Edição 909 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP

Aperto monetário deixa clara preocupação com inflação

Ao decidir pelo aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, o governo sinaliza que a inflação é uma de suas principais preocupações e admite que ela vem causando prejuízos à atividade econômica do país. A decisão do Copom em subir a Selic de 8% para 8,5%, dia 10/7, com o intuito de tentar frear a valorização do dólar frente ao real, já era esperada pela maioria dos economistas. “O governo está consciente de que é melhor combater a alta dos preços hoje, pagando o custo de desacelerar a atividade econômica ainda mais, para termos condições de crescer mais rapidamente nos próximos anos”, ressalta José Júlio Senna, coordenador do Centro de Política Monetária do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE). Para o economista, o fato de a economia brasileira estar passando por um momento delicado,  com a produção industrial crescendo a níveis baixos e o mercado de trabalho perdendo fôlego, não será obstáculo para dar continuidade ao aperto monetário feito pelo Banco Central, o terceiro neste ano. “O BC provavelmente buscará completar um ciclo total de pelos menos 200 pontos (ou 2%). Como o juro básico já foi ajustado para 125 pontos, faz sentido esperar novas altas”, comenta. Porém, segundo ele, mesmo com a subida de juros, é pouco provável que a nova política deva surtir os efeitos desejados, trazendo a inflação para o centro da meta (4,5%).  “Para bons resultados, a política de combate à inflação tem de ser sistemática, orgânica. Dar à questão um tratamento episódico, como se faz agora, não resolve ou custa mais caro”, salienta, já que se desprende esforços para resolver o problema momentaneamente e, lá na frente, com a política expansionista sustentada pelo país, a inflação volte à tona.

Cenário externo - A simples possibilidade de os estímulos monetários advindos do exterior serem reduzidos, podem produzir alta dos juros em economias desenvolvidas, como nos Estados Unidos, o que terá reflexos em outros países. “Aqui no Brasil, os juros de mercado subiram consideravelmente na esteira da alta observada nos EUA. Isso ajuda no combate à inflação, de um lado, mas de outro, alimenta o processo inflacionário, pois a alta dos juros nos EUA fortalece o dólar, provocando depreciação do real. O relevante nisso é que não há muito que se possa fazer para evitar esses movimentos”, conclui o especialista em política monetária.
 (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo
Washington / EUA

Ministro Paulo Bernardo retoma crítica à "centralização da internet" nos EUA

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou ontem, dia 11/7, a centralização do sistema de gestão da internet mundial nos Estados Unidos, ao falar no Senado Federal sobre as denúncias de espionagem do governo norte-americano sobre as comunicações digitais. Paulo Bernardo garantiu que o governo brasieileiro cvoltará a defender uma governança multilateral para a Internet em órgãos internacionais e anunciou também investimentos no lançamento de um novo satélite de comunicações nacional, previsto para entrar no ar no fim de 2014 e planos para a construção de cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África como instrumentos para diminuir a vulnerabilidade do país a interceptações e monitoramentos realizados pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

Sobre a Internet  - “Nós sempre defendemos que a internet seja regida por um organismo multilateral internacional e sempre criticamos o fato de a governança da internet ser absolutamente centralizada nos Estados Unidos, organizada por uma empresa privada norte-americana. Esse não é um mecanismo adequado para o grande ambiente de comunicação internacional que é a internet”, disse Paulo Bernardo, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado. “Em dezembro, tivemos reunião com uma delegação dos Estados Unidos. Eles argumentavam que isso [gestão partilhada da internet] poderia esconder uma tentativa de governos para controlar a internet. Isso nos foi dito por integrantes dos departamentos de Defesa e de Comércio dos Estados Unidos. Menos de seis meses depois, ficamos sabendo que o que eles diziam que poderia acontecer já estava ocorrendo, segundo as denúncias, há pelo menos sete anos”, acrescentou o ministro.

Satélite - Em sua fala no Senado, o ministro Paulo Bernardo informou que o custo de tráfego da internet brasileira para os EUA chega a US$ 650 milhões por ano. Para reduzir esses valores, uma das medidas defendidas pelo ministro é a construção de mais centros de processamentos de dados (data centers) no país e investimentos em infraestrutura, como a instalação no Brasil de Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) internacionais, além da construção de cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África e do lançamento de um novo satélite nacional. O ministro lembrou que as telecomunicações por meio de satélite têm importância “absolutamente vital” para o País.Por isso, está programado o lançamento de um satélite para comunicações civis e militares até 2014. Um dos objetivos do governo é levar internet de alta velocidade a municípios e povoados no interior do país, onde seria praticamente impossível a utilização de outras tecnologias. Segundo o ministro, o satélite custará cerca de R$ 750 milhões e será desenvolvido e montado por uma empresa que será criada, formada por Telebras e Embraer.

Paulo Bernardo relatou também  as vulnerabilidades do tráfego de dados no Brasil. Disse que o governo brasileiro trabalha para produzir, a médio prazo, equipamentos e softwares nacionais que diminuam a dependência do Brasil dos produtos estrangeiros que, de acordo com a legislação americana, têm de ser produzidos com dispositivos que permitem a espionagem. “Há uma legislação em vigor nos Estados Unidos que obriga a instalação de uma backdoor em hardware de rede ”, lembrou Paulo Bernardo. “Comoesses equipamentos são produzidos em série, há um consenso entre os técnicos que trabalham na área que os equipamentos instalados em outros países têm a mesma configuração. E se o fabricante não for americano mas fornecer para os Estados Unidos, tem que se enquadrar nessa legislação também”, reaaltou.

No dia10/7, também no Senado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, já havia defendido a necessidade de que o Brasil desenvolva softwares e outras ferramentas nacionais para proteção das redes de computadores de seus órgãos de Estado. “O desafio principal que temos é o de desenvolver ferramentas nacionais com brasileiros para nos defender”, afirmou Amorim, frisando, entretanto, que a fragilidade dos meios de segurança das redes de computador não é uma peculiaridade do Brasil, como pôde ser observado em declarações recentes de líderes mundiais europeus e sul-americanos a respeito das denúncias espionagem. “A Alemanha e a França, países que dispõem de sistemas muito sofisticados, a julgar pela declaração dos seus próprios líderes, também foram tomados de surpresa pela escala e pela amplitude dessas ações”, ressaltou


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-3i recua no segundo trimestre do ano

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no segundo trimestre de 2013, variação de 1,26%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 6,21%. Com este resultado, a variação do indicador ficou próxima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 6,22%, no mesmo período.Na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2013, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 0,56 ponto percentual, recuando de 1,82% para 1,26%. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, a principal contribuição para este movimento partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 6,52% para 0,55%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi hortaliças e legumes, que variou -4,04%, no segundo trimestre, ante 46,67%, no anterior.

Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos:

Transportes (1,47% para 0,09%);
Despesas Diversas (4,90% para 0,40%);
Educação, Leitura e Recreação (2,45% para 0,73%); e
Comunicação (0,79% para -0,55%).

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (5,14% para -1,54%), cigarros (11,11% para -0,05%), excursão e tour (9,36% para 0,97%), tarifa de telefone residencial (1,23% para -1,96%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

Habitação (-0,74% para 1,70%);
Saúde e Cuidados Pessoais (1,50% para 2,66%); e
Vestuário (0,67% para 2,78%).

Nestas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: tarifa de eletricidade residencial (-17,74% para -1,40%), medicamentos em geral (0,59% para 4,40%) e roupas (0,17% para 3,54%), nesta ordem.
A próxima divulgação do IPC-3i, referente ao 3º trimestre de 2013 acontecerá no dia 14/10/2013.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados asiáticos de ações fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia12/7, com queda nas ações em Xangai após fortes altas recentes. Já Sydney terminou a sessão em terreno positivo, continuando a sequencia de avanços após os comentários do presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke.
A Austrália teve uma forte performance da semana, com o índice S&P/ASX 200 subindo 2,7%, após fechar em alta de 0,2% nesta sexta-feira aos 4973,90 pontos. O mercado local continuou a avançar, influenciado pelos comentários de Bernanke na quarta-feira. O presidente do Fed sinalizou que a política de relaxamento monetário do BC norte-americano permanecerá em vigor por enquanto.
"Bernanke acalmou as preocupações do mercado sobre potenciais reduções no estímulo", disse o estrategista-chefe da CMC Markets e editor da Market Mint, Michael McCarthy. "Os comentários dele tem sido bem consistentes, mas os mercados tem se mostrado bastante bipolares sobre o assunto."
As mineradoras lideraram os ganhos em Sydney. A BHP Billiton subiu 1,4% após altas nos preços de commodities, incluindo minério de ferro, cobre e ouro. A Rio Tinto avançou 0,8% e a Fortescue Metals ganhou 2,6%.
O índice PSEi, da Bolsa de Manila, também foi puxado para cima pelos comentários do presidente do Fed e subiu 2,6%, para 6574,21 pontos.
As ações na China começaram esta sexta-feira com fortes ganhos acumulados durante a semana, mas grande parte dos avanços foi pedida com a forte queda na China continental. O índice Xangai Composto perdeu 1,6% e fechou aos 2039,49 pontos, e o índice Shenzhen Composto recuou 0,5%, para 940,19 pontos.
Na segunda-feira, a China deverá publicar os números de crescimento do segundo trimestre, um indicador crucial sobre a saúde da maior economia da região. A mediana das previsões de 18 economistas consultados pela Dow Jones Newswires é um crescimento do PIB de 7,5%, uma leitura menor do que alta de 7,7% do primeiro trimestre.
O ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, deixou a entender na quinta-feira que Pequim poderia tolerar uma taxa de crescimento mais baixa. Lou Jiwei disse em que os líderes chineses não veem um problema com uma taxa de 7% ou mesmo 6,5%.
O índice Xangai Composto ganhou 1,6% na semana. As ações chinesas tiveram forte alta na quarta-feira devido a novas esperanças de que Pequim poderia introduzir medidas de estímulo para impulsionar a economia em desaceleração.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 2% na semana. Nesta sexta-feira, o Kospi caiu 0,4%, para 1.869,98 pontos, com os investidores consolidando suas posições após o ganho robusto de 2,9% na quinta-feira.
Montadoras estavam sob pressão em Seul após notícias de que várias cidades chinesas podem restringir as compras de veículos. A Hyundai Motor perdeu 5,9% e a Kia Motors caiu 4,7%.
Já em Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 0,5% para 8220,49 pontos, com as empresas do setor financeiro liderando ganhos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa retoma os 46 mil pontos, com alta de Petrobras

As declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, após o fechamento dos mercados deram sustentação aos ativos na sessão de ontem, dia 11/7. A alta das bolsas internacionais sustentou a trajetória positiva doméstica, com os investidores estrangeiros atuando fortemente na compra. Vale e Petrobras se destacaram, sendo que as ações ordinárias da estatal do petróleo dispararam com a expectativa de pagamento de dividendos.
O Ibovespa terminou o dia com elevação de 2,51%, aos 46.626,26 pontos. Na mínima, registrou 45.494 pontos (+0,02%) e, na máxima, 46.719 pontos (+2,72%). No mês, acumula perda de 1,75% e, no ano, de 23,50%. O giro financeiro totalizou R$ 7,036 bilhões. Os dados são preliminares.
Bernanke sinalizou que a política de estímulos deve continuar por prazo prolongado e isso puxou a alta das bolsas europeias e norte-americanas. Com isso, o Dow Jones terminou em alta de 1,11%, aos 15.460,92 pontos, o S&P subiu 1,36%, aos 1.675,02 pontos, e o Nasdaq avançou 1,63%, aos 3.578,30 pontos.
Aqui, os ganhos foram generalizados e patrocinados pelo investidor estrangeiro. Um dos destaques mais visíveis foi de Petrobras ON. Os papéis dispararam 7,25% - a maior alta do Ibovespa -, em meio à perspectiva de pagamento de dividendos. Essa leitura decorreu do anúncio feito pela empresa de mudança em sua contabilidade, com a adoção de uma prática conhecida como hedge, que permite a redução de impactos por variações cambiais nos resultados. Petrobras PN subiu 3,88%.
Vale subiu mais de 4%, beneficiada pelo bom humor e pela alta do preço do minério de ferro no exterior. Vale ON, +4,66%, PNA, 4,16%. CSN ON avançou 7,07% e ocupou a segunda maior alta do Ibovespa, Gerdau PN, +3,20%, Metalúrgica Gerdau PN, +2,80%.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones fecha em alta de 1,11%

O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou o pregão de ontem, dia 11/7, em alta de 1,11%, um resultado estimulado pela declaração do presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) de que os estímulos financeiros de sua entidade são necessários "no futuro imediato".
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 169,26 pontos e fechou aos 15.460,92. Já o S&P 500 avançou 1,36%, para 1.675,02 pontos, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 1,63%, para 3.578,30, atingindo seu nível mais alto desde o ano 2000.
Os investidores nova-iorquinos não esconderam o entusiasmo depois que Ben Bernanke acabou com o medo do fim dos estímulos ao dizer que eles são "necessários no futuro imediato" e reiterar que não vê necessidade de elevar as taxas de juros mesmo se o índice de desemprego cair para 6,5%.
As palavras de Bernanke fizeram com que Wall Street ignorasse o aumento do número semanal de pedidos de seguro-desemprego nos EUA e que cada um das 30 componentes do Dow Jones fechassem em alta. As mais significativas foram as de Intel (3,14%) e Microsoft (2,84 %), esta última após anunciar a esperada reestruturação de seu organograma, reduzindo seu número de divisões.
Também se destacaram as altas dos títulos de Walt Disney (2,57%), Alcoa (2,27%) e Caterpillar (2,05%).
Fora desse índice, as ações da empresa Yum Brands, proprietária de redes como Pizza Hut e KFC, caíram 1,15% um dia após a divulgação de seus resultados, que mostraram o impacto da diminuição de ritmo da economia chinesa em suas receitas.
Em outros mercados, o preço do ouro subiu para US$ 1.279,90 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos caía para 2,575%. EFE


ONTEM na Europa:

Ações europeias fecham em leve alta impulsionadas por Burberry

As ações europeias fecharam em leve alta em um pregão com poucas negociações nos oregões de ontem, dia 11/7, lideradas pela marca de luxo Burberry, embora dados comerciais fracos da China tenham pesado sobre mineradoras.
O índice FTSEurofirst 300 avançou 0,1%, a 1.190 pontos, liderado pela alta de 4,8% da Burberry, que manteve suas previsões de desempenho para o ano e anunciou uma alta de 18% na receita das vendas no varejo no primeiro trimestre.
Entretanto, a queda de 0,9% no setor de recursos básicos limitou os ganhos, depois de a China dizer que as exportações caíram inesperadamente em junho e a perspectiva para o comércio estava "ruim".
O pequeno volume, de apenas 74% da média diária de 90 dias, reflete a relutância de investidores em se envolver demais nos mercados conforme aguardam por uma nova indicação sobre os planos de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano.
O chairman do Fed, Ben Bernanke, também vai falar nesta quarta-feira após a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc). Analistas disseram que a recente recuperação nas ações europeias mostra que o mercado começa a aceitar cada vez mais a expectativa da redução dos estímulos dos Estados Unidos.
"Os mercados estão atentos aos sinais sobre o momento (da redução), mas não acho que eles vão encontrá-los", disse o analista da CMC Markets Michael Hewson. "Eu só acho que eles têm de se acostumar que a redução vai acontecer em determinado momento, talvez já em setembro ou talvez em dezembro."

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Desembolsos do BNDES sobem 67% no ano

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quase dobraram em maio e cresceram 67 por cento nos cinco primeiros meses do ano, contrastando com a cautela dos bancos comerciais num momento de crescimento econômico tímido e de juros em alta para conter a inflação. Em maio, os empréstimos liberados pelo banco de fomento somaram 18,6 bilhões de reais, alta de 93 por cento ante um ano antes. No ano até maio, as concessões somaram 73 bilhões. Entre os diferentes setores financiados nos primeiros cinco meses deste ano, o maior crescimento relativo foi o da indústria, com alta de 123 por cento, de 25,8 bilhões de reais.

Na indústria, os destaques foram química e petroquímica, metalurgia, mecânica e material de transportes. As liberações para comércio e serviços avançaram 6 por cento nos cinco meses, para 18,4 bilhões de reais. Em infraestrutura, os desembolsos cresceram 19 por cento no ano até maio, para 20,7 bilhões de reais, puxados por construção e transportes.

O BNDES informou também que as aprovações de janeiro a maio para financiamento a novos projetos, de 70,7 bilhões de reais, e as consultas das empresas por novos financiamentos, de 102,7 bilhões de reais, subiram 21 e 9 por cento, respectivamente. "Sempre há uma sazonalidade, mas tudo indica que este será um ano diferente", disse à Reuters o superintendente da área de planejamento do banco, Claudio Leal. "Já conseguimos enxergar essa tendência se mantendo". Segundo ele, a tendência é que as liberações permaneçam fortes, devido às várias concessões à iniciativa privada programadas para o segundo semestre (aeroportos, ferrovias e rodovias), mesmo com a economia dando sinais de enfraquecimento.

A última pesquisa do Banco Central com instituições financeiras apontou que a oitava redução seguida na expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a 2,34 por cento. Para conter a inflação que segue bem acima do centro da meta oficial, de 4,5 por cento ao ano, o BC elevou na quarta-feira a Selic pela terceira vez seguida, com alta de 0,5 ponto, para 8,5 por cento ao ano. "Embora ainda não tenhamos fechados os números, temos a convicção de que vamos desembolsar mais que o ano passado", disse. Em 2012, os desembolsos do BNDES foram de cerca de 156 bilhões de reais. Segundo ele, parte do resultado deve-se à atuação mais tímida dos bancos comerciais no financiamento de longo prazo. "A situação continua na mesma e não foi endereçada", disse.  (Agênca Reuters)


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INDÚSTRIA


Da redação - São Paulo / SP

Bayer lança aplicativo cálculo de dosagens voltado para avicultura

Desenvolvido pela Bayer Unidade Aves e Suínos, o novo aplicativo “Cálculo de Dosagens Baytril Solução”, é uma ferramenta que auxilia os avicultores a calcular a dosagem correta do medicamento Baytril Solução. Lançado neste mês de julho, o aplicativo é compatível com iPhones, iPod Touch, iPad e está disponível também para smartphones nas plataformas Android. “A partir de sua utilização é possível calcular a dosagem correta do medicamento, inserindo informações simples que toda granja possui. Além disso, o aplicativo informará o custo do tratamento por ave medicada, uma informação muito importante para a saúde financeira da granja”, explica o médico veterinário e gerente de Marketing da Unidade Aves e Suínos da Bayer, Luiz Felipe Lecznieski. “Fazendo o tratamento da maneira correta, respeitando a dose e duração conforme as indicações de bula, o custo por ave medicada torna-se bastante baixo”.

Segundo ele, com este lançamento a empresa pretende auxiliar o médico veterinário no cálculo correto da dosagem do Baytril Solução, facilitando o manejo de medicamentos da granja. “Já fui sanitarista de granja e no meu tempo gostaria de ter um aplicativo como este”, conclui o médico veterinário.
Além de criar uma forma diferenciada para trabalhar com o seu cliente, a Bayer se preocupa com o uso responsável do antibiótico (Baytril Solução), buscando alternativas para que os produtores façam uso correto do produto, reduzindo o risco de resistência bacteriana, fator que põe em risco toda cadeira. O aplicativo já está disponível para download gratuito na Apple Store e Google Play.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bayer)



São Paulo / SP

Coca-Cola Andina compra Bebidas Ipiranga por R$ 1,2 bilhão

A Coca-Cola Andina Brasil, braço produtor de bebidas da chilena Embolletadora Andina, anunciou a aquisição da Companhia de Bebidas Ipiranga, uma da maiores e mais tradicionais fábricas da marca de refrigerantes no País, por US$ 539 milhões, ou R$ 1,22 bilhão. Por meio de um comunicado divulgado nesta quinta-feira, 11, a companhia chilena informa que "para definir o valor a pagar pelas ações da empresa, do valor será reduzida a dívida líquida (não revelada) no momento de concretizar a transação", que ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo a empresa, a transação permite à companhia "capturar sinergias operacionais e logísticas de aproximadamente R$ 10 milhões por ano, bem como benefícios fiscais, como resultado da integração dos negócios". Em 2012, a receita da Ipiranga foi de R$ 695 milhões, e o Ebitda de R$ 112 milhões. "Esta transação permite à Andina consolidar ainda mais sua posição de liderança no sistema Coca-Cola no Brasil, bem como novas oportunidades, e criar valor para seus acionistas e empregados." 

Com sede brasileira no Rio de Janeiro e unidades produtoras na capital fluminense e em Cariacica (ES), a Coca-Cola Andina do Brasil domina o mercado da bebida nos dois Estados e irá incorporar a fábrica de Ribeirão Preto, no interior paulista. As operações abrangem mais de 25 mil pontos de venda em 131 cidades, 78 em São Paulo e 53 em Minas Gerais. Além da fábrica na cidade paulista, a Ipiranga possui unidades distribuidoras em Araraquara (SP), Franca (SP), São João da Boa Vista (SP), Mococa (SP) e São Sebastião do Paraíso (MG). "Esta aquisição reforça o nosso objetivo de ser líder em todos os mercados em que atuamos e ser um consolidador do sistema Coca-Cola na América Latina. Também reforça o nosso compromisso com o mercado brasileiro, com grande potencial de crescimento", informou Miguel Angel Peirano, vice-presidente executivo da Coca-Cola Andina. "Acreditamos que a aquisição da Ipiranga, que é um operador de excelência reconhecida no sistema, cria valor para nossos acionistas", completou o executivo, em nota.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Produção de milho cresce, mas exportações caem

O levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um aumento de 8,3% na produção do milho para o Brasil nesta temporada em comparação com a anterior. Na safra 11/12 a colheita do cereal alcançou 72,9 milhões de toneladas e, no ciclo atual, a expectativa é de que o volume de produção supere 77 milhões de toneladas produzido no país. Porém, a estimativa é de que a exportação do milho deve cair cerca de 32% em relação à temporada passada, decrescendo de 22,3 milhões de toneladas para aproximadamente 15 milhões de toneladas. Com isso o volume do cereal em estoque nacional deve triplicar. De acordo com o analista de mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Ângelo Ozalame, isto deve acontecer por conta de uma elevação na produção do milho dos Estados Unidos. "A expectativa é de que a safra norte-americana tenha um crescimento. Como os compradores internacionais dão preferência para a produção dos Estados Unidos, as vendas brasileiras podem ter uma redução". Comercialização - Conforme o últimos números divulgados pelo Imea, a comercialização do produto chegou a 36,2% no mês de junho. No mesmo mês do ano passado 54,5% da produção estavam vendidos, 18,3 pontos percentuais à frente do atual ciclo.   (Fonte: Agrodebate)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ

CNC prevê crescimento de 4,5% do comércio em 2013

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê que as vendas do comércio registrarão crescimento de apenas 4,5% este ano, resultado bem inferior aos 8,4% de 2012. Para junho, a expectativa da CNC é de que o volume de vendas cresça 0,6% na comparação mensal. "A perda de força da inflação ainda não foi suficiente para provocar uma reação mais robusta do varejo como um todo. Entretanto, o ramo de hiper e supermercados e de combustíveis e lubrificantes deverão puxar a recuperação moderada das vendas nos próximos meses", informou em relatório a entidade, lembrando que os preços no varejo registraram variação mensal de apenas 0,1%. Para os técnicos da CNC, a desaceleração da massa real de rendimentos, que apresentou oscilação de 1,5%, seis pontos porcentuais abaixo do ritmo verificado em maio de 2012, tem dificultado a recuperação do consumo. "Da mesma forma, a concessão diária de recursos às pessoas físicas, que crescia 12,1% em maio do ano passado, tem mostrado perda de fôlego, oscilando 9,0% nos últimos doze meses.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da CNC)


Da redação - São Paulo / SP

Imaginarium otimiza e reduz tempo de gestão 

Estudos da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) revelam que continua crescendo a utilização de cartões de crédito e débito no Brasil. Um deles, divulgado em 2010, revela que, comparativamente aos cheques, a quantidade de cartões de crédito havia crescido 439% na primeira década deste século. Outro estudo da associação do setor mostra que o número de POS aumentou 159% entre 2005 e 2012, totalizando 3,592 milhões “maquininhas” conectadas para atender mais de 1,7 milhão de comerciantes em todo o país. Por fim, uma pesquisa publicada em abril aponta que o uso de cartões de crédito e débito representou 24,6% do consumo das famílias brasileiras em 2012. Cinco anos antes, o porcentual era de 16,7%. As transações com cartões de crédito cresceram 16,6% e somaram R$ 479,5 milhões. Apenas no comércio, as transações com cartões de crédito e débito já representam 58% do faturamento do setor.

Com esses números é fácil afirmar que as empresas têm um desafio e tanto para conferir e consolidar o grande volume de transações originadas por diferentes bandeiras de cartão de crédito ou débito. Ou seja, sem lançar mão da tecnologia, as chances de perda de receita aumentam consideravelmente. Pior ainda se o trabalho for realizado manualmente, porque daí são necessárias várias horas de trabalho para executar a volumosa tarefa burocrática.

A Imaginarium, empresa com mais de 100 franquias em 23 Estados brasileiros que cresceu e se consolidou como referência em design com inovação e diversão, o “fun design”, é uma das companhias que migraram do processo de conciliação manual para o tecnológico. “Antes, era realizado manualmente, com muita demora e vulnerabilidade. Com a solução fornecida pela Accesstage, passamos a fazer o processo de conciliação automático, rápido e confiável”, explica Matheus Lima, gerente de TI da Imaginarium. “Para dar uma ideia, antes, tínhamos de fazer a conciliação manual diariamente em razão do volume de informações, pois somente dessa forma conseguíamos reduzir os erros. Hoje, com a automatização do processo, a conciliação é realizada a cada 15 dias. Posso afirmar que o processo melhorou 99%”, comemora o gerente da Imaginarium.

Matheus Lima, da rede de fun design Imaginarium, refere-se à solução a|s Cartões, fornecida pela Accesstage (www.accesstage.com.br), empresa especialista em soluções para o intercâmbio de dados financeiros em vários segmentos do mercado. Direcionada a empresas de todos os tamanhos, o a|s Cartões proporciona aos clientes ganho de tempo em uma série de atividades, entre elas, o controle de extratos eletrônicos. A estimativa é que, apenas no gerenciamento de extratos eletrônicos de vendas, haja uma redução de 30% do tempo dedicado à tarefa. Além da agilidade, a solução permite o controle absoluto de todas as bandeiras e produtos num portal único, com o aumento da precisão das informações e a redução das chances de erros em até 15% nas transações comerciais. E as vantagens estendem-se também ao acompanhamento de todas as taxas praticadas e os valores gastos com o aluguel de cada “maquininha”, além da redução do desgaste e desperdício de tempo na busca por dados como estorno ou duplicidade nas vendas. “Com o a|s Cartões, a empresa passa a contar com um sistema de business intelligence para o seu negócio e pode acompanhar os valores brutos e líquidos a receber por filial e por domicílio bancário. Os benefícios são essencias para manter o alto nível de crescimento das vendas no comércio, a maioria delas pagas por meio de cartões de débito e crédito”, explica Ronaldo Becker Simões, diretor da Lateri, representante comercial da Accesstage na região Sul do Brasil.  (Fonte: Versátil Comunicação Estratégica) 


São Paulo / SP

Lançamentos da Gafisa somam R$ 461 milhões no 2º trimestre

A Gafisa encerrou o segundo trimestre com R$ 461 milhões em lançamentos, um aumento de 50% em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 16%. No acumulado do primeiro semestre, os lançamentos atingiram R$ 768,6 milhões, o que representa recuo de 24% em relação ao primeiro semestre de 2012.
Por meio de nota distribuída na noite desta quinta-feira, 11, a Gafisa comunicou também que as vendas contratadas subiram 154% entre abril e junho na comparação com o primeiro trimestre do ano, totalizando R$ 553,6 milhões. Vendas de lançamentos representaram 47% do total, enquanto vendas de estoque representaram os 53% restantes. Contra o segundo trimestre de 2012, o recuo foi de 12%.

As vendas consolidadas sobre oferta (VSO) chegaram a 13,4% no segundo trimestre, ante 5,9% nos três primeiros meses do ano. A melhor performance na venda bruta e um menor volume de distratos no período contribuíram para a alta. A velocidade de vendas de lançamentos chegou a 44%. Entre abril e junho, a Gafisa entregou 20 projetos, abrangendo 3.373 unidades. No primeiro semestre, os projetos entregues alcançaram 4.673 unidades, o que corresponde a uma redução de 62% se comparado ao mesmo período do ano anterior. O resultado dos seis primeiros meses do ano equivale a 30% das metas para o ano.  (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Montevidéu / Uruguai

Brasil quer que Mercosul feche proposta para UE

Às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul, o governo brasileiro tenta definir uma proposta para a oferta de liberalização comercial que deve ser feita pelo bloco à União Europeia até o fim do ano. A ideia das autoridades brasileiras é que essa proposta possa ser discutida com Argentina, Uruguai e Venezuela desde ontem, dia 11/7, até hoje, dia 12/7, quando os presidentes dos países que integram o bloco desembarcarão em Montevidéu para o encontro.

Insuficiente - Setores da administração Dilma Rousseff consideram insuficiente a oferta espontânea do setor produtivo de liberalizar 77% das linhas tarifárias, e querem ampliá-la para 90%. Para diplomatas, cabe ao governo promover a negociação de uma "proposta melhorada". O assunto é tratado entre o Itamaraty, a área econômica e os demais ministérios que integram a Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Indução - "O governo precisa induzir essa oferta melhorada", comentou uma autoridade envolvida nas articulações, segundo quem é preciso aproveitar que o setor privado dá sinais de que quer ver avançar as negociações com os europeus. "Isso [77%] é pouco. O desejável é 90%, algo considerado substancial."

Troca de ofertas - Mercosul e União Europeia combinaram de trocar ofertas neste segundo semestre de 2013. "É preciso que essa proposta [do Mercosul] surja. Hoje, ela não existe", disse a fonte.

Agronegócio - Integrantes do governo acreditam que o agronegócio brasileiro possui a competitividade necessária para beneficiar-se de uma eventual abertura comercial. O caso da indústria, porém, é diferente. Essas autoridades avaliam que diversos segmentos da indústria carecem de competitividade e não podem deixar de contar com o Mercosul.

Bloco sul-americano - Os presidentes dos países que integram o bloco sul-americano se reunirão nesta semana em Montevidéu, quando a Venezuela assumirá a presidência temporária do Mercosul. De acordo com diplomatas, representantes da União Europeia afirmaram que não veem obstáculos para as negociações com a Venezuela à frente do Mercosul.

Destino - Entre janeiro e maio deste ano, a União Europeia foi o destino de 19,4% das exportações brasileiras. Os embarques de produtos do Brasil para o bloco europeu somaram US$ 18,08 bilhões no período, queda de 7,1% em relação ao verificado nos primeiros cinco meses de 2012.

Fornecedor - A União Europeia também é um dos principais fornecedores do Brasil. As compras brasileiras de produtos europeus totalizaram US$ 20,89 bilhões entre janeiro e maio, alta de 7,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.


São Paulo / SP

Importação chinesa de soja é recorde após alívio de atrasos no Brasil

As importações chinesas de soja subiram para uma máxima recorde de 6,93 milhões de toneladas em junho, com um alívio nos congestionamentos dos portos brasileiros elevando os envios e em meio a expectativas de que haverá um aumento ainda maior nas entregas deste mês. Os envios da oleaginosa para o maior comprador mundial dispararam quase 36% ante as 5,1 milhões de toneladas observadas em maio, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas. "As importações de janeiro a maio foram bastante reduzidas, em cerca de 3 milhões de toneladas", disse uma autoridade no Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China (CNGOIC), um órgão de pesquisa.

O grande volume de importações nas últimas semanas pela China tem pressionado os preços domésticos dos produtos de soja, e prejudicam as margens de moagem, disse o CNGOIC. Os futuros do óleo de soja na bolsa de commodities de Dalian eram negociados a 7.276 iuanes por tonelada nesta semana, queda ante um fechamento de 9 mil iuanes em fevereiro, mês quando as importações de soja ficaram em seu nível mais fraco neste ano.
"As importações de soja pela China subiram fortemente em junho pois todos os carregamentos que estavam atrasados por conta de congestionamentos nos portos do Brasil têm sido entregues... Eu acho que este bom momento para as importações deve recuar após julho", disse a analista de investimentos da Phillip Futures, Joyce Liu.  (Fonte: G1)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA

Crise econômica afeta vendas de PCs que caem 11,4% mundialmente

Economia mundial fraca, falta de componentes, demanda lenta pelo Windows 8 e a popularidade contribuiram para outra queda de dois digitos no mercado global de PCs no segundo trimestre deste ano. Os envios de PCs entre abril e junho de 2013 totalizaram 75,6 milhões de unidades, número 11,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas nesta semana pela consultoria IDC. Os números em questão incluem vendas de computadores desktop, laptop, mini-notebook e estações de trabalhos, e deixam de fora os tablets, como o iPad. Se há alguma notícia boa nesses dados, é que a queda foi um pouco menos pior do que o declínio de 11,7% previsto inicialmente pela IDC, apesar disso não confortar muito os fabricantes de PC. Todas as cinco principais empresas do ramo venderam menos PCs no mundo neste trimestre do que haviam feito nos mesmos três meses de 2012, apesar de algumas delas terem aumentado sua fatia de mercado em relação aos rivais.

O futuro - Olhando para o futuro, a IDC espera que a taxa de queda diminua, mas não prevê que as vendas aumentem até pelo menos 2015. “Há muita coisa acontecendo”, afirmou o vice-presidente de rastreamento e pesquisa de PCs na IDC, Loren Loverde. “A crise econômica continua na Europa, está piorando na Ásia e não está fazendo muito progresso nos EUA.”  Segundo ele, “a boa notícia é que os EUA melhoraram um pouco. O mercado de PCs dos EUA viu uma queda de 1,9% no segundo trimestre – uma queda com certeza, mas melhor do que os declínios de dois dígitos registrados nos trimestres recentes. A maior disponibilidade do Windows 8 e a migração do Windows XP para o Windows 7 foram fatores que contribuíram para que essa queda fosse menor.

HP líder nos EUA - A HP continuou como a principal fabricante de PC nos EUA, apesar de sua vantagem para a segunda colocada Dell ter diminuído consideravelmente. O que havia sido uma liderança de mais de meio milhão de PCs há um ano encolheu para um número abaixo de 200 mil no segundo trimestre de 2013, à medida que a HP viu uma queda nos envios e a Dell foi a única a registrar aumento nesse quesito entre as cinco primeiras.
A HP encerrou o trimestre nos EUA com 4 milhões de unidades vendidas contra 3,8 miljões da Dell. Juntas, as empresas respondem por mais da metade dos 15,6 milhões de unidades enviadas no mercado norte-americano.

Lenovo supera HP em vendas no mundo - Globalmente, a Lenovo subiu para o topo do ranking de vendas de PCs. A HP havia liderado durante o mesmo período de 2012, mas a Lenovo conseguiu expandir suas vendas na região da Ásia Pacífico para aumentar seus envios para 12,6 milhões de unidades. Foi uma queda em relação ao ano anterior, mas um declínio muito menor do que o registrado por seus rivais.

Gartner também relata queda - A consultoria Gartner, concorrente da IDC, também informou seus números globais de PCs nesta semana, registrando uma queda de 10,9% nos envios em relação a 2012.   (Fonte: IDG News Service)



Da redação - São Paulo / SP

Tecnologia brasileira de agricultura de precisão ganha mercado internacional

Investir em um processo de internacionalização nas empresas de tecnologia, muitas vezes, é uma iniciativa estratégica para encontrar parceiros de negócios no exterior e ampliar o mercado de atuação. No segmento de agricultura de precisão, a Arvus Tecnologia é um exemplo de player nacional que está focando suas ações no exterior para posicionar inovações no desenvolvimento de softwares e equipamentos para o agronegócio. Com este objetivo, a empresa apresentará sua primeira exposição internacional de produtos, durante a principal evento técnico de agricultura de precisão no mundo, a InfoAg, que acontece de 16 a 18 de julho nos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que mas mais de 70% dos agricultores utilizam ao menos uma aplicação com orientação via GPS, com um crescimento de aproximadamente 60% entre 2004 e 2008 na implementação de aparelhos de piloto automático. Neste contexto, a InfoAg reunirá 79 palestrantes de todo o mundo e abrirá oportunidades para expor a marca de companhias frente à milhares de consumidores qualificados no agronegócio. O evento é referência na promoção de debates avançados sobre agricultura de precisão e tendências para o segmento.  “Atualmente temos clientes e ótimas parcerias na América do Sul, no entanto, é importante ampliar para outras regiões e países. Estamos investindo na internacionalização para buscar parceiros de negócios e analisar as inovações que estão sendo desenvolvidas no exterior” - avalia Bernardo de Castro, diretor da Arvus Tecnologia. Segundo Castro, o processo também é importante para competir em mercados que têm uma cultura maior de investimento na agricultura de precisão.

A empresa já obteve destaque internacional durante a quarta edição do Infodev Global Fórum, evento promovido pelo Banco Mundial em 2011, quando foi escolhida como uma das três companhias brasileiras que representaram o Brasil. No Infodev, fórum que tem o objetivo de aproximar toda a comunidade de tecnologia mundial ligada aos parques e incubadoras, surgiram oportunidades em fase inicial de negociação com países localizados na Europa e nas Américas do Sul e Central, além de um road show para captação de investidores interessados em apoiar a estratégia de internacionalização.
Sobre a Arvus - A Arvus é pioneira no Brasil na fabricação de equipamentos para agricultura e silvicultura de precisão, com tecnologia nacional. Em setembro de 2012, a sétima edição do ranking das pequenas e médias empresas (PME), realizado pela consultoria Deloitte e a revista Exame PME, classificou a catarinense como a terceira empresa de tecnologia que mais cresce no Brasil e a 18º da colocação geral.

As tecnologias da empresa permitem otimizar o processo agrícola, através do controle inteligente da aplicação de insumos, automação das trajetórias das máquinas, com pilotos automáticos, e monitoramento de desempenho das máquinas com soluções de telemetria e software web único de gestão de operações. Os equipamentos da Arvus podem ser acoplados em qualquer máquina agrícola e, com arquitetura amigável, permitem que qualquer pessoa, independente do grau de instrução, consigam operá-los facilmente.
(Fonte: Dialetto Comunicação Estratégica)


Da redação - Porto Alegre / RS

Advanced IT torna-se parceira estratégica para linha de hardware da Oracle nas regiões Sul e Sudeste

A Advanced IT está habilitada para o fornecimento dos produtos de hardware da Oracle (Oracle Systems), composta pelas linhas SPARC Enterprise Servers, Engineered Systems, Oracle SuperCluster, x86 Servers, Storage e Tapes. A área de Systems da Oracle esteve em visita à empresa para um treinamento intensivo de toda equipe comercial da parceira. Já tendo realizado vendas no Rio de Janeiro, agora pretende ofertar estes excelentes produtos aos clientes do Rio Grande do Sul. 

Em decorrência da aquisição da Sun pela Oracle, em 2010, os engenheiros de software e hardware da Oracle passaram a trabalhar lado a lado para construir sistemas totalmente integrados e soluções otimizadas, projetadas para atingir níveis de desempenho incomparáveis no mercado. Os primeiros exemplos incluem o Oracle Exadata Database Machine, e o primeiro Oracle Exalogic Elastic Cloud. “O apoio da Oracle ao desenvolvimento de negócios dos parceiros é vital para ampliar a nossa presença no mercado nacional. Por isso, consideramos muito importante a decisão da Advanced IT de investir na especialização em nossos sistemas de hardware e de Engineered Systems, fortalecendo sua atuação nas regiões sul e sudeste”, afirma João dos Santos, diretor de Vendas de Sistemas da Oracle do Brasil

Em 2011, a Oracle lançou o SPARC SuperCluster T4-4, um sistema de uso geral, projetado com o Oracle Solaris para entregar um desempenho recorde em uma série de benchmarks da empresa. Sistemas baseados em SPARC da Oracle são alguns dos mais escaláveis, confiáveis e seguros produtos disponíveis atualmente. Recentemente foram lançados os servidores SPARC T5 e M5 em evento no Rio de Janeiro. O SPARC T5 é o microprocessador mais rápido do mundo. O evento aconteceu no Restaurante Laguiole (Rio de Janeiro), no dia 25 de abril, e a Advanced IT foi representada por André Furtado, gerente de Mercado no Rio de Janeiro. 

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

Vivo renova contrato com empresa de logística até 2017

A Celistics renovou contrato com a Vivo para prestar serviços de logística para a operadora até 2017, informou a empresa em nota divulgada ontem a tarde, dia 11/7. O novo convênio passa a incorporar a Telefônica e consiste em serviços prestados no processo de planejamento para manuseio de estoque, visibilidade em tempo real e distribuição de produtos. O presidente do grupo e chefe-executivo da Celistics, José Antonio Rios, afirmou, na nota, que o contrato reforça a presença da empresa no País. "A sólida presença que a Celistics possui hoje no Brasil e no resto da América Latina é nosso ponto forte e permite que nós acompanhemos os nossos clientes e tornemos realidade as suas estratégias de negócio."


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AGENDA i-press.biz


Da redação - São Paulo / SP

CGI.br abre inscrições para o III Fórum da Internet no Brasil

O III Fórum da Internet no Brasil, promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), está com inscrições abertas para todos que desejam participar de debates sobre os desafios atuais e futuros da Internet. Este ano, o Fórum será realizado na cidade de Belém, no Pará, entre os dias 03 e 05 de setembro com o lema “Construindo Pontes”. O principal objetivo é promover discussões que ajudem a mapear opiniões e preocupações semelhantes, assim como, diversidades que reflitam o caráter multissetorial e multilateral da governança da Internet no Brasil.

O evento contará com cinco trilhas temáticas, pensadas para os diferentes grupos do Fórum, sejam do terceiro setor, dos setores empresariais, acadêmicos e governamentais: a) Universalidade, Acessibilidade e Diversidade; b) Inovação Tecnológica e Modelos de Negócios na Internet; c) Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet; d) Privacidade, Inimputabilidade da Rede; e) Liberdade de Expressão e Neutralidade de Rede. As trilhas temáticas deste ano foram agrupadas de modo a atender as sugestões recebidas das diversas regiões do Brasil e buscam abranger a perspectiva dos diversos setores que compõem o CGI.br, como a sociedade civil organizada, os representantes e pesquisadores da academia, os representantes governamentais e os empresários do setor.

Os debates que acontecerão no III Fórum serão preparatórios à participação brasileira no Internet Governance Forum (IGF), um importante encontro que acontecerá em Bali, na Indonésia, de 22 a 25 de outubro, que envolve governos, empresas, organizações da sociedade civil e especialistas do mundo inteiro interessados em discutir e desenvolver  políticas públicas relacionadas a Internet.

Seminário WSIS+10
Outra novidade do Fórum este ano fica por conta do Seminário de Avaliação dos 10 anos da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (WSIS+10). O objetivo é dar início a um processo de avaliação e discussão da Agenda WSIS, de modo a reunir os posicionamentos dos diversos setores da sociedade frente aos temas, perspectivas e desafios relacionados ao desenvolvimento da Sociedade da Informação. 

Dessa forma, no momento em que a Unesco e as Nações Unidas iniciam o debate sobre metodologias para medir o avanço dos princípios e metas estabelecidas nas reuniões da Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação, o CGI.br decide liderar, em parceria com  o Ministério das Relações Exteriores, essa iniciativa. “Isso permitirá ao Brasil apresentar uma posição que reflita os anseios de diversos setores da sociedade acerca dos temas da Cúpula e outros temas que eventualmente sejam de interesse do país, mas que ainda não foram incorporados às discussões nos fóruns internacionais”, diz Carlinhos Cecconi, integrante da Secretaria Executiva do CGI.br, organizadora do Fórum. “Esperamos que o Fórum da Internet deste ano caracterize-se como o espaço organizado de conversas multissetorial, identificando dissensos, construindo consensos”, explica Cecconi.

Para mais informações sobre as trilhas e para acessar o formulário de inscrições do III Fórum da Internet no Brasil, acesse o link: http://www.forumdainternet.cgi.br/.
(Fonte: S2Publicom) 



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