Edição 897 | Ano IV

Brasília / DF
Brics podem agir juntos por dólar alto
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - países que integram o Brics - preparam uma ação coordenada em relação à valorização mundial do dólar, informou na noite de ontem, dia 24/6, o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann. Pela manhã, Dilma conversou por cerca de 30 minutos com o presidente da China, Xi Jinping. Conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no telefonema, feito às 9h30 do gabinete da presidente no Palácio do Planalto, o tema foi a preocupação com os efeitos da valorização do dólar e a possibilidade de uma ação coordenada de proteção às suas moedas pelos bancos centrais dos países emergentes. 
Dilma deverá falar nesta terça-feira, 25, sobre o mesmo assunto com o presidente da Rússia, Vladimir Putin e procurar depois autoridades da Índia e da África do Sul. Uma decisão sobre dólar deve ser formalizada em julho na Rússia em reunião de ministros do Brics. A alta do dólar e o impacto desse efeito no aumento da inflação preocupam a presidente Dilma, principalmente em momento político delicado, em que ocorrem no País grandes mobilizações populares. Uma ação conjunta dos países poderia ajudar a minimizar os problemas, na avaliação do Palácio do Planalto.  (Agência Estado)



Paris / França

Embraer é um dos destaques na feira de Le Bourget

Com 241 aviões vendidos por "encomendas firmes", a Airbus foi a empresa mais lucrativa do 50.º Paris Air Show, o salão aeronáutico de Le Bourget, na França, com US$ 39,3 bilhões negociados. O total pode chegar a US$ 68,7 bilhões se todos os 225 outros aparelhos vendidos como "opção" forem de fato adquiridos por companhias aéreas. A gigante americana Boeing negociou quase o mesmo valor, mas um dos destaques da feira foi mesmo a brasileira Embraer, que superou de longe sua maior concorrente, a canadense Bombardier. Se todos os negócios se confirmarem, o resultado do evento terá sido superior, em bilhões movimentados, ao evento de 2007, até aqui o mais bem-sucedido de todos os salões de Le Bourget. O evento, o maior da Europa ao lado da feira de Farnborough, na Inglaterra, movimentou mais de US$ 100 bilhões, segundo os organizadores. "Os profissionais da aeronáutica anunciaram US$ 115 bilhões em encomendas, um nível histórico", afirmou Emeric d’Arcimoles, comissário-geral do 50º Paris Air Show.

O resultado foi obtido, claro, pelo sucesso excepcional das duas gigantes da aviação mundial. Para a europeia Airbus, o salão de Bourget marcou mais um round de vitória sobre sua arquirrival Boeing, dos Estados Unidos. A companhia franco-alemã anunciou nos sete dias de evento um total de US$ 39,3 bilhões em encomendas firmes, o equivalente a 241 aviões. Mais uma vez o resultado excepcional foi obtido graças aos aviões para médias distâncias, como o Airbus A320 e o A320Neo, que venderam mais do que os modelos maiores A330, A350 (recém-lançado) e A380. Em médias distâncias, a Airbus mantém sua hegemonia frente à Boeing, com 60% do mercado.
A companhia americana fechou um total de US$ 38 bilhões em vendas firmes e outros US$ 22,2 bilhões em intenções, o que poderá elevar o total a US$ 60,2 bilhões. A Boeing continua imbatível nos voos de longa duração. Para manter sua hegemonia nesse mercado, a empresa anunciou em Bourget a versão 787-10 de seu Dreamliner, que tem maior capacidade de passageiros.

Participação brasileira - Entre os antagonistas da disputa, a Embraer teve um papel de destaque. A companhia brasileira gerou burburinho em Le Bourget ao anunciar a renovação de sua família de aviões comerciais, com a reforma dos modelos E175-E2, E190-E2 e E195-E2, que chegará a 132 assentos. O sucesso dos aparelhos levou o jornal de economia francês La Tribune a afirmar que a Embraer estava "roubando a cena" de Airbus e Boeing no evento, ao anunciar um total de 365 encomendas da nova família, entre transações firmes e opções futuras. O diagnóstico foi similar no Canadá, onde o jornal La Presse afirmou que "a empresa do Quebec foi superada por seus rivais Boeing, Airbus e Embraer, que colocaram as mãos em 1,2 mil encomendas firmes ou potenciais". "Segundo alguns analistas, a empresa brasileira Embraer ‘roubou a cena’ ao apresentar certos detalhes de sua família de aparelhos regionais E-Jet", afirmou o diário, advertindo: "O voo inaugural da família CSeries da Bombardier poderia reavivar o interesse". 
(Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

INCC-M avança em junho

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em junho, taxa de variação de 1,96%, acima do resultado do mês anterior, de 1,24%. No ano, o índice acumula variação de 5,61% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,88%. 
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,58%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,56%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 3,24%. No mês anterior, a taxa foi de 1,88%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços - No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,54%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,65%. Dos quatro subgrupos componentes, apenas materiais para estrutura apresentou decréscimo em suas taxas de variação, passando de 0,98% para 0,62%.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,19%, em maio, para 0,71%, em junho. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo vale transporte, cuja variação passou -0,40% para 2,24%.

Mão de obra - O grupo Mão de Obra registrou variação de 3,24%, em junho. No mês passado, a taxa havia sido de 1,88%. A aceleração foi consequência das datas bases ocorridas em São Paulo e Brasília, cujas taxas passaram de 3,45% para 6,18%, e de 0,00% para 5,28%.

Capitais - Três capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo horizonte, Recife e Rio de Janeiro registraram desaceleração.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

ICST apresenta relativa melhora

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, apresentou relativa melhora, considerando-se comparações interanuais trimestrais. No trimestre findo em junho, o índice registrou queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a queda havia sido de 6,6% e 4,3%, respectivamente, nos trimestres findos em abril e maio.

O resultado deve ser interpretado com certa cautela. Em primeiro lugar, no segundo trimestre do ano passado, período base de comparação, o ICST havia registrado tendência de queda acentuada. Além disso, analisado na métrica trimestral, o resultado vem sendo beneficiado pelo avanço expressivo pontual de abril passado. Se for considerada a comparação interanual em termos mensais, o ICST teria registrado variação de -2,6% naquele mês, passando a -3,4% em maio e -4,8% em junho. Desta forma, o indicador-síntese da Sondagem da Construção sinaliza um nível de atividade econômica ainda bastante moderado para o setor no segundo trimestre de 2013.

O nível de satisfação com a situação presente da atividade ficou estável, com a  variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passando  de -7,1%, em maio, para -7,2%, em junho. Na mesma métrica de comparação, houve melhora do Índice de Expectativas (IE-CST), que  passou de -1,9% para -0,6%, respectivamente. Na comparação interanual mensal notou-se uma piora mais acentuada da situação atual e estabilidade das expectativas.

Dos onze segmentos pesquisados, oito apresentaram melhora, com destaque para Obras para Telecomunicações, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de 9,2%, em maio, para 13,1%, em junho; Preparação de Terreno, ao passar de -7,5% para -5,9%, nos mesmos períodos; e Obras de Instalações² (de -7,5% para -5,6%).
A queda do ISA-CST em junho foi influenciada pelo quesitosituação atual dos negócios. A variação interanual do indicador trimestral deste item passou de -8,1%, em maio, para -8,7%, em junho. Das 702 empresas consultadas, 25,5% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em junho, contra 31,9% no mesmo período de 2012; ao passo que  14,7% a consideraram ruim (contra 10,6%, em junho de 2012).

O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses exerceu a maior influência na melhora do IE-CST em junho. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -0,6%, em maio, para 0,7%, em junho. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em junho foi de 35,1%, contra 34,3% no mesmo período em 2012, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,9%, contra 6,0%, em junho de 2012.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IPC-FIPE tem alta de 0,30% na 3ª leitura de junho

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,30% na terceira quadrissemana de junho. O número representa uma alta maior em relação a segunda leitura do mês, quando apresentou uma taxa positiva de 0,18%. Na terceira medição de maio, o índice havia ficado em alta de 0,18%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 17 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,15% e 0,32%, com mediana em 0,26%.

Habitação, Transportes e Despesas Pessoais tiveram altas maiores na terceira quadrissemana de junho em relação com a segunda leitura do mês. Habitação avançou para 0,34% na terceira leitura, depois de ter ficado em 0,16% na segunda. Transportes subiu para 0,85%, depois de uma alta de 0,42% na mesma comparação. Despesas Pessoais, por sua vez, teve altas de 0,33% na terceira leitura e de 0,10% na segunda quadrissemana de junho.
Por outro lado, as altas de Saúde e Vestuário na terceira leitura do mês foram menores do que os avanços na segunda. Saúde recuou para uma taxa positiva de 0,28% na terceira quadrissemana, após avançar 0,32% na segunda leitura do mês. Vestuário registrou altas de 0,41% na terceira leitura de junho e de 0,48% na segunda.

Já Alimentação teve uma baixa maior na terceira quadrissemana do que na segunda. A queda do grupo recuou 0,14% na leitura mais recente e havia caído 0,04% na segunda quadrissemana de junho.

Educação teve uma alta de 0,02% na terceira leitura e havia ficado estável na segunda.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira leitura do mês de junho:
Habitação: 0,34%
Alimentação: -0,14%
Transportes: 0,85%
Despesas Pessoais: 0,33%
Saúde: 0,28%
Vestuário: 0,41%
Educação: 0,02%
Índice Geral: 0,30%


Da redação - Brasília / DF

Estimativa para crescimento da economia cai para 2,46%

Conforme a pesquisa semanal do Banco Central (BC), a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu pela sexta vez seguida, ao passar de 2,49% para 2,46%. Para 2014, a projeção caiu de 3,2% para 3,1%.

Expectativa - A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 2,50% para 2,56%, este ano, e de 3,2% para 3,1%, em 2014. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue 35%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Dólar - A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,10 para R$ 2,13, este ano, e de R$ 2,15 para R$ 2,20, no fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 6,55 bilhões para US$ 6,5 bilhões, este ano, e de US$ 9 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2013.

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 73,66 bilhões para US$ 73,76 bilhões, este ano, e de US$ 78,5 bilhões para US$ 79 bilhões, em 2014.

Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, tanto para 2013 quanto para o próximo ano. (Fonte: Agência Brasil)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Preocupações sobre China pressionam Bolsas da Ásia

Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda os pregões de hoje, dia 25/6, com preocupações sobre a escassez de liquidez no sistema bancário da China. O índice Xangai Composto chegou a cair mais de 5% durante a sessão, no entanto reduziu perdas em meio a especulações de que o governo chinês pediu a investidores institucionais que comprassem ações de grandes bancos. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), mais uma vez, deixou de injetar liquidez no sistema por meio de suas operação de mercado aberto nesta terça-feira, o que, segundo analistas, não surpreendeu os investidores.

- O índice Xangai Composto fechou em queda de 0,2%, aos 1.959,51 pontos, depois de recuar para 1.849,65 pontos durante a sessão, o nível mais baixo desde dezembro de 2008. 
- O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 879,93 pontos.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,2%, para 19.855,72 pontos. 
- Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 1,2%, aos 7.663,23 pontos.
- O índice PSEi caiu 3,1%, para 5.789,06 pontos, o menor nível desde 19 de dezembro e cerca de 22% abaixo do fechamento em 15 de maio. Depois de subir 27% neste ano, o PSEi passou a acumular uma queda de 0,4% nesta terça-feira.
- Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,3%, para 4.656,00 pontos, com mineradoras pesando sobre o mercado devido aos preços mais baixos das commodities. A BHP Billiton caiu 1,7% e a Rio Tinto perdeu 2,5%. 
- Influenciado pela crise na China e pelas preocupações sobre o cronograma do Federal Reserve, dos EUA, em reduzir o seu programa de estímulo monetário, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, recuou 1,0%, para 1.780,63 pontos, o nível mais baixo em um ano. Os investidores estrangeiros mantiveram a série de vendas pela 13ª sessão seguida em meio ao nervosismo no mercado.
- Já as ações nas Filipinas entraram em território de baixa nesta terça-feira, uma vez que os investidores realizaram os lucros que podiam, acabando com todos os ganhos do mercado até agora neste ano.

Análise - Grandes instituições financeiras lideraram a recuperação na China em meio a especulações de que fundos relacionados ao governo passaram a comprar ações para ajudar a elevar a confiança dos investidores. O Shanghai Pudong Development Bank subiu 3,7%, o Industrial & Commercial Bank of China ganhou 1,5% e o Agricultural Bank of China fechou em alta de 1,2%. "Parece que o governo está pedindo que investidores institucionais comprem ações de pesos pesados, mas isso não vai durar, a tendência é de queda, logo, mais quedas estão chegando", disse o investidor de varejo Jerry Chen, em Xangai.


ONTEM no Brasil:

Bovespa volta a cair forte com cenário de aversão ao risco

O principal índice da Bovespa voltou a cair forte e com volume acima da média no pregão de ontem, dia 24/6, diante de um movimento global de fuga para ativos considerados mais seguros, além de preocupações com o risco de intervenção de governos nas companhias que têm preços regulados.

- O Ibovespa reduziu as perdas à tarde, acompanhando Wall Street, mas fechou em baixa de 2,32 por cento, a 45.965 pontos. Na mínima, o índice caiu 3,5 por cento. 
- O giro financeiro do pregão foi de 9,1 bilhões de reais, ante média diária de 7,9 bilhões de reais em 2013.]

Análise - "É um movimento de aversão total, estamos vendo uma fuga de capital do Brasil, todo mundo procurando ir para um lugar mais seguro", disse o analista de investimentos João Luiz Piccioni, da Petra Asset em São Paulo.
Investidores seguiam preocupados com a perspectiva de menos estímulos monetários nos Estados Unidos ainda neste ano, provocando uma migração de recursos de mercados emergentes para ativos considerados mais seguros.
Pesquisa do Societé Générale divulgada nesta segunda-feira apontou para "colapso" do sentimento de investidores com relação a emergentes. "O sentimento de risco teve forte deterioração e agora aponta para um viés fortemente de baixa", escreveu Benoît Anne, chefe de estratégia para mercados emergentes.
Preocupações com possível redução da liquidez do sistema financeiro chinês e seus impactos para o ritmo de atividade na segunda maior economia do mundo também pesava nas ações, com destaque para a mineradora Vale, que tem na China seu principal mercado, cuja ação afundou mais de 5 por cento.
A cena local também não ajudava no ambiente de negócios, diante da percepção de maior intervenção de governos nas empresas que têm preço administrado. Os papéis de concessionárias de rodovias recuaram na sessão, depois que o governo de São Paulo cancelou o reajuste dos pedágios das rodovias estaduais neste ano.
A estatal paranaense de energia Copel inverteu o sinal à tarde e conseguiu fechar no campo positivo, após ter caído 6,1 por cento na mínima intradiária. A Aneel, órgão regulador do setor elétrico, atendeu o pedido da companhia e suspendeu o aumento do tarifa que entraria em vigor nesta segunda-feira.
A decisão ocorreu após o governador do Paraná, Beto Richa, afirmar no fim da semana passada que falaria com a diretoria da Copel para suspender o aumento médio de 14,61 por cento nas tarifas de energia aplicada pela companhia.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em queda

Wall Street fechou com perdas o pregão de ontem, dia 24/6, diante das persistentes preocupações sobre a possibilidade de que o banco central diminua as compras de bônus, em um contexto de temor de uma desaceleração na China: o Dow Jones caiu 0,94% e o Nasdaq, 1,09%.

- O Dow Jones Industrial Average caiu 139,34 pontos, a 14.659,56 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq caiu 36,49 pontos, a 3.320,76 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 1,21% (19,34 pontos) a 1.573,09 unidades.

Análise - "O mercado envia um sinal claro ao Fed: seu plano de cortar as medidas de estímulo não se adequa às condições atuais", disse Michael Gayed, da Pension Partners.
As bolsas em todo o mundo traduzem um grande nervosismo após as declarações da semana passada de Ben Bernanke, presidente do Fed, quem insinuou a possibilidade de uma redução no curto prazo do programa de compra de bônus e de títulos hipotecários.
Estas declarações geraram uma queda dos preços dos bônus do Tesouro, cujos rendimentos subiram, preocupando o mercado sobre o futuro das taxas de juros.
Durante o dia a taxa desses papéis atingiu máximos desde 2011, para depois ceder, o que tranquilizou os operadores e deu um respiro a Wall Street, permitindo apagar parte das perdas.
Entre os elementos que ajudaram a queda, se somou também o temor de uma desaceleração na China, segunda economia mundial, pela diminuição da liquidez no país.
Neste contexto, a bolsa de Xangai caiu 5,30%, sua maior queda desde 31 de agosto de 2009. Além disso, o banco central da China expressou que não estava disposto a injetar no curto prazo dinheiro adicional nos mercados.
O mercado das obrigações, que oscilou durante todo o dia, fechou sem tendência clara. O rendimento do bônus referencial a 10 anos subiu a 2,548% contra 2,514% de sexta-feira e o do papel a 30 anos caiu a 3,559% contra 3,567%. Ambos os títulos subiram durante o dia a níveis máximos desde agosto de 2011, a 2,657% e 3,630%, respectivamente.



ONTEM na Europa:

Bolsas da Europa fecham em queda por preocupação com China e estímulo do Fed

As ações europeias recuaram nos pregões de ontem, dia 24/6, e empurraram o principal índice regional para território negativo no ano devido às preocupações com um possível aperto de crédito na China e a redução do estímulo econômico dos Estados Unidos.

- O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,6%, para 1.114 pontos, pior nível de fechamento desde que o índice terminou em 1.108 pontos em 29 de novembro do ano passado. O FTSEurofirst 300 acumula no ano queda de 1,6%.
- O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 também caiu, fechando em queda de 1,5% para 2.511 pontos.
- Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,42%, a 6.029 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,24%, para 7.692 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 teve baixa de 1,71%, a 3.595 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib perdeu 0,93%, para 15.112 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 caiu 1,91%, a 7.553 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se em 2,95%, para 5.290 pontos.

Análise - Os mercados acionários globais atingiram máximas recordes no fim de maio, mas então recuaram depois que o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, confirmou que o Fed irá em breve reduzir seu programa de estímulo conhecido como "quantitative easing" que havia conduzido um rali acionário.
Sinais de aperto monetário nos bancos da China na semana passada também somaram-se à queda, com perdas de cerca de € 860 bilhões no índice Stoxx Europe 600 desde que os mercados atingiram um pico no fim de maio.
"Há preocupações com a China e há pouca coisa para as pessoas ficarem otimistas no momento. As coisas têm caído como uma pedra. Parece um pouco brutal demais para que seja apenas uma retração saudável", disse o diretor de negociações da MB Capital, Marcus Bullus. No passado, tais perdas foram acompanhadas pela entrada de investidores a fim de comprar ações na baixa, mas Bullus disse que ele não iria querer comprar ações nos níveis atuais. "Nós estamos descendo para níveis sobrevendidos, mas eu não iria querer apanhar uma faca em queda", acrescentou ele.

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Centro-Oeste é quem mais contribui para o aumento da receita cambial do frango

Embora a receita cambial da carne de frango exportada nos cinco primeiros meses de 2013 tenha registrado aumento próximo de 6%, a realidade é que quase três quartos do incremento registrado foram proporcionados por uma única Região – o Centro-Oeste, onde o aumento de 16% no volume embarcado combinado com a melhora no preço médio propiciou expansão de, praticamente, 29% na receita cambial. É certo que o Sul – primeira e até hoje maior Região exportadora do País – também deu sua contribuição. Mas foi bem menor, porquanto o volume embarcado sofreu recuo de 8,7% no período. 
Em valores relativos, a expansão do Nordeste foi a mais expressiva. Mas o valor nominal proveniente do aumento registrado não teve maior significado, visto que os embarques da Região corresponderam a apenas 0,27% do total nacional. E isso combinado com a queda de receita das Regiões Sudeste e Norte diluiu o bom resultado alcançado pelo Centro-Oeste. Daí o aumento efetivo da receita cambial ter ficado em, aproximadamente, 6%.
Ainda assim, o resultado obtido deve ser considerado excepcional, visto que as exportações brasileiras globais do período apresentaram recuo próximo de 5% na receita cambial.   (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

Programa Nutricional Longevita é destaque da Yara na 9ª Feira Agronegócios Copercana

Soluções nutricionais eficientes que garantem melhor rendimento operacional e aumento de produtividade na cultura da cana-de-açúcar. Esse é o foco da Yara para a 9ª edição da Feira Agronegócios Copercana, que acontece em Sertãozinho de 26 a 28 de junho. A empresa contará com uma equipe de técnicos e especialistas que vão mostrar aos visitantes o Programa Nutricional Longetiva, uma solução única no mercado desenvolvida especialmente para garantir aumento de produtividade, longevidade e lucratividade para a cana.
"São inúmeros os resultados que comprovam os benefícios do Programa Nutricional Longevita, do sudeste ao nordeste brasileiro, em produtores e em usinas, assim como nas pesquisas junto a institutos oficiais competentes", afirma Nélson Queiroz, gerente Comercial da Yara. A superior produtividade e longevidade do canavial são resultantes da aplicação uniforme dos nutrientes e da alta eficiência do nitrogênio e do fósforo pelo uso de YaraMila, um NPK com todos os nutrientes no mesmo grânulo. Além do YaraMila, a aplicação segura e eficiente dos micronutrientes YaraVita no tratamento de toletes no plantio e via foliar em soqueiras tem potencializado este aumento de produtividade. 

Os diferenciais do programa têm sido referenciados por pesquisadores de importantes centros de estudo. O pesquisador Pedro Henrique de Cerqueira Luz (USP) tem realizado nos últimos anos importantes trabalhos que comprovam um ganho relevante na eficiência de aplicação e uniformidade da lavoura quando do uso de fertilizantes NPKs complexos, assim como o YaraMila. Os trabalhos ressaltam a importância da escolha de um fertilizante que consiga fazer uma aplicação mais uniforme – característica do NPK no mesmo grânulo –, aliada a uma granulometria superior e uma dureza adequada. “Além dos resultados consistentes pela aplicação de micronutrientes YaraVita em cana, a facilidade de uso por serem produtos líquidos, altamente concentrados e estáveis em misturas tem sido o grande diferencial desta linha de produtos”, afirma Erico Corneta, consultor de Marketing, Desenvolvimento e Inovação da Yara. Os benefícios do Programa Nutricional Longevita, também podem ser vistos por um documentário feito pela Yara com depoimento de produtores paulistas de cana, que contam seus resultados positivos com a tecnologia, disponível em http://bit.ly/longevita.
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa)



Da redação - São Paulo / SP

Colheita de milho chega a 5% mas produtores temem falta de armazéns para estocar

Os dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) exibem que a área colhida de milho chegou a 5% dos 3,01 milhões de hectares semeados em 12/13. A produção estimada para esta safra é de 17 milhões de toneladas do grão somente no estado. Para os produtores que iniciaram com a colheita do milho a preocupação esta concentrada na estocagem do grão. O agricultor Elso Pozzobon, de Sorriso a 420 quilômetros de Cuiabá, disse que já iniciou o processo de colheita, mas apenas 25% de sua produção está vendida. "São mais 30 dias para concluir os 1.500 hectares de plantio. Como as chuvas foram bem distribuídas no início deste ano o rendimento por hectare esta muito bom, em média são 120 sacas/ha. Como ainda há milho estocado alguns compradores pagam entre R$ 10,50 e R$ 11,00".  (Fonte: Agrodebate)



Da redação - São Paulo / SP

Biorigin anuncia investimentos na expansão da capacidade produtiva

A Biorigin, multinacional brasileira que atua na produção de ingredientes naturais para alimentação humana e nutrição animal, dará início ao plano de expansão de sua unidade localizada na cidade de Quatá – Brasil, com o objetivo de dobrar sua capacidade produtiva. Com investimentos na ordem de U$120 milhões e início previsto para Junho de 2013, o projeto contemplará as áreas de Fermentação, Cultura Pura, Autólise e Secagem e apresentará os primeiros resultados no aumento da capacidade produtiva já em 2014.

De acordo com Mario Steinmetz, diretor geral da Biorigin “Este investimento proporcionará à Biorigin a continuação de seu processo de crescimento sustentável nos mercados de Ingredientes Alimentícios e Nutrição Animal, possibilitando também continuarmos inovando em produtos e serviços, assim como temos feito nos últimos 10 anos.” Como unidade de negócios da Zilor, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do Brasil, a Biorigin possui um set up único, onde a principal matéria-prima e as utilidades são produzidas de forma sustentável e com controle total da cadeia produtiva. “Esta iniciativa de expansão foi estimulada pelas perspectivas positivas do mercado, bem como pelas tendências ligadas a saúde e bem-estar, o que leva a uma busca cada vez maior por ingredientes naturais. Além disso, temos um modelo produtivo que possibilita a rastreabilidade dos ingredientes produzidos e utilizamos fontes de energia renováveis o que vai ao encontro das exigências por mais sustentabilidade na produção”, finaliza Mário. 
(Fonte:  Assessoria de Imprensa Biorigin)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - Porto Alegre / RS

Monitoramento de veículos da Copa é feito por empresa gaúcha 

É de Passo Fundo a empresa responsável pelo rastreamento dos veículos das autoridades, delegações e staff da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo 2014. O Grupo Cielo, provedor de soluções de segurança e logística, atende uma demanda especifica do Comitê Organizador, fornecendo os hardwares que foram implantados em todos os veículos envolvidos no evento, e de uma ferramenta customizada especificamente para os eventos. O projeto mantém o controle logístico dos carros cumprindo horário e evitando congestionamentos e situações de risco. O sistema será distribuído nas 6 sedes: Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro. O Grupo Cielo está há mais de 20 anos no mercado com forte atuação no sul e sudeste do país.   (Fonte: FR Comunicação Empresarial)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na terceira semana de junho

Completados três quartos dos 20 dias úteis de junho, as exportações de carnes seguem num ritmo mais lento que o de maio passado, com queda de praticamente 10% na receita média diária.  Já em relação ao mesmo mês de 2012 registra-se, por ora, receita média diária 8,8% superior, um incremento que conta com a participação das carnes bovina (+11,5% pela média diária) e de frango (+16%). Já a receita da carne suína, também pela média diária, vem sendo quase 18% menor que a de um ano atrás.
No tocante ao frango, especificamente, seus embarques têm sido similares aos de junho de 2012 (287,9 mil toneladas de produto in natura), mas ligeiramente inferiores (-3,67%) aos de maio passado. Aqui, no entanto, o que deve pesar mais em uma eventual redução do volume é o fato de junho corrente ter um dia a menos que maio último. E isso dificulta chegar às 313,3 mil toneladas do mês passado. A registrar, ainda, que o preço médio recebido pelo produto in natura permanece em queda em relação ao mês anterior, com redução de 4,84%. O valor registrado a esta altura (US$2.041,30/tonelada) é o segundo menor do corrente semestre, superando apenas o valor alcançado em janeiro (US$1.959,48/t).  (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA

O que esperar da reestruturação e do futuro da Microsoft

A reportagem de Kara Swisher, do AllThingsD, disse que, de acordo com fontes anônimas próximas à situação, "O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, provavelmente revelará seus planos para reestruturar a gigante de tecnologia a um grupo grande de executivos sêniores no dia 1 de Julho. 
Normalmente, Ballmer tem elaborado estes planos significativos com consultoria limitada ao grupo de líderes da empresa. Mas nesse caso, em vez disso, ele tem trabalhado apenas com um pequeno grupo de subordinados diretos e também com alguns membros do conselho da Microsoft."
Embora a reorganização da companhia fosse inevitável, a ideia de que isso poderia acontecer nesta semana suscitou todos os tipos de possibilidades e questões interessantes. A principal delas: será que a visão de "dispositivos e serviços" de Ballmer para o futuro da Microsoft não passa de publicidade, ou ele vai apoiá-la com as mudanças organizacionais que vão fazer isso acontecer?

Como expliquei no início deste mês, a óbvia estrutura de pós-reorganização refletiria os dois pilares de Ballmer. Na minha opinião, isso provavelmente incluiria Satya Nadella como chefe de "serviços" e Don Mattrick como chefe de "dispositivos". Seja o que pode parecer no futuro, a Microsoft agora é muito mais do que apenas dispositivos e serviços. É possível que Qi Lu - um dos poucos que atualmente detém o título de "presidente" - irá se responsabilizar por mais coisas do que apenas o Bing. 

Também é possível que o outro presidente sem muito portfolio, como Tony Bates, do Skype, conquiste um império maior também. Vamos aprender muito sobre a futura direção da Microsoft quando finalmente tomarmos conhecimento de como as responsabilidades do Windows (incluindo o Windows Phone) e a do Office serão divididas.  Embora a Microsoft esteja se esforçando para transformar a sua suíte de produtividade em um "serviço", e há os dispositivos Surface com Windows, parece altamente improvável para mim que Ballmer coloque esses produtos importantes sobre o comando de Nadella. E isso leva a um dilema de proporções fascinantes.

Até onde posso ver, há quatro pessoas qualificadas para liderar o esforço Windows/Office. Kurt DelBene tem liderado o Office desde setembro de 2010, quando ele assumiu o lugar de Stephen Elop. DelBene surgiu tem 20 anos de experiência em execução do Office, Outlook, Exchange, e outros.
Julie Larson-Green tem comandado a divisão Windows desde que Steve Sinofsky deixou o cargo, em novembro passado. Ela tem longa participação no esforço do Office, juntamente com Sinofsky, por volta de 20 anos.
Tami Reller detém o título de chefe do departamento de marketing e e do departamento financeiro do Windows. Ao contrário de Julie, Tami veio da divisão Dynamics. Houve rumores persistentes de que ela estava na corrida para o principal cargo financeiro da Microsoft, que foi conquistado por Amy Hood (ex-CFO da divisão Office) no mês passado.

Se a reestruturação agrupar Windows, Windows Phone e Office (talvez até a Dynamics), duas dessas três pessoas muito poderosas e experientes não ficarão felizes quando escolherem o novo líder. E, finalmente, não vamos esquecer de Elop. Claro, ele foi CEO da Nokia, durante quase três anos, mas dirigiu a divisão de negócios da Microsoft por quase três anos antes disso. Na época em que deixou a Microsoft, Elop foi o oitavo maior acionista da empresa. Imagine um futuro, onde a Microsoft compra a Nokia. Elop será colocado de volta para executar uma nova divisão Windows/Windows Phone/Negócios. Nancy Gohring, da CITEworld, lista muitas razões por que a Microsoft provavelmente não iria querer comprar a Nokia por completo (na semana passada, o Wall Street Journal disse que as negociações entre a Microsoft e a Nokia desaceleraram). 

Mas Gohring também observa que a gigante de Redmond pode estar bem aconselhada a comprar a fabricante finlandesa como uma manobra defensiva para mantê-la longe do Windows Phone.  Ted Samson, da InfoWorld, trabalhou com as implicações da Huawei assumir a  Nokia no mesmo cenário.
Poderia Ballmer estar esperando para fazer um grande anúncio sobre a Microsoft entrar no negócio Surface-Nokia, como mais um prelúdio para a reestruturação? Uma coisa é certa: Ballmer não tem muitas reorganizações realizadas por ele. Em algum momento, a Microsoft precisará de um sucessor para Bill e Steve. Com Sinofsky fora da corrida - supondo que ele fica de fora de fato - é hora de começar a preparar a próxima geração de liderança da empresa. Elop não seria uma má escolha.  (Fontes: Woody Leonhard, InfoWorld)


Los Angeles / EUA

Facebook trabalha em sua própria versão do Flipboard

O Facebook tem em mãos um projeto para lançar seu próprio aglutinador de conteúdos noticiosos, similar ao aplicativo Flipboard, com o objetivo de gerar mais tráfego em sua rede social, informou nesta segunda-feira o "The Wall Street Journal". A informação, não confirmada pela empresa, detalhou que o novo serviço está há mais de um ano em desenvolvimento, leva o nome de Reader e está sendo supervisado diretamente por Mark Zuckerberg, co-fundador e executivo-chefe do Facebook.
Da mesma forma que o Flipboard, o objetivo do Reader seria permitir que o usuário concentrasse em uma só ferramenta os links de internet de seu interesse que reproduziriam seus conteúdos noticiosos em um formato visual e dinâmico, como em uma publicação paginada.
O jornal desconhece a possível data de lançamento do produto, inclusive se isto acontecerá, mas destacou que se trata de um "sinal" que a empresa está tentando fazer com que os usuários passem mais tempo na rede social através de seus celulares, para que "vejam mais anúncios".
No início de 2013, Zuckerberg apresentou o novo design do serviço de atualizações de conteúdos publicados no Facebook, em um evento no qual manifestou sua intenção de transformar a rede social "no melhor jornal personalizado do mundo".  (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP

IBM PureFlex System agiliza liberação de mercadorias da Transbasa

A Transbasa, empresa de Santos especializada em logística para as áreas de transporte e armazenagem de cargas no Brasil e no Exterior, investiu em uma infraestrutura IBM PureSystems para capacitar seu sistema de TI a atender às novas exigências da Receita Federal para a movimentação e armazenagem de cargas. Implementado pela própria IBM, o projeto já mostra importantes resultados. A demanda por processamento já estava latente no cenário de crescimento da Transbasa. A previsão era de que os atuais 7,5 TB de memória/mês triplicassem. Por isso, a companhia buscou uma solução que pudesse atender a essas demandas, deixando espaço, ainda, para um crescimento estimado de 20% ao ano nas operações nos próximos três anos. Segundo Bayard F. Umbuzeiro Neto, vice-presidente da Transbasa, um dos aspectos de maior relevância durante a implantação foi o planejamento detalhado de todo o processo, de forma a evitar qualquer impacto negativo aos usuários – tanto os internos quanto os externos – com a paralisação dos serviços, que precisam funcionar 24x7. 

Hoje, a solução IBM implementada no parque tecnológico da Transbasa gerencia automaticamente o alto volume de armazenamento de discos gerado pelos novos sistemas de OCR (para identificação e reconhecimento automático de caracteres de placas de veículos e números de contêineres), pelo monitoramento eletrônico (70 câmeras de segurança) e pelo raio-X dos contêineres. “Isso fez com que ganhássemos agilidade na liberação das mercadorias. Dessa forma, temos melhor rotatividade nas cargas, aumentando significativamente o número de contêineres movimentados por nossa empresa. Tudo isso resultará em aumento no faturamento e na lucratividade da empresa”, avalia o executivo.

Segundo a Transbasa, o modelo de aquisição e implantação resultou em uma economia bruta de R$ 600 mil. A expectativa é que a empresa tenha retorno de aproximadamente 30% do investimento já no primeiro ano. Os resultados já foram percebidos pelos usuários do sistema, que sentiram uma expressiva mudança na performance devido ao aumento da velocidade dos servidores, além de vários efeitos positivos em decorrência do novo ambiente, como por exemplo o downtime – ou indisponibilidade do sistema –, que até o momento é de 0%. 

Essa estabilidade faz com que os serviços sejam prestados de forma mais produtiva. O tempo de backup também melhorou muito. O processo que antes levava até 8 horas foi reduzido a um terço, sendo que agora a operação requer somente um recurso da área de TI para validação por uma hora. “Com a nova infraestrutura, a equipe interna de TI sente maior segurança em suas atividades de administração do dia a dia”, destaca Bayard Umbuzeiro. Com o novo sistema, a Transbasa pode ampliar a capacidade de armazenamento de dados em 300% para os servidores virtualizados existentes e os novos que, com o aumento da demanda, tenham que ser criados. “Como parte do projeto atual, haverá redundância de ambientes físicos e do BD (RAC), assim como backup centralizado”, finaliza o vice-presidente.

Como evolução do projeto, a companhia planeja a virtualização dos desktops para reduzir custos na compra de novos equipamentos para usuários finais da rede e a disponibilização de tecnologia móvel (tablets) para colaboradores que atuam em campo. A solução implementada na Transbasa inclui 2 sistemas IBM Pure Flex, sendo um principal e um de contingência, baseados em tecnologia IBM Power Systems para suportar o banco de dados; além de lâminas x240 baseadas em tecnologia Intel para o ambiente Windows, no mesmo chassi. Adicionalmente, fazem também parte do projeto o FSM (Sistema de Gerenciamento), dois sistemas de armazenamento IBM Storwize V7000 e duas unidades de backup com software TSM (Tivoli Storage Manager) para backup de todas as informações.
(Fonte: Assessoria de Imprensa IBM Brasil – In Press Brodeur)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Da redação - São Paulo / SP

Azul adia planos de abertura de capital

A companhia aérea Azul adiou planos de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) devido às condições desfavoráveis nos mercados, segundo um banqueiro com conhecimento do assunto. "A companhia provavelmente tentaria avançar com o IPO em julho, mas agora, devido ao sentimento negativo em relação à economia local e sinais incertos sobre os planos do Federal Reserve, os planos foram adiados", comentou a fonte. O banqueiro acredita que a "janela de oportunidade" para a empresa listar suas ações só vai se abrir novamente depois de setembro. "Antes disso, somente aqueles com alocações garantidas pelos bancos serão capazes de avançar com a oferta de ações", afirmou. A Azul planeja levantar cerca de R$ 1 bilhão com a oferta de ações e usar os recursos para expandir suas operações. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto. 
(Fonte: Agência Dow Jones Newswires)


São Paulo / SP

Gol vai cortar 200 voos semanais a partir de agosto

A companhia aérea Gol vai cortar 200 voos semanais a partir de agosto, principalmente rotas dentro do Brasil. A estratégia faz parte do ajuste da empresa à alta do dólar, afirmou seu presidente Paulo Sérgio Kakinoff, em entrevista a jornalistas na tarde de ontem, dia 24/6. A Gol tem 950 voos diários, incluindo rotas nacionais e internacionais, e um total de 6,650 mil voos por semana. Mas o corte, segundo Kakinoff, não será linear, ou seja, haverá dias da semana que serão menos afetados pelos cortes que outros.
A Gol tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar, principalmente combustíveis (43%), que são precificados na moeda americana, além das despesas com leasing. Por isso, a necessidade de ajustes a um novo cenário. Na média internacional, o combustível de aviação responde por 33% dos custos.

Conforme o executivo, só a alta do dólar vai custar R$ 900 milhões às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda americana ficar na casa dos R$ 2,25 este ano. Na manhã de ontem, dia 24/6. a Gol soltou um comunicado informando que cortaria 9% de sua oferta doméstica, número pior que o previsto inicialmente. A expectativa anterior da empresa era de que a oferta de voos seria cortada em 7%. Ao mesmo tempo, a Gol reiterou sua meta de margem operacional entre 1% e 3%. "O ambiente externo evoluiu negativamente para a companhia", disse Kakinoff. Após estes ajustes, o presidente da empresa disse que não estão previstos novos cortes na oferta de pessoas. Ele também descartou novas demissões na empresa.

Diante do novo cenário, a Gol reviu suas projeções para dólar e o crescimento brasileiro este ano. Antes, a companhia trabalhava com dólar a R$ 1,95 a R$ 2,05 na média de 2013. Agora, trabalha com R$ 2,08 a R$ 2,18. Para o crescimento brasileiro, a empresa mudou a projeção do intervalo de 2,5% a 3% para 2% a 2,5%. Já para o preço do combustível, a expectativa passou de R$ 2,30 por litro para R$ 2,40. Sobre os efeitos das manifestações na empresa, Kakinoff afirmou que não houve redução na procura por passagens aéreas. O que ocorreu até agora foi um efeito na logística da operação.
Como exemplo, ele cita as manifestações em São Paulo que, na sexta-feira (21), fecharam o acesso ao aeroporto de Guarulhos, complicando a chegada e saída de passageiros. Questionado se a empresa estuda emitir dívida para captar recursos, Kakinoff afirmou que a companhia tem R$ 3 bilhões em caixa e não estuda captar no exterior ou no Brasil neste momento.
(Agência Estado)


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TURISMO  e GASTRONOMIA


São Paulo / SP

Brasileiro pretende gastar de R$ 51 a R$ 100 com diária de imóvel nas férias de julho

Aproximadamente 30% das pessoas que viajarão em julho pretendem gastar entre R$ 51 e R$ 100 por dia com aluguel de imóvel. A informação é de pesquisa realizada com mais de 5 mil internautas pelo Mercado Livre Classificados de Imóveis. De acordo com o levantamento, 16% das pessoas pretendem pagar de R$ 101 a R$ 150 no aluguel de um imóvel durante as férias de julho; 12,5% de R$ 151 a R$ 200; 12% acima de R$ 400 e 11% até R$ 50 por dia. Já 9,5% responderam que pretendem gastar na faixa de R$ 201 a R$ 300 por dia com aluguel de imóvel, enquanto 9% gastarão de R$ 301 a R$ 400.

No que diz respeito aos atributos procurados nos imóveis para temporada, 52% desejam localização privilegiada, 50% olham o preço e 42% se importam se o imóvel está em bom estado. O fato da casa ter piscina ou churrasqueira é importante para 16% e 13% dos entrevistados, respectivamente. Vale lembrar, que a pessoa podia citar mais de um item como importante.

Dados Gerais O levantamento revela ainda que 53,5% dos entrevistados indicam que a internet é o principal meio para se pesquisar imóvel para aluguel, sendo que, apesar do Inverno, 57% têm no litoral o destino para suas férias. De modo geral, 53% dos participantes da pesquisa apontaram que pretendem gastar entre R$ 500 e R$ 1.500 durante todo o período de férias. Com diárias de hotéis, a maior parte, 38%, devem gastar de R$ 100 a R$ 200.

Das pessoas que viajarão em julho, 40% têm a intenção de se hospedar em um hotel, 24% na casa de amigos ou familiares, 17% em casa de sua propriedade, 14,52 em imóvel alugado e 5% em albergues e campings.   (Agência InfoMoney)



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