Edição 876 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF

Manutenção de indicadores sociais exige PIB acima de 3% ao ano

Se o Brasil quiser manter o avanço dos indicadores sociais registrado entre 1970 e 2011, terá de perseguir um crescimento econômico acima de 3% ou 5% por ano. A conclusão é do estudo Desenvolvimento Social no Brasil, apresentado na tarde de ontem, dia 15/5, no 25º Fórum Nacional, no Rio, pelo economista Roberto Cavalcanti de Albuquerque, diretor técnico do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae). Segundo ele, o grande progresso social apresentado pelo Brasil nos últimos 40 anos está acoplado ao próprio crescimento econômico do país. “Quando o desempenho da economia cai, a tendência dos indicadores sociais é empobrecer, é perder força”, disse Albuquerque à Agência Brasil.

Os números mostram que nos anos de 1970, que tiveram forte expansão econômica, o indicador de desenvolvimento social cresceu 4% ao ano, enquanto no período de 1990 a 2000, considerado sombrio para a economia brasileira, o crescimento de vários indicadores foi negativo, entre eles os de emprego e de educação, ressaltou o economista. Na avaliação do diretor do Inae, a retomada registrada a partir de 2000 até 2010 não foi, porém, suficiente para preencher a lacuna existente. “De forma que no período todo (de 1970 a 2011), o crescimento do indicador social chave, que é o Índice de Desenvolvimento Social (IDS), foi apenas de 2% ao ano”. Isso explica, segundo ele, o atraso brasileiro com relação a outros países que tiveram um desempenho melhor, tanto econômico como social.

Roberto Albuquerque não tem dúvidas que a alavancagem do crescimento social requer que o país volte a crescer de maneira significativa. Uma condição, inclusive, para manter os atuais níveis de pobreza, que são muito baixos, indicou. “Na medida em que não houver um crescimento de 3%, 4% ou 5% ao ano, pelo menos, a tendência vai ser deterioração. Inclusive, das indicações de pobreza e de pobreza crítica”.

O economista reiterou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, é vital para que os ganhos obtidos pelo Brasil em redução da desigualdade e da pobreza, “no mínimo, se estabilizem”. O estudo mostrou que houve uma convergência do avanço social por regiões do país no período pesquisado. “O Nordeste cresce mais em desenvolvimento social que a média do país. O Centro-Oeste, sobretudo, cresce muito. Então, houve uma convergência, do ponto de vista espacial”. Entre 1970 e 2010, o IDS do Nordeste evoluiu 3,2% ao ano, passando da nota 1,90 para 6,83, e o do Centro-Oeste, 2,4% ao ano (de 3,28 para 8,46). “As regiões do Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentam maior rapidez no seu processo de evolução social”, disse.

Os indicadores sociais na área rural, embora ainda permaneçam distantes dos observados no meio urbano, cresceram mais do que esses últimos, ressaltou Albuquerque. “Essa é uma indicação positiva e importante. Está havendo uma convergência de indicadores”. O Índice de Inclusão Social (IIS) urbano foi 2,12 vezes superior ao rural, em 2001. Esse hiato diminuiu para 1,61 em 2011, o que mostra que a defasagem entre os IIS do meio urbano brasileiro e do meio rural caiu 23,9% no período.  (Fonte: Agência Brasil)


Brasília / DF

Governo já prepara vetos a pontos da MP dos Portos

Após mais um dia de sessão tumultuada, a Câmara dos Deputados concluiu a apreciação das emendas à medida provisória que aumenta a competição no setor portuário e pode deslanchar investimentos no País. O lento avanço do texto, que caduca ao fim do dia de hoje e ainda precisa ser votado no Senado, não impediu o governo de manter a confiança de que caberá à presidente Dilma Rousseff a palavra final sobre as normas. O Palácio do Planalto já prepara os vetos a itens com os quais não concorda.

Ontem a secretária-geral da Mesa Diretora do Senado, Cláudia Lyra, afirmou que não há impedimento regimental para que os senadores recebam e votem no mesmo dia a MP 595. Em entrevista exclusiva ao Estado, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann sinalizou que o governo manterá a mesma postura adotada desde o início da tramitação da MP. O que estiver em desacordo com as propostas do Planalto será vetado. “Emenda de prorrogação automática não passa. Será vetada”, chegou a dizer a ministra.
Temendo complicar a já turbulenta sessão da Câmara, Gleisi esclareceu logo em seguida que os vetos são prerrogativa da presidente. De acordo com a ministra, Dilma passou o dia acompanhando a votação “com serenidade” e “confiança” de que o texto seria aprovado.

Após meses de discussão no Senado, a MP chegou ao plenário da Câmara na semana passada. Discussões acaloradas e acusações interromperam a votação, que foi retomada na segunda-feira. Novo adiamento levou os deputados a terminarem a sessão de terça-feira às 4h55 de ontem. O texto-base foi aprovado, mas faltavam as emendas. A discussão consumiu todo o dia de ontem, sem conclusão até o fechamento desta edição.
Emendas - Durante a madrugada, foram derrubados pontos polêmicos e temidos pelo governo, como a emenda do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que compilava diversas mudanças. Outra emenda rejeitada pelo Planalto exigia a contratação de funcionários no porto por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), possibilidade que engessaria e encareceria as operações, para o governo.No início da noite de ontem, foi a vez de a base aliada contra-atacar. Após sete horas de manobras do PSDB e do DEM para atrasar a votação, uma emenda do PT furou a fila, derrubou cinco emendas da oposição e acelerou a tramitação.

Com aval do Planalto, a emenda de Sibá Machado (PT-AC) mantém no Executivo o poder de renovar ou não os contratos de arrendamento após 1993. O lobby do setor queria assegurar a prorrogação do uso dos terminais pelo mesmo prazo máximo previsto no contrato original e a oposição apresentou emendas nesse sentido. Além dessa mudança, a Câmara aprovou emenda do PSB que estabelece que a vigilância e a segurança do porto organizado serão exercidas pela Guarda Portuária, e não por serviços terceirizados.

Mandado de segurança. A oposição, liderada pelos senador José Agripino (DEM-RN) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), já tem um mandado de segurança preventivo para encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso o Senado aprecie na manhã de hoje a MP dos Portos. Eles argumentam que o Senado só pode apreciar a matéria 24 horas após a aprovação na Câmara. O presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou sessão para votar o tema as 11h. (Colaboraram Ricardo Brito, Laís Alegretti e Ricardo Della Coletta).  (Agência Estado)

___________
ESPECIAL BBC


Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP

Contra pirataria, Brasil expande ação naval na África


por João Fellet e Luis Kawaguti

Para proteger riquezas marítimas como as reservas do pré-sal e combater crescentes ameaças de pirataria e narcotráfico no Atlântico Sul, a Marinha brasileira tem investido em sua capacidade de patrulhamento e expandido suas operações do outro lado do oceano, em águas africanas. A estratégia, que segue um movimento da diplomacia nacional rumo ao continente, também abarca o interesse de vender armamentos brasileiros a países africanos, objetivo visto com reserva por ativistas. As ações ocorrem ainda num contexto em que forças americanas, britânicas e francesas demonstram crescente interesse pelo Atlântico Sul.
(LEIA NA ÍNTEGRA)


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Especialista defende inovação sem fronteiras no Brasil

A máxima vale para qualquer país: para obter uma indústria competitiva, é preciso investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em busca de eficiência e produtividade. No Brasil, a transição para essa economia do conhecimento tem sido mote de várias políticas públicas, mas ainda depende de muitas mudanças estruturais, segundo Claudio Frischtak, presidente da consultoria InterB. “Hoje, no país, temos um baixo nível de inovação nas empresas devido, sobretudo, a dois fatores. O primeiro é a clivagem, ou seja, o distanciamento entre universidades e empresas. O outro é que hoje a inovação no Brasil tem fronteiras, enquanto a tendência mundial é que esta seja feita em vários países simultaneamente”, afirma.

Frischtak, que participa esta semana do Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) – que debaterá a transição para a economia do conhecimento –, afirma que, por razões históricas, a inovação no Brasil foi sempre tratada como uma atividade fechada. “Da mesma forma que pensamos o processo de substituição das importações, aplicamos barreiras tarifárias tão elevadas, pensamos em um processo endógeno, e as implicações disso são enormes”, afirma. “Por exemplo, se você é uma empresa com atividade em P&D e gostaria de comprar serviços tecnológicos lá fora, você paga algo em torno de 40%, 50% de impostos. O mesmo acontece com a compra de equipamentos importados, que leva uma cunha fiscal enorme. O que precisamos hoje é desoneração e abertura, para ter uma inovação que seja realmente sem fronteiras”, conclui.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

__________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta

Os mercados asiáticos de ações fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira depois que os principais índices de Wall Street conquistaram novos recordes de fechamento na quarta-feira. Por outro lado, as preocupações com a desaceleração do crescimento na Ásia também esteve em foco na sessão.
Segundo o chefe de pesquisa econômica para a região da Ásia e do Pacífico do Royal Bank of Scortland, Sanjay Mathur, o crescimento na região, excluindo o Japão, "tomou um rumo para o pior" nos últimos tempos, em termos de crescimento do Produto Interno Bruto, exportações e indicadores de manufatura.
"No geral, nós acreditamos que a recuperação deve tomar seu próprio curso e deve ser moderada dada a ausência de uma forte demanda global ou de novas políticas de estímulo. Isso deve garantir um período de baixa inflação e pressão sobre [as margens] de lucros corporativos", disse Mathur.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,2%, para 23.082,68 pontos. O mercado reagiu a resultados de lucros de uma das maiores empresas de internet da China.
A Tencent Holdings avançou 6,5% para uma máxima recorde depois que os resultados do primeiro trimestre da empresa superaram as expectativas. A alta de 37% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano anterior ocorreu devido ao crescimento em seus jogos online e o bom desempenho de seus negócios de e-commerce.
Também em Hong Kong, o HSBC Holdings subiu 1,0% depois de afirmar que cortará mais de 14 mil postos de trabalho no mundo. Além disso, o credor declarou que quer aumentar dividendos aos acionistas.
O índice Xangai Composto subiu 1,2%, para 2.251,81 pontos, com alta em instituições financeiras e incorporadoras imobiliárias com procura por barganhas. O índice Shenzhen Composto avançou 1,1%, para 986,27.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,5%, para 5.165,70 pontos, com as mineradoras pressionando o mercado, após quedas nos preços das commodities. A Rio Tinto perdeu 2% e a Fortescue Metals Group recuou 3,9%.
O índice Kospi fechou em alta de 0,8%, aos 1.986,81 pontos, com uma onda maciça de compras de estrangeiros após vendas recentes. Os estrangeiros - que foram vendedores líquidos de ações locais pelas últimas semanas - compraram 292,7 bilhões de wons líquidos em ações, levantando o sentimento dos investidores, disseram analistas.
As ações em Taiwan fecharam em terreno positivo, depois que o governo e alguns parlamentares concordaram discretamente em abrir mão de um novo imposto sobre ganhos de capital em negociação de ações. O índice Taiwan Weighted subiu 0,9% para o maior nível em 21 meses, aos 8.390,05 pontos.
Por outro lado, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, perdeu terreno, cedendo alguns ganhos recentes para realização de lucro. O índice PSEi caiu 1,1%, para 7.310,94 pontos.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa fecha em alta, ajudado por OGX e Rossi

A Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 15/5, em alta, em mais uma sessão volátil, marcada por uma série de resultados corporativos no Brasil e fracos dados econômicos no exterior. O Ibovespa acelerou os ganhos nos ajustes finais para fechar com valorização de 0,49 por cento, a 54.936 pontos. O volume financeiro da sessão ficou em 8,12 bilhões de reais.
Assim como na véspera, o pregão foi instável, com o índice oscilando entre alta de 1 por cento e queda de 0,33 por cento.
Ajustes para o vencimento de opções sobre ações, que ocorre na próxima segunda-feira, ajudavam a explicar esse movimento, segundo o estrategista-chefe da corretora SLW, Pedro Galdi. "Vamos continuar com muita volatilidade até lá", avaliou.
OGX foi a principal influência positiva para o Ibovespa. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolífera de Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira.
Rossi Residencial saltou 10,34 por cento, sua maior alta diária desde agosto de 2009. A construtora e incorporadora informou que pretende retomar os lançamentos de imóveis neste trimestre.
JBS, maior produtora mundial de carnes, também ficou entre as principais altas do dia, seguindo a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
Já a ação do Banco do Brasil fechou o pregão em baixa, após o banco federal ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março.
As ações da mineradora Vale tiveram a quarta queda consecutiva, seguindo o recuo das commodities no exterior diante de preocupações sobre as perspectivas para a economia chinesa.
Dados fracos da Europa e dos Estados Unidos também repercutiram no mercado. A zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones e S&P 500 voltam a fechar em máximas históricas

A Bolsa de Nova York bateu novos recordes nos pregões de ontem, dia 15/5, com altas de seu principal índice, o Dow Jones, e do ampliado S&P 500, que tocaram máximas históricas.
O Dow Jones Industrial Average registrou alta de 0,40% (60,44 pontos), a 15.275,69 pontos, segundo recorde seguido, e o Standard & Poor's 500 ganhou 0,51% (8,44 pontos), a 1.658,78 unidades, quarta máxima consecutiva.
Esta é a vigésima máxima histórica registrada pelo Dow Jones este ano.
O tecnológico Nasdaq somou 0,26% (9,01 pontos), a 3.471,62 unidades, nova máxima desde outubro de 2000, apesar do fraco desempenho da Apple, valor mais importante deste indicador.
"Os operadores de Wall Street seguem convencidos de que dias melhores virão" nos Estados Unidos, disse Art Hogan, da Lazard Capital Markets.
Uma série de indicadores piores que o esperado nos Estados Unidos, como a queda da produção industrial registrada em abril e o retrocesso inesperado da atividade manufatureira na região de Nova York, passaram despercebidos.
O mercado de bônus fechou em leve alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu para 1,943% contra 1,952% de terça e o do papel a 30 anos foi a 3,159%, contra 3,163%.

__________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Japonesa Omron inaugura fábrica no País

A multinacional japonesa Omron inaugura, no dia 24/5, a unidade de componentes automotivos, em Vinhedo/SP, que consumiu investimento R$ 21 milhões. Com a planta industrial, a companhia irá focar a produção em módulos eletrônicos e, com isso, espera dobrar a receita anual no País, de R$ 100 milhões previstos para 2013, para R$ 200 milhões até 2020. A companhia investirá num mercado que ainda não participa no País, o de desenvolvimento de módulos eletrônicos.  (Agência Estado)

_____________
AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Brasileiros aderem ao lacre eletrônico para exportação de carne bovina

Nos próximos 30 dias, uma unidade fabril de cada associada - BRF, Cooperfrigu, Frialto, Frigol, Frisa, JBS, Marfrig, Mataboi, Minerva e Rodopa – estará habilitada a utilizar o lacre eletrônico para o transporte de cargas de carne bovina com destino ao porto de Santos, em São Paulo. Batizado de Canal Azul, a iniciativa é resultado de uma parceria entre Abiec, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Instituto de Tecnologia de Software, Ceitec e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
“O mercado brasileiro de exportação de carne tem ganhado espaço internacional ano após ano. Há cerca de 10 anos, a carne brasileira não aparecia na pauta dos assuntos discutidos em fóruns internacionais e, em menos de uma década, o Brasil ampliou em 10 vezes o valor de suas exportações. Para continuarmos crescendo, é imprescindível desenvolvermos formas mais eficientes de exportar e, neste sentido, a criação do Canal Azul é um marco para o país”, afirma Antonio Camardelli, presidente da ABIEC.

Anualmente, o Brasil perde aproximadamente R$ 160 bilhões em razão de problemas de logística, sendo que R$ 13 milhões só com a falta de estrutura dos portos, segundo números da Fundação Dom Cabral. Testes realizados mostraram que a iniciativa poderá reduzir em média 57 horas o tempo entre a chegada dos contêineres no porto e a liberação para embarque. Com o Canal Azul, os contêineres não precisarão de liberação ao chegar ao porto, pois a validação será realizada previamente por um fiscal federal agropecuário no fluxo de saída do frigorífico. “O investimento dos frigoríficos nos lacres eletrônicos é baixo, se comparado à economia que será feita com a redução do tempo das cargas nos portos. Projeções apontam que, apenas com a carne bovina, as indústrias deixem de gastar R$ 15 milhões por ano com a energia elétrica usada na refrigeração de contêineres”, explica Camardelli.
O próximo passo do projeto prevê a integração das informações armazenadas no chip com os demais órgãos da cadeia produtiva, como a Receita Federal e Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA).   (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne)


Da redação - Brasília / DF

Sementes Agroceres apresenta novidades para milho na Agrobrasília 2013

As tecnologias VT PRO™ e VT PRO2™ são os destaques da marca no evento agrícola dirigido aos produtores rurais do Centro-Oeste do país
Na 6ª edição da Agrobrasília, que ocorre de 14 a 18 de maio, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, em Brasília (DF), agricultores poderão conhecer as novidades da Sementes Agroceres, com tecnologias desenvolvidas para o aumento de produtividade e rentabilidade na cultura do milho. Os híbridos da marca, indicados para a região Centro-Oeste, trazem como diferenciais as tecnologias YieldGard® VT PRO™, que assegura resistência às três principais lagartas do milho - lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e broca-do-colmo, e VT PRO2™, que agrega pontencial aumento de produtividade, controle de pragas e a tolerância ao herbicida glifosato. 

Lançados em 2012, os híbridos AG 8676 PRO e AG 7098 PRO 2  chegam esse ano no mercado com a tecnologia VT PRO™ e VT PRO 2™ , respectivamente, o que possibilita mais opções para as necessidades do agricultor. O AG 8676 PRO é precoce e recomendado para altas e baixas altitudes, com grande amplitude de plantio, devido a sua elevada tolerância a doenças. Adaptado para os plantios do verão, o AG 7098 PRO2 também tem ciclo precoce, possui alta sanidade foliar, baixa incidência de grãos ardidos e alta produtividade. “Essa inovação mostra que a biotecnologia e seus benefícios estão cada vez mais presentes em nosso portfólio e que a marca está evoluindo cada vez mais", afirma Marcel Torres, gerente de Marketing da Sementes Agroceres.
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa)




Da redação - São Paulo / SP
Cesta básica do Procon-SP: maior redução em abril foi do frango
De acordo com a Fundação Procon-SP, em abril o valor da cesta básica dos paulistanos teve queda de 0,45%, resultado que teve como principal contribuinte o frango inteiro resfriado, cujo preço médio recuou 8,65% - de R$5,32/kg na última quinta-feira de março para R$4,86/kg na mesma data de abril. Tomando ainda sempre como base o preço registrado na última quinta-feira do mês, os dados do Procon-SP mostram que, neste ano, o preço pago pelo consumidor paulistano pelo frango recuou 7,3%, visto ter custado R$5,24/kg em 27 de dezembro de 2012. O órgão não diz, mas a redução a favor do consumidor poderia ter sido muito maior. Pois no grande atacado da cidade de São Paulo o mesmo frango resfriado registrou neste ano, pelos mesmos padrões de cálculo do Procon-SP (variação de preços ponta a ponta) queda de 32,5%, (dos quais 20,4% de março para abril). Já ao nível do produtor, embora o recuo mensal de abril tenha sido inferior ao registrado no varejo, a redução acumulada no ano chega aos 40%.  (Fonte: AviSite)



__________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF

Exportações brasileiras de trigo surpreenderam em abril/13

As exportações brasileiras de trigo seguiram em bom ritmo no mês de abril, com dados recém-divulgados do SECEX apontando para um impressionante volume acumulado desde o início do ano-safra, com vendas concentradas justo no Estado em que mais houveram problemas de qualidade e quantidade no ano de 2012.
Dados do SECEX trouxeram exportações brasileiras de trigo em 141,514 mil toneladas no mês de abril. Assim sendo, o acumulado do ano safra (agosto/12 a abril/13) chegou a 1,516 milhão de toneladas. Vale ressaltar que do montante exportado este mês apenas uma amostra de 240 kg (4 sacos) não foram oriundos do mercado gaúcho. No acumulado do ano safra o Rio Grande do Sul exportou 1,357 milhão de toneladas, sendo que que no ano de 2012 foi colhido volume em torno de 1,9 milhão de toneladas.

Neste mês de abril/13 os destinos do trigo brasileiro foram: Espanha (60,5 mil toneladas); Israel (45,1 mil toneladas); África do Sul (35,854 mil toneladas) e Angola (240 kg). Isso mostra grande amplitude entre os compradores, sem uma região apenas de influência como em meses anteriores. Sempre bom destacar que o Brasil conseguiu tal projeção em função da ausência de produto em países estratégicos como Argentina, Rússia e mesmo os altos preços americanos devido a competição com o milho. De qualquer forma fica o legado para outras safras de poucas reclamações quanto ao trigo nacional, com países do Norte da África e Oriente Médio muitas vezes usando o trigo nacional para alimentação.


___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

San José / EUA

Cisco Systems tem lucro de US$ 2,48 bilhões

A Cisco Systems informou no final da tarde de ontem, dia 15/5, que seu lucro líquido subiu 14% no terceiro trimestre fiscal (encerrado em 27 de abril), para US$ 2,48 bilhões (US$ 0,46 por ação), de US$ 2,17 bilhões (US$ 0,40 por ação) em igual período do ano fiscal anterior. A receita avançou 5,4% para US$ 12,22 bilhões. A receita da companhia avançou em seus dois principais segmentos, sendo que a alta foi liderada pelas vendas de serviços.
O informe de resultados da Cisco foi divulgado depois do fechamento de Nova Iorque. Na sessão desta quarta-feira as ações da empresa, que estão entre as componentes do índice Dow Jones, subiram 0,28%. No after hours, após a divulgação do balanço, elas subiam 5,80%, uma vez que os resultados superaram as estimativas da Cisco. No acumulado do ano até agora, os papeis da companhia já avançaram 7,9%.  (Agência da Dow Jones)


Da redação - São Paulo / SP

Raupp declara apoio ao Marco Civil da Internet

Marco Antonio Raupp, Ministro da Ciência e Tecnologia, declarou nesta quarta feira o apoio do governo federal ao Marco Civil da Internet. A declaração ocorreu durante a cerimônia de abertura do WWW 2013, conferência mundial sobre a Web que ocorre no Rio de Janeiro até sexta feira. “O Governo Brasileiro tem dado exemplo de que quer uma Internet moderna, colaborativa e descentralizada. Apoiamos o projeto do Marco Civil da Internet, que criará uma rede que preservará estes princípios”, afirmou o Ministro durante sua fala de abertura. Raupp também destacou o modelo de governança do Comitê Gestor da Internet no Brasil e seu caráter multissetorial, que possui nove representantes indicados pelo governo e 12 da sociedade eleitos de forma democrática e transparente. “Nenhum setor detém isoladamente a hegemonia. No CGI.br todas as decisões são tomadas por consenso”.

Virgílio Almeida, secretário de política e informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Coordenador do CGI.br, também presente à Cerimônia destacou o entusiasmo do brasileiro com a Internet. “Hoje a Internet é tão popular no Brasil quanto o futebol ou o carnaval. O número de usuários cresce em ritmo acelerado, superior ao dos EUA e principais países da Europa.” Almeida também declarou seu apoio aos princípios do Marco Civil da Internet. “O Brasil é um país que apoia a liberdade e privacidade da Internet.”

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). 
(Fonte: S2Publicom e Assessoria de Comunicação - NIC.br)  


Da redação - São Paulo / SP

IBM PureSystems comemora um ano com resultados expressivos no País

– Há um ano a IBM fazia um dos principais anúncios dos cem anos de história da companhia no mundo: o lançamento de uma nova categoria de sistemas integrados com inteligência. A família PureSystems foi a primeira a incorporar os conhecimentos baseados em décadas de experiência da IBM na operação de sistemas, constituindo um importante passo rumo a uma nova era da computação. Resultado de US$ 2 bilhões de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, aquisições realizadas pela IBM entre 2008 e 2012 e décadas de experiência conquistadas em projetos de dezenas de milhares de clientes em 170 países, o lançamento representou um movimento sem precedentes da IBM na busca pela completa integração de todos os elementos da tecnologia computacional. Hoje, um ano após o anúncio, clientes de toda a América Latina confirmam as expectativas da IBM, de que a família IBM PureSystems oferece uma alternativa completa e simplificada aos atuais modelos de computação empresarial, em que múltiplos sistemas díspares requerem recursos significativos para sua configuração e manutenção.

Como exemplo de alguns casos brasileiros que fazem parte dessa lista de empresas latino americanas que apostaram em PureSystems para simplificar sua TI, temos a ValeCard – companhia do Grupo Cephas, que está presente em vários setores da indústria no Brasil, como finanças, agricultura, imobiliário e saúde – e a ISH Technology, fornecedora de Serviços de TI. Tendo sido a primeira empresa brasileira a renovar todo o seu ambiente de TI com uma solução PureSystems no Brasil, a ValeCard precisava de uma infraestrutura robusta para administrar milhares de registros de transações de contratos com grandes companhias e entidades governamentais. Já a ISH Technology economiza hoje até 40% em eletricidade depois de ter instalado uma solução IBM PureSystems como plataforma para seu novo data center.

Ambas as empresas são exemplos de como a tecnologia PureSystems mudou a forma como o mercado corporativo assimila e gerencia TI. Nas economias em crescimento da América Latina, as companhias têm usado IBM PureSystems para inovar e crescer, competir e alcançar novos mercados, oferecendo soluções mais acessíveis, adequadas e completas a seus clientes. Empresas que constroem infraestruturas tecnológicas e dinâmicas, que integram e administram elementos digitais e físicos de tecnologia posicionam-se à frente do mercado na hora de armazenar, transportar e analisar as grandes quantidades de dados complexos que são gerados atualmente. Estas infraestruturas lhes permitem uma produção e gestão mais inteligentes, além de criar uma vantagem futura diante de seus concorrentes. “A análise de dados não é uma novidade para as indústrias de hoje, mas, se considerarmos os custos da TI, os sistemas integrados com inteligência fazem com que estas iniciativas sejam mais eficientes e eficazes”, comenta Ana Paula Zamper, vice-presidente de Hardware da IBM Brasil. “A IBM está ajudando seus clientes de todos os portes a pensar além da força bruta de computação, a integrar seus dados abandonando os métodos tradicionais de compartimentos estanques e a impulsionar a computação mais inteligente para potencializar o crescimento do negócio”, conclui a executiva.

A IBM integrou todas as peças-chave requeridas no data center atual (rede, armazenamento, servidor, gerenciamento e virtualização) e o resultado é um sistema pré configurado e pronto para uso. Cada chassi de PureSystems pode ser dividido em milhares de máquinas virtuais – até o dobro dos sistemas já disponíveis no mercado – resultando em 43% de economia de energia. Sua camada de armazenamento automatizada e altamente virtualizada pode ser abastecida 98% mais rápido e oferecer uma economia de 45% nos custos, sendo possível, também, administrar todo o sistema a partir de um único ponto.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM - In Press Brodeur)


Da redação - Porto Alegre / RS

Novas tecnologias no tratamento odontológico

Agora é possível o dentista fazer um planejamento visual do tratamento estético dos pacientes. Tudo com o auxilio do computador. Tudo é baseado na análise fotográfica e videográfica do paciente para entender a relação dos dentes, gengiva, lábios e face em movimento. Organizar estas informações num software de apresentação de slide (Keynote ou Powerpoint) para a criação do desenho digital do sorriso. “Apresentamos um plano de tratamento estético, assim ele testa e aprova antes do tratamento começar”, explica o doutor em Fisiologia Oral da Mastigação, Rafael de Liz Pocztaruk, responsável pela disseminação da técnica no Rio Grande do Sul. 

As pessoas estão cada vez mais exigentes esteticamente e já não basta ter uma cavidade oral livre de problemas funcionais e biológicos. “Os pacientes querem sorrisos belos, que se integrem com suas características físicas, mas também em harmonia com aspectos emocionais”, explica de Liz Pocztaruk, responsável pela disseminação da técnica no Rio Grande do Sul, desenvolvida pelo brasileiro Christian Coachman. Apresentar ao público em geral uma nova face da odontologia, muito mais humana, emocional e artística. Esse é o objetivo do DSD. “Nosso trabalho está baseado em proporcionar um sorriso saudável, natural, confiante e belo aos nossos pacientes”, destaca.
(Fonte: FR Comunicação Empresarial)


__________________________
INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA



Florianópolis / SC

Caos logístico pode prejudicar novos avanços do agronegócio brasileiro

Os problemas logísticos e de infraestrutura podem limitar o crescimento da produção brasileira de grãos caso os investimentos necessários para solucioná-los não saiam do papel em tempo hábil. A avaliação é do analista Leonardo Sologuren, diretor da empresa de consultoria Clarivi. Segundo ele, a deficiência logística sempre foi gargalo para o agronegócio brasileiro e há tempos as lideranças do setor alertam para a necessidade de viabilizar investimentos na área. “As deficiências de logística e infraestrutura no Brasil não são novas. Há muito tempo o mercado já sabe que essa situação iria se tornar extremamente crítica em algum momento”, afirma.

A supersafra brasileira evidenciou os problemas de infraestrutura (armazenagem, transporte e embarque nos portos) do País. A colheita recorde deste ano – estimada em 184 milhões de toneladas – expôs o Brasil a um caos logístico. A crise no sistema de transporte e armazenagem atrasou a colheita em parte do País, gerando perdas e prejuízos aos produtores. Filas permanentes se formaram nas estradas que dão acesso aos principais portos brasileiros. A China chegou a cancelar alguns contratos de compra de soja brasileira devido ao atraso provocado pela falta de infraestrutura. “Safra recorde no Brasil se comemora de um lado e se lamento por outro”, afirma Sologuren.

De acordo com o especialista, é preciso desatar os nós que travam a produção e a exportação de grãos brasileiras. “Chegamos a uma situação limite e precisamos construir um ambiente favorável a realização de investimentos logísticos. Temos uma série canais, de potenciais corredores de exportação, que poderiam ser explorados, principalmente considerando a região Norte, por onde o milho e a soja poderiam ser enviados. Mas eles não são explorados, são apenas projetos que não saíram do papel. E enquanto não tornarmos esses projetos ativos vamos continuar sofrendo”, afirma Sologuren. “É uma situação preocupante, pois pode limitar o crescimento do agronegócio brasileiro em longo prazo”. Leonardo Sologuren foi um dos palestrantes do Painel Conjuntural, realizado na terça-feira, dia 14/5, na Avesui 2013.  Maior evento das cadeias produtivas de aves e suínos da América Latina, a AveSui segue com intensa programação até hoje, dia 16/5.
(Fonte: Redação Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial)




PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao.ipressbiz@gmail.com
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2013 - Todos os direitos reservados