Edição 901 | Ano IV

São Paulo / SP

Produção de alimentos orgânicos deve crescer 300% em 10 anos no Brasil

Na última década, a produção de alimentos orgânicos cresceu mais de 300% no Brasil. O número foi apresentado durante a Bio Brazil Fair, que acontece até o dia 30 de junho em São Paulo. Apesar do mercado conseguir estimar o desenvolvimento do setor, o mesmo não acontece quando precisa mapear o número de agricultores. Isso porque a maioria das vendas feitas no setor são diretas, de produtor para  consumidor. O coordenador Executivo do Organics Brazil – projeto que reúne 12 empresas exportadoras do setor –, Ming Liu, afirma que o consumidor atual busca alimentos saudáveis e seguros. “O atual cenário econômico brasileiro aponta que o mercado de orgânicos vem crescendo de forma significativa, seguindo a tendência dos consumidores em busca de produtos saudáveis e seguros”, disse Ming Liu. Segundo o executivo do mercado orgânico, “cada vez mais o mercado vem crescendo, novos produtos com maior valor agregado vêm sendo ofertados e mais empreendedores enxergam que há sim mercado”. 

Mercado de orgânico no Brasil - O mercado brasileiro de orgânicos ainda está longe de possuir os maiores produtores mundiais. A Ásia é o continente com a maior parcela na produção: cerca de 34% dos produtores, depois aparece a África, com 30%, seguida pela América Latina, com 18%. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica. O principal mercado consumidor é o norte-americano. Os Estados Unidos, apesar de não terem uma produção considerável de orgânicos, deixa no setor mais de US$ 31 bilhões por ano, e logo em seguida vem a Europa, com US$ 29 bilhões.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S sobe para 0,35% em junho ante 0,32% em maio

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,35% no encerramento do mês de junho ante 0,32% na última leitura de maio, informou hoje, dia 1/7, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado em 12 meses até junho, o indicador subiu 6,22% e no ano, 3,29%. O IPC-S de junho ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,32% a 0,39%, e logo abaixo da mediana projetada, de 0,36%.

Na comparação com a terceira quadrissemana de junho, houve recuo de 0,02 ponto porcentual do IPC-S, já que, na ocasião, a taxa fora de 0,37%. Das oito classes de despesas analisadas, duas registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de junho: Alimentação (de 0,20% para 0,02%) e Vestuário (de 0,71% para 0,59%).

No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,48%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,35%), Habitação (de 0,64% para 0,67%), Transportes (de 0,29% para 0,30%), Comunicação (de 0,22% para 0,23%) e Despesas Diversas (de 0,14% para 0,16%).  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia 1/7, após a divulgação de indicadores sobre o setor industrial da China.
Mais cedo, a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial do país caiu para 50,1 em junho, em linha com as expectativas do mercado. Em maio, a leitura havia sido de 50,8%.
O indicador concorrente do HSBC também mostrou queda. O PMI final caiu para 48,2 em junho, a menor leitura em nove meses. Uma pontuação acima de 50 indica expansão, já um resultado abaixo desta marca mostra contração da atividade da indústria.
A desaceleração contínua no setor mostrada pelo PMI do HSBC traça um quadro preocupante para a economia chinesa, que já estava sendo pressionada por temores sobre o aperto de liquidez no mercado interbancário do país.
Por causa de seus laços comerciais com a China, as ações na Austrália foram particularmente atingidas. O índice S&P/ASX 200 abriu a sessão em queda e recuou ainda mais com a divulgação do PMI, fechando em baixa de 1,9%, aos 4.710,30 pontos.
Na China, o índice Xangai Composto passou a maior parte da sessão em território negativo, mas se recuperou no final do pregão e fechou em alta de 0,8% aos 1.995,24 pontos. O índice Shenzhen Composto subiu 2,1%, para 906,43 pontos. A Bolsa de Hong Kong ficou fechada por causa de um feriado.
Ações na China continental devem continuar a subir nesta semana, com os investidores em busca de pechinchas, após um período de forte vendas provocadas pela crise de escassez de liquidez no mercado interbancário chinês, disseram analistas.
Já em Taiwan, as ações fecharam em queda, com reajuste de posições após o término do trimestre. O índice Taiwan Weighted caiu 0,3%, para 8.036,00 pontos.
Na Coreia do Sul, índice Kospi caiu 0,4%, para 1.855,73 pontos.
As ações nas Filipinas estenderam ganhos para o quarto dia consecutivo nesta segunda-feira, uma vez que os investidores continuam a aproveitar os preços mais baixos em meio a boas perspectivas econômicas domésticas. O índice PSEi fechou em alta de 1,0%, aos 6.526,62 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF

Governo libera R$ 23 bilhões para BNDES e Caixa

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou hoje, dia 1/7, três contratos em que a União concede créditos para a capitalização da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao BNDES, o governo autorizou a concessão de R$ 15 bilhões, previstos na Medida Provisória 618, editada no início do mês passado. A MP diz que a União poderia conceder o crédito sob a forma de colocação direta por meio da emissão de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal. Para a Caixa, foram autorizadas duas concessões que, juntas, somam R$ 8 bilhões. A primeira, no valor de R$ 3 bilhões, foi aprovada nos termos da Medida Provisória 620. A MP autorizou a União a capitalizar a Caixa em até R$ 8 bilhões, dentro das ações do Programa Minha Casa Melhor, que financia eletrodomésticos para beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida. A Caixa será responsável pela concessão dos empréstimos. O outro valor autorizado para a Caixa é de R$ 5 bilhões, aprovado nos termos da Medida Provisória 600, de 28 de dezembro de 2012. Pela MP, a União recebeu autorização para conceder até R$ 7 bilhões à Caixa, a serem destinados à capitalização do banco. As três autorizações da Fazenda estão em despachos publicados hoje no Diário Oficial da União.   (Agência Estado)


São Paulo / SP

Itaú Unibanco compra operações de varejo do Citibank no Uruguai

O Itaú Unibanco comprou as operações de varejo do Citibank no Uruguai, de acordo com fato relevante publicado pela instituição financeira do Brasil. Com o negócio, a subsidiária do Itaú Unibanco no Uruguai, o Itaú Uruguay (BIU), assume um portfólio de mais de 15 mil clientes correntistas que representam mais de US$ 265 milhões em depósitos e uma carteira de crédito de US$ 60 milhões. A transação também inclui a plataforma de cartões de crédito do Citibank emitidos no Uruguai nas bandeiras Visa, MasterCard e Diners, os débitos de seguros associados a esses cartões e empréstimos pessoais, além das agências de Carrasco e Punta Carretas. O valor envolvido no negócio não foi divulgado.

De acordo com comunicado do Itaú, não é "significativo" para a instituição e, portanto, "não acarretará efeitos contábeis relevantes em seus resultados". O gerente-geral do Itaú Uruguay, Horacio Vilaró, destacou, em nota, que a aquisição reforça o posicionamento do banco, que crescia de maneira orgânica.
A operação está em linha, conforme comunicado do banco, com o foco estratégico do Itaú de fortalecer a atuação no Uruguai. "Todos esses anos crescendo, organicamente, nos garantiu o segundo lugar entre os bancos privados no país e um papel importante como emissor de cartões de crédito. Estamos muito animados para oferecer nossos serviços a esta nova base de clientes e estamos confiantes que nos escolham como seu banco principal", destacou Vilaró, em nota.

O Itaú Unibanco negociava a compra das operações de varejo do Citi no Uruguai desde meados de abril. Na ocasião, a instituição também acertava a compra da Credicard, oficializada há pouco mais de um mês, por mais de R$ 2,7 bilhões. A Credicard chegou a ser disputada pelos Bancos Santander e Bradesco, mas foi vendida ao Itaú Unibanco, uma vez que foi a empresa que ajudou a constituir a base de clientes ao lado do Citi e do Unibanco, que na época ainda não tinha se unido ao grupo. No Uruguai, a subsidiária do Itaú Unibanco conta com mais de 250 mil clientes, 23 agências e 572 funcionários. Os ativos somam US$ 3,250 bilhões enquanto os recursos geridos totalizam mais de US$ 7 bilhões, incluindo depósitos locais e custódia, conforme dados de maio.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Coca-Cola Femsa compra empresa brasileira por R$ 978 milhões

A mexicana Coca-Cola Femsa (KOF), maior engarrafadora de refrigerantes da Coca-Cola no mundo, comprou a Companhia Fluminense de Refrigerantes por US$ 448 milhões (ou R$ 978 milhões). A KOF, uma parceria entre a Femsa e a Coca-Cola, disse que o acordo foi aprovado pelo seu conselho de administração e só resta agora a aprovação das autoridades brasileiras.
A Companhia Fluminense de Refrigerantes foi fundada há 64 anos no estado do Rio de Janeiro e tem presença, além do Rio, em Minas Gerais e São Paulo. A empresa, que já produz e distribui produtos Coca-Cola, conta com uma unidade de engarrafamento e quatro centros de distribuição no País. Além disso, emprega 2 mil pessoas.

Nos doze meses encerrados em março, a empresa brasileira teve receita líquida de US$ 232 milhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 40 milhões, segundo comunicado divulgado na sexta-feira. Ainda de acordo com a Femsa, a Companhia Fluminense vendeu 56,6 milhões de garrafas de bebidas no período de 12 meses encerrado no dia 31 de março deste ano.

Sobre a  expansão - Em dezembro do ano passado, a mexicana já tinha comprado uma participação de 51% nas operações de engarrafamento da Coca-Cola nas Filipinas por US$ 688,5 milhões em dinheiro. Na época, o acordo como um primeiro passo na estratégia de aquisições da companhia fora da América Latina, já que, atualmente, a Coca-Cola Femsa opera no México, Brasil, Colômbia, Venezuela, Argentina e América Central.
Pelo acordo, a companhia tinha a opção de comprar os outros 49% da companhia filipina nos próximos sete anos. Em janeiro deste ano, foi anunciada a compra do Grupo Yoli, do México, por cerca de US$ 700 milhões em ações e dívidas.


Londres / Inglaterra

Anglo ainda estuda vender fatia em mina brasileira

 A mineradora Anglo American continua a considerar a possibilidade de venda de uma participação minoritária de seu projeto de minério de ferro, Minas Rio, no Brasil, mas apenas "quando for a hora certa". A companhia investiu US$ 8,8 bilhões no projeto. A mineradora não comentou nesta sexta-feira, 28, a reportagem da Bloomberg, que dizia que a Anglo American contratou o UBS AG, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley para assessorá-la em uma venda. "Nós não comentamos especulações", disse o porta-voz da companhia, James Wyatt-Tilby, ao The Wall Street Journal. "Há algum tempo temos sido muito claros que a inclusão de um investidor minoritário em Minas Rio é algo que poderíamos considerar. Contudo, vamos fazer isso apenas quando for o momento certo", acrescentou. Os três bancos que foram citados na reportagem não fizeram comentários.

Com capacidade para 26,5 milhões de toneladas por ano e produção prevista para começar em fins de 2014, a Minas Rio se tornou problemática para a Anglo devido a altos custos e atrasos. que levaram a mineradora a ter uma perda de US$ 4 bilhões no início deste ano. O custo de desenvolvimento da mina aumentou de US$ 2,4 bilhões originais para US$ 8,8 bilhões frente a dificuldades na obtenção de licenças ambientais brasileiras e a inflação dos custos. Além disso, o mercado de minério de ferro está entrando em um período de excesso de oferta, o que colocou um limite sobre os preços, já que o crescimento da demanda na China, o maior consumidor do produto, está enfraquecendo.

De acordo com relato da Bloomberg, a Anglo American está de olho na venda de pelo menos 30% e de até 49,9% da Minas Rio, que está sendo avaliada em cerca de US$ 6 bilhões. No entanto, a participação poderia ser vendida por cerca de US$ 1 bilhão. A reportagem sinaliza que fundos de private equity e empresas asiáticas estão interessadas na aquisição. Em janeiro, a mineradora anunciou a venda de sua participação de 70% na Zamin Ferrous, operadora de minério de ferro do Amapá.   (Agência Dow Jones Newswires)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Produção brasileira de grãos pode chegar a 274,8 milhões de toneladas em dez anos

Nos próximos dez anos, a produção de grãos no Brasil deve alcançar 222,3 milhões de toneladas, com potencial para chegar a 274,8 milhões de toneladas. Os dados são do estudo Projeções do Agronegócio 2012/13 a 2022/23, divulgados pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, nesta quinta-feira, 27 de junho, em Brasília. "É importante destacar que esse trabalho desenvolvido aqui no Ministério da Agricultura, além de indicar para produtores e governo os possíveis rumos futuros da agricultura, mostra também que o crescimento agropecuário na próxima década será com base no aumento da produtividade", explicou o ministro.
Antônio Andrade ressaltou ainda o papel do novo Plano Agrícola e Pecuário para ampliar a capacidade de armazenamento de grãos no Brasil. "Esse novo plano é apenas uma parte das ações voltadas para a infraestrutura e a logística. Além de destinar R$ 25 bilhões para ampliar o número de armazéns, o governo federal também tem trabalhado para aprimorar o escoamento da produção agropecuária".

A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa) prevê que o acréscimo produtivo de grãos varie entre 20,7% e 49,2% em dez anos. No mesmo período, a expansão da área prevista é de 8,2% a 30,3%, indicando que o principal fator de crescimento será a produtividade. Em relação à área total de lavouras (que inclui culturas como cana-de-açúcar e laranja), deve passar de 67 milhões de hectares em 2013 para 75,5 milhões em 2023. Essa expansão está concentrada principalmente no crescimento dos plantios de soja e de cana-de-açúcar. Milho também deve ter aumento de cultivo, enquanto culturas como arroz, mandioca, trigo, feijão e café mantêm-se praticamente sem alteração ou perdem área.

O mercado interno será o principal fator de crescimento da agropecuária nacional, apesar da perspectiva de aumento das exportações. Em 2022/23, 51% da produção de soja será comercializada dentro do país, enquanto esse valor para milho será de 67%. Em relação às carnes, o consumo interno será de 75% de toda a produção de bovinos e de 82,3% de suínos.

Comércio internacional - O Brasil elevará a participação no comércio mundial de soja e de carnes. Mais de 44% da oleaginosa exportada no mundo deverá ser brasileira, enquanto esse índice será de 19,9% para a carne bovina e de 41,7% para suína. O país também manterá a liderança nas vendas internacionais de café, açúcar e suco de laranja. A China deverá ser a principal compradora de soja, adquirindo 71,3% da produção mundial da oleaginosa. Os Estados Unidos serão os maiores importadores de carne bovina, enquanto japoneses, chineses, mexicanos, de carne suína.  (Fonte: Diário de Cuiabá)



Da redação - São Paulo / SP

Insumos básicos voltam a elevar custo de produção do frango

Partindo-se do preço médio de um “pacote” básico contendo os ingredientes-chave para a produção de um quilo de frango vivo (milho + soja, na proporção de 3:1), não é de todo equivocado concluir que no último biênio o frango só propiciou algum lucro em duas ocasiões. A primeira ficou circunscrita a um único mês - dezembro de 2011, ocasião em que o preço recebido pelo frango superou ligeiramente o valor do “pacote”, então com preços em queda. A segunda ocorreu um ano depois, em dezembro de 2012, mas com desdobramento no primeiro trimestre de 2013. Porque, então, o recuo de preços do frango vivo foi menos severo que o do “pacote”. Isso praticamente cessou em abril passado, quando os preços do frango vivo e do “pacote de milho + soja” se igualaram. E tornou a se reverter (isto é, voltou a apresentar prejuízo para o produtor do frango) no bimestre maio-junho. Naturalmente, a deterioração observada mais recentemente não é tão grave quanto a registrada, por exemplo, um ano atrás, em julho de 2012, quando o “pacote” ficou 53% mais caro que o preço recebido pelo frango vivo. De toda forma, ela voltou a existir. E se abril foi fechado com diferença de preços “zero”, em junho ela chegou a 26%.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Desempenho do ovo em junho e no 1º semestre de 2013

Na história recente do setor de postura (ou, pelo menos, de 2001 para cá) não há registro de tão longa estabilidade no preço dos ovos como a observada no segundo trimestre de 2013. Pois, iniciada nos últimos dias de abril, a estagnação da remuneração oferecida ao produtor estendeu-se por maio e junho e deve se manter pelo menos nos primeiros dias de julho corrente.
Assim, por completarem-se, no último dia de negócios do primeiro semestre, 64 dias sem qualquer alteração de preço, a valorização do ovo de maio para junho acabou sendo igual a “zero”. O que, ressalte-se, não foi de todo ruim, pois neutralizou o comportamento observado de março para abril e de abril para maio, quando houve queda em relação aos meses anteriores.
Da mesma forma, a valorização obtida em relação ao mesmo mês do ano passado, embora apresentando um índice significativamente inferior ao que vinha sendo registrado nos meses anteriores, continuou apresentando variação positiva, suficiente para cobrir a elevação de custos enfrentada no período. Como resultado desse desempenho, o primeiro semestre de 2013 foi fechado com um preço médio quase 50% superior ao do mesmo período de 2012, valor que também se encontra 26,64% acima da média anual do ano que passou. São índices que sugerem grandes ganhos mas que, na realidade, somente cobrem o custo maior registrado a partir de meados do ano passado. 
(Fonte: AviSite)



Da redação - Brasília / DF

Relatório projeta crescimento de 35% para carne brasileira nos próximos dez anos

Projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento indicam perspectivas positivas para o agronegócio brasileiro nos próximos dez anos. Além da ampliação das lavouras e do crescimento da produção de grãos, é destaque o aumento da produção de carnes – bovina, suína e aves. Segundo o relatório Projeções do Agronegócio - Brasil 2012/23 a 2022/23, lançado no dia 27/6, a produção de carnes deverá crescer 35% no período. De acordo com o estudo, o responsável pela expansão será o crescimento do consumo, sobretudo interno. Pelas previsões, em relação aos números deste ano, mais 9,3 milhões de toneladas de carnes serão produzidas no país em dez anos, com o total passando de 26,5 milhões de toneladas para 35,8 milhões de toneladas. Quanto ao consumo de carnes, o relatório projeta aumento de 3,6% ao ano, no período 2013-2023.

As carnes fazem parte de uma cesta mais diversificada, que começa a se formar com o aumento de renda das populações, tanto da população mundial quanto da população local, disse o coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques. "O produto está diretamente relacionado ao aumento da renda: se a renda aumenta, aumenta também o consumo de carne", explicou Gasques.

O relatório do Ministério da Agricultura estima papel importante do mercado interno no aumento da produção de carnes. Pelo estudo, 58,8% da produção de frango serão destinados ao consumo interno no período avaliado. Do total de carne bovina produzida, 75% irão para o mercado interno. Quanto à carne suína, 82,3% serão destinados ao consumo local. No que diz respeito à exportação, as projeções indicam aumento de 13,7% a 59,5% para o frango, de 28,9% a 110,5% para a carne bovina e de 29,4% a 87,3% para suína. O relatório diz que os principais compradores deverão ser os Estados Unidos, seguidos de países africanos, da Rússia e do Japão.

O relatório vê possibilidade de crescimento nos demais setores do agronegócio: a produção de grãos deverá passar de 184,2 milhões de toneladas em 2012/13 para 222,3 milhões em 2023, com potencial de produção que pode chegar a 274,8 milhões de toneladas. Isso significa um acréscimo à oferta entre 20,7% e 49,2% na próxima década. A área plantada de grãos deverá expandir-se entre 8,2% e 30,3%, passando de 53 milhões de hectares em 2013 para 57,3 milhões de hectares em 2023. De acordo com o relatório, no limite extremo, a área plantada iria para 69 milhões de hectares. Já a área total plantada com lavouras deverá passar de 67 milhões de hectares em 2013 para 75,5 milhões em 2023. A expansão está concentrada no crescimento da soja, 6,71 milhões de hectares, e de cana-de-açúcar, 2,2 milhões. O milho também deve ter expansão de área por volta de 1 milhão de hectares. Arroz, mandioca, trigo, feijão e café mantêm-se praticamente sem alteração ou perdem área. "Queremos superar o que está aqui nas projeções", disse o ministro da Agricultura, Antônio Andrade.

Segundo o ministro, o aumento na produção decorre principalmente pelo aumento da produtividade, e não das áreas de cultivo. Isso significa que o produtor está preocupado com a sustentabilidade, o que, para o ministro, é positivo. "Aumentamos pela produtividade, e não pelas novas áreas, isso nos dá uma tranquilidade muito grande", disse Andrade.   (Fonte: Agência Brasil)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Da redação - Porto Alegre / RS

Prejuízo superior a R$ 51 milhões foi registrado em Porto Alegre

O Centro Histórico de Porto Alegre, segundo levantamento parcial do Sindilojas Porto Alegre, teve prejuízo de mais de R$ 51 mil com atos de vandalismo durante manifestação ocorrida na noite do dia 27/6 Apesar da diminuição das ocorrências, 17 lojas foram depredadas nas imediações da rua Riachuelo e do viaduto Otávio Rocha. Os maiores danos foram quebras de vitrines, pichação e portas amassadas. Um estabelecimento sofreu saque e teve mais de R$ 6 mil de prejuízo. 

Já no bairro Cidade Baixa, não houve registro de furtos e poucas lojas foram atacadas. Lojistas da Av. Azenha não relataram ocorrências na noite de ontem. Os resultados são parciais e a Entidade está recebendo novas informações ao longo do dia. Lojistas que desejarem enviar informações sobre seus estabelecimentos podem entrar em contato com o Sindicato. 
A Entidade reconhece a legitimidade de manifestações pacíficas, porém reafirma o repúdio ao vandalismo e à violência. 
(Fonte: Enfato Multicomunicação)


Da redação - Porto Alegre / RS

Sindilojas Porto Alegre oferece apoio jurídico para lojistas lesados pelo vandalismo 

Os lojistas prejudicados pelo vandalismo ocorrido durante as manifestações que estão acontecendo desde o dia 17 de junho podem contar com a assessoria jurídica do Sindilojas Porto Alegre. A consulta para orientações sobre como proceder é gratuita para lojistas associados. Os prejuízos ao comércio da Capital e à base de lojistas representada pelo Sindicato já são superiores a R$ 3 milhões. Além disso, a queda no faturamento chegou a 60% nos dias de protesto. Por este motivo, a Entidade vem tomando uma série de ações para que os danos sejam minimizados. “Alguns lojistas não sabem como agir nessa hora, por isso estamos colocando nossos assessores jurídicos à disposição para apoiá-los”, afirma Ronaldo Sielichow, presidente da Entidade. 

O Sindilojas Porto Alegre informa ainda que os empresários que desejarem mover ações indenizatórias necessitam das seguintes documentações: 
- Boletim de Ocorrência com a indicação do dia, horário aproximado e prejuízos ocorridos – indicar o que foi destruído, quebrado e furtado;
- Imagens ou fotos da loja e dos prejuízos – quanto mais detalhadas as imagens forem, melhor;
- Notas fiscais de todos os gastos com a reparação do que foi destruído, quebrado e furtado;
- Laudo e/ou inventário com a posição do estoque anterior ao furto e imediatamente após. 

A Entidade está disponível para prestar esclarecimentos pelo telefone (51) 3025-8300.
(Fonte: Enfato Multicomunicação)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - Brasília / DF

Projeto vai mapear sistema de inovação e pesquisa no Brasil

O Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentaram ontem (27/06), em Brasília, um projeto piloto do Sistema Nacional de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa.  
A ideia é mapear a infraestrutura das pesquisas das instituições científicas e tecnológicas (ICTs) para monitorar e gerenciar dados. O objetivo é compreender melhor o funcionamento do sistema de inovação no Brasil, e oferecer a empresas e à comunidade científico-tecnológica o acesso, pela internet, informações sobre essas pesquisas, tais como, localização, possibilidades e condições de uso.  

Para o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, o sistema é uma ferramenta de sustentação, que vai auxiliar na apropriação desse saber. “O conhecimento é um aditivo que, quando se transforma em mercadoria, vira propriedade industrial. Se não tivermos capacidade de, por exemplo, gerar estruturação e patentes, certamente chegaremos ao resultado esperado”.
O sistema visa incentivar o uso compartilhado de recursos, fornecendo um mapeamento gráfico das infraestruturas. Nove áreas de pesquisa estão entre as prioridades: saúde, petróleo e gás, defesa, biotecnologia, aeronáutica, TIC, energia, agropecuária e construção civil. O projeto ainda deve passar por testes e deve estar disponível no ano que vem.

Na avaliação do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o desafio é aperfeiçoar a eficácia do uso dos equipamentos, beneficiando não apenas o trabalho dos pesquisadores, mas também da indústria. “É conseguir disponibilizar essa infraestrutura para que a pesquisa industrial possa de fato munir-se dessa rede de conhecimento”.  (Fonte: Agência MCTI)



São Francisco / EUA

Norton Mobile Security vem com dados sobre 4 milhões de apps Android

Em algum lugar dentro da Symantec há um conjunto de máquinas virtuais cujo único propósito é vasculhar as mais de 200 lojas de aplicativos Android existentes em todo mundo, baixar cerca de 10 mil novos apps por dia e analisar cada um deles. Estas máquinas procuram não só por malware, mas também por outras possíveis violações de privacidade, como um app que captura seu número de telefone e o envia a terceiros, ou acessa seus contatos e imagens da câmera de forma indevida. Este banco de dados com quatro milhões (e contando!) apps Android analisados é a fundação do Norton Mobile Insight, a maior (mas não única) mudança na nova versão do Norton Mobile Security (3.4 para o iOS, 3.5 para o Android), anunciada na última quarta-feira.

Se um usuário do Norton Mobile Security baixar um app que foi analisado e registrado pelo Norton Mobile Insight, o banco de dados irá retornar informações sobre possíveis ameaças à segurança e privacidade relacionadas ao app. “Mesmo que o app não seja malware, podemos informar se ele é potencialmente incômodo”, disse Con Mallon, um executivo da Symantec.
Mallon tem uma visão ponderada sobre o que torna um app incômodo. “Há muitos apps que trazem propaganda, o que por si só não é algo ruim, mas há implementações ruins onde os anúncios passam dos limites”, diz ele. “Eles podem colocar anúncios no painel de notificações, ou abrir um página com propaganda sempre que você sai do app. Estes são comportamentos incômodos e indesejados”.  



O Norton Mobile Insight também foca nas oito seguintes ameaças à privacidade, ou mais especificamente, coisas que um app pode coletar em seu smartphone: o número do telefone, detalhes de contas pessoais, detalhes do calendário ou registro de chamadas, imagens da câmera, mensagens SMS e informações de contatos. “Estamos tentando alertar sobre o que imaginamos que seja o mais importante para o consumidor. Os comportamentos mais ofensivos”, diz Mallon. Concorrentes como o McAfee Mobile Security podem analisar apps em tempo real e identificar potenciais riscos de segurança, mas o banco de dados Norton Mobile Insights é um recurso exclusivo do Norton Mobile Security. “Dar ao consumidor mais informações sobre o que seus apps estão fazendo será um de nossos diferenciais daqui pra frente”, diz Mallon.

A Symantec adicionou alguns outros recursos nótaveis à nova versão do Norton Mobile Security. O navegador Chrome, por exemplo, agora tem a mesma proteção contra sites maliciosos que já era oferecida ao navegador nativo. Além disso a proteção antifurto no iOS foi ampliada: além de dispositivos iOS conectados a redes celulares, ela também inclui dispositivos iOS conectados a redes Wi-Fi, como o iPod Touch. Também é possível, usando o portal do Norton Mobile Security na web, fazer o aparelho “gritar” ou ligar para ele, para ajudar na sua localização. A nova versão do Norton Mobile Security já está disponível. Uma assinatura anual custa US$ 30 e cobre até 10 aparelhos Android ou iOS. O app ocupará 15 MB de espaço na memória de seu aparelho, e funciona em aparelhos rodando as versões 2.2 do Android e 5.0 do iOS, ou mais recentes.  (Fonte: PCWORLD EUA)


Da redação - Porto Alegre / RS

Alltrade tem metas para dobrar faturamento nos próximos anos

A Alltrade, especializada em soluções de software, está com metas de crescimento bem aceleradas. A empresa de TI localizada em Canoas tem o objetivo de dobrar o faturamento nos próximos dois anos. Para isso, já tomou as devidas providências. No início deste ano, contratou a companhia de consultoria Venti, especializada em alavancagem e planejamento de empresas, e realizou investimentos nas áreas comercial e marketing. Além disso, amplia sua infraestrutura de atendimento. “Nosso objetivo é transformar e elevar o patamar a uma empresa referência em soluções na área de engenharia e serviços, mobilidade corporativa e B2B voltado à saúde”, explica o Diretor Executivo da Alltrade, Alex Oliveira. No portfólio, a grande aposta está no trade i.moving, suíte de soluções de mobilidade corporativa voltada a empresas de vários segmentos e portes. “A ferramenta pode ser utilizada em nível regional, nacional e até internacional, já que as ações pode ser efetuadas em inglês e espanhol”, salienta Oliveira. Utilizando a tecnologia umov.me, o trade i.moving conecta de forma inteligente e simples processos de mobilidade como vendas, entregas, inspeções, verificação de equipamentos, monitoramento e outros serviços. Como resultado, a agilidade e o aumento da produtividade das equipes, melhorando a satisfação dos clientes.  (Fonte: FR Comunicação Empresarial)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Da redação - São Paulo / SP

BNDES vai responder por 65% das futuras concessões

O programa de investimentos em 31 portos prevê a aplicação de R$ 54,2 bilhões até 2017- 65% dos quais serão financiados pela agência federal de fomento e o restante pelos governos estaduais e pela iniciativa privada com taxas de juros de longo prazo até 2,5%, carência de até três anos e sistema de amortização de até 20 anos. "O banco também quer a participação do mercado de capitais nos planos de financiamento dos investimentos para criar mais uma fonte de estímulo, como já aconteceu no setor de construção imobiliária", diz Dalmo dos Santos Marchetti, gerente da área de infraestrutura do BNDES.

Os recursos destinados aos portos estão incluídos no Programa de Investimentos em Logística (PLI), que prevê R$ 183 bilhões em todo o segmento de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, aeroportos e o Trem de Velocidade. Segundo Marchetti, entre 2013 e 2016 o BNDES estima aplicar R$ 35,8 bilhões para o setor portuário. A maior parcela, de R$ 24 bilhões (67%), deve ser destinada à modernização e ao aumento da capacidade dos terminais, enquanto outros R$ 5 bilhões (14%) serão aplicados no aumento da oferta de terminais de contêineres. Novos portos públicos consumirão R$ 3,9 bilhões e os restantes R$ 3 bilhões correspondem ao investimento público direto em infraestrutura e superestruturas.

O BNDES estabeleceu duas condições no seu modelo de estruturação de financiamento para apoiar os novos investimentos: financiamento corporativo, com garantias reais, garantias pessoais e participação máxima com percentual dos usos financiáveis, e project finance, em que a garantia do empréstimo é o próprio fluxo de caixa do projeto em operação. Outro produto que também deverá ser aplicado na modernização dos portos é o Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Tem sido muito empregado para financiamento de máquinas e equipamentos novos, incluindo embarcações, aeronaves, vagões e locomotivas, carros de metrô, e para capital de giro associado à aquisição. As condições de financiamento estabelecem taxa de juros de 3% ao ano, até 30 de junho, e 3,5% ao ano, a partir agosto.

A grande expectativa do banco está no programa de aquisição de debêntures no mercado de capitais, em parceria com outros credores, o que deve acontecer depois da concessão do crédito, e na alavancagem de projetos de investimentos portuários por meio de fundos em Private Equity. Nesse último caso, segundo Marchetti, as condições para participação preveem o controle majoritariamente privado, adoção das melhores práticas de governança e liquidez. O banco acredita que o fluxo de tramitação de projetos, desde a carta consulta, apresentação e análise do projeto até o desembolso, o prazo médio será de 180 dias.  (Fonte: Canal do Produtor)

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP 

Brasil fecha maio com 103 milhões de acessos banda larga

O Brasil fechou o mês de maio com 103 milhões de acessos em banda larga, apresentando um crescimento de 37% em relação a maio de 2012. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), 28 milhões de novos acessos foram ativados nos últimos doze meses, a um ritmo de uma nova conexão por segundo. A evolução mais significativa em número de acessos nos últimos 12 meses se deu no segmento móvel da banda larga, com 45% de crescimento em relação a maio de 2012. A internet rápida pela rede móvel alcançou um total 81,7 milhões de acessos em maio. Na banda larga móvel, 67 milhões são de conexões de celulares 3G, incluindo os smartphones, e 14,7 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M). 

A expansão também se deu na cobertura das redes de banda larga móvel, que cresceu 13%, com a ativação de 451 municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes 3G estão instaladas em 3.409 municípios, onde moram 89% dos brasileiros. Esse total de municípios supera em mais de três vezes as obrigações de cobertura previstas no edital, que são de conectar 928 municípios até abril de 2013. Só neste ano, 124 municípios receberam as redes de 3G. O serviço de 4G, que entrou em operação no dia 30 de abril e que permite velocidade de acesso à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, já conta com cerca de 80 mil acessos.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Telebrasil)


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ENERGIA


São Paulo / SP

GE investe em energia eólica no Nordeste

De olho no crescimento da indústria de energia eólica no Brasil nos próximos anos, a GE planeja uma série de novos investimentos para consolidar sua posição como uma das principais fornecedoras de equipamentos eólicos do País. O entusiasmo da multinacional e as declarações sobre novos projetos para o mercado brasileiro coincidem com um período em que o setor vive momentos de incerteza. Segundo o gerente geral de Energias Renováveis da GE Power & Water, Jean-Claude Robert, a companhia investirá em torno de US$ 5 milhões na construção de uma fábrica de aero geradores, cujas obras devem ter início ainda no segundo semestre deste ano.

O executivo não revela detalhes sobre a capacidade produtiva e a localização da nova unidade, mas diz que a intenção da companhia é que a instalação esteja concluída até o dia 1º de janeiro de 2015. Esse é o prazo determinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que os fabricantes passassem a produzir os componentes de alta complexidade de um projeto eólico no Brasil para que sejam credenciados ao Finame, uma linha especial de crédito do BNDES para a produção e a aquisição de máquinas e equipamentos novos.

No fim do ano passado, o banco estabeleceu novas regras para o Finame com o objetivo de estimular um maior nível de nacionalização dos equipamentos eólicos. Robert explicou que a companhia já produzia as torres, o ‘hub’ e as pás dos parques eólicos no Brasil. "Hoje, a GE já atende as regras atuais do Finame", assegurou. O executivo citou como exemplo do aproveitamento de conteúdo nacional a parceria com a empresa brasileira Tecsis, de quem a GE adquire as pás eólicas para a instalação dos empreendimentos.

Considerando que a participação da energia eólica na matriz elétrica saltará do atual 1,69% para 5,5% em 2017, de 2,09 mil MW de capacidade instalada para 8,8 mil MW, segundo os dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Robert afirmou que a nova fábrica de aerogeradores atenderá, inicialmente, a demanda do mercado brasileiro. Porém, o executivo não descarta a possibilidade de a instalação servir, no futuro, para suprir a demanda de outros países da região. "A fábrica terá capacidade de expansão. Só que tudo dependerá de quanto o Brasil vai querer contratar de energia eólica nos leilões", argumentou. Até o fim do ano, a GE terá mais de 1 mil MW de turbinas eólicas instaladas no Brasil em operação comercial.

Competitividade - Caso o Brasil se torne uma plataforma de exportação de equipamentos eólicos para os outros países, o executivo explicou que essa produção terá de ser competitiva. Isso porque, além de competir com os produtos de outras marcas, a unidade brasileira terá que concorrer também com as fábricas da própria GE em países como EUA e China. Além da fábrica, a GE inaugurou na última sexta-feira, dia 28/6, na Bahia, seu primeiro centro de serviços de energia eólica no País, com investimento de US$ 1,5 milhão. O suporte à indústria eólica no País também virá do novo Centro de Pesquisas Global, em fase de construção no Rio de Janeiro, a quinta instalação do tipo da GE no mundo. Segundo o executivo, a companhia vem trabalhando no sentido de adaptar as suas turbinas às características dos ventos brasileiros.

Todos esses investimentos da GE em energia eólica acontecem em um momento de grande incerteza da fonte no País. Excluídos do leilão de energia nova A-5 deste ano, os investidores eólicos viram o governo também adotar regras mais restritivas para a fonte nos leilões A-3 e de energia de reserva. Para participar dos certames, o governo só habilitará projetos que possuem garantia de conexão com a malha de transmissão. Apesar do ambiente mais volátil, Robert reforçou a aposta da GE no mercado brasileiro de eólica e afirmou que a indústria se beneficiaria muito se a demanda anual pela fonte variasse entre 1,5 mil MW e 2,5 mil MW. "Vemos o mercado de energia eólica muito quente e todo mundo está se preparando para o leilão", disse o executivo, em referência ao leilão de energia de reserva, marcado para agosto deste ano e que será exclusivo para eólicas. No início deste mês, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou que 16 mil MW de projetos eólicos foram cadastrados para o certame, mas o número deve cair de forma substancial por causa da regra de garantia de conexão ao sistema de transmissão.   (Agência Estado)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Inovação em Modelos de Negócio - Idéias criativas

Contexto inovação e modelo de negócio - Entende-se inovação como a exploração de uma idéia criativa que solucione um problema ou tire proveito de uma oportunidade. O modelo de negócios descreve a lógica de como uma empresa cria, entrega e captura valor. Nesse sentido, um modelo de negócios inovador traz solução para um problema.

Formato - Curso baseado em blocos temáticos que se iniciam com brainstorm, explanação do tema para nivelamento de conteúdo e dinâmica para fixação. Ao final os participantes terão construído exemplos reais de modelos de negócios inovadores.

Material - Serão distribuídos aos alunos material teórico, mas o curso não será baseado em apostilas e sim em casos práticos.

Público Alvo - Empreendedores de alto impacto (Start UPs); empresários que desejam remodelar seus negócios; executivos que desejam criar novas unidades de negócios e produtos; consultores que desejam auxiliar seus clientes na formatação de negócios inovadores; professores de Empreendedorismo.

SERVIÇO:
Data: 12 e 13 de Julho (sexta e sábado) das 09h às 18h - Carga horária total:  16h/aula
Local:  Assoc. Coml do Paraná -  Rua XV de Novembro, 621 -  Centro -  Curitiba - PR        
Central de Atendimento: (11) 3938.6986 ou treinamento @cescomex.com 



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