Edição 860 | Ano IV



Da redação - São Paulo / SP

Para FMI a fórmula da América Latina perde fôlego

A menos que consiga atrair mais investimentos e acelerar a taxa de produtividade, a América Latina dificilmente conseguirá crescer próximo do nível máximo de sua capacidade de produção no médio e longo prazos, como aconteceu nos últimos dez anos. O alerta é do diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner. "Os países da região estão utilizando quase toda a capacidade de produção, os termos de troca não parecem que vão continuar melhorando e as taxas de juros na região não devem continuar caindo, aliás, o mais provável é que voltem a subir", disse Werner em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ao final da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, que terminou neste domingo em Washington.
Nos últimos dez anos, segundo Werner, as economias latino-americanas cresceram, em média, 4% ao ano. "Assim, olhando para o futuro, a expansão dessas economias não se dará no mesmo ritmo acelerado dos últimos anos, a menos que os países da região comecem a criar fontes de crescimento da produtividade ou que passem a investir mais e a um ritmo mais acelerado para aumentar o estoque de capital", explicou Werner. E o investimento em infraestrutura é fundamental, acrescentou o executivo do Fundo.

Werner acredita que, no curto e médio prazos, o cenário mais provável para as economias latino-americanos é de estabilidade, sem as surpresas positivas em termos de crescimento que se verificaram nos últimos anos. O FMI projeta um crescimento para a América Latina de 3,4% neste ano e de 3,9% em 2014.
Todavia, as economias da América Latina se encontram numa boa posição, com uma atividade econômica ainda considerada saudável, diz Werner. Todas estão operando num nível de produção próximo da capacidade máxima, com quase pleno emprego e governos que, na média, se encontram numa posição satisfatória das suas contas fiscais. "Não vemos maiores vulnerabilidades."
Segundo ele, a preocupação compartilhada por vários líderes presentes nos eventos foi a emergência de novos riscos, em especial que o excesso de liquidez injetada por países desenvolvidos é o mais novo risco à estabilidade das economias latino-americanas.



Da redação - São Paulo / SP

Gargalos logísticos impedem o escoamento da agricultura

O Programa de Investimentos em Logística, lançado pelo governo federal em agosto de 2012, que prevê a aplicação de R$ 133 bilhões, sendo R$ 42 bilhões para a construção e duplicação de nove trechos de rodovias, ainda não surtiu o efeito esperado para a melhoria da infraestrutura das estradas. A péssima condição das rodovias, somada ao esgotamento da capacidade dos principais portos nacionais, continua prejudicando o escoamento da safra de grãos. Mauro Lopes, pesquisador da área de Economia Aplicada do FGV/IBRE e especialista em agronegócios, não tem se mostrado tão otimista com os esforços realizados pelo governo até o momento. “Tendo em vista a pressa que o governo tem mostrado para recuperar um passivo de 25 anos sem investimentos, os resultados têm sido decepcionantes”, salienta. Para ele, um dos erros está nas estradas escolhidas para serem recuperadas.

Um dos primeiros trechos a ser licitado, a estrada Juiz de Fora-Brasília (BR-040), cujo leilão foi adiado devido ao temor do governo de não conseguir atrair interessados, não é considerado como rota importante para os produtores rurais, de acordo com Lopes. “Essa estrada com 923 km de extensão teve seu leilão prorrogado mais uma vez e ele deve ser feito lá para junho ou julho deste ano. O problema é que mesmo que essa estrada tenha um tráfego intenso de mercadorias, ela não é tão importante para a agricultura como no caso dos trechos da BR-163, Cuiabá-Santarém”, destaca. Para o pesquisador, quando se fala em estradas para o escoamento da agricultura é preciso pensar também na construção ou pavimentação de estradas vicinais ou secundárias que convirjam para as BR’s e para as estradas estaduais.

Lopes afirma que a busca de soluções para a infraestrutura não deve estar concentrada em apenas um problema, como o caso dos portos, mas no conjunto. “Há toda uma cadeia logística capenga porque falta infraestrutura. As atenções precisam estar voltadas para os portos, para as estradas e também para os armazéns que estocam os produtos”. PPP Caipira - Enquanto as melhorias não chegam, a máxima é usar a criatividade. “Mato Grosso adotou um sistema inteligente no qual os produtores fazem com suas máquinas o leito da estrada e o governo contribui com a pavimentação. É a chamada ‘PPP Caipira’. Cobra-se pedágio, o que ajuda na manutenção da via”, diz.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)  


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INDICADORES ECONÔMICOS


Redação - São Paulo / SP

Sai o tomate, entra a carne

Com os preços do tomate nas alturas, outro fruto deve ser procurado para figurar nas mesas brasileiras. Mas, isso à parte, o que se observa é que as carnes, especialmente a de frango — que teve o PIS/Cofins suspenso—, estão ficando mais acessíveis já que o produto não registrou forte alta nos últimos meses. “A carne de frango, assim como a bovina, já fazia parte da lista de alimentos desonerados pelo governo. O IPC-S do Rio de Janeiro já mostra queda no preço desse e de outros itens desonerados. Por isso ela é uma forte candidata a aparecer mais na mesa dos brasileiros”, destaca André Braz, economista da  Superintendência de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE). Somado a isso, tem-se os fatores climáticos que antecedem o período de inverno e que influenciam no preço das carnes, especialmente a bovina.  “Antes que as pastagens fiquem escassas o gado é abatido e, nesse período, a oferta de carne cresce, baixando o preço para o consumidor. No inverno, a falta de chuva não garante o vigor das pastagens e o gado perde peso. Além disso, a carne bovina também foi desonerada de impostos”, explica.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV) 


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:
Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta
Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em alta, puxados por resultados corporativos do primeiro trimestre. Já na China, o forte terremoto que atingiu a província de Sichuan levou as bolsas a resultados divergentes.
Segundo especialistas, o incidente na China afetará o sentimento dos investidores no curto prazo, principalmente, em ações de seguradoras, de empresas de lazer e hotéis. Por outro lado, os agentes do mercado também estão aguardando para analisar os dados preliminares do HSBC sobre a indústria, que devem ser publicados nesta segunda-feira.
O índice Xangai Composto caiu 0,1%, para 2.242,17 pontos, e o índice Shenzhen Composto subiu 0,6%, para 949,10 pontos. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,1%, aos 22.044,37 pontos.
Embora o mercado mais amplo tenha se movido pouco, houve ganhos em empresas que poderão se beneficiar dos gastos de reconstrução. O Sichuan Shuangma Cement saltou 10,1% em Shenzhen, enquanto, em Hong Kong, o West China Cement subiu 5,8% e o China National Building Material ganhou 1,5%. O China Pacific Insurance (Group) caiu 2,3% em Xangai.
O mercado australiano foi influenciado pelo desempenho positivo nas ações dos EUA na sexta-feira, levando o índice S&P/ASX 200 a uma alta de 0,7%, aos 4.966,60 pontos.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 1%, aos 1.926,31 pontos, liderada por empresas de tecnologia e do setor bancário. O índice chegou a cair 0,3% no começo da sessão, mas se recuperou uma vez que os estrangeiros reduziram o volume de vendas. A LG Display avançou 2,2%. Após o fechamento do mercado, a empresa anunciou um lucro líquido no primeiro trimestre de 3,5 bilhões de wons, ante um prejuízo líquido de 129 bilhões de wons no ano anterior.
Em Taiwan, as ações da Bolsa de Taipé também terminaram em terreno positivo. O índice Taiwan Weighted avançou 0,5%, para 7.970,38 pontos. Segundo especialistas, os investidores estão aguardando os resultados corporativos para tomaram decisões mais agressivas.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu para um novo recorde, impulsionada por notícias de fortes ganhos corporativos no primeiro trimestre e perspectivas de novas reduções da taxa de juros do banco central. O índice PSEi subiu 2,4% para um nível de fechamento histórico de 7.120,48 pontos. "Se o banco central cortar a taxa de juros ainda mais, então haverá liquidez adicional. Pode também haver espaço para melhorar os lucros da empresa", disse April Lee-Tan, diretora de pesquisa da Financial COL. 


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Banco investiu R$ 18 bilhões nas empresas 'campeãs'

A estratégia de criar ‘campeãs nacionais’ surgiu há seis anos, como um plano do BNDES para incentivar fusões e aquisições de empresas. Para os defensores da política, é necessário fortalecer algumas companhias para permitir que enfrentem a concorrência em um mundo globalizado. Em seis anos, o BNDES investiu R$ 18 bilhões nos grupos eleitos, mas os resultados foram controversos. Os críticos dizem que, ao escolher ‘campeões’, o governo concentra mercado, não atinge o objetivo de internacionalização e tira recursos de setores que precisam de apoio. Entre os exemplos de empresas que receberam recursos do BNDES para comprar rivais ou se fundirem com concorrentes estão os frigoríficos JBS e Marfrig, a fabricante de celulose Fibria, a operadora de telefonia Oi, a companhia de produtos lácteos LBR e os grupos de tecnologia Totvs e Linx.   (Agência Estado)


São Paulo / SP

Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,919 bilhões no 1º trimestre

O Bradesco anunciou hoje, dia 22/4, que teve lucro líquido de R$ 2,919 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 4,5% sobre o mesmo período de 2012. Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 2,943 bilhões no período, avanço anual de 3,4%. O fator que impediu um crescimento maior do lucro do Bradesco foi a margem financeira, que ficou em R$ 10,706 bilhões. Em 12 meses, a alta foi de apenas 0,1%.
Outros itens, no entanto, colaboraram para a elevação do resultado. Em 12 meses, a carteira de crédito do banco, pelo critério do Banco Central (BC), cresceu 10,43%, para R$ 297,883 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2012, a alta foi de 2,38%. Além disso, a inadimplência acima de 90 dias ficou em 4%, com queda de 0,1 ponto percentual ante o trimestre anterior. A provisão para devedores duvidosos (PDD) ficou em R$ 21,359 bilhões, com alta de 6,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2012 e de 0,3% sobre o último trimestre. Os ativos totais alcançaram R$ 894,467 bilhões, o que representou uma alta de 13,3% ante o primeiro trimestre de 2012. O índice de Basileia ficou em 15,6%, com crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com igual trimestre de 2012 e queda de 0,5 ponto percentual ante o período de outubro a dezembro.

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INDÚSTRIA

Rio de Janeiro / RJ

Indústria do petróleo leva 50 mil estrangeiros ao Brasil em três anos

O crescimento da indústria petrolífera no Brasil, aquecida com as recentes descobertas de petróleo e gás nos últimos anos, está fazendo com que o Brasil "importe" um número cada vez maior de estrangeiros com alta qualificação para trabalhar no setor. Um levantamento feito pela BBC Brasil com a Coordenação Geral de Imigração (CGIg), que faz parte do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), mostra que 49.801 profissionais de países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos, Noruega, Holanda e França entraram no Brasil entre 2010 e 2012 para trabalhar no setor de petróleo e gás. O número, que é o mais recente divulgado pelo MTE, coloca o setor petrolífero na liderança da emissão dos vistos para estrangeiros no país, o que representa 25% de todas as permissões de trabalho temporárias e permanentes no período, dentro de uma abrangência de 15 atividades econômicas diferentes.

Em 2011, a atividade petrolífera registrou um boom com a contratação de mais de 23 mil engenheiros e técnicos da área de petróleo e gás, dado que é quase dez vezes maior ao registrado em 2006, quando apenas 2.645 profissionais de outros países entraram no Brasil para atuar em empresas do setor. Apesar de indicar uma pequena desaceleração, o ano de 2012 viu quase 17 mil permissões de trabalho sendo concedidas nas áreas ligadas ao petróleo (veja gráfico).

Para o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Paulo Buarque de Macedo Guimarães, o trabalho de estrangeiros na indústria petrolífera brasileira está diretamente ligado à falta de mão de obra brasileira qualificada para atuação no setor. "A demanda por profissionais qualificados no setor petrolífero é um assunto que nos preocupa há muito tempo", disse ele à BBC Brasil. "O fato de estrangeiros estarem repondo os brasileiros nesse mercado não é bom para a economia." "Uma empresa chega a pagar, além do salário, mais de US$ 100 mil para manter um profissional estrangeiro e sua família no país. Seria muito mais competitivo contratar um profissional brasileiro, que está criticamente em falta no País", disse Guimarães à BBC Brasil.

Pré-sal - A entrada de estrangeiros para atuarem no setor teve um pico em 2011, quando começaram os diversos projetos da Petrobras para criar a infraestrutura para exploração do chamado pré-sal, porção do subsolo que se encontra sob uma camada salina situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. A assessoria da Petrobras confirmou à BBC Brasil que prevê investimentos de US$ 53,4 bilhões no pré-sal para o período entre 2011 e 2015. Somente nas áreas de cessão onerosa (áreas que o governo concedeu à Petrobras - Lei 12.276/2010) serão investidos US$ 12,4 bilhões. Com isso, a participação do pré-sal na produção brasileira de petróleo deve passar dos atuais 2% em 2011 (dado mais recente disponível) para 18% em 2015 e para 40,5% em 2020.

Apesar de liderar a demanda por profissionais estrangeiros da área petrolífera, a Petrobras não contrata diretamente estes profissionais.De acordo com a legislação brasileira, que rege a estatal, não é permitida a participação de estrangeiros nos processos seletivos públicos da empresa. Somente brasileiros ou portugueses que tenham adquirido o direito de morar e viver no Brasil participam dos concursos.

A Petrobras terceiriza a contratação de profissionais estrangeiros. Estes trabalham para empresas brasileiras ou estrangeiras. O engenheiro francês Guillaume Pringuay, que trabalha para a multinacional Technip, é um dos estrangeiros que está ajudando o Brasil a desenvolver a tecnologia para exploração petrolífera em bacias de grande profundidade, em parceria com a Petrobras. Entre os anos de 2009 e 2012, ele trabalhou especificamente com projetos para familiarizar engenheiros brasileiros com a tecnologia para operações em águas profundas. "Fizemos um trabalho muito grande de troca de experiências com os brasileiros. Os engenheiros no Brasil ganharam excelente experiência nos últimos anos, mas infelizmente eles ainda são poucos para a grande demanda da exploração em grande profundidade", disse Pringuay em entrevista à BBC Brasil.

Para ele, os desafios da prospecção de petróleo em profundidades acima de 2 mil metros ainda vai exigir que o Brasil continue trazendo profissionais estrangeiros nos próximos anos. "Ainda haverá, por algum tempo, a necessidade do Brasil trazer engenheiros do exterior para suprir a demanda da exploração de águas profundas. Já habilitamos a tecnologia para prospecção em até 2.500 metros de profundidade no Brasil, mas ainda precisamos de mais gente trabalhando nisso", explicou o engenheiro francês.
Os especialistas em recursos humanos confirmam a tendência de mais contratações de estrangeiros na área petrolífera do Brasil.
"Na área naval, por exemplo, vemos muitos profissionais da Filipinas e até de países nórdicos (trabalhando no Brasil)", disse a BBC Brasil Agilson Valle, diretos da Talent Boutique, uma consultoria de RH especializada na busca de profissionais que queiram trabalhar na América Latina. "Começamos a ver também muitos profissionais de outros países produtores na América Latina, como Colômbia, Venezuela e México", disse ela. "Mas nesse setor os profissionais ficam por menos tempo no país ou em contratos de rotação."
(Fonte: BBC Brasil/Londres) 

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP 

Frango vivo e ovo têm preço novo e mais baixo

O frango que está sendo abatido hoje no interior paulista e em Minas Gerais foi comercializado no sábado, 20, com preço inferior ao do dia anterior. Em São Paulo a praxe se manteve e a baixa ficou em cinco centavos, o que não ocorreu em Minas Gerais onde, pela segunda vez na semana, o frango vivo sofreu baixa de dez centavos, perdendo mais de 15% de seu preço em apenas seis dias de negócios. A baixa do ovo, ocorrida também no sábado, foi a segunda do mês e faz com que o produto inicie a semana valendo 6% menos que há um mês. É um retrocesso bem menor que o do frango vivo, que em São Paulo registra queda de 21,2% e em Minas Gerais de quase 31%.
(Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo / SP 

Desempenho do ovo na terceira semana de abril

Inobservado nos dois meses passados, o tradicional processo de desvalorização do ovo a cada nova segunda quinzena de cada novo mês voltou a se manifestar na terceira semana de abril – aliás, pela segunda vez no mês. Com isso, o produto completou os dois primeiros decêndios de abril com um valor nominal médio 1,33% menor que o do mês anterior. 
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ovo registra no momento incremento de quase 43%, o que passa a ideia de que vem obtendo excelente ganho. Mas a alta valorização é apenas aparente, pois decorre muito mais do fato de, um ano atrás, o ovo ter alcançado uma das menores cotações de 2012. Aliás, o preço médio alcançado naquele mês ficou 12,5% abaixo do alcançado em abril de 2011, o que significa que, em dois anos a remuneração obtida pelo produto aumentou 25% - um ganho inteiramente absorvido pelo aumento dos custos de produção. Embora apenas oito dias de negócios nos separem da chegada do mês de maio – o mês das Mães, data que gera grandes expectativas no setor – mais baixas tendem a ocorrer, pois o mercado se encontra desequilibrado, com boa oferta de um lado e baixo consumo do outro. A esta altura de abril, nem mesmo o descarte de poedeiras mais velhas conseguirá estancar esse processo.   (Fonte: Avisite)


São Paulo / SP

Setor de suínos e aves pode enfrentar pouca oferta de milho

A perspectiva de boa rentabilidade deve fazer com que os agricultores optem pelo plantio da soja na safra de verão de 2013/2014 em vez do milho, que disputa espaço com oleaginosa. "Esse movimento preocupa um pouco os produtores de aves e suínos, principalmente para o pequeno e médio integrado, que não tem estoque regulador. Eles podem encontrar menor oferta de milho no início do ano que vem e terão de aguardar os grãos da segunda safra", informa o gerente de Oleaginosas e Produtos Pecuários da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomé Luiz Freire Guth. O milho concorre em área com a soja, com a vantagem de poder ser plantado como segunda safra.
"A decisão do produtor acaba sendo pela rentabilidade. Na primeira safra, produtores do Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás, por exemplo, podem optar pela soja, para ganhar mais dinheiro e somente na segunda safra fazerem o plantio de milho", disse o especialista, no seminário Perspectivas para o Setor de Alimentos e Agrícola, promovido hoje pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec-SP) e Bovespa.

Guth acrescentou, ainda, que a autarquia quer reabastecer os estoques públicos de milho em até 5 milhões de toneladas este ano. "O ideal é que se chegue a 5 milhões de toneladas, mas a proposta que foi feita ao Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) de alimentos foi de 4 milhões toneladas que serão adquiridas via contrato de opção de venda feito pelo produtor", explicou. Ainda segundo ele, o total de 5 milhões virá pela eventual realização de compras via Aquisições do Governo Federal (AGF). "Pela perspectiva de atingirmos o preço mínimo do milho neste ano, teremos possibilidade de recompor os estoques via AGF, mas ainda é estudo, porque há a limitação de quantidade de produtor", esclareceu. Guth informou que os estoques atuais da Conab estão em menos de 500 mil toneladas de milho, das quais 250 mil toneladas estão em processo de transferência para atender os criadores prejudicados pela seca no Nordeste.   (Agência Estado)



Da redação - São Paulo / SP

Economia brasileira também depende das florestas plantadas

Cerca de 4% do Produto Interno Bruto do Brasil vem do setor florestal. Desde a década de 1970, os avanços tecnológicos têm mostrado que plantar florestas é sim, uma opção sustentável e muito rentável. Atualmente, o cenário é de um setor florestal, que além de mais consciente ambientalmente, movimenta cerca de US$ 468 bilhões para a economia global, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Um negócio verde, que tem chamado a atenção de investidores e movimentado a macroeconomia internacional e nacional. Para debater esse e outros assuntos, a Embrapa Florestas e a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) promovem nos dias 23 e 24 de abril o 3º Workshop Estratégias Gerenciais de Economia e Planejamento Florestal. O evento vai discutir, além de aspectos econômicos, novas tecnologias da área e cases de empresas que têm lucrado com o segmento.

Produção - Apesar de enfrentar as crises financeiras globais em 2008, o setor florestal voltou a se fortalecer no país. Hoje, ele é responsável por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, em alguns Estados, como no Paraná, esse valor representa quase o dobro, 7,8%, segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná. “Os produtos mais produzidos pelo setor são papel e celulose. Praticamente 100% desses produtos vêm de florestas plantadas. Em segundo lugar, vem a produção de madeira”, explica o engenheiro florestal, Humberto Angelo, professor da Universidade de Brasília. 
Um dos motivos para que o setor florestal tenha ganhado forças nas últimas décadas foi a própria mudança do perfil do consumidor brasileiro, que ganhou maior poder de compra. “Com esse cenário, essas pessoas estão consumindo mais produtos que dependem da madeira como móveis e alimentos derivados do leite, entre outros”, explica Humberto. “Para abastecer a vida dessas pessoas, então, é preciso cada vez mais produção de lenha (proveniente de floresta plantada) para a indústria alimentícia, por exemplo”, afirma o engenheiro.

Empregos - A geração de empregos que o setor florestal proporciona também é significativa. Só em 2010, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas(ABRAF), a base florestal plantada atingiu 4,73 milhões entre empregos diretos e indiretos. Somente no Paraná, a APRE estima que o setor empregue 500 mil pessoas.

Sustentabilidade e negócios - O pensamento de que é impossível unir sustentabilidade e lucro, não se sustenta mais. “Esse taboo já caiu. Hoje há uma consciência que os ganhos ambientais e econômicos acontecem de muitas formas”, avalia Humberto. Hoje a floresta é vista como um investimento para se lucrar. No caso das florestas plantadas, por exemplo, tanto o agricultor que já produz outros produtos como profissionais de diferentes áreas podem investir. De acordo com o presidente da APRE, Gilson Geronasso, as florestas são uma forma de complementar a renda e de garantia financeira para aqueles que querem, mais tarde, garantir uma base econômica nas suas aposentadorias, por exemplo. “E não é preciso esperar anos para ter retorno com a madeira: é possível fazer colheitas parciais e fazer deste um negócio rentável e sustentável”, explica Geronasso.
(Fonte: INTERACT COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP 
Ford é multada em R$ 165 mil por propaganda enganosa
O Ministério da Justiça multou na última sexta-feira, dia 19/4, a Ford em R$ 165.360,00 por publicidade enganosa do veículo Ford F-250 Super Duty. De acordo com a assessoria do ministério, a publicidade induzia o consumidor ao erro por omitir informação sobre a necessidade do condutor possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria C - necessária para dirigir caminhões. Segundo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), a veiculação da publicidade, sem informações claras sobre a necessidade de carteira diferenciada para a condução dos veículos, violou os direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor. "A informação correta e precisa é fator fundamental para se garantir a transparência nas relações de consumo e o direito de informação dos consumidores", afirmou Amaury Oliva, diretor do DPDC, em nota distribuída à imprensa.
De acordo com o assessoria, o valor da multa deve ser depositado em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e será aplicado em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.  (Agência Estado)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP 

Kroton vai incorporar Anhanguera em acordo com ações

A rede de ensino privado Kroton Educacional anunciou hoje, dia 22/4, um acordo para incorporar a Anhanguera Educacional, em uma operação envolvendo ações e avaliada em cerca de 5 bilhões de reais. Sob os termos do acordo, a Kroton irá adquirir a totalidade das ações da Anhanguera, considerando a relação de troca de 1,364 ação ordinária da Kroton por cada papel da mesma classe da Anhanguera. A Kroton vai emitir 198.763.627 de novas ações para incorporar a Anhanguera. A ação da Kroton encerrou na sexta-feira cotada a 25,14 reais, o que conferia à transação um valor de 4,99 bilhões de reais.

A transação confirma a estratégia da Kroton de mirar aquisições de grande porte. No início deste mês, o presidente-executivo da empresa, Rodrigo Galindo, disse à Reuters que daria prioridade a aquisições de instituições de grande porte voltadas ao ensino presencial e localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ele afirmou na ocasião que tais aquisições seriam financiadas com emissão de dívida. O movimento ocorre em meio a um ambiente aquecido para o segmento de educação no país. Recentemente, a Abril Educação, também agressiva em aquisições, anunciou a compra das escolas de línguas estrangeiras Wise Up por R$877 milhões de reais.

Após a conclusão da incorporação da Anhanguera, o controle da nova companhia permanecerá disperso, com a Kroton detendo a parcela majoritária de 57,48 por cento da nova empresa formada. A companhia seguirá listada no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa. A operação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e foi concordada por unanimidade pelos conselhos de ambas as companhias.
No quarto trimestre, a Kroton viu a receita líquida disparar 85 por cento ante igual etapa de 2011, para 365 milhões de reais, após as aquisições da Unopar e da Uniasselvi. Para 2013, a empresa estimou antes da incorporação da Anhanguera receita líquida de 1,75 bilhão de reais, 24,5 por cento acima do ano passado.

Segundo comunicado desta segunda-feira, a combinação de Kroton e Anhanguera criará uma companhia com receita bruta de 4,3 bilhões de reais nos 12 meses até 31 de dezembro de 2012. Juntas, as empresa têm mais de 800 unidades de ensino superior e 810 escolas associadas em todos os Estados do país, somando cerca de 1 milhão de alunos nos segmentos de educação superior, educação profissional e outras atividades associadas à educação.


Nova Iorque / EUA

Lucro do McDonald's sobe apenas 0,3% no 1º trimestre

O lucro líquido do McDonald's cresceu apenas 0,3% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 1,27 bilhão (US$ 1,26 por ação), de US$ 1,267 bilhão (US$ 1,23 por ação) no mesmo período do ano passado. A receita subiu 0,9%, para US$ 6,61 bilhões. Analistas projetavam lucro por ação de US$ 1,27 e receita de US$ 6,59 bilhões. As vendas no conceito mesmas lojas e as margens diminuíram. A margem operacional caiu para 29,5%, de 30,0%. Em todo o mundo, as vendas da rede de lanchonetes recuaram 1,0% em comparação com a estimativa dos analistas de queda de 1,1%, segundo pesquisa da Consensus Metrix. Nos EUA as vendas caíram 1,2% e na Europa houve declínio de 1,1%. Na região que engloba Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África as vendas recuaram 3,3%.  (Agência Dow Jones)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

Arábia Saudita é polo de negócios para micro e pequenos exportadores

Enquanto o mercado europeu e o americano tentam se recuperar da crise internacional, o Oriente Médio está em plena ascensão – ao menos para os brasileiros. Não à toa, a Arábia Saudita é um dos cinco principais destinos das micro e pequenas empresas apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), junto com China, Angola, África do Sul e México. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras para a Arábia Saudita foram de R$ 5,7 bilhões entre 2003 e 2007 (valor acumulado) para o total de R$ 14 bilhões nos últimos cinco anos, o que representa um aumento de 149%.
Do montante total exportado pelo País em 2012, 1,4% corresponde às micro e pequenas empresas, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O resultado positivo precede uma fase negativa para a balança comercial brasileira. Segundo o MDIC de janeiro a março deste ano, as importações superaram as exportações em R$ 5 bilhões. “A Arábia Saudita é a bola da vez porque tem a maior renda e população do Oriente Médio e as taxas de exportação são as mais baixas do mercado. E como eles só exportam petróleo, importam quase tudo que consomem”, explica Marcos Lélis, coordenador de inteligência comercial e competitiva da Apex Brasil.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Arábia Saudita fechou 2012 com o 20º maior PIB do mundo (US$ 577 bilhões), atrás da Suíça (19ª colocada) e do Brasil (7º colocado).

Entre os produtos brasileiros mais exportados para esse país estão alimentos, moda, confecções e calçados. Para as micro e pequenas empresas se diferenciarem das grandes, contudo, devem exportar produtos premium. “As pequenas companhias devem apostar nos artigos sofisticados, como calçados artesanais e roupas bordadas”, exemplifica Lélis.

Diferença cultural - Apesar de a Arábia Saudita ser um país atrativo para os brasileiros, a cultura é um grande empecilho, principalmente para pequenas empresas com pouca experiência em negociação. “Você não consegue fazer negócio na 1ª visita. O saudita é muito desconfiado. O empresário precisa conquistá-lo aos poucos para ter um cliente fiel”, aconselha Lélis.
O empresário Igor Kaufeld, de 32 anos, proprietário da WK Trading, sabe bem das dificuldades para desbravar o território saudita. Para vender a primeira leva de madeira para empresas de construção civil, demorou mais que um ano. “Eles barganham muito. Tive que estudar a cultura deles antes para ter mais facilidade na negociação. Você não pode cumprimentar alguém com a mão e deve andar de trajes apropriados em todos os lugares”, conta o curitibano.

Mulheres, destaca ele, dificilmente negociam com um saudita. “Só mandamos homens para países do Oriente Médio. Na cultura local, elas devem ficar em casa.” De acordo com Thiago Alexandre Brandão Faria, consultor de comércio exterior do Sebrae-SP, as peculiaridades culturais do país devem ser estudadas com bastante cautela, como fez Kaufeld. Isso porque há regras muito específicas na Arábia Saudita que não podem ser desconsideradas.
“A comida, por exemplo, não pode ter álcool. O abate dos animais deve ser feito de acordo com a religião deles e embalagens com fotos de mulheres devem esconder os olhos delas”, detalha ele.

Planejamento - Falta de planejamento, explica o consultor, faz com que o empresário perca dinheiro entre uma viagem e outra. “É preciso fazer uma análise prévia para ver se o produto cabe naquele país e participar de eventos, cursos e seminários que ajudam os pequenos empresários a levar seus produtos Brasil afora”, destaca. Paulo Bergamaschi, 58 anos, proprietário da Bel Internacional, participou de uma missão comercial promovida pela Apex Brasil na Arábia Saudita em fevereiro deste ano. Lá, negociou com cercade 20 novos clientes. “Participei do encontro porque queria reunir o maior número de clientes em uma única viagem”, conta ele.

Entre os produtos exportados pelo escritório de comércio exterior estão arroz, carne em lata, proteína de soja e guaraná. Segundo Bergamaschi, só no ano passado a empresa exportou R$ 1 milhão em arroz. Para este ano, a expectativa é que o volume de exportações equipare-se ao do ano passado, diz o empresário. Isso porque o mercado saudita tornou-se competitivo devido à crise dos países europeus. “Há muitas empresas da Europa querendo vender para a Arábia Saudita com preços mais baixos. Com isso, eles acabam deixando de comprar conosco.”

Veja abaixo dicas para exportar para a Arábia Saudita:

– Conquiste a confiança do saudita 
– Estude a cultura e legislação local; 
– Converse com outros exportadores; 
– Seja persistente e atencioso na negociação 
– Guarde dinheiro para ir ao país com frequência 
– Participe de cursos*, seminários** e missões comerciais

*O Sebrae oferece cursos gratuitos e pagos para micro e pequenas empresas exportadoras 
**A Apex Brasil oferece seminários e workshops gratuitos
(Fontes: Apex Brasil, Sebrae/SP e IG/SP)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação - São Paulo / SP

Lufthansa cancela seis voos operados no Brasil em razão de greve

A Lufthansa cancelou seis voos que opera no Brasil em razão de uma greve de funcionários. Ao todo, serão quase 1.700 cancelamentos em todo o mundo hoje, dia 22/4, a maioria na Europa. Três dos voos partiriam na tarde e na noite de ontem, dia 21/4, de São Paulo e Rio  de Janeiro com destino a Frankfurt e Munique. Outros três sairiam hoje dessas mesmas cidades alemãs para chegar na terça-feira ao Brasil (veja tabela abaixo). A companhia não informou o número de passageiros afetados, mas disse, por meio de nota, que todos já foram avisados. Eles poderiam ser remanejados para outros voos ou remarcar as passagens sem custos. Os clientes são orientados a buscar informações pelo site da empresa ( www.lufthansa.com ). Os telefones de atendimento (11) 4700-1700 e (21) 4700-1672 não estavam funcionando na tarde deste domingo (21).


Voo Data(partida)    Partida              Chegada
LH505   21/04           São Paulo 16:50            Munique 09:45

LH507   21/04     São Paulo 18:45           Frankfurt/Main 11:20

LH501   21/04           Rio de Janeiro 21:15    Frankfurt/Main 14:15

LH504   22/04     Munique 21:55              São Paulo 05:30

LH506   22/04           Frankfurt/Main 22:05    São Paulo 04:55

LH500   22/04           Frankfurt/Main 22:15    Rio de Janeiro 05:30


O sindicado Verdi, representante de 33 mil funcionários da companhia, anunciou a greve na sexta-feira para colocar pressão na direção da Lufthansa por melhores salários. O sindicato disse que a oferta feita pela empresa na quarta-feira era "escandalosa". Como em outras greves, a Lufthansa cancelou principalmente voos curtos, para manter o voos de longa distância, que são mais lucrativos. A Lufthansa estimou que a paralisação vai custar dezenas de milhões de euros e descreveu a ação dos trabalhadores como "absurda" e "desproporcional", dado o estágio inicial das negociações.
A Lufthansa também recomendou que os passageiros tentem se restringir a carregar bagagens de mão se possível, em uma tentativa de evitar a repetição de filas nos guichês de check-in que foram registradas durante a greve de março. Passageiros com passagens em voos domésticos na Alemanha poderão usar trens como alternativa.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

ALL e Ferroeste acertam acordo operacional

A América Latina Logística (ALL) fechou um acordo operacional com a estatal paranaense Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A.) que deve reduzir o gargalo no ponto de conexão entre as linhas das duas empresas, em Guarapuava, e gerar um aumento de produtividade da malha. O acordo prevê o tráfego de composições diretamente de Cascavel a Ponta Grossa, permitindo um melhor escoamento da soja do Oeste do estado para a região paranaense dos Campos Gerais, onde estão localizadas processadoras do grão.
Procurada, a ALL confirmou a parceria, mas ainda não forneceu detalhes. Já a Ferroeste informou o acordo está próximo de sua concretização, que depende da modernização dos sistemas de segurança das locomotivas da companhia, atualmente em andamento. No início do mês, a Ferroeste anunciou investimento de R$ 960 mil em um sistema de segurança de suas locomotivas, que deve ser finalizado até julho, quando todas as locomotivas da empresa estarão funcionando com novo sistema de freio e nova tecnologia embarcada. A empresa explicou que a modernização "faz parte de um projeto que vai permitir um acordo operacional entre a Ferroeste e a América Latina Logística (ALL) para que os trens das duas empresas circulem livremente no trecho Guarapuava-Desvio Ribas (Ponta Grossa)".
Conforme a Ferroeste, a realização de um pool de locomotivas das duas empresas vai reduzir o ciclo dos vagões no trecho que é objeto do acordo e resolverá o gargalo de transbordo que hoje existe em Guarapuava, o que, segundo estimativas da estatal, resultará em um aumento de 28% no volume de cargas da Ferroeste. "Para que esse projeto se viabilize a Ferroeste está fazendo uma parceria com a ALL, que detém know how sobre tecnologia embarcada e sistemas de segurança", explicou.  (Agência Estado)


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TELECOM

Brasília / DF
Oi e Telefônica têm os menores índices de satisfação
A Oi e a Telefônica são as empresas que apresentam os menores níveis de satisfação por parte dos usuários de telefonia fixa tanto residencial quanto corporativa, mostra a Pesquisa Nacional de Satisfação dos Usuários dos Serviços de Telecomunicações divulgada hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Não houve pesquisa por empresa em relação à satisfação com a banda larga fixa.
No caso da telefonia fixa residencial, a Oi obteve um índice de satisfação de 58,6% e a Telefônica registrou um índice de 55,4%. Ambas as companhias ficaram abaixo da média geral de satisfação com o serviço, que foi de 58,9%. A empresa mais bem avaliada pelos usuários foi a GVT, com 67,1%, seguida por Sercomtel (66,3%), Embratel (62,5%) e CTBC (62,4%).
Já com relação à telefonia fixa corporativa, a Oi registrou um nível de satisfação de 59% e a Telefônica de 59,5%. Novamente, ambas as empresas se situaram abaixo da média geral de satisfação com o serviço, que foi de 62,8%. A Sercomtel registrou o melhor nível de satisfação, com 65,8%, seguida por GVT (65,1%), Embratel (64,7%) e CTBC (64,1%).
A pesquisa de satisfação com os serviços dos orelhões, por outro lado, trouxe a Embratel como pior colocada, com índice de 33,8%. Ainda assim, tanto a Oi (36,1%) quanto a Telefônica (36%) permaneceram abaixo da média geral de satisfação com o serviço, que foi de 36,8%. A Sercomtel obteve um índice de 49,5%, seguida pela CTBC, com 47%.  (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP

Indústria do luxo cai na real no Brasil

A indústria brasileira do luxo, que nos últimos anos se tornou uma alternativa significativa para as grandes marcas internacionais, tem apresentado resultados mais tímidos do que o planejado. A indústria mundial do luxo é uma das únicas que cresce acima da média de crescimento da macroeconomia, com alta de 10% no último ano, de acordo com a consultoria Bain & Company. Para o Brasil, a previsão é de que o setor cresça 25% entre 2013 até 2017.
Segundo pesquisa realizada pela La Clé, consultoria expecializada em luxo, a classe A brasileira gasta em média R$ 3,5 mil por mês com roupas e bens pessoais. Apesar do valor alto, algumas empresas de luxo têm dificuldades para expandir suas operações no Brasil. (LEIA NA ÍNTEGRA)



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