Edição 908 | Ano IV

Brasília / DF

Brasil prepara nova alta de taxa de juros para frear inflação

O Banco Central do Brasil está reunido desde ontem, dia 9/10, para debater um novo aumento na taxa básica de juros, que segundo analistas, deve ser de 0,5 ponto percentual, a 8,5%, em um esforço para combater a crescente inflação e o baixo crescimento. A maioria dos analistas e operadores acredita que a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do Banco Central, decidirá por uma alta da taxa Selic, atualmente em 8%, a 8,5%, segundo a última pesquisa semanal Focus da instituição monetária.Para o fim do ano, os economistas estão divididos entre uma taxa de 9,25% e 9,5%. "Em minha estimativa, a taxa vai subir 0,5 ponto apesar da atividade econômica esteja mal, devido à inflação contínua preocupante", declarou à AFP a economista Silvia Matos, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas. "O Banco Central está com um discurso mais forte e coerente no combate à inflação, porque tem que controlá-la a qualquer custo", afirmou.

Em maio, o Copom já elevou em um agressivo meio ponto, a 8%, a taxa Selic. A decisão foi comemorada pelos analistas, que a aplaudiram como uma atitude mais firme no combate à alta dos preços. Em abril, o Banco Central aumentou a taxa de um mínimo histórico de 7,25% a 7,5%, preocupado com a alta da inflação. Em junho, a inflação brasileira chegou a 6,7% em 12 meses, superando o centro da meta oficial de 4,5% e também o limite máximo de tolerância, de 6,5%. A contrapartida de um aumento de taxas é um encarecimento do crédito que afeta o consumo e o investimento. O ciclo de corte de taxas iniciado em agosto de 2011 (10 cortes consecutivos a partir de 12,5% ao ano a 7,25%) apontava para um estímulo ao crescimento econômico em um contexto de crise internacional.

O Brasil chegou a ter uma das taxas de juros mais altas do mundo como herança da luta contra a hiperinflação na década de 80. O cenário atual é complexo para o Brasil não só por uma alta na inflação, mas também pelo baixo crescimento de sua economia. "É um péssimo cenário para o Brasil", afirmou Matos, acrescentando que uma inflação em alta e uma queda do crescimento terminam impactando a renda dos trabalhadores brasileiros, a pouco mais de um ano das eleições presidenciais de outubro de 2014.
O governo de Dilma Rousseff enfrentou em junho uma onda de históricas mobilizações de rua por melhores serviços públicos e contra a corrupção dos políticos. "No ano que vem a atividade econômica também será ruim", alertou Matos.

O PIB do Brasil cresceu apenas 0,6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao anterior e 1,9% em relação ao mesmo período de 2012. Nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou suas previsões de crescimento mundial e alertou sobre o risco crescente de desaceleração em grandes países emergentes como Brasil, Rússia ou China. Segundo o FMI, a maior economia latino-americana deve ter um crescimento do PIB de 2,5% em 2013 e 3,2% em 2014, reduções de 0,5 e 0,8 ponto respectivamente em relação às previsões de abril. No final de junho, o Banco Central já reduziu suas previsões de expansão do PIB para 2013 de 3,1% a 2,7% e elevou a de inflação para o ano a 6%. O mercado espera um crescimento ainda menor, de 2,34% para este ano, segundo a última pesquisa Focus, de sexta-feira passada. O Brasil cresceu 0,9% em 2012 contra 2,7% em 2011 e 7,5% em 2010.  (Agence France Presse / AFP)


Da redação - Porto Alegre / RS

Governo amplia limite de faturamento das empresas do lucro presumido

Um assunto tem sido muito discutido nos últimos dias no Brasil. A publicação da Lei 12.814/13, que aumenta o limite de faturamento das empresas do lucro presumido de 48 milhões para 78 milhões. Para auxiliar no entendimento do processo, o Dr. Cristiano Xavier, sócio do escritório Xavier Advogados, reforça a importância de que empresários realizem um planejamento tributário para o ano de 2014.  “Para o empreendedorismo, tendo em vista que pode ser mais um estímulo ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil, a notícia é positiva. Os empresários têm até o início de 2014 para declarar o tipo de tributação que a empresa utilizará no ano. “O estudo deve ser feito muito antes disso. Para evitar as margens de erros e garantir a tributação que menos onere a empresa, o segredo é planejamento antecipado”, fala. Segundo Para Xavier, o planejamento é dever de um bom administrador. “O Brasil tem uma carga tributária complexa e as normas tributárias sofrem alterações quase que diariamente. Organizar a empresa para caminhar pelo percurso mais benéfico é essencial e isso deve ser feito constantemente”, conclui.  (Fonte: Enfato Multicomunicação)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP

Empresa 'queridinha' de Eike Batista perde quase 100% do valor de mercado

A petrolífera OGX (OGXP3), empresa que já foi considerada a joia da coroa do império do bilionário Eike Batista, perdeu 97,8% do valor de mercado desde outubro de 2010, quando registrou sua cotação máxima (R$ 23,27). Com a falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo EBX, o mercado vem castigando as ações dessas empresas na Bolsa de Valores. 
Na segunda-feira, dia 8/7, os papéis da OGX fecharam cotados a R$ 0,52. Isso significa que para cada R$ 23,27 nas ações da empresa em 2010, o investidor perderia R$ R$ 22,75, caso resolvesse vender agora. Tamanho prejuízo na Bolsa fez com que um grupo de acionistas minoritários da empresa se organizasse para pedir esclarecimentos e providências sobre as recentes quedas. Em comunicado, o grupo afirma que "estão sendo estudadas medidas judiciais e administrativas visando ao bloqueio dos bens do senhor Eike Fuhrken Batista". As empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, estão sendo escrutinadas pela Comissão de Valores Imobiliários, que já abriu mais de 15 apurações nos últimos trimestres contra o grupo. Com as apurações, o regulador quer descobrir se empresas do grupo divulgaram comunicados ao mercado no prazo e com as informações corretas. A CVM ficou ainda mais alerta à situação das empresas do grupo EBX após a renúncia dos três conselheiros independentes da OGX, os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda) e Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e a ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie.

O executivo Otávio Lazcano renunciou ao cargo de diretor financeiro e relações com investidores do Grupo EBX, de acordo com ata de reunião do Conselho de Administração realizada ontem, dia 9/7. Eike Batista, diretor presidente do Grupo, vai acumular as funções, segundo o documento. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirmou também nesta terça-feira que pode fazer com que a OGX invista na perfuração de mais poços em campos que a empresa afirmou não serem comerciais. "Nós podemos concordar com eles (de que o campo não é mais comercialmente viável) ou podemos pedir a eles que perfurem mais", disse Magda Chambriard, diretora-geral da ANP, em uma entrevista à agência de notícias Reuters. "Se for concluído que não é comercial, nós podemos receber de volta a concessão", acrescentou.

No início do mês, a empresa anunciou a redução nos planos de desenvolvimento da produção. Segundo a empresa, os três poços no campo de Tubarão Azul podem cessar a produção em 2014, devido à falta de tecnologia disponível. Com isso, as principais agências de risco do mundo rebaixaram a nota da petrolífera para níveis próximos ao de empresas em situação de calote. A empresa de gestão de risco Kamakura listou a OGX como a terceira empresa do mundo com mais probabilidade de dar calote nos credores. Vários bancos também reduziram sua expectativa de preço para a ação da OGX - o Deutsche Bank estimou que o papel vai valer R$ 0,10 no prazo de um ano.
(Fontes: Assessoria de Imprensa da Bovespa e Agência UOL)


HOJE na Ásia:

China salta por dados comerciais e impulsiona Bolsas da região

As ações chinesas subiram com força nos pregões de hoje, dia 10/7, com traders citando rumores de que o banco central da China pode afrouxar a política para impulsionar o crescimento depois que as exportações do país caíram pela primeira vez em 17 meses.
As exportações da China recuaram 3,1% em junho ante o ano anterior, enquanto as importações caíram 0,7%, ficando bem aquém das expectativas do mercado e reforçando sinais de uma desaceleração econômica no segundo trimestre. Pequim também alertou para um cenário "ruim" para o comércio. "As exportações surpreendentemente fracas de junho mostram que a economia da China está enfrentando crescente pressão da demanda externa ruim. As exportações enfrentam desafios no segundo semestre deste ano", disse Li Huiyong, economista do Shenyin & Wanguo Securities.

O índice chinês CSI300 avançou 2,84%, entretanto, devido aos rumores de afrouxamento.
O índice tem sido abatido recentemente conforme Pequim tentou manter sob controle os empréstimos de risco. Em um momento, ele chegou a cair 24% da máxima de quase três meses em 29 de maio, e agora acumula queda neste ano de 13%.
O índice Nikkei, do Japão, teve queda de 0,39%. Hong Kong e Xangai subiram 1,07% e 2,17%, respectivamente. Seul caiu 0,34%. Taiwan, Cingapura e Sydney tiveram altas de 0,51%, 0,30% e 0,40%.


ONTEM no Brasil:

Dólar fecha em leve alta com feriado em SP

O feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, que manteve o mercado de São Paulo fechado nesta terça-feira, 09, limitou os negócios com dólar a outras praças do País. Com isso, a liquidez foi bastante reduzida e a moeda americana à vista operou sem a referência do mercado futuro, já que a BM&FBovespa permaneceu fechada. O dólar negociado no balcão encerrou o dia com leve alta de 0,27%, cotado a R$ 2,2640.

Perto das 16h30 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro bastante reduzido, de apenas US$ 200,6 milhões, sendo US$ 170 milhões em D+2. Ontem, quando a sessão já havia sido de pouco movimento, a clearing da BM&F apontou US$ 1,160 bilhão em negócios no fim do dia, sendo US$ 1,025 bilhão em D+2. Considerando o movimento de hoje, o dólar à vista acumula alta de 10,71% em 2013 e avanço de 1,48% em julho.

Além da baixa liquidez, o feriado fez com que bancos e corretoras operassem com um spread maior entre os preços de compra e venda de moeda. "Geralmente, isso ocorre em feriados como este, porque os bancos aproveitam para ganhar um pouco e, ao mesmo tempo, se proteger do que pode ocorrer amanhã", comentou o gerente de câmbio João Paulo de Gracia Corrêa, da Correparti Corretora, de Curitiba. Segundo ele, amanhã pode ocorrer um ajuste de queda do dólar ante o real, principalmente se o câmbio no Brasil acompanhar o cenário visto para as moedas emergentes hoje.

Lá fora, o dólar avançava ante o euro, mas se mantinha em queda em relação a boa parte das divisas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar neozelandês. A alta do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China, de 2,7% em julho ante o mesmo mês do ano anterior, acima dos 2,5% esperados, foi bem recebida sob o ponto de vista da atividade, mas analistas afirmaram que o resultado remete a expectativas de alta de juros.

Neste cenário, às 16h36, o dólar americano caía 0,61% ante o australiano, tinha baixa de 0,28% ante o canadense e recuava 0,65% ante o neozelandês. O dólar também caía 0,89% ante a rupia da Índia e cedia 0,31% ante a lira da Turquia - ontem, autoridades dos dois países anunciaram medidas para conter o avanço do dólar ante as moedas locais.
No caso do euro, a divulgação do rebaixamento, pela Standard & Poor's (S&P), do rating de crédito da Itália pesou sobre a moeda comum, assim como as declarações do diretor do Banco Central Europeu (BCE) Jöerg Asumussen, dando conta de que a instituição pode manter os juros baixos além dos próximos 12 meses. No horário acima, o euro era cotado a US$ 1,2787, ante US$ 1,2870 do fim da tarde de ontem.


ONTEM nos EUA:

Bolsas de NY fecham em alta pela 4ª vez consecutiva

O mercado norte-americano de ações fechou em alta nos pregões de ontem, dia 9/7, pelo quarto dia consecutivo, o que não acontecia desde abril. O índice Nasdaq encerrou no nível mais alto desde outubro de 2000. O índice Russell 2000, de ações de pequena capitalização, terminou em nível recorde pelo terceiro dia consecutivo. "Somos encorajados pelo fato de o setor de tecnologia estar assumindo a liderança, em contraste com o começo do ano, quando as ações mais defensivas estavam liderando as altas", disse o analista Joe Bell, da Schaeffer's Investment Research. "O Russell 2000 está no mesmo barco, assumindo uma posição de liderança, e quando você tem ações cíclicas e de crescimento liderando, isso é encorajador para o mercado", acrescentou Bell.

As ações da Alcoa, que havia divulgado resultados do segundo trimestre depois do fechamento na véspera, recuaram 0,13%. Segundo Peter Jankovskis, da OakBrook Investments, os investidores estão na expectativa dos informes de resultados dos bancos JPMorgan Chase e Wells Fargo, que também saem nesta semana. "O setor financeiro foi o que nos colocou na confusão cinco anos atrás, e ainda é acompanhado com atenção", acrescentou.

O índice Dow Jones finalizou em alta de 75,65 pontos (0,50%), para 15.300,34 pontos. O Nasdaq fechou com valorização de 19,43 pontos (0,56%), aos 3.504,26 pontos. O S&P-500 teve ganho de 11,86 pontos (0,72%), para 1.652,32 pontos.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Nestlé inaugurou fábrica de solúvel no Vietnã
A Nestlé, gigante suíça do setor de alimentos, acaba de inaugurar uma nova fábrica no Vietnã, que consumiu investimento da ordem de US$ 237 milhões, para atender a crescente demanda por seus produtos de café solúvel Nescafé na região. A fábrica foi anunciada em agosto de 2011 e está localizada na província de Dong Nai. Em comunicado, a empresa informou que o investimento e o cronograma estão em linha com o Plano Nescafé, iniciativa global da companhia, para otimizar sua cadeia de fornecimento de café. A estratégia inclui medidas como o aumento da compra direta dos agricultores e assistência técnica gratuita. Segundo a Nestlé, já foram treinados cerca de 19.600 produtores de café no Vietnã em 2012, como parte do Plano Nescafé. A empresa pretende treinar aproximadamente o mesmo número de agricultores este ano. Serão distribuídas, ainda, 2 milhões de mudas de café, de alto rendimento e resistentes a doenças.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Empresa vai produzir móveis de designers renomados com preço acessível

Móveis assinados por designers do mundo todo feitos com matéria-prima sustentável e fabricados no País. Essa é a proposta da marca A Lot Of Brasil, lançada em abril no Salão do Móvel de Milão, e que chega ao mercado brasileiro em setembro. Os sócios investiram R$ 3,5 milhões em pesquisa, desenvolvimento e estruturação da marca e devem colocar mais R$ 1,5 milhão no empreendimento até junho de 2014. A marca foi idealizada pelo empresário e designer Pedro Franco quando ele percebeu que os gastos para importar os móveis à venda em sua loja - A Lot Of - estavam muito altos. Os custos o fizeram, inclusive, importar apenas duas marcas em vez de oito. O dinheiro poupado foi usado no novo projeto.

O empresário lembra que, de maneira geral, o design brasileiro depende muito de processos artesanais e tem como característica a autoprodução. "Isso resulta em produtos que não são nada acessíveis porque quando você produz um lote, sem a máquina por trás, sobretudo em um cenário de alto custo da mão de obra e dos imóveis, significa produtos na ponta com preços elevados", afirma Franco. Disposto a mudar esse cenário, o empresário pesquisou durante dois anos fornecedores brasileiros de alta tecnologia dentro da cadeia aeronáutica e automobilística, como fornecedores da Embraer e da Volkswagen, além de matérias-primas sustentáveis, como o 'plástico verde', o poliuretano ecológico e a madeira líquida (plástico desenvolvido com resíduos de madeira, fibra de coco e bambu).

A segunda etapa do processo de criação da marca foi conquistar o apoio de designers reconhecidos. "Não basta pagar um designer. Você tem que seduzi-lo com a proposta da empresa. Eles são peças fundamentais do sucesso da marca", destaca Franco. Com o conceito de trazer características locais de produção e matéria-prima, com a possibilidade de venda para o mundo inteiro, A Lot Of Brasil formou um time de designers como os italianos Alessandro Mendini e Fabio Novembre, a eslovena Nika Zupanc e o grupo Pininfarina. Franco também tem seu projeto para a marca: a cadeira esqueleto feita com madeira líquida.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação  Brasília / DF

Preços globais de alimentos caem em junho com safras maiores

Os preços globais dos alimentos caíram 1% em junho por conta de uma melhora nas perspectivas de oferta, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira, elevando suas estimativas para as produções de trigo e milho na nova temporada.
Os preços do alimentos dispararam durante o verão de 2012 por conta de uma seca histórica nos EUA, mas perspectivas de uma recuperação na oferta mundial de grãos e previsões de clima favorável estão agora pressionando os mercados. O índice de preços da FAO que mede as mudanças de preços para uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar recuou pelo segundo mês consecutivo, para 211,3 pontos em junho, menor nível desde fevereiro. "As perspectivas das safras são ainda melhores do que havíamos antecipado no mês passado, enquanto a demanda recuou", disse o economista sênior da FAO, Abdolreza Abbassian. A FAO elevou a previsão para a produção mundial de trigo em 2013/14 em 2 milhões de toneladas, para 704 milhões e a de milho para 972 milhões de toneladas, ante a previsão de 963 milhões de junho.  (Agência Reuters)



Da redação - São Paulo / SP

Carne de frango: aumento significativo de volume no trimestre março-maio de 2013

Baseada em seus levantamentos mensais da produção de pintos de corte e levando em conta, também, o volume de carne de frango exportado no mês (em especial o de aves inteiras) e, ainda, o rendimento médio aparente do frango no campo, a APINCO estimou para maio de 2013 produção de quase 1,115 milhão de toneladas de carne de frango. O total estimado é praticamente similar ao registrado um ano antes (1,107 milhão/t em maio de 2012, perto de 7,6 mil/t a menos), mas 4,07% superior ao do mês anterior (1,071 milhão/t em abril/13 – 43,6 mil/t a menos). Neste caso, porém, é importante considerar que maio tem um dia a mais que abril. Assim, o acréscimo em valor real não chega a 1%, também correspondendo a um adicional da ordem de 7,6 mil/t, o que demonstra estabilidade da produção.
A estabilidade, aliás, foi a marca registrada do setor nos últimos meses. 

Tanto que a produção do trimestre março-maio de 2013, além de apresentar variações mínimas de um mês para outro, ficou apenas meio por cento acima da registrada em igual período de 2012. No entanto é preciso convir que houve um crescimento expressivo sobre o trimestre imediatamente anterior, o correspondente aos meses de dezembro de 2012 a fevereiro de 2013.
Pois, aqui, o volume médio mensal real ficou perto mas aquém das 950 mil toneladas, enquanto no trimestre março-maio de 2013 superou 1,055 milhão de toneladas/mês - um incremento de mais de 11% que, sem dúvida, ajuda a explicar os baixos preços enfrentados pelo frango a partir de março. Porém, tudo leva à conclusão de que os problemas de comercialização enfrentados estão relacionados, sobretudo, a uma redução no consumo dos brasileiros. Pois se as exportações do período recuaram 5,71%, a produção teve recuo praticamente idêntico, com queda de 5,86%. E isto significa que a disponibilidade interna teve um recuo anual muito similar. Mas isto é assunto para uma próxima matéria.  (Fonte: AviSite)


Da redação  Brasília / DF

Conab atualiza produção de grãos para 185,05 milhões de toneladas

O décimo levantamento da safra de 2012/2013 apontou para um novo recorde, com uma produção nacional de grãos de 185,05 milhões de toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que atualizou os números na tarde de ontem, dia 9/7. De acordo com o estudo, o aumento foi de 11,4% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando chegou a 166,17 milhões de toneladas. Nesta edição, o destaque foi para o milho 2ª safra, que teve um crescimento de 13,1% e produção estimada em 44,24 milhões de toneladas. A soja também teve aumento expressivo, com incremento de 22,7%, passando de 66,38 para 81,45 milhões de toneladas.
Área – A área plantada total chegou a 53,22 milhões de hectares. A cultura da soja continua ocupando o maior espaço, com 27,72 milhões de hectares, 10,7% maior que o ano anterior. O milho 2ª safra acompanhou a ampliação, com 8,95 milhões de hectares e crescimento de 17,5%. Outras culturas também apresentaram leves aumentos em relação à área, como o amendoim, cevada e aveia. Os estudos para este levantamento de safra foram realizados no período de 20 a 24 de junho. Os técnicos da Conab estiveram em campo para atualizar as informações de área, produção e comportamento climático em todos os principais estados da região Centro-Sul. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Conab)



Da redação - Porto Alegre / RS

Floresta da Epagri é o terceiro Bosque Modelo do Brasil

O Bosque Modelo Caçador é o terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul. A conhecida Floresta da Epagri, que faz parte da Estação Experimental da Epagri, acaba de ser reconhecida como o terceiro bosque modelo brasileiro, reconhecido pela Rede Iberoamericana de Bosques Modelo (RIABM). A inserção formal do Bosque na Rede aconteceu em reunião realizada no mês passado, no Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza – Catie, na Costa Rica. Os Bosques Modelo buscam o desenvolvimento sustentável de uma paisagem ou território onde a floresta desempenha um papel importante. Por isso, contribuem para redução de pobreza, valorização dos produtos não madeiráveis e busca de alternativas de renda para toda a população, aliados à conservação dos recursos naturais. Com a inclusão de Caçador, o número de Bosques Modelo passa a ser 59, distribuídos em 14 países da América, Ásia, África e Europa, contemplando mais de 31 milhões de hectares.

O Bosque Modelo Caçador (BMC) tem sua área núcleo na Estação Experimental da Embrapa em Caçador, gerenciada como campo experimental da Embrapa Florestas (Colombo/PR), com uma reserva florestal de mais de mil hectares. Desde o ano de 2002, a equipe do Laboratório de Monitoramento Ambiental desenvolve no local pesquisas ligadas à área de silvicultura e manejo para a conservação e uso sustentável da floresta com araucária.

O BMC foi criado com 98 mil ha, cobrindo a área do município de Caçador, mas poderá ser ampliado ao longo de sua maturação. Segundo a pesquisadora Maria Augusta Doetzer Rosot, “pretende-se intensificar a atuação da Embrapa e parceiros na área, oferecendo aos proprietários rurais locais opções de renda e soluções tecnológicas já validadas na área florestal e agroflorestal e, em próximas etapas, aproximar pesquisadores de outras áreas e Unidades de Pesquisa para a integração de esforços em torno das pequenas propriedades e, também, das empresas ligadas ao setor florestal”.

O Bosque Modelo Caçador é o terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul, sendo os outros, o BM Mata Atlântica e o BM Pandeiros, no estado de Minas Gerais. Atualmente o Serviço Florestal Brasileiro – parceiro da Embrapa Florestas em projetos como o Inventário Florestal Nacional – é o representante do Brasil no Diretório da Rede Iberoamericana de Bosques Modelo. Da Embrapa Florestas.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Epagri)


Da redação  Brasília / DF

Governo promete leilões para ajustar mercado de milho

O governo federal prometeu ontem liberar R$ 700 milhões para apoiar a comercialização do milho através de leilões públicos, de Escoamento da Produção (Pep) e de Equalização de Preços (Pepro). A medida chega em boa hora para o setor, que tem um excedente recorde neste ano pressionando os preços do cereal no mercado brasileiro, especialmente em Mato Grosso, líder nacional em colheita do grão. O instrumento que é considerado o mais eficiente para o momento é o de Escoamento da Produção, que paga um prêmio usado no pagamento de frete para um comprador tirar o produto de regiões onde há excesso e abastecer onde há déficit de oferta. Esse é o caso do Nordeste brasileiro, que neste ano sofreu a pior quebra de safra da história por conta de uma seca prolongada. Como a operação de cabotagem inviabiliza o transporte de milho do Sul para o outro do lado do país, o setor recorre ao apoio público. Além dos leilões, o governo anunciou que vai liberar 1 milhão de toneladas para atender a demanda de avicultores, suinocultores e outros pecuaristas na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Norteste (Sudene). O excedente da safa - 17,5 milhões de t. é quanto deve sobrar de milho nos estoques do Brasil até o final de fevereiro. Volume é recorde – está 12 milhões de toneladas acima do ano passado – é resultado de uma colheita recorde de inverno.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


São Paulo / SP

Empreendedor de 61 anos lança sorvete árabe

Nos fundos de uma casa em Osasco, o engenheiro Waldir Seror, de 61 anos, vive uma vida dupla com a esposa Edileni. Em uma pequena cozinha impecavelmente limpa e bem equipada, ele produz sorvetes sofisticados e "artesanais, apesar de industriais", a partir de uma releitura da receita criada em 1924 pelo seu avô, um árabe nascido no Líbano. Por enquanto, os 18 sabores exóticos de suas duas marcas, 'Sorveteiro Árabe' e 'Chef Sorveteiro" podem ser experimentados somente em dois restaurantes e em eventos esporádicos, quando são feitas encomendas. A partir de setembro, no entanto, moradores de Alphaville poderão fazer pedidos pela loja virtual que o empreendedor, já considerado como da 'melhor idade' pelo Estatuto do Idoso, está elaborando praticamente sozinho. "Não gasto com funcionários nem aluguel. Eu e minha mulher produzimos o sorvete e eu que estou formatando todo nosso site. Tenho apenas a ajuda de um designer para colocar em prática o que desenhei."

A economia obtida permite que Waldir se orgulhe de ser "a única empresa apoiada pelo Sebrae que ficou cinco anos sem vender nada e não faliu". Esse foi o tempo que ele passou testando a receita, as técnicas, produtos e equipamentos continuamente até chegar ao sorvete perfeito: com menos ar, porém leve, pouco gorduroso e, ainda assim, saboroso. "Todos os meus ingredientes são os da melhor qualidade, do creme de leite ao damasco, então meu sorvete tem um valor agregado alto." O Jankenpô, restaurante japonês de Alphaville, vende uma bola a R$ 9. Já o árabe Sabah cobra R$ 4, mas a bola é tão pequena que os clientes reclamam que seu defeito é "que se vê o fundo do pote muito rápido".

Waldir Seror não está sozinho no mundo dos "vovôs empreendedores". Segundo o Sebrae-SP, em 2002, cerca de 3% das pessoas entre 55 e 64 anos estavam envolvidas com a abertura de algum empreendimento ou criação de algum negócio no estado. Hoje, esse índice saltou para 8,3%. A necessidade é a principal razão, mas 30% dessas pessoas o fazem por desejo ou vontade.
"Hoje, chegamos aos 60 anos com saúde e condições de produzir e trabalhar", explica Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP. "O idoso sente mais segurança para ser ativo." A afirmação se revela em números: de acordo com o IBGE, a população ativa de 50 anos ou mais aumentou 52% nas regiões metropolitanas entre 2003 e 2012. No ano passado, 30,9% da população ativa tinha essa idade.

O preconceito com a idade é uma realidade no mercado de trabalho. Muitas vezes, um trabalhador deixa de ser contratado por ter 50 anos ou mais. Mas quando a pessoa opta pelo empreendedorismo essa desvantagem não existe, porque o sucesso de um negócio se dá por conta do planejamento. "Não há relação entre a taxa de mortalidade de empresas abertas por jovens ou velhos", afirma Caetano. "Quando o cinquentão ou sessentão está preparado para levar o negócio adiante, a receptividade é boa".  (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na primeira semana de julho

As exportações de carnes iniciaram o segundo semestre de 2013 com resultados no mínimo promissores. Na primeira semana de julho (1 a 6, cinco dias úteis), o volume exportado gerou receita média diária de US$70,472 milhões, valor que além de corresponder ao melhor resultado dos últimos 20 meses, apresenta incremento de 14,4% sobre o mês anterior (US$61,580 milhões/dia em junho passado) e de 32,6% sobre o mesmo mês do ano passado (US$53,153 milhões/dia em julho de 2012). Como sempre ocorre, o resultado inicial pode se diluir no decorrer desta e das próximas semanas e, por isso, a média diária mensal tende a um resultado inferior. Mas ainda que isso ocorra, seus efeitos serão parcial ou totalmente neutralizados, pois julho corrente é mês mais longo, com 23 dias úteis - contra 22 de julho/12 e 20 de junho/13. Nesse cenário, a carne de frango sai com uma vantagem a mais: seus embarques na primeira semana do mês alcançaram média diária de 16.848 toneladas, volume que supera em 16,24% as 14.494 toneladas/dia de junho passado e em 33,02% as 12.665 toneladas/dia de julho de 2012.
Naturalmente, também esse resultado deve sofrer alguma diluição no transcorrer do mês. De toda forma já sinaliza (considerado o mês mais longo) um novo recorde nas exportações de carne de frango in natura. Por ora, algo em torno das 387,5 mil toneladas apenas de produto in natura – quase 50 mil toneladas a mais que o recorde de 338.399 toneladas mantido desde maio de 2012. (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA

Não é preciso um grande orçamento para ser bem sucedido nas mídias sociais

Dezoito meses atrás, a Walmart estava em uma encruzilhada que muitas empresas novatas na mídia social se encontram: estava ciente de que sua presença nas mídias sociais era  importante para a sua marca, mas sentia a falta de uma estratégia clara e bem definida. "Sabíamos que tínhamos de ter uma página no Twitter e que deveríamos estar no Facebook, mas e no Instagram e no Flickr?" diz Umang Shah, diretor de estratégia social no Walmart. "Nós tínhamos presenças individuais, mas nós realmente não tínhamos uma estratégia para o uso das redes." Ter uma estratégia de mídia social é uma necessidade crescente no mundo do branding. De acordo com um relatório recente da Forrester Research, 32% dos consumidores encontram  páginas oficiais de marcas por meio de sites populares de redes sociais como Facebook, Google+ e Twitter. E este número só vem aumentando: em 2010, por exemplo, apenas 18% dos consumidores acharam esses canais através dos meios de comunicação social. Nos primeiros nove meses de sua nova estratégia social, o engajamento do Walmart no Twitter aumentou 1.200%. Aqui estão os cinco pontos chave que Shah diz terem sido essenciais para o sucesso do Walmart e que toda empresa pode seguir.

1. Determinar o seu valor - "Toda empresa precisa saber qual é o seu valor", diz Shah. "A maioria das pessoas e a maioria das empresas perguntam: 'Qual o valor que posso ter na mídia social?' Mas não é assim que funciona." Segundo Shah, é fácil para as marcas pensar em mídias sociais como uma ferramenta e não como uma forma de agregar valor. Com o Walmart não foi diferente, no início, diz Shah, mas a empresa  tomou medidas para definir seus valores e quais deles gostaria de comunicar _ por exemplo, os seus esforços de sustentabilidade.
Sustentabilidade é um tema estratégico do Walmart. No Brasil, três pilares afirmam essa estratégia: Clima e Energia, Resíduos e Produtos mais Sustentáveis. Alinhado ao seu propósito de ser agente promotor e facilitador do desenvolvimento sustentável do País, o Walmart busca engajar, formal e informalmente, clientes, empregados, fornecedores, governo e organizações sociais e setoriais. Para isso, mantém diálogo constante com esses públicos – de forma a compreender e atender a suas aspirações, necessidades, interesses e percepções. "A maioria das marcas consolida várias contas do Twitter em uma, mas muitas vezes isso não funciona", diz Shah.  Para falar de sustentabilidade, além de sua conta no Twitter @ WalmartGreen, a empresa acrescentou uma série de outras contas para criar comunidades centradas em torno de interesses: @WalmartHealthy, @ WalmartGiving e @ WalmartAction, entre outras. "Descobrimos que a melhor maneira de falar sobre algo como a sustentabilidade era atrair a audiência nas mídias sociais e convidá-la a visitar um site onde o assunto específico era tratado."

2. Entender o seu público - Depois de desenvolver uma série de novas comunidades no Twitter, Shah e sua equipe trabalharam para compreender melhor as pessoas que estavam lá, usando a ferramenta de marketing de mídia social SocialFlow . "Queríamos descobrir quem estava lá, falando sobre o quê e se as pessoas se preocupavam com determinados temas", diz Shah. "Levamos algum tempo para convencer as pessoas que queríamos falar de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Tentamos compreender o perfil delas. O que falavam e com base nessas informações, começamos a orientá-las, em parte com conteúdo e, em parte, com promoções.

3. Não subestime o valor de um bom conteúdo - "Vão haver momentos em que nós vamos publicar parte do conteúdo que o negócio precisa  que seja publicado e as pessoas provavelmente não vão dar a mínima atenção para ele", diz Shah. "Mas, fora essas exceções, nós realmente tentamos criar um bom conteúdo, de interesse. E cabe a nós educar a nós mesmos sobre o que é bom conteúdo." Shah compara sua estratégia de conteúdo a um playground: seu objetivo é criar um ambiente onde as pessoas se sintam livres para experimentar e compartilhar coisas diferentes, sem descuidar das métricas.
"Nós compartilhamos o conteúdo que achamos que as pessoas vão realmente gostar e procuramos descobrir rapidamente se ele foi recebido como esperávamos ou não", diz Shah. "Ser autêntico e transparente, proporcionando valor para construir um relacionamento melhor, funciona bem." Nos primeiros meses após o lançamento das contas do Twitter, baseadas em comunidades de interesse, o Walmart optou por não gastar todo o dinheiro em anúncios para promovê-las. "Queríamos garantir que a nossa estratégia era boa e que estávamos entregando um bom conteúdo antes de adquirirmos um público maior com base em uma promoção", diz ele.

4. Seja criativo em suas métricas - Usar métricas para medir o sucesso de uma campanha de mídia social é fácil para o departamento de marketing, diz Shah, porque há uma abundância de ferramentas para medir o ROI de várias atividades.
Mas para ser bem sucedido é preciso ser um pouco mais criativo. "De modo geral, a conscientização é uma boa métrica e não é tão apreciada como gostaríamos", diz Shah. "Se você pode dizer: 'Ei, usando essas ferramentas fomos capazes de expor a nossa mensagem para X por cento mais pessoas do que o veículo típico', então isso é ótimo." Além da conscientização acompanhe as métricas mais tangíveis, tais como quantas vezes a mensagem foi reenviada ou marcada como favorita, por exemplo.

5. Trabalhe seus dados - Muitas empresas têm a capacidade de coletar dados, mas o que separa os sucessos dos fracassos é o que você  decide fazer com eles e os insights que geram. "Usamos dados, que são aparentemente impessoais e frios, para entender melhor o nosso público e para chegar perto de construir um relacionamento mais significativo", diz Shah. "Tudo o que fazemos é baseado em dados e na sua análise frente à estratégia para o uso das mídias digitais. Eles nos permitem coletar informações e adquirir conhecimento."
Em  2011 a Wal-art adquiriu a empresa de mídia social Kosmix, por cerca de US$ 300 milhões, principalmente devido a sua capacidade de extrair tendências de conversas feitas em redes sociais. A unidade, hoje chamada de @WalmartLabs, faz monitoramento de publicações feitas no Twitter, Facebook e palavras chaves no campo de pesquisa do site Walmart.com, entre outras coisas, para ajudar o WalMart a refinar os produtos que vende.
Sua tecnologia pode identificar o contexto das palavras, distinguindo "Salt", o filme de Angelina Jolie, de sal, o tempero, por exemplo. Ela define linhas de base para o nível de popularidade em torno de, digamos, eletrônicos ou brinquedos, e assim consegue medir quando o interesse está aumentando. Ela também analisa gostos, pois se as pessoas não gostam de um novo vídeo game, pedir uma grande quantidade deste jogo específico provavelmente não será uma boa estratégia.   (Fonte: Cio/EUA)


Da redação - Porto Alegre / RS

TI tem muitas vagas para poucos profissionais

Em tempos de total dependência tecnológica é natural que o mercado careça de mais profissionais de Tecnologia da Informação (TI) para que os números de desenvolvimentos acompanhem as necessidades da população, seja por aplicativos de celular ou software de gestão, entre muitos outros. As universidades não conseguem suprir essa demanda e a falta de colaboradores dificulta o crescimento do setor. Estudo recentemente divulgado pelo Ipea (Instituto de Política Econômica Aplicada) aponta que,  entre as carreiras de ensino superior, a TI  tem o maior número de vagas. Mesmo com a alta rotatividade, uma característica do setor, o ambiente interno é visto como diferencial para a permanência do funcionário. É o que destaca Jorge Branco, diretor da JME Informática e ex-presidente da Assespro-RS: ‘Apesar da tentação dos profissionais de TI em estarem em grandes corporações e com salários destacados, a competitividade interna destas empresas, a doação de sua vida pessoal e a impessoalidade também são fatores que muitos têm relatado para buscar atuar em ambientes mais tradicionais’, defende Branco. No caso da JME, existe a preocupação de que a valorização vá além do salário. “Temos buscado, além da valorização em termos de salários e benefícios. Principalmente proporcionar ambiente de trabalho propício para que o profissional de TI tenha autonomia e desenvolva o seu trabalho não só focado em produção, mas principalmente na melhor forma de implementar e desenvolver o seu conhecimento”, finaliza Branco.
A profissão de ‘analista de tecnologia’ registrou a maior expansão em termos de geração líquida de empregos, com 49.535 vagas, em sua maioria, na região Sudeste. Do total de 304.317 postos de trabalho abertos no período, 16,3%.  Já o salário médio de administradores de TI foi de R$ 3.409,47 no ano passado, com crescimento médio de 20,3 % entre 2009 e 2012. Em Nível Médio, os técnicos em informática tiveram aumento salarial de 11%. Em 2012, o salário médio desses profissionais foi de R$ 1.741,99.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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ENERGIA

São Paulo / SP

Comgás desiste de emitir até R$ 400 milhões em debêntures

A Comgás desistiu do pedido de registro da 3ª oferta pública de distribuição de até R$ 400 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações. A desistência foi encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A companhia não revela os motivos para a suspensão, apenas que informará o mercado sobre a apresentação de eventual novo pedido de registro da oferta.
A emissão de até duas séries de debêntures, da espécie quirografária, todas nominativas e escriturais, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, havia sido protocolada na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em 27 de fevereiro deste ano. A primeira série teria vencimento em 2020 e remuneração pelo CDI mais 0,85% e a segunda com vencimento em 2018 e remuneração pela NTN-B 2018 mais 0,60%. Conforme antecipou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), em 26 de junho, a emissão estava sob o risco de ser postergada, segundo fontes, diante da instabilidade na curva de juro depois do solavanco de maio, quando passou a embutir expectativas de alta no juro superior ao patamar projetado pelo mercado. Houve também dúvidas no mercado após a BNDESPar (empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciar a suspensão de sua emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures.   (Agencia Estado)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Da redação - Porto Alegre / RS

Neuromarketing leva resultados eficazes à publicidade  

“O neuromarketing é a maneira mais eficaz de medir resultados na publicidade”, afirma o especialista e diretor da CAPC Consultoria, Cesar Pancinha. No Brasil, o investimento para a comunicação corporativa é alto. Contudo, os resultados são assertivos. Um case conhecido na aplicação do neuromarketing é o da marca de automóveis Daimler Chrysler. Com a técnica, a empresa descobriu qual é a sensação que os seus carros desportivos provocavam em quem os conduzia. Ao contrário do que os condutores afirmavam, no lugar de “excitação” ou “alegria”, a experimentação ao volante era de “poder”. Cesar explica que, neste caso, os retratos cerebrais revelaram que imagens de carros desportivos, como as marcas Porsche ou Ferrari, provocavam sensações de prazer e que este tipo de carros preenche uma necessidade indireta: a da vaidade. O neuromarketing no segmento automotivo permite escanear o cérebro de um consumidor cobaia, usualmente pela Ressonância Magnética, para saber que tipo de relação as pessoas têm com um novo veículo – mais emotiva ou racional. “Essas informações podem orientar campanhas publicitárias e estratégias de marketing mais eficazes”, mostra o consultor Cesar Pancinha. Ainda, as pesquisas servem de referência no desenvolvimento de futuros produtos. “No momento em que as empresas souberem, com rigor científico, como criar mercadorias que despertem o desejo de consumo no ser humano, a garantia de retorno será total”, conclui.
(Fonte: WH Comunicação)


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TURISMO  e GASTRONOMIA


São Paulo / SP

Rede social reúne internautas interessados em gastronomia

Uma novidade que surgiu em Santa Catarina vem ganhando seguidores na internet. A proposta dos idealizadores do Pip!, uma rede social de gastronomia, é integrar as pessoas que gostem de dividir receitas ou dicas na cozinha. Assim como no Facebook, no Pip! o usuário pode comentar, curtir e compartilhar informações, além da vantagem de preservar o post sem que ele se perca em meio a novas atualizações do perfil. “É uma solução que utiliza e potencializa o hábito das pessoas postarem fotos de comidas no Facebook, Twitter, Instagram, etc. Nessas plataformas, as postagens perdem-se na timeline, complicando muito a pesquisa. Outro problema é essas redes sociais não são feitas para postagem de receitas”, comenta Guido Jackson, que teve a ideia de criar a ferramenta juntamente com Thomaz Palma Santos e Rodrigo Boscaini de Freitas.

O empreendimento surgiu como uma startup em Jaraguá do Sul, região Norte de Santa Catarina, e desde que foi colocada no ar já conta com mais de 33 mil usuários. O rápido crescimento de usuários dá confiança aos três sócios quanto à popularização do Pip! junto à pessoas que gostam de cozinhar, blogueiros que postam receitas, chefs de cozinha e anunciantes de produtos relacionados. “Percebemos que as pessoas gostam de exibir seus feitos culinários, acompanhar o que outras pessoas consomem ou cozinham. Nossa plataforma também da a possibilidade de organizar essas receitas, buscá-las posteriormente para organizar eventos, jantares, confrarias etc. Tudo isso pode ser feito na nuvem, web e mobile”, reforça Thomaz.

A Pip! é uma das startups participantes do programa de capacitação Startup SC, desenvolvido pelo Sebrae pelo Sebrae em Santa Catarina juntamente com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). O objetivo é o desenvolvimento e fortalecimento das startups catarinenses.
As inscrições para a segunda turma do programa de capacitação Startup SC estão abertas. Para participar do processo basta acessar o site www.startupsc.com.br e preencher o formulário on line. Ao todo, 20 empreendedores serão selecionados. As inscrições para o processo seletivo vão até o dia 21 de julho. Já o programa de capacitação começa em agosto e segue até outubro. A primeira edição reuniu 204 inscrições.
(Fonte: Exame Online)



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