Edição 872 | Ano IV


Londres / Inglaterra

Com menos de 1,5% do comércio global, Brasil tem 9% das disputas na OMC

As trocas comerciais brasileiras representam menos de 1,5% do comércio global, mas o país está envolvido em 9% das disputas comerciais mediadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A partir do dia 1º de setembro, o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo ocupará a direção-geral da OMC. Tanto ele quanto o governo brasileiro afirmam, porém, que ele não usará sua posição para defender as posições brasileiras. Segundo levantamento feito pela BBC Brasil com base nos dados da organização, o Brasil tem um total de 40 disputas na OMC, sexto maior número entre os países ou blocos membros, entre um total de 458 disputas. Os países ou blocos com maior número de disputas são Estados Unidos (224), União Europeia (160), Canadá (50), Índia (43) e China (41). A Argentina tem o mesmo número de disputas que o Brasil.
Entretanto, quando analisadas as disputas nas quais o Brasil aparece como reclamante, o país tem o quarto maior número de disputas, com 26, atrás somente de Estados Unidos, União Europeia e Canadá, mas é alvo de 14 queixas, apenas o oitavo maior número. Entre os países que são alvos de mais queixas que o Brasil estão a Argentina (22 queixas), a China (30) e a Índia (22).

Alvos brasileiros - Os Estados Unidos são o principal alvo das queixas feitas pelo Brasil à OMC, com dez disputas. Entre elas está a queixa brasileira sobre os subsídios americanos à produção de algodão, após a qual o Brasil ganhou o direito – até hoje não exercido, após um acordo entre os países – de adotar retaliações comerciais contra os Estados Unidos no valor de até US$ 829 milhões. A disputa sobre o algodão, na qual Azevêdo teve participação como representante da missão permanente do Brasil na OMC, é considerada um dos casos mais importantes já mediados pela organização. A União Europeia é alvo do segundo maior número de queixas feitas pelo Brasil, com sete disputas no total, em sua maioria relacionadas a produtos agrícolas.

O caso de maior repercussão com a União Europeia, no qual Azevêdo também teve participação importante, foi a contestação brasileira aos subsídios europeus à produção de açúcar, que violariam as regras internacionais de comércio e distorceriam o mercado internacional do produto. A OMC deu ganho de causa em 2004 ao Brasil e a outros dois países coautores da queixa (Tailândia e Austrália). Outro caso de destaque do Brasil na OMC foi a disputa com o Canadá envolvendo os subsídios à produção de aeronaves, alvos de três queixas do Brasil contra o Canadá e de uma do Canadá contra o Brasil. Estados Unidos e União Europeia tiveram o maior número de queixas contra o Brasil, quatro cada um.  (Fonte: Agência da BBC)



Da redação - São Paulo / SP

STJ garante desaposentadoria sem devolução de valores

Aposentados têm o direito de renunciar ao benefício previdenciário, voltar ao mercado de trabalho e, após, solicitar nova aposentadoria em condições mais vantajosas. Esse foi o entendimento dos ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), apresentado ontem. Indo mais além, o relatório do ministro Herman Benjamin, destaca que a renúncia à aposentadoria, para fins de concessão de novo benefício, seja no mesmo regime ou em regime diverso, não implica o ressarcimento dos valores já recebidos. A decisão deve acirrar os ânimos entre governo e parlamentares que já vinham medindo forças no debate em torno do projeto que prevê a desaposentadoria.

Paulo Paim, senador autor da matéria, refuta o argumento do governo de que a aprovação da proposta oneraria ainda mais os cofres públicos. “Nós sabemos que isso é uma falácia.  Se fosse assim o próprio governo não desoneraria a folha, abrindo mão de R$ 10, R$ 15, R$ 20 bilhões”, destaca. Segundo o parlamentar, ele teve acesso a estudos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) que comprovam que a Previdência é superavitária. “Além do mais, a desaposentadoria já é assegurada a servidores públicos”, completa.

Já para Gabriel de Barros, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), a aprovação da desaposentadoria seria uma contra reforma previdenciária. “O Brasil é ainda um país jovem se comparado a economias semelhantes, mas apresenta um custo fiscal altíssimo, de 7,2% do PIB em 2012”, destaca. O economista lembra que cerca de metade do crescimento da despesa pública na última década decorre da ampliação do gasto com a previdência social, fato que também contribui para elevações na carga tributária. “Além disso, a rede de proteção social é bastante ampla. Portanto, é desejável que sejam aprovadas propostas que busquem estimular o mercado privado de seguridade, que por sinal ainda é pouco desenvolvido, e não o inverso”.

Pelo projeto que está sendo analisado pelos parlamentares, os aposentados que voltaram a trabalhar e, consequentemente, a contribuir para a Previdência, terão essas contribuições consideradas para novo cálculo do benefício, sendo que para isso serão levadas em conta as 80 maiores contribuições. Já a decisão do STJ terá repercussão
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP

BM&FBovespa: lucro cai 4,8% no 1.º trimestre

A BM&FBovespa registrou lucro de R$ 267 milhões no primeiro trimestre de 2013, queda de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida da empresa cresceu 3,6% no período, atingindo R$ 580,6 milhões.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta

Os mercados acionários da Ásia fecharam majoritariamente em alta os pregões de hoje, dia 10/5, embora os ganhos tenham sido limitados após a queda do papéis em Wall Street ontem, dia 9/5, ocorrida depois de dias de fechamentos recordes. Além disso, as variações no câmbio também influenciaram os resultados das bolsas.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,2%, para 5.206,1 pontos, uma vez que a queda do dólar australiano levou os investidores a venderem ações de bancos para comprarem papéis de empresas que podem se beneficiar com a mudança no câmbio.
O dólar australiano caiu para US$ 1,0047, seu nível mais baixo desde junho, depois do anúncio de uma positiva leitura do mercado de trabalho dos Estados Unidos na quinta-feira.
Diversas ações de recursos avançaram em Sydney. A BHP Billiton subiu 0,6% e a Rio Tinto ganhou 0,4%, enquanto a Woodside Petroleum adicionou 0,7%. Por outro lado, a Telstra perdeu 0,4%, o National Australia Bank recuou 0,6% e o Westpac cedeu 1,2%.

Outro mercado impactado pelo câmbio foi o da Coreia do Sul. O índice Kospi perdeu 1,8% e fechou aos 1.944,75 pontos, tendo em vista que os investidores se mostraram preocupados com a queda do iene e com o possível - e consequente - ganho de uma vantagem competitiva dos japoneses ante os exportadores sul-coreanos.

Durante a sessão desta sexta-feira, o dólar atingiu o nível de 101 ienes, após ter superado a marca de 100 ienes no dia anterior. Contra a moeda sul-coreana, o dólar foi mudando de mãos a 1.107,17 wons no final da sessão na Ásia, em comparação com os 1.092 wons do dia anterior. Com isso, a Kia Motors terminou em queda de 3,3% e Hyundai Motor cedeu 2,3% na Bolsa de Seul.

As ações chinesas, por sua vez, subiram no fim de uma semana que incluiu uma série de notícias econômicas locais, como os indicadores positivos do comércio do país, que deu ao mercado alguma tranquilidade sobre o estado da maior economia da Ásia. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,5%, para 23.321,22 pontos, enquanto o índice Xangai Composto subiu 0,6%, para 2.246,83 pontos. O índice Shenzhen Composto subiu 0,4% para 971,36 pontos.

Em Hong Kong, as ações da China Resources Power Holdings saltaram 10% depois que a empresa anunciou planos de adquirir a distribuidora de gás canalizado China Resources Gas Group através de uma oferta de ações. A China Resources Gas caiu 3,9%.
Em Taiwan, por outro lado, as ações fecharam em terreno negativo, com realização de lucros após ganhos recentes. O índice Taiwan Weighted caiu 0,1% para 8.280,26 pontos.
Nas Filipinas, o índice PSEi subiu 0,9% para um novo nível recorde de fechamento aos 7.262,38 pontos. As ações na Bolsa de Manila foram impulsionadas por fortes lucros de algumas empresas e perspectivas de novas reduções das taxas de juros. 


ONTEM no Brasil:
Bovespa recua 0,64%, mais uma vez sob peso de OGX
O principal índice acionário da Bovespa encerrou o pregões de ontem, dia 9/5, no vermelho, mais uma vez pressionado pelo tombo da petrolífera OGX.
O Ibovespa caiu 0,64 por cento, a 55.447 pontos. Após operar boa parte do dia sem tendência definida, o índice firmou a queda à tarde, chegando a marcar baixa de 1,6 por cento na mínima.
O giro financeiro do pregão foi de 6,84 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano, de cerca de 7,7 bilhões de reais.
Assim como na véspera, as ações da OGX aprofundaram as perdas nas últimas horas do pregão e arrastaram o Ibovespa de vez para o negativo --o papel tem participação de 5,06 por cento no índice.
"Com o peso maior de OGX na carteira do Ibovespa, isso deixa o índice um pouco fora da realidade", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. "Com o papel nesse nível de preço, qualquer oscilação nele faz estrago no índice."
Para a economista Larissa Gatti, da corretora Souza Barros, o novo tombo de OGX sinaliza preocupação do mercado com os resultados da petrolífera de Eike Batista no primeiro trimestre, que serão divulgados ainda nesta quinta-feira.
Ela citou ainda a ampliação do limite de operações de empréstimo de ações OGX na véspera, de 30 para 45 por cento dos papéis em circulação no mercado, abrindo mais espaço para o aluguel das ações --prática usada por investidores que apostam na queda dos papéis.
Brookfield Incorporações liderou as baixas do Ibovespa, após surpreender o mercado com um prejuízo no primeiro trimestre, em meio a avaliações de que a companhia ainda tem um ano difícil pela frente.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha com leve queda

Wall Street interrompeu os pregões de ontem, dia 9/5, várias sessões consecutivas de recordes no fechamento, já que as notícias positivas no setor do emprego nos EUA preocuparam alguns corretores quanto à continuação dos estímulos do Federal Reserve ao crescimento: o Dow Jones caiu 0,15% e o Nasdaq 0,12%.
O Dow Jones Industrial Average, caiu 22,50 pontos a 15.082,62 unidades e o tecnológico Nasdaq, 4,10 unidades a 3.409,17.
O índice ampliado Standard and Poor's 500 recuou 0,37% (-6,02 pontos) a 1.626,67 unidades.
Na quarta-feira, o Dow Jones e o S&P 500 registraram recordes. No caso do S&P foi o quinto recorde consecutivo, enquanto o Nasdaq fechou em seu nível máximo desde novembro de 2000.
"O mercado repercutia rumores sobre um possível freio do Fed" em suas políticas de estímulo com as quais injeta liquidez nos mercados há meses, "e essas especulações provocaram uma onda de ansiedade que se traduziu em um queda dos índices", explicou Michael James, de Wedbush Securities.
Além disso, a alta do dólar frente a outras grandes moedas mundiais, em particular frente ao iene, acentuou o movimento de saída do mercado de ações e de outros ativos de risco, destacaram os especialistas do Briefing.com.
A cotação do dólar superou pela primeira vez, desde abril de 2009, os 100 ienes no Japão.
Pela manhã, os bons resultados na frente do emprego, com uma queda dos novos pedidos de seguro desemprego na semana passada nos EUA, sustentaram o mercado.
O mercado das obrigações caiu. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 1,813% contra 1,760% na quarta-feira à noite e o do bônus a 30 anos fechou em 2,997% contra 2,980%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Fitch revisa nota de 5 bancos brasileiros de médio porte

A agência de classificação de risco Fitch Ratings revisou ontem, dia 9/5, os ratings de cinco bancos brasileiros de médio porte. Foram elevados os ratings nacionais e internacionais do Pine, enquanto os ratings dos bancos ABC Brasil, Daycoval e Alfa foram afirmados. Já a perspectiva do rating nacional de longo prazo do Bicbanco foi revisada de estável para negativa. Os ratings de crédito do ABC Brasil foram afirmados em BBB- sob a justificativa do "baixo custo de captação, sólida administração de risco e consistente lucratividade ao longo dos anos". O rating nacional de longo prazo do banco Alfa foi afirmado em AA(bra), "refletindo sua estratégia de concessão de crédito e administração de risco altamente conservadoras, a excelente qualidade do crédito, a liquidez muito boa, a alavancagem relativamente baixa, os confortáveis índices de capital e o seu consistente histórico de desempenho". Sobre o Daycoval, cujos ratings de crédito foram elevados recentemente para BBB-, de BB+, e afirmados na revisão desta quinta-feira, a agência justifica a classificação devido ao "consistente histórico de desempenho do banco, mantido em diferentes ciclos da economia local, a maior diversificação do negócio e a confortável liquidez, além das posições de capitalização".

Quanto ao Bicbanco, a Fitch explica que "a revisão da perspectiva reflete a avaliação da Fitch de que os problemas de qualidade de ativos experimentados em 2011 e 2012 estão pressionando os lucros e a alavancagem do banco". Segundo a agência, o Bicbanco é o único banco neste grupo cujo desempenho foi fraco, devido à deterioração da qualidade de ativos. A elevação do rating de crédito do Pine de BB para BB+, com perspectiva estável, reflete a capacidade de o banco preservar e fortalecer seu perfil de crédito nos últimos anos. De acordo com a agência, os cinco bancos que tiveram os ratings revisados são instituições financeiras com total de ativos entre R$ 10 bilhões e R$ 18 bilhões. "O modelo de negócios desses bancos e de outros, semelhantes, no Brasil - que dependem da captação no atacado para financiar as carteiras de crédito do varejo e/ou de pequenas e médias empresas (PMEs) - foi o que, na opinião da Fitch apresentou desafios significativos e historicamente relegou a maior parte desses bancos a receber ratings abaixo do grau de investimento", justificou a agência em comunicado divulgado hoje. A Fitch acrescentou ainda que o atual ciclo econômico lento pôs esses bancos em teste.

Quanto ao futuro, a agência acredita que "esses bancos, tal como a maioria do sistema financeiro brasileiro, vão continuar enfrentando dificuldades em 2013, em comparação com as instituições de maior porte, com maior diversificação de receitas, considerando o atual ambiente de baixas taxas de juros e limitado potencial para melhorar a receita de serviços a curto prazo".
(Agência Estado)

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INDÚSTRIA


Da redação - Brasília / DF

IBGE afirma que indústria cresceu em oito Estados

A produção industrial brasileira aumentou em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de fevereiro para março. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) e apontam que os maiores aumentos na produção foram registrados no Paraná (5,4%), Minas Gerais (4,4%), Pernambuco (2,6%), Rio de Janeiro (2,5%) e Amazonas (2,5%). Segundo o IBGE, todos esses locais mostraram resultados negativos em fevereiro último: -1,3%, -11,0%, -3,2%, -1,5% e -1,1%, respectivamente.

Três locais apresentaram alta moderada em março: Bahia (0,8%), São Paulo (0,6%) e região Nordeste (0,5%). Seis dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em março, na comparação com fevereiro. As quedas mais intensas aconteceram no Pará (-3,8%), em Goiás (-2,8%), no Rio Grande do Sul (-1,3%) e no Ceará (-1,0%). Santa Catarina e Espírito Santo registraram recuos mais moderados de 0,7% e 0,3%, respectivamente.

Na comparação com março de 2012, a produção industrial nacional de março deste ano recuou 3,3%, com registro de queda em 11, dos 14 locais pesquisados. Destaques para o Pará (-14%) e Espírito Santo (-13,1%), que apresentaram os recuos mais expressivos devido ao comportamento negativo dos setores extrativos, de metalurgia básica e de celulose, papel e produtos de papel, no 1º local, e de metalurgia básica, alimentos e bebidas e indústrias extrativas, no segundo.

Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,2%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-4,4%), Minas Gerais (-4,0%) e Pernambuco (-3,7%) completaram o conjunto de locais que apresentaram quedas maiores que a média nacional. Os demais resultados negativos foram registrados em Goiás (-3,2%), São Paulo (-2,6%) e região Nordeste (-2,6%). Já Amazonas (1,6%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (1,1%) apontaram taxas positivas.

No indicador acumulado para o 1º trimestre do ano, a redução de 0,5% na produção nacional é o 6º resultado trimestral negativo consecutivo e alcançou nove dos 14 locais pesquisados. A maior queda da produção aconteceu no Espírito Santo (-11,5%), seguido do Pará (-5,7%), Paraná (-4,6%), Pernambuco (-2,6%), Santa Catarina (-2,5%), Minas Gerais (-1,5%), Amazonas (-1,1%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e região Nordeste (-0,9%).
Rio de Janeiro (5,7%), Bahia (2,2%) e Ceará (1,7%) apresentaram os avanços mais intensos no acumulado dos três meses do ano, enquanto São Paulo (0,4%) e Goiás (0,4%) registraram taxas positivas moderadas.

Em termos regionais, na passagem do período outubro-dezembro para janeiro-março, oito dos 14 locais pesquisados apontaram perda de dinamismo, com destaque para Bahia (de 9,5% para 2,2%), Minas Gerais (de 5,5% para -1,5%), Espírito Santo (de -4,8% para -11,5%), Pará (de -1,6% para -5,7%) e Goiás (de 4,4% para 0,4%). Os locais que apresentaram aumento no ritmo de produção entre o último trimestre de 2012 e o 1º de 2012: Paraná (de -15,8% para -4,6%), Rio Grande do Sul (de -8,6% para -1,0%), Rio de Janeiro (de -0,6% para 5,7%) e Amazonas (de -7,2% para -1,1%).
(Fonte: Agência Brasil e Assessoria de Imprensa do IBGE)



Da redação - São Paulo / SP

Vendas da indústria de alimentos para o Food Service cresceram 292% nos últimos dez anos

Pela primeira vez na história, o Food Service superou a casa dos 30% em participação no faturamento da indústria de alimentos no mercado interno, conforme estudo da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). Em 2011, as vendas do setor para o mercado de Alimentação Fora do Lar alcançaram R$ 88 bilhões, registrando crescimento de 16,2% em relação a 2010. O Food Service compreende restaurantes, lanchonetes, padarias, bares, entre outros estabelecimentos.

Nos últimos dez anos, as vendas da indústria de alimentos para o mercado de Alimentação Fora do Lar aumentaram 292%, atingindo uma média de crescimento anual de 14,6%. No mesmo período, o faturamento nominal do setor com origem no varejo alimentar cresceu 11,9% ao ano, em média, o correspondente a 209% na soma dos resultados de 2002 a 2011. Para o presidente da Abia, Edmundo Klotz, o crescimento da participação do Food Service nas vendas da indústria deve continuar nos próximos anos. “Gasta-se no Brasil US$ 670 per capita por ano com alimentação fora do lar, enquanto nos Estados Unidos, Japão e França esses gastos ultrapassam US$ 1.900. Esse cenário, somado ao aumento da renda dos brasileiros, denota toda potencialidade do Food Service no País”, analisa Klotz.

De acordo com dados do instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs, cerca de 48 milhões de brasileiros migraram das classes D/E para as classes A, B e C, entre 2005 e 2011.  “Outros fatores que explicam a expansão do segmento de Alimentação Fora do Lar é o baixo nível de desemprego e a forte entrada das mulheres no mercado profissional”, afirma Jean Louis Belo Gallego, coordenador da Comissão de Food Service da Abia. “Em 1971, as mulheres representavam apenas 23% da força de trabalho do País. Em 2010, elas já eram quase metade da população economicamente ativa”.Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, os estabelecimentos comerciais que compõem o Food Service empregaram formalmente 1.9 milhão de profissionais em 2011. Estudo da Abia estima que o faturamento do mercado de Alimentação Fora do Lar tenha ultrapassado R$ 235 bilhões no ano passado.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Abia)



Da redação - São Paulo / SP
Produção física do setor cai 1,9% no primeiro trimestre
Dados do IBGE, agregados pela Abinee, apontam que a produção física do setor eletroeletrônico caiu 1,9% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2012. Segundo o levantamento da entidade, a área eletrônica teve papel determinante para o resultado, uma vez que este segmento observou queda de 4,3% no primeiro trimestre. Por outro lado, a área de elétrica cresceu 2,1%. Considerando apenas o mês de março em relação ao mesmo mês de 2012, o segmento eletrônico não apresentou variação, enquanto a área elétrica caiu 0,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção física do setor eletroeletrônico como um todo teve uma queda de 6,5%, resultado de uma queda de 10,1% no segmento eletrônico e crescimento de 0,2% na área elétrica.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abinee)


Rio de Janeiro / RJ
Mineradora de Eike Batista tem prejuízo R$ 17,1 milhões no 1º trimestre
A companhia de mineração de carvão CCX, do empresário Eike Batista, registrou prejuízo de R$ 17,1 milhões no 1º trimestre, informou a empresa no final da tarde de ontem, dia 9/5. A dívida da companhia totalizou R$ 256,5 milhões ao fim do 1º trimestre, por conta de obrigações de curto prazo contratadas junto a bancos. Os investimentos de janeiro a março somaram R$ 20,1 milhões, com maior parte "alocada na gestão e manutenção de ativos e direitos minerários, na eliminação de passivos relacionados à campanha exploratória e para honrar compromissos anteriormente assumidos com aquisição de terras para o porto, para as minas e acessos para a linha ferroviária". Em janeiro deste ano, Eike manifestou intenção de fechar o capital da companhia e realizará em junho uma oferta pública pelas ações da CCX, a qual foi originada pela cisão de certos ativos da MPX em maio do ano passado.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Governo promete R$ 730 milhões para novos armazéns

O governo deverá anunciar no início de junho, durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2013/14, um ambicioso programa de investimentos, da ordem de R$ 730 milhões, para praticamente duplicar a atual rede de armazéns públicos operados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O projeto, ao qual o Valor teve acesso, prevê a construção de 21 grandes silos nas principais regiões produtoras de grãos e em portos do país, o que elevará a capacidade nacional de armazenagem a 4 milhões de toneladas - hoje, há espaço para 2,2 milhões de toneladas nos galpões oficiais.

O investimento faz parte do rearranjo da política de abastecimento do país, uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff. O início da guinada começou com a criação do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep), em 15 de fevereiro deste ano, para discutir as políticas de abastecimento. O Planalto avaliou que houve erro do Ministério da Agricultura ao não agir vendendo estoques públicos de arroz no fim do ano passado para segurar a alta nos preços.

A justificativa principal para o plano é a baixa participação dos armazéns do governo, de 1,6%, no total nacional. Além disso, o estudo cita a necessidade de formação de estoques em novas fronteiras agrícolas (Maranhão, Bahia e Tocantins), de abastecimento em regiões não produtoras (Nordeste), de armazéns estratégicos para movimentação de produtos (Espírito Santo) e de atendimento social em áreas ainda não atendidas (Nordeste), entre outras demandas. A escolha do local dos armazéns, sua capacidade e os investimentos a serem feitos se baseiam em um estudo conjunto de Embrapa, Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Ministério da Agricultura, Conab e Casa Civil. Porém, ainda não foi decidida qual será a fonte dos recursos. Pelo menos uma parte poderá sair da própria Conab, que faturou cerca de R$ 100 milhões com a alienação de alguns imóveis em 2012 e no início deste ano.
O plano deverá se dividir em três fases. A primeira, de 2013 a 2014, prevê a construção de oito armazéns, com capacidade total para 800 mil toneladas a um custo de R$ 320 milhões. A segunda, de 2014 a 2015, tende a viabilizar a conclusão de mais oito armazéns, com capacidade de 730 mil toneladas e investimentos de R$ 292 milhões. Já a última etapa promete entregar seis silos, com capacidade para 300 mil toneladas e com R$ 120 milhões de desembolso.

O estudo também cita que, para a recuperação e modernização de todas as 94 unidades de armazenamento ativas da Conab - a maioria delas com mais de 35 anos - o custo é de cerca de R$ 111 milhões. Além dos armazéns próprios, o governo federal decidiu criar uma linha de financiamento para construção de armazéns privados na safra 2013/14. A linha para construção de armazéns vai trazer juros compatíveis com os do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que são de 3,5% no segundo semestre deste ano. No caso de cooperativas, o juro será o mesmo, mas com limite de contratação maior.
(Fonte: Canal do Produtor)


Da redação - Brasília / DF
Produção de algodão em Mato Grosso deve ter redução de 36,5%
A produção de algodão em caroço no Mato Grosso está estimada em pouco mais de 1,7 milhão de toneladas segundo o oitavo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado ontem no final da tarde, dia 9/5. Ante a safra passada, a redução é de 36,5%. A área destinada para a cultura neste período atingiu cerca de 464,4 mil hectares, enquanto, na safra 2011/2012, os produtores mato-grossenses disponibilizaram 725,7 mil hectares. Segundo a Conab, a principal redução no Estado foi verificada durante o plantio da primeira safra. Atualmente, as lavouras estão em fase de floração, frutificação e maturação e estão sendo beneficiadas pela normalidade climática. A redução na área destinada à cultura é nacional e ocorreu principalmente pela retração dos preços no mercado interno e externo, os altos custos de produção e bons preços nas culturas de soja e milho. No país, a produção está estimada em 3,2 milhões de toneladas, recuo de 33,5% em relação ao alcançado em 2011/2012. A área destinada é de 886,7 mil hectares, redução de  36,4% quando feito o comparativo. (Fonte: Só Notícias)

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SERVIÇOS e VAREJO

Rio de Janeiro / RJ

Lojas Americanas tem lucro líquido de R$ 57,5 milhões 

O lucro líquido da Lojas Americanas cresceu 40% no trimestre na comparação anual e ficou levemente abaixo da média das projeções de analistas. A varejista registrou lucro líquido consolidado de R$ 57,5 milhões entre janeiro e março, enquanto a média das previsões obtidas pela Reuters apontava para um resultado de R$ 60,2 milhões. A receita líquida avançou 31,1% na mesma base de comparação, a R$ 3,13 bilhões. Segundo a companhia, houve um descasamento em suas vendas no período, já que a Páscoa ocorreu em março deste ano, enquanto em 2012 o evento foi realizado em abril.

As despesas com vendas, gerais e administrativas representaram 17% da receita em bases consolidadas, em linha com o resultado do ano passado.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 26,2%, a R$ 351,9 milhões. Desconsiderando efeitos como equivalência, outras receitas e despesas operacionais e operações descontinuadas, o Ebitda foi de R$ 337,7 milhões, alta anual de 22,4%.

Os investimentos no trimestre somaram R$ 71,4 milhões, com ênfase em expansão, reforma da rede de lojas e tecnologia. "Em 2013, abrimos 9 lojas até o momento e temos mais de 80 lojas contratadas ou em estágio avançado de negociação", disse a empresa. A empresa prevê a abertura de 400 novas lojas no Brasil de 2010 a 2013.  (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ

B2W tem prejuízo maior no 1º trimestre do ano

A B2W ampliou seu prejuízo trimestral para R$ 61,1 milhões entre janeiro e março, acima das expectativas do mercado. A média das estimativas obtidas pela Reuters apontava para um prejuízo de R$ 39,7 milhões. No primeiro trimestre de 2012, o resultado negativo havia sido de R$ 42,8 milhões.
No primeiro trimestre, a receita líquida consolidada atingiu R$ 1,3 bilhão, um avanço de quase 30% ante a receita de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2012. As despesas com vendas, gerais e administrativas consolidadas totalizaram R$ 242,2 milhões, ou 18,6% da receita líquida, ante 17,8% um ano antes. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 74,2 milhões, alta anual de 23,7%. Desconsiderando outras receitas e despesas operacionais e equivalência patrimonial, o Ebitda foi de R$ 58,3 milhões. No primeiro trimestre, a B2W investiu R$ 124,8 milhões, principalmente nas áreas de logística, tecnologia e inovação. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Sustentabilidade cria mercado aos fornecedores do comércio

Novas tecnologias e inovações podem contribuir com o corte de gastos pelas redes varejistas, em meio ao debate sobre a sustentabilidade e o descarte correto de resíduos entre consumidores, varejo e indústria no País. Em um período no qual a preocupação em diminuir o impacto ambiental e reduzir o custo com logística reversa aumenta, empresas do setor buscam opções que permitam facilitar o processo de descarte e devolução de embalagens e produtos.

A preocupação é intensificada pela implantação - cada vez mais próxima - da Lei 12.035/2010, que divide entre a cadeia produtiva, governos e consumidores a responsabilidade pela destinação correta dos resíduos sólidos gerados após o consumo. Algumas soluções já são oferecidas aos varejistas, ainda que em menor escala. Um exemplo vem das etiquetas encapsuladas, por exemplo, que podem eliminar os custos de logística reversa com os sensores antifurto, utilizadas por varejistas e lojas do segmento têxtil. Nessa perspectiva de negócios, empresas como a Plastrom Sensormatic já oferecem a tecnologia que pode substituir as etiquetas rígidas, mais comuns atualmente.

Segundo o diretor de Marketing, Soluções e Operações de Lojas da Plastrom Sensormatic, essas pequenas inovações devem ter um impacto expressivo na cadeia varejista brasileira. Afinal, elas podem contribuir com redução de custos de transporte. "Hoje, no varejo, o caixa retira a etiqueta de segurança e tem que mandá-la de volta para uma empresa. Uma solução para isso é a etiquetagem na origem, em que o cliente leva embora a etiqueta junto com o produto, após desativá-la e o varejista não tem custo nenhum com logística reversa", declarou.

O executivo ainda argumenta que algumas redes brasileiras já adotaram a medida, mas a difusão ainda é muito pequena se comparada com outros mercados, como os Estados Unidos. A empresa ainda oferece outras soluções para as redes varejistas, como etiquetas RFid, que permitem um melhor controle sobre peças nos estoques e sobre saídas de produtos dos inventários.  (Fonte: DCI) 

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Queda na produção e estoques reduzidos justificam recorde mensal de receita nas exportações de carne de frango

Levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) indicam que o volume das exportações brasileiras de carne de frango totalizou 339,6 mil toneladas em abril, número 2,6% maior na comparação com o mesmo mês de 2012.  Em receita, foi registrado um recorde histórico em levantamentos mensais, com US$ 770,5 milhões, 17,3% acima do obtido em abril do ano passado. No acumulado do ano, foram embarcadas 1,241 milhão de toneladas nos quatro primeiros meses de 2013, resultado 4,93% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Já em receita, houve elevação de 26,5% no mesmo período comparativo, com total de US$ 2,701 bilhões.

A entidade também revelou que o alojamento de matrizes de 2012 para produção de pintos em 2013 totalizou 46,5 milhões de aves, dado 7% inferior em relação as 50 milhões de aves de 2011, indicando uma natural redução da capacidade de produção de pintos de corte e, como consequência, diminuição na produção de carnes. Conforme explica o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra, a redução detectada no alojamento de matrizes em 2012 sinaliza uma diminuição de oferta tanto para o mercado interno, quanto para o mercado externo. Indica, também, a redução dos estoques e a consequente adequação dos preços de exportação.

“O setor avícola brasileiro está mais enxuto, sem estoques. Isto em consequência ao incremento dos custos de produção decorrentes da crise de 2012, quando houve forte aumento nos preços do milho e da soja. Este custo ainda não chegou ao seu ponto de equilíbrio, face aos preços das commodities ainda apresentarem patamares mais elevados em relação aos anos anteriores. O repasse tardio desses custos ao preço final dos produtos embarcados também contribuiu para o recorde histórico de receita em abril”, destaca Turra.
De acordo com o presidente da UBABEF, vários dos maiores mercados para a carne de frango brasileira aumentaram seus níveis de importação em abril, como o Egito, o Kuwait, os Emirados Árabes Unidos e a União Europeia.
“No caso da União Europeia, estamos chegando ao final do que denominamos como ano-cota, ou seja, do período que define o volume total que pode ser embarcado para aquele mercado em 12 meses. Nesta época, é comum ocorrer elevação dos níveis de exportação”, explica Turra.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Mozilla quer Firefox OS também em smartphones mais sofisticados

O ainda inédito sistema móvel Firefox OS será usado em smartphones top de linha, e não apenas em modelos de entrada, com um possível aparelho premium da Sony que terá o software, afirmou um executivo da Mozilla.
“A Sony é conhecida pela qualidade e experiência de usuário. Então eles estão mirando para algo bem top de linha mesmo. Estamos em discussões conjuntas sobre o tipo de aparelho e qual o produto”, afirmou o vice-presidente sênior para aparelhos móveis da Mozilla, Li Gong.
O Firefox OS está entre muitos sistemas operacionais móveis que buscam um lugar no mercado dominado pelos rivais Android, do Google, e iOS, da Apple. Para começar, o Firefox está de olho em usuários de smartphones mais básicos e os primeiros aparelhos serão lançados em mercados selecionados da Europa e América do Sul no próximo mês de julho, afirmou Gong nesta semana em uma entrevista sobre a Global Mobile Internet Conference.
No entanto, a Mozilla mantém conversas com outras fabricantes sobre o desenvolvimento de aparelhos mais avançados e completos com o sistema, explicou o executivo. “Os aparelhos de entrada, mais simples, são uma boa para entrar no mercado. Mas isso não signfica que não vamos subir ou que não queremos aumentar a escala. Nós queremos isso. Mas leva algum tempo para construir um ecossistema.”  Até o momento, a empresa já tem parcerias com fabricantes como Sony, LG, ZTE, Huawei, e Alcatel, para o desenvolvimento de smartphones com o Firefox OS. Além disso, 18 operadoras de telefonia querem usar o sistema, segundo Gong.  (Agência EFE)


Da redação - São Paulo / SP
Software AG tem novo vice-presidente para América Latina
A Software AG tem novo vice-presidente para a América Latina. É Marco Gerazounis que atua há cinco anos na companhia e ficará baseado em São Paulo. Ele responderá por uma das principais operações da empresa. 
Natural de Joanesburgo, na África do Sul, o executivo possui mais de 15 anos de experiência em empresas globais de tecnologia. Antes de assumir o novo desafio, Gerazounis respondia pelas operações da empresa no Oriente Médio e África. A decisão da empresa em trazer o executivo para dirigir a operação na América Latina e mantê-lo baseado no Brasil é espelhar a estratégia de sucesso, buscando elevar ainda mais os resultados em solo latino-americano. No novo cargo, Marco Gerazounis irá se reportar para Darren Roos, diretor de operações e membro do board executivo da Software AG. Graduado em Ciências da Computação, pela Universidade de Joanesburgo, Gerazounis passou por companhias multinacionais como Staffware e Tibco. Ele é especialista em Middleware e BPM (Business Process Management).


Los Angeles / EUA

Amazon está desenvolvendo telefone com tela 3D

A gigante do comércio eletrônico Amazon está trabalhando no desenvolvimento de um smartphone capaz de reproduzir imagens em 3D, informou na edição de ontem, dia 9/5, The Wall Street Journal. A informação, que não foi confirmada por Amazon, está apoiada em fontes que não foram reveladas e detalharam os planos da empresa para lançar dois smartphones, um reprodutor de áudio para internet e uma caixa estilo Apple TV ou Roku para levar conteúdos audiovisuais da rede ao televisor.

O mais inovador seria o projeto de telefone que usaria um efeito holográfico para criar imagens em três dimensões que poderiam ser vistas de qualquer ângulo e que iria equipado com uma tecnologia de acompanhamento de retina que permitiria ao usuário navegar pelos menus apenas com o olhar.
Atualmente existem dispositivos como o Nintendo 3DS, console portátil que mostra os jogos em três dimensões sem necessidade de lentes especiais, mas o efeito 3D requer que o jogador esteja de frente para a tela, enquanto o controle com o olhar é uma tecnologia desenvolvida por empresas como a sueca Tobii.

Essa companhia apresentou em 2011 o primeiro dispositivo periférico para controlar um PC com o movimento dos olhos, um aparelho que deve ser lançado no mercado ainda este ano e cujas capacidades teriam sido estudadas para os óculos inteligentes do Google, Google Glass.
O "smartphone 3D" com manejo visual seria o trunfo da Amazon para entrar o mercado da telefonia, dominado por Apple e Samsung, este último graças ao sistema Android, do Google. Os dispositivos da Amazon, da mesma forma que seu Kindle, serviriam para posicionar melhor s empresa de Seattle como distribuidor de conteúdos, o negócio que mais interessa a este gigante de internet que tenta vender seus tablets por um preço barato a fim de obter mais usuários que gastem em seus produtos.  (Agência  EFE)


São Paulo / SP

Fifa e B2W colocam loja virtual da Copa no ar

A pouco mais de um mês do início da Copa das Confederações a Fifa coloca no ar, na quarta-feira 8, a loja virtual com produtos licenciados da competição. A B2W Digital é a empresa licenciada responsável pela operação do comércio eletrônico no Brasil. A operação internacional será administrada pela Sports Endeavors. O site oferecerá inicialmente produtos licenciados da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a intenção da entidade máxima do futebol é ampliar a oferta com itens de outras competições como a Fifa Interactive World Cup, a Copa do Mundo Sub-20 da Turquia e a Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA do Taiti.
Já estão disponíveis na loja produtos como camisas, malas, mochilas, brinquedos, bolas, canecas, mascote, calçados e utilidades domésticas. Além da venda online, os itens terão distribuição em lojas especializadas e em quiosques oficiais em shoppings e aeroportos do País. A operação física também deve começar em maio. Videogame - A Fifa e a EA Sports, divisão da Electronic Arts, também anunciaram na quarta-feira 8 a prorrogação do contrato de licenciamento até dezembro de 2022. A empresa da área de jogos eletrônicos é parceria da Fifa há 20 anos. O primeiro jogo de videogame licenciado da Fifa pela EA foi lançado em 1993. A Electronic Arts também é parceira da entidade na realização da Fifa Interactive World Cup.
(Fonte: Meio & Mensagem)


Da redação - Porto Alegre / RS

JME participa da 20ª Feira Hospitalar

A JME Informática, especialista em Tecnologia da informação (TI) para saúde, será uma das expositoras na 20ª Hospitalar, Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios. O evento ocorre dos dias 21 a 24 de maio, nos Pavilhões da Expo Center Norte (Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo). A JME irá apresentar seus produtos e novidades no estande 84, na Rua F, pavilhão verde. Ao todo, serão mais de mil expositores de diversos setores relacionados à saúde, como equipamentos, tecnologia, medicamentos, entre outros. O objetivo é mostrar as novidades nos produtos como Sistemas de Gestão Hospitalar (SIS HOS) e Gestão de Saúde Pública (SIS SAP). “Este ano apresentaremos as novas versões V3 de nossas soluções, com um visual mais interativo, agregando diversas funcionalidades, como o gerador de relatórios integrado com os módulos do sistema e, principalmente, a implementação de tecnologias como cloud computing, mensagens via SMS, impressão do cartão SUS, Dashboard via web e PACS”, destaca o diretor da JME, Jorge Branco.
Paralelamente  à Feira Hospitalar, a JME promove nos dias 21 e 22 o JME em Foco, com todos os franqueados, no Hotel Hotel Bourbon SP business, localizado na Av. Vieria de Carvalho, 99 - São Paulo/SP, das 8h30 às 11h30. “O JME em Foco é a oportunidade que temos para apresentar as estratégias da empresa e principalmente trocarmos experiências e definirmos mecanismos de aprimoramento de nossos serviços e produtos”, diz Branco. 
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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ENERGIA


Da redação - São Paulo / SP

Energia elétrica pesa no bolso do setor avícola

A queda de até 32% no valor da tarifa de energia elétrica concedida pelo governo federal para a indústria, agricultura, comércio e setor de serviços, a partir deste ano, acabou gerando uma certa economia para a avicultura, porém a conta de luz continua sendo o segundo maior custo das indústrias avícolas, atrás apenas dos insumos. O horário de pico do consumo, das 18h às 21h, é o que mais onera o avicultor, já que nesse período a energia elétrica pode chegar a custar 11 vezes mais do que no horário normal. 

A indústria Guibon, no Norte do Paraná, por exemplo, realiza o abate em dois turnos, mas precisa manter o congelamento e resfriamento das aves o dia inteiro. Somente no dia 1° de março, a empresa gastou cerca de R$ 20 mil com energia elétrica, desse total quase R$ 5 mil foram gastos durante as 18h às 21h. Isso significa que nessas três horas, a indústria pagou um quarto do que consome durante o dia todo. “Com a nova tarifa já economizamos 15% com a conta da luz, mas a redução poderia ser ainda maior. Se o benefício chegasse a 50% já seria de grande ajuda”, comenta o diretor financeiro da Guibon, Rodrigo Guimarães. Hoje a indústria emprega mais de 1.250 pessoas, mas segundo ele, o dinheiro economizado poderia ser investido na geração de renda, como novos empregos.

Reivindicação - O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, afirma que a redução da tarifa é uma reivindicação antiga do segmento. Em 2007, representantes do setor avícola realizaram reuniões com o governador do Paraná, Beto Richa, e com o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lindolfo Zimmer, para apresentar as preocupações dos avicultores com o preço do serviço prestado.

A reivindicação do Sindiavipar é que a Copel volte a fornecer energia para as indústrias avícolas a um preço acessível no horário das 18h às 21h. Segundo ele, o benefício de pagar pela energia elétrica o mesmo preço da energia a diesel já havia sido concedido em 2003 e é de vital importância para a estabilidade do setor que ele volte a ser praticado nesse momento pós-crise da avicultura, para a retomada da competitividade. A atividade é o segundo item mais representativo das exportações do Paraná e é responsável pela geração de 660 mil empregos diretos e indiretos em todo o estado. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, a inclusão dos avicultores no programa de fornecimento de energia elétrica barata no período noturno poderia dar um novo embalo aos produtores. “Nossa atividade é diferenciada, não podemos reduzir o consumo nos horários de pico porque trabalhamos com animais vivos. Temos que manter o ambiente climatizado o tempo todo. Além disso, os refrigeradores e congeladores têm que funcionar 24 horas por dia”, explica Martins. Ele ressalta ainda que o uso de energia elétrica produzida por geradores a óleo diesel é bem mais barata e ainda é utilizada em alguns casos, porém é uma preocupação constante para o setor já que existe a questão ambiental por ser uma energia poluente, que libera gás carbônico na atmosfera.

Apesar das reivindicações, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) afirmou, em nota, que já pratica em todas as classes de consumo descontos entre 18% e 32%, decorrentes da revisão tarifária extraordinária  implementada pelo governo federal e vigente desde 25 de janeiro e que para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão do serviço público de distribuição de energia  elétrica,  a  Copel  não  prevê a aplicação em curto prazo de outros descontos lineares a todas as classes de consumo,  conforme facultado pela Resolução 414 da Aneel (art. 140, parágrafo 4º).
Ainda segundo a concessionária, os consumidores com fornecimento em alta tensão devem procurar por uma agência de atendimento para se informar sobre a contratação de fornecimento na modalidade tarifária mais conveniente ao seu perfil de consumo, ou seja, segundo sua forma e períodos de utilização  de energia.  (Fonte: CNC Comunicação)


São Paulo / SP
Comgás busca programa de incentivo para o GNV
O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Comgás, Roberto Lage, informou, na tarde de ontem, dia 9/5, que a companhia busca apoio em programas para a retomada de investimentos em Gás Natural Veicular (GNV).
"Estamos tentando desonerações", disse. O custo de conversão e a frota reduzida, segundo o executivo, são fatores que criam dificuldades para o GNV.
Sinergia - Lage também comentou a sinergia da Comgás com a Cosan, que comprou 60% da companhia no ano passado. "A tomada de decisões está mais rápida", avaliou o diretor. Até outubro deste ano, a sede da Comgás será totalmente transferida para o prédio da Cosan.  (Agência Estado)


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AGENDA i-press.biz


Da redação - Brasília / DF

Seminário de Operações de Comércio Exterior

O décimo sexto Seminário de Operações de Comércio Exterior será realizado no dia 28 de maio (ver programação abaixo). Além das palestras que serão apresentadas, haverá Despacho Executivo (atendimento de casos específicos de operações de DRAWBACK, CONTINGENCIAMENTO, SIMILARIDADE/MATERIAL USADO E CONTROLE ADMINISTRATIVO NO COMÉRCIO EXTERIOR com os técnicos do DECEX. Promovido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil e pelo DECEX - Departamento de Operações de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o seminário será GRATUITO e ABERTO a todos os interessados. As inscrições serão realizadas no e-mail:  seminario.com.ext@mdic.gov.br.

Serviço:
Local: Auditório da Apex-Brasil
Endereço: SBN Quadra 02, Lote 11, Ed. Apex-Brasil - Brasília-DF
Horário: 8h30min às 13h – 14h às 17h
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Apex)



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