Edição 861 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP

Tendência de queda dos preços dos grãos desafia produtores brasileiros

À tendência de recomposição da oferta mundial após as estiagens que prejudicaram as colheitas de ambos os grãos na América do Sul e dizimaram plantações — sobretudo de milho — nos Estados Unidos, o fator inicial da pressão para a queda dos preços, somaram-se, nos últimos dias, a confirmação de uma desaceleração do crescimento da economia chinesa e novos movimentos especulativos que ampliaram as apostas de baixas. Resultado: previsões mais pessimistas para o comportamento das cotações nos próximos meses. Um alívio para a chamada inflação dos alimentos, mas um desafio para os agricultores e para as grandes tradings exportadoras.
Cálculos do Valor Data mostram que, na bolsa de Chicago, a cotação média dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) da soja alcançou US$ 14,80 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos) no primeiro trimestre deste ano, 10,4% menos que no quarto trimestre de 2012. É verdade que, em relação ao intervalo entre janeiro e março do ano passado a valorização ainda foi de 24,97%, mas, se nenhuma intempérie climática afetar a safra que começa a ser plantada no Hemisfério Norte (2013/14), alguns analistas já estimam que os preços poderão se aproximar de US$ 11 no segundo semestre deste ano.

No mercado de milho o cenário é semelhante, com o agravante de que, por enquanto, as perspectivas apontam para uma recuperação plena da colheita nos Estados Unidos após a quebra do ano passado, que se aproximou de 100 milhões de toneladas. Em Chicago, a segunda posição registrou cotação média de US$ 7,3950 por bushel (25,2 quilos) no primeiro trimestre, 4,8% menos que no último quarto de 2012, mas ainda 17,4% acima da média do primeiro trimestre do ano passado. Mas também aqui a maior parte das apostas é de quedas mais significativas a partir de agosto. Com menos “liquidez” do que a soja, que se tornou o carro-chefe do agronegócio brasileiro há mais de uma década, o milho é o produto agrícola que mais concentra a atenção dos técnicos do governo no momento. Ontem, em evento que reuniu companhias do setor de agronegócios na BM&FBovespa, na capital paulista, mais uma vez o milho alimentou boa parte das discussões.

Nesse contexto, os preços do milho já estão em queda livre em Mato Grosso, cuja segunda safra foi o grande destaque no tabuleiro nacional do cereal na temporada 2011/12 e será também volumosa no ciclo atual, cuja colheita começará a ganhar força nas próximas semanas. “A situação agora tende a se inverter. Viemos de preços altíssimos, em função de um cenário americano, mas agora a situação [da produção dos EUA] é diferente. E a produção brasileira vem despontando como recorde, o que por si só é uma pressão”, afirmou Tomé Luiz Freire Guth, gerente de oleaginosas e produtos pecuários da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com ele, os preços do milho devem recuar abaixo do preço mínimo definido pelo governo, particularmente em Mato Grosso, o que já vem motivando uma série de pedidos de intervenções por parte da Conab. Segundo Guth, os produtores brasileiros de milho voltarão a ficar dependentes do mercado doméstico, uma vez que a maior produção americana tende a reduzir o apetite de estrangeiros pelo milho brasileiro, destaque nas exportações do setor tanto em 2012 quanto no primeiro trimestre deste ano.

Na safra de verão desta temporada 2012/13, o preço mínimo para o milho nas regiões Sul, Sudeste, e Centro-Oeste (exceto MT) foi estabelecido em R$ 17,46 a saca de 60 quilos. Em Mato Grosso e Rondônia, esse valor é de R$ 13,02 e no Norte (exceto RO) e no Nordeste, R$ 20,76. Mas, apesar do cenário baixista para o milho, o gerente da Conab não acredita que o plantio do cereal cairá significativamente na próxima safra (2013/14), que começará a ser semeada no terceiro trimestre deste ano. Segundo ele, mesmo se os EUA confirmarem uma produção recorde de milho, o produtor brasileiro só teria condições de substituir o plantio de milho pelo de soja na primeira safra (de verão), enquanto na safrinha (inverno) as opções são mais limitadas. 
Além disso, afirmou, a segunda safra de milho em Mato Grosso se estruturou e agora é parte do modelo de negócio de grandes produtores e empresas agrícolas que moldaram a cadeia da soja, azeitada e voltada ao mercado externo . “O agricultor faz as contas: ganha com a soja, perde com milho, mas não reduz o plantio”. Dependendo da intervenção do governo, essas perdas talvez nem existam.

No caso da soja, a questão é mais estratégica e diz respeito ao momento da venda da safra que começará a ser plantada em setembro (2013/14), uma vez que a colheita de 2012/13 foi, mais uma vez, bastante rentável. Capitalizado, os sojicultores podem escolher o melhor momento para comercializar sua produção, e a antecipação de negócios já começou. Hoje, os sinais indicam que essas vendas antecipadas poderão ser fortes, justamente para evitar que grandes volumes tenham que ser vendidos no segundo semestre, época de escoamento da produção dos EUA.  (Fonte: Avisite)




Brasília / DF

Banco Central reduz projeção de alta da Selic em 2013 a 8,25%

Economistas de instituições financeiras reduziram a expectativa para a Selic neste ano a 8,25%, ante 8,50% na semana anterior, depois de o Banco Central ter mantido o tom de cautela ao iniciar na semana passada um ciclo de aperto monetário para combater a inflação elevada, mostrou a pesquisa Focus do BC, divulgada ontem, dia 22/4. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros (taxa Selic) de 7,25% para 7,50% ao ano . Segundo comunicado, a decisão, "sem viés" (o que não dá pistas sobre uma nova alta ou um corte), foi tomada por seis votos a favor.

Ao mesmo tempo, eles elevaram a perspectiva para a inflação neste ano a 5,70%, ante 5,68% anteriormente. Já a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 foi mantida em 3,00%. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 3,50%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 3,00% e 3,50%.

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 recuou de 3,00% para 2,86%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 3,75%, ante 3,80% da pesquisa anterior. Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 34,50%. Para 2014, a projeção foi mantida em 33,50%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 34,50% e 33,20% para esses dois anos.

Conta corrente - O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes em 2013. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 subiu de US$ 68,00 bilhões para US$ 68,66 bilhões. Há um mês, estava em US$ 65,00 bilhões. Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas subiu de US$ 72,90 bilhões para US$ 73,95 bilhões, ante US$ 70,50 bilhões há quatro semanas. Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 10,64 bilhões para US$ 10,60 bilhões. Quatro semanas antes estava em US$ 13,00 bilhões. Para 2014, a projeção caiu de US$ 12,00 bilhões para US$ 11,30 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 13,30 bilhões. As estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foram mantidas em US$ 60,00 bilhões para 2013 e para 2014, mesmos valores de quatro semanas atrás.

Altas da Selic - Os economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central esperam mais três altas de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros em 2013, completando um ciclo de aumento de 1 ponto porcentual neste ano. A mediana para o fim de maio segue em 7,75% ao ano. Para julho, em 8% ao ano. Para agosto, a mediana caiu de 8,38% para 8,25% ao ano.
Para outubro e novembro, recuaram de 8,50% para 8,25% ao ano, o que indica manutenção da taxa nas duas últimas reuniões do ano.
Para o período de janeiro a setembro do próximo ano, as estimativas para a Selic foram mantidas em 8,50% ao ano.  (Agências Estado e Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Brasília / DF

Crescimento da economia este ano permanece em 3%

A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – este ano foi mantida em 3%. Também não houve alteração na projeção para 2014 (3,5%). A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 3% para 2,86%, este ano, e de 3,80% para 3,75%, em 2014.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permanece em 34,50%, em 2013, e em 33,50%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar permanece em R$ 2, ao final deste ano, e em R$ 2,05, no fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 10,64 bilhões para US$ 10,6 bilhões, este ano, e de US$ 12 bilhões para US$ 11,3 bilhões, em 2013.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 68 bilhões para US$ 68,66 bilhões, este ano, e de US$ 72,9 bilhões para US$ 73,95 bilhões, em 2014. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
(Fonte: Agência Brasil)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Indústria Criativa ganha destaque na economia

Nos últimos anos, a Indústria Criativa ganhou grande destaque no sistema produtivo mundial, principalmente, em função de seu papel na economia. No Brasil isso não foi diferente. Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), em 2011, o setor respondeu por R$ 110 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB total produzido no país. Para Guilherme Mercês, gerente de Estudos Econômicos do Sistema da FIRJAN, um dos fatores responsáveis por essa ascensão foi o aumento da renda do brasileiro. “Os consumidores estão ampliando sua cesta de produtos, por exemplo, via o acesso à cultura e buscando bens de maior valor agregado, como é o caso do setor de moda”, explica.

Definida pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esportes do Reino Unido como o conjunto dos “setores que têm sua origem na criatividade, na perícia e no talento individual e que possuem um potencial para criação de riqueza e de empregos através da geração e da exploração de propriedade intelectual”, o futuro dessa indústria, que engloba as mais diferentes áreas (arquitetura, cinema, música, publicidade, TV e rádio, design etc.) é visto com bons olhos no Brasil. “São ótimas as perspectivas para o setor. O mundo caminha para uma produção mais sustentável e as ideias são recursos infinitos. Além disso, a elevada concorrência internacional demanda produtos diferenciados e inovadores, abrindo um grande caminho para o desenvolvimento das indústrias tradicionais a partir da interação com os setores criativos”, avalia Mercês.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Abertura na EUROPA:

Bolsas europeias avançam com balanços positivos

As bolsas europeias operam em alta os pregões de hoje, dia 23/4, sustentadas por uma série de balanços positivos e o leilão bem-sucedido de títulos da Espanha, apesar da divulgação de índices de atividade mistos na Europa e Ásia. O euro, por outro lado, cai e opera abaixo de US$ 1,30, pressionado pelo indicador de atividade da Alemanha, que mostrou contração na maior economia do bloco que compartilha a moeda única europeia.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro ficou em 46,5 em abril, mesma leitura de março, e ligeiramente acima dos 46,4 esperados por analistas consultados pela Dow Jones, segundo dados preliminares da Markit. O dado abaixo de 50, porém, continua indicando retração na atividade.
Já o PMI composto da Alemanha caiu para 48,8 em abril, de 50,6 em março, também ficando abaixo da marca de 50 que separa a expansão da contração. Na França, o mesmo indicador avançou este mês para 44,2, de 41,9 em março.
O PMI da China, divulgado na segunda-feira, 22, à noite pelo HSBC, mostra expansão mais lenta da atividade, com uma leitura preliminar de 50,5 em abril, ante 51,6 em março.
A Espanha, por sua vez, deu suporte aos negócios com ações no continente europeu ao vender 3,011 bilhões de euros (US$ 3,93 bilhões) em títulos de três e nove meses, um pouco mais do que o máximo pretendido de 3 bilhões de euros, a um custo bem menor que no leilão anterior. Também favorecem as bolsas europeias a publicação de bons resultados trimestrais de empresas como a ARM e a Richemont.
Enquanto isso, os yields (retorno ao investidor) dos bônus italianos caem, com o do papel de dez anos atingindo o menor nível de 2013, em meio à expectativa de que o presidente Giorgio Napolitano, reeleito no fim de semana, inicie negociações para a formação de um novo governo na Itália e encerre o impasse político que se arrasta desde fevereiro.
Às 8h03 (de Brasília), a Bolsa de Paris se destacava, com alta de 2,12%, enquanto Madri subia 1,97%, Milão avançava 1,96% e Londres e Frankfurt tinham ganhos de 1,03% e 0,95%, respectivamente. O euro recuava a US$ 1,2987, de US$ 1,3035 no fim da tarde de ontem em Nova York, e o dólar voltava a se afastar da marca de 100 ienes após os dados da China, cotado a 98,68 ienes, ante 99,22 ontem.


HOJE - Fechamento na ÁSIA:

Bolsas asiáticas fecham em queda com dados da China

Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nos pregões de hojem dia 23/4, uma vez que os dados do setor industrial da China pesaram sobre os pregões.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do setor industrial da China, medido pelo HSBC, caiu para 50,5 em abril, de 51,6 em março. Um resultado acima de 50 indica expansão na atividade industrial.
O PMI industrial é importante porque diz respeito ao primeiro lote de dados econômicos da China para abril. A saúde da maior economia da Ásia está em foco nos últimos meses, uma vez que o mercado em geral tem se decepcionado com a taxa de recuperação após a desaceleração do ano passado. Na semana passada, os dados sobre o crescimento da China no primeiro trimestre ficaram abaixo das expectativas, levando a uma nova rodada de vendas para as ações chinesas.
Na sessão desta terça-feira, as ações da China caíram acentuadamente. O índice Xangai Composto perdeu 2,6%, terminando o pregão com 2.184,54 pontos, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, cedeu 1,1%, aos 21.806,61 pontos. O índice Shenzhen Composto recuou 2,7%, para 923,42 pontos.
Os investidores também estavam digerindo os ganhos de grandes empresas chinesas. A China Mobile caiu 0,9% em Hong Kong depois que a empresa de telecomunicações informou um lucro líquido praticamente estável no primeiro trimestre em comparação com um ano antes.
Também em Hong Kong, a Anhui Conch Cement caiu 3,3%, após registrar uma queda de 22% do lucro líquido no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior.
As ações na Austrália reduziram os ganhos anteriores após a divulgação dos dados chineses. O índice S&P/ASX 200 avançou 1%, para 5.016,20 pontos.
Os papeis de mineradoras locais, que são dependentes da demanda chinesa por commodities, caíram, enquanto as ações em setores de alto retorno ao investidor - como finanças e telecomunicações - sustentaram o mercado.
A BHP Billiton perdeu 1,1% e a Rio Tinto caiu 2,3%, enquanto a Austrália & New Zealand Banking Group ganhou 2,4% e a Telstra Corp subiu 1,6%.
A Woodside Petroleum avançou 9,7% em Sydney depois de a companhia petrolífera informar que pagará seus investidores através de um dividendo especial.
Na Coreia do Sul, o PMI chinês também pesou sobre a Bolsa de Seul, levando o índice Kospi Composto a uma queda de 0,4%, para 1.918,63. Além dos dados da indústria da China, o enfraquecimento da moeda japonesa para um valor próximo a 100 ienes por dólar também prejudicou o sentimento dos investidores.
O índice Taiwan Weighted perdeu 0,3%, a 7.942,77 pontos, devido à realização de lucros na TSMC, que caiu de 2,3% após duas sessões de ganhos. Segundo especialistas, os investidores estão esperando os resultados corporativos do 1º trimestre de grandes empresas locais e dos EUA, como a Apple.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também fechou em queda com realização de lucros, após fortes altas nas sessões anteriores. O índice PSEi cedeu 1,9%, aos 6.982,36 pontos. 



ONTEM - Fechamento no BRASIL:

Bovespa tem 3ª alta seguida na cola de mercados externos

O principal índice de ações da Bovespa encerrou em alta pelo terceiro pregão consecutivo, seguindo o comportamento das bolsas externas e influenciado principalmente pelas ações das petrolíferas OGX e Petrobras.
O Ibovespa subiu 0,68 por cento, a 54.297 pontos, na máxima. Durante o pregão, o índice chegou a cair 0,94 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,3 bilhões de reais.
Em Wall Street, o índice Dow Jones teve alta de 0,14 por cento, e o S&P 500 avançou 0,47 por cento.
"Continuamos com ambiente de volatilidade. Não há um cenário de confiança com a bolsa, então (investidor) fica olhando o cenário externo", disse Silvio Campos, economista na Tendências Consultoria.
As ações de Petrobras e Vale, as de maior peso no Ibovespa, se firmaram após a melhora das bolsas dos EUA. Segundo Campos, a proximidade da divulgação dos resultados de ambas as empresas nesta semana, pode criar volatilidade às ações.
As ações preferenciais da Vale subiram 1,73 por cento, a 31,18 reais, enquanto as da Petrobras avançaram 1,57 por cento, a 18,77 reais.
Outra influência positiva para o Ibovespa foi OGX, que disparou 18,4 por cento, a 1,61 real.
No domingo, o jornal Folha de S.Paulo afirmou que a petroleira do grupo EBX, de Eike Batista, está negociando a venda de 40 por cento de para a russa Lukoil, num plano de resgate que também envolve a Petrobras.
Na semana passada, uma fonte havia informado à Reuters que executivos da Petronas, uma das maiores petroleiras da Ásia, consultaram autoridades do Brasil sobre o campo de Tubarão Martelo, área da OGX na bacia de Campos, uma sinalização de que as duas empresas estariam negociando o ativo.
Os papéis de outras empresas do grupo EBX pegaram carona. A mineradora MMX subiu 3,5 por cento. A LLX, de logística, teve ganho de 1,03 por cento.
Entre os destaques de baixa, Sabesp recuou 5,29 por cento, a 87,79 reais. Na sexta-feira, a empresa paulista de saneamento informou que seu Conselho de Administração aprovou a aplicação do índice de reposicionamento tarifário de 2,3509 por cento às tarifas atuais da companhia.
Bradesco encerrou o pregão estável, a 32,30 reais, após o banco ter informado pela manhã que fechou o primeiro trimestre com lucro líquido dentro do esperado pelo mercado, em meio a fraco crescimento do crédito e queda nas despesas com provisões para perdas com calotes.
Fora do índice, Kroton Educacional avançou 8,4 por cento, enquanto Anhanguera ganhou 7,76 por cento, após as empresas terem anunciado um acordo no qual a primeira vai incorporar a segunda numa operação envolvendo ações avaliada em cerca de 5 bilhões de reais.


ONTEM - Fechamento nos EUA:

Wall Street fecha em alta: Dow Jones +0,14%, Nasdaq +0,86%

As bolsas americas fecharam em alta o pregão de ontem, dia 22/4, após sua pior semana do ano, estimulada pelas ações tecnológicas, apesar dos dados negativos do setor imobiliário nos Estados Unidos: o Dow Jones subiu 0,14% e o Nasdaq 0,86%.
O índice Dow Jones Industrial Average ganhou 19,66 pontos a 14.567,17 unidades e o tecnológico Nasdaq, 27,49 pontos a 3.233,55 unidades.
O índice ampliado Standard and Poor's 500 ganhou 0,47% (7,25 pontos) a 1.562,50.
A bolsa subiu devido a avanços "isolados de pesos pesados do mercado" como o gigante da informática Microsoft, destacou Gregori Volokhine, da Meeschaert New York.
A ação da Microsoft subiu nesta segunda-feira, após informações da imprensa sobre compras de um grande pacote de ações de um fundo de investimentos. Segundo a rede de TV CNBC, o fundo ValueAct Capital teria adquirido papéis da empresa por 2 bilhões de dólares. Isso representaria pouco menos de 1% do capital.
Os papéis da Microsoft subiram 3,5% no fechamento de segunda-feira e alcançaram o máximo em sete meses.
O anúncio no começo do dia de uma queda surpreendente das vendas de casas usadas nos EUA em março prejudicou um pouco o mercado.
O mercado das obrigações avançou levemente. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos retrocedeu a 1,698% contra 1,703% na sexta-feira à noite e o do bônus a 30 anos fechou em 2,880% contra 2,882%.


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AGROBUSINESS



Florianópolis / SC

Aurora retomou ontem a operação do frigorífico arrendado em SC 

A Coopercentral Aurora Alimentos, terceira maior processadora de carne de frango e suína do país, vai retomar na segunda-feira a operação de um frigorífico arrendado, localizado no município de Xaxim, no oeste catarinense.
Com capacidade para abater 238 mil cabeças de frango por dia, a Aurora atingirá sua capacidade máxima até dezembro, informou a cooperativa, em comunicado. Na primeira fase da reabertura, a unidade de Xaxim abaterá cerca de 60 mil cabeças por dia. Arrendado junto à massa falida do grupo Chapecó em dezembro, o frigorífico sofreu com os problemas financeiros do antigo arrendatário, o Frigorífico Diplomata, que está em processo de recuperação judicial. Com o pagamento das contas de energia elétrica da unidade de Xaxim atrasadas e a indisponibilidade de máquinas determinada pela Justiça do Trabalho por conta das dívidas trabalhistas do Diplomata, a Aurora precisou adiar em uma semana a reabertura do frigorífico. O prazo inicial era dia 15 de abril.  (Agência Valor)


Cuiabá / Mato Grosso

Falta de armazéns para guardar a safra preocupa agricultores de MT

O armazém que pertence ao agricultor Wilson Pozzobon e fica em Sinop, norte de Mato Grosso, está com mais da metade do espaço ocupado com soja.
Com a safra, o agricultor agora pensa em espaço para guardar o milho safrinha. Nilson Fortuna também olha para a lavoura de milho safrinha e pensa como vai administrar o problema que a supersafra trouxe.
Parte da soja que o agricultor colheu está em um armazém alugado e o milho terá o mesmo destino. "Estou gastando cerca de R$ 2.400 por quinzena com armazenagem", conta. Em Mato Grosso, há espaço para armazenar apenas 65% de todo o grão produzido. São apenas 2.145 armazéns no estado. A produção de soja deve fechar a safra com um crescimento de 9% e a de milho safrinha de 12%. "A preocupação maior é que a colheita do milho está vindo e os armazéns ainda estão cheios", diz Nilson Fortuna.  (Agência G1)


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SETOR AUTOMOTIVO



São Paulo / SP

Montadoras de veículos pedirão ao governo incentivo à exportação

As montadoras instaladas no Brasil pedirão ao governo federal incentivos para aumentar as exportações veículos, tendo como meta vendas externas de 1 milhão de unidades anuais nos próximos anos, mais do que o dobro do previsto para 2013, anunciou ontem, dia 22/4, o novo presidente da Anfavea. A proposta vem em um momento em que as montadoras, responsáveis por 23 por cento do PIB industrial do país, já são beneficiadas por aumento do imposto de importação, desoneração das vendas internas e com entrada em vigor do regime automotivo Inovar-Auto, que prevê redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas que conseguirem melhorar a eficiência de consumo de combustível de seus veículos e investirem em produção local.

Em sua primeira entrevista como novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o diretor de assuntos governamentais da General Motors no Brasil, Luiz Moan Yabiku, disse que o programa "Exportar-Auto", que será proposto ao governo, tem como objetivo inicial evitar queda nas vendas externas e, num segundo momento, ampliar o mercado para o produto brasileiro. A última vez que o Brasil chegou perto do patamar de 1 milhão de veículos exportados foi em 2005, com cerca de 900 mil unidades. De lá pra cá, a forte expansão do mercado interno e as crises internacionais, além da queda na competitividade do Brasil, corroeram as vendas externas do país.

O pedido de criação do Exportar-Auto será oficializado pela Anfavea ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em solenidade da entidade ontem. Segundo Moan, entre os focos da proposta do Exportar-Auto será o ingresso do setor no Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof), mecanismo que prevê processos aduaneiros mais simplificados e desoneração da cadeia produtiva. Moan também citou como alvo a carga de 8,8 por cento de impostos sobre veículos que não são compensados com créditos tributários e que incidem diretamente sobre o custo das empresas. "Se não fizermos nada, o número de 420 mil (veículos a serem exportados em 2013) vai cair", disse Moan. "No curto prazo nós poderemos alcançar a meta. Exportar 1 milhão de veículos é 20 por cento da produção esperada, sendo que em 2005 isso era 30 por cento (…) Estamos perdendo clientes por causa de preço, sem contar o efeito cambial", afirmou o executivo.

Ele evitou cravar quando a meta de 1 milhão deve ser alcançada, mas afirmou que espera que o número seja obtido até o fim de 2017. Segundo a Anfavea, apesar do Brasil ser o quarto maior mercado consumidor de veículos do mundo, o país é o sétimo em produção, mesmo com 55 fábricas de 28 empresas instaladas no território nacional. Moan defendeu o livre comércio de automóveis entre o Brasil e a Argentina, um dos principais destinos das exportações brasileiras de veículos. "Nossa posição é de defesa do livre comércio", disse Moan sem dar mais detalhes. Além do Exportar-Auto, a nova gestão da Anfavea também continuará negociando com o governo a criação do programa "Inovar-Peças", que tem como objetivo fortalecer a pulverizada indústria de autopeças do país, que enfrenta dificuldades para investir no mesmo ritmo que o cobrado das montadoras pelo Inovar-Auto.

Segundo Moan, as montadoras investirão no Brasil 60 bilhões de reais entre 2013 e 2017, dos quais cerca de 14 bilhões de reais em engenharia automotiva. A capacidade de produção das empresas crescerá dos atuais 4,5 milhões de veículos por ano para 5,5 milhões nesse período, em meio à chegada de novas marcas asiáticas ao país e projetos de ampliação de montadoras já estabelecidas. Para o mercado interno, as expectativa é de vendas de 5 milhões de veículos anuais, incluindo importações. A previsão da Anfavea para 2013 é de vendas de cerca de 4 milhões de unidades.
Moan substitui Cledorvino Belini, presidente do grupo Fiat para a América Latina, no comando da Anfavea.  (Agência Reuters)


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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP

Lucro líquido da Cia Hering cai 1,2% no 1º trimestre na comparação anual

O lucro líquido da varejista de vestuário Cia Hering recuou 1,2% no 1º trimestre na comparação anual, a R$ 69,4 milhões, informou a companhia ontem a tarde, dia 22/4. O resultado, pressionado por um menor resultado financeiro e impostos mais altos, ficou em linha com a média de estimativas de analistas consultados pela Reuters, que apontava para lucro de R$ 71,6 milhões. O crescimento em base anual de 13,6% do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), para R$ 102,2 milhões, também teve impacto sobre a linha final do balanço, informou a Cia Hering. A margem Ebitda foi de 26,9%, ante 27,5% no 1º trimestre de 2012.

A receita líquida de janeiro a março cresceu 16,2% na mesma base de comparação, para R$ 379,7 milhões. "A partir da entrada da coleção de outono nas lojas, que se deu após o Carnaval (...), tivemos resposta bastante positiva de vendas", disse em seu balanço de resultados. "Adicionalmente, fizemos no trimestre o showroom da coleção de inverno, que também apresentou boas perspectivas para o 2º trimestre", adicionou.

A Cia Hering encerrou março com um total de 638 lojas e mantém seu plano de abrir 30 novos pontos de venda no formato Hering Kids e 77 Hering Store em 2013. Os investimentos da varejista no 1º trimestre foram de R$ 8,5 milhões, sendo a maior parte destinado à área de tecnologia da informação.
A Hering afirmou, ainda, que vai continuar apostando em seu potencial de crescimento orgânico em 2013, e que mantém otimista em relação a esta perspectiva. "Após um início de ano com sinais positivos, normalização das operações, e o bom desempenho das coleções tanto na demanda de franqueados e multimarcas quanto nas vendas das lojas para o consumidor final indicam um cenário de crescimento nos próximos trimestres", disse.
(Agência Reuters)


Da redação - Porto Alegre / RS

Preciosidades da gestão empresarial estão no recrutamento dos profissionais 

Alinhamento cultural entre candidato e empresa favorece investimentos em recursos de tempo e dinheiro. Dinheiro e tempo são os bens mais valiosos para qualquer empresa. A perda de produtividade, o turn over, o custo de contratações, recisões e treinamentos influenciam diretamente nessas preciosidades da gestão. Por isso, medir os investimentos feitos na equipe de profissionais é necessário de acordo com o consultor da CAPC Consultoria Empresarial, Marco Aurélio. “Aumento da produtividade ao lado da redução no turn over de profissionais significa menor custo de contratações, adaptações e treinamento do quadro funcional”, diz. O resultado, aponta Marco Aurélio, é maior para a empresa nos quesitos dinheiro e tempo.

Os ajustes para manter as equipes em nível de qualidade iniciam já no recrutamento e seleção dos profissionais, sendo a incompatibilidade entre o perfil do candidato e a cultura da empresa uma grande margem para erros de contratação. “Um currículo esplêndido à vaga não basta. A sintonia entre as duas partes é tão importante quanto”, explica o consultor.

O valor de atender bem os clientes em uma produção otimizada de tempo e recursos financeiros depende de encontrar profissionais certos de maneira rápida e assertiva, que traga os resultados esperados em habilidades, competências e alinhamento cultural. “Na atenção dada aos custos e retornos que envolvem as contratações, a empresa aprimora seus investimentos”, completa.

A CAPC – Cesar AP Costa é uma consultoria de gestão empresarial com 25 anos de mercado e atuação em todo o Brasil, tendo sede em Porto Alegre (RS). Já treinou mais de 30 mil profissionais com palestras e cursos de marketing e vendas. Em 2010, ingressou no mercado internacional com atendimentos em Portugal e países do Mercosul. Entre os clientes estão TW, Copagra , Brasília Guaíba, Sicredi, Sesc, Senac. Ainda, uma diversidade de empresários e executivos foi atendida pelos programas de coaching da empresa.  (Fonte: WH Comunicação) 


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COMÉRCIO EXTERIOR



Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na terceira semana de abril

Após sensível recuo na segunda semana do mês, as exportações de carnes voltaram a apresentar significativa recuperação na terceira semana de abril (14 a 20, cinco dias úteis), o que significou, inclusive, alcançar o melhor resultado em três semanas. Com isso, a receita média diária do setor – US$66,044 milhões - fechou os primeiros 15 dias úteis do mês (de um total de 22 dias úteis) apresentando incremento próximo de 5% sobre o mesmo mês do ano passado e redução de apenas 0,2% em relação ao mês anterior. Um resultado, aliás, que tende a ser revertido, pois abril corrente tem dois dias úteis a mais do que março.

Da mesma forma que influenciou a desaceleração observada na segunda semana, a carne de frango atuou de maneira significativa para a melhora observada na semana passada. Seu embarque médio subiu de 12,9 mil/t diárias para 13,8 mil/t diárias – um aumento que agora sinaliza para o mês volume superior a 300 mil/t (antes, projeção de 285 mil/t).

A registrar, adicionalmente, que a carne de frango in natura exportada também obteve pequena melhora no preço médio. Com isso, mantidos no restante do período o preço e o volume até agora registrados, a receita cambial do mês pode atingir novo recorde, superando o recorde de pouco mais de US$655 milhões, imbatível desde novembro de 2011.  (Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo / SP

Importações chinesas de algodão recuam 15% no mês de março

Ontem, dia 22/4, a Administração Geral da Alfândega da China informou que as importações do país somaram 528.808 toneladas de algodão no mês de março. O número representa uma queda de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado. Somente, entre os meses de janeiro e março, as compras chinesas de algodão recuaram 13% em relação à igual período de 2012, totalizando 1,37 milhão de toneladas. O país é o maior importador mundial da fibra e compra a maior parte dos produtos que necessita em países como Estados Unidos, Usbesquistão e Austrália. Segundo o último relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a produção global de algodão deverá somar 119,7 milhões de fardos. Com informações de agências internacionais.


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e-COMMERCE, TI e WEB

Nova Iorque / EUA

Netflix tem lucro líquido de US$ 2,7 milhões no 1º trimestre

A companhia de filmes online Netflix anunciou ontem a tarde, dia 22/4, que registrou lucro líquido de US$ 2,7 milhões no primeiro trimestre, ou US$ 0,05 por ação, ante prejuízo de US$ 4,6 milhões, ou US$ 0,08 por ação, no mesmo período do ano passado. A receita da companhia avançou 18%, para US$ 1,02 bilhão, na linha com a previsão de analistas. A Netflix informou que registrou um acréscimo de mais de 2 milhões de assinantes online no primeiro trimestre, levando o total a 29,17 milhões, e anunciou um novo planejamento que permitirá que seus usuários assistam a quatro vídeos simultaneamente. O limite atual é de dois vídeos. O presidente da companhia, Reed Hastings, postou no Facebook que a Netflix apresentou mais de 4 bilhões de horas de vídeos nos três primeiros meses do ano. A empresa prevê um total de entre 29,4 milhões e 30,05 milhões de usuários no segundo trimestre. 
(Agência Dow Jones)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA



Da redação - São Paulo / SP

Portos terão GPS para controle de tráfego

O governo promete investir R$ 146 milhões, nos próximos meses, para instalar uma espécie de "GPS dos mares" em cinco grandes portos do país. A implantação do sistema de gestão do tráfego de embarcações, conhecido pela sigla em inglês VTMS, começará por três portos: Santos, Rio de Janeiro e Vitória. Depois, serão contemplados Itaguaí e o complexo Salvador-Aratu, segundo o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino. "Os primeiros editais saem em maio", disse. O VTMS é um conjunto de ferramentas que auxilia no monitoramento e organização do tráfego aquaviário, por meio de sensores remotos. Dá mais segurança às embarcações nos portos e zonas costeiras, possibilitando aos controladores verificar, em tempo real, a posição e a velocidade dos navios. Com isso, o sistema torna-se importante instrumento de prevenção de acidentes, além de facilitar os procedimentos de atracação.

Em megaportos da Europa, como o de Roterdã (Holanda), o VTMS foi instalado duas décadas atrás. A expectativa do governo é que o tempo médio de espera por atracação caia de seis para aproximadamente duas horas. A aquisição e implantação do sistema faz parte de um conjunto de medidas que o governo está tomando, paralelamente à tramitação da MP de reforma dos portos. Segundo Cristino, essas medidas permitirão ampliar a capacidade de movimentação do sistema em 25%, apenas com melhorias de gestão e redução da burocracia, mesmo sem novos terminais. Hoje, os portos brasileiros têm capacidade instalada para 370 milhões de toneladas.
O pacote inclui a abertura, em tempo integral, de órgãos públicos, como Receita Federal e Vigilância Sanitária, nos terminais portuários. Esse projeto é chamado de Porto 24 Horas. Santos, Rio de Janeiro e Vitória entram no esquema hoje, em caráter permanente. A partir de 6 de maio, o mesmo ocorrerá em outros cinco portos: Rio Grande, Paranaguá, Itajaí, Suape e Fortaleza. Mais terminais podem entrar na lista. "Isso complementa o nosso programa de inteligência logística", disse Cristino.

Na semana passada, o relator da MP 595, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), incluiu a exigência de funcionamento 24 horas dos portos no parecer apresentado à comissão mista responsável pela análise da medida provisória. Segundo o ministro, a decisão do governo de abrir logo os portos em tempo integral não tem relação com o relatório de Braga e foi tomada pela Conaportos, a comissão nacional de autoridades portuárias criada no fim do ano passado.

Os órgãos públicos que prestam serviços nos terminais vão funcionar e em fins de semana e feriados. Até agora, o pessoal vinha trabalhando apenas em dias úteis, em horário comercial. Se um navio atracasse às 18h01 de sexta-feira, teria que esperar até segunda de manhã para descarregar. Tudo isso coloca o Brasil na 106ª posição entre 118 países de um ranking de eficiência portuária do Banco Mundial. Outro projeto, em fase final de implantação nos 34 portos organizados do país, é o Porto Sem Papel. Está sendo eliminado o trâmite de 112 documentos, em diversas vias, preenchidos em duplicidade nos órgãos públicos, incluindo a autoridade portuária. Evitando comentar em detalhes o relatório de Braga sobre a MP 595, Cristino fez um apelo pela aprovação na comissão. "A aprovação do relatório é muito importante para que os portos tenham eficiência para movimentar quantidade maior de cargas a um custo menor", disse.  (Agência Valor)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS

O Encantador de Pessoas lança 2ª Edição pela Integrare 

Um trabalho questionador na busca pelo entendimento do que move as pessoas rumo a uma vida mais feliz. Este é o foco do livro “O Encantador de Pessoas”, do Life Coaching, Gabriel Carneiro Costa, um dos percussores da técnica no Brasil. A obra está na 2ª edição em pouco menos de 30 dias nas principais livrarias do Estado. 

Desta vez, o lançamento da 2ª Edição ocorrerá hoje, dia 23/4, às 19h, durante a programação especial dos 25 anos da Edipucrs e 7ª Semana do Livro da Pucrs, que acontece de 22 a 26 de abril. Costa fará uma pequena palestra gratuita para 210 de pessoas no auditório do Prédio 9 do Campus Pucrs (Av. Ipiranga, 6681 – POA/RS).  “Qual foi a última vez em que você gargalhou? Qual foi a última vez em que você se divertiu como uma criança?” é alguns dos questionamentos feitos ao longo das 208 páginas de cases e experiências sobre como trabalhar a vida em busca da felicidade e da realização pessoal. “Tinha a crença de que para desenvolver uma carreira de sucesso é preciso abrir mão de uma vida familiar e matrimonial de qualidade”, destaca Costa em sua obra O Encantador de pessoas. Você já pensou sobre isso?

Serviço
Lançamento 2ª Edição O Encantador de Pessoas
23 de abril, 19h, PUCRS
7 de maio, 19h, São Paulo
 (Fonte: Fernando Rosito Comunicação Empresarial)


Da redação - Porto Alegre / RS

Assespro-RS abre inscrições para seminário em vendas de tecnologia

Estão abertas inscrições para seminário em vendas de tecnologia realizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional RS (Assespro-RS), em parceria com o Best Performance Group. O evento ‘Seminário Práticas para alavancar suas Vendas de Tecnologia, Softwares e  Serviços’, ocorrerá nos dias 21,22 e 23 de maio. Os consultores Marcantonio Montesano e Edmilson Neves abordarão dinâmicas voltadas a estimular comportamentos necessários ao alto desempenho em vendas. Serão construídas ferramentas para utilização no dia-dia de vendas que facilitam a aplicação dos conceitos transmitidos no seminário e a adoção dos comportamentos recomendados. O encontro ocorrerá no auditório da Assespro-RS (Avenida Ipiranga, 6681 - Tecnopuc, Prédio 96D, Sala 207). Informações e inscrições no link: http://www.eventize.com.br/eventize/index_evento.php?evento=863&pagina=10.

Serviço
O que: Seminário Práticas para alavancar suas Vendas de Tecnologia, Softwares e Serviços
Onde: Assespro-RS (Avenida Ipiranga, 6681 - Tecnopuc, Prédio 96D, Sala 207).
Quando: 21 e 22/05 (das 9h às 18) e 23/05 (das 9h às 13h)
Como: Informações e inscrições:
http://www.eventize.com.br/eventize/index_evento.php?evento=863&pagina=10  
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)




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