Edição 900 | Ano IV

Brasília / DF

Brasil deveria gastar 20% do PIB em educação para alcançar países ricos

Hoje o país debate a possibilidade de investir 10% do PIB (produto interno bruto) na educação. É bom que se diga que nenhuma nação desenvolvida destina uma fatia tão grande do seu PIB a essa área. No entanto, se o Brasil quisesse se igualar aos países ricos em termos de gastos por aluno, deveria mais que triplicar suas despesas com o setor educacional, passando dos atuais 5,65% do PIB para 20%, conforme apontam dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Vale acrescentar que, como proporção do PIB, o Brasil foi um dos países que mais elevaram gastos com educação na década de 2000. Ou seja, melhorou, mas continua longe do ideal; ou vice-versa.

Como calcular - Para entender esse cálculo é preciso tirar da cabeça um erro muito comum, que já vi cometido inclusive por um professor de economia da USP durante uma exposição a jornalistas. Ele disse que o Brasil investe o mesmo que a Suíça em educação pública (5,65% do PIB aqui, contra 5,56% lá), e que isso mostra que não é por falta de dinheiro, e sim por má gestão, que não temos um sistema de ensino e pesquisa comparável ao deles.
O raciocínio está errado. Existem muitas formas de provar que nosso dinheiro público é mal gasto; esta não é uma delas. Nós investimos, de fato, praticamente o mesmo percentual do PIB que a Suíça em educação. O problema é que, no Brasil, o PIB por habitante é de apenas US$ 11.216, enquanto na Suíça é de US$ 43.156. Portanto, 5,65% do PIB brasileiro equivale a meros US$ 628 por pessoa. Já os 5,56% do PIB suíço correspondem a nada menos que US$ 2.399 por habitante, quase quatro vezes mais.

E não é só isso. No Brasil, 51% da população tem até 30 anos; na Suíça, a proporção é de apenas 35%. Temos, portanto, aqui, muito mais pessoas em idade escolar. Dessa forma, o gasto do setor público brasileiro por aluno é de US$ 3.067 no Brasil e de US$ 14.922 na Suíça, segundo os dados da OCDE.
No gráfico acima, os dados referentes aos países com asterisco incluem somente as despesas públicas; os demais abrangem gastos estatais e privados. Tirando a média simples dos países ricos com dados comparáveis (Suíça, Itália, Portugal e Irlanda), o investimento público em educação por aluno é de US$ 10.576 por ano, 3,5 vezes mais do que no Brasil.

Isso quer dizer que, se tivéssemos um nível de eficiência de gestão dos gastos públicos igual ao desses países, ainda precisaríamos mais que triplicar a verba da educação para nos igualarmos a eles. Ou melhor, para começarmos a caminhar na direção deles. No Brasil, gastaríamos boa parte desse dinheiro com construção e reforma de escolas. Nesses países, onde a população cresce em ritmo menor e a infraestrutura educacional já é melhor, a verba para a educação pode ser aplicada para aperfeiçoar o que já está funcionando.

Aumento de gastos - Voltando a uma afirmação feita no início deste texto, de que o Brasil está entre os países que mais aumentaram os investimentos em educação, como proporção do PIB. Segundo a OCDE, o Brasil destinava 3,45% do seu PIB a essa área segmento em 2000. Em 2010, chegou a 5,65%, uma alta de 2,2 pontos percentuais. Nenhum dos outros 28 países analisados teve um aumento similar.  O que chegou mais perto foi a Irlanda (alta de 2 pontos percentuais). (Fontes: Agência UOL e Assessoria de comunicação da OCDE)


Brasília / DF

BC reduz previsão de crescimento para Brasil em 2013

O Banco Central reduziu a projeção de crescimento para este ano da economia brasileira de 3,1% para 2,7%, de acordo com um relatório divulgado hoje. O BC também elevou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para a medição da inflação no país. Para 2013, as previsões são de 6%, e para o ano que vem, de 5,3%. Segundo o BC, o IPCA não deve ficar abaixo de 5% em nenhum ano do mandato da presidente Dilma Rousseff, que vai até 2014.   (Agência ANSA)


Rio de Janeiro / RJ

BTG ofereceu US$ 1 bilhão por mineradora para juntar com empresa de Eike

O primeiro lance ocorreu esta semana. A B&A ofereceu US$ 1 bilhão pela Minerita, da região de Serra Azul, no interior mineiro. O dono, Dílson Fonseca, recusou. "Eu aceito vender. Só que US$ 1 bilhão é um terço do que minha empresa vale. Se for para dar, deixo para a família ", disse o empresário ao Estado. Procurados, o BTG e a B&A não quiseram se pronunciar. O BTG Pactual, que trabalha na reestruturação e venda de participações das empresas de Eike, opera em várias frentes no caso da MMX. A alternativa dos sonhos é encontrar um comprador disposto a levar a empresa inteira, com seus ativos e dívidas.

Só que as primeiras ofertas, da suíça Glencore e da holandesa Trafigura, foram apenas pelo Porto Sudeste. O porto, localizado em Itaguaí (RJ) é o ativo mais valorizado da MMX, uma vez que a qualidade do minério de ferro de suas reservas é apenas razoável, a empresa tem problemas com licenças ambientais e ainda precisa de investimentos pesados. As propostas da Glencore e da Trafigura ficaram muito abaixo do piso desejado por Eike, que é o valor das dívidas da empresa, cerca de R$ 3 bilhões. O esforço maior ainda é para convencer a Glencore, que este ano comprou uma fatia da mineradora brasileira Ferrous, a ampliar sua presença em minério de ferro no País e comprar a MMX. Mas há outras tentativas em curso.

Uma das ideias é tentar comprar outras mineradoras da região de Serra Azul, consolidá-las na MMX, aumentar a produção e, com o aumento da escala, melhorar o potencial da mineradora de Eike. "Essa foi a conversa que tiveram conosco", conta Fonseca, da Minerita. "Mas não tenho certeza se a Minerita seria a saída. A MMX precisa de investimentos absurdos." Esse trabalho está sendo feito por meio da B&A, que estaria avaliando outras mineradoras da região. A empresa do BTG e de Agnelli também poderia ter participação na MMX. O pacote incrementado poderia despertar mais interesse - de preferência da Glencore.

As alternativas em curso ainda têm muitos pontos em aberto, principalmente porque as negociações ocorrem em meio a uma forte pressão dos credores, aflitos por resultados rápidos. O próprio BTG, que encabeça as negociações, é um dos grandes credores de Eike. Crise. A crise de confiança que tomou conta das empresas de Eike está completando um ano. Começou quando a OGX, do setor de óleo e gás, reconheceu que sua produção seria menor do que havia prometido. De lá para cá o valor das empresas do grupo EBX em bolsa despencou, Eike caiu de 7º para 100° na lista de bilionários da Forbes e, nos últimos dias, fornecedores de suas empresas começaram a fazer cobranças públicas, aumentando a desconfiança em relação ao futuro das empresas X. 
(Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - são Paulo / SP

Queda de 3% na confiança do comércio

O índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas registrou uma média no trimestre terminado em junho 3% inferior à de igual período de 2012. A média do indicador trimestral fechado em maio havia apurado uma retração de 3,6% frente ao igual trimestre do ano passado.
De acordo com a FGV, a queda de junho foi determinada inteiramente pela melhora de expectativas em relação aos próximos meses, sugerindo ritmo ainda mais moderado de atividade no segundo trimestre, com aceleração gradual do nível de atividade econômica no terceiro trimestre.

A FGV informou que o índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,5% no trimestre encerrado em junho, resultado mais favorável do que a retração de 4,3% verificada em maio. Na mesma base de comparação, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) apresentou queda de 2,9% em junho, ante os 2,6% de maio. Quatro dos cinco níveis de agregação pesquisados pela FGV evoluíram favoravelmente. O indicador de varejo restrito passou de queda de 6,2% em maio para retração de 5,7% em junho. O segmento material para construção passou de recuo de 4,8% para baixa de 3,2% no mesmo período. Na mesma comparação, o índice de confiança de setor de veículos, motos e peças saiu de 4,2% para 2,4%. (Fonte: Assessora de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Dados otimistas no Japão impulsionam Nikkei e Bolsas asiáticas

As ações asiáticas subiram pelo terceiro dia nos pregões de hoje, dia 28/6, lideradas por uma forte alta do índice japonês Nikkei, que encerrou o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 31,5%.
A melhora do sentimento nas bolsas asiáticas seguiu-se a um rali em Wall Street, depois que mais duas autoridades do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, buscaram garantir os mercados de que o aperto de seu estímulo ainda é uma perspectiva distante.
O índice Nikkei saltou 3,51%, para o maior nível em quase quatro semanas, puxado por dados otimistas mostrando que os preços ao consumidor pararam de cair em maio e que a demanda de trabalho atingiu o nível mais forte em cinco anos.
"Os investidores estão empolgados pelos dados melhores e veem que a 'Abenomics' está sendo efetiva para a economia", disse o analista do Daiwa Securities Takuya Takahashi, referindo-se à política expansionista do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
O índice de Seul encerrou em alta de 1,56%, o mercado avançou 1,78% em Hong Kong, a Bolsa de Taiwan ganhou 2,26%, enquanto o índice referencial de Xangai expandiu 1,50%. Cingapura subiu 1,04%, enquanto Sydney fechou com leve desvalorização de 0,18%.


ONTEM no Brasil:

Bovespa tem 3ª alta seguida, mas deve ter pior semestre desde 2008

A Bovespa teve o terceiro dia consecutivo de recuperação nesta quinta-feira, ajudada pela melhora do cenário externo, mas ainda assim não deve conseguir escapar de registrar seu pior semestre desde o ápice da crise financeira em 2008.

- O Ibovespa subiu 0,93 por cento na sessão, a 47.609 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013, de cerca de 7,9 bilhões de reais.

Análise 1 - Os mercados encontraram espaço para recuperação nos últimos dias após dados da economia norte-americana e declarações de autoridades monetárias aliviarem temores de retirada iminente de estímulos à recuperação econômica global. Nos últimos três pregões, o Ibovespa acumulou alta de 3,6 por cento, mas ainda assim amarga perda de 11,02 por cento em junho e de 21,89 por cento no ano, faltando apenas um pregão para o fechamento do semestre. Essa deve ser a pior baixa semestral desde o segundo semestre de 2008, quando o índice derreteu mais de 42 por cento, sofrendo com os efeitos da crise financeira global. "Não chegamos necessariamente ao fundo do poço", avaliou o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos, em São Paulo. "As companhias estão enfrentando muitos desafios, que só serão conhecidos quando saírem os resultados do segundo trimestre", acrescentou, citando como exemplo o impacto do enfraquecimento do real para empresas brasileiras.

Análise 2 - O desempenho do Ibovespa neste ano se destaca também por ser o pior dentre os principais mercados acionários globais, diante das persistentes preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira. Em seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, o Banco Central indicou que vê a economia crescendo menos em 2013 e piorou seus cenários de inflação para este e o próximo ano, citando também riscos trazidos pelo dólar mais elevado. "O cenário para a economia brasileira não é nada muito animador", disse o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria em São Paulo. "Além do baixo crescimento, outras questões, como o intervencionismo do governo, têm afugentado investidores. Isso compõem um panorama pouco animador e não permite contar com uma recuperação muito consolidada", avaliou. Nesta quinta-feira, as ações da Gerdau Metalúrgica e da siderúrgica Gerdau lideraram os ganhos do Ibovespa, após o Goldman Sachs elevar para "compra" a recomendação para a empresa. Light também ficou dentre as principais altas. A Itaú Corretora elevou a recomendação para a geradora e distribuidora de energia elétrica, citando que a forte queda no ano "parece exagerada". Em sentido oposto, destaque para o tombo de ações de empresas do grupo EBX, de Eike Batista, com destaque para LLX e OGX, que devolveram parte dos fortes ganhos recentes, registrados após notícias de que o empresário busca compradores para ativos de empresas do grupo.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta

Wall Street fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo nos pregões de ontem, dia 27/6, em um mercado otimista após as declarações de um membro do Fed sobre a continuação da política expansiva que a entidade sustenta há quatro anos: o Dow Jones subiu 0,77% e o Nasdaq, 0,76%.

- O Dow Jones Industrial Average subiu 114,35 pontos a 15.024,49 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq ganhou 25,64 pontos a 3.401,86 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 0,62% (9,94 puntos) a 1.613,20 pontos.

Análise 1 - "Os indicadores encerram um novo dia com forte alta, o S&P 500 volta a se situar acima o nível dos 1.600 pontos: o ânimo negativo do mercado parece dissipar pouco a pouco", destacou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital. Desde a abertura, os investidores comemoraram os dados positivos em vários setores da economia. As receitas das famílias subiram 0,5% em maio em relação ao mês anterior, enquanto os gastos do consumo tiveram alta de 0,3%. "O gasto caminha de mãos dadas com a confiança dos consumidores e é um bom indício para a recuperação econômica já que este setor é um dos motores fundamentais", acrescentou Cardillo.Os compromissos de venda de casas registraram um forte aumento em maio em relação ao mês anterior, atingindo um máximo desde 2006. Na frente do emprego, os novos pedidos de seguro desemprego caíram na terceira semana de junho, em sintonia com as previsões dos analistas.

Análise 2 - Além disso, durante o dia, membros do Federal Reserve fizeram discursos que estimularam os mercados. William Dudley, presidente do Fed de Nova York, afirmou que uma redução das compras de títulos "vai depender da conjuntura e não de um calendário determinado". O membro do Comitê de Política Monetária "disse claramente que o mercado se equivocou ao pensar que o Fed colocou uma data para o fim de sua política de estímulo", afirmou o analista Michael Gayed, da Pension Partners. Para Gayed, Dudley esclareceu que "as declarações de Ben Bernanke (presidente do banco central norte-americano) foram interpretadas". A proximidade do feriado nacional de 4 de julho nos Estados Unidos também contribui para a tendência de alta, disse o especialista. "Na véspera de um feriadão, os movimentos no mercado tendem a ser positivos", destacou. O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,483% contra 2,539% de quarta-feira, e o do papel a 30 anos caiu a 3,547% contra 3,574%.

ONTEM na Europa:

Europa fecha em alta com dados positivos do EUA e da zona do euro

As bolsas da Europa tiveram mais um dia de altas nos pregões de ontem, dia 27/6, favorecidas por dados positivos dos Estados Unidos e, em menor grau, da zona do euro, e também por comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre o futuro da política monetária do país. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão com ganho de 0,66%, aos 286,42 pontos. Nas primeiras horas de negócios, as ações mostraram volatilidade, reagindo pouco à taxa de desemprego da Alemanha, que em junho ficou inalterada em 6,8%, ante uma previsão dos analistas de 6,9%, e ao índice de sentimento econômico da zona do euro, que subiu em junho a 91,3 pontos, de 89,5 pontos em maio, atingindo o maior nível desde maio de 2012. Os mercados europeus só assumiram uma trajetória mais clara de alta após a divulgação de novos indicadores sugerindo que os EUA continuam se recuperando. Os gastos dos consumidores americanos subiram 0,3% em maio ante abril, o número de trabalhadores americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 9 mil na semana passada, para 346 mil, e o índice de vendas pendentes de imóveis, medido pela Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês), atingiu em maio o nível mais alto em mais de seis anos.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP

Novas regras para o pagamento de boletos bancários começam a valer hoje

O pagamento dos boletos bancários passa por mudanças a partir desta sexta-feira, dia 28/6. De acordo com a determinação do Banco Central do Brasil, os títulos com valor igual ou maior a R$ 250 mil só poderão ser liquidados por meio do Sistema de Transferência de Reservas do BACEN. Além disso, serão exigidas a indicação do CNPJ ou CPF dos envolvidos na transação, endereço e nome do beneficiário. O órgão atende às Circulares nº 3.598 e nº 3.656, que padronizam a forma de emissão dos boletos bancários. Os clientes que efetuam o pagamento de boletos por meio de arquivo eletrônico deverão ajustar seus sistemas para que, no caso de pagamento de valor igual ou maior que R$ 250 mil, as informações necessárias estejam presentes. As mudanças visam garantir maior clareza e segurança na hora de efetuar os pagamentos, caso da regra de diferenciação entre os boletos de cobrança (vinculado à existência de uma transação comercial) e os boletos de proposta (não tem qualquer vinculação comercial, o que desobriga o pagamento).
(Fontes: Agência InfoMoney e Assessoria de Imprensa do BC)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Faturamento do setor de máquinas no Brasil cai cerca de 2% em maio ante 2012

O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil recuou 1,7 por cento em maio sobre o mesmo mês do ano passado, encerrando os cinco primeiros meses do ano em queda de quase 8 por cento, devido em parte ao recuo das exportações, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, Abimaq. Apesar do desempenho, a entidade manteve a projeção de crescimento de 5 por cento no faturamento em 2013 sobre os 80 bilhões de reais registrados em 2012, resultado esse que representou recuo de 3 por cento sobre o desempenho de 2011. A indústria, que produz bens utilizados na produção de setores que vão desde móveis a petróleo e gás, iniciou o ano estimando expansão de 5 a 7 por cento nas vendas.

Segundo a Abimaq, o faturamento bruto das vendas de máquinas e equipamentos em maio somou 7,2 bilhões de reais, aumento de 8,9 por cento sobre abril. No acumulado de janeiro até o mês passado, o faturamento somou 30,8 bilhões de reais --queda de 7,6 por cento ante o mesmo período de 2012, em parte explicada pela redução de 16,7 por cento das exportações.
As exportações somaram 1,04 bilhão de dólares em maio e 4,444 bilhões de dólares nos primeiros cinco meses do ano. Já as importações de máquinas e equipamentos no acumulado do ano subiram 1,5 por cento, para o recorde histórico de 13,214 bilhões de dólares. No mês passado, as importações somaram 2,65 bilhões de dólares. "No ano o aumento das importações ocorreu em praticamente todos os setores da economia, o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional", disse a Abimaq em comunicado, acrescentando que, contudo, o montante importado tem "se reduzido gradativamente ao longo do ano".

O déficit comercial acumulado do setor no ano é de 8,77 bilhões de dólares --alta de 13,7 por cento sobre o mesmo período de 2012. O setor terminou maio utilizando 74 por cento de sua capacidade de produção instalada, praticamente o mesmo nível de abril, mas 4 por cento abaixo do nível registrado em maio de 2012. "A carteira de pedidos continua em queda, puxada principalmente pelos setores fabricantes de bens sob encomenda", afirmou a Abimaq. O consumo aparente, medido pelas vendas de máquinas produzidas no Brasil e importadas, somou 10,12 bilhões de reais em maio, praticamente estável sobre o consumo de abril, mas em queda de 8,9 por cento sobre maio de 2012. "O consumo aparente de bens de capital mecânicos se mantém, em 2013 praticamente no nível médio de 2011, mostrando uma preocupante perda de dinamismo do investimento produtivo brasileiro", afirmou a Abimaq.  (Fonte: Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

John Deere patrocina principal evento canavieiro do mundo

A John Deere patrocina a 28ª edição do ISSCT Congress, evento que reúne pesquisadores de todo o mundo para debater e apresentar projetos ligados ao setor sucroenergético. O congresso ocorre de 24 a 27 de julho no Pavilhão Transamérica ExpoCenter, em São Paulo. “O Congresso do ISSCT ocorre uma vez a cada três anos em diferentes locais do mundo onde a cana-de-açúcar é de grande relevância. É o principal encontro mundial do setor sucroalcooleiro em tecnologia e conhecimento”, diz Marco Ripoli, gerente de Marketing Estratégico de cana-de-açúcar da John Deere.

A John Deere oferece uma ampla linha de produtos para cana. Entre os destaques estão as duas versões de colhedoras: a 3520 para uma linha de plantio simples, e a 3522 para duas linhas para um plantio duplo alternado. A empresa também conta com tratores para pulverização, preparo de solo, além do trator 6180 utilizado para o transbordo de cana. A empresa também oferece ao produtor o GreenSystem, uma linha de produtos complementares ao portfólio, desenvolvidos a partir de alianças com empresas externas. Com este sistema, a John Deere traz a distribuidora de cana BD1102, com um novo conceito para o plantio, baseado na separação de operações para um resultado mais eficiente.

De acordo com Ripoli, a John Deere oferece ainda o sistema de irrigação por gotejamento, monitores de colheita Auteq e o simulador de colhedora de cana-de-açúcar, que aprimora e reduz os custos do treinamento, aumentando a produtividade nos canaviais. “O simulador é de extrema importância na adaptação dos produtores à proibição do corte manual da cana-de-açúcar. A empresa que desenvolveu este produto para a John Deere é a mesma que desenvolve simuladores para a força aérea americana e NASA, por exemplo”, explica Ripoli.  (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Safra 2012/2013 de sementes forrageiras deve ser mais produtiva

A temporada de reforma e plantio das pastagens começa no final do ano ou na entrada das próximas chuvas. As sementes que serão plantadas na próxima temporada estão sendo colhidas. Estima-se que o Brasil possua 170 milhões de hectares de pasto. Acredita-se que pelo menos metade disso apresente algum grau de degradação. Com a necessidade cada vez maior de intensificação da atividade e incremento da lotação, essas áreas que produzem pouco, ou serão tomadas por outros cultivos ou serão recuperadas.

Considerando que nos próximos anos, da área degradada, metade será replantada, (42,5 milhões de hectares), a uma taxa média de semeadura de 10 quilos de sementes por hectare, o mercado potencial é um consumo de 425 mil de toneladas de sementes de forrageiras. Além do consumo interno, o Brasil comercializa sementes de capim com outros países, principalmente na América do Sul e Central. Em 2012 foram exportadas 8,17 mil toneladas, cujo faturamento foi de US$81,12 milhões. Foi o menor volume dos últimos cinco anos. Em 2008 os embarques foram de 11,45 mil toneladas. Venezuela, Colômbia e Paraguai compram quase a metade do volume exportado pelo Brasil.  (Fonte: Scot Consultoria)


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MERCADO AUTOMOTIVO

São Paulo / SP

Montadora chinesa investe R$ 1 bilhão em fábrica no NE

Sergipe terá uma montadora chinesa, nascida em Delware, nos Estados Unidos, mas com capital da Arábia Saudita. Trata-se da Amsia Motors, que investirá R$ 1 bilhão na construção do parque industrial, que ficará no município de Barra dos Coqueiros, região metropolitana de Aracaju. Na quinta-feira, 27, à tarde, foi assinado o protocolo de intenções pelo governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB), com o príncipe da Arábia Saudita, Abdul Rahman bin Faisal al Saud, principal acionista da empresa, em Aracaju.
A Amsia Motors é uma montadora especializada em veículos movidos a energia verde (basicamente elétricos e híbridos). Ao investir em Sergipe, a montadora tem como estratégia abastecer os mercados da América do Sul e parte da América Central. "A partir dessa iniciativa e da nossa instalação em Sergipe, passaremos a tentar atrair outros investidores do mundo árabe e da China para se instalarem aqui, mostrando que esse estado tem vocação industrial", afirmou o presidente da Amsia Motors, Mustafa Zeauddin Ahmed. "Em breve, esperamos que este o Brasil se torne o líder da indústria automobilística mundial." A Amsia Motors produz veículos para 18 países do Oriente Médio e norte da África e tem unidades de projeto na França e na Itália. Além disso, fabrica carros em regime de joint venture com 26 empresas.  (Agência Estado)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

Magazine Luiza vende 76,7% de depósito a fundo imobiliário por R$ 205,5 milhões

A rede varejista Magazine Luiza firmou contrato para venda de participação de 76,7% que detém num centro de distribuição em Louveira, no interior de São Paulo, para um fundo imobiliário da Kinea, grupo de investimentos do Itaú Unibanco, por R$ 205,5 milhões. Segundo comunicado do Magazine Luiza, 90% do valor foi pago ontem, dia 27/6, e os 10% restantes ficarão retidos numa conta vinculada até o cumprimento de certas condições. A varejista informou ainda que seguirá usando o centro de distribuição, por meio de contrato de locação por dez anos, renovável por demais períodos. "O principal objetivo do Magazine Luiza com essa transação é concentrar investimentos no negócio principal, varejo de lojas físicas, virtuais e o e-commerce, reduzindo ativos imobiliários", disse a empresa, que manterá participação de 23,3% no centro de distribuição.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Lucro líquido da Nike sobe 22% no 4º trimestre fiscal

A Nike informou, na noite de ontem, dia 27/6, que teve lucro líquido de US$ 668 milhões (US$ 0,73 por ação) no seu quarto trimestre fiscal, encerrado em 31 de maio. O volume é 22% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 549 milhões (US$ 0,59 por ação). O lucro com operações continuadas subiu para US$ 0,76 por ação, de US$ 0,60 por ação.  A receita da empresa no período avançou 7,4%, para US$ 6,7 bilhões. A margem bruta subiu para 43,9%, de 42,8%. Na divisão geográfica, as vendas subiram 12% na América do Norte e também avançaram em mercados emergentes e na Europa Central e Oriental, o que compensou a queda na Europa Ocidental e no Japão, além da estabilidade da China.   (Agência Estado)~


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

SAP Brasil cria conselho de canais para se aproximar dos parceiros

A SAP Brasil criou o Conselho Nacional de Canais SAP (CNCS) para estreitar os laços com os seus parceiros de negócios em todo País, bem como dar suporte para a expansão de seus negócios. O CNCS realizará encontros trimestrais para discutir como tornar as companhias ainda mais sustentáveis, por meio de ações de governança corporativa, fusões e aquisições, busca de capital externo, entre outros assuntos. O grupo também pretende explorar as ideias apresentadas pelos parceiros nas reuniões e desenvolvê-las de forma colaborativa para encontrar a solução mais adequada ao negócio de cada empresa. Segundo a SAP, o conselho de canais é um meio de dar continuidade à estratégia de expansão geográfica da companhia e ao fortalecimento dos parceiros de negócios. No primeiro trimestre de 2013, o crescimento das vendas indiretas da companhia foi de 65%, em relação ao mesmo período do ano passado. Hoje, 27% das vendas da SAP Brasil são realizadas de maneira indireta e o objetivo é chegar aos 40% até 2015.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da SAP Brasil)

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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS

Com Vivo Cloud Plus, Telefônica Vivo quer ampliar  participação no mercado de cloud computing 

A Telefônica Vivo acaba de migrar a sua plataforma de cloud para o mais moderno Data Center da América Latina. Agora, o Vivo Cloud Plus passa a oferecer, por meio de um único fornecedor, integração da rede de comunicação ao centro de dados e aos produtos de segurança da operadora, garantindo alta disponibilidade e performance superior em ambiente seguro para qualquer tipo de transação.  As características do Vivo Cloud Plus, em especial o fato de a empresa possuir rede e datas centers próprios, abrem caminho para a companhia expandir a oferta e a participação no mercado de cloud computing, segmento em que predominam empresas de TI.  A Telefônica Vivo desenvolve soluções para ser reconhecida no setor corporativo cada vez mais como uma prestadora de serviços completos em TI, dados e telecomunicações. 

Outras vantagens diferenciam o Vivo Cloud Plus das opções hoje existentes no mercado. O cliente fica livre dos investimentos iniciais de compra de equipamentos, sistemas operacionais e softwares de banco de dados. Pode também eliminar os custos com capacitação de pessoal especializado e assim concentrar-se no seu core business. O serviço de IaaS (Infrastructure as a Service) da Telefônica Vivo  é baseado na tecnologia Vblock, criada pela empresa VCE, joint venture da  Cisco,  EMC e VMware para integrar componentes de processamento, balanceamento, virtualização e armazenagem. A tecnologia Vblock simplifica a aquisição, implantação e operação de soluções de data centers, com ganho substancial de eficiência operacional e maior competitividade. 

Ampliar participação em TI - Um dos pontos fortes da empresa para ampliar a presença no segmento de tecnologia da informação é poder oferecer aos clientes corporativos o mais moderno e eficiente data center da América Latina, localizado Santana do Parnaíba (SP). Inaugurado oficialmente em setembro do ano passado, depois de investimentos de R$ 400 milhões, o data center está concentrando todas as plataformas de serviços em nuvem da companhia, incluindo a do Vivo Cloud Plus e demais plataformas de SaaS. 
À eficiência operacional do data center se soma um alto nível de sustentabilidade, já que é o único data center do Brasil com a certificação "Leed Gold" do Green Building Council, além de ser o único da América do Sul a possuir certificado pelo Uptime Institute como Tier 3 em duas categorias: "Design" e "Constructed Facility".  Os serviços em nuvem são uma das verticais estratégicas em que a Telefônica Vivo aposta para fornecer um portfólio completo de produtos e soluções ao mercado corporativo. As demais verticais são: Segurança da Informação, Serviços Financeiros, Applications, Machine to Machine (M2M), e-Health, Content Delivery Network (CDN) e Advertising. (Fonte: Telefônica Vivo Assessoria de Imprensa) 

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AGENDA i-press.biz


Da redação - Porto Alegre / RS

Datum T.I. realiza Sexta do Conhecimento no Tecnopuc

A Sexta do Conhecimento, evento idealizado e promovido pela Datum T.I., terá mais uma edição no próximo dia 5 de julho, das 12h30 às 13h30, no Tecnopuc (Prédio 99A, Auditório, sala 204). A palestra Métodos Ágeis: Saindo da Zona de Conforto será ministrada pelo Scrum Master, Jorge Horácio Audy. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas pelo e-mail 6aconhecimento@datum.inf.br até a próxima quarta-feira, 3. O evento tem como objetivo oferecer espaço para troca de conhecimentos a respeito de temas atuais e relevantes aos profissionais de Tecnologia da Informação (TI).

Serviço:
O que? Sexta do Conhecimento: Métodos ágeis, saindo da Zona de Conforto.
Quando? 5 de julho, das 12h30 às 13h30.
Onde? Tecnopuc (Avenida Ipiranga, 6681), Prédio 99A, Auditório, sala 204.
Como? Informações e inscrições pelo e-mail: 6aconhecimento@datum.inf.br

Sobre Jorge Horácio Audy - é escoteiro, agilista e TecnoTalker. Atua como Scrum Master em equipes de desenvolvimento de produtos digitais na unidade do Grupo RBS no Centro Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Tecnopuc). É também um dos coordenadores do Grupo de Usuários de Métodos Ágeis do Estado (Guma-RS), instrutor de Scrum e de workshops sobre princípios ágeis.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - Porto Alegre / RS

Junior Achievement reúne 27 executivos para encontro de capacitação 

A Junior Achievement Brasil vai reunir 27 executivos líderes estaduais para um encontro de capacitação com foco em empreendedorismo entre os dias 1º e 03 de julho no Hotel Blue Tree Premium Faria Lima (Av. Brigadeiro Faria Lima, 3989 – Itaim Bibi), em São Paulo/SP. O Programa de Desenvolvimento Gerencial e Integração – PDGI - é um evento anual que reúne todas as unidades da Junior Achievement no Brasil em um encontro de atualização, trabalho e confraternização da rede. Este ano, o tema do evento será “A Força da Rede” e contará com o apoio da ADVB-RS, que através de seus consultores trabalhará com os executivos diversos temas, como o fortalecimento da equipe e vivências, entre outros assuntos. 

O grande destaque do evento será o Painel Interativo com Empreendedores, que acontece no dia 03 de julho, das 14h às 16h. Os temas que serão discutidos são a necessidade do empresariado influenciar na formação do jovem para gerar qualificação profissional, a razão da alta demanda por profissionais qualificados no Brasil, a responsabilidade dos líderes atuais na formação dos líderes das próximas gerações, a importância do voluntário como modelo para os jovens - através da aplicação dos programas da Junior Achievement – e o papel do empresário no fortalecimento da Rede Junior Achievement no País.

Os líderes participantes deste painel são José Paulo Soares Martins, diretor do Instituto Gerdau; Raul Rosenthal, sócio da M2 Participações; Aron Zylberman, diretor-executivo do Instituto Cyrela; Ângela Hirata, consultora executiva da São Paulo Alpargatas; Amadeo Comin, responsável pela produção de rolamentos automotivos especiais na América do Sul da SKF; Pedro Ferraz, responsável pela gestão do Instituto Embraer; Uirassu Santos, responsável pela interface institucional do HSBC e Ieda Novais, diretora corporativa da KPMG. 
(Fonte: Amorim Comunicação) 


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