Edição 880 | Ano IV


São Paulo / SP

Economia fraca derruba carga tributária

A carga tributária está em queda. Mas, em vez de ser uma boa notícia para os contribuintes, de que estão recolhendo menos impostos e contribuições, o número é explicado por um fator negativo: o fraco desempenho da economia. E a tendência é de que continue assim por algum tempo, avaliam os economistas José Roberto Afonso, Kleber Castro e Márcia Monteiro Matos em estudo. Mensalmente, eles coletam os dados sobre a arrecadação federal, somam com os recolhimentos tributários dos Estados e comparam o tamanho desse bolo com o Produto Interno Bruto (PIB). Assim, chegam a um valor que representa perto de 85% da carga tributária nacional - cujo resultado oficial é calculado a cada ano pela Receita Federal e divulgado em meados do ano seguinte. Não entram no estudo dos economistas dados de difícil apuração mensal, como a arrecadação dos municípios, e algumas receitas federais, como multas e juros sobre pagamentos em atraso. Em março, dado mais recente apurado pelo grupo, a carga tributária brasileira estava em R$ 104,7 bilhões, o equivalente a 29,6% do Produto Interno Bruto (PIB). É uma queda de 0,61 ponto porcentual do PIB em comparação com março do ano passado e o menor resultado desde setembro de 2011.

União - Os números mostram que o mau desempenho se concentra nos tributos federais. Na esfera estadual, informam, houve aumento em comparação com o ano passado. O avanço é bem modesto, de 0,07 ponto porcentual do PIB, mas é um dado positivo se comparado com o desempenho federal. "A arrecadação estadual é uma surpresa", comentou Afonso.
Ele atribui o resultado a programas de substituição tributária, que dão mais eficiência à arrecadação, e ao aumento das importações. "Tragicamente, isso está sendo benéfico para os Estados", comentou.
Isso porque quando um produto vem do exterior a arrecadação do ICMS fica integralmente com o Estado. Quando ele vem de outro Estado, o ICMS tem de ser dividido - e ainda há os descontos concedidos na chamada "guerra fiscal". "Para o Estado, é melhor um carro importado do que um nacional, porque a arrecadação é maior."
Já na área federal, o recuo foi de 0,68 ponto porcentual sobre março do ano passado. A principal explicação é a atividade econômica fraca, que derrubou todos os tributos. "Desde junho do ano passado a arrecadação federal vem caindo", disse.
O resultado da arrecadação de abril, divulgado ontem pela Receita Federal, indicou crescimento de 0,07% sobre abril de 2012. "Mas ainda é um crescimento abaixo do PIB, por isso a carga continuará baixa", comentou Afonso. Outro fator que vem prejudicando a arrecadação federal são as desonerações. A receita previdenciária, que sofre os impactos dos cortes da tributação sobre a folha salarial, recuou de 6,14% do PIB em janeiro para 6,11% do PIB em março.

Previdência - Não parece uma queda muito forte, mas é preciso levar em conta que os números registrados no estudo são dados acumulados numa série de 12 meses. Assim, o dado de março ainda contém vários meses em que a desoneração ainda era pequena. Os pesquisadores acham que a carga continuará em queda ao longo do primeiro semestre. Eles acreditam que a crise financeira internacional prosseguirá ainda por algum tempo, com reflexos negativos sobre a atividade econômica no País. Além disso, os Estados poderão ter queda na arrecadação por causa do corte promovido pelo governo nas contas de luz. A eletricidade é uma base tributária importante para o ICMS.   (Agência Estado)



Da redação - Brasília / DF

Brasil regulamenta sistema de pagamento pelo celular

O governo publica hoje, no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 615 que regulamenta pagamentos por meio de dispositivos móveis, como os celulares. O texto define, entre outras coisas, o que é arranjo de pagamento, considerado um conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de serviços de pagamento ao público, pagamento este aceito por mais de um recebedor. Pela norma, “o Banco Central do Brasil, o Conselho Monetário Nacional, o Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações estimularão, no âmbito de suas competências, a inclusão financeira por meio da participação do setor de telecomunicações na oferta de serviços de pagamento e poderão, com base em avaliações periódicas, adotar medidas de incentivo ao desenvolvimento de arranjos de pagamento que utilizem terminais de acesso aos serviços de telecomunicações de propriedade do usuário.”

Segundo o texto, a instituição de pagamento pode disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento e executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento, além de outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo BC. Em abril, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Luiz Mendes, disse que o governo estava preparando a medida provisória. Segundo ele, o pagamento por dispositivos móveis é importante não apenas para reduzir os custos das transações financeiras como para aumentar a inclusão bancária no país.

Na época, o diretor disse que a medida provisória teria cinco objetivos principais: regulamentar essas operações, mesmo quando o serviço não é feito por instituições financeiras; impedir a lavagem de dinheiro e a transferência de recursos para fins terroristas; estimular o compartilhamento de infraestrutura entre bancos e operadoras de telefonia; aumentar a competição e proteger o consumidor, garantindo-lhe liberdade de escolha, segurança e privacidade. A MP define figuras integrantes do ecossistema de pagamento móvel, como arranjo de pagamento, instituidor de arranjo de pagamento e instituição de pagamento. O arranjo de pagamento  permite que instituições que não sejam essencialmente financeiras, como bancos, possam oferecer esses serviços de pagamento por celular, tornando-se uma instituição de pagamento.

O ecossistema de pagamento móvel poderá:

a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco Central do Brasil.
O detalhamento do ecossistema de pagamentos móveis será apresentado na tarde desta segunda-feira, 20/5, em Brasília.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Portos competitivos dependem de melhor gestão pública

Levantamento do Fórum Econômico Mundial revela que, entre 144 países, o Brasil ocupa o 135º lugar no ranking de eficiência portuária. A aprovação, na última quinta-feira (16), da MP dos Portos dá ânimo aos que esperam pela alavancagem de investimentos para o setor, viabilizando assim a competitividade do país. Entretanto, o economista Maurício Canêdo Pinheiro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), reforça que a competitividade, primeiramente, tem que ser alcançada internamente. “É importante ressaltar que a MP não vai resolver todos os problemas. A simples permissão para que portos privados movimentem cargas de terceiros não é a solução de todos os problemas. O avanço significativo do setor portuário depende de uma funcionalidade mais eficiente dos portos públicos”, explica.

Na análise do economista, a emenda aprovada pouco avança no que diz respeito aos portos públicos. Canêdo ressalta que o máximo que, aparentemente, ela trata, é que a Secretaria dos Portos assinará um contrato para cobrar metas de desempenho das atividades portuárias. E destaca: a eficiência da MP está ligada diretamente à necessidade de uma mobilização maior para que sejam feitas melhorias em portos geridos pelo Estado. “Precisamos de uma boa governança regulatória e uma boa gestão portuária. A autoridade portuária, normalmente a Companhia Docas, que é uma espécie de regulador local pelo bom funcionamento do porto, não tem funcionado”, salienta Canêdo, ao destacar a importância de ações estatais para aperfeiçoamentos no setor: “O sucesso da mudança regulatória depende do governo conseguir fazer a autoridade portuária funcionar direito e a gestão dos portos públicos melhorar”, finaliza.

MP dos Portos – A MP 595/12 visa atrair investimentos para ampliar e modernizar os portos brasileiros, aumentar a competitividade entre portos públicos e terminais privados, solucionando um dos maiores gargalos econômicos do país, a medida institui novas regras para o setor portuário.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes os pregões de hoje, dia 22/5, com um declínio acentuado em empresas start-ups pressionado o pregão em Xangai. Além disso, as companhias do setor de energia lideraram a Bolsa de Hong Kong para o terreno negativo.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,45%, para 23.261,08 pontos, com a queda dos produtores de energia da China. A forte estreia da segunda maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do pregão local neste ano tampouco conseguiu elevar o sentimento dos investidores. Os produtores independente de energia da China estão sendo prejudicados por causa de uma possível restrição à importação de carvão, disse o UBS em uma nota. A China Resources Power caiu 4,5%, a Huadian Power recuou 8,7% e a Huaneng Power perdeu 8,3%.

A China Galaxy Securities, que arrecadou 1,07 bilhões de dólares de Hong Kong através de seu IPO, fechou em alta de 6,0%. A sessão da manhã de Hong Kong foi cancelada devido a fortes chuvas. O índice Xangai Composto terminou em baixa de 0,1%, aos 2.302,40 pontos, com um declínio acentuado no mercado ChiNext, uma plataforma no estilo da Nasdaq para start-ups. O recuou na ChiNext acabou prejudicando o sentimento dos investidores.

As empresas listadas no mercado ChiNext são geralmente aquelas que atuam na criação de produtos de alta tecnologia e materiais que respeitam o meio ambiente. Por mais que elas tenham ganhos relativamente menores, as ações dessas empresas subiram neste ano com esperanças de que elas se beneficiariam da mudança da base econômica chinesa, de investimento, para consumo.

Entre as grandes quedas, a Huayi Brothers Media caiu 6,3%, após um ganho de 10% nas três sessões anteriores, e a Xiamen 35.Com Technology mergulhou 7,6%, após alta de 12% no mesmo período. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Syndey, fechou em queda de 0,3%, aos 5.165,4 pontos, embora algumas grandes mineradoras tenham terminado em terreno positivo. A Rio Tinto adicionou 1,8% e a BHP Billiton subiu 1,3%, depois que os preços do ferro à vista subiram pela primeira vez em duas semanas.
A Seven West Media caiu 7,9% depois que a empresa de private equity KKR & Co. vendeu sua participação na empresa.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, subiu 0,6%, para 1.993,83 pontos. O sentimento do mercado foi impulsionado por comentários de autoridades do Federal Reserve, dos EUA, na terça-feira que minimizaram a possibilidade de um recuo no programa de estímulo do banco central. Além disso, o resultado de reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), em não foram apresentadas novas medidas de flexibilização que podem enfraquecer o iene, também ajudou o mercado, tendo em vista que uma moeda japonesa mais fraca poderia prejudicar os exportadores coreanos.

As ações nas Filipinas e em Taiwan terminaram em alta nesta quarta-feira, influenciadas pelos ganhos em Wall Street na terça-feira. O índice Taiwan Weighted subiu 0,2%, para 8.398,84 pontos, e o índice PSEi avançou 0,8% para fechar em 7.385,07 pontos.

Além de Wall Street, os investidores em Manila se anteciparam ao aumento de liquidez que deverá ocorrer depois que o banco central decidiu limitar o acesso a suas contas especiais de depósito. "Definitivamente, o movimento do banco central vai levar a taxas de juros mais baixas e liberar mais liquidez. Parte disso pode encontrar seu caminho para o mercado de ações", disse April Lee-Tan, diretora de pesquisa da COL Financial. 


ONTEM no Brasil:

Bovespa sobe pelo 3o pregão seguido, de olho no Fed

O principal índice acionário da Bovespa fechou no maior patamar em duas semanas no pregão de ontem, dia 21/5, após declarações de autoridades do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, aliviaram preocupações de que a instituição começará a reduzir seu programa de estímulo.

O Ibovespa subiu 1,01 por cento, a 56.265 pontos, marcando a terceira alta consecutiva. O giro financeiro do pregão foi de 6,81 bilhões de reais.
Após uma manhã instável, os mercados se firmaram no campo positivo após declarações de membros de peso do Federal Reserve na tarde desta terça-feira.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, e o chefe do Fed de St. Louis, James Bullard, esfriaram as apostas de que o BC norte-americano começará em breve a reduzir seu programa de compra de ativos. Na quarta-feira, as atenções se voltam para o discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, e para a ata da última reunião de política monetária da instituição. "Isso pode ser decisivo para os mercados", disse o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora, no Rio de Janeiro.

O rali recente das ações globais foi sustentado, em boa parte, pela expectativa de que os principais bancos centrais continuarão a estimular a recuperação da atividade global.
"O Ibovespa está muito atrasado em relação às bolsas globais, então é natural vermos certa recomposição de preços, principalmente em blue chips", disse Lemos. Para o analista Marcel Kussaba, da Quantitas Asset Management, a percepção mais positiva sobre empresas ligadas a commodities pode favorecer uma leve recuperação do mercado.
"Vemos o Ibovespa no fim do ano não muito diferente do que está agora, mas com um viés positivo, porque a revisão de lucro para as grandes empresas parou de piorar", disse Kussaba, citando nomes como Petrobras e Vale.

Nesta sessão, os setores de construção e siderurgia foram as principais contribuições positivas para o Ibovespa. As blue chips Vale, OGX e Petrobras também encerraram o dia no campo positivo, após mostrarem instabilidade durante o pregão. Embraer avançou 2,06 por cento após anúncio de acordo para venda de 40 jatos regionais modelo 175 para a norte-americana SkyWest, numa encomenda de cerca de 1,7 bilhão de dólares. Na ponta negativa, o destaque foi o tombo da petrolífera HRT. O papel, que não faz parte do Ibovespa, afundou 13,11 por cento, após o fracasso de sua primeira rodada de perfurações deste ano.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones e S&P 500 fecham com novos recordes

Os índices Dow Jones e S&P 500 bateram novos recordes no fechamento nos pregões de ontem, dia 21/5, em um mercado atento ao discurso de hoje, dia 22/5, do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central), Ben Bernanke, no Congresso.
O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,34% (53,30 pontos) a 15.387,58 unidades e o S&P 500, 0,17% (2,87 pontos) a 1.669,16 unidades. O tecnológico Nasdaq avançou 0,16% (5,69 pontos) a 3.502,12 unidades.

Os corretores aguardam o discurso, previsto para quarta-feira, do presidente do Fed, Ben Bernanke, diante de uma comissão do Congresso, em que poderia dar alguma pista sobre o fim das medidas excepcionais de apoio à economia norte-americana. Antes desta intervenção, os investidores observaram com atenção a publicação de um discurso de James Bullard, presidente da filial do Fed em Missouri.

Bullard considera que a instituição deve "continuar com sua política atual de flexibilização monetária" e "ajustar o ritmo de seu programa de compra de ativos de acordo com os próximos indicadores sobre o desempenho econômico real do país e da inflação".
Atualmente o Fed injeta, a cada mês, 85 bilhões de dólares de liquidez no circuito financeiro.
Esta intervenção provocou uma leve alta da atividade acionária que se confirmou com a intervenção do presidente do Fed de Nova York, William Dudeley. Ele afirmou que o Federal Reserve "tem que se preparar para ajustar a quantia total de compra de ativos a um nível adequado para garantir uma real melhoria das perspectivas do mercado de trabalho".
O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a dez anos retrocedeu a 1,944% contra 1,965% de segunda-feira e o de 30 anos passou de 3,174% a 3,149%.


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Petrobras cai em lista de marcas mais valiosas

A Petrobras caiu da primeira para a quarta posição entre as marcas mais valiosas da América Latina entre 2012 e 2013, aponta o estudo anual BrandZ Top 100 ranking, da consultoria Millward Brown. A marca Petrobras perdeu 45% do valor no espaço de um ano, baixando para US$ 5,7 bilhões, e viu a primeira posição do ranking ser tomado pela marca de cerveja mexicana Corona, avaliada em US$ 6,6 bilhões. Entre as marcas brasileiras, a primeira colocada foi a cerveja Skol, que ficou em 3º no ranking.  (Agência Estado)



Da redação - Porto Alegre / RS

Vinícola Salton apresenta linha com qualidade da safra 2013

A Salton acaba de apresentar ao mercado os brancos da linha Volpi, safra 2013. Os primeiros vinhos a serem disponibilizados para o consumidor são elaborados com as variedades Sauvignon Blanc e Gewürztraminer. Cultivadas na Região da Campanha Gaúcha, onde o solo é profundo e seco, as uvas brancas utilizadas na linha Volpi apresentam a qualidade extrema apresentada nesta safra, em função, também, do clima.

De acordo com o diretor-técnico e enólogo da Salton, Lucindo Copat, a safra foi excepcional, o que resultará em vinhos brancos e espumantes de altíssima qualidade e boa acidez. “A boa temperatura durante o dia e o tempo fresco no período da noite beneficiaram as uvas precoces, que superaram as expectativas no quesito qualidade. Com certeza os produtos provenientes dessas uvas serão muito especiais”, ressalta Copat.

O varietal Sauvignon Blanc possui aromas tropicais e de especiarias que combinam com frutos do mar, queijos leves e frescos e massas. Claro e com tonalidade esverdeada, tem notas de frutas como cítricos, melão, manga, maracujá, pera e maçã verde. O Gewürztraminer apresenta reflexos esverdeados e aromas de frutas, flores e especiarias como pimenta branca, cravo e canela. Seu sabor é picante, o que torna o vinho ideal para ser combinado com carnes brancas, queijos picantes, embutidos e massas.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Salton)


Brasília / DF

CNI quer aumentar oferta de produtos industrializados brasileiros no exterior

Os industriais brasileiros querem aumentar sua participação na oferta mundial do 1,7% atual até 2,2% em 2022, segundo o objetivo traçado no estudo "Mapa Estratégico da Indústria" divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A patronal dos industriais também se propôs como meta elevar a produtividade das fábricas do Brasil da taxa anual de 2,3%, média nos últimos 20 anos, a taxas de 4,5% também em 2022.
Os industriais admitem que o aumento de sua produtividade depende que a taxa de investimento produtivo no país cresça de 18,1% em 2012 até 24% em 2022, e que os investimentos em infraestrutura no Brasil subam do atual 2,05% do PIB até 5% do PIB em dez anos.

O documento apresentado ontem a tarde, dia 21/5, foi elaborado nos últimos nove meses por representantes de 500 indústrias do país e contém dez estratégias com as quais o setor se propõe aumentar significativamente sua produtividade na próxima década. As recomendações do relatório buscam basicamente elevar a competitividade da indústria brasileira como base para aumentar tanto sua produtividade como sua participação no mercado mundial.
"O lançamento do Mapa tem dois significados. O primeiro e mais importante é a reiteração do papel da indústria no processo de desenvolvimento do país. E o segundo é nossa confiança em uma visão de longo prazo. Estamos formulando uma estratégia sobre o que queremos ser e o que precisamos fazer", afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Segundo o dirigente, o grande desafio da indústria brasileira é elevar os níveis de produtividade e de eficácia, para o que requer melhorar sua competitividade. Uma das principais reivindicações da indústria brasileira é uma redução de impostos que permita às fábricas descer os custos de produção e competir no exterior. O estudo também cita, como fatores para garantir a produtividade e a competitividade da indústria, a educação, a eficácia do Estado, a segurança jurídica, o desenvolvimento de mercados, o acesso a financiamento e a melhoria da infraestrutura. O documento igualmente destaca as "oportunidades e ameaças recorrentes das mudanças em curso no Brasil e no mundo com maior impacto na atividade industrial".   (Agência EFE)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Minas tem maior safrinha de milho da história

Minas Gerais está colhendo a maior safrinha de milho da história, um volume estimado de 560,7 mil toneladas, informa o IBGE com base em levantamento realizado no mês de abril. De acordo com avaliação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o volume equivale a 7,6% da safra total do grão no Estado, que deve alcançar 7,4 milhões de toneladas. 
A safrinha é resultado do cultivo em áreas antes ocupadas com cultivo geralmente de soja precoce, no caso de Minas Gerais. O milho pode ser cultivado também por meio da rotação de cultura, explica Luiz Fernando Ferreira, coordenador técnico estadual (Upec) da Emater-MG, vinculada à Seapa. Ele ainda explica que o plantio da safrinha pode ser destinado também à produção de semente, opção feita pelos produtores de Unaí (região Noroeste do Estado) no ano passado. “A definição do plantio de safrinha depende das perspectivas de mercado”, enfatiza.

Para o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, os dados atuais da safrinha de milho sinalizam para o crescimento desse cultivo em Minas.“Há cinco anos, a produção estadual era de 176 mil toneladas. Portanto, o crescimento nesta safra é de 219%”, informa.
Albanez diz que a safrinha de milho também é crescente no Brasil e deve alcançar 43,2 milhões de toneladas ante os 39,1 milhões de toneladas registrados em 2012. “O volume equivale a 55,3% da safra nacional de milho, sendo o Mato Grosso líder da produção, com 15 milhões de toneladas. Em segundo lugar está o Paraná, com 10,2 milhões de toneladas, ficando o Mato Grosso do Sul em terceiro com 6,1 milhões de toneladas.” 

Segundo o relatório do IBGE, no início deste ano havia a sinalização de interesse dos agricultores mineiros em aumentar a produção de milho safrinha, o que se confirmou. Em abril foram reavaliadas pelos pesquisadores do instituto as áreas em lavouras do Triângulo Mineiro, e os pesquisadores identificaram cultivo também em diversos municípios do Centro-Oeste, possibilitando a estimativa de recorde para a segunda safra de milho do Estado.

Força do Noroeste - No ranking das regiões das regiões produtoras de segunda safra, a Noroeste está em primeiro lugar, com 246,5 mil toneladas, 43,9% do total. Depois vem o Alto Paranaíba, com 125,2 mil toneladas, participação de 22,3%. Triângulo e Sul de Minas têm 94,9 mil toneladas (16,9%) e 54,9 mil toneladas (9,8%), respectivamente. Norte e Centro Oeste registram participações de 20,7 mil toneladas (3,7%) e 10,8 mil toneladas (2%). Entre os municípios que apresentam maior produção de milho safrinha, a liderança é de Paracatu (Noroeste), com estimativa de 88,2 mil toneladas. O segundo colocado é Coromandel (Alto Paranaíba), 79,8 mil toneladas, e no terceiro lugar está Unaí (Noroeste), 72 mil toneladas. Boa Esperança (Sul) e Buritis (Noroeste) têm estimativas de 40,5 mil toneladas e 33,6 mil toneladas.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação - São Paulo / SP

Bayer apresenta soluções integradas na Entec$ 2013

Para a Bayer CropScience é importante estar cada vez mais perto dos produtores rurais para entender suas necessidades e atendê-los com soluções integradas e inovadoras, contribuindo para que eles produzam mais e melhor. 
Os produtores do Norte de Mato Grosso poderão conhecer as soluções inovadoras da empresa durante o Encontro Nacional de Tecnologias Safras (Entecs), que será realizado entre os dias 21 e 24 de maio. “Acreditamos que o equilíbrio entre sementes e traits, bom manejo fitossanitário e assistência técnica adequada é o caminho ideal para alcançarmos o desenvolvimento sustentável da agricultura”, destaca o Gerente de Marketing da Bayer CropScience para o Mato Grosso, Anderson Caldeira.

O foco da empresa durante o evento estará nas culturas do milho e do algodão. No estande da Bayer, os agricultores serão recepcionados pelas equipes de campo e poderão fazer tours pelos campos demonstrativos para que possam compreender o funcionamento das soluções integradas e tirar suas dúvidas. Uma trupe de teatro também estará no estande da empresa para levar informações sobre as propostas de manejo de forma lúdica e bem humorada.

Na cultura do algodão, a Bayer CropScience se destaca com o fornecimento de tecnologias para esse cultivo e levará todo o programa para a feira. Já para o cultivo de milho, a empresa mostra que o cuidado já começa no tratamento de sementes com o uso do inseticida CropStar®, produto completo no manejo de pragas sugadoras, mastigadoras (lagartas) e nematoides. O controle de plantas daninhas na cultura é feito com o herbicida Soberan®, enquanto o manejo de doenças fica a cargo do fungicida Nativo®. “Os produtores de Lucas do Rio Verde e região possuem um alto nível tecnológico e produzem com eficiência. Durante o evento, apresentaremos aos agricultores soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável da agricultura e de seus negócios”, explica Caldeira. O Entecs funciona como importante vitrine tecnológica para os produtores. O evento é organizado pela Fundação Rio Verde e será realizado no Centro Tecnológico da instituição.
(Fonte: S2Publicom)

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MERCADO AUTOMOTIVO

São Paulo / SP

Kia descarta adesão ao Inovar-Auto

Maior importadora de veículos do País, a Kia Motors informou que não irá aderir ao Inovar-Auto, mesmo após o governo publicar, nesta segunda-feira, 20, a regulamentação do novo regime automotivo. Segundo o Grupo Gandini, que representa a montadora sul-coreana no País, o problema continua sendo a cota máxima de importação de veículos com redução de 30 pontos do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), de 4.800 unidades por ano, que é insuficiente para a empresa. A média de vendas da Kia Motors, nos últimos três anos, foi de 52 mil unidades.

Na regulamentação do novo regime automotivo, a principal alteração feita pelo governo, já prevista, foi a ampliação das exigências às montadoras brasileira na nacionalização do processo fabril de veículos. Em 2013, oito etapas do processo de produção serão necessariamente feitas no País, ante seis etapas previstas na edição do Inovar-Auto de outubro de 2012.
Em entrevista recente ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o empresário José Luiz Gandini, presidente do Grupo Gandini, ratificou que a matriz sul-coreana da Kia Motors definiu que terá uma fábrica de veículos no Brasil. No entanto, o modelo de gestão da futura unidade - como montadora independente ou em parceria com o Grupo Gandini - ainda não está fechado e é mais um entrave para a adesão ao Inovar-Auto.

De acordo com o empresário, se o Grupo Gandini fosse habilitado e a Kia resolvesse fazer uma fábrica independente no Brasil, toda a habilitação teria de ser refeita. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) informou que até o momento ainda avalia o decreto publicado nesta segunda. A Audi informou que ainda está analisando a regulamentação do Inovar-Auto para decidir se irá levar adiante o projeto de uma planta industrial no País para até 35 mil carros por ano.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Scania e Poli-USP assinam convênio de cooperação tecnológica

A Scania, referência mundial na fabricação de veículos pesados, e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) assinaram convênio de cooperação tecnológica para desenvolver um laboratório que permitirá compreender melhor algumas características dos motores a diesel. Realizado por meio da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), o projeto tem como objetivo gerar conhecimento científico que poderá contribuir para a redução de emissão de gases poluentes na atmosfera. 
Segundo Jairo de Lima Souza, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Trem-de-Força da Scania Latin America, o equipamento que será desenvolvido permitirá  estudar o comportamento do fluxo de ar dentro do motor, pois esse aspecto impacta diretamente nas emissões de poluentes liberadas pelos motores a diesel. “Nosso objetivo é apresentar modelos matemáticos representativos do fenômeno e a construção de um laboratório protótipo que viabilizará a verificação e validação de teorias geradas em simulações virtuais. O projeto será desenvolvido com o apoio de equipamentos de escaneamento a laser de última geração”, diz Souza. “Essas ferramentas gerarão modelos tridimensionais que, por sua vez, irão viabilizar a comparação das simulações virtuais com os resultados de laboratório.”

De acordo com Souza, o projeto também contempla o desenvolvimento de um software para previsão e controle do comportamento do fluxo de ar no motor. A ferramenta poderá ser futuramente utilizada no processo de manufatura de cabeçotes de motores, o que certamente aprimorará o controle de qualidade dos componentes produzidos na Scania. 
Com quatro anos de duração, o projeto prevê a instalação de um laboratório da Scania,  no Parque Tecnológico de Sorocaba, em São Paulo (SP), para a realização de ensaios com o equipamento a ser desenvolvido. “Os resultados devem subsidiar as pesquisas que explicarão os fenômenos que influenciam a liberação de gases poluentes pelos motores a diesel”, esclarece o coordenador do projeto, Prof. Dr. Marcelo Massarani, do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP.

O professor Massarani explica que o projeto terá a participação de cerca de 20 pessoas, entre professores, pesquisadores e alunos da universidade, assim como profissionais da Scania. “Trata-se de um projeto integrado, que envolverá uma equipe multidisciplinar, formada inicialmente por especialistas em motores a diesel, projeto de máquinas e automação.” Projeto pioneiro - A iniciativa surgiu a partir da parceria entre a Scania e a Universidade de Estocolmo. Fruto do trabalho acadêmico de um aluno de mestrado que trabalhava na equipe de Jairo Souza, o modelo matemático inicial foi apresentado à Escola Politécnica da USP, que decidiu dar continuidade à pesquisa. A Scania forneceu os subsídios para a integração do professor Massarani ao projeto, que conduzirá as demais etapas da pesquisa no Brasil.  (Fonte: Scania - Assessoria de Comunicação)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Vendas do varejo brasileiro sobem em abril ante março

As vendas no varejo brasileiro subiram 0,9% em abril ante março, mas recuaram 0,7% na comparação anual, afetadas pela queda das vendas de alimentos e eletrodomésticos, entre outros, mostrou indicador divulgado na tarde de ontem, dia 21/5, pela Bela Vista. Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas no varejo acumulam alta de 2,2% ante o mesmo período de 2012, mostrou o indicador da administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado de 12 meses até abril, alta é de 5,2%.
O setor de supermercados, alimentos e bebidas apresentou recuo de 1,8% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado e alta de 0,1% ante março. Já as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram nas duas comparações, com retração de 2,9% ante o mesmo mês do ano passado e de 2,2% ante março.

O consumo das famílias vem sendo afetado pela inflação elevada, que gera insegurança e corrói o poder de compra do trabalhador. Nos período de 12 meses até abril, a inflação oficial acumulada chega a 6,49%, muito perto do teto da meta do governo. O segmento de tecidos, vestuários e calçados teve alta de 6% em abril ante o mesmo mês do ano passado e recuo de 0,2% ante março. Combustíveis e lubrificantes também tiveram maiores vendas em abril, com alta de 5,9% sobre abril de 2012. Em relação a março, a elevação foi de 2,5%. (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Brasil pode iniciar exportações de carne de frango para o México
O governo e importadores do México iniciaram contatos com o Brasil sinalizando a intenção de realizar a importação de carne de frango e ovos. No caso do frango, a expectativa é de que o volume some, no total, 300 mil toneladas, a serem fornecidas por exportadores brasileiros e de outros países. "É uma excelente notícia. Já fizemos tentativas de abrir o mercado mexicano, que esbarram na existência de elevadas tarifas de importação e de um acordo de livre comércio do país com os Estados Unidos", explicou o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.

As primeiras informações são de que o México, onde foram registrados focos de gripe aviária, tem interesse em agilizar todas as negociações e formalidades necessárias para o acordo sanitário com o Brasil. Segundo estimativas da Ubabef, o mercado mexicano pode representar a exportação de aproximadamente US$ 300 milhões somente em carne de frango, tendo por base um preço médio do produto inteiro e em cortes.

A entidade realizou contatos com o governo brasileiro pedindo urgência nas negociações. "Nossa sugestão é que o acordo sanitário seja formalizado com base nos padrões que o Brasil cumpre junto a mercados como União Europeia, Japão e Arábia Saudita, que estão entre os mais exigentes do mundo no que diz respeito à segurança alimentar", informou Turra. (Fonte: Assessoria de Ubabef)


Da redação - São Paulo / SP

Centro-Oeste garante aumento de receita cambial do frango no 1º quadrimestre

A distância em relação ao Sul - a primeira e até hoje principal Região exportadora do País - é grande. Mesmo assim o Centro-Oeste continua registrando aumentos expressivos nas exportações, confirmando a tendência de concentração, no centro do País, não só da produção, mas também do comércio externo de carne de frango. Desencadeadora do processo que tornou o Brasil o maior exportador mundial de carne de frango, a Região Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2013 detendo 71% do volume e da receita cambial da carne de frango, contra uma participação entre 17% e 18% do Centro-Oeste. Mesmo assim, esta última foi a que mais cresceu no quadrimestre, tanto no volume como na receita. Já no Sul a expansão ficou restrita à receita cambial.

É verdade que, entre os estados exportadores do Nordeste, a expansão relativa foi significativa – de 377% no volume e de quase 525% na receita. Mas, nominalmente, o volume adicional não chegou a um décimo do adicional do Centro-Oeste. E, na receita cambial, o incremento nordestino correspondeu a apenas 4% do incremento registrado no Centro-Oeste.

Aliás, ao obter um aumento de receita da ordem de 25% em relação ao mesmo quadrimestre de 2012, a Região Centro-Oeste neutralizou não só o baixo crescimento da Região Sul, mas também as quedas observadas no Sudeste e Norte. Foi, em resumo, quem garantiu o aumento de 6% na receita cambial do primeiro quadrimestre de 2013.  (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

Positivo eleva participação no mercado para 15,1%

A Positivo Informática informou, em nota à imprensa, que elevou sua participação no mercado em 3,1 pontos porcentuais no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado. A empresa cita dados encomendados com a consultoria IDC. Segundo a empresa, a participação de mercado da empresa atingiu 15,1%, o que garantiu a liderança no segmento de computadores no Brasil. Na divisão de categorias, em notebooks, a participação da Positivo atingiu 18,4% e em desktops, de 11%. No mercado de varejo, a empresa manteve-se na liderança, com participação de 22,6%, crescimento de 2,7 pontos porcentuais sobre igual intervalo do ano passado, ainda segundo a mesma pesquisa.  (Agência Estado)


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TELECOM

Da redação - Brasília / DF

Brasil registra 8 milhões de recargas de celulares por dia

No Brasil são feitas cerca de 8 milhões de recargas de celulares por dia, segundo estimativa apresentada pelo Secretário de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão, ao afirmar que acredita que o pagamento de contas via dispositivos móveis, contido na Medida Provisória 615 publicada ontem no Diário Oficial da União, será facilmente assimilado pela população brasileira.
Martinhão destacou que a operação será tão simples quanto passar um SMS e qualquer aparelho celular, seja com tecnologia 2G, 3G ou 4G estarão aptos a realizar as operações. Além disso, destacou que a infraestrutura do país para telefonia tem a capilaridade necessária para que o serviço chegue a todos os municípios do país.

Segundo o Secretário, o Ministério das Comunicações (Minicom) e o Banco Central deverão apresentar em 180 dias a regulamentação de como o serviço irá funcionar. Será estabelecido se haverá limite de crédito para este tipo de pagamento e qual será o papel do Instituidor de Pagamentos, uma nova figura que pode sair da parceria de uma operadora com uma empresa de cartão de crédito ou com um banco e assim por diante. Esclareceu que esta figura do Instituidor de Pagamentos não poderá, por exemplo, realizar operações de crédito que são privativas das Instituições Financeiras. "Este não é o objetivo da Medida", declarou. "O que queremos alcançar é aquela parcela da população que não tem conta em banco". Acrescentou que as novas tecnologias avançaram muito no mundo e vários países já adotam o sistema de pagamento eletrônico, o chamado "Dinheiro Digital" para pagar pequenas despesas. Segundo Martinhão, informações passadas pelas operadoras que atuam no Brasil indicam que em dois anos o serviço poderá disponível para cerca de 50% da base de seus usuários, ou seja, cerca de 130 milhões de pessoas.  (Fonte: Agência do Minicom)


Da redação - São Paulo / SP

Telefônica Vivo vai cooperar com entidade global de e-health

A Telefônica Vivo associou-se ao Continua Health Alliance Brasil, uma coalizão sem fins lucrativos de companhias de assistência sanitária e de tecnologia, cujo objetivo é melhorar a qualidade da assistência de saúde pessoal. 
A Continua Health Alliance estabelece padrões globais da indústria de tecnologia para a área de saúde como aparelho que verifica a pressão arterial, plataforma para armazenar informação e diagnóstico médico, bem como soluções simples, que dispensam acompanhamento técnico especializado.

A operadora terá participação ativa no Grupo de Trabalho Brasil, que irá gerir as relações da organização com as instituições e órgãos do governo em toda a América Latina. O objetivo é estimular políticas e fóruns técnicos para promover a criação de tecnologia em torno dos dispositivos de saúde ligados a soluções pessoais e corporativas no mercado.

A aliança, que conta com mais de 280 empresas associadas em todo o mundo, oferece gestão personalizada da saúde e de bem estar. A adesão da Telefônica Vivo e início do grupo de Trabalho Brasil da Continua Health Alliance será celebrada na Feira Hospitalar, que acontecerá esta semana em São Paulo. Na feira, a Telefônica Vivo também irá apresentar casos reais de tecnologia e saúde, como o serviço Vivo Ligue Saúde, de orientação emergencial e preventiva através do celular, com dicas semanais de saúde via SMS. A parceria é uma iniciativa da Telefônica Digital, unidade de negócios global do grupo cujo objetivo é desenvolver produtos e serviços digitais, em especial no segmento de e-health.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Continua Health Alliance Brasil)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


 Jornalista Ruy Mesquita faleceu ontem

São Paulo / SP

Jornalistas e políticos lamentam a morte de Ruy Mesquita

 O diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, lamentou a morte de Rui Mesquita. Segundo Pedreira, Mesquita defendia a liberdade de imprensa como valor maior da democracia. - Lamentamos profundamente a morte do doutor Rui Mesquita. Ele foi e continuará sendo um símbolo do que o jornalismo tem de melhor, que é o jornalismo independente e combativo - disse o diretor da ANJ.

O jornalista Miguel Jorge, que foi diretor de redação do jornal "O Estado de S. Paulo" e atuou como ministro do Desenvolvimento no governo Lula, disse que o jornalismo e o Brasil perdem um homem que sempre lutou pela liberdade de imprensa e lutou contra regimes totalitários, de esquerda ou de direita.
- Não fui surpreendido pela morte de meu amigo Ruy Mesquita porque ele estava internado há alguns dias e estava por 48h já há algum tempo. Mas o jornalismo brasileiro e o país perde um homem de grande integridade pessoal. O país perdeu o último grande dono de jornal que sempre defendeu princípios claros de liberdade e sempre lutou contra regimes totalitários, de esquerda ou de direita - disse Miguel Jorge, que trabalhou 20 anos com Ruy Mesquita, inclusive como fundador do Jornal da Tarde. - Ruy visitava a redação todo dia e participava da discussão de pauta. Fiquei com ele no JT durante 11 anos. Ele acompanhava o noticiário internacional e chegou a ser o responsável pela redação do material da editoria de internacional do jornal.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Mesquita foi um "combatente":
- Lamento a perda de um grande amigo. Ruy Mesquita foi um combatente lutou sempre por seus valores. Na época mais difícil da ditadura resistiu com coragem. É uma grande perda para o jornalismo brasileiro.
Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff disse que o jornalista simbolizou uma geração da imprensa nacional:
"Ruy Mesquita foi um homem de convicções. Diretor do jornal O Estado de S. Paulo, criador do inovador Jornal da Tarde, Doutor Ruy - como era conhecido - foi símbolo de uma geração da imprensa brasileira", afirmou a presidente, no comunicado.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, destacou a relevância de Mesquita no Grupo Estado e disse que sua morte deixa "uma lacuna".
- Lamento. Era uma figura importante do jornalismo brasileiro, continuador de um trabalho de destaque no Estadão e nos outros veículos do grupo. Com certeza deixa uma grande lacuna.

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo, lamentou o falecimento do "Dr. Ruy". Apesar de ter atuado na sucursal do Rio de Janeiro do "Estadão", Azêdo disse não ter tido o "privilégio" de conviver com o jornalista.
- É com grande tristeza que recebemos a notícia do passamento do Dr. Ruy Mesquita, uma das figuras mais extraordinárias da imprensa brasileira e um exemplo de defesa dos ideais liberais e dos interesses da população brasileira - disse.

Membro da Comissão Nacional da Verdade e ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias destacou o papel de Mesquita na luta contra a censura durante a ditadura.
- Aprendi a respeitá-lo e admirá-lo como um grande democrata. A posição do 'Estado', de rompimento com os militares e de resistência à censura, mostra firmeza de caráter. Era um defensor da liberdade de imprensa.
Para o jornalista Eugênio Bucci, colunista do "Estadão" desde 2008, é difícil imaginar 'O Estado de S. Paulo' sem a figura do "Doutor Ruy":
- Sob o comando dele, alguns editoriais se tornaram umas das páginas mais importantes da imprensa, tanto na visão como no estilo. Na juventude, dr. Ruy chegou a se entusiasmar com a revolução cubana. Ele teve muita coragem no enfrentamento do autoritarismo militar e era sempre uma lição de jornalismo.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, lamentou o falecimento do diretor do Estadão, apesar das divergências de pensamento:
- Lamento seu falecimento. Pode-se divergir das opiniões dele, mas era um grande empreendedor. E ser empresário no país não é uma tarefa fácil.  
(Agências Estado e OGlobo)

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MERCADO LUXO


Rio de Janeiro / RJ

Eike Batista vende jato executivo e vira atração em site

A venda de um jato do empresário Eike Batista assanhou o interesse de endinheirados. O modelo Embraer Legacy 600, de 2008, com o logo da EBX, está anunciado no site americano Controller e a Colt Aviation, sua representante, está encarregada de fazer a venda.  (LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz 

Da redação - Porto Alegre / RS

CONGREGARH e Fórum de Gestão Pública iniciam hoje 

Os eventos acontecem no Centro de Eventos da PUCRS. Interessados podem se inscrever na secretaria do CONGREGARH. 
Começa hoje, dia 22/5, o maior Congresso de Gestão de Pessoas da Região Sul do país, o CONGREGARH, e o Fórum de Gestão Pública. Promovidos pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS), no Centro de Eventos da PUCRS, os eventos reunirão 22 palestrantes. O Congresso acontece de 22 a 24 de maio, e terá como tema a Re-evolução da Gestão: Inovar sem perder a essência. Já o Fórum será realizado, no dia 22 de maio, das 8h às 13h, com o tema Presenteísmo no Serviço Público. Interessados podem se inscrever na secretaria do CONGREGARH. 

CONGREGARH - Entre os conferencistas do CONGREGARH estão: a autora norte-americana responsável por um dos maiores best-sellers de 2012, O Poder dos Quietos, Susan Cain; o reconhecido antropólogo Roberto DaMatta; a doutora em Educação e autora dos livros Ética e competência e Compreender e ensinar – por uma docência da melhor qualidade,  Terezinha Rios; o Professor Doutor da FGV-SP, Sigmar Malvezzi; o Superintendente Executivo da Fundação Roberto Marinho e Presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-RJ, Nelson Savioli; o partner da Manstrategy Consulting, Marcos Nascimento; o vice-presidente do Conselho de Administração da Tecnisa, Carlos Júlio; e a diretora de Organismos Multilaterais para a ABRH Nacional, Sheila Villas Boas Pimentel. Também participam do Congresso o diretor do Instituto do Cérebro do RS, Jaderson Costa da Costa; o co-fundador do Peixe Urbano, Emerson Andrade; o presidente e idealizador da TOTVS, Laércio Consentino; o diretor de marketing da Superar Esportes, Roberto Trinas; os atletas paraolímpicos Rosinha e Lucas Prado; a psicóloga Karin Leitzke; a professora da Escola de Administração da UFRGS e pesquisadora na área de Comportamento do Consumidor, Teniza da Silveira; e a presidente da ABRH Nacional, Leyla Nascimento. 
A programação completa do CONGREGARH está disponível no site: http://www.abrhrs.com.br/congregarh/palestrantes-e-programacao/programacao/ 

Fórum de Gestão Pública - O presenteísmo caracteriza-se pelo não desempenho do trabalho em condições de saúde ideais, afetando, assim, diretamente a produtividade. Entre as causas encontram-se desde doenças como gripe e sinusite até desvios psicoemocionais como estresse, depressão, problemas domésticos, mau relacionamento com chefes e desmotivação com o trabalho. Assim, o objetivo do Fórum é promover a reflexão sobre o tema no sentido de sinalizar formas de identificar e amenizar a ocorrência desse problema no serviço público. O encontro contará com duas palestras, Presenteísmo no serviço público: causas, formas e consequências com Margarida Barreto e Ações para prevenção do presenteísmo: reflexões sobre o papel do gestor e da instituição com Patrícia Gomes Kirst, além do painel O impacto do presenteísmo na área médica, nas equipes e nos gestores públicos com Rogério Dornelles – Fundação CEEE, Vanderlei Cardoso dos Santos – Correios e Cláudia Moura – Desenvolver Consultoria. 

EXPOCONGREGARH - Paralelamente ao evento, acontece a 6ª edição da EXPOCONGREGARH, A exposição também será realizada no Centro de Eventos da PUCRS (Avenida Ipiranga, 6881 – Prédio 41), em uma área de 5.617m². Com 50 empresas participantes, a feira é uma vitrine para empresas prestadoras de serviços na área de Gestão de Pessoas, permitindo aos patrocinadores e expositores interagirem com um público seleto e qualificado, com grande poder de decisão. A exposição dispõe de uma programação especial de palestras gratuitas. As vagas são limitadas. A programação do Espaço de Debates está disponível no site: http://www.abrhrs.com.br/congregarh/expocongregarh/espacos-especiais2/. 
(Fonte: Enfato multicomunicação)


Da redação - São Paulo / SP

Salários de profissionais de Marketing digital é até 40% maior em 2013

- A tendência é que cada vez mais profissionais procurem a área de marketing digital uma vez que os salários fixos destes profissionais estão até 40% maiores em 2013, de acordo com o Guia Salarial 2013 da Page Personnel. Ainda segundo o estudo, profissionais em início de carreira registraram a maior valorização no marketing digital por se tratar de uma área nova e carente de qualificação específica.
João Dalla, diretor executivo da Goobec Brasil (www.goobec.com.br), empresa especializada em treinamentos das ferramentas de publicidade do Google, esclarece que a oferta de profissionais qualificados nesta área ainda é muito baixa, o que acaba refletindo na ocupação de cargos “Sênior” por profissionais jovens, com pouca experiência e por isso, os critérios de seleção acabam sendo muito mais o de conhecimento de ferramentas e tendências online do que da vivência do candidato.
Com mais de cinco mil alunos já atendidos desde a sua fundação, a Goobec qualifica publicitários, gerentes de marketing, empresários e estudantes preparando-os para impulsionar o crescimento de seus negócios na web e alcançar o programa de certificação Google. A empresa é considerada a mais especializada no Brasil na aplicação de treinamentos das ferramentas de publicidade do Google.
“Hoje os profissionais com a certificação do Google saem na frente, e com o ritmo acelerado da internet, o melhor mesmo é se profissionalizar e investir, pois o retorno é garantido. Quem conquista as certificações Google Individual Qualified Professional consegue se diferenciar no mercado digital” finaliza Dalla.
Para apresentar estes e outros diferencias do mercado, a Goobec Brasil realizará em maio, uma série de seminários gratuitos sobre a importância da certificação e da boa utilização das ferramentas do Google para impulsionar negócios na área de marketing digital. Porto Alegre será a próxima cidade a receber o seminário gratuito da Goobec.

Goobec na Estrada - Seminário Gratuito Google Adwords
Data: 4/6 (terça-feira)
Horário: das 19h às 21h
Local: Faculdades OPET – Curitiba/PR
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 892         
Informações e inscrições: www.goobec.com.br - (11) 2369-6226 / (11) 2361-9948 - brasil@goobec.com.br 
(Fonte: Versátil Comunicação Estratégica) 



Da redação - Brasília / DF

Mapa promove debate sobre boas práticas de bem-estar dos animais

As melhores práticas e os métodos inovadores de manejo dos animais voltados ao consumo seja durante a sua criação, seu transporte e o abate serão temas centrais de do Workshop Internacional de Bem-Estar dos Animais de Produção, que acontecerá entre 11 e 13 de junho, em São Pedro (SP). 
O evento é uma iniciativa e parceria da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Embrapa e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e reunirá especialistas nacionais e internacionais em uma série de palestras e debates técnico-científicos, com o objetivo de auxiliar na troca de experiências inovadoras para melhorar o bem-estar dos  animais de produção na perspectiva mundial do agronegócio.
Durante a programação serão debatidos temas como bem-estar animal e sustentabilidade corporativa, perspectivas mundiais para o bem-estar animal, experiências alcançadas com a implementação de granjas com gestação em grupo no Brasil e na Europa, métodos adequados de eutanásia em granjas, Benchmark do bem-estar animal no agronegócio e ações da Comissão Europeia, OIE e FAO para melhorar o bem-estar animal durante a criação, transporte e abate.
De acordo com Andrea Parrilla, coordenadora da Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal do MAPA, o evento é considerado um marco para o bem-estar animal no Brasil. "Teremos a oportunidade de discutir o assunto com profissionais renomados da área, além de destacar o avanço do Brasil com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com a DG-SANCO da União Europeia e a entrada em Consulta Pública da Instrução Normativa que aprova o regulamento técnico de manejo pré-abate e abate humanitário", destacou.
Os interessados poderão se inscrever até o dia 07/06 diretamente pelo site www.workshopdebemestaranimal.com.br, onde também está disponível a programação completa do workshop. As vagas são limitadas.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)

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Reportagem ESPECIAL


São Paulo / SP
Brasileiro não sabe investir além da poupança

por Sophia Camargo*

Não está nada fácil a vida do investidor. Inflação alta, juros baixos, Bolsa caindo... está difícil encontrar um investimento que remunere bem e garanta a tranquilidade de quem quer poupar seu dinheiro. A solução é colocar o dinheiro no colchão?
Claro que não. A inflação adora um dinheirinho parado para acabar com ele bem rápido. A verdade é que a trajetória de queda dos juros acabou com a facilidade de o investidor obter um bom retorno para seu investimento aplicando em poupança ou fundos DI, por exemplo, que exigem quase nada de trabalho.
O problema é que muita gente ainda não sabe investir além da poupança. "A verdade é que a grande maioria dos brasileiros não tem condições nem conhecimento financeiro para ficar ganhando dinheiro com operações complexas como compra e venda diária de ações", diz o professor de mercado financeiro Alcides Leite.  (LEIA NA ÍNTEGRA)


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