Edição 903 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP

Brasil cai para 64ª lugar em ranking mundial da inovação

O indicador foi divulgado, em Genebra, pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), pela Universidade de Cornell (EUA) e pelo Insead, escola de administração francesa. Indicadores - A classificação leva em conta 84 indicadores para avaliar elementos da economia nacional que favorecem atividades de inovação, como instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, aperfeiçoamento das empresas, além de provas manifestas em conhecimento e tecnologia e resultados criativos. Brics - Nenhum país do grupo dos Brics conseguiu ficar entre os 25 primeiros e, na verdade, todos estagnaram ou perderam posições em termos de inovação: a China ficou em 35ª, perda de um posto em relação a 2012 e de seis em relação a 2011; a Rússia ficou em 62ª posição, perdendo 11 comparado a 2012 e 17 em relação a 2011; Índia ficou em 66ª posição, perdendo dois postos comparado a 2012 e quatro comparado a 2011. Por sua vez, outros emergentes melhoraram em termos de inovação, caso do México (63ª) e Indonésia (85ª). Bom desempenho - Mas a OMPI nota também que os Brics e outros países de renda média tiveram bom desempenho em outros indicadores introduzidos este ano para capturar a qualidade das inovações. O Brasil se posiciona melhor também em termos de qualidade das principais universidades ou desempenho de empresas exportadoras. Os cinco países considerados como campeões da inovação são Suíça, Suécia, Reino Unido, Holanda e EUA.


Rio de Janeiro / RJ

Petrobras registra recorde de processamento em suas refinarias

A Petrobras informou no final da tarde de ontem, dia 2/7, que nos dias 29 e 30 de junho atingiu novo recorde de processamento em suas refinarias, segundo comunicado ao mercado. A empresa disse que o volume processado foi de 2,2 milhões de barris/dia, alta de 30 mil barris ante recorde anterior, de 26 de maio deste ano. "Este desempenho vem contribuindo para a redução das importações de derivados e é reflexo da elevada eficiência operacional das nossas refinarias e da gestão integrada do sistema de abastecimento da Petrobras", disse a companhia.  (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ

Gávea avalia participação no aumento de capital da MPX

Em meio à crise de confiança que assola o grupo X e vem derretendo o preço das ações das empresas do empresário Eike Batista, a Gávea Investimentos ainda avalia se irá participar do aumento de capital da MPX Energia.
Detentora de participação acionária relevante na empresa, mas inferior a 5%, a gestora de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga aguarda os desdobramentos dos problemas do grupo X para tomar uma decisão. "Vamos esperar para ver o que vai acontecer de fato. Porém, a tese do investimento é muito sólida e gostamos muito do ativo", comentou o sócio-fundador da Gávea Luiz Henrique Fraga.

A Gávea Investimentos entrou na MPX em maio de 2012 depois da conversão em ações de debêntures no valor de R$ 200 milhões. Com a operação, a gestora passou a ter um assento no Conselho de Administração da geradora, sendo hoje representada por Christopher Meyn, o sócio responsável pela gestão do Gávea Investment Funds. Nesse contexto, a empresa adota um tom de cautela em relação à MPX e à operação de aumento de capital que pretende levantar R$ 1,2 bilhão.

Para o também sócio-fundador da Gávea Investimentos Armínio Fraga, a MPX está sendo ''vítima'' do mau momento vivido em virtude das dificuldades enfrentadas pela petrolífera OGX, situação que tem contaminado a percepção dos investidores em relação às demais companhias X, mesmo aquelas vistas como mais sólidas pelo mercado, como a geradora de energia. Como prova de confiança nesse ativo, o executivo citou a presença da alemã E.ON como sócia estratégica da MPX, uma das maiores empresas de energia da Europa. "A MPX tem um sócio estratégico global", disse. Hoje, a E.ON detém 36% da MPX.
(Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS

Valor da produção florestal da China atingirá US$ 1,46 trilhões em sete anos

O valor da produção florestal da China deve atingir 9 trilhões de yuans (US$ 1,46 trilhão) em 2020, disse um alto funcionário do setor florestal do país.
O valor da produção florestal do país registrou um aumento anual médio de 24% nos últimos mais de 10 anos, disse Sun Jian, vice-diretor do departamento de contabilidade da Administração Nacional dos Recursos Florestais (ANRF) da China. Espera-se que o valor da produção florestal da China chegue a 4,5 trilhões de yuans em 2013, segundo uma previsão divulgada no final de 2012. Sun disse que a ANRF, a principal agência de administração de animais selvagens e recursos florestais da China, se concentrará na promoção da escala da indústria florestal e no desenvolvimento de economia sujeita à floresta no trabalho futuro.
A entidade também está adotando medidas para melhorar as indústrias florestais tradicionais através da promoção de exibições florestais como plataformas importantes para mostrar o desenvolvimento de alta tecnologia no setor. (Fonte: Agência Xinhua)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Preço do m² apresenta alta de 6,1% no semestre e atinge R$ 6.824

O preço médio do metro quadrado registrou alta de 6,1% no primeiro semestre de 2013. Nos últimos 12 meses, a variação no setor foi de 11,6%, segundo o indicador elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis. As cidades de Curitiba (14,3%) e Rio de Janeiro (7,7%) lideram as metrópoles com maior variação do preço do metro quadrado, enquanto Brasília registra somente 0,7% de variação nos primeiros seis meses do ano. Na variação anual, as cidades que apresentaram as maiores altas foram Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, com 14,9%, 13,9% e 12,1%, respectivamente; já Brasília foi a única cidade que teve queda, de 0,7%.

Durante o mês de junho, o preço do metro quadrado subiu 1,1%, com alta dos valores em 15 de 16 cidades brasileiras analisadas. O destaque ficou com Curitiba, que teve a maior alta, de 3,8%, e Recife, que apresentou 2,2%. Por outro lado, a cidade de Belo Horizonte foi a única que apresentou queda, de 0,3%, no período. Valor do m² Considerando o valor médio do m², este foi de R$ 6.824 em junho, com o destaque novamente apontando para o Rio de Janeiro, que chegou a R$ 9.285, seguido por Brasília, com R$ 8.381, conforme mostra tabela abaixo.

Preço médio anunciado do metro quadrado:
(Capital      Preço Junho/2013    Variação em 2013    Variação anual)

Rio de Janeiro
R$ 9.285 - 1,4%  -  7,7%  - 14,9%

Brasília
R$ 8.381  -  0,4%  -  0,7%  -  -0,7%

São Paulo
R$ 7.268  -  1,1%  -  5,9%  -  13,9%

Niterói
R$ 6.790  - 1,3%  -  5,4%  -  15,1%

Recife
R$ 5.429  -  2,2%  -  6,1%  -  10,2%

Belo Horizonte
R$ 5.163  -  (-0,3%)  -  4,3%  -  6,3%

Fortaleza
R$ 5.063  -  0,7%  -  6,6%  -  10,6%

São Caetano do Sul
R$ 4.893  -  0,4%  -  3,5%  -  9,2%

Florianópolis
R$ 4.704  -  0,6%  -  7,2%  -  6%

Porto Alegre
R$ 4.499  -  0,72%  -  5,9%  -  13,8%

Santo André
R$ 4.293  -  1,2%  -  5%  -  9,7%

Curitiba
R$ 4.218  -  3,8%  -  14,3%  -  11,3%

Salvador
R$ 4.192  -  1,6%  -  5,2%  -  12,1%

Vitória
R$ 4.133  -  1,6%  -  7,5%  -  9,9%

São Bernardo do Campo
R$ 4.091  -  0,8%  -  4,2%  -  10,6%

Vila Velha
R$ 3.583  -  1,2%  -  5,3%  -  5%

Média Nacional
R$ 6.824  -  1,1%  -  6,1%  -  11,6%

(Fonte: Fipe/Zap Imóveis e InfoMoney)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas da Ásia fecham em baixa por preocupações com estímulo do Fed

As Bolsas asiáticas recuaram nos pregões de hoje, dia 3/7, pressionadas por preocupações de que os dias de estímulo do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, estão chegando ao fim. As ações ampliaram suas perdas após pesquisa oficial ter mostrado que o crescimento do setor de serviços da China atingiu o ritmo mais fraco em nove meses em junho, somando-se aos sinais de desaceleração na segunda maior economia do mundo.
Dados divulgados na terça-feira sustentaram as expectativas de diminuição de estímulo do Fed, visto que as vendas de novos veículos em junho estavam no caminho do mês mais forte em mais de 5 anos e meio, enquanto as fábricas registraram o segundo mês consecutivo de ganhos em novas encomendas em maio. Os preços de moradias também registraram o maior aumento anual em mais de sete anos.
Normalmente, esses dados deveriam impulsionar o apetite por risco e ações, mas os investidores pareciam estar mais preocupados de que o Fed irá manter-se atrelado ao seu mantra de retirar gradualmente o estímulo à medida que a recuperação econômica continua.
A Bolsa do Japão fechou em baixa de 0,31%, aos 14.055,56. Hong Kong, Seul e Xangai tiveram quedas de 2,48%, 1,64% e 0,61%, respectivamente. A Bolsa de Taiwan caiu 1,30%, Cingapura perdeu 1,38% e Sydney registrou perdas de 1,86%.


ONTEM no Brasil:

Bovespa volta a fechar às 17h a partir de 8 de julho

A BM&FBovespa informou que o pregão regular da Bovespa voltará ao intervalo de 10h às 17h a partir da próxima segunda-feira, dia 8, após ter sido ampliado em 30 minutos em dezembro do ano passado.
Segundo comunicado publicado no site da bolsa nesta terça-feira, o call de fechamento do segmento Bovespa voltará a ocorrer das 16h55 às 17h, para todos ativos negociados no mercado a vista e lote fracionário.
Das 9h45 às 10h ocorre o leilão de pré-abertura, com registro de ofertas para a formação de preço teórico de abertura, enquanto a sessão contínua de negociação volta a ser das 10h às 16h55.
O comunicado informou ainda que o call de fechamento para opções de Índice Bovespa ocorrerá das 16h50 às 17h15, enquanto o call para todas as séries de opções e ETFs ocorrerá das 16h55 às 17h15, sujeito a prorrogações.
A mudança nos horários de negociação ocorrem, segundo ofício circular da BM&FBovespa, "após um período experimental e após (a bolsa) ouvir a Câmara Consultiva de Operações e os participantes de seus mercados."
No documento, a bolsa indicou que o horário de negociação valerá "durante todo o ano". Em anos anteriores, a abertura e fechamento do pregão sofriam alterações para se aproximar de Wall Street nos períodos em que os Estados Unidos entravam e saíam do Horário de Verão. 



ONTEM nos EUA:

Wall Street recua em sessão volátil

As ações norte-americanas caíram nesta terça-feira, erodindo os ganhos vistos mais cedo enquanto o Standard & Poor's 500 encontrou resistência por volta da sua média móvel de 50 dias, nível que o índice não conseguiu fechar acima nas duas últimas semanas.

-  O Dow Jones caiu 0,28 por cento, para 14.932,41 pontos. 
- O Standard & Poor's 500 teve variação negativa de 0,05 por cento, a 1.614,08 pontos.
-  O índice de tecnologia Nasdaq fechou com oscilação negativa de 0,03 por cento, a 3.433,40 pontos.


Análise - Os principais índices de ações dos EUA negociaram em alta até o início da tarde, impulsionados por dados positivos de vendas de carros e pedidos da indústria, mas depois recuaram. "Temos visto este padrão em que o mercado começa forte e depois recua em meio a vendas no período da tarde", disse Ryan Detrick, analista da Schaeffer's Investment Research."Estamos realmente num mercado fraco, também em termos de volume, então não é muito difícil de o mercado se mover em qualquer direção", disse o grafista técnico Dave Chojnacki, da Street One Financial.
O volume de negócios em Wall Street deve ser contido no resto da semana, com os mercados dos EUA fechando mais cedo na quarta-feira e durante toda a quinta-feira pelo feriado do Dia da Independência, antes da divulgação de dados do mercado de trabalho na sexta-feira. Economistas estimam criação de 165 mil postos de trabalho no país em junho.



ONTEM na Europa:

Ações europeias caem e indicam mais fragilidade no curto prazo

As ações europeias fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 2/7, com volumes reduzidos, puxadas pela Fresenius Medical Care e pela incapacidade do principal índice acionário de ficar acima de um importante nível técnico, o que abriu a porta para mais fragilidade no curto prazo.

Os dados de encomendas à indústria nos EUA acima do esperado ajudou no humor do mercado, com investidores comemorando sinais de melhora na maior economia do mundo, mas preocupados que isso represente redução no estímulo monetário pelo banco central americano. Fresenius Medical Care liderou as quedas no FTSEurofirst 300, registrando recuo de 8,7%, após uma proposta dos Estados Unidos de cortar os desembolsos do governo para centros de diálise.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,4%, para 1.158 pontos. O Euro STOXX 50 caiu 0,7%, para 2.603 pontos, após não conseguir superar a média móvel de 200 dias na sessão anterior.
- LONDRES , o índice Financial Times caiu 0,06%, a 6.303 pontos.
- FRANKFURT , o índice DAX perdeu 0,92%, para 7.910 pontos.
- PARIS , o índice CAC-40 teve queda de 0,66%, a 3.742 pontos.
- MILÃO , o índice Ftse/Mib caiu 0,61%, para 15.365 pontos.
- MADRI , o índice Ibex-35 perdeu 0,26%, a 7.886 pontos.
- LISBOA , o índice PSI20 caiu 1,5%, para 5.530 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

XP quer ser o 1º banco de varejo apenas virtual do País

A XP Corretora quer ser em 2014 o primeiro banco de varejo exclusivamente virtual do Brasil e, em cinco anos, aumentar o número de agentes autônomos de investimento, dos atuais 1,5 mil para 15 mil. O pedido de autorização ao Banco Central para atuar como banco será encaminhado no mês que vem.
O investimento no projeto, concentrado basicamente em tecnologia, está orçado em R$ 80 milhões, distribuídos nos próximos três anos. Hoje, a corretora tem 80 mil clientes ativos e espera chegar a 160 mil até o fim de 2014. ?Se 20% de nossos atuais clientes abrirem contas em nosso banco de varejo, o projeto está pago?, disse o executivo-chefe e fundador da XP Investimentos, Guilherme Benchimol.

Mas tornar-se um banco não é o maior projeto da corretora. ?Nosso principal projeto é fomentar a atividade de agentes autônomos. É nele que nossos sócios estrangeiros têm interesse em investir?, disse Benchimol. Os sócios estrangeiros da XP são as empresas de private equity Actis, com participação de 10%, e General Atlantic, com 30%. A ideia é formar mercado. Queremos que profissionais de outras áreas venham para esta atividade, como distribuidores de previdência, gerentes de bancos, corretores de seguros e empreendedores de forma geral?, explica Benchimol. A corretora pretende investir R$ 10 milhões em 2013 em eventos e outras iniciativas para disseminação da atividade.

A XP é atualmente a corretora com o maior número de agentes autônomos. A empresa nasceu em 2001, com um grupo de agentes autônomos que chegou a ter 30 filiais. Os 1,5 mil agentes representam 50% do mercado, de acordo com dados da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). Em 2010, a corretora expandiu seus negócios para a distribuição de fundos de investimento e outros produtos financeiros, criando o primeiro shopping financeiro, um modelo que foi seguido por outras corretoras na esteira das perdas do mercado acionário depois da crise.

Em qualquer um de seus projetos, a preocupação do executivo é ocupar um espaço no mercado que, a seu ver, os grandes bancos não conseguem e não querem atender. ?Entendemos que, com a estabilidade alcançada pela economia brasileira e o amadurecimento do mercado de capitais, há muitos investidores potenciais que precisam e buscam orientação sobre produtos que os gerentes dos grandes bancos não estão treinados e não têm interesse em oferecer?, disse. Nesse sentido, Benchimol espera que seu banco virtual preencha as necessidades de serviços bancários de clientes que já investem seus recursos por meio da corretora, mas de modo personalizado e com custo inferior à rede convencional dos bancos com agências físicas. Benchimol diz que a corretora estuda com profundidade os modelos de bancos virtuais de maior sucesso no mundo, como o americano TD Bank.  (Agência Estado)


São Paullo / SP

Três bancos brasileiros estão entre os que mais ganham com juros no mundo

A receita dos três maiores bancos brasileiros com juros é desproporcional ao tamanho deles, conforme indica um levantamento da revista britânica The Banker. O Itaú, apesar de ser só o 39º maior banco do mundo no ranking geral da revista, é o 12º quando o assunto é cobrança de juros. O conglomerado financeiro recebeu US$ 27,687 com empréstimos no ano passado.
O Banco do Brasil, 36º do mundo em tamanho, é o 14º em cobrança de juros, com US$ 23,73 bilhões.  O Bradesco é o 16º nesse quesito (com US$ 21,247 bilhões no ano passado), mas apenas o 42º em tamanho. Juntos, Itaú, BB e Bradesco ganharam US$ 72 bilhões com juros em 2012. O indicador usado para definir o tamanho dos bancos é o chamado “capital de nível 1″, que inclui apenas a parcela dos ativos considerada de melhor qualidade.

Os 20 bancos que mais ganharam com juros em 2012:

Ranking juros    Ranking geral           Banco                              País         Receita juros
(US$ bi)
     1º           ICBC         China        66,427
     5º           China Construction Bank China        56,153
    10º           Agricultural Bank of China   China       54,353
     6º           Citigroup          EUA        48.635
     2º           JP Morgan Chase  EUA        45,121
     8º           Wells Fargo          EUA        43,746
     3º           Bank of America  EUA        41,475
     9º           Bank of China          China      40,853
    14º           Santander         Espanha   39,772
10º      4º           HSBC Holdings         R. Unido   37,672
11º     13º           Crédit Agricole         França      30,500
12º     11º           BNP Paribas         França      28,687
13º     39º           Itaú Unibanco Holding Brasil        27,687
14º     36º           Banco do Brasil         Brasil        23,730
15º     34º           Sberbank         Rússia      23,205
16º     42º           Bradesco         Brasil        21,247
17º     20º           Deutsche Bank         Alemanha  20,964
18º     31º           BBVA         Espanha 19,95
19º     23º           Bank of Communications China         19,098
20º     15º           Barclays         R. Unido    18,358
(Fonte: The Banker)

China domina - Apesar da boa performance dos bancos brasileiros, os chineses dominam o topo do ranking de receita de juros, com cifras bem mais altas que a de Itaú, BB e Bradesco. O ICBC, maior conglomerado financeiro do mundo, foi o que mais ganhou com juros – US$ 66,427 bilhões no ano passado. O segundo e o terceiro lugares também são da China.
Em seguida aparecem os americanos Citigroup, JP Morgan Chase, Wells Fargo e Bank of America. O primeiro europeu da lista é o espanhol Santander.
(Fonte: Blog Achados Econômicos)

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INDÚSTRIA

Da redação - Porto Alegre / RS

Indústria gaúcha volta a acumular estoques indesejados 

A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul de maio apontou um forte acúmulo de estoques indesejados de produtos finais (55,5 pontos), o maior volume em um ano, indicando que as vendas frustraram as expectativas. A situação atingiu 32,3% das indústrias pesquisadas, um percentual bem acima do registrado em abril: 17,3%. A inadequação dos estoques abrangeu todos os portes de empresas, sendo mais intensa entre as pequenas (57,5 pontos) e grandes (56,7 pontos). 

O levamento, realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), mostrou ainda que o número de empregados ficou estável (49,8 pontos) em maio, na comparação com abril, interrompendo uma sequência de três meses de expansão. Já o nível da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que alcançou 76%, foi considerado pelos empresários, pelo terceiro mês seguido, próximo ao normal (49,5 pontos) para o período. A produção cresceu e somou 52,1 pontos. 

Em relação aos próximos seis meses, os industriais gaúchos estão moderadamente otimistas. O índice de expectativa futura da demanda registrou 58,5 pontos, um resultado próximo ao de abril. O mesmo se observa com o emprego (52,9 pontos) e às aquisições de matérias-primas (56,5 pontos). Apenas as perspectivas quanto às exportações (52,9 pontos) se tornaram menos favoráveis com o recuo de 1 ponto ante abril. 
O levantamento varia numa escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50 pontos significa maior otimismo e quanto mais abaixo, pessimismo. Apenas a variável de estoques em comparação ao planejado é avaliada como negativa acima dos 50 pontos. 
(Fonte: Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS)


São Paulo / SP

Penúltima fábrica do Grupo Matarazzo fecha as portas

Única produtora de celofanes da América Latina e penúltima fábrica em funcionamento pertencente ao Grupo Matarazzo, a Celosul teve suas portas fechadas na última sexta-feira, 28, por determinação da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista. A disputa judicial envolve uma dívida da Cooperativa de Produção dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celofone (Coopercel) com o Grupo Matarazzo, referente ao aluguel do conjunto industrial localizado em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo. Formada por antigos funcionários da própria Matarazzo, a Coopercel vinha mantendo a fábrica de celofanes em atividade desde 1994, após acordo com as Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda (IMESA). "Eles foram à concordata e não tinham mais como tocar a fábrica, nem como pagar as indenizações", afirma Nissivaldo Lopes, um dos diretores da cooperativa. Com o objetivo de manter a produção e os postos de trabalho, a Coopercel assumiu o passivo trabalhista da antiga IMESA e os débitos de eletricidade que a Matarazzo tinha com a Eletropaulo. "Conseguimos reerguer a fábrica e pagar R$ 4 milhões em dívida com diversos credores", diz o diretor da cooperativa.

Desde então, outros R$ 10 milhões foram investidos na compra de maquinário e na construção de dois novos prédios no terreno, segundo dados da Coopercel. Um novo acordo, firmado em 2011, determinava o pagamento mensal de R$ 60 mil ao Grupo Matarazzo pelo aluguel do conjunto industrial. Segundo Lopes, a cooperativa atrasou o débito referente ao mês de março. "Tivemos prejuízos na produção", justifica. A Celosul produzia uma média de 60 toneladas de celofane por mês, sendo a única fornecedora do material na América Latina. Cerca de 150 cooperados trabalhavam na fábrica, além de profissionais terceirizados, como seguranças e jardineiros. "Nos pegaram de surpresa, estamos com material comprado preso no galpão", afirma o diretor da Coopercel. Entre celulose e químicos, seriam mais de R$ 200 mil retidos na fábrica desde sexta-feira, após o cumprimento da decisão judicial.

Com o fechamento da Celosul, se torna ainda mais próximo do fim o ciclo da família Matarazzo, detentora do maior grupo industrial existente na América Latina no século XX. Com cerca de 200 fábricas e 30 mil funcionários, os empreendimentos da Família Matarazzo produziam sabonetes, banha de porco, farinha de trigo, biscoitos e louça, entre outros itens. Atualmente, a última unidade com administração direta do Grupo Matarazzo é a Matflex, fabricante de tecido não tramado (TNT), localizada no mesmo pólo industrial em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.  (Agência Estado)



Rio de Janeiro / RJ

Abilio consulta Cade sobre GPA e BRF

O empresário Abilio Diniz entrou com uma consulta no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para obter segurança jurídica quanto à posição de permanecer como presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e da fabricante de alimentos BRF. Nas duas companhias, ele é acionista minoritário. O fato de ter funções importantes numa empresa que é fornecedora da outra suscitou várias questões para o órgão antitruste. Caberá ao Cade verificar se a posição de Abilio na BRF pode prejudicar concorrentes no mercado. Eventualmente, os contratos da BRF com o Pão de Açúcar poderiam ser assinados em condições melhores do que os de outras redes varejistas.

O empresário resolveu se antecipar a eventuais questionamentos nesse sentido. Com isso, evitou que o caso fosse apresentado por um concorrente, reclamando da posição dele nas duas empresas. Nessa hipótese, o caso seria apresentado ao mercado como uma ação contra Abilio Diniz no Cade. Como ele se antecipou a eventuais questionamentos, o caso chegou como um pedido de análise feito pelo próprio empresário. Ao ingressar com uma consulta, Abilio busca resguardar a sua posição. Caso o Cade responda favoravelmente, ele terá total segurança jurídica para permanecer na posição atual à frente dos conselhos da BRF e do Pão de Açúcar.

Nos últimos meses, diversos advogados especializados em defesa da concorrência foram consultados a respeito da situação de Abilio tanto para a realização de pareceres contrários quanto para a confecção de textos favoráveis ao empresário. Essas consultas acabaram se transformando numa contra-expectativa no conselho, pois, após meses de espera, nenhuma queixa foi apresentada. Na visão de um integrante do Cade, foi como estar numa praia esperando por um tsunami que nunca chegou. Até aqui nenhum concorrente da BRF ou do Pão de Açúcar foi reclamar da posição simultânea de Abilio nas duas empresas.

Há aproximadamente um mês, a consulta de Abilio foi apresentada formalmente ao Cade. Apenas técnicos do órgão antitruste tiveram acesso aos termos da consulta. O próximo passo do Cade será ouvir concorrentes da BRF e do Pão de Açúcar sobre o assunto. Uma vez ouvidos os concorrentes, a relatora do processo, conselheira Ana Frazão, deverá fazer um relatório e levar o caso ao plenário do Cade para votação. A expectativa é que o julgamento crie jurisprudência sobre outros processos em que dirigentes ocupam posições de destaque em mais de uma empresa. Dessa forma, o órgão antitruste dará uma orientação sobre casos de direito societário que deve transcender a situação de Abilio. O julgamento deve ser um dos mais importantes do Cade nos últimos anos.  (Agência Valor)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Mapa aponta tendências das carnes para a próxima década

Como faz anualmente, a Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura divulgou, nos últimos dias de junho, suas projeções para o agronegócio brasileiro, agora relativas à década 2013/2023. E a primeira constatação tirada do relatório divulgado é a de que a carne de frango tende, doravante, a apresentar índices de evolução senão menores, em alguns casos bem mais modestos que os das duas outras carnes, a bovina e a suína.

Em relação ao consumo interno, por exemplo, o frango deve registrar expansão de 26,2% (pouco mais de 2% ao ano), o que o coloca “no meio” das duas carnes. Ou seja, acima da suína, com aumento previsto em 18,9%; mas abaixo da carne bovina, cujo consumo tende a um crescimento superior a 40%. Já na exportação, o previsto para a carne de frango é uma evolução inferior à das carnes suína e bovina. Pois enquanto estas assinalam crescimento acumulado em torno dos 29%, o apontado para a carne de frango é menos da metade disso, ou seja, algo próximo dos 14% em dez anos ou cerca de 1,6% ao ano.

E o que isso representa em termos de produção? No relatório que acaba de divulgar, a AGE do MAPA projeta expansão decenal de 46,4% para a carne de frango e lembra que isso corresponde a um incremento médio de 3,9% ao ano.
Como, porém, os índices de expansão previstos tanto para o consumo interno (+26,2%) como para a exportação (+13,7%) são inferiores, parece haver nessa projeção alguma incongruência. Mas qual? Para seus cálculos, a AGE/MAPA utilizou projeções da CONAB, que prevê para o corrente exercício produção total de 13,277 milhões de toneladas de carne de frango e exportações da ordem de pouco mais de 4,113 milhões de toneladas. Portanto, restariam para o consumo interno cerca de 9,164 milhões de toneladas do produto.

Sabe-se, a esta altura, que essas previsões estão superestimadas. 
Mesmo assim, aplicando-se a elas os índices de expansão apontados pela AGE/MAPA (13,7% para as exportações; 26,2% para o consumo interno) tem-se, para 2023, exportações de 4,675 milhões de toneladas e consumo interno de 11,561 milhões de toneladas – valores que estão presentes no relatório apresentado. O único senão, neste caso, é que a soma desses dois fatores corresponde a uma produção de 16,236 milhões de toneladas. E isto representa aumento de pouco mais de 22% - 20 pontos percentuais a menos que o indicado no trabalho da AGE/MAPA e o equivalente a menos de 2,5% ao ano. É verdade que, nas projeções efetuadas, podem ter sido levados em conta os limites máximos previstos tanto para a exportação como para o consumo. Mas, nas condições internas e externas aí presentes, é melhor não contar tão cedo com o “ovo da galinha”. 
(Fontes: Assessoria de Comunicação do Mapa e AviSite)



Da redação - Porto Alegre / RS
Avicultura deve ter linhas de crédito subsidiado, defende secretário gaúcho
Ao visitar a sede da sede da Nutrifrango Alimentos, localizada no município de Morro Reuter, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, defendeu a criação de linhas de crédito subsidiado para a modernização de aviários e para a produção de milho, como formas de impulsionar o setor avícola.

A Nutrifrango mantém cerca de 250 funcionários e trabalha com 65 famílias integradas na produção de frangos. Entre os assuntos debatidos no encontro, o secretário destacou a necessidade da criação de uma linha de crédito para a modernização dos aviários. Outra preocupação da indústria diz respeito ao déficit de milho em alguns períodos do ano.

Segundo Mainardi, o Rio Grande do Sul exporta sua produção e nos períodos de entressafra acaba tendo que importar o produto. Para ele, neste caso, a solução também seria a oferta de créditos com juros reduzidos para aumentar a produção do grão e assim atender tanto à indústria, quanto à exportação. Mainardi relata que há também um projeto, já em fase adiantada de entendimento com o governo federal, para que as 100 estufas de fumo existentes no Estado possam ser adequadas à secagem de milho e feijão, possibilitando, assim, que os produtos possam ser estocados e vendidos nos períodos de entressafra. "Com o projeto, além de diminuir esse déficit, também será possível agregar mais renda aos produtores com a diversificação das propriedades", afirmou Mainardi.

Recebido pelos sócios proprietários da empresa, Pedro Utzig e Jardel Utzig, o secretário conheceu a unidade frigorífica e as fábricas de ração e subprodutos, além do local onde está instalada a Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Também participaram do encontro o diretor executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo Santos, o coordenador da Câmara Setorial da Avicultura, Luiz Fernando Dalcin e o médico veterinário da Nutrifrango, Mauro Gregory.
(Fonte: Assessoria de Comunição do Governo do RS)



Da redação - Porto Alegre / RS

Multinacional de arroz recebe "sinal verde" para iniciar operação em Santa Maria

A RiceTec, multinacional de sementes híbridas de arroz, acaba de receber as licenças ambientais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para iniciar as operações da sua nova Estação Experimental, em Santa Maria. A empresa – que atua na América Latina e tem escritório em Porto Alegre – adquiriu uma área de 200 hectares próxima à BR-158 e vai investir R$ 20 milhões no projeto.  “Essa unidade será determinante para o controle e qualidade dos experimentos oferecendo mais segurança para o programa de melhoramento da empresa’, lembra a Gerente de Pesquisa e Melhoramento de Linhagens, Renata Cruz. 

A empresa, que tem a pesquisa como uma das suas principais marcas, conta, atualmente, com 200 funcionários no Mercosul, sendo alguns deles PhD´s e mestres na área de genética e desenvolvimento de arroz. Na América Latina, o faturamento anual soma R$ 50 milhões e o investimento em pesquisa ultrapassa R$ 8 milhões. O diretor da empresa, Ricardo Bendzius, diz que foram determinantes para a escolha de Santa Maria o tipo de clima e solo da região, mas também destacou a existência do Centro de Pesquisas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Comparamos várias localidades, mas Santa Maria apresentou características que se destacaram das demais. O alto índice de desenvolvimento e a logística favorável também foram determinantes, uma vez que este será o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento da RiceTec no Estado”, revela  Bendzius.

O início das operações está previsto para setembro, com a construção de um açude. O novo projeto da RiceTec, além possibilitar  uma segurança maior do germoplasma, também oferecerá uma grande estrutura para o desenvolvimento das pesquisas, como destaca Luiz Mattos, Gerente de Pesquisa e Melhoramento Comercial.  “A Estação Experimental vai possibilitar que a RiceTec amplie o processo de desenvolvimento de novas cultivares para fortalecer a cadeia arrozeira do RS,”, afirma Mattos. 

Saiba mais sobre a RiceTec - Fundada na década de 90, nos Estados Unidos, a RiceTec é uma multinacional especializada na pesquisa e desenvolvimento, produção e comercialização de sementes híbridas de arroz. Mostrando pioneirismo, em 2000 a RiceTec lançou o primeiro híbrido comercial nos Estados Unidos. Hoje, os híbridos RiceTec cobrem uma área de 370 mil hectares naquele país. Na América do Sul, a RiceTec atua há 11 anos e está presente na Argentina, Brasil e Uruguai, e seu crescimento é significativo safra após safra. Além desses países, a RiceTec também se faz presente nos mercados da Ásia, Região Andina e América Central.


Da redação - Brasília / DF

Comitiva russa visita frigoríficos no Brasil

Uma nova comitiva de inspetores da Rússia, que desembarcou no último domingo e que ficará durante duas semanas no Brasil, está visitando frigoríficos. São inspecionados 16 estabelecimentos, sendo dez de abate de bovinos, cinco de suínos e um de aves. Embora se trate de uma vistoria de rotina, a presença da missão russa sempre renova junto ao setor a expectativa quanto a possíveis desdobramentos para eliminar ou abrandar a restrição imposta aos embarques de unidades localizadas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, que completou dois anos em 15 de junho último.

No caso do Paraná, em abril deste ano duas plantas foram habilitadas a vender carne de frango para a Rússia, mas continua a restrição às demais carnes. O Rio Grande do Sul teve uma planta de abate de cavalo habilitada neste mês, mas a preocupação maior é com a remoção das restrições aos abatedouros de suínos. Com relação à indústria de suínos - que comemora a retomada dos embarques para a Ucrânia, há expectativa de que novas plantas sejam habilitadas pelos russos, já que, atualmente, somente quatro frigoríficos estão autorizados a exportar duas plantas catarinenses, uma mineira e uma goiana.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Avon vende unidade de joias a uma fração do preço original

A Avon vendeu a unidade joias Silpada Designs por 85 milhões de dólares, três anos depois de comprá-la por 650 milhões de dólares, para se concentrar no negócio principal de produtos de beleza. A decisão de vender para a Rhinestone Holdings, uma entidade recém-formada pelos fundadores da Silpada, foi tomada em função do tempo e investimento que seriam necessários para fazer o negócio retornar níveis históricos de rentabilidade, disse a Avon. "Vender a Silpada é um passo importante em nosso plano e nos permitirá concentrar os nossos recursos no negócio principal da Avon", disse a presidente-executiva da empresa, Sheri McCoy.  A Avon espera registrar um encargo não-contábil antes de impostos de 80 milhões de dólares no segundo trimestre de 2013, mas irá receber até 15 milhões de dólares de volta da Silpada se a unidade de joias atingir metas de lucros específicas ao longo de dois anos.  (Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS

Alterações trabalhistas pedem a atenção do gestor 

O sucesso empresarial nas práticas do setor trabalhista está fortemente ligado ao cumprimento integral da legislação. De acordo com a consultora da Gerencial Auditoria e Consultoria, Narjane Carmargo, o gestor tem a obrigação de acompanhar as mudanças e se adequar às obrigações e ao recolhimento de todos os encargos sociais, a fim de manter uma atuação segura.  Neste período, em especial, o Brasil sinaliza uma atenção à área trabalhista. “Muitas alterações estão acontecendo, e muitas ainda estão por vir”, completa.
Há pouco, os empregadores testemunharam a PEC das Domésticas, projeto que regulamentou a profissão de empregado doméstico e que passou a vigorar em abril. A nova legislação estendeu a esses profissionais os mesmos direitos já adquiridos a todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT. Na sequência, Narjane Camargo alerta para a obrigatoriedade da EFD Social, que mudará a rotina do Departamento Pessoal das empresas. “Ainda, ao longo prazo haverá a extinção de algumas obrigações acessórias da área trabalhista. E teremos também a obrigatoriedade de atender os prazos legais para que as empresas não sofreram multas”, afirma. A atenção às obrigações trabalhista envolve estudar continuamente as mudanças que ocorrem na legislação. “Por isso, a grande tendência das empresas de sucesso é a terceirização desse setor, onde a empresa pode se dedicar com exclusividade ao seu próprio negócio”, lembra Narjane.
(Fonte: WH Comunicação) 

__________________ COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Frango perde posição, mas aumenta participação na receita cambial do País

Os dados da SECEX/MDIC relativos aos principais produtos exportados pelo Brasil no primeiro semestre de 2013 mostram que a carne de frango recuou uma posição no período, fechando o período no quinto posto, ou seja, atrás do minério de ferro, da soja em grão, do petróleo em bruto e, neste ano, do açúcar em bruto. É oportuno ressaltar, no entanto, que essa perda não decorre de recuo na exportação e, sim, de aumentos significativamente maiores obtidos pela soja em grão (+16,06% em relação ao mesmo semestre de 2012) e, principalmente, pelo açúcar em bruto (+27,08%). Aliás, muito pelo contrário, a receita cambial da carne de frango no semestre aumentou 9,35% (considerado apenas o produto in natura), resultado que fez com que sua participação na receita cambial global aumentasse de 2,8% no ano passado para 3,2% no corrente exercício, o que significou incremento de quase 12%.


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Brasil usa mais redes sociais em smartphones de EUA e países do BRICs

De acordo com a pesquisa Consumidor Móvel 2013 realizada pela Nielsen, provedora global de informações e insights sobre o que o consumidor assiste e compra, 84% dos brasileiros, entre 16 e 64 anos, utilizam algum tipo de celular, sendo 44% aparelhos básicos, 36% smartphones e 21% multimídia. Dos BRICS, a China é a que mais possui smartphones (66%) e a Índia apresenta o menor índice (10%). Além disso, 48% da população brasileira tem mais de um aparelho celular. Na Rússia, o cenário é parecido com 51% e na China com 36%. 

De acordo com o Thiago Moreira, diretor de Telecom da Nielsen, ter mais de um celular ou um aparelho com mais de um chip é comum nos países em desenvolvimento, onde a modalidade de pagamento pré-pago é dominante. “Dessa forma, os consumidores aproveitam as promoções das operadoras”, esclarece o executivo. Um dos destaques da pesquisa, realizada em dez países (Brasil, Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido, Coreia do Sul, Austrália, Turquia e Itália), aponta o Brasil como o que mais acessa as redes sociais por smartphones, com 75% de acesso.  Nem mesmo nos Estados Unidos ou no Reino Unido atinge-se esse percentual, chegando apenas em 63% em ambas localidades. Na Rússia, Índia e China os usuários de smartphones utilizam, respectivamente, 59%, 26% e 62% das redes sociais.
“O Brasil já possuía este destaque pela sua expressiva participação nas redes sociais, portanto este efeito foi replicado no mundo móvel, já esta plataforma é para alguns, uma extensão da conexão à internet, e para outros, o seu único ponto de contato com o mundo digital.”, pontua o diretor.

Quando se trata de aplicativos, 68% dos brasileiros baixam aplicativos de jogos, 67% de redes sociais, 51% de navegação de mapas e pesquisas e 49% de vídeos. E a frequência de acesso a vídeos chega a 33% entre os que assistem mais de duas vezes ao dia.
          
Pesquisa Sobre o Consumidor Móvel de 2013 - O Relatório Sobre o Consumidor Móvel de 2013 da Nielsen consolida constatações de levantamentos, pesquisas customizadas e pesquisas sindicalizadas conduzidas ao redor do mundo em 2012. As metodologias de coleta de dados e as representações geográficas variam por país. Países em que a coleta de dados foi conduzida por meio de entrevistas pessoais ou telefônicas incluem a Índia e a Turquia. Para o Brasil, a busca por dados foi conduzida online, exceto para os dados sobre penetração de celulares e smartphones, que foram feitos por telefone.  (Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)


Da redação - São Paulo / SP

A tentação das redes Wi-Fi abertas e os riscos para seus dados

Você provavelmente já leu ao menos um artigo alertando para os perigos inerentes ao uso de uma conexão Wi-Fi pública, então sabe que os malfeitores são capazes de interceptar as informações que trafegam por estas redes. É relativamente fácil capturar informações “sensíveis” trafegando na vasta maioria dos hotspots públicos - em locais como cafés, restaurantes, aeroportos e hotéis, entre outros, e obter endereços de e-mail, senhas e ler mensagens não criptografadas, e até se apossar de informações de login em sites populares.

Mas não há forma mais eficiente de entender o perigo do que presenciar uma interceptação em tempo real. Portanto, fui até um café na minha vizinhança disposto a “bisbilhotar” para ver o que conseguiria encontrar. Minha intenção não era “hackear” o computador ou smartphone de ninguém - isso é ilegal. O que fiz é similar a escutar a conversa entre dois radioamadores ou pessoas usando um walkie-talkie na vizinhança. Assim como estes aparelhos, as redes Wi-Fi operam em frequências de rádio públicas que podem ser “sintonizadas” por qualquer um nas proximidades

Ao chegar no café abri meu notebook e comecei a capturar os dados trafegando pela rede Wi-Fi, tecnicamente chamados de “pacotes”, usando uma versão de demonstração gratuita de um software para análise de redes Wi-Fi. Os pacotes surgiam na minha tela em tempo real, muito mais rápido do que eu poderia ler, então parei a captura após alguns minutos pra ver o que havia “caído na rede”. Primeiro procurei por pacotes contendo código HTML, para ver quais sites os outros usuários do hotspot estavam visitando. Embora eu tenha visto atividade dos outros clientes, não capturei nada muito interessante. Então visitei meu próprio site, www.egeier.com, em meu smartphone. Os pacotes “brutos” com código HTML pareciam “lixo”, mas o analisador de rede foi capaz de reconstruir a informação e exibí-la como uma página web comum. A formatação estava um pouco errada, e algumas imagens estavam faltando, mas ainda assim o resultado continha informação suficiente.

Ao usar meu notebook para me conectar ao meu próprio servidor FTP, consegui capturar os pacotes contendo meu nome de usuário e senha. Detalhes que permitiriam que qualquer malfeitor nas redondezas ganhasse acesso ilimitado aos meus sites. Os computadores não são os únicos adequados a esse tipo de espionagem. Também rodei um app chamado DroidSheep em um smartphone Android com “root”. Este app pode ser usado para ganhar acesso a contas em serviços web populares como o GMail, LinkedIn, Yahoo e Facebook.
Felizmente há formas de proteger sua atividade online enquanto você está por aí com seu notebook, tablet ou smartphone. Veja algumas para se manter seguro

1 - Sempre que fizer login em um site, certifique-se de que a conexão é criptografada. A URL da página de login deve começar com HTTPS em vez de HTTP.
2 - Certifique-se de que a conexão continue sendo criptografada durante toda a sessão. Alguns sites, entre eles o Facebook, criptografam o login mas depois lhe redirecionam para uma sessão insegura, deixando-o vulnerável às práticas que já descrevemos.
3 - Muitos sites lhe dão a opção de criptografar toda a sessão. No Facebook você pode fazer isso habilitando o item Navegação Segura em Configurações de Segurança. Uma boa forma de garantir estes três primeiros itens é usando uma extensão para o navegador como a HTTPS Everywhere da Electronic Frontier Foundation, que força automaticamente o uso de conexões HTTPS sempre que possível.
4 - Ao checar seu e-mail, faça o login usando o navegador e certifique-se de que a conexão é criptografada. Se você usa um cliente de e-mail como o Outlook, verifique as configurações veja se a criptografia está habilitada nas contas POP3, IMAP e SMTP.
5 - Nunca use o FTP, ou outros serviços que você sabe que não são criptografados
6 - Para criptografar sua navegação web e outras atividades online, use uma VPN (Virtual Private Network - Rede Virtual Privada). 
(Fonte: PCWorld) 

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

Ethiopian Airlines chega ao Brasil com Boeing 787 Dreamliner

De olho nas oportunidades de crescimento do tráfego aéreo de passageiros entre os mercados emergentes, a Ethiopian Airlines iniciou esta semana a operação no Brasil, trazendo o primeiro voo com um Boeing 787 Dreamliner ao País. O voo inaugural saiu de Adis Abeba, na Etiópia, e aterrissou na noite desta segunda-feira (dia 1°) no Rio e em São Paulo. A partir de agora, a companhia vai operar no País com três viagens semanais, partindo do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, às terças-feiras, quintas-feiras e domingos, e saindo da capital etíope às segundas, quartas e sábados.

O presidente da Ethiopian Airlines, Tewolde GebreMariam, afirmou que o foco da companhia no Brasil é atender passageiros que tenham como destino países da Ásia e do Oriente Médio, com particular atenção à China e Índia. "Esta rota (via Etiópia) será a mais rápida e mais eficiente entre Brasil e China", disse. GebreMariam ressaltou o plano de longo prazo da companhia para 2025, de ser uma empresa que atende aos principais mercados mundiais, e destacou, particularmente, a intenção de ser um eixo de conexão entre os emergentes. "Estamos numa posição estratégica, no meio entre China, Índia, África e America Latina", afirmou, ressalvando ainda que, entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics), a companhia agora só não atende a Rússia, onde planeja iniciar operações em 2014. De acordo com ele, cerca de 65% do tráfego da Ethiopian é de passageiros que chegam a Adis Abeba apenas para conexão.   (Agência Estado)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - Porto Alegre / RS

Neuromarketing caminha no Brasil 

O neuromarketing é uma ferramenta considerada importante para entender as reações neurológicas desencadeadas por estímulos externos ao consumidor. Logo, importante para a lógica de vendas. Por tecnologias de Ressonância Magnética, imagens revelam o comportamento do cérebro diante da percepção ao gosto, cor, som, cheiro e sensações do produto que está sendo exposto. No Brasil, contudo, os estudos ainda são incipientes. De acordo com o especialista Cesar Pancinha, diretor da CAPC Consultoria, o principal motivo para o baixo uso desta ferramenta na gestão da comunicação e do marketing nos negócios é a baixa disposição de equipamentos e profissionais para a realização das pesquisas. “As técnicas que não exigem investimento em equipamento e, sim, apenas em pesquisa, estudo e observação estão se difundindo muito”, afirma. Os exemplos da aplicação do neuromarketing já estão em projetos corporativos que colocam na memória do consumidor a imagem da empresa. Ou seja, quando o cliente recebe uma abordagem, não sabe exatamente de onde, mas já tem a imagem da empresa e da marca na mente. “Isso facilita em muito a abordagem, pois as maiores dificuldades estão em criar a credibilidade junto ao prospect. As ferramentas de neuromarketing, aliados à mensagem que a empresa quer passar, conseguem êxito nisto”, observa Cesar Pancinha.

Ao desenvolvimento do neuromarketing estão as buscas dos especialistas para viabilizar, no futuro, o uso de equipamentos mais rápidos e econômicos em relação à ressonância magnética. Assim, pequenas e médias empresas que estão afastadas desse investimento para projetos de comunicação estarão aptas a analisar as preferências de seus consumidores. A publicidade é o setor que mais difunde os benefícios do neuromarketing. “Apesar de pouca coisa feita, os consumidores já estão vivendo as novas experiências desse campo. Os grandes anunciantes, por exemplo, pedem mais estudos ligados ao sabor e às sensações de prazer dos produtos”, completa Cesar.

A CAPC – Cesar AP Costa é uma consultoria de gestão empresarial com 25 anos de mercado e atuação em todo o Brasil, tendo sede em Porto Alegre (RS). Já treinou mais de 30 mil profissionais com palestras e cursos de marketing e vendas. Em 2010, ingressou no mercado internacional com atendimentos em Portugal e países do Mercosul. Entre os clientes estão TW, Copagra , Brasília Guaíba, Sicredi, Sesc, Senac. Ainda, uma diversidade de empresários e executivos foi atendida pelos programas de coaching da empresa.  (Fonte: WH Comunicação) 


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AGENDA i-press.biz


Da redação - São Paulo / SP 

Aon e AIG apresentam o primeiro seguro do País contra terrorismo

A Aon, líder mundial em gestão de riscos políticos, regulatórios e de terrorismo, e a seguradora AIG, realizam no próximo dia 4 de julho (quinta-feira), o evento Seguro Terrorismo AIG, para apresentar o primeiro seguro contra terrorismo do mercado nacional.  Apesar de o Brasil ser considerado um país de baixo risco para terrorismo, a proximidade de grandes eventos internacionais e a falta de cultura antiterrorismo preocupam muitos especialistas. Além disso, danos causados pelas recentes manifestações realizadas em todo o País, que em geral fogem das coberturas dos seguros patrimoniais tradicionais, podem ser contemplados por esse novo produto.

Segundo Keith Martin, consultor internacional da Aon Brasil e palestrante do evento, o seguro é bastante relevante no cenário atual, especialmente para empresas responsáveis por projetos de infraestrutura estratégica. “Aeroportos, metrôs e concessionárias de água e energia, hotéis, shoppings, empresas de aviação, lojas de grandes marcas, embaixadas e consulados de alguns países podem ser alvos de ataques”. O evento está programado para acontecer entre 8h30 e 11h15, na Aon, na Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 153, 5º andar. Os jornalistas que quiserem se credenciar têm até o dia 03/07, às 14h. Para isso, basta responder este e-mail com nome completo, RG e telefone.

Sobre a Aon - A Aon é líder mundial em gestão de riscos, corretagem de seguros, resseguros e consultoria em benefícios e capital humano. A companhia está presente em 120 países, têm 500 escritórios e 65 mil colaboradores. É formada pela Aon Risk Solutions (Riscos e Seguros), Aon Hewitt (Consultoria em Benefícios e Capital Humano), Aon Benfield (Resseguros) e Aon Affinity (Seguros Massificados e por Afinidade).
No Brasil, a empresa conta com cerca de 1500 colaboradores e 10 escritórios nas principais cidades do país. Foi eleita oito vezes pelo Guia da Você S/A – Exame como uma das "Melhores Empresas para Você Trabalhar" e é autora do estudo que determina quais As Melhores na Gestão de Pessoas – prêmio anual concedido pelo jornal Valor Econômico. Em 2011 e 2012, ganhou também o Prêmio Fornecedores de Confiança da Editora Segmento. Para mais informações acesse o site aon.com/brasil.

Sobre o evento: 
Horário: das 8h3 às 11h15 
Local: Aon 
Endereço: Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 153, 5º andar 
Bairro: Itaim Bibi 
Obs: Estacionamento grátis: R&R Estacionamentos, Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 242
(Fonte: Miasi Comunicação) 



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