Edição 891 | Ano IV

Da redação - São Paulo / SP

Produção global de alimentos terá apenas quatro protagonistas nos próximos anos

O levantamento mostra o esgotamento da capacidade de produção na Europa, limitação de oferta em países como Austrália, Canadá e Argentina, e uma mudança no foco produtivo da China que, apesar de grande produtora, está passando por uma alteração de seu perfil econômico e tende a aumentar ainda mais suas importações de alimentos - em especial de soja. A vantagem que o Brasil pode levar em relação aos Estados Unidos é a capacidade de melhorar seu desempenho pelo emprego da tecnologia em uma escala muito maior que os concorrentes do Norte. "A produtividade da soja no Brasil vai continuar a crescer, dando ao país uma participação maior na produção mundial", prevê José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, ao apresentar o estudo durante o seminário Caminhos da Soja no Brasil, promovido pelo Valor no dia 11, em São Paulo.

Levando em conta a nova variedade de soja lançada pela Monsanto no país, a "Intacta", Mendonça de Barros mostrou como o emprego de variedades melhoradas do grão podem proporcionar ganhos expressivos na produtividade e que se distribuem por toda a cadeia produtiva e também pelo restante da sociedade. Especificamente no caso da nova variedade, os ganhos projetados pela MB seriam de 5,84 sacas de soja por hectare, o que representa perto de 10% da produtividade média brasileira.

Isso traria um aumento da produção em quase 5 milhões de toneladas por safra sem aumento da área plantada, e uma renda extra de R$ 292 por hectare para o produtor. O estudo também mostra ganhos na geração de emprego (310 mil novos postos de trabalho), de renda para o trabalhador rural (R$ 4,1 bilhões) e na arrecadação federal, devido ao aumento da produção (R$ 951 milhões). Os números que embasaram o estudo advêm do plantio experimental da variedade realizado na última safra por mil produtores brasileiros.

O desafio brasileiro é produzir 6 mil toneladas de soja por hectare com baixo custo, disse Rodrigo Santos, presidente da Monsanto do Brasil na abertura do evento. Segundo ele, o emprego massivo de tecnologia e a evolução do setor permitem prever que tal marca será alcançada no futuro. Hoje o Mato Grosso, principal produtor nacional da oleaginosa, tem produtividade média de 3,3 mil toneladas por hectare. Santos lembrou que "há 40 anos", quando começaram os primeiros plantios do grão no Rio Grande do Sul, a produtividade era de pouco mais de 1,1 mil toneladas por hectare.

O desafio, segundo o presidente da Monsanto, ganha importância não só para agregar renda ao produtor, mas também porque naquela época, com 3 bilhões de pessoas, o planeta possuía 0,5 hectare cultivado por habitante. Hoje tem apenas 0,2 e em 2050, quando a população poderá alcançar 9 bilhões de pessoas, terá menos ainda. Mendonça de Barros afirmou não temer um aumento da produção - e da concorrência - de outros países produtores. Segundo ele, o crescimento desses países pode ocorrer, mas parte dele será absorvida internamente. O Brasil é um dos poucos países em condições de ampliar as exportações significativamente sem riscos para o abastecimento interno.

Durante o seminário, três ex-ministros da Agricultura lembraram a trajetória da soja no país. Alyson Paulinelli, que ocupou o cargo entre 1974 e 1979, citou a importância da ocupação do cerrado para produção de alimentos na período em que a população urbana crescia após o surto de industrialização do governo Juscelino Kubitschek (1956-61). Fernando Turra, titular do cargo de 1998 a 1999, mencionou o crescimento que a soja proporcionou às exportações agrícolas, impulsionando a maior parte do superávit comercial do país nos últimos anos e respondendo pelo expressivo aumento na produção de carnes (1.363% em 50 anos), mas destacou os problemas que impedem que o Brasil tenha desempenho ainda melhor, como a logística estrangulada, com filas de caminhões nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), os problemas de infraestrutura, que colocam o país no 107º no ranking mundial desse quesito ou a falta de mão de obra especializada (56º lugar em um ranking de 65 países elaborado pela OCDE).

Marcus Vinicius Pratini de Moraes, no cargo entre 1999 e 2002, citou os problemas com a logística e a falta de marketing e de agregação de valor das exportações brasileiras. Para ele, o país precisa exportar menos farelo de soja e mais carne processada, produzida a partir do consumo de farelo de soja, a chamada transformação da proteína vegetal em proteína animal, produto mais nobre, mais caro e capaz de gerar empregos e agregar mais renda para o país e para o produtor. O embaixador Marcos Azambuja disse que o Brasil deve vender melhor seus produtos, com a criação de acordos bilaterais.   
(Fonte: Canal do Produtor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-10 registra alta em junho

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,63%, em junho. A taxa apurada em maio foi de -0,09%. Em junho de 2012, a variação foi de 0,73%. A variação acumulada em 2013, até junho, é de 1,66%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 6,17%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,43%, em junho. Em maio, a variação foi de -0,39%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,17%, em junho, ante 0,22%, em maio. Contribuiu para esta desaceleração o subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,96% para 0,19%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,33%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,13%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,11% para 0,80%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,61%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,08%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,67%. Em maio, a taxa foi de -1,44%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: soja (em grão) (-0,40% para 9,61%), milho (em grão) (-10,28% para -3,48%) e aves (-12,32% para -7,13%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: minério de ferro (6,65% para 1,33%), bovinos (0,41% para -0,83%) e café (em grão) (-0,13% para -1,78%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) repetiu a taxa de variação apurada em maio, 0,39%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação:

Saúde e Cuidados Pessoais (1,39% para 0,54%);
Alimentação(0,57% para 0,41%);
Despesas Diversas (0,19% para 0,03%); e
Vestuário (1,09% para 0,97%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: medicamentos em geral (3,05% para 0,39%), hortaliças e legumes (-0,89% para -2,26%), serviço religioso e funerário (0,40% para -0,55%) e roupas (1,45% para 1,07%), respectivamente.
Em contrapartida apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

Habitação (0,26% para 0,61%);
Educação, Leitura e Recreação (-0,24% para 0,19%); e
Comunicação (-0,37% para 0,18%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: móveis para residência (-0,53% para 1,30%), passagem aérea(-8,43% para 2,37%) e tarifa de telefone residencial (-1,75% para -0,02%), nesta ordem.
Já o grupo Transportes apresentou o mesmo resultado registrado na apuração de maio: -0,02%. Entre as pressões de alta, destaca-se a tarifa de ônibus urbano (-0,57% para -0,10%) e, em sentido descendente, gasolina (-0,26% para -0,65%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 2,48%, acima do resultado do mês anterior, de 0,79%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,66%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 4,19%, em junho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,10%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:

Bolsas europeias abrem em alta após recuperação de Tóquio e Wall Street

As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 14/6, em alta, na esteira da recuperação de Tóquio e do bom comportamento de Wall Street na véspera.
Em Londres, o FTSE-100 dos principais valores abriu em alta de 0,39%, a 6.329,44 pontos. Em Frankfurt, o DAX iniciou a sessão subindo 0,77%, a 8.157,88 pontos.
Em Paris, o CAC-40 também ganhava 0,64%, a 3.822,64 pontos, enquanto em Madri o Ibex-35 avançava 0,43%, a 8.106,20 pontos.


HOJE na Ásia:

Standard and Poors mantém nota da Espanha em BBB-, com perspectiva negativa

A agência de classificação financeira Standard and Poors anunciou hoje, dia 14/6, que mantém a nota da dívida pública espanhola em BBB-, ou seja, um grau acima da atribuída às obrigações especulativas. "Do nosso ponto de vista, o compromisso da Espanha de seguir um calendário de reformas fiscais e estruturais continua sendo forte. Manteremos nossa nota no longo prazo e no curto prazo da dívida pública da Espanha", afirma a agência em um comunicado.

A Standard and Poors acompanha esta nota com uma perspectiva negativa, o que significa que prevê baixá-la "nos próximos 12-16 meses", devido à incerteza econômica que afeta o país. Em 2012, a Espanha recebeu um resgate de 41,3 bilhões de euros para seu setor bancário. "A perspectiva continua sendo negativa, o que reflete a possibilidade de uma diminuição da nota se o apoio às reformas atuais diminuir, se a situação orçamentária se deteriorar de forma significativa ou se as políticas da Eurozona não conseguirem estabilizar o custo do financiamento para a Espanha" de sua dívida, afirma.

A Espanha se comprometeu a reduzir seu déficit com um plano de austeridade de 150 bilhões entre 2012 e 2014. E conseguiu que a Comissão Europeia flexibilizasse o objetivo de redução do déficit público, que é de 6,5% do PIB para 2013, de 5,8% para 2014, de 4,2% para 2015 e de 2,8% para 2016.
Em 2013, o governo prevê uma contração do PIB de 1,3%, ou seja, um pouco melhor que em 2012, quando a economia se contraiu 1,4%.
A Espanha, quarta economia da Eurozona, sofre com um desemprego recorde de 27,16%.


ONTEM no Brasil:

Bovespa segue NY e sobe por Vale, Petrobras e siderurgia

A Bovespa conseguiu interromper a sequência de quatro pregões em baixa, em que acumulou perda de 7%. Na esteira de ganhos firmes das Bolsas norte-americanas, o Ibovespa retomou os 50 mil pontos, puxado por altas superiores a 3% de Petrobras, Vale e siderúrgicas. OGX, que pela manhã caía e pressionava o índice, reverteu e também deu sua contribuição para o desempenho do pregão de ontem, dia 13/6.
O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,51%, aos 50.414,89 pontos. Na mínima, registrou 48.968 pontos (-0,43%) e, na máxima, 50.444 pontos (+2,57%). No mês, minimizou as perdas para 5,78% e, no ano, para 17,29%. O giro financeiro totalizou R$ 7,949 bilhões. Os dados são preliminares.
Um profissional da mesa de renda variável comentou que era esperada a recuperação da Bovespa. Os indicadores positivos divulgados nos Estados Unidos, e que impulsionaram os ganhos das Bolsas em Nova York, favoreceram tanto a interrupção de vendas como novas compras no mercado doméstico. O resultado foi um salto nas cotações das blue chips.
Petrobras ON terminou em alta de 3,77% e a PN com salto de 3,75%. Vale ON subiu 5,10% e a PNA se valorizou 4,56%.
Algumas siderúrgicas foram além: Usiminas ON teve uma arrancada de 10,41%, a segunda maior alta do índice, seguida de Usiminas PNA, com avanço de 8,75%. CSN ON, na sequência, avançou 8,18%. Com fôlego ligeiramente menor apareceram Gerdau PN, +5,65%, e Metalúrgica Gerdau PN, +5,71%.
O papel MRV ON, que disparou 12,2% no fechamento, foi a maior valorização do Ibovespa.
Nos EUA, as Bolsas tiveram um início mais fraco e só engrenaram à tarde, fechando com ganhos acima de 1% e repercutindo os dados divulgados pela manhã. O Dow Jones terminou com alta de 1,21%, aos 15.176,08 pontos, o S&P avançou 1,48%, aos 1.636,36 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 1,32%, para 3.445,37 pontos.
Os destaques foram as vendas no varejo e os dados de auxílio-desemprego. Em maio, as vendas no varejo norte-americano subiram 0,6% ante abril, acima da projeção de aumento de 0,4%. Na comparação anual, as vendas avançaram 4,3%. O número de trabalhadores norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 12 mil, para 334 mil, na semana até 8 de junho. Economistas esperavam uma leitura de 350 mil solicitações.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta

Wall Street fechou em forte alta o pregão de ontem, dia 13/6, devido aos dados positivos para o crescimento norte-americano: o Dow Jones ganhou 1,21% e o Nasdaq, 1,32%.
O Dow Jones Industrial Average subiu 180,85 pontos a 15.176,08 unidades, e o tecnológico Nasdaq, 44,94 pontos a 3.445,37.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 1,48%, ou seja, 23,84 pontos, a 1.636,36 unidades.
"No começo do dia, pensava-se que ia a ser um dia ruim, devido ao tom negativo de outros mercados", especialmente da bolsa de Tóquio, que caiu 6%, após a revisão para baixo das estimativas do Banco Mundial para o crescimento em 2013, disse o operador Hugh Johnson.
"Contudo, os ventos mudaram após a publicação de dados melhores que o esperado da economia norte-americana", acrescentou.
Os novos pedidos de seguro desemprego caíram em 12.000 a 334.000 na primeira semana de junho, se aproximando do mínimo em cinco anos, registrado no começo de maio.
Contudo, as vendas do varejo registraram uma forte alta em maio, acima das expectativas dos analistas, projetando um panorama positivo para o consumo, que é o motor do crescimento econômico nos Estados Unidos.
"Após dois dias de fortes perdas, isso encoraja os investidores a voltar ao mercado", destacou Johnson.
Além disso, "o fato de ter conseguido resistir" à tendência de queda que dominou outros mercados das ações, estimulou mais os índices, destacou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,174% contra 2,230% de quarta-feira, e o do papel a 30 anos caiu a 3,326% contra 3,375%.

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INDÚSTRIA

Da redação - Porto Alegre / RS

IEL-RS promove programa Competências para Gestão da Inovação

Com o objetivo de apoiar as empresas na gestão da inovação com novas perspectivas e sistematicamente, o  IEL-RS, por meio do Núcleo de Inovação RS, promove o programa Competências para Gestão da Inovação.  A intenção é, por meio de um diagnóstico, identificar a capacidade de inovação e capacitação das empresas inovadoras e discutir oportunidades que poderão ser implementadas.  No projeto, o Núcleo de Inovação RS tem o papel de colocar a metodologia criada pela consultoria Strategos à disposição da empresa, e oferecer recursos para que ela absorva e a implemente. A Strategos, sediada em São Paulo, é uma consultoria Internacional, fundada pelo especialista no mundo de gestão Gary Hamel, eleito um dos mais influentes pensadores de negócios do mundo pelo The Wall Street Journal. A consultoria possui referências em assessorar a gestão da inovação de grandes organizações como a FIAT, Embraer e Vale. O projeto é mantido com recursos da Finep e do Sistema FIERGS, e tem parceiros como a UFRGS, Unisinos, Abinee e Sebrae, e visa atender a 70 empresas. O Núcleo de Inovação do RS foi criado a partir do incentivo da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Núcleo é uma parceria entre empresas, instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e o Sistema FIERGS (CIERGS, SESI, SENAI, IEL) para atuar em prol da diferenciação competitiva da indústria gaúcha . 
(Fonte: Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS) 



São Paulo / SP

Cosmético da Amazônia pode ter selo de origem

O uso indiscriminado de matéria-prima da Amazônia para produção de cosméticos está sob a mira do Congresso Nacional. Ontem, senadores aprovaram um projeto de lei que impõe novas regras para a empresa que quiser propagandear o uso de plantas da região em seus produtos. A ideia é fazer com os hidratantes, óleos, sabonetes e xampus produzidos com recursos da floresta o que os franceses fizeram com o champanhe: salvas raras exceções, só pode utilizar tal denominação o produtor que cultivar as uvas e fabricar sua bebida na região de Champagne, área de 32 mil hectares na França. Fora dali, o vinicultor tem de aplicar outra designação, como espumante.

A proposta de dar ares de exclusividade a produtos amazônicos é da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). O texto prevê a criação de um selo especial de certificação para ajudar na proteção geográfica dos ingredientes da floresta. Somente quem seguir as regras impostas pela lei terá o direito de dizer que o produto é da região. Além disso, a composição precisará ter pelo menos 10% de plantas cultivados por lá. O documento quer coibir o uso indevido do nome da floresta tropical. Por exemplo, o fabricante que escolher uma planta típica da Amazônia, mas cultivá-la em São Paulo, fica impedido de usar o apelo atraente. De acordo com o botânico Juan Revilla, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), as vedetes da floresta para o segmento de higiene pessoal e perfumaria são partes do babaçu, inajá, tucumã, andiroba, cupuaçu, pau-rosa e amor crescido.

A desoneração - O texto também prevê medidas para atrair empresas de cosméticos para a região da floresta. O principal ponto prevê que as indústrias que se instalarem na área estarão isentas de PIS e Cofins - tributos que, na regra geral, incidem hoje sobre os produtos com alíquota de 3,65% a 9,25%. Será criado, porém, um novo tributo, chamado Cide-Biocosmético, com alíquota fixa de 1% sobre o preço de fábrica. O projeto prevê ainda que esta arrecadação vá direto para o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e seja aplicada para financiar pesquisas voltadas para o setor cosmético. Na tentativa de estimular a divulgação das maravilhas exóticas mundo afora, a Cide não incidirá sobre produtos para exportação.

A proposta já foi aprovada na Comissão de Meio Ambiente (CMA), mas ainda tem um longo caminho a percorrer no Congresso Nacional, especialmente porque prevê desonerações e por criar um novo imposto. Agora, o texto foi encaminhado para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) em fase terminativa, ou seja, não precisará passar pelo plenário da Casa. Se passar na CAE, segue para outras comissões na Câmara dos Deputados e, se não for barrada, segue para sanção presidencial.

A autora do projeto admite que parlamentares de Estados que sediam grandes empresas do segmento tentarão inviabilizar a intenção de atrair fábricas especialmente para o Amazonas. "Não vai ser fácil, mas estamos empenhados", diz Vanessa Grazziotin. Ainda segundo a senadora, é impossível prever o impacto que tais desonerações causarão para a arrecadação federal. "Especialmente porque ainda não temos um parque de produção na região, queremos justamente criar um."  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP

Brasil 'perde' liderança na produção de soja

Nos últimos metros da corrida, o Brasil perdeu para os EUA a disputa pelo posto de maior produtor mundial de soja da safra 2012/13. Ontem, o Departamento de Agricultura (USDA) reduziu de 83,5 milhões para 82 milhões de toneladas sua estimativa para a colheita brasileira no ciclo. São 60 mil toneladas a menos do que os americanos colheram, segundo o órgão.
Os EUA são, historicamente, os maiores produtores mundiais de soja. A vantagem em relação ao Brasil, que já vinha diminuindo nos anos anteriores, evaporou em 2012/13 devido à seca que castigou as lavouras americanas. Até maio, a previsão era de que o Brasil colhesse pelo menos 1,5 milhão de toneladas a mais que os concorrentes no período.

Contudo, os números foram revistos após os problemas com a colheita no Cerrado nordestino e em Mato Grosso. No começo do mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção em 81,28 milhões de toneladas - volume ainda menor que o previsto pelo USDA. Apesar disso, o Brasil se mantém como o maior exportador mundial. Em 2012/13, serão embarcadas 37,9 milhões de toneladas, ante 36,2 milhões pelos EUA.
Para 2013/14, os EUA tendem a ampliar a vantagem em termos de produção. A previsão do USDA é que os americanos colham 92,26 milhões de toneladas, ante 85 milhões do Brasil.  (Agência Valor)



São Paulo / SP

Bom preço do trigo incentiva novos plantios no RS

Com a chegada do frio, a paisagem dos Campos Gaúchos começa a apresentar um novo visual. As áreas sem cobertura dão espaço ao verde das plantações de inverno e os tratores trabalham agora no plantio do trigo.
Na região noroeste do Rio Grande do Sul, principal produtora de trigo do estado, mais da metade da área já foi semeada. O preço neste início de safra é considerado bom pelos produtores, R$ 30 a saca de 60 quilos do grão.
Motivados pela valorização do trigo, muitos produtores devem plantar mais neste inverno. Segundo a Conab, a área cultivada com trigo no Rio Grande do Sul deve ter um aumento de 13,5% nesta safra e a produção deverá crescer quase 30%. A aposta é que o clima seja bom e a produtividade excelente.
A colheita do trigo, no Rio Grande do Sul, começa em outubro e os agricultores gaúchos conhecem bem os riscos do cultivo. O frio excessivo e as geadas constantes podem prejudicar as lavouras. "A gente depende totalmente do tempo e ficamos preocupados, mas a expectativa é boa, eu pretendo colher de 50 a 60 sacas por hectare", diz o produtor Ricardo Brum.  (Fonte: G1)


Da redação - São Paulo / SP

Inovagro deverá destinar R$ 350 mi para modernização de granjas avícolas

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, recebeu na tarde de ontem, dia 12/6, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, na sede da entidade avícola, em São Paulo (SP). Durante o encontro, Geller destacou que foi firmada dentro do Inovagro – programa instituído pelo Plano Agrícola e Pecuário 2013/14 para a atualização de estruturas produtivas – a destinação de recursos na ordem de R$ 350 milhões para a modernização de granjas do setor avícola. "Agora é preciso trabalhar para que este recurso não fique parado em burocracias governamentais e de instituições financeiras que muitas vezes atrapalham o agronegócio brasileiro", ressaltou Turra. "Com este recurso, espera-se que grande parte das granjas com estrutura mais defasada, especialmente em estados do Sul do país, recupere seus níveis de produtividade, contribuindo para a competitividade da cadeia produtiva", adicionou.

Ainda na reunião, o secretário de Política Agrícola destacou que o Ministério já está preparado e utilizará todos os mecanismos necessários para garantir o abastecimento de grãos no Sul do Brasil. "O secretário nos ressaltou que o objetivo é manter o nível do preço dos produtos adequados ao abastecimento da cadeia produtiva animal, sem deixar de estimular o agricultor a produzir”, apontou o presidente da UBABEF. Geller ainda comprometeu-se a auxiliar a avicultura na viabilização, junto à Secretaria Executiva do Ministério, da criação de um Fundo Garantidor para o setor. "Sempre parceiro do setor, o secretário Neri Geller tem dado provas de como é produtiva a interação do poder público com a iniciativa privada. A UBABEF foi constantemente consultada durante a elaboração do novo Plano Safra, e vimos como resultado final um plano histórico", destacou. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)



Da redação - São Paulo  SP

Agroceres prevê alta de até 10% para arroba bovina no segundo semestre

A perspectiva de preços mais baixos para milho aliada a tendência de patamares mais elevados para a arroba bovina e cenário favorável para exportações de carne formam um quadro positivo para o pecuarista brasileiro no segundo semestre deste ano, defende o médico veterinário e gerente de Mercado da Agroceres Multimix, Victor Walzberg. Para o especialista, a expectativa de safra recorde de milho no Brasil e nos Estados Unidos, se confirmada, deve pressionar os preços do cereal no segundo semestre, período em que estas safras serão ofertadas no mercado mundial, enquanto a arroba bovina deve ter preços mais altos em relação aos praticados atualmente, impulsionados pela escassez de oferta de animais. “O valor da arroba pode subir até 10%, chegando até R$ 110. Hoje os frigoríficos já estão com baixa escala, o que favorece o produtor na negociação. Outro ponto que chama a atenção, é que o primeiro ciclo de confinamento deste ano não houve praticamente alojamento de animais, provocando a atual falta de gado para abate”. 

Este quadro deve ter ainda a contribuição, para o produtor, das boas perspectivas de exportações de carne bovina brasileira, de acordo com Walzberg. A combinação da crise econômica mundial com aumento nos custos de produção em grandes produtores mundiais, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Argentina, levou a uma perda de competitividade da pecuária naqueles países, que responderam com uma redução dramática dos seus rebanhos. “A demanda mundial por carne bovina continua firme enquanto a oferta está reduzida em função da queda de oferta em países importantes e o Brasil é um dos poucos países do mundo em condições de atender a esta demanda, o que pode contribuir para aumento das exportações brasileiras e até abertura de novos mercados”, pondera o executivo.

Ele encerra defendendo que o cenário deve estimular o confinamento de gado no país. “A tendência para confinar gado é forte. Nossa expectativa é de aumento do confinamento neste ano em função das expectativas favoráveis”. O especialista vai participar da Feicorte 2013 na próxima semana, entre os dias 18 e 20 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Agroceres)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Cerca de 80% das empresas não fazem gerenciamento dos ativos

De acordo com um levantamento feito pela A2F, empresa especializada em soluções críticas na área de Tecnologia da Informação, aproximadamente 80% das empresas brasileiras não fazem o gerenciamento pró-ativo dos recursos que envolvem a operação. O estudo realizado com 100 companhias descobriu que a maioria delas dispõe apenas de um inventário de TI e controle das mudanças que geralmente está desatualizado, sendo que em alguns casos,  ele sequer existe. O desafio, de acordo com a A2F, é definir um cronograma adequado às necessidades de cada organização, seja ela de pequeno ou grande porte.

O principal desafio é ter um controle de toda sua estrutura de TI, o que engloba hardware, software e network, que são acrescentados ou atualizados periodicamente. Com esse controle mais preciso dos ativos, a empresa diminui custos - já que sua estrutura de TI não fica obsoleta -, conhece melhor seu legado e sua infraestrutura e consegue recuperar dados que foram perdidos mais facilmente.

As opções das companhias são comprar um software que será responsável pelo inventário, cujo custo é alto e ainda demandará um profissional para cuidar do dia a dia, ou contratar uma empresa especializada para fazer o suporte, atualização e manutenção de toda a estrutura de TI.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da A2F)


São Paulo / SP

Internet supera meios tradicionais nos serviços bancários

O uso de serviços bancários pela internet e por redes móveis ultrapassou os meios tradicionais no Brasil, revelou na tarde de ontem, dia 13/6, uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a Booz & Company. O volume de transações virtuais cresceu 14% nos últimos quatro anos, alcançando 42% em 2012, contra 41% de outros meios, como a presença física nas agências bancárias e ATMs. O grande responsável pelo resultado foi o mobile banking – que permite o acesso através de tablets e smartphones. O serviço avançou 223% entre 2008 e 2012, passando a representar 2,3% do total de transações bancárias no País, ainda segundo a entidade.

A maior sensação de segurança contra fraudes da internet foi um dos motivos que impulsionaram este aumento, na visão da diretora de tecnologia da Booz & Company, Renata Serra. “Também contribuiu a ascensão dos mais jovens nestes serviços, mais acostumados ao meio virtual. Além disso, novas funcionalidades que os bancos colocaram à disposição dos consumidores proporcionaram maior conveniência em produtos e serviços”, destaca.
Uma destas facilidades, segundo Renata, é a possibilidade de pagar contas por meio do código de barras fornecido nos boletos, que já pode ser lido por smartphones e tablets. Na internet tradicional, ainda é preciso comprar um leitor. “O consumidor faz o pagamento pelo celular sem precisar digitar todos os códigos”, explica.

Até 2017, as transações bancárias por internet e mobile banking podem representar 54% do total, se o crescimento destes canais se mantiver, acredita a executiva da Booz & Company, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa. Entre 2008 e 2012, o número de contas com acesso ao internet banking cresceu 20,8%, acima do aumento de 13,9% da população com acesso à internet no País. As transações neste meio movimentaram R$ 14 bilhões no ano passado.

Investimentos - Os custos por transação nos canais virtuais também ficaram mais baratos, em virtude dos investimentos nesta área, de acordo com a Febraban. Passaram a custar 17,4% a menos nos últimos cinco anos. Por outro lado, a facilidade em acessar a tecnologia encareceu os gastos dos bancos, devido ao aumento de 73,4% no volume de transações pela internet e por redes móveis, revelou a pesquisa. O levantamento apontou ainda que os investimentos com tecnologia da informação (TI) por instituições financeiras cresceram 9,5% no último ano, movimentando R$ 20,1 bilhões neste mercado.  (Fonte: IG/SP)

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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS

Telefônica Vivo levará conexão de 10 Gbps e rede 4G na segunda edição da Campus Party Recife 

Mais uma vez a Telefônica Vivo será a principal patrocinadora da Campus Party Recife. Responsável por toda a infraestrutura de telecomunicações, a empresa oferecerá uma capacidade de conexão de 10 Gbps por meio de uma rede dedicada de fibra óptica, o dobro da velocidade disponível aos campuseiros ano passado. Pela primeira vez, a Campus Recife terá conexão especial 4G de ultra banda larga para celulares.  A segunda edição do evento acontecerá entre 17 e 21 de julho, no Chevrolet Hall. A Campus Party é considerada o maior acontecimento de inovação, criatividade, entretenimento digital e tecnologia do mundo. A Telefônica patrocina todas as edições da Campus em todo o mundo, desde a primeira edição, na Espanha, em 1997. A companhia oferece uma infraestrutura de última geração e altíssima capacidade para que os campuseiros explorem ao máximo todas as possibilidades e oportunidades do mundo digital. 

Neste ano, a grande novidade será a possibilidade de utilização da rede 4G já disponível na cidade desde 30 de abril, e que tem velocidade até 10 vezes superior às redes 3G. O Chevrolet Hall receberá uma instalação 4G dedicada para a realização do evento. Além disso, os participantes terão à disposição a tecnologia HSPA+, também conhecida como 3GPlus, que é uma evolução das redes de Terceira Geração, com velocidades até três vezes superiores ao 3G convencional. Como acontece em todas as edições do evento, a Telefônica Vivo planeja levar atividades que promovam a interatividade, a inovação, o empreendedorismo e a sustentabilidade nesta 2ª edição da Campus Party Recife. Dentre as ações na área de sustentabilidade, a empresa demonstrará o funcionamento de seu site Sustentável, solução criada para substituir as antenas de celular por uma infraestrutura subterrânea de baixo impacto urbanístico e visual; apresentará serviços de M2M (machine-to-machine), que estão ligados à economia de recursos e à sustentabilidade; abastecerá parte dos estandes com energia solar captada no próprio evento e promoverá coleta e reciclagem de celulares em desuso. A companhia mais uma vez fará a curadoria das palestras Green Tech que vão abordar temas de tecnologia e sustentabilidade no palco Galileu. 

Pelo segundo ano consecutivo, a Telefônica Vivo levará uma agenda gratuita de conteúdo para a área Expo da Campus Party Recife. O espaço Cubo de Conteúdo será o ponto de encontro para os interessados nos assuntos digitais mais comentados ou apenas para celebrar a cultura de internet e se divertir com as webcelebridades. 
(Fonte: Gerência Canais Regionais | Comunicação Corporativa) 



Da redação - São Paulo / SP

Brasil vende 14 milhões de celulares no primeiro trimestre

O mercado brasileiro comercializou 14,1 milhões de celulares no primeiro trimestre de 2013, o que significa um crescimento de 15% em relação ao mesmo período de 2012, segundo estudo divulgado pela IDC. Do total de aparelhos vendidos até março no Brasil, 5,4 milhões são smartphones.  e 8,7 milhões são feature phones. “O bom resultado alcançado no trimestre é atribuído a fatores como o aumento do mix de produtos por parte dos principais fabricantes que, atentos aos mercados emergentes, começaram a oferecer aparelhos voltados para diversos bolsos e necessidades, acelerando a competição entre eles e gerando uma redução de preço para o consumidor final”, diz Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

O estudo da IDC mostrou que o preço médio do smartphone passou de US$ 439 no primeiro trimestre de 2012, para US$ 384 no primeiro trimestre de 2013. “Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2013 ainda não estava em vigor a ‘MP do Bem’ para smartphones”, reforça o analista da IDC, completando que a medida deverá reduzir os preços destes dispositivos em até R$ 199. Na média, a redução será de R$ 69”. Além do movimento crescente de vendas através do varejo físico e online apresentado durante os últimos períodos de análises, o primeiro trimestre de 2013 também ficou marcado pela retomada de compra de aparelhos por parte das operadoras junto aos fabricantes. Esse segmento representou 50% das vendas nos últimos três meses do ano passado, saltando para 60% no primeiro trimestre de 2013. 

Até o fim do ano, a IDC espera que sejam comercializados pouco mais 28 milhões de celulares inteligentes no Brasil, o que representaria 45% de penetração de mercado para este tipo de aparelho e um crescimento de 79% frente ao ano de 2012. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IDC)

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ENERGIA

Rio de Janeiro / RJ

Energisa cogita novo sócio para compra do Grupo Rede

Após o fim da parceria com a Copel para eventual aquisição dos ativos operacionais do Grupo Rede, a Energisa considera atrair um novo sócio para o negócio. A companhia ainda não fechou qualquer acordo, mas teria sido sondada por interessados em se consorciar para a operação. "Independente de uma potencial nova parceria, a Energisa deverá apresentar a (nova) proposta", afirmou o diretor-presidente da companhia, Ricardo Botelho, sem fornecer detalhes. 

Na noite da última quarta-feira, dia 12/6, a estatal paranaense enviou um comunicado ao mercado informando que, dado o pouco tempo para a elaboração de uma proposta definitiva, desistiu da aquisição dos ativos do Grupo Rede. Em função disso, a Energisa comunicou nesta quinta, 13, que ainda tinha interesse no negócio, mas informou que irá modificar a proposta original para superar questionamentos feitos pelos credores do Grupo Rede na assembleia da semana passada. A principal alteração é que, em vez de comprar os ativos operacionais, a Energisa pretende adquirir as holdings do Rede em recuperação judicial. "A proposta pela compra das distribuidoras e da geradora não atendia ao que esperava o juízo, à medida que deixava o vendedor com parte remanescente do grupo", disse o executivo. 

Fontes ligadas ao Grupo Rede criticavam a proposta da Energisa e da Copel porque poderia culminar na falência da empresa, pois os valores propostos seriam insuficientes para recuperar a saúde financeira das holdings do Rede. As duas elétricas estavam propondo pagar R$ 1,8 bilhão pelos ativos operacionais, deixando que os credores decidissem o que fazer com o dinheiro. Além disso, as empresas desembolsariam mais R$ 1,4 bilhão para assumir todas as obrigações das concessionárias e substituir fianças e avais, perfazendo um total de R$ 3,2 bilhões. O descontentamento com o plano e a surpreendente oferta da Copel/Energisa levaram à suspensão da primeira assembleia dos credores, remarcada para 3 de julho.

Atualmente, o Grupo Rede corre contra o tempo para evitar que a Justiça de São Paulo decrete a sua falência. Pelos prazos legais, a empresa perderá a proteção da Justiça em 15 de julho. Além disso, o período de intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas oito distribuidoras do grupo se encerra em 31 de agosto, abrindo espaço para que o regulador declare a caducidade das concessões.  (Agência Estado)

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MERCADO LUXO


São Paulo / SP

Financiamento de imóveis de luxo acima de R$ 1 milhão sobe 700% em SP

Os consumidores ricos também procuram financiamento para comprar imóveis de luxo. A procura de crédito imobiliário por parte de clientes de alta renda também tem aumentado nos últimos anos. O objetivo é guardar dinheiro para reforma e investimentos. Um levantamento feito pela imobiliária Coelho da Fonseca mostra que houve um aumento de 686% na quantidade de financiamentos de imóveis acima de R$ 1 milhão. A pesquisa compara os financiamentos concedidos pelo banco Itaú para clientes da imobiliária no primeiro trimestre de 2009 e nos primeiros três meses de 2013. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS

ABRH-RS promove curso de Gestão Estratégica de RH 

A capacitação acontece nos dias 24 e 25 de junho, das 18h às 22h. As inscrições estão abertas no site www.abrhrs.com.br. A Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS), realiza, nos dias 24 e 25 de junho, das 18h às 22h, o curso de Gestão Estratégica de RH, em Porto Alegre. Os encontros acontecerão na sede da entidade (Rua dos Andradas, 1234/1802). As inscrições podem ser feitas pelo site www.abrhrs.com.br. 
Com o objetivo de oportunizar aos participantes uma visão geral sobre a atuação estratégica dos analistas de RH, a capacitação será ministrada pela psicóloga especialista em Administração e Formação de Recursos Humanos, Márcia Vieira. Com carga horária de 8 horas, a qualificação abordará temas como: RH estratégico; cenário e mercado de RH; definição do negócio; projetos de implantação de RH; e evolução de RH. 
Mais informações no site www.abrhrs.com.br ou pelos telefones (55) 3028-6310 e 3028-6300. Outras novidades sobre a ABRH-RS podem ser acompanhadas pelo Twitter: @abrhrs. 

SERVIÇO:
Curso de Gestão Estratégica de RH 
Quando: 24 e 25 de junho
Horário: 18h às 22h
Carga horária: 8 horas
Instrutora: Márcia Vieira
Local: Rua dos Andradas, 1234/1802 – Centro – Porto Alegre
Inscrições: www.abrhrs.com.br
Informações: (51) 3254-8222 ou pelo e-mail formacao@abrhrs.org.br 


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Reportagem ESPECIAL


Da redação - Porto Alegre / RS

Mercados de produtos alimentares mais equilibrados em 2013/14

O último relatório da FAO Perspectivas Alimentares prevê colheitas recorde e um aumento das reservas 

Segundo o relatório Perspectivas Alimentares da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado hoje, os mercados de produtos alimentares, nomeadamente em relação aos cereais, tendem a tornar-se mais equilibrados em 2013/14. De acordo com este relatório semestral sobre os mercados mundiais de alimentos, estimativas prudentes sobre as importações mundiais de alimentos em 2013 apontam para um montante de 1,09 biliões de dólares, um valor próximo do atingido o ano passado, mas 13% abaixo do recorde registado em 2011. Prevê-se que os preços mais elevados dos produtos pesqueiros e pecuários sejam compensados por menores gastos com a maioria dos outros produtos, especialmente no que se refere ao açúcar.  (LEIA NA ÍNTEGRA)



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