiu 0,1%, para 8260,11 pontos, com os investidores um pouco cautelosos.
Já, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,1% para 4986,00 pontos, com a Rio Tinto avançando 1,4%, após a divulgação de positivos dados em seu relatório trimestral. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa sobe 2,65% motivado por exterior e empresas de Eike Batista

Após recuar 2,34% no pregão anterior, a Bovespa garantiu uma sessão de ganhos neste início de semana, puxada por dados positivos da China e dos Estados Unidos.
O ritmo de ganhos aumentou na tarde de ontem, dia 15/7, após o exercício de opções sobre ações e ajudado pelo recuo da moeda americana. As ações do grupo EBX ajudaram a impulsionar a alta, assim como Usiminas e CSN.
- O Ibovespa terminou com avanço de 2,65%, aos 46.738,90 pontos. Na mínima, registrou 45.533 pontos (estabilidade) e, na máxima, 46.840 pontos (+2,87%). No mês, acumula perda de 1,51% e, no ano, de 23,32%. 
- O giro financeiro totalizou R$ 7,495 bilhões, sendo R$ 2,18 bilhões referentes ao exercício de opções sobre ações.

Análise - O papel PNA subiu 15,27% e ocupou a terceira maior alta do índice, seguida pelo ON, com 14,04%. O comportamento influenciou o desempenho de CSN, que está bastante deprimido no ano. A ação ON acabou saltando 8,20%.
Gerdau PN subiu menos, 1,18%, assim como Metalúrgica Gerdau PN (1,37%). Vale ON teve alta de 0,97% e Vale PNA, de 1,11%.
Oi ON avançou 9,89% e PN saltou 9,88%. A empresa, em conjunto com sua controlada Telemar Norte Leste, firmou contrato para ceder para a SBA Torres Brasil o direito de exploração comercial e uso de 2.113 torres de telecomunicações e respectivas áreas nas quais estão localizadas, por R$ 686,725 milhões. A empresa também vai vender sua participação na GlobeNet, por R$ 1,745 bilhão.
No Grupo EBX, a notícia de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teria ajudado a empresa fez as ações saltarem. Segundo reportagem de O Estado de S. Paulo, os contratos de financiamento do banco sofreram alterações para beneficiar empresas de Eike Batista. Por meio de nota, o BNDES negou qualque privilégio ao grupo. OGX ON subiu 18,60%, liderando as altas do Ibovespa, MMX ON teve uma arrancada de 17,09%, na segunda posição, e LLX ON ganhou 12,12%.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones e S&P 500 batem recordes pelo terceiro dia consecutivo

A bolsa de Nova Iorque registrou ontem, dia 15/7, novos recordes históricos no fechamento, impulsionada por resultados trimestrais positivos do setor bancário.

- O Dow Jones Industrial Average e o índice Standard & Poor's 500 fecharam pelo terceiro dia consecutivo com recordes, subindo 0,13% (+19,96 pontos) a 15.484,34 unidades e 0,14% (2,31 pontos), a 1.682,50 unidades.
- O tecnológico Nasdaq subiu 0,21%, ou seja, 7,41 pontos, a 3.607,49 unidades, atingindo um máximo em 13 anos.

Análise - O dia foi bastante calmo, "mas diante da falta de notícias negativas para a economia", o mercado continuou com a tendência de alta e atingiu novos máximos, destacou Art Hogan, da Lazard Capital Markets.
"As declarações de (Ben) Bernanke, presidente do Federal Reserve, permitiram ao mercado respirar um pouco e enfrentar, com menos ansiedade, as declarações de qualquer membro do Fed" ou a publicação de estatísticas norte-americanas", explicou Steven Rosen, da Societe Generale em Nova York.
Bernanke disse que, já que as condições atuais de emprego e de inflação nos Estados Unidos, continuam longe das metas do Fed, isso continua justificando a implantação de uma política monetária flexível.
Contudo, Hogan lembrou que as vendas varejistas, um indicador muito importante da força do setor do consumo, decepcionaram o mercado com uma desaceleração em junho.
Segundo o Departamento de Comércio, as vendas no varejo registraram uma alta de 0,4% enquanto os analistas esperavam um aumento de 0,7%.
Por outro lado, o índice que mede a atividade manufatureira na região de Nova York superou as expectativas dos especialistas a um nível de 9,7 pontos, enquanto as reservas das empresas manufatureiras e de distribuição registraram um leve avanço em maio.
Os resultados trimestrais das empresas, superaram as expectativas no caso do Citigroup, confirmando uma tendência iniciada na sexta-feira com dados positivos de JPMorgan Chase e de Wells Fargo, destacaram os analistas.
"Até agora, tudo vai bem, apesar de estarmos no princípio" desta temporada de resultados, uma temporada que poderia ser o motor de uma nova alta do mercado, destacou David Levy, gerente de carteiras da Kenjol Capital Management.
O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,556% contra 2,601% de sexta-feira e o do papel a 30 anos caiu a 3,611% contra 3,649%.


ONTEM na Europa:

Bancos ajudam ações europeias a ampliar recuperação

As ações europeias subiram nos pregões de ontem, dia 15/7, ampliando a recuperação após atingir mínimas no final de junho, animadas com dados da economia chinesa que diminuíram temores de uma desaceleração no país e melhoraram o otimismo.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,4%, em 1.199 pontos. O índice de blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 também avançou 0,4%, para 2.686 pontos.
Os bancos estavam entre as principais performances, uma vez que resultados melhores que o esperado do americano Citigroup elevaram as ações do setor financeiro e permitiram que o índice bancário STOXX Europe 600 subisse 0,8%.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Santander fecha acordo com a GetNet e avança no segmento de cartões

O Santander Brasil anunciou na tarde de ontem, dia 15/7, um acordo para aquisição da operação de cartões da gaúcha GetNet. Com o negócio, o banco espanhol avança no varejo, especialmente no segmento de credenciamento de lojistas, liderado pelas empresas Cielo e Redecard. O valor do negócio não foi revelado e o banco não deu detalhes do contrato porque está em período de silêncio até a divulgação de resultados no dia 30/7. A GetNet atuava no credenciamento, captura e processamento de pagamentos com cartões principalmente para comércios de pequeno e médio porte. Com a aquisição, o banco espanhol anunciou que pretende expandir a prestação desse tipo de serviço para grandes varejistas. "Com essa operação, o Santander reforça o seu compromisso de investimento no Brasil. Este é mais um passo importante do banco para ampliar sua participação local neste segmento", diz Conrado Engel, vice-presidente executivo sênior de Varejo do Santander Brasil, em nota à imprensa.

O banco espanhol já detinha parceria operacional no credenciamento de lojistas (segmento chamado de "adquirência"), e uma joint venture - a Santander GetNet Serviços para Meios de Pagamento (SGS), responsável por uma rede de máquinas que capturam as transações com cartões de crédito e débito. No memorando de entendimento, assinado entre o Santander e a GetNet, está prevista a aquisição das atividades de captura e processamento das operações de adquirência, as operações de aluguel de máquinas já desenvolvidas pela SGS, e as operações verticais da GetNet no segmento de cartões. Na prática, uma nova estrutura será criada pelo Santander para a atuação no mercado de credenciamento de lojistas, na qual os acionistas minoritários da GetNet permanecerão com uma participação no negócio.
Concorrência. Ao incorporar a estrutura da GetNet, o Santander segue o caminho já trilhado pelo concorrente Itaú Unibanco que, no ano passado, fechou o capital da Redecard em busca de mais agilidade e resultados no segmento de adquirência.

Até o primeiro trimestre de 2013, a participação de mercado do banco espanhol neste setor era de 4,8% - resultado de uma alta de 78% no volume de operações de crédito e 84% no volume de operações de débito ante mesmo período do ano passado. A meta do banco é chegar a 10% de participação ainda neste ano, se isso não comprometer a rentabilidade do grupo. As máquinas do Santander estão presentes em mais de 400 mil estabelecimentos comerciais.

A conclusão da aquisição das operações da GetNet pelo Santander está condicionada à assinatura dos contratos definitivos e à obtenção das autorizações societárias e regulatórias. Para o analista do BB Investimentos, Carlos Daltozo, o acordo entre Santander e GetNet é positivo. "Ainda é só um acordo, mas foi um movimento bem parecido com o que o Itaú Unibanco fez com a Redecard. O Santander está tentando internalizar operações com melhor retorno para o investidor dentro da sua própria estrutura", afirma.
Segundo Daltozo, ao incorporar as operações da GetNet, o banco espanhol ganhará mais agilidade na sua atuação no mercado de credenciamento de lojistas para a captura de transações com cartões de crédito e débito, e tem potencial de ganhar mercado mais rapidamente. Entretanto, ele não acredita que a meta de ter 10% deste setor seja alcançada em 2013. 
(Agência Estado)

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INDÚSTRIA


Abílio Diniz

São Paulo / SP

Plano de Abílio Diniz para a BRF inclui corte de custos

O plano do empresário Abilio Diniz e do novo conselho de administração para a BRF está quase pronto. A gigante de alimentos surgiu da fusão entre Sadia e Perdigão. Ainda não foi batido o martelo, mas estão em análise mudanças na organização da empresa, na equipe de vendas, corte de custos e redução do capital investido. O objetivo da reestruturação é elevar a lucratividade da BRF e melhorar o retorno para os acionistas. Com apoio dos fundos Tarpon e Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Abilio assumiu a presidência do conselho da BRF o início de abril, substituindo Nildemar Secches.

Na época, contratou a Galeazzi & Associados e deu um prazo de cem dias para a reestruturação, que expira em nesse mês. Também trabalham no projeto BCG (Boston Consulting Group) e McKinsey. Segundo a Folha apurou, uma parte das mudanças deve ser analisada pelo conselho na reunião marcada para 26 de julho. O restante pode ocorrer no mês de agosto.
A análise dos novos gestores da BRF é que a empresa tem uma estrutura organizacional muito hierarquizada, com a existência de presidente e vice-presidentes. Está em análise uma estrutura matricial, organizada por áreas e regiões. Uma opção é criar os postos de presidente-executivo global e presidentes-executivos regionais, abandonando a divisão entre mercado interno e externo. 


O assunto foi tema de reunião do comitê executivo da BRF, formado por Abílio e pelos conselheiros Sérgio Rosa (Previ), Pedro Faria (Tarpon), e Valter Fontana (ex-Sadia). Também é possível que ocorram mudanças na equipe de vendas, conforme relatório publicado ontem pelo Bank of America, com base em conversa que analistas tiveram com a direção da BRF. A BRF possui cinco times de vendas, divididos pelas marcas. A avaliação é que uma divisão por tipo de cliente seria mais eficiente. Se isso ocorrer, poderia abrir espaço para demitir vendedores, o que não ocorreu após a fusão ou após a venda de ativos para a Marfrig. Na época, a BRF quis evitar que a "inteligência" de vendas fosse para a concorrência. A empresa também estuda cortes de custos, com mais eficiência nas fábricas e nos centro de distribuição, e redução de investimentos. Para 2013, a projeção é investir R$ 1,5 bilhão, abaixo dos R$ 2 bilhões do ano anterior. Outra foco de atenção é reduzir o capital imobilizado. Uma hipótese é vender as granjas de matrizes de frango -onde são nascem os pintinhos que serão engordados por terceiros.
Na antiga Sadia, 100% das granjas de matrizes eram próprias. A ideia é estimular os criadores a se tornarem donos das matrizes. Procurada, a BRF não deu entrevista.  (Agência Folha)



Rio de Janeiro / RJ

CSN e Thyssen chegam a acordo por CSA

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a ThyssenKrupp chegaram a um acordo sobre a venda da fatia do grupo alemão na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que o negócio foi alinhavado em reunião no último fim de semana. Para sair do papel, o acordo depende do aval da Vale, sócia do grupo alemão na companhia com uma participação acionária de 27%, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal credor da CSA. No acordo, a Thyssen permaneceria com uma participação pequena na CSA, mas o porcentual não foi revelado. A siderúrgica do empresário Benjamin Steinbruch ficaria com cerca de 2/3 do controle. Em maio, a CSN fez uma oferta de cerca de US$ 2,5 bilhões ao grupo alemão ThyssenKrupp para ficar com uma laminadora de aço nos Estados Unidos e com um pedaço da CSA, no Rio de Janeiro.

A Thyssen negocia a venda da fatia na CSA desde o ano passado devido a dificuldades financeiras. Além da CSN, demonstrou interesse no ativo a argentina Ternium. A reportagem apurou que o negócio deverá ser divulgado nos próximos dias, após ser submetido à aprovação da Vale, que tem contrato de exclusividade com a CSA no fornecimento de minério de ferro. Desde que a Thyssen declarou interesse em comercializar sua participação na empresa, executivos da Vale têm ressaltado que o objetivo da mineradora no processo era garantir a manutenção dos seus direitos comerciais.

A Vale cobra uma indenização de R$ 300 milhões do grupo alemão, a quem responsabiliza por graves falhas no comando da CSA. Para a mineradora, os erros do sócio alemão oneraram a operação com custos adicionais de mais de R$ 1,1 bilhão na compra de energia, matéria-prima e investimentos corretivos.
Segundo fontes, a indenização pleiteada pela Vale corresponde à sua participação de 27% na siderúrgica. Para cobrir totalmente a perda bilionária, a mineradora quer também que a Thyssen reembolse a CSA com mais R$ 800 milhões. Como a siderúrgica deve mais de R$ 2 bilhões ao grupo alemão, a mineradora entende que a Thyssen deveria cancelar parte do débito e deixar os recursos na CSA como compensação pelas perdas supostamente provocadas por falhas de gestão.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo encerra a quinzena com novo preço 

O frango vivo que está sendo processado hoje nos abatedouros paulistas e mineiros foi negociado no sábado, dia 13/7, com um ajuste de cinco centavos. Isso quer dizer que o produto retoma cotações registradas três meses atrás, na primeira quinzena de abril, e alcança, em São Paulo, o valor de R$2,15/kg, enquanto no mercado mineiro permanece com um diferencial de 15 centavos e chega aos R$3,30/kg. O fato de o reajuste estar ocorrendo na virada da primeira para a segunda quinzena – isto é, quando o ritmo dos negócios tende à desaceleração – indica que a disponibilidade do produto se encontra bem mais adequada ao mercado, condição que parece não decorrer da redução da produção e, sim, da manifestação da entressafra da carne bovina, período em que as carnes experimentam natural valorização (no momento, embora os suínos e sua carne continuem sendo exceção e enfrentem queda de preços, boi e carne bovina se encontram com cotação em alta).É cedo, ainda, para prever ou apontar novas altas do frango vivo no decorrer do mês. De toda forma, é curioso notar que, no momento, a cotação do produto segue caminho inverso ao observado um ano atrás nesta mesma ocasião. (Fonte: AviSite)


Da redação - Porto Alegre / RS

Governador do RS fala sobre novidades para Plano Safra Gaúcho 2013/2014

A 3ª edição do Plano Safra Gaúcho será lançada na próxima quinta-feira, dia 18/7, no município de Soledade, com novidades para a economia camponesa e incentivos à agroindústria . A principal ação de governo, desenvolvida para a economia agroindustrial e familiar do Rio Grande do Sul, foi o tema do programa Mateando com o governador de ontem, dia 15/7. "O Plano Safra Gaúcho foi implementado no nosso Governo, fazemos um mapeamento de todos os setores mais importantes da economia agroindustrial gaúcha e verificamos o que o Plano Safra Nacional não contempla", ressalta o governador. Os recursos utilizados para fomento do setor no Rio Grande do Sul são do Tesouro Estadual e da estrutura financeira do Estado, principalmente do Banrisul. 

Plenárias de desenvolvimento - Conforme o governador, é a partir de plenárias que o Estado possibilita que mais pessoas tenham acesso aos serviços do Plano Safra. O Executivo resolveu criar uma "irrigação de informação", por meio de reuniões locais, para que as pessoas tenham melhor acesso ao programa de Governo. "Embora o sucesso das duas primeiras edições, ainda há algumas regiões e alguns produtores que não sabiam da existência deste plano e como se reportar às agências e bancos do Governo para obter os benefícios". Durante o programa de rádio, o governador falou ainda sobre as estratégias que devem impulsionar ainda mais a economia camponesa, e dos incentivos a agroindústria, um dos principais processos de geração e distribuição de renda para centenas de famílias do Estado. 
O programa Mateando com o Governador é produzido pela Diretoria de Jornalismo da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom) e está disponível para download gratuito no Portal do Governo do Estado.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo do RS)



Da redação - Belo Horizonte / MG

Registro de estabelecimentos no sistema de inspeção de produtos de origem animal será automático

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) instituiu neste mês a Portaria nº 1.323/2013, que determina que todos os estabelecimentos a serem registrados no serviço de inspeção do IMA sejam automaticamente inseridos no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA). O objetivo é padronizar o sistema de qualidade, diminuir a burocracia para adesão ao Sistema e facilitar o trânsito comercial de produtos para fora do Estado. São pré-requisitos para a inserção automática do estabelecimento no Sisbi, a implantação de programas de autocontrole e o registro de todos os rótulos e produtos com a logomarca Sisbi. Aos estabelecimentos já registrados no IMA será facultada a adesão ao Sisbi após o atendimento dos seguintes pré-requisitos: possuir registro definitivo; ter a estrutura, equipamentos, produtos elaborados e a capacidade de processamento em conformidade com os projetos aprovados pelo IMA; possuir todos os rótulos aprovados sem ressalvas pela instituição; ter implantado manuais de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), como programas de autocontrole que devem possuir registros auditáveis.

A adesão dos estabelecimentos já registrados é voluntária, e caso a indústria tenha interesse, deve formalizar o pedido ao instituto. Atualmente, 296 estabelecimentos de produtos de origem animal são registrados no IMA nas categorias leite e derivados, carne, pescado e derivados, ovos, mel e produtos apícolas. O Serviço de Inspeção de Minas Gerais é equivalente ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), possibilitando que os estabelecimentos registrados no IMA realizem o comércio de seus produtos em todo o território nacional.
Segundo o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a portaria determina que os estabelecimentos, tanto os já registrados quanto os que serão a partir de agora, se adequem às normas propostas para aderirem ao Sisbi, como forma de manter e exigir a qualidade dos produtos, além de desburocratizar a adesão ao Sistema, com a inserção automática. "As ações visam, principalmente, proporcionar ao consumidor a certeza que o produto consumido está dentro das normas de saúde, pois, com a qualidade assegurada, o produtor mineiro também tem a oportunidade de ganhar cada vez mais mercado", informa. 

Sisbi - O Sisbi faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa) e padroniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.
O Ministério da Agricultura, bem como os Estados e municípios, adotam medidas específicas para garantir que as inspeções e fiscalizações sejam efetuadas de maneira uniforme, harmônica e equivalente em todo o país.
(Fonte: Agência Minas)


Da redação - São Paulo / SP

Colheita de milho 2 ª safra avança no Brasil com clima favorável

O tempo mais seco na última semana ajudou no andamento da colheita da segunda safra de milho do país, que deverá ser recorde, em meio a boas condições para o desenvolvimento das lavouras que estão em fase de maturação, disseram especialistas. Em Mato Grosso, maior produtor de milho do Brasil na segunda safra, a colheita saltou para 39,5 por cento da área total, avanço de mais de 15 pontos percentuais na comparação com a semana anterior, apontou na última sexta-feira, dia 12/7, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão ligado aos produtores rurais.
"O clima em Mato Grosso é sempre ótimo (para a colheita da safrinha de milho). Como está um clima bom e seco, os produtores estão colhendo", disse o analista de grãos Ângelo Luís Ozelame, do Imea. Um atraso de quase dez pontos percentuais na colheita de Mato Grosso ante um ano atrás deve ser atribuído ao plantio tardio em 2013, após chuvas que atrapalharam a colheita da soja cultivada antes do milho, destacou o técnico, sediado em Cuiabá.
A produtividade média até o momento está em 106 sacas por hectare, um índice considerado muito bom pelos técnicos. À medida que as lavouras plantadas mais tarde - dentro de uma janela de maior risco climático - forem sendo colhidas, a produtividade deverá cair, atingindo 96 sacas por hectare, destacou Ozelame.

Paraná - No Paraná, segundo maior produtor de milho safrinha, o desenvolvimento desta fase final da safra também é muito bom, com período de seca após chuvas prolongadas, disseram técnicos. "Teve alguma dificuldade com chuvas na semana passada, mas agora as coisas estão se normalizando. A colheita está a pleno vapor", disse o engenheiro agrônomo da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Robson Mafioletti.
Ele estima colheita já realizada em 15 por cento na média do Paraná, com trabalhos ainda mais avançados na região oeste. Na região de Maringá, norte do Paraná, por exemplo, os técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual, informaram que o milho teve nesta semana sua colheita intensificada. "As primeiras áreas estão se destacando em produtividade, chegando à aproximadamente 8.000 kg por hectare (133 sacas/hectare)", segundo boletim diário publicado pela entidade. Nas lavouras da região de Toledo, no oeste do Estado, a colheita tem avançado, mas com presença de grãos ardidos e brotados, embora ainda dentro da média aceita pela indústria compradora."As produtividades são boas", acrescentou o Deral, no relatório.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou esta semana a projeção para a colheita da segunda safra, para 44,24 milhões de toneladas, cerca de 600 mil toneladas a mais que na estimativa de junho, reforçando os indicativos de uma safra recorde do cereal. Em um levantamento publicado no início da semana, a consultoria Clarivi estimou que a colheita de milho segunda safra em todo o país foi realizada em 18 por cento da área plantada, contra 11 por cento uma semana antes e 17 por cento um ano atrás.
A entrada da safra no mercado tem pressionado os preços no mercado nacional. O indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 2,3 por cento na quinta-feira na comparação com uma semana antes, a 25,24 reais por saca de 60 kg. As projeções oficiais são de que o Brasil vai exportar 15 milhões de toneladas de milho na safra 2012/13, abaixo dos 22,3 milhões de toneladas da temporada anterior, mas ainda um dos maiores volumes da história.  (Agência Reuters)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

MRV crescem 47% no segundo trimestre com gestão de estoques

A construtora e incorporadora MRV teve aumento de quase 50% nas vendas contratadas do segundo trimestre na comparação anual, com foco maior na venda de estoques, enquanto os lançamentos caíram cerca de 40% no período. As vendas cresceram 47% em relação ao segundo trimestre de 2012, para R$ 1,381 bilhão, informou a companhia no final da tarde de ontem, dia 15/7. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de 26%.
A companhia encerrou o primeiro semestre com vendas de R$ 2,476 bilhões, alta de 41% sobre o mesmo período do ano passado. "Basicamente, a estratégia da companhia este ano é fazer a gestão de estoque. A gente tinha um volume de estoque à venda importante", disse a diretora executiva de relações com investidores da MRV, Mônica Simão.

A companhia está se voltando mais para a gestão dos estoques desde meados do ano passado, quando atingiu um patamar de 15 meses de vendas. Segundo Mônica, no segundo trimestre, o nível deve ficar entre três e quatro trimestres de vendas. No segundo trimestre, a velocidade de vendas (VSO) foi de 27%, ante 21% no período encerrado em março, um reflexo do foco na venda de estoques, informou a MRV. Após recuo de 41% nos lançamentos no trimestre, a R$ 634 milhões, a executiva espera que, no segundo semestre, eles sejam "bem superiores". No primeiro semestre, o montante foi de R$ 1,388 bilhão, queda de 19%. "A gente tem quase R$ 1,2 bilhão em projetos já aprovados que ainda não foram lançados. Até o final deste ano, a gente vai ter uma carteira de projetos prontos para lançamento até o final do ano, em torno de R$ 4 bilhões", disse a diretora.

A escolha destes lançamentos vai depender da evolução da venda dos estoques, acrescentou. "Nós não vamos lançar somente por lançar", disse. Assim como outras empresas do setor, a construtora e incorporadora mineira optou por não traçar estimativas operacionais para 2013, após ter apurado vendas de R$ 4 bilhões de reais em 2012, abaixo da estimativa traçada —de R$ 4,5 bilhões a R$ 5,5 bilhões—, em meio à queda no ritmo de lançamentos.
Caso o desempenho das vendas da MRV no segundo semestre seja em linha com o primeiro, o resultado de 2013 vai se aproximar de R$ 5 bilhões, "um patamar muito importante em relação ao ano anterior", disse Mônica. A expectativa da MRV é superar, em 2013, o desempenho de lançamentos e vendas na comparação com 2012. Os repasses no segundo trimestre atingiram 12.521 unidades, alta de 24% ante o período em 2012. Os resultados da companhia no primeiro trimestre, quando o lucro caiu mais de 30% na comparação anual, sofreram impacto do cancelamento de contratos. A MRV divulgará os resultados financeiros completos do segundo trimestre em 14 de agosto.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Yoi! Rolls&Temaki intensifica plano de expansão

A Yoi! Rolls&Temaki– rede de temakerias que completa 10 anos em 2013 – acaba de fechar contrato com o Walmart para a abertura de franquias do grupo dentro de unidades do supermercado. Além de iniciar o atendimento da rede em um ambiente até então não explorado, o restaurante intensifica a abertura de franquias Yoi! conjugadas a bandeira Wok to go, casa pertencente ao Grupo Yoi! especializada em guarnições da gastronomia chinesa e japonesa. 

A previsão é de que duas lojas sejam abertas ainda esse ano nas instalações da rede de supermercados. A primeira será aberta no Walmart Pacaembu, região central de São Paulo, no decorrer do mês de julho, em um espaço de 25m².  “Com a abertura das unidades, pretendemos expandir a rede Yoi! e aproveitar para marcar nossa presença em locais alternativos, explorando novas possibilidades de atuação” diz Rogério Frug, criador e sócio da Yoi! Rolls&Temaki/Wok to Go.

Ainda segundo o executivo, o contrato com o Walmart é apenas o início das estratégias traçadas pela rede para angariar espaço em locais alternativos e aproveitar novas possibilidades de atuação. “Estamos em processo de negociação com universidades paulistanas para a instalação de franquias nas praças de alimentação das faculdades”, complementa Frug. Para abrir uma franquia conjugada do grupo dentro de instalações Walmart, o investimento é a partir de R$ 120 mil. Se a pessoa interessada optar apenas por uma das bandeiras nas instalações da rede de supermercados, o valor estimado é a partir de R$100 mil e, em ambos os casos, o prazo para retorno do investido é de 18 meses.  (Fonte: Sua Franquia)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na 2ª semana de julho

Pode ser que haja recuperação nesta e nas próximas semanas. Mas, em decorrência das manifestações registradas no período, as exportações de carnes da segunda semana de julho retrocederam significativamente, pondo por terra os resultados promissores alcançados na semana inicial do mês.
A receita média diária, de US$70,472 milhões na primeira semana, recuou quase 25% e caiu para US$53,370 milhões. E o volume total das três carnes, ficou em menos de 84 mil toneladas, recuando quase 30% em relação às cerca de 120 mil toneladas da primeira semana. E quem saiu mais prejudicado foi a carne de frango, cujos embarques recuaram perto de 35%. Em função desse retrocesso, caem também (e sensivelmente) as projeções para a totalidade do mês. No caso da carne de frango, quase um quinto a menos do que foi previsto na primeira semana. Ou seja, de mais de 387 mil toneladas para algo em torno das 320 mil toneladas.  Não custa repetir, porém, que recuperações podem ocorrer.  (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Marli Vitória Ruaro, coordenadora
de projetos do sistema de patrimônio
da Sispro

eSocial é para todos

eSocial é o nome do SPED Social, um projeto do governo federal que tem como objetivos principais unificar, integrar e padronizar as informações sobre os empregadores e seus empregados ou contratados. A nova obrigação abrange a todos os contribuintes, desde o empregador doméstico até as grandes empresas, contemplando a escrituração digital da folha de pagamento, as alterações no contrato de trabalho e nas atividades desempenhadas pelo trabalhador, as informações sobre os serviços contratados por empreitada ou por intermédio de cooperativas, entre outras. Todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais a respeito de qualquer forma de trabalho contratada no Brasil farão parte do eSocial, que eliminará uma série de obrigações acessórias, como a GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social), o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a Guia da Previdência Social (GPS) e a DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte enviada pelas empresas à Receita Federal), entre outras.

Como parte do eSocial, no começo de junho o Governo Federal lançou um portal para atender o empregador doméstico, através do qual é possível registrar as informações referentes aos serviços contratados ou realizados a partir de junho e recolher, de forma conjunta, as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, como FGTS, INSS e Imposto de Renda. Para as empresas em geral, a escrituração do eSocial será feita através de arquivos digitais, que deverão ser transmitidos ao ambiente nacional utilizando a tecnologia de webservice. Os leiautes provisórios destes arquivos, ainda pendentes de aprovação, foram divulgados no Portal eSocial do governo federal no dia 1º de julho e retirados em seguida, no dia 4 de julho. Em seu lugar ficou apenas o comunicado: “Em virtude de inconsistências detectadas no conteúdo dos leiautes de arquivos disponibilizados, esses foram retirados. Nova versão será divulgada em breve.”

A divulgação da versão final e oficial dos leiautes do eSocial, quando ocorrer, deverá ser feita por meio de portaria interministerial editada pelo MF, MPS e MTE. De qualquer forma, inconsistências a parte, uma breve análise dos leiautes que foram divulgados revela que, de forma semelhante ao que ocorre na NF-e, o eSocial também é voltado à eventos (ou fatos) que, neste caso, estão vinculados ao empregado e ao empregador.

O calendário de implantação do eSocial nas empresas, divulgado em eventos onde a Receita Federal tem participado, é o seguinte:

- Empresas tributadas pelo Lucro Real devem efetuar o cadastramento em janeiro de 2014 e entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em março de 2014
- Empresas tributadas pelo Presumido devem efetuar o cadastramento em julho de 2014 e entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em setembro de 2014
- As demais empresas devem efetuar o cadastramento em janeiro de 2015 e entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em março de 2015
- No exercício de 2014 não haverá mais DIRF Participam do projeto eSocial os seguintes órgãos e entidades do governo federal: Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da Previdência – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB e Ministério do Planejamento. Convém acompanhar de perto essa revisão.


São Paulo / SP

55% das empresas já possuem site otimizado para mobile

Mais da metade das empresas (55%) possuem sites otimizados para mobile, de acordo com o novo Relatório Reducing Customer Struggle da econsultancy. Os dados também mostram que 44% das empresas têm aplicativos para iPhone, enquanto um terço (33%) têm os apps Android e um quarto tem um para iPad (26%). O levantamento de 500 profissionais, publicado em parceria com a IBM Tealeaf, descobriu que apenas 22% das empresas ainda não têm qualquer tipo de presença móvel. Quando perguntado como otimizar a experiência no mobile, pouco menos da metade (46%) das empresas pesquisadas indicaram que usam design responsivo. Apenas um terço das empresas (33%) indicaram que eles construíram seus produtos para mobile usando HTML5.  (Fonte: Ecommerce Brasil)


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TELECOM

São Paulo / SP

BTG compra empresa de cabos submarinos da Oi por R$ 1,7 bilhão

A Oi anunciou na tarde de ontem, dia 15/7, mais uma leva de venda de ativos, que vão reforçar seu caixa em cerca de R$ 2,5 bilhões. O maior negócio foi a venda da GlobeNet, empresa de cabos submarinos, a um fundo do BTG Pactual por R$ 1,745 bilhão. A empresa também repassou para a SBA Torres Brasil, por R$ 686,7 milhões, os direitos de exploração de 2.113 torres de telefonia. As vendas fazem parte da estratégia já anunciada pela Oi de sair de segmentos menos rentáveis e tentar reduzir seu endividamento. Desde dezembro, já foram negociados ativos avaliados em cerca de R$ 4 bilhões.
No caso do BTG, é o segundo grande negócio na área de infraestrutura anunciado em pouco mais de um mês. Em junho, o banco anunciou um acordo para a compra de 50% da Petrobrás Oil & Gas, que reúne os ativos da estatal brasileira de petróleo na África, por US$ 1,525 bilhão. Foi criada ainda uma joint venture entre BTG e Petrobrás para a exploração de petróleo no continente africano.

Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a transação anunciada ontem inclui a transferência para o fundo BTG Pactual YS Empreendimentos e Participações de um "sistema de cabos submarinos de fibra ótica de 22,5 mil km detido pela GlobeNet, composto por dois anéis de cabos submarinos protegidos, interligando pontos de conexão entre Estados Unidos, Ilhas Bermudas, Colômbia, Venezuela e Brasil". Fôlego. A notícia da venda dos ativos da Oi foi bem recebida pelos investidores por dar mais fôlego financeiro ao grupo. As ações ordinárias (ON) fecharam com alta de 9,89% e as preferenciais (PN), com valorização de 9,88%.

No mercado, a estratégia de desinvestimento da companhia é considerada positiva. Mas, alertam analistas, os recursos não garantem o pagamento em agosto da antecipação dos dividendos de 2013, que somaria R$ 1 bilhão, mas está condicionado a uma redução do endividamento em relação à geração de caixa (Ebitda). A política de remuneração dos acionistas prevê que o pagamento só seja feito quando a relação entre a dívida líquida e o Ebitda ficar abaixo de 3 vezes. No resultado do primeiro trimestre, essa relação ultrapassou o limite ao ficar em 3,05 vezes. A dívida líquida ao final de março era de R$ 27,495 bilhões.

A Oi já deixou claro que a definição sobre os dividendos só levará em conta a relação entre dívida/Ebitda do segundo trimestre. Ou seja, qualquer reforço de caixa futuro não entra nesse cálculo. Para analistas, a Oi poderia optar também por postergar os dividendos, priorizando a amortização do principal da dívida e seu custo financeiro. "A situação financeira da empresa está desbalanceada pelo desejo dos sócios de tirar o máximo de dividendos. O mercado está certo de que essa situação é insustentável", diz o analista da Gradual Investimentos, Flavio Conde.

Apenas as recentes vendas superam em mais da metade o valor de mercado em bolsa da Oi, de cerca de R$ 5,8 bilhões, segundo os cálculos de Conde. "A empresa está transformando ativos imobilizados em dinheiro vivo para reduzir seu endividamento", concluiu. Apenas em 2013, as ações ON e PN da Oi se desvalorizaram mais de 50%. Eduardo Tude, da consultoria Teleco, avalia que a venda de ativos é positiva para a companhia ganhar mais fôlego financeiro visando viabilizar investimentos em segmentos estratégicos, como os serviços de banda larga fixa e tecnologias 3G e 4G. "É importante focar em segmentos mais rentáveis para não perder espaço para a concorrência em cidades mais lucrativas." (Agência Estado)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Nova Iorque / EUA

Revistas com mais de uma capa atraem leitores e anúncios

Num esforço para seduzir os leitores - e gerar faturamento publicitário adicional -, muitas revistas passaram a ser publicadas com várias capas, como se o processo de impressão tivesse enlouquecido. À primeira vista, uma revista com mais de uma capa parece uma casa com mais de uma porta da frente. Mas há muitas razões para que leitores e publicitários tenham abraçado o conceito, como prova a sua crescente aceitação entre baluartes do setor. Grandes publicações estão expandindo o espaço de suas capas, incluindo as revistas "Entertainment Weekly", "Fitness", "Fortune", "Harper's Bazaar", "House Beautiful", "Marie Claire", "People", "Seventeen", "Teen Vogue" e "Time". "É difícil encontrar algo com o poder de atrair atenção como uma capa de revista", disse Jed Hartman, publisher do grupo de notícias e negócios na Time Inc., divisão da Time Warner, cujas tarefas incluem supervisionar a "Fortune" e a "Time".

As múltiplas capas - cada uma com uma imagem diferente e, na parte interna, um anúncio diferente - se somam a outras abordagens não tradicionais: sobrecapas (que trazem uma variedade de imagens que os leitores são estimulados a reunir), capas reversíveis (quando uma revista é impressa em duas partes, com uma última capa que se torna uma segunda capa quando virada de cabeça para baixo) e capas dobráveis (que se articulam para dentro ou para fora, adquirindo formas exóticas). 
"Parte do nosso trabalho é divertir as pessoas", disse Paul Fichtenbaum, editor do Time Inc. Sports Group, que planeja publicar várias capas da edição da "Sports Illustrated" dedicada à temporada de 2013 e 2014 da Liga Nacional de Futebol Americano. "É uma oportunidade para sermos realmente criativos."
Quando uma revista tem mais de uma capa impressa, sua versão digital também tem. Sempre se pode esperar mais, e não menos, nas edições digitais, segundo Fichtenbaum. Michael Clinton, presidente de marketing e diretor editorial da Hearst Magazines, unidade da Hearst Corporation, disse acreditar que as múltiplas capas tenham "começado com alguns poucos editores de moda e beleza, que queriam mostrar diferentes imagens das personalidades que estampavam as publicações". "Isso permite que os editores obtenham mais milhagem com uma sessão de fotos para a capa", acrescentou ele, referindo-se a um item geralmente custoso de uma edição. As editoras quase sempre vendem o espaço publicitário interno de todas as capas para um só anunciante. Geralmente, esse espaço custa mais, por causa da visibilidade da capa e do papel de maior gramatura.

Mas Dermot Boden, diretor de marca do Citigroup, disse que "algumas [dessas capas] podem não ser relevantes nem práticas". "Nesta edição, em especial, não pudemos resistir", disse ele sobre os anúncios do Citigroup na parte interna das capas da edição dupla de 29 de abril e 6 de maio da "Time", dedicada a uma lista anual de pessoas influentes. Os executivos de revistas concordam que as ideias para as capas múltiplas deveriam se originar dos editores, e não dos departamentos comerciais. Clinton, da Hearst Magazines, disse: "Se você não tem uma história para contar, é um golpe publicitário". (Fonte: New York Times)

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TURISMO  e GASTRONOMIA


 
São Paulo / SP

Fazendas de cacau criam chocolate gourmet

O cacau, matéria-prima do chocolate e originário da América, era considerado tão valioso por astecas e maias que foi usado como moeda e recebido como imposto pelo imperador Montezuma (1466-1520). No começo deste mês, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo vai garantir um preço mínimo para os produtores do fruto -R$ 75 a arroba (uma arroba é igual a 15 quilos, o que significa R$ 5 por quilo). Não se sabe se Montezuma aprovaria o preço, mas a medida é uma reivindicação antiga dos agricultores.

No fim dos anos 80, uma doença arrasou as plantações de Ilhéus (a 462 quilômetros de Salvador, BA), e, desde então, os fazendeiros tentam se recuperar.  A Bahia é responsável por 60% da produção nacional. As plantações de Ilhéus ficaram famosas na obra do escritor baiano Jorge Amado (1912-2001). Entre as propostas, está produzir cacau fino (menos ácido e menos amargo que o normal, indicado para chocolates gourmet, com 50% a 70% de cacau). O cacau fino representa 6% a 7% da produção de cacau do mundo. Outra ideia é também fabricar o próprio chocolate dentro das plantações. 

A fazenda Riachuelo, em Ilhéus, é uma das que estão indo por esse caminho. O biólogo Raimundo Mororó, coordenador da área de cacau fino da fazenda, diz que o produto pode ter um preço de mercado quatro vezes superior ao do cacau normal. As amêndoas (ou sementes) do cacau são a base do chocolate. Ao serem retiradas do fruto, são úmidas e envoltas por uma polpa branca e suculenta. Com essa polpa, se faz suco, geleia, doce, licor e até vinho. Mas, para fabricar chocolate, é preciso tirar essa umidade, secar, torrar e triturar as amêndoas. Um pé de cacau convencional começa a produzir frutos cerca de dois anos após ser plantado.

O processo de produção de chocolate na fazenda Riachuelo dura cerca de 25 dias, desde a colheita do cacau até a embalagem do chocolate. O cacau é colhido, lavado e cortado. As amêndoas são retiradas, fermentadas, secas e ensacadas (as que serão vendidas para indústrias). As que vão virar chocolate na própria fazenda, depois de secas, são torradas (120ºC), descascadas e pré-moídas. A pasta resultante disso é refinada (para ajustar o tamanho dos pedacinhos de cacau que vão ficar no chocolate) e passa por um processo chamado conchagem (a massa é remexida para melhorar o sabor, arredondar partículas e eliminar ácidos). Depois a massa vai à temperagem (onde ganha resistência para o chocolate não derreter muito facilmente), é moldada em formas e vai para um túnel de resfriamento. Dali o chocolate é desenformado, embalado e está pronto para chegar ao mercado.  (Fonte: Agência Uol)

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AGENDA i-press.biz


Da redação - São Paulo / SP

Lean IT: Novo método de gestão de TI para gerar negócios

A empresa de gestão de TI Solvix apresenta nessa quarta-feira (24/7) uma introdução aos princípios de Lean aplicados em Tecnologia da Informação voltado para CIOs, gerentes e coordenadores de TI, especialistas em processos e governança da área. O Lean I.T é um método que consiste em uma forma de gestão e um conjunto de conceitos e procedimentos que visam simplificar o modo de produção e serviço das empresas para gerarem valor a elas. "O tema é a solução para transformar esse cenário, quebrando paradigmas na gestão de TI e, consequentemente, gerando mais valor para os clientes, com a busca contínua da melhoria e da eliminação de desperdícios nas empresas", diz Marcos Schiezaro, gerente da prática de otimização de TI da Solvix. Os interessados em participar deverão realizar inscrição prévia no link do Eventials e poderão enviar perguntas pelo chat em tempo real para o especialista.

Serviço:
Lean I.T - Uma introdução aos princípios Lean aplicados em Tecnologia da Informação
Data: 24/07/2013
Horário: Das 9h às 10h
Transmissão: https://www.eventials.com/pt-br/arlima/lean-it-ti-enxuta


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