Edição 864 | Ano IV


Mministro Fernando Pimentel
Brasília / DF

Piso da inflação em 5% opõe analistas

A resistência que a inflação brasileira apresenta em recuar a menos de 5%, piso citado anteontem pelo ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), membro da equipe econômica de Dilma, divide economistas. Desde a implantação do regime de metas, em 1999, a inflação só ficou abaixo desse patamar em três anos -2006 (3,14%), 2007 (4,46%) e em 2009 (4,31%). Mas no último ano, apesar do fraco crescimento da economia (0,9%), a inflação foi de 5,8%. E vem se acelerando desde então, mesmo com a atividade em ritmo lento, chegando a 6,59% nos 12 meses encerrados em março. A inflação acima da meta (de 4,5% com tolerância de até 6,5%) e o diagnóstico de que ela ficou mais resistente e espalhada levaram o Banco Central a elevar a taxa de juros na semana passada. O objetivo é fazer a demanda recuar e, com isso, desencorajar reajustes de preços.

Em entrevista, o ministro Fernando Pimentel disse que o Brasil tem uma "inflação de base", entre 5% e 6%, indicando resistência dos preços em se acomodar em níveis mais comportados. Economistas discordam da percepção do ministro. Para o economista e colunista da Folha Alexandre Schwartsman, que foi diretor do Banco Central entre 2003 e 2006, o governo é que tem sido resistente em reduzir metas. "A resistência da inflação se deve, em primeiro lugar, à insistência em manter a meta em 4,5%, mesmo quando expectativas rodavam abaixo disso [entre 2005 e 2010]", afirma, referindo-se à percepção de inflação mais baixa de empresários e trabalhadores.

Essa percepção se deveu, diz Schwartsman, ao trabalho do BC de mostrar com rigor que buscava a meta. "Hoje o desvio é de 2 pontos percentuais. Se não for tratado agora, será mais alto em poucos anos e o custo de reduzir a inflação será muito maior, assim como hoje já é bem maior do que se tivesse sido tratado em 2010-2011." 

Em cerca de um mês, o governo definirá a meta de inflação de 2015, no novo mandato presidencial. Com o atual distanciamento da meta, economistas que defendem mudar o alvo e admitir a resistência dos preços. Luiz Fernando de Paula, professor da Uerj e presidente da Associação Keynesiana do Brasil, afirma que a meta poderia ser elevada para 5%. "Eu sempre prefiro menos inflação, a questão é saber o preço que vai se pagar por isso", afirma. Na sua avaliação, a economia mundial está instável e os preços de itens, como serviços, subiram porque há hoje mais de consumidores, com a nova classe média. "Nesse contexto, ter alguma flexibilidade é bom."

É essa expansão acelerada dos serviços, em contraste com o marasmo na indústria, que leva Mônica de Bolle, professora da PUC-Rio, a recomendar um freio de arrumação. "Se quiser reduzir a inflação, é preciso penalizar todos os setores", diz. "Mas tudo depende do que se busca: você quer crescer um ano e parar logo mais porque será obrigado a fazer um grande ajuste ou prefere parar e colocar a economia no caminho da expansão sustentável?".

Para Luiz Gonzaga Belluzzo, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1985-1987) e é tido como conselheiro da presidente Dilma Rousseff, a meta de inflação deve ser perseguida em mais tempo, além de um ano. Isso permitiria enfrentar problemas que impedem que a inflação recue a menos de 5%, como a indexação dos preços. "A estabilização [de preços] não está completa. A percepção de inflação dos formadores de preço, que todo ano reajustam mensalidades escolaridades e tarifas de ônibus, indicam isso", diz. Economistas normalmente classificados como ortodoxos defendem que o Banco Central persiga taxas baixas de inflação, mesmo que isso envolva subir os juros em momentos de alta de preços, freando a economia. Isso garantiria crescimento de longo prazo mais alto e estável.
Economistas chamados heterodoxos acreditam que o Banco Central pode ser um pouco mais tolerante com a inflação para evitar freadas da economia, sem que isso prejudique a tendência de crescimento.  (Agência Folha)



São Paulo / SP

Super-ricos sobrevoam São Paulo alheios ao pesadelo do trânsito

Na megalópole de 20 milhões de habitantes, a ex-modelo Cozete Gomes e dezenas de outros milionários viajam de um lado para outro de helicóptero para evitar os engarrafamentos lá de baixo que podem superar os 200 km de extensão. São Paulo, maior cidade do Brasil e capital econômica da América Latina, tem cerca de 420 helicópteros registrados, a segunda maior frota do mundo, ficando atrás apenas de Nova Iorque, segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe). "Para mim, o helicóptero é uma ferramenta necessária. Eu o uso em minhas atividades cotidianas, para meus negócios, minhas reuniões. Facilita muito a minha vida", explica Gomes à AFP. Com uma fortuna de cerca de US$ 125 milhões, Gomes, de 41 anos, é uma das empresárias mais bem-sucedidas do país e integra um seleto grupo de "super-ricos" paulistanos que são proprietários de seus helicópteros ou que podem se dar o luxo de alugá-los por US$ 1.300 a hora.

No começo de abril, Gomes alugou um helicóptero particular de seis assentos para viajar a um hotel de luxo em Campos do Jordão, a 50 minutos de voo de São Paulo, acompanhada por uma equipe de jornalistas da AFP. No controle estava o piloto Guilherme Tomazzolo Juc, de 29 anos, empregado do Helicidade, um heliporto paulistano com 80 helicópteros que pertencem a particulares ou a companhias privadas. Cerca de 500 voos diários de helicóptero são realizados em São Paulo, que tem 193 heliportos.

Negócio crescente - "O negócio dos helicópteros no Brasil cresceu 20% nos últimos anos", disse Carolina Denardi, porta-voz da Abraphe. O país tem uma frota nacional de 1.909 helicópteros, incluindo 692 no estado de São Paulo, com uma média de mais de 300 licenças de operação emitidas anualmente nos últimos três anos, segundo a Associação.Todos os dias ricos empresários e celebridades cruzam o céu de São Paulo, alheios ao trânsito caótico que deixa a grande maioria dos habitantes da cidade à beira de um ataque de nervos. Eles viajam entre seus condomínios de luxo, suas reuniões de trabalho e suas casas na praia ou no campo.

Segundo o relatório Wealth Report 201, publicado pela Wealth-X, uma empresa de pesquisas sobre riqueza com sede em Cingapura, no ano passado São Paulo foi o lar de 1.880 indivíduos com fortunas de US$ 30 ou mais milhões. A previsão é que este número chegue a 4.556 em 2022. Gomes, uma ex-modelo e rainha da beleza que é dona de oito companhias de marketing promocional, de organizações de eventos e de modelagem, disse que é uma das poucas mulheres brasileiras que acumularam sua própria fortuna. Ela ganhou fama nacional em janeiro, com sua participação no reality show "Mulheres ricas", que mostrava o estilo de vida extravagante do crescente grupo de milionários brasileiros: viagens, carros de luxo, joias, compras e muito champanhe. "Concordei em participar do programa para compartilhar meu êxito, a história de minha vida com todo o Brasil, para mostrar a experiência positiva de uma mulher que começou do nada e construiu seu próprio negócio", afirma Gomes ao chegar em Campos do Jordão, vestindo com um elegante blazer branco e blusa vermelho escarlate. A pequena cidade de 50.000 pessoas, com belas paisagens, é conhecida como a Suíça brasileira por sua arquitetura em estilo europeu, chalés e restaurantes suíços e alemães. Também é conhecida por abrigar mansões de ricos e famosos.

A inspiração - "Existem poucas mulheres milionárias. Mas somos fortes, independentes e determinadas. Espero que meu êxito inspire muitas mais mulheres a seguir meus passos", diz Gomes, enquanto bebe champanhe em pequenos tragos na pousada de luxo La Villette, que tem seu próprio heliporto. Gomes afirma que sua riqueza lhe trouxe independência, a permitiu desfrutar dos prazeres da vida e satisfazer sua paixão pelos sapatos de luxo. "Tenho mais de 600 pares agora", confessa com um leve sorriso. "Uso dois ou três pares todos os dias, para diferentes ocasiões". Gomes, de família portuguesa e italiana, viaja com frequência para a Itália, onde tem parentes em Nápoles. A ex-modelo afirma não estar preocupada com sua segurança pessoal e que se sente segura em sua Range Rover blindada, com sua chofer-segurança.

Amanda Gabriele, a assessora de Gomes, de 25 anos, conta que o sucesso de sua chefe inevitavelmente gera ciúmes e inveja, particularmente de outras mulheres. Mas "há muitas outras brasileiras que são muito mais ricas que eu", disse. O relatório Wealth-X identificou 50 brasileiros com ativos superiores a US$ 1 bilhão. Segundo a revista Forbes, o brasileiro mais rico é o magnata da cerveja Jorge Paulo Lemann, de 73 anos, um dos donos da Ambev e da AB InBev, com ativos de US$ 17,8 bilhões, seguido pelo banqueiro Joseph Safra, de 74 anos, com US$ 15,9 bilhões. A brasileira mais rica é Maria Helena de Moraes, de 83 anos, com uma fortuna de US$ 6,2 bilhões vinculada a seus 25% de participação no grupo familiar Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais, com operações em cimento, finanças, energia, aço e celulose, entre outros, de acordo com a Forbes.  (Agência Folha)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Governo busca promover inovação no setor de saúde

Seguindo a linha de investir mais em inovação, o governo federal anunciou no início do mês um pacote de estímulo de R$ 8,3 bilhões voltado às indústrias do setor de saúde, além de oito novas parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção de medicamentos e equipamentos. A ação, aponta Carlos Gadelha, secretário de Ciência e Tecnologia do ministério da Saúde, visa aproveitar o bom momento econômico pelo qual passa o setor (especialmente no que diz respeito à produção de equipamentos e serviços laboratoriais) para construir uma política industrial cada vez mais inovadora. “Isso vai permitir articulação entre a utilização do poder de compra do Estado, o financiamento público e as ferramentas regulatórias que favorecem a produção e inovação na área, aberto ao capital nacional e internacional”, avalia. 

Investindo na saúde e em áreas estratégicas da economia do conhecimento — via parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira da Inovação (Finep) e o Ministério da Saúde—, Gadelha destaca que o Brasil vai fortalecer a imagem dessa indústria junto aos mercados nacional e internacional e, mais que isso, ampliando sua linha de atuação. “A parceria permite ao Brasil entrar na fronteira tecnológica da saúde, a qual contempla as principais áreas que irão determinar o futuro, como a biotecnologia, a nanotecnologia, a química fina, novos materiais, e áreas como terapia celular e medicina personalizada”, ilustra.

Atualmente o sistema produtivo da saúde — que envolve medicamentos, equipamentos médicos, serviços hospitalares—, mobiliza 9% do PIB, e responde por 30% de fundos de pesquisa no Brasil e cerca de ¼ no mundo. “Esse investimento é o reconhecimento de que estamos falando do sistema produtivo potente, um dos mais dinâmicos para a capacidade competitiva do Brasil no futuro”, avalia o secretário. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

INCC-M acelera em abril

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em abril, taxa de variação de 0,84%, acima do resultado do mês anterior, de 0,28%. No ano, o índice acumula variação de 2,32% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,25%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,15%. No mês anterior, a taxa foi de 0,14%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços - No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,46%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: materiais para instalação (1,12% para 0,13%) e materiais para acabamento (0,69% para 0,57%).  A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,13%, em março, para 0,67%, em abril. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja variação passou 0,04% para 1,37%. 

Mão de obra - O grupo Mão de Obra registrou variação de 1,15%, em abril. No mês passado, a taxa havia sido de 0,14%. A aceleração foi consequência dos reajustes salariais ocorridos em função da data base em Salvador e Rio de Janeiro, onde as taxas passaram de 0,52% para 6,99%, e de 0,09% para 5,13%, respectivamente.

Capitais - Quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre registraram desaceleração.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em queda

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, após a divulgação de uma série de resultados corporativos. A semana foi amplamente positiva para os mercados regionais, uma vez que o apetite por ações manteve-se elevado. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, subiu 3,4% na semana e o índice Kospi, da Coreia do Sul, ganhou 2,0%. Já o índice Xangai Composto ficou em terreno negativo, com queda de cerca de 3,0%.
Na sexta-feira, o Kospi Composto perdeu 0,4%, para 1.944,56 pontos, e o S&P/ASX 200 caiu 0,1%, para 5.097,50 pontos. Os resultados corporativos de empresas da região continuaram sendo o foco principal dos mercados. A Samsung Electronics caiu 0,5%, em Seul, depois de anunciar que seu lucro do primeiro trimestre subiu para um recorde, contudo o ritmo de crescimento dos lucros continuou a desacelerar.
O impacto dos lucros das empresas foi mais evidente na China, onde uma série de grandes companhias estatais avançou nos pregões depois de anunciar seus resultados. O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou em alta de 0,7%, aos 22.547,71 pontos, e o índice Xangai Composto perdeu 1,0%, para fechar em 2.177,91 pontos. O índice Shenzhen Composto, por sua vez, caiu 1,6%, para 912,62 pontos.
O Bank of China subiu 1,4% em Hong Kong depois de o credor informar que seu lucro líquido cresceu 8,2% no primeiro trimestre. Também em Hong Kong, a PetroChina saltou de 2,0%, apesar de a companhia petrolífera ter anunciado que o lucro líquido no primeiro trimestre caiu 8%. A queda, menor do que o esperado, ocorreu devido ao baixo preço do petróleo bruto.
Em Taipé, o índice Taiwan Weighted terminou o pregão estável, aos 8.022,06 pontos, uma vez que a realização de lucros em grande parte de empresas tecnologia compensou os ganhos da TSMC, disse o analista Alex Huang, da Mega Securities. A TSMC subiu 1,4%, enquanto a Hon Hai caiu 1,6%, com preocupação dos investidores de que sua forte dependência da Apple pode prejudicar seu rendimento daqui para frente.
As ações nas Filipinas fecharam em terreno positivo, recebendo um impulso após o último corte de taxas do banco central e por causa dos dados econômicos encorajadores do exterior. O índice PSEi subiu 0,4% para 7.025,44 pontos, com volume pesado de operações. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa fecha em leve baixa de 0,04%

O Ibovespa fechou nesta quinta-feira em leve baixa de 0,04%, aos 54.963 pontos, segundo os dados disponíveis do fim da sessão.
No mercado de câmbio, o real subiu 0,69% em relação ao dólar, moeda que terminou a sessão negociada a R$ 1,998 para compra e a R$ 2,00 para venda na taxa de câmbio comercial.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones fecha em alta de 0,17%

O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quinta-feira em alta de 0,17% em um jornada marcada pela queda dos pedidos de seguro-desemprego e uma nova inundação de resultados empresariais nos EUA.
Segundo dados provisórios, esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, subiu 24,5 pontos, aos 14.700,8. Já o seletivo S&P 500 não registrou mudanças percentuais, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,62%.
O pregão nova-iorquino fechou com esses lucro em um dia no qual ficou conhecido que os pedidos de seguro-desemprego nos EUA caíram na semana passada até seu nível mais baixo em um mês e meio.
A publicação de resultados melhores do que o previsto também pressionou a alta, como os do gigante de mensagens UPS, que subiu 2,3% após anunciar que elevou seu lucro em 6,9 no primeiro trimestre, até US$ 1 bilhão
No entanto, os lucro do Dow Jones foram enfreadas pelas quedas do grupo 3M (-2,77%) e da companhia petrolífera Exxon Mobil (-1,52%), que lideraram o terreno negativo desse índice após anunciar que mantiveram sem mudanças seu lucro no primeiro trimestre do ano.
Do lado contrário, registraram aumento a Verizon (2,74%), Cisco (1,23%), IBM (1,17%), Bank of America (1,06%), American Express (1,05%) e Dupont (1,02%).
Fora do Dow Jones, outras empresas que divulgaram seus resultados foram a companhia aérea United Continental (-1,59%), que reduziu em 7% suas perdas do primeiro trimestre, e a companhia editora do New York Times (5%), que diminuiu seu lucro em 92%, mas divulgou um novo plano para impulsionar seu crescimento.
Também apresentaram seus resultados Colgate Palmolive (1,29%), a tabaqueira Altria (1,15%) e a companhia petrolífera ConocoPhillips (0,19%), entre outras, enquanto depois do fechamento ficaram conhecidos os da Starbucks (1,12%) e Amazon (2,2%).
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu para US$ 93,64 por barril, o ouro chegou a US$ 1,462 mil a onça, o dólar subiu frente ao euro e a rentabilidade da dívida americana a dez anos progrediu 1,713%. 


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Lucro do Santander cai 8,9% no trimestre e fica em R$ 1,577 bilhão

O banco Santander Brasil anunciou, nesta quinta-feira, 25, lucro líquido de R$ 1,577 bilhão no primeiro trimestre de 2013, recuo de 8,9% ante o resultado visto no mesmo intervalo de 2012, seguindo o padrão contábil internacional (IFRS). Os ativos do banco espanhol somaram R$ 427,358 bilhões em março, alta 7,5% ante o volume registrado no mesmo intervalo de 2012. O Santander encerrou o primeiro trimestre com patrimônio líquido consolidado de R$ 79,766 bilhões, aumento de 3,6%, na mesma base de comparação e também no critério IFRS.

O Brasil respondeu por 26% de todo o lucro do Grupo Santander obtido no primeiro trimestre do ano. O número posiciona a filial brasileira como a mais importante para o resultado da instituição. Quando considerada a distribuição de ativos, o Brasil ocupa a terceira colocação, com 12% dos ativos do Santander. México e Estados Unidos têm, cada, 5%. Na quarta-feira, dia 24/4, o Santander Brasil anunciou a saída do presidente Marcial Portela. O executivo era responsável pelos negócios do Santander no Brasil, sendo os últimos dois anos e meio como presidente das operações locais. Para o lugar, foi escolhido Jesús Zabalza, executivo que comandava a divisão América, que administra as atividades do banco na Argentina, no Chile, México e Uruguai. Ao jornal O Estado de S.Paulo, Portela explicou que a saída já estava planejada, informando que pesaram fatores familiares para sua decisão.

Lucro gerencial - O lucro líquido do banco no critério gerencial, de R$ 1,518 bilhão no primeiro trimestre veio acima das expectativas dos analistas consultados pelo Broadcast. O montante é 14% superior ao R$ 1,332 bilhão, conforme média de cinco instituições consultadas pelo Broadcast (Bank of America Merrill Lynch, BES, Deutsche Bank, GBM e Safra). O lucro líquido gerencial corresponde ao lucro líquido societário mais 100% da reversão da despesa de amortização do ágio, ocorrida no período. A despesa de amortização do ágio no primeiro trimestre foi de R$ 909 milhões, mesma cifra registrada no primeiro e quarto trimestre do ano passado. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Lucro societário - O lucro líquido societário do banco somou R$ 609 milhões no primeiro trimestre, resultado que representa queda de 29,59% ante o resultado visto no mesmo intervalo de 2012, seguindo o padrão contábil brasileiro, o BRGaap. No critério gerencial, o lucro do banco ficou em R$ 1,518 bilhão, recuo de 14,43% ante um ano e de 5,5% em relação ao trimestre anterior. De acordo com Marcial Portela, o banco apresentou avanços nos principais pilares da sua estratégia de longo prazo, como diversificação de receitas, eficiência, inovação na oferta e no atendimento e solidez de balanço. "Esses são os alicerces que vão suportar o crescimento futuro do setor financeiro", diz ele, por meio de nota.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado, excluindo ágio, do Santander Brasil caiu de 12,8% no quarto trimestre de 2012 para 12,0% nos três primeiros meses deste ano. Ante o quarto trimestre, a queda foi de 2,6 pontos porcentuais. A carteira de crédito ampliada do Santander totalizou R$ 256,1 bilhões, evolução de 8,3% em relação ao mesmo período de 2012. Na comparação com o quarto trimestre o volume de empréstimos permaneceu estável (variação de 0,1%).

O maior crescimento da carteira de crédito do Santander foi visto no segmento de pequenas e médias empresas, foco de expansão do Santander no Brasil, com alta de 9,2%, seguido por grandes empresas (+7,4%), pessoa física (+7,3%) e financiamento ao consumo, com queda de 0,5%. Os ativos do banco espanhol totalizaram R$ 448,601 bilhões ao final de março, cifra 7,5% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2012. Ante o quarto trimestre, foi registrada queda de 0,1%. O Santander Brasil encerrou o primeiro trimestre com patrimônio líquido de R$ 51,133 bilhões, 6,5% maior que o visto em 12 meses e 1,2% superior ao obtido no quarto trimestre de 2012. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Da redação - Porto Alegre / RS

Confiança do industrial gaúcho recua pelo segundo mês consecutivo 

A confiança do industrial gaúcho atingiu 55,2 pontos em abril, de um total de 100, e refletiu uma moderada segurança em relação à atual conjuntura econômica e à situação das empresas, bem como ao futuro. O recuou foi de 1,8 ponto em comparação com março, o segundo consecutivo. "O menor otimismo está associado às dificuldades de competitidade enfrentadas pelo setor produtivo. Além disso, há um cenário econômico de incerteza, marcado pelo baixo dinamismo e por pressões inflacionárias", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar o resultado do levantamento, ontem, dia 25/4. 

A avaliação das condições atuais da economia e das empresas respondeu pela desaceleração do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) em abril. Esta variável ficou abaixo dos 50 pontos: 49,1, indicando uma piora nos últimos seis meses. Em março, 26,4% dos empresários gaúchos percebiam um agravamento no cenário econômico brasileiro, percentual que subiu para 34,7% em abril. A situação atinge mais as pequenas (42,8 pontos) e médias empresas (46,6 pontos). Para as grandes, o cenário permaneceu positivo (53,7 pontos). No Estado, a economia gaúcha também foi considerada negativa ao somar 43,6 pontos, um recuou de 2,3 pontos ante março. 

Em relação às expectativas para os próximos seis meses, os industriais gaúchos se mantiveram otimistas (58,2 pontos), apesar de menos do que estavam em março (60,6 pontos) e fevereiro (61,7 pontos). Quando é avaliada apenas a economia brasileira, a confiança é mais moderada (53,5 pontos), e registrou uma queda de 1,1 ponto em abril, ante o mês anterior. 
Elaborado mensalmente pela FIERGS, o ICEI-RS varia numa escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima 50 pontos significa maior confiança e quanto mais abaixo, pessimismo. 

                              Jan 13   fev 13   Mar 13   Abr 13
ICEI/RS                              55,8     58,2        57,0        55,2
Condições Atuais1            48,1     51,1        49,7        49,1
Com relação à
  Economia Brasileira       43,7     46,5        46,0        44,4
  Economia do Estado      42,5     45,6        45,9        43,6
  Empresa                      50,3     53,4        51,6        51,4
Expectativas2              59,7     61,7        60,6        58,2
Com relação à  
  Economia Brasileira       55,5     56,7        54,6        53,5
  Economia do Estado      54,7     55,8        55,2        52,0
  Empresa                      61,8     64,2        63,6        60,6

1 – Em comparação com os últimos seis meses 
2 – Para os próximos seis meses 
(Fonte: UNICOM - Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS)



Seul / Coréria do Sul

Lucro líquido da Samsung aumenta 41,5% no 1º trimestre

A Samsung Electronics, o maior fabricante mundial de chips de memória e smartphones, conseguiu aumentar em 41,5% seu lucro líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, anunciou a companhia em comunicado. O lucro líquido do gigante sul-coreano no período janeiro-março atingiu 7,15 trilhões de wons (cerca de 4,950 bilhões de euros), em comparação com 5,05 trilhões de wons (cerca de 3,5 bilhões de euros) do primeiro trimestre de 2012, segundo o relatório. A Samsung Electronics disparou, além disso, seu lucro operacional em 54,3% em termos anualizados para 8,78 trilhões de wons (cerca de 6,080 bilhões de euros), enquanto suas vendas acumularam 52,87 trilhões de wons (cerca de 36,6 bilhões de euros), 16,8% mais. A empresa apresentou nesta sexta-feira (data local) estes resultados definitivos do primeiro trimestre, que coincidem amplamente com as primeiras estimativas sobre lucro líquido e vendas que antecipou no começo deste mês.  (Agência EFE)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP

Melhores condições na oferta de alimentos vão controlar a inflação

Condições mais favoráveis de oferta de alimentos vão ajudar na desaceleração da inflação ao longo de 2013, fazendo com que a taxa do ano apresente resultado inferior ao registrado em 2012, como projeta o mercado, diz o Ministério da Fazenda, em seu 18º boletim “Economia em Perspectiva”, divulgado ontem, dia 25/4. “Esta dinâmica [dos alimentos] deverá se aprofundar nos próximos meses”. No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) fechou em 5,8%. “A alta registrada no ano foi influenciada por choques de oferta em alimentos in natura e de aumento em derivados das commodities agrícolas” por causa de variações climáticas nos Estados Unidos e no Brasil, lembrou o Ministério da Fazenda. “A safra de grãos promete ser recorde em 2013, contribuindo para a moderação nos preços, o que já se observa no atacado”, diz o documento. O boletim destaca que a inflação está dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) desde 2004. Para 2013, o centro da meta é de 4,5% e o teto é 6,5%. “Os desvios do centro da meta ocorridos nos anos recentes refletem, primordialmente, choques de oferta que afetam a economia como, por exemplo, intempéries climáticas.” (Fonte: Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP

Mercado de ovos tem demanda regular e preços estabilizados

Com os preços estáveis e pressionados pelos compradores, o mercado segue com uma demanda razoável, considerando o período do mês. Não há ofertas excessivas, quanto estão informando no momento. A partir do momento que os preços despencarem, a demanda será muito forte, principalmente da parte do atacado. Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 70,80 em SP e R$ 72,00 no RJ. Em MG, R$ 80,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.  (Fonte:  Mercado do Ovo)



São Paulo / SP
Holanda trabalha para atrair pequenas e médias empresas do agronegócio
No último dia 21 de novembro passado, uma festa no Jockey Club de São Paulo com a presença do príncipe da Holanda – e pouca cobertura da imprensa – inaugurou a Agência Holandesa de Investimentos (NFIA). O órgão terminou de montar a equipe somente em janeiro e daqui a dois meses fará o primeiro evento de porte, focado no setor que mais interessa ao escritório: o agronegócio brasileiro.  A função da NFIA é caçar empresas que queiram montar filiais ou produzir na Holanda. Principalmente pequenos e médios negócios do campo, segmento com alto potencial de exportação. As grandes já foram para lá faz alguns anos – a BRF tem uma planta de produção de frango e exporta nuggets para a Europa pelo porto de Roterdã, a Marfrig possui um escritório de marketing e vendas. Os principais argumentos da agência são os incentivos fiscais e a boa estrutura logística.  

Na Holanda, o imposto sobre o lucro começa em 20% e sobe para 25% se o valor passar de 200 mil euros, mas pode cair a 5% caso o produto tenha demandado desenvolvimento no país. Na França, a taxa é de 34%; na Alemanha, 30,2%; na Espanha, 30%. Além disso, o governo reembolsa 30% do salário do funcionário se ele for recrutado no exterior e tiver conhecimentos em áreas nas quais os holandeses tenham necessidade de aprendizado.
O país também é uma porta de entrada privilegiada para o mercado europeu. De todos os centros de distribuição do continente, 51% ficam na Holanda – a Bélgica, segunda colocada na lista, tem 18%. "Somos países pequenos, nunca tivemos mercado interno para nos acomodar, a logística está em nosso sangue", diz Egbert Hartsema, diretor geral da NFIA. 
Egbert Hartsema


O porto de Roterdã é, de longe, o maior da Europa. No ano passado, funcionando 24h por dia e sete dias por semana, movimentou 441 milhões de toneladas de carga, mais ou menos o dobro do segundo maior, na Antuérpia – e quatro vezes mais que Santos, maior porto do Brasil. Em junho, a agência dará sua primeira grande tacada ao promover o Seminário Agrofood, no hotel Renaissance, em São Paulo, no qual pretende conversar com 80 a 100 pequenas e médias empresas do setor. "Nosso maior interesse está naquelas que têm volume de exportação maior, que estão de olho na internacionalização", diz Hartsema.

A NFIA já teve um caso de sucesso no Brasil – e não foi no agronegócio: uma empresa baiana de informática, que vai abrir escritório em Amsterdã em maio. No total, cerca de 15 empresas brasileiras relevantes têm operações na Holanda, entre elas a Petrobras e a Brasken. "É muito pouco, perto do potencial que enxergamos. O investimento holandês no Brasil passa de US$ 13 bilhões, enquanto o investimento brasileiro na Holanda não chega a US$ 500 milhões" diz o diretor. Para Hartsema, esse potencial se encontra principalmente no campo. "O Brasil é muito competitivo no agronegócio, talvez nenhum país o seja mais. Só que perde muito em logística", afirma. A NFIA tem acesso a prefeituras, universidades e outros órgãos holandeses que viabilizam os investimentos estrangeiros. "A Holanda não sofreu como outros países na crise, e esperamos que, quando a recuperação vier, nós iremos aproveitar o máximo dela", diz.  (Fonte: IG/SP)



Da redação - São Paulo / SP
Tecnologia e inovação agrícola marcam a presença da John Deere na Agrishow 2013
Um hectare de área, mais de 70 produtos expostos, cerca de 500 pessoas envolvidas. É assim que a John Deere chega à 20ª edição da Agrishow, uma das mais importantes feiras agrícolas do País, que acontece em Ribeirão Preto (SP) de 29 de abril a 3 de maio. Segundo Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, participar do evento é um motivo de orgulho para a empresa, que acompanhou a evolução da feira desde o início. “A Agrishow se desenvolveu muito nesses anos, assim como a tecnologia das máquinas que apresentamos”, diz. “A feira se tornou também um importante espaço para promover discussões pertinentes à indústria como um todo, além de uma importante vitrine para obter o feedback do mercado.” 

Ao todo, são 35 concessionários, sendo 32 da área Agrícola e 3 distribuidores de Construção, preparados para atender clientes e visitantes e áreas exclusivas destinadas à Agricultura e Cana, Consórcio, Sistemas de Irrigação Localizada, AMS, Banco John Deere e Construção, segmento que faz sua estreia na feira. Outra novidade da Agrishow 2013 é o lançamento da campanha “Por gerações”, que valoriza o tradicional comprometimento da companhia com os produtores agrícolas e sua visão de futuro quanto ao papel da empresa e dos brasileiros na produção global de alimentos e infraestrutura nas próximas décadas. “Nossa missão é oferecer soluções integradas aos produtores, do plantio à colheita, e buscamos trazer esse conceito à Agrishow”, conta Herrmann. “A John Deere investe mundialmente uma média de US$ 3 milhões ao dia em pesquisa e desenvolvimento com objetivo de oferecer cada vez mais recursos aos produtores. Assim, o Brasil ocupa hoje um papel de destaque na produção de alimentos e podemos desenvolver o que chamamos de ‘agricultura sem parar’, ou seja, graças à tecnologia e a técnicas como o iLPF (integração Lavoura-Pecuária-Floresta), o agricultor pode produzir o ano inteiro, algo que só no Brasil é possível fazer.”

Cana-de-açúcar - Realizado no centro da região mais tradicional da produção da cana no interior paulista, o Agrishow tem na tecnologia para esta cultura um de seus grandes destaques. Com muito a mostrar nesse campo, a John Deere reservou uma área especial do estande para o segmento canavieiro. A versão 2013 da colhedora de cana 3520, com a introdução de grandes mudanças para aprimorar o modelo anterior, é um dos destaques na feira. A nova versão oferece maior autonomia de trabalho com a ampliação da capacidade do tanque de combustível e a redução do consumo do motor proporcionada pela mudança no sistema Field Cruise. 
Está exposta também a colhedora 3522, que colhe duas linhas do canavial, proporcionando novas opções ao produtor. Outra inovação voltada para a cana é o simulador da colheita, desenvolvido para o treinamento de operadores das colhedoras. Da mesma forma que os simuladores de vôo projetados para pilotos de avião, ele facilita o treinamento, proporcionando diferentes experiências e ajudando a atender a forte demanda das usinas brasileiras por operadores capacitados para este trabalho. De fácil transporte, o simulador pode ser levado a áreas diferentes das usinas, facilitando o acesso ao treinamento.  
A linha de tratores projetados especialmente para as operações da cultura da cana exposta no estande também é destaque. Ela apresenta cinco modelos da série 6J, com motores que vão de 110 cv até 180 cv, e três modelos de maior potência, o 7195J, 7210J, 7225J e o 8335R, com motor de 335 cv, que oferece o recurso da suspensãoindependente ILS (Independent Link Suspension). 

Expansão contínua - O grande número de tratores expostos no estande destaca o objetivo da John Deere em oferecer opções para atender as múltiplas necessidades dos nossos clientes, sejam eles pequenos ou grandes agricultores. A série inicia com os modelos financiados pelo programa Mais Alimentos, os modelos 5055E, 5065E, 5075E e 5078E, com motores de 55 cv até 78 cv.  Entre os projetados para a cana e os de uso geral, são 29 modelos diferentes, sendo doze da série 6J. Os tratores 8335R e o 9510R, este com motor de 510 cv, destacam-se pela robustez, tamanho, potência do motor e os recursos avançados oferecidos para os agricultores. O motor do 9510R tem controle total da injeção, e dessa forma oferece emissões reduzidas, economia máxima de combustível e performance otimizada. 

Fabricação nacional - O início da fabricação no Brasil dos pulverizadores 4630 traz grandes benefícios para os agricultores do país que tem o acesso facilitado a esse equipamento com o financiamento via Finame. O modelo 4730 já era produzido no Brasil desde o ano passado, na fábrica de Catalão, em Goiás. Agora é a vez do 4630. Ele conta com barra de pulverização de 24 metros com acionamento totalmente hidráulico, tanque de solução com capacidade de 2.270 litros e sistema AMS instalado de fábrica com controlador automático de seções SwathControlPro™. As plantadeiras DB passam também a ser fabricadas no país e a ter financiamento através do Finame. Elas oferecem máxima capacidade de plantio, cobrindo áreas extensas em lavouras em que a fertilização é feita a lanço ou em operação separada, usando apenas um trator e um operador. 

Construção - A John Deere Construção estreia no Agrishow apresentando produtos de sua linha. A retroescavadeira 310K está exposta em duas versões, 4x4 com cabine e 4x2 sem cabine, sendo um equipamento que representa uma excelente solução para as mais diversas aplicações. As pás carregadeiras têm dois modelos expostos, 524K e 624K, criados com foco em facilidade de manutenção, baixos custos operacionais e alta produtividade para atender à demanda de caminhões de carga, transporte agregado e escavação em canteiros de obras. 
A motoniveladora 770G também conta com diferenciais exclusivos que oferecem uma maior produtividade, como a trava automático do diferencial, e menores custos de manutenção, como acesso facilitado para ajustes na lâmina e limpeza do radiador. Serão mostrados também dois simuladores, utilizados para facilitar o treinamento e melhorar a performance dos operadores de escavadeiras e pás carregadeiras. A escavadeira 200D está equipada com motor John Deere, como todos os outros equipamentos de construção apresentados em nossa linha, que junto de suas eficientes bombas hidráulicas fornecem sólida força de escavação, velocidade de giro superior e excelente capacidade de levantamento para uma alta produção. Três distribuidores da John Deere Construção estão presentes na feira: a Tauron Equipamentos, que atende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a Inova Máquinas, para Minas Gerais, com expansão prevista para Espírito Santo e Rio de Janeiro, e a Mega Máquinas, que atende Nordeste e São Paulo. A equipe de Pós-vendas também terá um espaço para divulgação de Peças e Serviços juntamente com a Agrícola.
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

APAS 2013: Alimentos Coamo apresentam novidades para o evento

Entre os dias 6 e 9 de maio, a linha de produtos alimentícios da Coamo por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus, participa no Expo Center Norte, em São Paulo, de um dos maiores encontros setor de supermercados do mundo, a APAS 2013 – 29º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados. Neste ano, o tema do evento, promovido pela Associação Paulista de Supermercados, é “Capitalismo Consciente – prosperar construindo relações de valor para todos” – uma evolução dos modelos de gestão que se deu ao longo dos anos, em que o cruzamento dos benefícios socio-ambientais com os benefícios econômicos resulta em um valor compartilhado por toda a cadeia do abastecimento.

Segundo o gerente comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, neste ano os Alimentos Coamo apresentarão na feira os novos produtos do portifólio, bem como estarão com uma equipe de funcionários e representantes para o atendimento dos clientes e visitantes. “Durante a Apas apresentaremos aos nossos clientes e visitantes o relançamento das margarinas Coamo nas versões de 250 gramas e as gorduras cake e cream. Além disso, por conta da importância do evento, representantes de toda a área de atuação dos Alimentos Coamo estarão presentes para atender os clientes e visitantes”, conta. 

Para o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, a feira é a oportunidade para receber, agradecer e prospectar novos clientes e, principalmente, estreitar a relação e oportunizar negócios. “Essa é a vitrine ideal, é um dos melhores momentos que temos para encontrar grande número de clientes e agradecer pela confiança depositada nos Alimentos Coamo. Também é a oportunidade de apresentar as políticas da Coamo para sua linha alimentícia”, explica Goldoni. Segundo informações da organização da feira são esperados 70 mil visitantes entre empresários do setor e executivos do varejo de todo o país e do exterior durante os quatro dias de evento. Serão ao todo 68 mil m² de área de exposição, para abrigar mais de 550 expositores nacionais e internacionais. A APAS estima gerar negócios da ordem de R$ 5 bilhões. (Fonte: Assessoria de Imprensa Coamo)


Da redação - São Paulo / SP

Qualcomm apresenta receita de US$ 61 bilhões

A Qualcomm, líder global em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias móveis, anunciou hoje seus resultados do segundo trimestre do ano fiscal 2013, que terminou em 31 de março. De acordo a empresa, a receita do período totalizou US$ 6,1 bilhões.  (Fonte: In Press Porter Novelli)


Da redação - Porto Alegre / RS

Grupo Crédito Real garante análise de crédito em 15 minutos

Com uma cartela variada de imóveis o Grupo Crédito Real pretende agitar o mercado de imóveis nos próximos dias com a ação Chance Real. Durante os fins de semana dos dias 27 e 28 de abril e 04 e 05 de maio quatro agências estarão abertas com condições especiais de vendas. No Moinhos de Vento, Protásio Alves, Zona Sul e na Imobiliária City os clientes poderão adquirir imóveis com parcelamento de até 30 anos e entrada de no mínimo 10%. Na parte de locações o grande diferencia será a análise de cadastro em apenas 15 minutos para fechamento de contrato. 
As agências, localizadas em pontos estratégicos da cidade, estarão abertas das 9h às 17h. Cada imóvel cadastrado na ação terá facilidades únicas que vão desde carência até descontos no valor do aluguel. O Grupo Crédito Real é líder no segmento de locações em Porto Alegre e já acumulou um crescimento de 15% no primeiro trimestre de 2013.
- A ação reforça nossa preocupação em oferecer soluções rápidas e eficientes para nossos clientes – Carlos Ruschel, Diretor Superintendente do Grupo Crédito Real. Fazem parte do Grupo Crédito Real as empresas Mário Espindola Locações Comerciais e Imobiliária City. O Grupo Crédito Real projeta um crescimento de 18% até o fim do ano com o lançamento de novos projetos e investimentos em qualificação e estrutura.  (Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria) 

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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA

Facebook compra Parse por US$ 85 milhões

O Facebook comprou a startup de aplicativos para celular Parse em um acordo de US$ 85 milhões, envolvendo dinheiro e ações, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto. A empresa, que foi fundada em 2011, ajuda companhias a criar aplicativos para celulares em diferentes sistemas operacionais. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela Dow Jones, a Dropbox fez uma oferta pela Parse, e Google e Yahoo! também demonstraram interesse.  (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA

Receita cresce, mas Amazon lucra 37% menos no 1º trimestre

A Amazon anunciou que seu lucro líquido caiu 37% no primeiro trimestre, para US$ 82 milhões (US$ 0,18 por ação), de US$ 130 milhões (US$ 0,28 por ação) há um ano. O resultado, no entanto, foi bem melhor do que a previsão dos analistas, de lucro de US$ 0,08 por ação. A queda no lucro foi motivada pelos agressivos planos de expansão da companhia. A receita da Amazon, no entanto, subiu 22%, para US$ 16,1 bilhões, ante previsão entre US$ 15 bilhões e US$ 16,6 bilhões feita anteriormente pela empresa. Analistas estimavam receita de US$ 15,9 bilhões. A margem bruta da companhia cresceu para 26,6%, de 24%. Para o segundo trimestre, a Amazon projeta que seus resultados operacionais ficarão entre lucro de US$ 10 milhões e prejuízo de US$ 340 milhões, enquanto a receita deve ficar entre US$ 14,5 bilhões e US$ 16,2 bilhões. As ações da companhia fecharam o pregão tradicional com alta de 2,20%, a US$ 274,70, e subiam 1,35% no after hours. No acumulado do ano, os papéis da Amazon avançaram 9,5%.  (Agência Dow Jones)


Da redação - Porto Alegre / RS

BI traz redução de custos e melhoria de processos a pequenas empresas

As pequenas e médias empresas (MPEs) representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ou seja, cerca de 700 bilhões de dólares. São responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no país e constituem 99% dos seis milhões de estabelecimentos formais existentes no país. Essa fatia empreendedora muitas vezes concorre com empresas de maior porte e poder econômico e, para poder competir, investe em tecnologia. Com a implantação de sistemas de business intelligence (BI) e de gestão (ERP) conquistam redução de custos, melhoria de processos e o aumento da retenção de clientes. 

Mais utilizado pelas grandes empresas, o BI influencia nos resultados de qualquer empresa, possibilitando a visão geral do cenário onde se coloca. Por se tratar de um sistema que interfere diretamente na tomada de decisão, modifica ações em diversos setores da empresa, como o de compras, logística ou comercial. A SADIG, especialista em business intelligence, tem destaque no segmento. “Temos orgulho de ter acertado, desde a fundação em 1986, na escolha do SMB para atuar. Ao longo dos anos aprendemos a entender as pequenas e médias empresas; suas demandas, suas limitações e, especialmente, sua baixa disponibilidade para investimentos em projetos de TI. Disponibilizamos produtos, serviços, metodologia e política comercial adequados para esse nicho de mercado. Posso garantir, é um mercado enorme a ser explorado, mas sem escalabilidade e sem adequado conhecimento do ‘jeitinho especial’ exigido por ele, nada feito!”, relata Moacir Pogorelsky, Presidente da SADIG.

Pacotes facilitam investimento - Para facilitar a implantação e fornecer produtos que supram as necessidades das pequenas empresas com investimento adequado, existem no mercado pacotes específicos para esse público. O Express, da SADIG, se apresenta com: softwares com todas as suas funcionalidades; implantação relâmpago; inteligência embutida; abertura para a realização de personalizações; e possibilidade de evoluções futuras, sem perda do investimento inicial realizado. O pacote é composto pelos softwares Sadig Análises (Analysis) e Sadig Painéis (Dashboards), serviços de assessoria e treinamento, além de “template” contendo um modelo gerencial pré-concebido, capaz de atender integralmente às demandas de cerca de 80% das pequenas e médias empresas. “O cliente recebe um conjunto de produtos e serviços e um modelo gerencial embasado na expertise da SADIG, tanto em BI quanto em gestão. O Express viabiliza uma relação investimento/ benefícios imbatível, que permite que o mercado SMB ingresse rápida e economicamente no mundo do BI”, ressalta o presidente da SADIG, Moacir Pogorelsky.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

Odebrecht investirá R$ 15 bilhões em infraestrutura até 2015

O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou ontem, dia 25, que o conglomerado deverá investir R$ 15 bilhões de 2013 a 2015, sendo que R$ 6 bilhões deverão ocorrer no Brasil e R$ 9 bilhões em outros países. "Devemos dedicar R$ 5 bilhões em energia, sendo 80% no exterior e 20% no País", destacou. "Em relação a outras áreas de infraestrutura, entre elas rodovias e portos, devemos investir R$ 10 bilhões. Metade disso será no Brasil e a outra metade será no exterior", apontou. O executivo ressaltou que, em relação ao programa federal de investimentos em infraestrutura, seu grupo está especialmente interessado em rodovias e portos.
Ele destacou que o Brasil tem grande potencial para a ampliação do transporte ferroviário, mas manifestou que talvez seria mais oportuno para o País que ao invés do governo dedicar um grande montante no Trem de Alta Velocidade (TAV), para um segmento da população que pode usar a ponte aérea Rio-São Paulo, seria melhor ampliar o atendimento de trens na periferia de capitais relevantes do País. "Isso atenderia um segmento de 10 a 15 milhões de pessoas, que às vezes levam até quatro horas para fazer o deslocamento de suas casas para o trabalho no total, ida e volta." O executivo fez os comentários durante participação no seminário Itaú BBA Macro Vision, em São Paulo.  (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ

MRS investirá R$ 100 milhões em polo intermodal no RJ

A MRS Logística e o governo do Estado do Rio de Janeiro fecharam, nesta quinta-feira, 25, um acordo de investimento em que empresa destinará R$ 100 milhões para instalar o Polo Intermodal Ferroviário no município de Queimados, que irá operar no início de 2015. O projeto abre perspectivas para cargas em geral, em vez de granel e sólidos, como ocorre tradicionalmente na malha brasileira. Pelo polo irão passar contêineres, produtos siderúrgicos e cimentos. A perspectiva é que, com a nova malha, o tráfego seja reduzido em cerca de 500 caminhões por dia em direção ao Porto de Itaguaí. O polo ferroviário de Queimados deve movimentar 620 mil toneladas de carga em 2016, e a previsão é que, após dez anos, alcance 2,1 milhões de toneladas transportadas. "Esse será o primeiro investimento que abre perspectiva de transporte ferroviário para carga geral, em vez de granel e sólidos. Pode virar referência", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento do Estado do Rio, Júlio Bueno.  (Agência Estado)


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MERCADO LUXO


Da redação  - São Paulo / SP

Carrera está em São Paulo para promover nova coleção

A empresa de óculos italiana Carrera vai realizar dois eventos em São Paulo para lançar sua nova coleção.  
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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AGENDA i-press.biz


Da redação - São Paulo / SP

Inovação por meio da Multidão

O acesso a grandes e variados grupos de stakeholders, como especialistas e clientes, é cada vez mais uma fonte de inovação, que pode ser chamada de co-criação ou inovação aberta. Tanto empresas globais, como General Electric, Procter & Gamble, e LEGO, quanto startups como Threadless, Quirky e Giffgaff usam a multidão como uma parte essencial para encontrar e avaliar ideias. Na verdade, escrevemos um livro (The future of innovation,ideas and problems solving- Crowdstorm) sobre esses tipos de projetos.

Objetivos - Capacitar profissionais a desenvolver programas e projetos de desafios e ideação. Este programa visa estabelecer uma base conceitual atual, compartilhamento e discussão de casos, metodologias e aplicação de exercícios práticos para os participantes encontrarem em suas organizações melhores ideias, soluções talentos e parceiros. Ao final da oficina os participantes estarão habilitados a orientar a implantação e sustentar programas de desafios e ideação.

Perfil dos Participantes - Profissionais de P&D, desenvolvimento de produtos, Marketing e Recursos Humanos, atendimento ao cliente, responsabilidade social e sustentabilidade.

Programa
- Como ponderar os benefícios da crowstorming com os obstáculos legais envolvidos no uso de talentos;
- Que tipo de perguntas fazer para a comunidade de criativos, inovadores, participantes, etc;
- Como incentivar que a comunidade participe de forma mais eficaz, e premiá-la quando o faz;
- Que características da comunidade melhor atende às necessidades do desafio;
- Como uma coalizão de parceiros podem melhorar o processo;
- Quais as alternativas de tecnologia para permitir Crowdstorming?;
- Como gerenciar e monitorar uma comunidade para maximizar os resultados;
- Como avaliar os resultados.

Facilitadora - Marina Miranda: Graduada em Comunicação pela Federal de São Carlos com especialização em Imagem e Som e estudou economia na Universidade Estadual de São Paulo. Possui larga experiência em projetos de Produção Social (Crowdsourcing), conectando diversos grupos para realização de desafios e engajamentos para clientes de vários portes nos setores público e privado no Brasil. Responsável por projetos como o social game para a Conferência de Sustentabilidade e o Projeto TEIA MG de promoção do uso da tecnologia e da inovação para desenvolvimento de comunidades no Estado de Minas.

Inscrições SBGC - www.sbgc.org.br - Telefone: +55 11 3063 4360
Rua Teodoro Sampaio, 417 - conj. 111 São Paulo, SP, 05405-000 - Brasil
(Fonte: SBGC)


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