Edição 887 | Ano IV

São Paulo / SP

Agência ameaça rebaixar nota de risco do Brasil por fraco crescimento

A agência de classificação de risco Standard & Poor's revisou hoje, dia 7/6, a perspectiva do rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista, e indicou que pode rebaixar a nota do país. Atualmente, a nota da S&P de longo prazo atribuída ao país é "BBB", um degrau acima do piso da faixa considerada grau de investimento. "Podemos rebaixar o rating nos próximos dois anos se o contínuo lento crescimento econômico, os fracos fundamentos fiscais e externos, e alguma perda da credibilidade da política econômica por sinais ambíguos na política diminuírem a capacidade do Brasil de gerenciar um choque externo", disse a S&P. A decisão da S&P ocorre dias após a divulgação de que a economia brasileira teve expansão de apenas 0,6% no primeiro trimestre sobre o período anterior, abaixo das expectativas e consolidando apostas de que o crescimento será menor do que 3% em 2013. A S&P projeta expansão de apenas 2,5% no PIB do Brasil em 2013.

O desempenho ruim da indústria e do consumo no primeiro trimestre mostraram que os esforços do governo da presidente Dilma Rousseff para estimular a atividade não surtiram o efeito esperado até o momento.
Para a S&P, atrasos na implementação de medidas para impulsionar o investimento privado, especialmente na área de infraestrutura, podem contribuir para baixa expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano, elevando o risco de maior enfraquecimento fiscal e de aumento no custo da dívida pública. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou à Reuters que o Brasil está no caminho do crescimento e que o governo continua a fazer um dos maiores superávits fiscais do mundo. "Estamos numa rota de crescimento, de crescimento do investimento privado, e estamos também em retomada de maior confiança dos agentes econômicos", disse.

Segundo Holland, a relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se mantém em queda e a perspectiva de crescimento médio do país está acima da média mundial. Em seu relatório, a S&P afirmou que pode revisar a perspectiva para o rating do Brasil para "estável" caso iniciativas mais consistentes gerem maior confiança no setor privado e, portanto, maior crescimento. O presidente da empresa de cosmésticos Natura, Alessandro Carlucci, afirmou que a decisão da S&P "é mais um sinal de que o Brasil está perdendo terreno e que tem um crescimento muito modesto em relação a outros países emergentes". "Falta um projeto claro de futuro para o Brasil, com ações consistentes não só em economia, mas em educação, segurança e infraestrutura... São problemas complexos, mas que precisam ser tratados", disse o executivo a jornalistas, ao participar de evento em São Paulo.

Efeitos no mercado - O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, acredita que a piora da perspectiva do rating do Brasil pela S&P deve levar o dólar a fortalecer-se frente ao real na sexta-feira, e pode elevar os rendimentos dos contratos de juros futuros, principalmente na ponta longa da curva. "Agora, precisa ver como vai bater nos mercados amanhã, porque me parece que as agências de clasificação de risco estão chegando atrasadas para a festa", afirmou. "A suspeita de perda de qualidade do crédito brasileiro é razoável, mas não é algo novo". Para ele, a decisão foi motivada principalmente pelo realinhamento das expectativas da agência diante da perspectiva da redução do estímulo monetário nos Estados Unidos e de seu possível impacto sobre a economia brasileira, mais do que por qualquer fator interno.

Agências de risco falharam na crise - As agências de classificação de risco, que dão notas para países, empresas e negócios, determinando sua suposta credibilidade financeira, foram muito criticadas por terem falhado na crise global de 2008/2009. Elas deram boas notas para operações de vendas de hipotecas imobiliárias nos EUA que afundaram bancos e investidores e geraram a grande crise financeira. O rating, ou classificação de risco, refere-se ao mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa, um país, um título ou uma operação financeira. Ele busca mensurar a probabilidade de calote de obrigações financeiras, ou seja, o não-pagamento, incluindo-se atrasos e ou falta efetiva do pagamento. O rating é um instrumento relevante para o mercado, uma vez que fornece aos potenciais credores uma opinião supostamente independente a respeito do risco de crédito do objeto analisado.  (Fonte: Agência UOL)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-DI avança em maio
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,32%, em maio. A variação registrada em abril foi de -0,06%. Em maio de 2012, a variação foi de 0,91%. A variação acumulada em 2013, até maio, é de 1,08%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 6,20%. O IGP-DI de maio foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,01%, em maio. No mês anterior, o índice apresentou variação de -0,39%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,08%. No mês anterior, a taxa foi de 0,40%. O principal responsável por esta desaceleração foi o subgrupo medicamentos e artigos para residência, higiene e limpeza, cuja taxapassou de 2,13% para 0,24%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,13%, ante 0,19%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 0,13%, ante -0,26%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,36% para 0,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,19%. No mês anterior, a variação foi de -0,22%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -1,50%, em abril, para -0,22%, em maio. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-4,52% para 6,87%), milho (em grão) (-11,18% para -6,28%) e arroz (em casca) (-2,44%para 4,13%). Em sentido descendente, vale mencionar: minério de ferro (7,90%para 3,21%), bovinos (0,65% para -1,15%)e laranja (-7,72%para  -15,73%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,32%, em maio, ante 0,52%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,95% para 0,36%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,48% para -2,71%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:
- Saúde e Cuidados Pessoais (1,26% para 0,72%);
- Transportes (0,13% para -0,19%);
- Habitação (0,47% para 0,39%); e
- Despesas Diversas (0,23% para 0,20%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: medicamentos em geral (2,68% para 1,16%), tarifa de ônibus urbano (-0,07% para -1,34%), tarifa de eletricidade residencial (-0,29% para -1,11%) e serviço religioso e funerário (0,59% para 0,26%), respectivamente.

Em contrapartida registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
- Educação, Leitura e Recreação (-0,49% para 0,28%);
- Comunicação (-0,35% para 0,10%); e
- Vestuário (0,82% para 0,91%).

Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: passagem aérea (-13,01% para  -1,49%), tarifa de telefone residencial (-1,48% para -0,49%) e roupas infantis (0,28% para 1,30%), nesta ordem.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,41%, em maio. Em abril, a taxa foi de 0,45%. Dos 85 itens componentes do IPC, 51 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de 0,03%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações acima de 0,89%, linha de corte superior. Em maio, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 63,91%, ante 64,50%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, taxa de variação de 2,25%, acima do resultado do mês anterior, de 0,74%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,64%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 3,77%, em maio. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,95%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
Bovespa supera 600 mil aplicadores pessoa física em maio
O número de investidores pessoa física subiu 8,51% em maio, na comparação com abril, de 587.178 para 637.198, segundo o balanço operacional da BM&FBovespa, divulgado na tarde de ontem, dia 6/6. Na comparação com maio de 2012, quando somou 576.042 cadastros, o crescimento chegou a 10,61%. O patamar acima de 600 mil havia sido alcançado, pela última vez, em junho de 2011, com 603.259 investidores.


HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas fecham em queda
Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nos pregões de hoje, dia 7/6, antes da divulgação de uma série de indicadores da China e de dados do mercado de trabalho dos EUA. Nesta sexta-feira, o relatório de emprego de maio dos EUA será divulgado às 9h30 (de Brasília), dando informações sobre o número de postos de trabalho criados no mês e a taxa de desemprego. Os dados são aguardados pelo mercado uma vez que podem dar mais dicas sobre a direção do programa de compra de ativos do Federal Reserve.

Na Austrália, a expectativa sobre o relatório levou a uma queda de 0,9%, aos 4.737,70 pontos no índice S&P/ASX 200. A Newcrest Mining Limited caiu 7,6% em Sydney depois de dizer que pode reduzir o valor contábil em até 6 bilhões de dólares australianos em meio a queda nos preços do ouro. Além disso, a BHP Billiton perdeu 2,0% e a Rio Tinto recuou 1,6% com fracos preços de minério de ferro.

As ações da China também fecharam em queda, devido à contínua realização de lucros por causa do enfraquecimento nos mercados acionários regionais. Além disso, os investidores se mostraram cautelosos antes da divulgação de uma série de indicadores no fim de semana e de um período de feriados no país.

Os mercados financeiros da China ficarão fechados a partir de segunda-feira até quarta na próxima semana. Já neste fim de semana, serão divulgados dados importantes do país como produção industrial e o índice de preços ao consumidor.

Com isso, o índice Xangai Composto fechou em baixa de 1,4%, aos 2.210,90, e o índice Shenzhen Composto perdeu 1,5%, para 983,46 pontos. O índice Hang Seng cedeu 1,3%, aos 21.575,26 pontos, em Hong Kong.

As ações na Bolsa de Taipé fecharam estáveis, eliminando ganhos iniciais com as quedas nos mercados da região prejudicando o sentimento dos investidores. O índice Taiwan Weighted encerrou o pregão aos 8.095,20 pontos.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, encerrou o pregão em queda de 1,8%, aos 1.923,85 pontos. A Samsung Electronics sofreu uma perda pesada de 6,2%, sua maior queda porcentual em um único dia em mais de nove meses. Traders atribuíram o recuo para um relatório do JPMorgan que sinalizou a possibilidade de que o Galaxy S4 pode não estar vendendo tão bem quanto esperado.

As ações nas Filipinas, por outro lado, estenderam a recuperação na sexta-feira, impulsionadas por um resultados positivos em Wall Street na quinta-feira. O índice PSEi subiu 1,4%, para 6.701,95 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa fecha em leve alta após renovar mínima intradia de 2013

A Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 6/6, em leve alta, recuperando fôlego na esteira de Wall Street, mas investidores evitaram fazer apostas mais pronunciadas antes do relatório de emprego dos Estados Unidos a ser divulgado na sexta-feira.

O Ibovespa fechou com valorização de 0,16 por cento, a 52.884 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,5 bilhões de reais.
A sessão foi marcada por instabilidade em Nova York e na bolsa local. O Ibovespa chegou a cair 1,05 por cento e renovou a mínima intradia do ano, a 52.244 pontos --testando importante resistência técnica nos 52.200 pontos.

Investidores mostraram cautela um dia antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA em maio, considerados importantes sinalizadores do futuro dos estímulos monetários na maior economia do mundo. "O mercado parou à espera do payroll amanhã", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Não dá para saber qual será a reação dos investidores ao dado. Dependerá da leitura que será feita sobre a possibilidade ou não de uma redução dos estímulos do Fed (banco central dos EUA)."

A preocupação com as perspectivas para a economia brasileira também seguiram no radar de investidores, segundo Galdi, com o mercado na expectativa pela divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na manhã de sexta-feira.
O dado deve mostrar que a inflação se manteve no teto da meta do governo em maio, em 6,51 por cento nos 12 meses até maio, de acordo com uma pesquisa da Reuters.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, o Banco Central voltou a afirmar que ficará "especialmente vigilante" no combate à alta de preços. O comentário foi visto por analistas como uma elevação de tom do discurso da autoridade monetária sobre o cenário de inflação.

Essa avaliação fez os juros futuros registrarem forte alta nesta sexta-feira. A curva embutiu a taxa básica Selic entre 9,25 e 9,50 por cento no final do ano, segundo cálculos de analistas.
A combinação de juros em alta e alíquota zero de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos estrangeiros em renda fixa continuava a repercutir no mercado.
"Isso desloca o capital de risco para renda fixa, especialmente considerando que a nossa taxa de juros ainda é muito atrativa comparada ao exterior", disse analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora. Numa sessão volátil, as blue chips Vale e Petrobras terminaram o dia no campo positivo. Já as ações da Cosan lideraram as perdas do índice, após a companhia divulgar resultado trimestral abaixo das expectativas.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta

A Bolsa de Nova York fechou em alta o pregão de ontem, dia 6/6, em um mercado que aguarda a publicação na sexta-feira do relatório mensal de emprego nos Estados Unidos: o Dow Jones subiu 0,53% e o Nasdaq ganhou 0,66%.

O Dow Jones Industrial Average subiu 80,03 pontos a 15.040,62 pontos e o tecnológico Nasdaq ganhou 22,57 pontos a 3.424.05 unidades.
O Standard & Poor's 500 avançou 0,85% (+13,66 pontos) a 1.622,56 unidades.

Assim como na quarta-feira, Wall Street foi marcada pelo nervosismo dos operadores e pela volatilidade. "Este dia mostrou até que ponto o relatório mensal de emprego e desemprego (que será publicado na sexta-feira pelas autoridades norte-americanas) está no centro das preocupações dos operadores", disse Art Hogan, de Lazard Capital Markets.

Segundo a média das previsões dos analistas, a taxa de desemprego permaneceria estável a 7,5% com um nível de 159.000 novos empregos líquidos, frente ao total de 165.000 gerados em abril. Estas cifras são esperadas como um indicador da força da recuperação da economia nos Estados Unidos, mas, além disso, geram expectativas sobre o rumo que poderia tomar a política monetária. "Se a criação de emprego superar estas expectativas, ou seja, ficar acima de 200.000, isso vai ser interpretado como um indício de que o Federal Reserve (Fed) poderia começar a diminuir", no curto prazo, seu programa de recompra de ativos, de U$85 bilhões mensais, disse Hogan.

Se os dados forem próximos às expectativas, "pode-se esperar que o Fed mantenha sua política" ultraflexível, o que é bom para o mercado, explicou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital. Contudo, o especialista destacou que se os dados do emprego forem muito ruins, isso poderia indicar que a economia norte-americana se encaminha para uma verdadeira desaceleração. Wall Street também reagiu à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a taxa básica de juros da zona do euro a um mínimo histórico de 0,50%.
O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu 2,075% contra 2,100% de quarta-feira e o do papel a 30 anos caiu a 3,232% contra 3,260%.

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Fibria Celulose quer rating de grau de investimento

O presidente da Fibria Celulose, Marcelo Castelli, disse na tarde de ontem, dia 6/6, que a empresa promove uma forte campanha para obter um rating (nota) de grau de investimento, ao reduzir os níveis de dívida, enquanto estuda possíveis aquisições, em meio à consolidação do setor. "Obter um grau de investimento é o nosso foco agora. Com isso, nós poderemos acessar os mercados de dívida a um custo menor, aumentando o crédito para a companhia e gerando valor para os acionistas", afirmou Castelli em uma entrevista para a agência Dow Jones. Atualmente a Fibria tem rating BB+ da Fitch e da Standard & Poor''s, e Ba1 da Moody''s. Nos três casos a nota da empresa está apenas um nível abaixo do grau de investimento.

A companhia tinha uma dívida de R$ 9,9 bilhões no fim do primeiro trimestre, além de um caixa de R$ 2,4 bilhões. "Eu acredito que eles podem obter o grau de investimento até o fim deste ano, devido aos esforços atuais para reduzir a dívida", comenta Victor Penna, analista da indústria de papel e celulose da BB Investimentos. Segundo analistas, as empresas desse setor podem obter o grau de investimento quando o nível de dívida atingir 2,5 vezes o Ebtida. No fim do primeiro trimestre a dívida da Fibria era de 3,1 vezes o Ebtida, ante 5,2 no mesmo período do ano passado.

Na entrevista para a Dow Jones, Castelli comentou que a entrada em funcionamento de novas unidades produtoras de celulose ao longo dos próximos dois anos deve pressionar a rentabilidade de algumas empresas do setor e forçar uma reestruturação da indústria. "Isso vai criar um ambiente favorável para fusões e aquisições, em um mercado que ainda é altamente fragmentado", comentou. Questionado se a Fibria poderia comprar ativos em outros países, Castelli afirmou que "faz mais sentido olhar para o Brasil, onde já estamos instalados e podemos gerar mais sinergias, mas estamos alerta para toda e qualquer oportunidade".

O presidente da Fibria afirmou ainda que a empresa tem vendido ativos não essenciais. "Nós estamos vendendo terrenos, incluindo fazendas. Nossa vocação é sermos uma gestora de florestas, não a dona dos terrenos. Nossa meta para o longo prazo é reduzir em um terço a necessidade de terra para produzir celulose, aumentando a produtividade de 10 toneladas por hectare por ano para 15 toneladas até 2015". (Fonte: Dow Jones Newswires)


Da redação - Porto Alegre / RS

FIERGS e AEB divulgam manifesto para a “reindustrialização” das exportações 

A redução da participação industrial na pauta exportadora nacional, que alcançava 59% em 2000 e recuou para apenas 37% em 2012, e a consequente queda de 10% no número de empresas voltadas ao comércio exterior, levaram a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul e a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) a fazer um manifesto conjunto, nesta quinta-feira (6), sobre a necessidade de “reindustrialização” das exportações do Brasil. "Ao longo dos últimos anos, perdemos uma importante janela de oportunidade para tornar o processo de exportação menos burocrático e oneroso. Como resultado, nossos produtos manufaturados vêm perdendo espaço no mercado, sobretudo em função do acirramento da concorrência decorrente da crise internacional. Entendemos que esse é um problema significativo e que requer atenção especial por parte do poder público”, afirmou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller. 

O manifesto solicita a urgente constituição de uma força-tarefa, reunindo o governo federal e as entidades privadas, para aumentar a participação de produtos manufaturados na pauta das exportações do País e, assim, alinhar a trajetória nacional com as principais economias mundiais. O texto também salienta que apesar do Brasil ter o sétimo Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ocupa a 22ª posição no ranking dos exportadores. 

A FIERGS e AEB argumentam que “em vez de gerarmos empregos nos outros países, precisamos de uma agenda de impacto para introduzir a reindustrialização das exportações de manufaturados como fator de alavancagem rápida do desenvolvimento brasileiro a curto prazo, beneficiando toda a sociedade”. E lembram que, nos últimos 12 anos, ocorreu uma elevação acima de 50% das empresas importadoras, que passaram de 28.300 para 42.500, representando mais que o dobro das exportadoras. 

Texto divulgado:

É URGENTE A “REINDUSTRIALIZAÇÃO” DAS EXPORTAÇÕES DO BRASIL
A Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB - e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS - alertam, através deste manifesto conjunto, para a inadiável e urgente constituição de uma  força-tarefa reunindo  Governo Federal e  entidades privadas, visando  aumentar a participação de produtos manufaturados na pauta das  exportações do País e, assim, alinhar a trajetória nacional com as principais economias mundiais. 

É evidente que o Brasil está se distanciando das grandes potências globais, especialmente no que se refere ao modelo exportador. Ainda que  detenha o sétimo PIB mundial, o País ocupa apenas a 22ª posição no ranking dos exportadores (2012).  Os 14 maiores exportadores mundiais  são países primordialmente vendedores de manufaturados,  e o Brasil, infelizmente, não está nesse grupo. 

Até quando será possível manter o atual parque fabril,  resistir ao acirramento da concorrência mundial e ao alarmante crescimento das importações estimuladas pela sobrevalorização do Real ? 

Torna-se urgente reconhecer a ameaça do modelo atual que, levado às últimas consequências, reduzirá drasticamente o número de consumidores brasileiros, porque estarão desempregados. 

Não há mais tempo a perder. É hora de corrigir a redução contínua da participação industrial na pauta exportadora, que alcançava 59% em 2000 e caiu para apenas 37% em 2012. Como reflexo, a quantidade de empresas exportadoras diminuiu 10% no mesmo período, em contrapartida à elevação acima de 50% das empresas importadoras, que passaram de 28.300 para 42.500, representando mais que o dobro das exportadoras. 
Acreditamos que a conhecida agenda estrutural e de longo prazo do País está sendo debatida e considerada. Porém, em vez de gerarmos empregos  nos outros países, precisamos de uma agenda de impacto para introduzir a reindustrialização das exportações de manufaturados como fator de alavancagem rápida do desenvolvimento brasileiro a curto prazo, beneficiando toda a sociedade. 
Brasil, 6 de junho de 2013.

(Fonte: Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS) 

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AGROBUSINESS


Da redação - Lisboa / Portugal (Maria João Freitas, correspondente i-press.biz)

FAO: Preços dos produtos agrícolas e carne vão aumentar

O preço dos produtos agrícolas e da carne deve aumentar na próxima década, devido ao abrandamento da produção conjugado com o aumento da procura e um ambiente macroeconómico favorável, segundo as 'Perspetivas Agrícolas 2013-2022' da OCDE e da FAO. De acordo com o relatório, os preços da carne, peixe e biocombustíveis devem subir mais do que os dos produtos agrícolas primários, devendo os preços médios dos cereais, oleaginosas, açúcar e algodão manter-se relativamente estáveis face aos dez anos anteriores, quando se bateram vários recordes desde 2007.

A inflação dos preços da alimentação deve aliviar, mas com os gastos em comida a representar entre 20 a 50% dos orçamentos familiares em muitos países em desenvolvimento, sendo que um valor acessível continua a ser uma preocupação em termos de segurança alimentar. A produção agrícola mundial deve crescer 1,5% ao ano em média comparativamente aos 2,1% da década anterior, refletindo o aumento dos custos, maiores condicionantes aos recursos e as crescentes pressões ambientais.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) preveem também um abrandamento na expansão da produção agrícola a médio prazo, devido à diminuição das áreas cultiváveis e da produtividade.
Nos países em desenvolvimento antecipa-se um aumento da produção, sobretudo nas economias emergentes que investiram nos seus setores agrícolas e em tecnologias com potencial para alcançar os níveis de produtividade das economias avançadas.

O consumo vai também aumentar, mas de forma mais lenta, estimulado pelo crescimento da população, aumento do rendimento disponível, urbanização e alteração das dietas alimentares, prevendo-se uma expansão mais rápida na Europa de Leste e Ásia central, seguindo-se a América latina e o resto da Ásia. O crescimento do consumo de carne ‘per capita' vai afrouxar à medida que as economias em desenvolvimento atingem os níveis dos países mais avançados, mantendo-se as aves como a escolha mais barata e popular, correspondente a cerca de 50% do aumento do consumo de carne.
A produção de leite vai aumentar a um ritmo mais lento na próxima década, face aos elevados custos da alimentação para animais, competição das pastagens com outros usos da terra e escassez de água. As quebras na produção, volatilidade dos preços e interrupções temporárias das trocas comerciais continuam a ser uma ameaça à segurança alimentar mundial, sublinha ainda o relatório.  (Fonte: Noticias ao Minuto - Portugal)


Da redação - São Paulo / SP

Em 2020 carne de frango será a mais consumida no mundo

A diferença deve ser pequena, de menos de 200 mil toneladas ou cerca de 0,14% do total previsto. Mas dentro de sete anos - ou seja, em 2020 – o consumo de carne de frango deve superar pela primeira vez o da carne suína em um processo que, aparentemente, não tem mais retorno. A previsão integra trabalho conjunto desenvolvido pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e sugere que no último ano da corrente década o consumo mundial de carne de frango alcançará volume muito próximo dos 124 milhões de toneladas, enquanto o de carne suína não deve passar dos 123,8 milhões de toneladas.

Na média do triênio 2010-2012 (dados preliminares para 2012), o consumo estimado de carne suína (109,456 milhões de toneladas) foi 6,13% superior ao da carne de frango (103,132 milhões de toneladas).  Já a previsão para 2022 sugere consumo quase 1,5% maior para a carne de frango (128,377 milhões de toneladas, para 126,576 milhões de toneladas da carne suína).
Isso acontece porque, nas projeções da FAO/OCDE, o consumo de carne suína tende a se expandir a uma média que não passa de 1,5% ao ano, enquanto a expansão prevista para o consumo de carne de frango se situa ligeiramente acima dos 2% ao ano.

Mantidos esses índices no decorrer do tempo, em mais três décadas (por volta de 2043) o consumo mundial de carne de frango ultrapassará a marca dos 200 milhões de toneladas, ficando quase 20% acima do consumo da carne suína (cerca de 170 milhões de toneladas). Naturalmente, para que haja aumento de consumo é preciso, antes, que aumente a produção. E o previsto, no período analisado pela FAO/OCDE, é um aumento de produção de 22,67% para a carne de frango, 15,43% para a carne suína e 14,14% para a carne bovina. 
(Fonte: AviSite)


Da redação - Porto Alegre / RS

RiceTec comemora sucesso do cartão fidelidade e do Inov CL na Cooplantio

Para aumentar a produtividade e atender a crescente demanda do mercado mundial, os produtores gaúchos estão apostando, cada vez mais, nas sementes com alta tecnologia. Entre elas, vem destacando-se as sementes desenvolvidas pela RiceTec, empresa líder em arroz híbrido nas Américas, que teve participação destacada no 28° Seminário da Cooplantio, realizado de 3 a 5 de maio, em Gramado, no Rio Grande do Sul. No stand da empresa, foi possível perceber entre os produtores o sucesso do INOV CL, que oferece até 33% a mais de produtividade, eficiência no controle do arroz vermelho e qualidade adequada as exigências do mercado de exportação.  “A regularidade da produtividade e da qualidade do arroz que atingi na minha propriedade com o INOV CL foi determinante para nunca mais mudar de produto”, revelou Flávio Ávila, produtor de Dom Pedrito (RS), que atingiu uma média de mais de 203 sacas por hectare com o INOV CL na safra 2012/13. 

Na safra 2012/2013, mais de 60 mil hectares no Estado foram cultivadas com INOV CL,  um dos produtos da RiceTec, responsável por 9% do segmento no Rio Grande do Sul e que também começa a despertar o interesse do mercado uruguaio. 

Cartão Fidelidade RiceTec é destaque na Cooplantio - Outro destaque no stand da empresa foi o cartão fidelidade RiceTec, lançado simultaneamente no mercado gaúcho e catarinense durante a  campanha comercial deste ano. “A aceitação dos nossos clientes superou até mesmo nossas expectativas, isso é uma prova que nossos produtos estão atingindo as expectativas dos produtores”, afirmou o Diretor de Marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli.  
O cartão Fidelidade RiceTec  tem a mesma lógica dos programas  tradicionalmente utilizados por postos de combustíveis, companhias aéreas e administradoras de cartões. Os clientes que possuírem o cartão RiceTec Fidelidade terão direito a benefícios exclusivos, além de preços especiais no momento de adquirir as sementes para a semeadura de arroz. Para fazer parte do programa o produtor precisa realizar a compra dos produtos da empresa durante três safras consecutivas.  (Fonte: E&A Bureau de Comunicação) 

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MERCADO AUTOMOTIVO


Rio de Janeiro / RJ

Produção de veículos no Brasil bate novo recorde em maio

O Brasil produziu em maio 348.070 veículos, um crescimento de 21,8% frente ao mesmo mês do ano passado e um novo recorde mensal, informou nesta quinta-feira a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O número de automóveis, caminhonetes, ônibus e caminhões fabricados no país em maio foi 0,3% mais alto que o de abril (347.122), que era até agora o maior para um mês, segundo os dados da patronal.
Com o bom resultado de maio, o número de veículos produzidos pelo Brasil nos cinco primeiros meses do ano totalizou 1,54 milhões, o que representa um crescimento de 18,6% frente ao mesmo período de 2012 (1,29 milhões).
Segundo a Anfavea, a produção vem aumentando incentivada pelo crescimento das vendas e pelos diferentes estímulos do governo ao setor.

O número de novos veículos vendidos no Brasil em maio ficou em 316.233 unidades, com um crescimento de 10% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No entanto, as vendas no geral diminuíram 5,2% com relação a abril (333.738 veículos). Isso não impediu que o número de veículos vendidos nos cinco primeiros meses do ano chegasse a 1,48 milhões de unidades, com um crescimento de 8,6% frente ao mesmo período de 2012 (1,36 milhões).
De acordo com a entidade, a produção também cresceu incentivada pelo aumento das exportações, que no ano passado tinham caído como consequência da crise econômica internacional.

Entre janeiro e maio, o Brasil exportou 215 mil veículos, um crescimento de 13,4% frente aos cinco primeiros meses do ano passado (189.000).
Apesar do forte crescimento tanto da produção como das vendas, a Anfavea ainda não revisou as previsões do começo do ano, que projetam que em 2013 o número de veículos fabricados crescerá em 4,5%, até 3,5 milhões de unidades, e o de comercializados aumentará em 4,5% até 3,97 milhões de unidades. O Brasil, quarto maior mercado mundial de veículos (atrás de China, EUA e Japão), produziu no ano passado 3,34 milhões de unidades, uma queda de 1,9% em relação a 2011, e comercializou um recorde de 3,8 milhões de unidades, com uma alta de 4,6% na comparação com o ano imediatamente anterior.   (Agência EFE)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

EASYCOMP PLUS participa da ABF Franchising Expo 2013 com ação promocional em seu estande  

A Easycomp Plus – rede de franquias do Grupo Easycomp de Ensino, pioneiro na metodologia interativa e especializado em cursos profissionalizantes, de informática e idiomas – marca presença pelo segundo ano consecutivo na ABF Franchising Expo. Durante a feira, entre 12 e 15 de junho, em São Paulo, a rede vai apresentar modelos de negócios na área de educação e treinamento, uma das mais promissoras para franquias no país. Com planos a partir de R$ 65 mil reais e isenção da taxa de franquia para negócios fechados até o final de junho, a marca tem a expectativa de fechar 20 contratos provenientes dos quatro dias de evento.  

Em constante crescimento nos últimos anos, o mercado de franquias mostra-se vantajoso para futuros empreendedores. De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor atingiu de uma forma geral, R$ 103 bilhões em faturamento em 2012 – 16,2% a mais em relação a 2011. No mesmo perído, uma das áreas mais prósperas para o segmento de franquias, a de educação e treinamento, registrou faturamento de R$ 6,5 bilhões e configurou-se como a terceira maior no mercado de franquias no país.

Para o diretor-executivo do Grupo Easycomp de Ensino, Jaques Grinberg Costa, o cenário positivo para o franchising, especialmente o de educação, beneficia a abertura de novas unidades franqueadas da rede. “O brasileiro quer empreender. A Easycomp Plus oferece uma excelente oportunidade, com baixo custo operacional, alta lucratividade e o melhor custo benefício, segundo a própria ABF. O aumento do interesse do trabalhador por capacitação profissional favorece o empreendedor que atua nessa área”, destaca.

Com 17 unidades franqueadas de Norte a Sul do país em apenas dois anos no franchising, a rede espera ampliar sua participação em estados chaves, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. “Queremos levar toda a excelência, qualidade de instalação e aprendizado do Grupo Easycomp, reconhecido por seu pioneirismo no ensino interativo e metodologia própria, feita e atualizada constantemente por educadores, às regiões promissoras para a abertura de franquias. Por isso, vamos isentar da taxa de franquia os interessados que passarem pelo estande da marca durante a feira, e até o final deste mês, e oferecer negócios para beneficiar as pequenas, médias e grandes cidades brasileiras. Nossa expansão começa na ABF 2013”, afirma Grinberg Costa.

A Easycomp Plus busca parceiros com espírito empreendedor, determinação, disponibilidade para administrar o negócio, facilidade de relacionamento e disposição para crescer junto à marca. A rede oferece suporte total ao franqueado além de consultoria de campo e administrativa, treinamento inicial e cursos de reciclagem. (Fonte: Texto & Imagem Assessoria de Comunicação) 


São Paulo / SP

Gafisa vende 70% de Alphaville para Blackstone e Pátria por R$ 1,4 bilhão

Depois de quatro meses de intensas negociações, a incorporadora Gafisa conseguiu concluir uma das etapas mais intrincadas de seu plano de reestruturação: vender a empresa de loteamentos Alphaville – o negócio mais rentável do grupo – para pagar dívidas e colocar a casa em ordem, após de uma temporada de prejuízos milionários. As gestoras de recursos Pátria e Blackstone compraram, juntas, 70% da empresa por R$ 1,4 bilhão, segundo fontes.

Chegar a um acordo não foi tarefa fácil. Além de haver outros interessados de peso, como a GP Investimentos e o megainvestidor americano Sam Zell (que já foi acionista da Gafisa no passado), a conclusão do negócio dependia de se encontrar uma solução para a saída do antigo dono de Alphaville, que ainda detinha 20% da empresa de loteamentos. Desde o ano passado, a Gafisa tinha direito de comprar a fatia do fundador, Renato Albuquerque, mas os dois lados não chegaram a um acordo sobre o valor da empresa e a discussão foi parar em um tribunal de arbitragem.

Sem dinheiro em caixa para bancar a aquisição, a Gafisa pretendia inicialmente comprar a participação do fundador por meio de uma troca de ações. A proposta do Pátria e do Blackstone mudou o jogo. Os dois fundos avaliaram a empresa em R$ 2 bilhões e exigiram o fim do imbróglio com Albuquerque para levar a proposta adiante.

Operação - Por fim, a operação ganhou o seguinte formato: primeiro, a Gafisa comprou os 20% dos donos de Alphaville por R$ 375 milhões (a participação dos antigos sócios foi avaliada em R$ 400 milhões, mas a diferença diz respeito a pendências que existiam entre eles). Depois, a Gafisa vendeu 70% de Alphaville para os dois fundos, que passaram a deter, cada um, 35% da empresa. Ambos pagaram à vista pela participação. No fim das contas, portanto, a Gafisa continua com 30% da empresa de loteamentos.
Os detalhes da operação foram antecipados ontem pela colunista Sonia Racy, em seu blog. Segundo ela, cerca de R$ 500 milhões serão usados pela Gafisa para o pagamento de dívidas. Até o fim da noite, o contrato ainda não havia sido assinado.

A Alphaville é de longe a empresa mais rentável do grupo. Embora represente 20% da receita da Gafisa (que foi de R$ 3,9 bilhões no ano passado), o negócio lucrou R$ 122,8 milhões, enquanto Tenda e a empresa-mãe somaram prejuízo de R$ 316 milhões. Isso explica as divergências que existiam até então entre os conselheiros da Gafisa em relação à venda de Alphaville. Cogitava-se até abrir o capital da empresa de loteamentos, em vez de se desfazer dela. Segundo fontes próximas aos fundos, a aquisição de Alphaville está sendo considerada emblemática pelo Pátria e sinaliza uma presença mais forte do fundo em negócios de grande porte. Procurados, Pátria e Gafisa não comentaram a operação.  (Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS 

Entenda o IPI

O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados nacionais e estrangeiros. Para compreender melhor, é importante saber o que de fato é considerado um produto industrializado. “O que resulta de qualquer operação definida no RIPI (Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados), mesmo incompleta, parcial ou intermediária se encaixa no processo” explica Cristiano Xavier, sócio do escritório Xavier Advogados. A maioria das pessoas paga mais do que realmente custa o produto que compra. “Esse preço a mais é o que torna o produto caro aos olhos do consumidor”, diz. 

Segundo Cristiano, o que os consumidores precisam entender, mais do que o conceito do IPI, é a questão da redução do imposto. “A redução do IPI é tema recorrente nos comerciais de televisão, especialmente no que tange à chamada linha branca e aos automóveis. As pessoas recebem os descontos com satisfação, mas na realidade não entendem o que ele significa”, diz. 
Xavier concorda que os preços mais baixos são importantes em diversos conceitos. “É evidente que, além de um grande incentivo para giro e aquecimento do mercado, a redução do IPI gera, para as pessoas de baixa renda, uma oportunidade de aquisição de bens”, diz. No entanto, o impulso gerado por esses tipos de ofertas acaba prejudicando o consumidor. No caso dos automóveis, por exemplo, o advogado alerta para a ilusão do cliente. “As pessoas são impulsionadas por meio das propagandas, mas esquecem que ter um carro não é um investimento. É assumir um gasto mensal”, conta. Para esses momentos, cautela é fundamental. “Muita calma na hora de aproveitar a redução do IPI. É preciso pesquisar e analisar as ofertas do mercado”, indica. 
O financiamento também é uma opção dos consumidores que buscam as promoções advindas da redução do IPI, mas se basear apenas em uma parcela que caiba no bolso não é um bom negócio. “Ao comprar um carro, estamos assumindo muito mais coisas, como combustível, revisões, manutenção preventiva, seguro, IPVA, seguro obrigatório, licenciamento, entre outros”, diz Xavier. 

Além disso, ainda temos a questão das isenções de IPI colocadas em prática pelo governo federal, que reduzem o fundo de participação dos municípios. “A fatia da verba da união repassada às cidades fica prejudicada”, explica. Proporcionar condições de compra para a sociedade é uma necessidade, mas é preciso atenção e responsabilidade para isso. Segundo Xavier, seria mais interessante investir na educação das pessoas para que tenham melhor renda e, consequentemente, melhores condições de vida. “Não adianta apenas diminuir os preços dos produtos. É preciso qualificar as pessoas para que melhorem de vida e consigam aumentar seu poder de compra. Essas promoções, muitas vezes, contribuem para o maior endividamento da população – o que afeta diretamente a economia do país”, conclui. 
(Fontes: Enfato Multicomunicação)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Rio de Janeiro / RJ

Exportações de café cresceram 17,1% em maio

Maior produtor e exportador mundial de café, o Brasil colocou no exterior em maio 2,47 milhões de sacas do grão (de 60 quilos), com um crescimento de 17,1% frente ao mesmo mês de 2012. Apesar do aumento em volume, a queda das cotações internacionais do produto nos últimos 12 meses reduziu o valor alcançado pelas exportações em maio a US$ 434,1 milhões, queda de 11,3% em comparação ao mesmo mês de 2012. "A apenas um mês de concluir a atual colheita, as exportações de café brasileiro entre julho de 2012 e maio de 2013 somam 28,22 milhões de sacas, uma quantidade 1,2% superior à do mesmo período anterior", afirmou o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), Guilherme Braga.

O valor das exportações acumuladas nos últimos 11 meses ficou em US$ 5,58 bilhões. Do café exportado pelo Brasil neste ano, 86,1% é do tipo arábico, 10,6% do solúvel e 3,3% do robusto. Segundo as estatísticas do grêmio exportador, por regiões, o principal destino do café exportado pelo Brasil entre janeiro e maio foi a Europa (53%), seguida por América do Norte (22%), Ásia (19%) e América do Sul (3%). Por países os maiores importadores foram Estados Unidos (20%), Alemanha (17%), Japão (10%), Itália (9%) e Bélgica (6%).   (Agência EFE)


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP

Rede social é usada por 97% das empresas no mercado global

As companhias conseguiram entender a importância das ferramentas de colaboração baseada em mídias sociais para seus negócios. Pelo menos é o que revela uma pesquisa global realizada com 4 mil usuários finais e mil tomadores de decisões de negócios e de TI em 22 países, incluindo o Brasil. O estudo apontou que a maioria das empresas (97%) está utilizando as tecnologias de redes sociais na empresa.

O levantamento foi conduzido entre 13 de março e 16 de abril de 2013 e englobou os seguintes países: Estados Unidos, Canadá, Brasil, Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Países Nórdicos, Espanha, Suíça, Reino Unido, Austrália e Singapura.  O estudo da Avanade também revela concepções comuns quando se trata da colaboração social. Os entrevistados que adotaram as tecnologias de mídias colaborativas em suas empresas relataram que utilizam tecnologias sociais que possuem o consumidor como foco.

O Facebook foi apontado como a principal rede utilizada por 74% dos entrevistados, apresentando uma taxa duas vezes maior que o Microsoft SharePoint (39%), quatro vezes maior que o IBM Open Connections (17%) e seis vezes maior que o Salesforce Chatter (12%). 

No Brasil, este cenário reflete os mesmos resultados, destacando o Facebook como a plataforma social mais utilizada, com 75% dos pesquisados, seguido do Twitter (49%) e Linkedin (47%). Estes dados indicam que as empresas brasileiras são abertas ao uso das ferramentas de colaboração social, mas ainda não têm o conhecimento necessário para utilizar as plataformas corporativas, aproveitando plenamente todos os recursos da colaboração social.

Ao observar as intenções dos entrevistados, há uma indicação de que esta tendência pode mudar nos próximos 12 meses. Os tomadores de decisão que planejam adotar tecnologias sociais relatam que o Microsoft SharePoint (23%) e o Salesforce Chatter (23%) estão no topo de suas listas de implementações de colaboração planejadas para o próximo ano. Apesar do Facebook estar atualmente na primeira posição entre as tecnologias de colaboração social em uso hoje, quando perguntados sobre quais ferramentas sociais as empresas gostariam de adotar no próximo ano, a rede social mais popular do mundo caiu para o final da lista, com apenas 8% dos tomadores de decisão entrevistados o considerando uma prioridade.

Benefício das ferramentas sociais - A pesquisa da Avanade também mostra que a maioria das empresas que adotaram ferramentas de colaboração social está observando benefícios e planejando adotar mais ferramentas sociais no futuro. De acordo com estudo, os adotantes mais entusiasmados estão alavancando as tecnologias sociais no trabalho – aproximadamente oito entre dez tomadores de decisões (77%) e sete entre dez usuários finais (68%) relatam o uso de redes sociais corporativas.

Entre as companhias que empregam ferramentas de colaboração social nos dias de hoje, 82% querem utilizá-las mais no futuro. No Brasil, esse número sobre para 96%. Porém, em relação ao restante do mundo, as empresas nacionais ainda desconhecem toda a capacidade das ferramentas sociais para alavancar os objetivos traçados pela companhia.

Todos, entre tomadores de decisões de negócios e de TI, bem como os usuários finais, relatam resultados positivos de seu uso das tecnologias de colaboração social na empresa. Os tomadores de decisões de TI relatam que estas tecnologias tornam o trabalho mais agradável (62%), os tornam mais produtivos (62%) e os ajudam a terminar o trabalho mais rapidamente (57%). 

Para 50% das empresas brasileiras entrevistadas, as ferramentas de colaboração social são uma grande oportunidade para solucionar a questão do longo tempo diário gasto no trabalho com tarefas simples. Em contrapartida, o principal desafio identificado pelas organizações nacionais está na ajuda aos novos funcionários para que eles aumentem suas performances a partir das redes colaborativas.

Com todas as percepções e resultados de negócios positivos, uma saudável minoria dos tomadores de decisões de negócios e de TI (23%) ainda não adotou ferramentas de colaboração social na empresa. “As empresas têm uma variedade de necessidades e expectativas por trás da adoção das ferramentas de colaboração. E a consumerização de IT aumentou as expectativas dos funcionários sobre as tecnologias sociais que eles podem usar para colaborar dentro e fora da organização”, diz Hamilton Berteli, CTO da Avanade Brasil. 
O executivo acrescenta que a maioria das empresas nacionais pretende adotar novas tecnologias e acredita que isso irá melhorar a forma como seus colaboradores trabalham, e que isso reflete diretamente nos resultados na companhia. “Inovar e crescer continuam sendo as maiores prioridades e as ferramentas colaborativas podem ajudar”, finaliza Berteli.


Da redação - Porto Alegre / RS

Microsoft elege Processor como a parceira do ano

Prêmio Brazil Partner of the Year será entregue em Houston, USA, em  julho
O Grupo Processor foi eleito pela Microsoft como a empresa do ano- Brazil Partner of the Year 2013. A premiação tem como objetivo reconhecer os parceiros da Microsoft que ofereceram soluções inovadoras ao longo do último ano. A Processor foi destacada pela excelência na parceria Microsoft, figurando na posição de Partner Of the Year, ou seja, um destaque entre os membros do Microsoft Partner Network no Brasil. A premiação será entregue durante o Worldwide Partner Conference (WPC), na cidade de Houston, Texas (EUA), em julho. “Sentimos muito orgulho de sermos reconhecidos pela Microsoft como a empresa do ano de 2013. Esta conquista de viés internacional demonstra a qualidade dos serviços e soluções praticados pelo Grupo, com muita inovação e praticando uma TI de Resultados para nossos clientes”, enfatiza Reges Bronzatti, Diretor do Grupo Processor. “Estamos muito contentes com esta premiação que é fruto do trabalho diferenciado praticado pela qualificada equipe de profissionais da Processor. São centenas de projetos desenvolvidos que se tornaram cases de sucesso nos mais de 1000 clientes corporativos atendidos ao longo dos nossos 25 anos de existência, destaca Laura Denker, Gerente de Marketing do Grupo Processor.

Grupo Processor - Há mais de 25 anos, o Grupo Processor  desenvolve, comercializa e implanta serviços e soluções de TI para o mercado corporativo Latino-Americano, atingindo milhares de clientes em segmentos como indústria, educação, ?nanças, serviços, energia, governo, construção civil e saúde. Entre as principais atividades desenvolvidas estão: Consultoria, Outsourcing, ERP, Suporte, Serviços Técnicos, Aplicações (BI, BPM, Portais), Segurança e CRM. Com matriz na cidade de Porto Alegre e unidades no Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte, além de operações no Chile, Colômbia e escritórios comerciais na Argentina e Estados Unidos, o Grupo Processor se posiciona como um dos líderes do setor de TI na América Latina.  (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - Porto Alegre / RS

Empresa de Pelotas adquire software da Sidicom

Confiabilidade dos dados foi o critério adotado pela empresa Cormag, de Pelotas (RS), para a troca do ERP. Procurando na internet, encontrou a Sidicom, especialista em software de gestão, que atendeu todas as expectativas da indústria de correias e mangueiras. “O ERP S4 é mais completo. Vamos utilizar principalmente os relatórios. Serão importantes para atingirmos nossa meta de crescer 12%”, declarou o diretor da Cormag, Ícaro Lima. A empresa reativada em 2012 tem como principais clientes os ramos arrozeiros e metal-mecânico. “Nosso maior foco é o setor de agricultura”, completou o diretor.  (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Da redação - São Paulo / SP

PayPal e Smiles firmam parceria para oferecer novas opções de resgate de Milhas em todo o mundo

Em breve os clientes Smiles, programa de relacionamento da companhia aérea GOL e outros parceiros, ganharão uma nova opção de resgate dos benefícios acumulados, além dos tradicionais trechos aéreos e dos produtos e serviços da plataforma on-line Smiles Shopping. Em parceria com o PayPal, líder mundial em pagamentos online, o Programa permitirá a aquisição de produtos nos milhões de estabelecimentos parceiros da empresa ao redor do mundo.
Para Mario Mello, diretor geral do PayPal para a América Latina, esse é um projeto pioneiro, que amplia ainda mais a percepção de valor do programa entre seus clientes. “Com a possibilidade de resgatar suas milhas usando PayPal, o cliente Smiles terá acesso não apenas a uma enorme rede de estabelecimentos no Brasil e no mundo, mas também o fará com a melhor experiência de compra na Internet”.

A inclusão do PayPal como opção de resgate das milhas também traz ao Smiles um diferencial competitivo importante no concorrido mercado de programas de fidelização, ampliando as opções para o cliente e com isso aumentando a atratividade do programa.

Segundo Leonel Andrade, presidente da Smiles S.A., a nova parceria é mais uma inovação que contribui para diferenciar o Programa. “O Smiles é o único Programa brasileiro no qual o cliente pode reativar milhas expiradas, comprar milhas para completar o saldo necessário e comprar passagens combinando milhas e dinheiro, o Smiles & Money. E reafirmando nosso compromisso com a inovação em benefício de nosso cliente, agora somos o único Programa que possibilita o resgate de Milhas com o PayPal”, explica Andrade. O novo serviço estará disponível aos clientes a partir de outubro desse ano.

Parceria com a GOL - O novo acordo reforça a relação de parceria entre GOL e PayPal, que já oferece com exclusividade aos consumidores desde setembro do ano passado a possibilidade de compra de passagens aéreas em até 12 vezes sem juros na companhia aérea. “Temos efetivamente uma relação de parceria com a GOL, em que aproveitamos nossas plataformas e expertise para proporcionar a melhor experiência possível de compra aos seus clientes e gerar mais negócios para a companhia”, ressalta Mello.

Sobre o Smiles - O Smiles é um dos maiores programas de coalizão do Brasil. Com mais de 20 anos de história tem hoje mais de 9 milhões de clientes. Trata-se de um programa de multifidelização para diversas companhias, incluindo a Gol Linhas Aéreas, sua principal parceira comercial. Além da Gol, as parceiras aéreas Smiles incluem Air France, Delta Airlines, KLM, Qatar Airways e Iberia, que juntas voam para mais de 560 destinos em todo o mundo. O Programa ainda conta com cerca de 150 parceiros não aéreos, incluindo os maiores bancos comerciais do Brasil e América do Sul, administradoras de cartões de crédito, grande redes de varejo, hotéis, restaurantes, empresas de aluguel de automóveis, postos de combustível, farmácias e editoras, entre outros. O cliente Smiles também tem acesso ao Smiles Shopping, uma plataforma de resgate on-line na qual as Milhas podem ser usadas na aquisição de mais de 100 mil produtos e serviços.

Sobre o PayPal - O PayPal é líder mundial em pagamentos online, oferecendo um serviço que permite aos clientes comprarem pela internet sem compartilhar suas informações financeiras com os vendedores. Com mais de 123 milhões de contas ativas em 190 mercados, o PayPal opera em 25 moedas e permite realizar comércio eletrônico globalmente. Em 2012, foram movimentados aproximadamente U$145 bilhões de dólares em compras realizadas com PayPal. No Brasil, companhia apresenta mais de 5 milhões de contas, sendo que mais de dois milhões são ativas.


Da redação - São Paulo / SP

Alexandre Santoro é indicado à presidência da ALL

O executivo Alexandre Santoro foi indicado à presidência da ALL após a renúncia de Eduardo Pelleissone, informou a companhia na tarde de ontem, dia 6/6. Santoro é o atual presidente da Vetria Mineração, empresa que tem participação da ALL, Triunfo e Vetorial Mineração. Pelleissone permanecerá no cargo até 15 de junho.A ALL detém mais de 50% da Vetria, seguida por Triunfo, com mais de 15%, e acionistas da Vetorial, com mais de 33%.


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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS

Pesquisa da Telefónica revela que geração do milênio brasileira está confiante no futuro do país

A maioria das pessoas com idade entre 18 e 30 anos atualmente – a chamada geração do milênio ("millennials") – é grande entusiasta de tudo o que a tecnologia tem a oferecer. No Brasil, 92% deles acreditam que a tecnologia facilita a transposição de barreiras de linguagem, em comparação a 87% em todo o mundo. Oitenta e cinco por cento creem que a tecnologia tornou mais fácil encontrar um emprego, comparado a 83% em nível global. Outros 71% entendem que "a tecnologia cria oportunidades para todos", se comparado aos 69% mundialmente. A nova pesquisa da Telefónica com o Financial Times junto a mais de 12 mil pessoas da geração do milênio em 27 países do mundo, incluindo 1.028 brasileiros, mostra também que o interesse desta geração ultrapassa a tecnologia e estende-se à economia, desigualdade social, educação e liberdade pessoal. 

A geração do milênio brasileira também acredita ser mais antenada com tecnologia do que seus pares globais. Mais de um quarto (26%) acredita fortemente estar na vanguarda da tecnologia ante 19% mundialmente. A maioria (91%) descreve seu conhecimento pessoal e familiaridade com tecnologia como bom ou excelente, comparado a 79% no resto do mundo. 
Estas ideias estão entre os principais resultados anunciados hoje na conferência FT-Telefónica Millennials Summit: The Interactive Generation, em São Paulo – a segunda parte de uma série global de eventos organizados pelo Financial Times e Telefónica, em continuidade ao debate global sobre o impacto da geração do milênio na sociedade. 

A pesquisa global da Telefónica é o maior e mais abrangente estudo com a geração do milênio, que compreende adultos com idades entre 18 e 30 anos. A nova pesquisa mostra que a geração do milênio brasileira – também conhecida como geração Y – está muito confiante sobre seu potencial para fazer a diferença, mais do que muitos de seus parceiros globais. A maioria (80%) acredita poder fazer diferença em suas comunidades, em comparação a 62% no resto do mundo. 58% acreditam poder fazer a diferença globalmente, ante 40% mundialmente. 

Mais da metade (54%) afirma que a melhoria do acesso e da qualidade da educação são as maneiras mais importantes de se fazer a diferença no mundo, seguido por proteção ao meio ambiente (45%) e eliminação da pobreza (43%). A geração do milênio brasileira também valoriza o empreendedorismo, sendo que quase metade (47%) estima que ser um empreendedor é muito importante. Quase um quarto (24%) acredita ter oportunidades de tornar-se empreendedor ou desenvolver e trazer uma ideia ao mercado (contra 19% mundialmente). 

Para o presidente executivo da Telefónica, Cesar Alierta, "a pesquisa oferece a primeira análise realmente exaustiva da geração do milênio, que tem demonstrado ser realista no que se refere à superação de diversos objetivos relativos à economia e ao desenvolvimento profissional, ao mesmo tempo em que mantém uma grande confiança em sua capacidade de êxito. A pesquisa revela novos detalhes sobre quais problemas sociais influenciam esta geração. Isto nos ajudará não só a avaliar nosso compromisso com os clientes, como também a identificar soluções eficazes que reforcem a sociedade em seu conjunto, incluindo o fomento ao espírito empreendedor, o apoio à formação básica digital e à reafirmação de nosso compromisso com a educação e as atividades sustentáveis." 

Líderes da geração do milênio: Guiando o Brasil rumo ao futuro - Mesmo entre um número significativo de jovens cujos pontos de vista e comportamento refletem atitudes geralmente positivas em relação à tecnologia, empreendedorismo e habilidade em fazer a diferença localmente, a pesquisa da Telefónica identificou integrantes da geração do milênio que se destacaram dos demais: 11% dos pesquisados que formam um grupo definido como "líderes da geração do milênio". 
Os líderes da geração do milênio são os entrevistados que acreditam estar na vanguarda de tecnologia, fazer a diferença em suas comunidades locais e ter a oportunidade de tornarem-se empreendedores ou desenvolver e trazer uma ideia para o mercado. 
Além disso, 39% dos líderes da geração do milênio brasileiros acreditam que a tecnologia foi um fator influenciador chave se comparado com os 32% da geração do milênio em geral. 71% dos líderes da geração do milênio brasileiros acreditam ter excelente conhecimento pessoal e nível de conforto com tecnologia se comparado aos 45% da geração do milênio brasileira em geral. 
83% dos líderes da geração do milênio brasileiros acreditam que chegar ao topo da carreira é muito importante, comparado a 71% da geração do milênio brasileira em geral. 47% da geração do milênio disse ser fácil ou muito fácil fazer a progressão da escola ao local de trabalho, comparado aos 61% dos líderes da geração do milênio brasileiros. 
Os líderes da geração do milênio brasileiros são civicamente engajados e usam tecnologia para manter-se informados sobre política. 58% deles afirmam sempre participar do processo político do país, comparado aos 51% da geração Y do Brasil. Além disso, 69% concordam fortemente que a tecnologia tornou-os mais bem informados sobre questões políticas, em comparação aos 57% da geração do milênio brasileira. 
O Brasil tem uma das maiores concentrações de líderes da geração do milênio - 18% ante 11% mundialmente. 

Nova lacuna de gênero surge na visão de tecnologia no Brasil - Na maneira como veem o uso da tecnologia e o impacto que isto causa em suas vidas, a pesquisa aponta para uma lacuna de gênero entre homens e mulheres. Por exemplo, 32% dos homens consideram estar na vanguarda da tecnologia, comparado com 21% das mulheres. Quase metade (49%) dos homens brasileiros descreve seu conhecimento pessoal e conforto com a tecnologia como excelentes, em comparação a 40% das mulheres. Os homens brasileiros também acreditam mais firmemente que a tecnologia teve influência na maneira como moldaram sua visão sobre a vida (42% ante 21% feminino). 
Os homens brasileiros da geração do milênio têm duas vezes mais probabilidade de tornarem-se líderes da geração do milênio do que as mulheres desta mesma geração (22% comparado a 13%). 

A pesquisa também fornece um novo olhar sobre a visão da geração do milênio brasileira a respeito de grande leque de assuntos atuais: 

- Mais de três quartos (81%) acham que os melhores dias do Brasil ainda estão por vir. 
- A geração do milênio brasileira se descreve como mais otimista de que seus parceiros globais, pois 58% dizem ser otimistas sobre seu futuro, em comparação com 32% mundialmente. 
- 86% acreditam que sua qualidade de vida é melhor atualmente do que era na geração de seus pais. 
- Apesar da confiança em si e em seu país, a geração do milênio brasileira preocupa-se com as desigualdades sociais e a educação (24% cada), citando estes fatores como os mais importantes a afetarem a região, seguidos por saúde (17%) e pobreza (11%). 
- 70% afirmam que a questão de mudanças climáticas é muito urgente, comparada aos 53% em nível global. 
- Mais da metade acredita que tanto a economia global quanto as regionais estão caminhando na direção incorreta (54% e 52% respectivamente). 
- 52% disseram ser difícil para pessoas de sua geração fazer a progressão da escola ao local de trabalho. 
- Mais da metade (53%) concorda fortemente que o que eles são como indivíduo está ligado ao tipo de trabalho que fazem. 
- 87% esperam ter dinheiro suficiente para aposentar-se de maneira confortável, comparado a 61% no resto do mundo. 
- 70% da geração do milênio brasileira escolheu que ser feliz é mais importante do que ser rico, bem sucedido ou famoso. 
- 37% acreditam que a tecnologia é o campo de estudo mais importante para garantir sucesso pessoal no futuro. 
- A geração do milênio brasileira acredita que votar (91%), casar com quem se escolhe (81%) e liberdade de expressão (81%) são direitos e não privilégios. 

Metodologia da pesquisa - A Telefónica, em parceria com o Financial Times, encomendou uma pesquisa quantitativa de entrevistas online com 12171 indivíduos da geração do milênio, com idades entre 18 e 30 anos em 27 países ao redor de seis regiões do mundo incluindo América do Norte, América Latina, Europa Ocidental, Central e Oriental, Ásia e Oriente Médio/África. A empresa Penn Schoen Berland conduziu uma pesquisa com 190 questões de 11 de janeiro a 4 de fevereiro de 2013. Foram pesquisados integrantes da geração do milênio da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, República Tcheca, Egito, França, Alemanha, Índia, Israel, Itália, Japão, Arábia Saudita, Coréia, México, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Espanha, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela. O tamanho da amostra de cada país representado no número global foi ponderado pelo percentual da população local com acesso a internet. A margem de erro global foi de +/-0.9%. No Brasil, 1028 adultos da geração do milênio foram pesquisados, com margem de erro de +/-3.1%.  (Fonte: Gerência Canais Regionais | Comunicação Corporativa no RS) 

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - Porto Alegre / RS

19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado debateu Tecnologia e Mercado 

O início da tarde do segundo dia do 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado foi marcada pela palestra de Morihiro Harano, fundador e diretor da agência Mori Inc. e jurado nos festivais de Cannes de 2012 e 2013, que falou sobre Tecnologia e Mercado. Ele apresentou diversas campanhas da sua carreira. “Quero falar sobre três coisas essenciais: o que devemos fazer, onde estão as oportunidades e como devemos fazer. Além disso, quero pedir para que vocês não troquem porcaria por porcaria para ganhar uma porção de dinheiro”, disse. Harano fez um comparativo entre o produto bom e o ruim e de que forma os futuros publicitários podem lidar com isso. “O iPad, por exemplo, não necessita de propaganda, pois o twitter e o facebook já compartilham o produto. No entanto, para muitos produtos devemos usar nosso poder de criação”, revelou. 

A proposta de Harano foi fazer a narrativa de suas ideias por meio das campanhas criadas pela Mori Inc. “É necessário criar novas formas de fazer as campanhas, transformando-as. Nos últimos 60 anos, os únicos negócios que não mudaram a forma de fazer as coisas foram os restaurantes e as agências de publicidade”, revelou. O publicitário destacou algumas inovações que está fazendo em sua agência. “Não apresentamos mais imagens e palavras sobre nossas ideias aos clientes. Nós apresentamos um protótipo real da ideia”, explicou. 

Para criar novas formas de realizar campanhas, ele acredita que é preciso relacionar a obra com a vida do publicitário. “Primeiro pense em alguma coisa grande, uma memória sua que possa ser compartilhada com o público”. Além disso, Harano disse que as pessoas deveriam trabalhar pela ideia e não pelo cargo que desejam ocupar. “A coisa mais importante para o processo criativo é a honestidade. Seja honesto com o cliente. Se você acha que o design do produto dele é muito ruim, diga a ele. A maioria das agências quer manter a relação com o cliente na superfície”, afirmou. Cliente e criador, segundo o publicitário, devem saber que ao criar algo inovador é necessário assumir o risco. “Criatividade está ligada diretamente ao risco e essa é uma boa forma de ser honesto”, concluiu. 

SOBRE O FESTIVAL MUNDIAL DE PUBLICIDADE DE GRAMADO
Promovido pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (ALAP), o Festival é considerado o maior evento do setor na América Latina e o terceiro do mundo, e se consagra como um ponto de encontro, discussão e análise do segmento publicitário, passando por temas de interesse de profissionais, agências e mercado.  (Fonte: Enfato Multicomunicação)


Da redação - Porto Alegre / RS

Chilli Beans e Red Bull contam suas histórias no 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado 

“A arte de vender e comunicar” foi tema painel do 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, na tarde desta quinta-feira (06), no Serra Park. Com participação de Ricardo Esturaro, diretor de Planejamento e Marketing da Rede Globo, dos publicitários Cristiano Fröis, diretor de Marketing da Chilli Beans, e Pedro Navio, head da Red Bull para América Latina, abordaram a importância da identificação com a imagem de uma marca e o valor do apelo emocional para os consumidores. Fröis contou a historia da Chilli Beans e falou sobre o potencial de crescimento da empresa. “Hoje lançamos por semana dez óculos de sol, cinco modelos de relógios e dois modelos de óculos de grau”, disse. O chamado design democrático - produtos para todos os estilos - está presente em todos os formatos das lojas. “É preciso ter verdade, o consumidor sente quando o produto não tem nada a ver com a essência de quem faz e de quem vende”, contou o diretor ao falar sobre a expansão de artigos licenciados, como bicicletas, mochilas e guitarras. 

Para ele, o segredo é ouvir e falar por meio das mais variadas formas. “As pessoas são mais ligadas nas lojas que se expressam além do produto”, explica. Um dos exemplos que ele destaca referente à essência da Chilli Beans é o Test Drive, onde a pessoa pode testar o produto por 15 dias. “Se ela não gostar, pode devolver. Isso não é jogada de marketing, é nosso sentimento, é nossa verdade. Não queremos ninguém usando nossos óculos sem satisfação”, contou. Fröis falou também sobre as campanhas da marca e mostrou ao público algumas peças publicitárias. 

Pedro Navio, da Red Bull, falou que para construir uma marca forte é necessário um cuidadoso planejamento e muito investimento. “Não consumimos mais produtos e sim a imagem que temos deles”, complementou. Para ele, o consumidor paga mais caro ao se identificar com a essência do produto. “São 250 ml de água com alguma coisa e o mais barato que você encontra no mercado é R$ 6,45. Se um dia nós vendermos bebida energética, nós vamos quebrar. O que oferecemos é estilo e personalidade”, falou. 

Navio apresentou o formato Marketing de Eventos, adotado pela marca, que cria ambientes com forte apelo emocional. “Os consumidores podem vivenciar o mundo da marca nesses ambientes”, disse. Segundo ele, essa ação é extremamente importante na construção da imagem, atualidade e credibilidade. O diretor apresentou alguns vídeos de campanhas e concursos promovidos pela marca, todos com muita aventura. “Entre razão ou emoção, acho que ficou bem claro o caminho que escolhemos”, finalizou. 
Ricardo Esturaro, da Rede Globo, encerrou o painel falando sobre o modelo de negócio da TV aberta. “A melhor forma de vender um espaço comercial eficiente para nossos clientes é integrando o melhor conteúdo na grade de programação”, disse. Para finalizar, Esturaro salientou que a televisão fala com todos os públicos do Brasil e é preciso cuidado para não confundir essa relação. “Não misturamos conteúdo com anunciantes. Nossa preocupação é com a informação. É construir um break ideal e no tempo certo para não afastar os telespectadores”, concluiu.  (Fonte: Enfato Multicomunicação)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Brasil é um dos maiores produtores de pesquisa e ciência avícolas

O setor de pesquisa avícolas no Brasil vem crescendo ano a ano. Dessa forma, já é possível afirmar que o País está entre os maiores produtores de pesquisas e ciências avícolas do mundo. “O Brasil é hoje uma usina de informação científica na avicultura”, destaca Paulo César Martins, membro do Comitê organizador da Conferência Facta 2013, que será realizada na próxima semana, entre os dias 10 e 12 de junho, em Campinas, SP. “Percebemos isso pela quantidade e pela qualidade dos trabalhos que são divulgados e publicados no Brasil”, diz. Segundo Martins, outro termômetro para este setor é o periódico da Facta. “Somos a única entidade brasileira a ter uma revista científica catalogada e que já se figura como a quarta publicação avícola de impacto no mundo”. Martins ainda ressalta que países tradicionais em pesquisas avícolas estão diminuindo o seu volume de trabalhos por conta de contenção de verbas. “O interessante é que o Brasil caminha na contramão. Nossas pesquisas só aumentam”.
O professor Marcos Macari, presidente da Facta, concorda com o colega e arremata: “Para a Conferência Facta 2013, tivemos a inscrição de 221 trabalhos avícolas nacionais. Uma média que vem se mantendo nos últimos anos do evento e se destacando pela crescente qualidade das pesquisas”.

Conferência Facta
Data: 10 a 12 de junho 
Local: The Royal Palm Hotel - Campinas, SP 
Realização:Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) 
Contato:(19)3243-6555
E-mail: facta@facta.org.br



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