Edição 871 | Ano IV


São Paulo/SP e Londres/Inglaterra

Economist tenta explicar otimismo dos brasileiros mesmo com economia ruim

A revista de economia britânica The Economist publicou na edição do dia 7/5, em seu site um artigo em que tenta responder à pergunta: "O Brasil não está crescendo - então por que os brasileiros estão tão felizes?" (Texto original, em inglês) 
O artigo afirma que o crescimento do país perdeu fôlego desde que o analista do Goldman Sachs, Jim O'Neill, cunhou a expressão BRICs, em 2001, para designar os países com grande potencial de desenvolvimento econômico sustentável (Brasil, Rússia, Índia e China).

Apesar disso, os brasileiros estão muito felizes, de acordo com o artigo, que cita pesquisas do IPEA para afirmar que entre dois terços e três quartos das famílias atestam otimismo quanto ao aumento de renda no próximo ano.
Uma das hipóteses levantadas pela revista é a de que, apesar do baixo crescimento econômico, o orçamento familiar tem aumentado consideravelmente.  O baixo desemprego e o aumento da renda, além de uma rede de assistência social que está resgatando milhões de pessoas da pobreza, explicariam a diferença entre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que foi de apenas 0,9% em 2012, e o otimismo do povo brasileiro.
O texto ressalta, no entanto, que, com as taxas de expansão atuais, o otimismo pode não se sustentar.

A revista afirma que o cenário atual é resultado da estabilização econômica e universalização do ensino básico na década de 1990, e das medidas de redistribuição de renda adotadas mais recentemente. No entanto, a "Economist" lembra que o país ainda é "dolorosamente desigual", e que são os brasileiros mais pobres que têm de arcar com a maior carga de impostos, além de serem os que menos recebem retorno em gastos do governo.
A revista alerta que, se a renda continuar a aumentar, os brasileiros cujos empregos podem ser realizados por trabalhadores em outros países logo ficarão de fora do mercado de trabalho, por distorções salariais.
Além disso, educação e infraestrutura ineficientes e a burocracia levam o trabalhador médio brasileiro a ser três vezes menos produtivo que o americano médio.

A conclusão do artigo afirma que, para que o desenvolvimento econômico do país seja realmente sustentável, é preciso que o PIB seja muito maior. O texto faz parte da seção "Economist Explica", que aceita sugestões de leitores sobre temas a serem abordados.  (Fontes: UOL e The Economist)



Brasilia/DF e São Paulo / SP

4G poderá atrapalhar as transmissões de TV

Por ter adotado um modelo de TV Digital semelhante ao japonês, o Brasil pode ter de pagar mais caro para adotar a tecnologia de telefonia e banda larga móvel de quarta geração (4G) na faixa de 700 mega-hertz (MHz) a partir do próximo ano. Testes realizados no Japão - país que só adotará o 4G nessa frequência em 2015 - mostram uma alta interferência da tecnologia nas transmissões de TV. Um extenso relatório com os resultados dos testes foi apresentado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. O órgão regulador pretende leiloar até abril de 2014 parte da frequência de 700 MHz no Brasil para empresas de telefonia, e por isso antecipou em algumas regiões a migração dos canais de TV que ocupam a frequência. Por outro lado, a agência adiou a transferência em localidades onde a digitalização deve demorar mais.

Embora interferências também tenham sido registradas em outros modelos de TV Digital, o relatório japonês conclui que a convivência entre as duas tecnologias é inviável sem a realização de diversas - e custosas - adaptações. “O governo japonês estima um custo de US$ 3 bilhões para resolver os obstáculos de interferência nas transmissões. Essa notícia caiu como um meteoro no ambiente de radiodifusão”, disse o diretor de uso e planejamento de espectro da Abert, Paulo Ricardo Balduíno.

Como a tecnologia “pura” do 4G é incompatível com as transmissões japonesas de TV Digital, os japoneses precisaram instalar filtros não apenas em antenas e equipamentos de transmissão de telefonia como também nos televisores. “Todos os aparelhos nas casas das pessoas e as novas TVs precisarão ser adaptados. Isso certamente terá um preço”, disse Balduíno.
Testes - Diante do alarme, tanto empresas radiodifusoras quanto as de telecomunicações e a própria Anatel iniciaram testes com o modelo brasileiro para descobrir o tamanho das adaptações necessárias para o uso do 4G em 700 MHz no País. A quarta geração na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz) começou a ser comercializada em cidades brasileiras e não oferece risco às transmissões de TV. Na avaliação da Abert, essa seria a melhor opção para uso em locais densamente povoados, a exemplo do que ocorre no Japão.
(Agência Estado)



Brasília / DF

Mantega reúne pesos-pesados da economia para transmitir otimismo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu pesos-pesados do setor empresarial brasileiro  ontem em Brasília, dia 8/5, para fazer a primeira análise de conjuntura do ano e renovar a mensagem de otimismo com a economia brasileira, apesar do baixo crescimento e da inflação em alta. A despeito do otimismo do ministro, a avaliação da maioria dos empresários no encontro foi de que 2013 também será um ano de baixo crescimento. "O sentimento da turma (dos empresários) é de que o crescimento neste ano será entre 1,5 e 2 por cento", disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, após a reunião. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,9 por cento, e os dados recentes do desempenho da economia mostram ainda uma fraca recuperação. Mantega e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disseram, segundo relatos, que o maior número de pedidos de acesso às linhas do banco de fomento indicam uma melhora dos investimentos. Nos bastidores, a expectativa é de que economia deslanche somente no segundo semestre, quando começarem os leilões de concessões de rodovias e aeroportos, de acordo com uma fonte do governo. O encontro do ministro com 30 entidades empresariais ocorreu logo após o anúncio da elevação da taxa de retorno dos contratos de concessão de rodovias para 7,2 por cento, ante 5,5 por cento, em um novo esforço do governo para atrair investidores e impulsionar a economia.
(Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IPC-C1 desacelera em abril

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de abril apresentou variação de 0,59%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,51% no ano e, 7,16%, nos últimos 12 meses.
Em abril, o IPC-BR registrou variação de 0,52%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,17%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1, conforme ilustra a tabela a seguir.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação:

Habitação (0,76% para 0,34%);
Alimentação (1,28% para 0,98%);
Transportes (0,21% para -0,06%);
Comunicação (0,31% para -0,78%); e
Educação, Leitura e Recreação (0,42% para -0,47%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,00% para -0,58%), aves e ovos (2,57% para -2,08%), tarifa de ônibus urbano (0,16% para -0,07%), tarifa de telefone residencial (0,37% para -1,51%) e hotel (0,69% para -2,78%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 1,63%);
Vestuário (0,72% para 0,83%); e
Despesas Diversas (0,18% para 0,21%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: medicamentos em geral (0,26% para 2,75%), calçados (-0,04% para 1,03%) e acesso à internet em loja (-0,49% para 1,71%), nesta ordem.
A próxima divulgação do IPC-C1 acontecerá no dia 05/06/2013.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe tem alta de 0,31% na 1ª leitura de maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,31% na primeira quadrissemana de maio. O número representa uma alta maior em relação ao fechamento de abril, quando apresentou uma alta de 0,28%. Na primeira medição de abril, o índice havia ficado em -0,11%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,27% e 0,36%, com mediana em 0,33%.

Os grupos Habitação, Alimentação e Educação obtiveram altas menores na primeira quadrissemana de maio em relação ao fechamento de abril. Depois de atingir 0,25% em abril, Habitação recuou para uma alta de 0,14% na primeira leitura de maio. Já Alimentação passou de uma taxa positiva de 0,20% para 0,15% na mesma comparação. Educação saiu de 0,18% em abril para 0,10% na primeira quadrissemana de maio.

Transportes, Saúde e Vestuário, por outro lado, obtiveram altas maiores na primeira quadrissemana de maio ante o fechamento do mês anterior. Transportes saiu de uma alta de 0,28% no fechamento de abril e subiu para 0,30% na primeira leitura de maio. Saúde passou de 1,31% para 1,58% na mesma comparação. Vestuário seguiu o mesmo caminho e avançou para uma alta de 0,30% na primeira quadrissemana de maio, depois de atingir uma taxa positiva de 0,19% em abril.

Já o grupo Despesas Pessoais saiu de uma queda de 0,12% no fechamento de abril para uma alta de 0,33% na primeira quadrissemana de maio.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de maio:

Habitação: 0,14%
Alimentação: 0,15%
Transportes: 0,30%
Despesas Pessoais: 0,33%
Saúde: 1,58%
Vestuário: 0,30%
Educação: 0,10%
Índice Geral: 0,31%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados acionários da Ásia fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira. As ações em Seul lideraram os ganhos depois que o Banco da Coreia (BoK, na sigla me inglês) reduziu as taxas de juros de forma inesperada.
O índice Kospi Composto, da Coreia do Sul, subiu 1,2%, para 1.979,45 pontos, após o corte de um quarto de ponto porcentual nos custos de empréstimos. A medida tem como objetivo impulsionar o crescimento doméstico.
"O último movimento do BoK mostra que os formadores de políticas do país estão determinados a participar de esforços gerais para estimular a economia", disse o analista Lee Kyoung-min, da Woori Investment & Securities.
As ações dos setores de construção e de finanças foram os destaques da sessão em Seul, com a Hyundai Engineering & Construction avançando 3,2% e a Hana Financial subindo 4,8%.
Na Austrália, a taxa de desemprego de abril caiu para 5,5% em comparação com uma expectativa de 5,6%. O índice S&P/ASX 200 encerrou estável aos 5.198,4 pontos, com a tendência de alta limitada pelo National Australia Bank, que caiu 2,1%. O mercado ficou decepcionado com o anúncio do credor de que seu lucro de caixa subiu 3,0% no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Outro dado econômico importante da Ásia na quinta-feira veio da China, onde o índice de preços ao consumidor de abril subiu 2,4% ante o mesmo mês do ano anterior, superando as previsões de um aumento de 2,2%. Os números da inflação saíram um dia depois que dados do comércio chinês surpreenderam de forma positiva.
A elevação da inflação em abril na China diminuiu esperanças de flexibilização da política monetária de curto prazo e interrompeu a recente tendência de alta em ações de Hong Kong. O índice Hang Seng fechou em queda de 0,1%, aos 23.211,48 pontos, depois de ter subido em 11 das últimas 13 sessões. Na China continental, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,6% aos 2.232,97 pontos. O índice Shenzhen Composto subiu 0,2%, para 967,69 pontos.
As ações em Taiwan terminaram a sessão em terreno positivo, uma vez que o mercado observou a contínua entradas de fundos enquanto muitos investidores esperam que o governo reduza o imposto sobre ganhos de capital nas negociações de ações, afirmou o analista William Chen, da Cathay Securities. O índice Taiwan Weighted subiu 0,2% para 8.285,89 pontos.
Nas Filipinas, os investidores foram estimulados por ganhos em mercados estrangeiros. O índice PSEi terminou em alta de 0,2% aos 7.194,43 pontos com volume moderado de operações. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa cai pressionado por petrolíferas e siderúrgicas

A Bovespa perdeu força e encerrou o pregão de ontem, dia 8/5, no vermelho, pressionada por petrolíferas e siderúrgicas, após seu principal índice ter chegado a subir quase 1 por cento pela manhã.
O Ibovespa fechou em queda de 0,83 por cento, na mínima da sessão, de 55.804 pontos. O giro financeiro da bolsa foi de 7,79 bilhões de reais.
"A bolsa não está firme, mesmo com notícias melhores do exterior", disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos. "O mercado tem apostado contra a bolsa brasileira, mas acho que essa aposta é exagerada."
O destaque da sessão foi a petrolífera OGX, que anunciou acordo para venda de participação em blocos da bacia de Campos para a malaia Petronas por 850 milhões de dólares.
Apesar do alívio para o caixa da companhia de Eike Batista, analistas avaliaram que a operação não resolve a situação de longo prazo da OGX.
Operadores também citaram movimentos técnicos de mercado para explicar a forte volatilidade exibida pelo papel, que fechou em queda de 9,74 por cento, após ter registrado pela manhã alta também de 9,74 por cento na máxima da sessão.
A estatal Petrobras também pesou no Ibovespa, junto com papéis de siderúrgicas, com destaque para Gerdau e Usiminas.
"O resultado da Gerdau decepcionou os analistas. O mercado percebeu que a companhia, que estaria melhor no setor no Brasil, não está tão bem assim", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine.
"O mercado percebeu que o setor de siderurgia continua com problema e que isso não deve mudar no curto prazo", acrescentou.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones e S&P 500 batem novos recordes

O Dow Jones, principal indicador de Wall Street e o S&P 500 atingiram novos recordes nesta quarta-feira, impulsionados por sólidos resultados de empresas.
O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,32% (48,92 pontos) a 15.105,12 unidades.
O S&P 500 subiu 0,41% (6,73 pontos) a 1.632,69 unidades, no quinto dia de recorde no fechamento.
O tecnológico Nasdaq subiu 0,49% (16,64 pontos), a 3.413,27 pontos, marcando um recorde desde novembro de 2000.
As operações desta quarta-feira foram mais estáveis, com baixa volatilidade pelos relativamente fracos volumes de intercâmbio, disse o operador Chris Low, de FTN Financial.
"O mercado passa por um período mais contemplativo, sobretudo, porque além de alguns resultados de empresas, há poucos indicadores na frente econômica neste momento", disse o analista.
Os investidores se basearam em sólidos dados trimestrais de vários grupos como o varejista Whole Foods ou o editor de jogos Electronic Arts, afirmou Alan Skrainka, de Cornerstone Wealth Management.
"Os dados econômicos favoráveis do exterior", especialmente os indicadores do comércio exterior da China, que informou um sólido superávit comercial em abril, pressionaram a alta.
Na Europa, os operadores comemoraram os dados positivos da produção industrial alemã, que superaram as expectativas com uma alta de 1,2% em comparação ao mês anterior, um indicador positivo para a zona do euro após a divulgação de vários indicadores sombrios.
Low destacou que o fato de que o Dow Jones passar o nível de 15.000 pontos é visto pelos investidores como um sinal da força do mercado.
"Os pequenos atores, os investidores individuais, parecem voltam ao mercado nesses últimos meses, pela primeira vez em cinco anos", disse. O mercado das obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 1,760% contra 1,783% de terça-feira e o do papel a 30 anos caiu a 2,978% contra 3,002%.


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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ

OGX tem novo fôlego após venda de 40% de campo

A OGX, petroleira de Eike Batista, iniciou ontem, dia 8/5, com novo fôlego no desempenho de suas ações na BM&FBovespa, após a confirmação, na noite de terça-feira, dia 7/5, da venda de 40% do campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, para a malaia Petronas, por US$ 850 milhões. A estatal da Malásia comprou parte dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, que contêm, além do campo, as acumulações de Peró e Ingá. O acordo prevê ainda uma opção de compra de 5% do capital total da OGX a um preço de R$ 6,30 por ação.
Os papéis da OGX chegaram a registrar alta de mais de 9%, situando-se entre os melhores desempenhos da bolsa ontem, com mais de 22 mil negócios. Mas, ao longo do dia, inverteram a posição e, depois de caírem 10% em relação ao preço referencial de R$ 2,06, encerraram o pregão com queda de 4,62% em relação ao fechamento de ontem, para R$ 1,86.

O comportamento dos investidores indica o ceticismo do mercado em relação ao efeito do acordo no caixa da empresa. Um operador disse que um sinal da contínua desconfiança dos investidores em relação à companhia é o volume de posições vendidas, que corresponde a 30% das ações em flutuação no mercado (free float). "O mercado não está convencido", disse. "Os US$ 850 milhões não são suficientes para resolver os problemas financeiros da empresa e não está claro como e quando esses recursos chegarão à OGX", acrescentou.

A transação, que ainda está sujeita à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi fechada com algumas imposições da estatal malaia, que vinculou boa parte do pagamento à produção do campo de Tubarão Martelo. OGX permanece como operadora das áreas.

O negócio representou alívio para o caixa da OGX no curto prazo, mas não resolve as necessidades da petroleira de Eike Batista no longo prazo, avaliou o banco Morgan Stanley. Em relatório, os analistas Bruno Montanari e Guilherme Bellinetti afirmam que o comunicado sobre o acordo com a Petronas não faz menção aos termos para o pagamento dos US$ 850 milhões pela petroleira da Malásia à OGX. "O valor estimado implícito de US$ 10 por barril de óleo equivalente (boe) está 23% abaixo do nosso valor justo de US$ 13,1/boe", dizem os analistas. Eles ressaltam que o último relatório feito pela DeGolyer and MacNaughton, em fevereiro de 2012, apontou que os recursos contingentes no campo de Tubarão Martelo eram de 212 milhões de barris, abaixo da expectativa da OGX de 285 milhões de barris para os volumes recuperáveis na área quando declarou sua comercialidade em abril do ano passado. "Esperamos que o acordo com a Petronas poderá vir junto com uma confirmação ou revisão do volume recuperável para o campo e acreditamos que a incerteza em relação a volumes e produtividade continuará a se sobressair", dizem os analistas do Morgan Stanley, que mantêm a recomendação "equal weight" (manter) para as ações da OGX.

Em relatório, o banco JP Morgan ressaltou que o acordo traria para junto da OGX um parceiro com capacidades técnicas reconhecida, confirmando a atratividade de Tubarão Martelo, apesar do desempenho negativo de produtividade de Tubarão Azul. Os analistas Caio M. Carvalhal e Felipe dos Santos, do JPMorgan, calculam o valor do negócio em US$ 10 o barril de óleo equivalente para as duas áreas. "O valor é menor do que os US$ 13 estimados para os recursos totais, mas considerando a situação financeira da empresa, o negócio ajuda a aliviar os problemas financeiros no curto prazo", afirmam. O BB-BI também avaliou o negócio como benéfico para a OGX. Para a corretora, a OGX deve se beneficiar da parceria com uma petroleira que possui balanço consistente e expertise, além de readequar seu fluxo de caixa com a venda de ativos. (Agência Estado)


São Paulo / SP

Caterpillar investe R$ 20 milhões em unidade de remanufatura em São Paulo

A multinacional americana Caterpillar anunciou nesta quarta-feira recursos no valor de R$ 20 milhões para uma nova fábrica de remanufatura na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. A unidade, a primeira de seu tipo na América do Sul e que gerará 70 empregos diretos, aplicará uma nova tecnologia desenvolvida pela companhia para remanufaturar as peças que se aproximam do final de sua vida útil, segundo informou a empresa.
Entre as principais peças que passarão pelo processo estão bombas de água, cabeçotes e conjuntos montados de camisa, pistão, biela e anéis.
O projeto tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo por meio de seu escritório de promoção de investimentos Investe SP. Na nova fábrica, que começará as operações em agosto, será produzida uma linha de montagem de mangueiras hidráulicas. Nas outras 17 fábricas desse tipo que Caterpillar tem no mundo, apenas 1% do material é descartado. " A remanufatura ainda é uma tecnologia nova no Brasil. São Paulo sai na frente e se consolida na busca por atrair esse setor", afirmou o presidente da Investe SP, Luciano Almeida.  (Agência EFE)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

MAPA investiga fraude em leite transportado no RS

A representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Rio Grande do Sul (SFA-RS) e o Ministério Público do Estado (MP-RS) desencadearam nesta quarta-feira (08/05) a Operação Leite Compen$ado, que resultou no cumprimento de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé, Horizontina. 

Análise de amostras realizadas em janeiro de 2013 pelo laboratório oficial do MAPA (LANAGRO Pedro Leopoldo – MG) detectaram a presença de formaldeído em seis lotes de leite UHT da marca ITALAC, pertencente à GOIASMINAS INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS LTDA, de Passo Fundo; em um lote de leite da empresa LACTICÍNIOS BOM GOSTO (marca Líder), de Tapejara; e um lote na VONPAR ALIMENTOS (marca Mumu), em Viamão.

Investigações - As investigações, realizadas pelas Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor em conjunto com MAPA, dão conta que cinco empresas de transporte de leite adulteraram o leite cru entregue para a indústria. Uma das formas de adulteração identificadas é a da adição de uma substância semelhante à ureia e que possui formol em sua composição, na proporção de 1 kg deste produto para 90 litros de água e mil litros de leite.

Crime hediondo - A adulteração consiste no crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no artigo 272 do Código Penal. Também atua na Operação a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária. A fraude tinha como objetivo aumentar o volume com água e tentar manter os padrões do “leite”, neste caso a proteína, através da adição da uréia.Conforme o Ministério Público estadual, os transportadores lucravam 10% a mais do que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.

Regime especial - As indústrias produtoras do leite UHT adulterado foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização (REF) e ficaram impedidas de comercializar os produtos até que fosse aprovado um plano de medidas corretivas e que três amostras consecutivas apresentassem resultados laboratoriais dentro dos padrões. Realizou-se o recall de todos os lotes de leite que apresentaram problemas.

Histórico - Conforme Nota Técnica (NT) da SFA/RS, inicialmente não foi possível detectar a origem da adulteração do leite, mas a investigação concluiu que a fraude ocorria fora das indústrias, que são registradas e inspecionadas de forma freqüente pela Superintendência. Suspeitou-se, então, que a adulteração estivesse ocorrendo por ação de empresas ou indivíduos não fiscalizados diretamente pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Dessa forma, refletiu-se também sobre a periculosidade na abordagem de tais pessoas, onde caberia a ação de agentes especializados na área criminal. Por isso, foi necessária a ação conjunta com o Ministério Público e a Receita Estadual.

Independente - Ainda segundo a NT, muitos transportadores atuam de forma independente, negociando o volume e o preço do leite entre os produtores e as indústrias e sendo remunerados pelo volume não pelo quilometro rodado. É uma cadeia complexa, onde há varias oportunidades de lucro de forma ilícita, tanto que a fraude em leite é combatida mundialmente.

Ações - Frente aos indícios encontrados, diz a Nota, três cidades localizadas em pontos chaves do estado e que possuem empresas com histórico de autuações por recebimento de leite cru alterado, foram escolhidas para sediar as ações: Guaporé (Empresa LTV), Selbach (Empresa Marasca) e Crissiumal (Empresa Líder).Estes estabelecimentos serão interditados pelo SIF SFA-RS/MAPA, durante o transcorrer da “Operação Leite Compen$ado”, e amostras do leite presente nos caminhões e nos silos serão coletadas. Estas serão analisadas no LANAGRO-RS e os testes para formaldeído e uréia devem ser concluídos em torno de três dias.

Leite em pó - Todo o leite cru será encaminhado à indústria para ser transformado em leite em pó, visando facilitar sua conservação. O produto será retido até que se obtenham os resultados laboratoriais com os quais será definido o destino do mesmo.

Apoio laboratorial - Participarão desta Operação 24 técnicos da SFA-RS e 11 do LANAGRO-RS no apoio laboratorial. Segundo a NT, de 2012 até hoje o Serviço de Inspeção (SIPOA/DDA/SFA-RS) aplicou o REF e outros procedimentos com a matéria prima em 14 empresas. Foram autuadas 61, coletou-se 3.200 amostras de leite, sendo que 5 % apresentaram parâmetros físico químicos em desconformidade com a legislação.“Entretanto é importante ressaltar, que apesar do número de resultados de análises fora dos padrões regulamentares, não significa dizer que todos eles indicavam suspeita de fraudes”, finaliza a nota.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

SNA defende produtos orgânicos com valor agregado no Green Rio 2013

A coordenadora do CI Orgânicos, Sylvia Wachsner, é um dos destaques da programação de conferências do evento, hoje, dia 9/5, às 14h30, apresentará a palestra “Twittando sobre o Mercado Orgânico”. Na ocasião, a palestrante irá abordar, entre outros assuntos, a atual necessidade do mercado em exportar produtos com valor agregado. Para Sylvia, os orgânicos não podem seguir os mesmos padrões dos produtores convencionais, que se limitam a exportar commodities. “Não podemos commoditizar as exportações de orgânicos. Devemos agregar valor e inserir no mercado internacional orgânicos ‘made in Brazil’”, defende a coordenadora do CI Orgânicos.

Este ano, a Sociedade Nacional de Agricultura mostrará em seu estande no Green Rio 2013 novidades exclusivas de empresas da rede OrganicsNet/SNA, entre elas, produtos à base de soja orgânica da Ecobras; artigos de limpeza certificados pelo IBD; cosméticos à base de aloe vera orgânica/biodinâmica da empresa paulista Cassiopeia, e produtos à base de Noni e Neem (plantas da Índia), fabricados pela Preserva Mundi (Pará) –  uma alternativa natural aos defensivos químicos agrícolas e repelentes para plantas e animais. 
Além disso, a Amora Verde, loja virtual de produtos orgânicos e certificados (que também integra a rede OrganicsNet /SNA), levará para o evento outras novidades, como o Miolo Real (palmito de palmeira real); polpas e molhos de tomate italiano da Terre di Sangiorgio; doces de leite Do Pé ao Pote, de Minas Gerais, e ainda produtos exclusivos da gaúcha Coopernatural, com sua linha de doces, geleias, sucos integrais, vinhos, entre outros.

Sobre o evento - A segunda edição do Green Rio – organizado pelo Planeta Orgânico, com o patrocínio do Sebrae e de outros parceiros – reúne, em um mesmo espaço, especialistas e profissionais das áreas de orgânicos e de produção e consumo sustentável, que participarão de palestras, debates, exposições e rodadas de negócios. O evento conta ainda com um espaço diferenciado para a realização do Rio Orgânico – verdadeira vitrine da atual produção orgânica do estado. Convidados para a abertura do Green Rio 2013,  confirmaram presença a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, o secretário de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, Christino Áureo e o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Pérsio Davison. (Fonte: Assessoria de Imprensa da SNA)



Da redação - São Paulo / SP

Pintos de corte: estabilidade no primeiro trimestre de 2013 

Números consolidados da APINCO apontam que em março passado foram produzidos no Brasil perto de 524,6 milhões de pintos de corte, 5% a mais que os 498,6 milhões do mesmo mês de 2013. A despeito da expansão no mês, o volume trimestral – em função de uma redução em janeiro e de um crescimento moderado em fevereiro – manteve a estabilidade registrada nos quatro trimestres anteriores, apresentando incremento de 2,2% em relação ao mesmo trimestre de 2012 e de menos de 1% sobre o trimestre anterior, o quarto de 2012. As expectativas, agora, estão depositadas na produção do corrente trimestre, o segundo de 2013. De acordo com o próprio setor, a redução no alojamento de matrizes de corte ocorrida no ano passado teve maior ênfase na segunda metade do ano. E se isso de fato ocorreu, neste momento o setor está registrando a menor capacidade de produção dos últimos tempos. Vários indícios apontam nessa direção. Por exemplo, no mercado independente de pintos de corte a oferta vem sendo restrita; e, no mercado de aves vivas, os descartes de matrizes pesadas obtêm, atualmente, valor em torno de R$2,00/kg, ou seja, superior ao que vem sendo ofertado para o frango vivo.  Esta é, aparentemente, ocorrência inédita em toda a história da avicultura brasileira e demonstra que, à falta de novas matrizes e com demanda em alta, o setor vem retendo por mais tempo as matrizes alojadas anteriormente.  (Fonte: AviSite)


Da redação - Salvador / Bahia
Termotécnica aposta na linha "DaColheita" para fazer sucesso na Fenagri
A 24ª edição da Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri), que esse ano acontece de 15 a 19 de maio, no Espaço Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Juazeiro (BA), traz como destaque a linha de produtos “DaColheita”, embalagens para frutas, legumes e verduras desenvolvida pela Termotécnica, maior fabricante de poliestireno expandido - EPS (isopor®) da América Latina. A empresa, sediada em Joinville (SC) mas que, entre suas outras oito unidades conta com uma planta em Petrolina (PE) integralmente dedicada à fabricação das caixas, aposta na marca para fazer sucesso e ser a diferença nesse nicho de mercado, cada vez mais exigente.
Todo o processo de concepção das caixas foi cuidadosamente idealizado, aliando a praticidade do poliestireno expandido e o mais moderno design. O produto apresentado é atraente e se diferencia dos atuais por conseguir reduzir avarias e diminuir os impactos na hora do transporte, o que reduz sensivelmente a perda de carga por danos, a otimização de espaços, graças ao modo fácil e prático com que é empilhado, a não liberação de resíduos e fungos nos alimentos, além de manter as vitaminas das frutas por mais tempo. 

Outro benefício importante diz respeito a fácil adequação dos materiais ao frio e a umidade, devido ao isolamento térmico do EPS. Nesse sentido, a Termotécnica se mostra atenta às questões de sustentabilidade e meio ambiente, já que se utiliza de uma matéria-prima 100% reciclável e que não gera riscos à camada de ozônio, por não utilizar CFC e HCFC no processo de fabricação. “Com o sucesso da linha ‘DaColheita’, a Termotécnica quer mostrar que, dos produtores ao consumidor final, todos saem ganhando, já que as caixas conservadoras atendem às reais necessidades do mercado”, ressalta Maida Rodrigues, gerente de unidades de conservação da empresa.
(Fonte: BUREAU COMUNICAÇÃO & MARKETING)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP

Lucro da Renner cai 40% no 1º trimestre, abaixo das estimativas do mercado

A Lojas Renner registrou um recuo de quase 40% do lucro líquido no 1º trimestre, abaixo das expectativas do mercado e pressionada por um aumento da alavancagem e por operações que ainda não atingiram a maturidade.
O lucro líquido no período foi de R$ 21,6 milhões, 39,5% menor do que o resultado um ano antes, informou a varejista no final da tarde de ontem, dia 8/5. "Iniciamos um ciclo de investimentos há três anos, que implica no aumento substancial do capital alocado na operação. Nós estamos abrindo cerca de 30 lojas por ano, mais CDs (centros de distribuição)", disse o diretor de relações com investidores da companhia, Adalberto Santos.
A Renner também realizou uma mudança em sua estrutura de capital, com o aumento de alavancagem há dois anos, com duas distribuições de debêntures totalizando R$ 600 milhões, para sustentar sua expansão e melhorar o retorno ao acionista, segundo o executivo.

Os empréstimos e financiamentos totais da Renner passaram de R$ 373,9 milhões em março de 2012 para R$ 655,1 milhões em 2013. Apesar da pressão na linha final, a empresa teve uma evolução anual de 17,4% na receita líquida de mercadorias, que encerrou o período em R$ 726,7 milhões.
As vendas mesmas lojas (operações abertas há mais de um ano) cresceram 9,4% ante 4,8% um ano antes. A varejista reafirmou as projeções para a abertura de lojas e manutenção das margens em 2013 ante 2012.
"A companhia tem várias iniciativas de crescimento que estão em fase de maturação. Mesmo apesar de todas estas iniciativas, nós entendemos que dá para entregar a mesma margem Ebitda do ano passado em um contexto macroeconômico desafiador", afirmou.

Além do novo centro de distribuição —uma operação maior e mais cara—, Santos também citou as 70 Lojas Renner que ainda estão em fase de maturação (abertas há menos de três anos), além das outras unidades Camicado, Youcom e ecommerce, que também ainda são recentes.
O objetivo da Renner é inaugurar de 25 a 30 Lojas Renner e de 6 a 10 unidades da Camicado em 2013. Para a rede Blue Steel —que passará a se chamar Youcom a partir de julho—, a previsão é abrir dez novos pontos de venda. O Ebitda total da Renner atingiu R$ 85,4 milhões, ante R$ 79,4 milhões um ano antes.

Segundo Santos, o ritmo de vendas no 2º trimestre está muito parecido com o dos três primeiros meses do ano. "A rede está toda com coleção nova. Começamos a colher os frutos das reformas no ano passado", disse. Em 2012, a varejista reformou sete operações e para este ano estão previstas 14.
A companhia trabalha para que a inflação não afete seus custos e, segundo o executivo, o consumidor não é atingido em relação a preços. "O grande ponto deste ano é o consumidor, que está mais tímido, menos confiante, mesmo não tendo tido grandes mudanças no poder de compra", afirmou.
(Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF

Logística faz exportação de soja recuar 42% no trimestre em Mato Grosso

Os problemas logísticos para escoar a produção brasileira de grãos, associado a uma super safra agrícola, influenciaram o desempenho das exportações da soja mato-grossense no primeiro trimestre do ano. Com um ritmo mais lento, as vendas ao mercado internacional recuaram 42%, passando de 3,3 milhões de toneladas (igual período de 2012) para 1,9 milhão de toneladas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Nesta temporada o maior produtor brasileiro de soja - Mato Grosso - produziu 23,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Por outro lado, explica Ângelo Ozelame, analista de mercado do Imea, o maior tempo gasto para escoamento também o milho do estado também interferiu na velocidade de venda da soja. Na prática, foram necessários mais meses para também escoar o cereal colhido ainda em 2011/12, quando foram mais de 15 milhões de toneladas produzidos. "Entramos janeiro, fevereiro e março com o milho ainda sendo exportado. Com os problemas logísticos e uma alta produção, nossas exportações foram menores", frisou Ozelame ao Agrodebate.

Somente em março o estado embarcou 1,4 milhão de toneladas, patamar 208% superior ao verificado em fevereiro, mas 35% menor frente a março de 2012. A China mantêm-se na posição de principal importadora do produto, absorvendo 972 mil toneladas, equivalente a 66% de toda a soja oriunda de Mato Grosso exportada no período. Por outro lado, Ozelame frisa que mesmo inferiores à média do período, a tendência é que as exportações retomem o comportamento de normalidade nos próximos meses, à medida que a produção é escoada. "Com a saída do milho a tendência é aumentar a exportação de soja em decorrência também das falhas logísticas que começam a melhorar", considerou o analista. Além da China, Espanha, Vietnã, Holanda e Taiwã foram os principais destinos para a soja mato-grossense nos últimos meses.  (Fonte: Agrodebate)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Tel Aviv / Israel

Facebook negocia compra da Waze por até US$1 bilhão

O Facebook está em negociações avançadas para comprar a empresa israelense de navegação por satélite Waze por entre 800 milhões e 1 bilhão de dólares, publicou o diário de negócios Calcalist, nesta quinta-feira.
Avaliação da empresa que criou um popular aplicativo de navegação colaborativa para dispositivos móveis como celulares inteligentes está sendo realizada após assinatura de um acordo entre as empresas, publicou o Calcalist. O diário acrescentou que as negociações começaram há seis meses.
O aplicativo Waze usa sinais de satélite captados pelos smartphones de seus usuários para gerar mapas com informações de condições de tráfego. Os dados então são compartilhados com outros usuários, oferecendo informações sobre as condições do trânsito em tempo real. Representantes da Waze não comentaram o assunto.

Waze e Facebook se aliaram em outubro de 2012, quando a Waze lançou uma versão melhorada do aplicativo que permitiu aos usuários compartilharem informações de seu trajeto com amigos inscritos na rede social. Se concluída, a negociação com a Waze será a terceira aquisição do Facebook em Israel. A rede social comprou a Snaptu em 2011 por 70 milhões de dólares e o Face.com em 2012, por 60 milhões de dólares. No ano passado, a Waze triplicou sua base de usuários para 45 milhões e apenas em março o aplicativo recebeu 1,5 milhão de downloads, informou a Calcalist.  (Agência Reuters)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Apdata expande operação e chega ao mercado carioca
Com o objetivo de crescer 25% em 2013, a Apdata do Brasil, especializada em software e serviços para gestão de pessoas, inaugura mais uma unidade para concretizar seus planos de expansão. A nova filial vai funcionar no Rio de Janeiro, mercado considerado estratégico para companhia incrementar seus negócios. No segundo semestre de 2012, a empresa já tinha aberto uma unidade, na cidade de Campinas, o terceiro maior pólo de pesquisa de desenvolvimento do Brasil, com forte presença de companhias do setor de Tecnologia da Informação. Além dessas duas filiais, a Apdata conta com uma unidade nos Estados Unidos e também atende clientes em Angola, no continente africano. “Isso é resultado da experiência de quase três décadas num país em que há uma enorme complexidade na área trabalhista. A Apdata também está numa fase muito especial, em que vários investimentos estão sendo realizados em todos os níveis da organização, adotando estratégias que abrangem todos os seus clientes e prospects”, explica a presidente da Apdata, Luiza Nizoli.  (Fonte; Assessoria de Imprensa da Apdata)


Da redação - São Paulo / SP

Trópico reestrutura processos e gerenciamento da sua unidade de soluções para software com IBM Rational 

A empresa Trópico, desenvolvedora de sistemas de missão crítica e de telecomunicações, adquiriu a solução IBM Rational com o objetivo de tornar o trabalho de seus desenvolvedores da unidade de Soluções Software e Eficiência de Negócios ainda mais produtivo. Implementado pela BRQ IT Services, parceiro de negócio da IBM, o novo recurso facilitará o controle e gerenciamento das atividades realizadas, melhorando a qualidade dos sistemas desenvolvidos e a satisfação dos clientes finais. Com o principal desafio de encontrar uma ferramenta para conduzir o processo de desenvolvimento de forma integrada e otimizada, a empresa optou por reestruturar os métodos de criação para melhor atender o crescimento das demandas dos negócios. "A ideia era criar maneiras de tornar o trabalho de desenvolvimento mais produtivo e com qualidade superior, ainda que nossos processos já fossem bastante maduros", explica Eduardo Tessarioli, coordenador de qualidade de sistemas da Trópico.

Com o apoio da BRQ, que participou desde os primeiros contatos até a execução do projeto, a Trópico optou pelo IBM Rational, plataforma para desenvolvimento de software que mantém e gerencia os processos de desenvolvimento com mais facilidade e agiliza o controle e visibilidade sobre as atividades realizadas. De acordo com Leonardo Ramos Teixeira, gerente executivo da unidade de negócio IBM da BRQ, “tivemos a oportunidade de mostrar para a empresa o diferencial das soluções IBM na gestão do ciclo de desenvolvimento e agregar a expertise da BRQ para esse tipo de cenário”. 
Outro benefício proporcionado pela plataforma é a facilidade de comunicação entre os desenvolvedores, pois a solução possui uma estrutura que fortalece a integração da equipe e permite, inclusive, que o grupo deixe de usar o correio eletrônico e utilize recursos próprios da ferramenta para comunicação entre as equipes. 

A automação de inúmeras atividades e a geração automática de integração entre os componentes dos projetos também trouxeram outra importante vantagem competitiva para a Trópico. “Agora é possível concentrar esforços da equipe de desenvolvimento em atividades que geram valor para os negócios, além da economia de tempo e, consequentemente, de custos, o que eleva os níveis de satisfação dos clientes”, finaliza Tessarioli. (Fonte: RMA Comunicação)


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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS

Vivo lança conceito “Tem Tudo Aqui” para Copa das Confederações e Copa do Mundo

A Vivo acaba de estrear seu primeiro filme em 2013 com foco no esporte. A iniciativa integra campanha construída sobre o conceito “Tem Tudo Aqui”, que traça um paralelo entre o Brasil – País com todas as condições para sediar a Copa das Confederações e Copa do Mundo – e a Vivo, operadora que tem tudo para o brasileiro se conectar  esporte via serviços de internet, voz e TV. 
Desenvolvida em parceria com três agências – DM9DDB, Wunderman e Koch Tavares – a campanha, além de filmes em TV aberta e fechada,  mídia impressa, internet e canais próprios, conta com estratégia inédita no Brasil, incluindo um buscador de informações relacionadas a modalidades esportivas por meio da plataforma “Eu Vivo Esporte”(www.euvivoesporte.com.br). O site terá promoções, venda de produtos e serviços da Seleção e ações de engajamento com o Rei Pelé. No filme, a Vivo expressa seu orgulho pelo País e pela Seleção Brasileira, da qual é patrocinadora desde 2005, apresentando os motivos pelos quais o Brasil tem tudo para protagonizar os melhores eventos esportivos da história dos últimos tempos. 
Também parte da campanha, está no ar a promoção Seleção Premiada, que dá prêmios aos clientes pré-pagos e controle da operadora que realizarem recargas. A iniciativa contempla também os clientes pós-pagos que assinarem “Notícias e Curiosidades da Seleção Brasileira” ou participarem do Quiz da Seleção. Serão sorteados mais de R$ 260 mil em prêmios por mês.
(Fonte: Comunicação Corporativa Vivo/RS)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


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Nova Iorque / EUA
News Corp. tem lucro de US$ 2,85 bilhões
O grupo de mídia News Corp. anunciou que teve um lucro líquido de US$ 2,85 bilhões no primeiro trimestre (US$ 1,22 por ação), após um lucro de US$ 937 milhões no mesmo período de 2012 (US$ 0,38 por ação). A receita alcançou US$ 9,54 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 14% em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a empresa teve uma despesa extraordinária de US$ 42 milhões relativa às investigações sobre escutas telefônicas ilegais realizadas por sua unidade de jornais no Reino Unido. O segmento de maior destaque no trimestre foi o de televisão a cabo, no qual a receita operacional teve um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 2,78 bilhões.
Na área de publicações, que inclui o "Wall Street Journal", o "New York Post" e a agência de notícias Dow Jones, a News Corp. teve quedas de 4,3% na receita e de 35% no lucro operacional. Essa divisão deverá ser separada do resto do grupo nos próximos meses, retendo o nome atual. O informe de resultados da News Corp. foi divulgado depois do fechamento da Bolsa de Nova York. Na sessão desta quarta-feira, as ações da empresa haviam caído 1,03%. No after hours, elas subiram 3,5%.  (Agência Dow Jones)

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TURISMO  e GASTRONOMIA


Orlando / EUA

Parque temático de Harry Potter em Orlando anuncia ampliação

O parque temático "O Mundo Mágico de Harry Potter", que fica em Orlando, nos Estados Unidos, ampliará suas instalações em 2014 com uma ambiciosa recriação do Beco Diagonal e seu entorno, anunciou na tarde de ontem, dia 8/5, a companhia Universal Orlando Resort. "Será um complemento perfeito para o parque, pois é aqui onde tudo começa para Harry, por isso é uma parte importante desta experiência temática centralizada", disse Thierry Coup, diretor criativo da Universal Studios e responsável pelo projeto.
A nova atração será focada nessa já famosa rua comercial de artigos para a prática de bruxarias, à qual só podem chegar os magos e na qual o jovem aprendiz comprou sua primeira varinha mágica e seu livro de feitiçarias.
Sua construção já começou perto do Colégio Hogwarts e da cidade de Hogsmeade, no lugar onde ficava a atração de Jaws (Tubarão), desmontada no ano passado para ampliar as atrações relacionadas com o adolescente feiticeiro mais famoso de todos os tempos.

Além de recriar o citado beco e outros lugares londrinos onde se passa parte da trama da saga, serão abertas novas lojas e restaurantes e montada uma atração cujos detalhes ainda não foram revelados, mas que terão como cenário o Gringotts Bank, o banco onde os magos guardam seus pertences mais valiosos. Da mesma forma que nos livros e filmes de Harry Potter, os visitantes desta nova atração poderão viajar entre o Beco Diagonal e Hogsmeade a bordo do trem Hogwarts Express, uma das novidades mais esperadas pelos visitantes, segundo Coup. "A partir do momento que entrarem na atração, os visitantes se sentirão impressionados e imersos no fantástico mundo de Harry Potter", afirmou Coup sobre as novas instalações, que devem abrim as portas no verão de 2014.

O parque temático abriu suas portas em 2010 após um investimento de US$ 200 milhões e é um dos mais rentáveis para a Universal Studios em Orlando, onde no dia 20 de junho deve ser inaugurada a atração "Transformers the Ride 3D".  (Agência EFE)

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MERCADO LUXO


Suiça / Berna

Gina Lollobrigida vai leiloar coleção de joias Bulgari na Sotherby’s

As joias da grife Bulgari da coleção da atriz italiana Gina Lollobrigida serão leiloadas. A atriz conhecida nos anos 50 como 'a mulher mais bela do mundo' decidiu levar as peças a leilão para doar parte do dinheiro para pesquisas com células-tronco.  (LEI NA ÍNTEGRA)



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