Edição 853 | Ano IV


Genebra / Suiça
Governo americano acusa Brasil de protecionismo em leilão de banda larga de US$ 40 bilhões
A Casa Branca questiona o governo brasileiro por estar considerando repetir práticas "discriminatórias" no leilão em 2014 para a faixa de 700 MHz e exigir que empresas cumpram critérios de produção nacional para poder ser consideradas pela Anatel no processo. O questionamento faz parte de informe da Casa Branca sobre a situação do mercado de telecomunicações no mundo, no qual Washington aponta o Brasil como um país que está adotando medidas protecionistas.

A preocupação da mais alta esfera política nos EUA não ocorre por acaso. Na avaliação dos americanos, o leilão de 2014 poderá arrecadar 20 vezes mais que o leilão do 4G já realizado em 2012 e será uma das prioridades mundiais das empresas americanas. A faixa será usada para serviços de banda larga e o próprio governo americano já indica que o interesse das empresas dos EUA será superior ao do leilão das faixas de 450 MHz e 2.5 GHz, usadas para 4G. "A faixa 700 MHz é considerada muito mais atrativa para a indústria americana porque o mercado tanto para serviços quanto para equipamentos para essa banda é muito maior que para as faixas licenciadas em 2012", diz o informe.

Segundo a Casa Branca, os leilões do 4G no Brasil arrecadaram US$ 2,9 bilhões. "Já o leilão da faixa de 700 MHz poderá trazer cerca de US$ 40 bilhões", indicou. "Ainda que não tenha ocorrido um anúncio formal ainda, existe a preocupação de que o Brasil vai tentar incluir uma mesma exigência de conteúdo nacional para empresas que queiram fazer suas ofertas para a faixa de 700 MHz."

Em 2012, o governo americano atacou o Brasil por exigir que empresas apresentassem propostas com compromisso de produzir peças e tecnologia no País, além de software e sistemas de rede. Segundo os americanos, a Anatel exigiu que o operador garantisse que a tecnologia instalada nos próximos dez anos tivesse 70% de peças nacionais. "Além dos efeitos discriminatórios dessa política, existe a possibilidade de que essas exigências tenham deprimido os preços obtidos pelo Brasil no leilão", indicou. "O Escritório de Comércio dos EUA já levantou essa preocupação com o Brasil, tanto de forma bilateral quanto na OMC."

Protecionismo - As críticas americanas fazem parte de uma ofensiva de Washington à política comercial brasileira. No início desta semana, outro informe da Casa Branca atacou as barreiras brasileiras no setor do petróleo, denunciou uma explosão dos subsídios à agricultura, a proteção ao setor de tecnologia e a manipulação de tarifas de importação. Durante décadas, o Brasil tem acusado os EUA de subsidiar de forma desleal sua agricultura, afetando as exportações nacionais. Agora, é a vez de os americanos apontarem o dedo para o País. De R$ 156 bilhões em financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à economia brasileira em 2012, R$ 18 bilhões teriam ido para a agricultura, 74% mais do que em 2011.

A administração de Barack Obama fez uma ampla acusação ao Brasil por práticas protecionistas, além de usar impostos e taxas de juros para "proteger as indústrias domésticas e administrar preços". Com a crise nos países ricos, as empresas americanas não escondem que sua estratégia é buscar negócios nos mercados emergentes. Mas a constatação é que as condições para entrar no mercado brasileiro são cada vez mais restritas. Segundo a Casa Branca, desde 2010 o Brasil vem adotando leis que dão "preferência a empresas que produzem no País".  (Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS
Economia brasileira favorece a gestão empreendedora para o consumo 
O Brasil está incluso em um grupo de países que são considerados como de excelente potencial para os negócios. A informação é do grupo financeiro de ação internacional HSBC Commercial Banking e, de acordo com o economista e diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, José Luiz Amaral Machado, também anima o mercado empreendedor, hoje tenso pelas perspectivas negativas registradas pelo Banco Central nos últimos meses. “Mesmo com ‘ventos’ de curto prazo não muito animadores, em um olhar logo ali adiante o cenário é no mínimo muito interessante alvissareiro para o Brasil”, diz.


José Luiz Amaral Machado
De acordo com o HSBC, em quatro décadas o mercado consumidor dos países emergentes representará quase dois terços do consumo mundial, o dobro do que é hoje. Esse novo mapa do comércio resultará no ingresso da classe média mundial, em cerca de 2,6 bilhões de pessoas, ou 40% da população do planeta. “Um cenário em que economias emergentes como Brasil, entre outras como Turquia, Peru e Filipinas, quando somadas contribuirão para o consumo global de forma equivalente à das populosas China e Índia”, completa Machado.

O Brasil, entre as atuais economias, é a que dispõe de maior consumo interno. Em outro ângulo, o país quadruplicou o seu Produto Interno Bruto per capita em uma década, o que motiva o interesse dos investidores na evolução do mercado brasileiro. “Com a ascensão da nova classe média brasileira é constante e crescente o despertar de interesse dos investidores em setores como: planos de saúde e a multiplicação de shoppings”, observa. Ainda, setores ligados ao consumo de massa, como a alimentação e o vestuário, continuarão  crescendo.
Para acompanhar o mercado, o economista José Luiz Amaral Machado diz que os empresários devem planejar custos e preços competitivos. “As empresas não podem ter uma visão centrada no curto prazo e, sim, devem focar um horizonte de tempo maior. Com isso, estar adequadamente preparadas tanto para desfrutarem desse ambiente animador como para as oportunidades de negócios que surgem”, completa.  (Fonte: WH Comunicação)



São Paulo / SP
Empresas de Eike Batista perdem R$ 1,3 bilhão de valor de mercado 
A velha máxima de que "não há nada tão ruim que não possa piorar" pode ser aplicada ao momento atual vivido na Bolsa brasileira pelas empresas do grupo EBX, de Eike Batista. Com nova queda, as seis empresas do megaempresário com ações listadas na Bovespa amargaram uma perda de R$ 1,254 bilhão de valor apenas ontem, dia 4/4. No ano, a diminuição de valor já chega a R$ 14,1 bilhões. Avaliando a participação de Eike Batista no capital de cada uma das empresas, o patrimônio do megaempresário diminuiu R$ 715,8 milhões nesta sessão, segundo levantamento feito pelo Portal InfoMoney. Com isso, a riqueza de Eike diminuiu em R$ 8,125 bilhões no acumulado destes pouco mais de três meses do ano.

OGX "perde" R$ 776,6 milhões de valor de mercado - A queda mais sentida foi justamente da maior empresa do Grupo, a OGX Petróleo (OGXP3). As ações da companhia fecharam esta sessão com desvalorização de 10,81%, cotadas a R$ 1,98 --seu menor patamar da história na Bolsa. Em valores absolutos, a companhia perdeu hoje R$ 776,6 milhões de valor de mercado. Com isso, a empresa vê suas ações acumularem queda de 54,79% em 2013, o que equivale a uma perda de R$ 7,8 bilhões de valor de mercado.
Além do já conhecido "risco X" que as companhias de Eike Batista têm carregado nos últimos meses --tendo em vista que boa parte dos projetos de suas empresas está com os prazos já estourados--, o fluxo de notícias recentes sobre a empresa também pouco agradou os investidores. Na noite anterior, a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou a nota da dívida da petroleira de "B" para "B-", com perspectiva negativa.  
Nessa nota, a agência entende que a empresa ainda possui capacidade de honrar seus compromissos financeiros, mas se a nota for rebaixada em mais um degrau, para CCC, ela vai se tornar dependente de condições favoráveis de negócios, financeiras e econômicas para honrar os compromissos financeiros.

MMX também fecha abaixo de R$ 2 - Logo à frente da OGX entre as maiores quedas do Ibovespa, a ação da MMX Mineração (MMXM3) fechou esta sessão com queda de 7,32%, cotada R$ 1,90 --seu menor patamar desde 28 de outubro de 2008-- e ampliando suas perdas no ano para 57,30%. Em valor de mercado, a mineradora de Eike Batista perdeu R$ 146,0 milhões nesta quinta e R$ 2,48 bilhões em 2013. O título híbrido da MMX, negociado em bolsa sob o ticker MMXM11, também caiu forte --queda de 6,33%, fechando na sua mínima histórica (R$ 2,22), estendendo as perdas de 2013 para 36,21%. Outra a renovar sua mínima histórica foi a OSX Brasil (OSXB3), que caiu 5,88%, para R$ 4, perda de R$ 73,4 milhões de valor de mercado. Em 2013, o papel já recuou 62,44%, que equivale a R$ 1,95 bilhão perdidos. A LLX Logística (LLXL3) não ficou muito distante e viu suas ações recuarem 3,81%, fechando este pregão a R$ 2,02 --perda de R$ 55,5 milhões de valor de mercado. No ano, a queda é de 15,83%, ou R$ 263,7 milhões.  (Agência InfoMoney)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Inovação precisa ser incentivada
Investir em inovação é um tema corriqueiro. Em resposta a isso o governo federal anunciou, mês passado, o Plano Inova Empresa. Para a iniciativa estão previstas a aplicação, neste ano e em 2014, de R$ 32,9 bilhões, montante que deve beneficiar empresas de todos os portes dos setores industrial, agrícola e de serviços. Mas, a pergunta que se faz é: isso é suficiente? Na análise de Mauricio Canêdo, pesquisador da Área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), apenas a verba não garantirá o sucesso do programa. “As políticas de governo têm que fazer com que a inovação se torne imperativa. A inovação precisa ser atrativa do ponto de vista dos benefícios que a empresa pode ter com aquilo”, ressalta.

Canêdo observa que, apesar de o diagnóstico do governo estar correto, alguns pontos merecem considerações. Para ele, a política de inovação precisa ser colocada em perspectiva. Embora o Plano Inova Empresa ataque a questão da burocracia para acessar programas específicos de fomento à inovação, o ambiente de negócios ainda é muito inóspito para investimentos em P&D. “Investimento em P&D e inovação é uma atividade super arriscada, muito mais arriscada que investimentos em máquinas e equipamentos, em capital físico. E hoje temos um problema: a gente não consegue fazer as empresas investirem nem em máquinas e equipamentos novos porque o ambiente de negócios está ruim, como fazer que os investimentos em inovação sejam ampliados?”, questiona.

Paralelo a isso, destaca o economista, estão as demais políticas industriais anunciadas pelo governo, algumas delas conflitantes ao que o governo visa com o Plano Inova Empresa, como a política de conteúdo nacional. “É como se fosse uma contradição, de um lado estou diminuindo o custo para inovação, mas por outro protejo o mercado doméstico e torno a inovação uma coisa que não é tão importante para as empresas. É quase um jogo zero a zero. Essas políticas isolam ainda mais o mercado doméstico da concorrência internacional”, analisa. E completa: “Uma empresa investe em inovação não porque é bonito, ela investe em inovação porque se não fizer isso a concorrência a engole”.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Ações do Facebook sobem após lançamento de software
Como esperado pelo mercado, o Facebook anunciou ontem, dia 4/4, um novo software para celulares que utilizam o sistema Android durante um evento para a imprensa realizado em Menlo Park, na Califórnia. A expectativa do anúncio fez as ações do Facebook subirem mesmo antes do mercado abrir. Às 16h40 (de Brasília), as ações avançavam 3,27%, cotadas a US$ 27,11. A alta desta quinta-feira reverteu a tendência de queda observada desde que o Facebook anunciou seu último balanço, em 30 de janeiro. Nesse período, a desvalorização do papel chegou a 15%.

Junto ao anúncio do software, chamado Home, a fabricante de celulares HTC lançou um aparelho, batizado de First, que foi criado especialmente para a apresentação do software. O Home foi criado para ser uma ferramental central no uso do telefone celular. Nos últimos dois anos, o Facebook viu um número significativo de seus usuários migrarem de computadores pessoais para dispositivos móveis. Contudo, os anúncios em plataforma móvel ainda não geram o mesmo nível de receita das formas mais tradicionais de publicidade online.

O Home será disponibilizado para um número limitado de aparelhos com sistema Android da HTC e da Samsung em 12 de abril. O novo software também poderá ser usado em telefones com o sistema operacional Google, já que é um sistema mais aberto e que permite que os próprios desenvolvedores do Facebook acrescentem seus ajustes. Contudo, a empresa não anunciou planos para o uso do software em sistemas concorrentes do Android, como o iOS, da Apple, e o Windows Phone, da Microsoft e BlackBerry.

No evento, o chefe-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que a empresa pretende promover "a melhor experiência para todos em todos os telefones. Ele rejeitou rumores frequentes de que o Facebook iria lançar seu próprio celular, acrescentando que o maior interesse da empresa continua sendo tornar o serviço acessível e utilizável em todos os dispositivos móveis. "Nós queremos que ele (o Home) parece um sistema de software e não apenas um aplicativo para ser usado", disse Zuckerberg. 
(Agência Dow Jones)


ONTEM no Brasil:
Bovespa cai por tombo de OGX e baixa de Vale e Petrobras
A melhora das Bolsas norte-americanas, que se safaram do vermelho com pequenas elevações, não entusiasmou o investidor doméstico a trilhar o mesmo caminho. O Ibovespa renovou sucessivamente as mínimas da sessão à tarde, ultrapassando os 2% de perdas no pior momento do dia. O tombo de OGX, a queda das blue chips Vale e Petrobras e baixa de ações de primeira linha, como bancos e siderúrgicas, enterraram qualquer pretensão de alta da Bolsa nesta quinta-feira.
O Ibovespa terminou com desvalorização de 1,65%, aos 54.648,15 pontos. Na mínima, registrou 54.432 pontos (-2,03%) e, na máxima, 55.579 pontos (+0,03%). No mês, acumula perda de 3,02% e, no ano, de 10,34%. O giro financeiro totalizou R$ 6,822 bilhões. Os dados são preliminares.
"Há uma grande desconfiança no mercado doméstico. E acabam acontecendo movimentos de stop loss: todos começam a vender", comentou Pedro Galdi, da SLW. Segundo ele, a queda foi generalizada na Bovespa, capitaneada por OGX e empurrada por Vale.
OGX roubou a cena nesta sessão, ao renovar o menor preço da história, abaixo de R$ 2,00, após um tombo que, na mínima, atingiu 12,16%. O papel encerrou em baixa de 10,81%, a R$ 1,95, a maior do índice. Os papéis foram abalados pelo rebaixamento do rating de crédito pela S&P e também por uma notícia de que a presidente Dilma Rousseff teria negado ajuda do governo para socorrer as empresas de Eike Batista.
Vale caiu mais de 3%, devolvendo parte da alta da véspera decorrente da expectativa com o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Como previsto, o Tribunal julgou inconstitucional a cobrança de Imposto de Renda e da Contribuição Social do Lucro Líquido (CSLL) sobre lucros obtidos por empresas sediadas no Brasil, mas não proclamou o resultado do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e manteve em suspenso o destino do caso - que foi a razão do mau humor com os papéis neste pregão. Vale caiu 3,28% na ação ON e 3,98% na PNA.
Petrobras ON recuou 1,93% e PN perdeu 1,56%. No setor financeiro: Bradesco PN (-1,45%), Itaú Unibanco PN (-2,84%), BB ON (-2,26%) e Santander Unit (-1,95%). No setor siderúrgico: Gerdau PN (-1,20%), Metalúrgica Gerdau PN (-1,27%), Usiminas PNA (-0,90%), CSN ON (-3,15%).
A Bovespa abriu de olho no exterior, onde o sinal negativo predominou. As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pesaram sobre as Bolsas europeias e os dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram piores do que o previsto. 


ONTEM nos EUA:
Dow Jones fecha em alta de 0,38%
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,38% nesta quinta-feira, influenciado pelos compromissos do Banco do Japão e do Banco Central Europeu (BCE) de impulsionar suas respectivas economias.
Segundo dados provisórios ao final da sessão, o índice subiu 55,83 pontos, para 14.606,11. Já o índice seletivo S&P 500 fechou em alta de 0,40%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq melhorou 0,20%.
O pregão desta quinta se desenvolveu sob um clima de moderado otimismo procedente de Tóquio e Frankfurt.
O Banco do Japão anunciou um novo esquema de flexibilização monetária que aposta em ampliar a base monetária, ao dulicar a compra da dívida pública e de ativos financeiros de maior risco, similar ao que o Federal Reserve dos EUA aplica há muito tempo.
Por sua vez, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sugeriu em Frankfurt a disponibilidade de descer as taxas de juros se a fraqueza econômica da zona do euro se estender.
Os ventos positivos em ambos os locais dissipou os regulares dados semanais de solicitações de subsídios de desemprego nos EUA, que subiram em 28 mil e se situaram, na semana passada, em 385 mil, o nível mais alto em quatro meses.
Esse dado se une a outros que apontam que a recuperação do mercado de trabalho americano pode ter desacelerado, por isso que os investigadores esperam o melhor termômetro: os dados mensais de desemprego de março que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Trabalho.
Um total de 24 das 30 empresas que são cotadas no Dow Jones Industrial registravam altas, com Hewlett-Packard (1,78%) liderando, seguida por AT&T (1,69%) e McDonald's (1,39%).
Entre as poucas que tiveram perdas registradas destacam-se a IBM (-0,63%) e a American Express (-0,60%).
O pregão foi diferente para as grandes tecnológicas que não são cotadas no Dow Jones Industrial: o Facebook ganhou 3,09% , enquanto o Google caiu 1,74% e a Apple perdeu 1,03%.
Em outros mercados, o petróleo do Texas caiu 1,25% e fechou em US$ 93,26 por barril, enquanto o ouro abaixou até US$ 1.553,40 a onça.
O euro recuperava terreno frente ao dólar e era negociado a US$ 1,2931, rentabilidade da dívida americana a dez anos retrocedia para 1,763%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Captação da poupança é recorde para mês de março e 1º trimestre
A caderneta de poupança registrou entrada recorde de recursos para meses de março e para o primeiro trimestre, segundo dados divulgados na tarde de ontem, dia 4/4, pelo Banco Central (BC). Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 5,960 bilhões no mês passado, maior valor para o período na série iniciada em 1995. O recorde anterior era de março de 2012, quando a captação líquida de recursos havia somado R$ 2,544 bilhões. No primeiro trimestre do ano, os depósitos superaram os saques em R$ 10,581 bilhões, superando o recorde de R$ 4,645 bilhões verificado nos três primeiros meses de 1997. O resultado de março é decorrente da diferença entre depósitos de R$ 108,190 bilhões e saques de R$ 102,229 bilhões. No trimestre, foram depositados R$ 318,950 bilhões e sacados R$ 308,369 bilhões. A captação positiva de recursos, somada aos rendimentos da caderneta, elevaram o saldo total de depósitos de R$ 505,6 bilhões no fim de fevereiro para R$ 513,8 bilhões ao final de março.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Problema em sistema do Itaú causa transtornos a clientes
Os clientes do Itaú enfrentam uma série de dificuldades ontem, dia 4/4, devido a uma falha no sistema do banco, que impede a realização de operações nos canais de atendimento. Segundo a instituição financeira, o problema teria sido resolvido no início da tarde, mas os correntistas continuam reclamando nas redes sociais. No Facebook e Twitter, clientes relatam dificuldades para acessar o internet banking, o aplicativo para celular e os caixas eletrônicos (veja abaixo). Correntistas também não conseguiram pagar contas e realizar compras com os cartões do banco. No início desta semana, o site do Banco do Brasil também ficou instável e prejudicou o acesso dos clientes às operações bancárias pela internet. Segundo a empresa, a falha ocorreu após a atualização, no último fim de semana, do software utilizado pela instituição.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Abimaq fará proposta para reduzir custos industriais
A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) pretende levar em breve ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma proposta cujo objetivo é reduzir custos e melhorar a competitividade do setor industrial do Brasil. Uma das sugestões é a adoção de providências que aumentem o preço dos importados em pelo menos 25% e uma outra focaliza a redução do preço do produto nacional também em 25%. "Pretendemos levar nossa sugestão até a presidente Dilma Rousseff", afirmou à reportagem o diretor de Competitividade da Abimaq, Mario Bernardini.

Para aumentar o preço das importações, a Abimaq defende a elevação de tarifas que podem ser conjugadas com depreciação do câmbio. No entanto, a entidade acredita que a proteção via tributos, como é aplicada normalmente para produtos específicos, pode causar distorções nos preços dentro das cadeias produtivas. "Por outro lado, o câmbio é um elemento mais eficiente, pois atua de uma forma mais horizontal para toda a economia", destacou Bernardini. Para a entidade, a redução das despesas dos produtos nacionais pode ocorrer por alguns mecanismos, como juros da economia mais baixos e redução de impostos.

Economistas heterodoxos que participaram de evento na Abimaq concordam em geral com os pontos abordados pela entidade, especialmente à necessidade de o câmbio ser desvalorizado. Contudo, há divergência sobre a velocidade dessa depreciação. Para o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, esse é um movimento que deveria ser feito de forma gradual para evitar efeitos colaterais na economia, como volatilidade no câmbio e eventual repasse de preços e alta da inflação. Porém, ele não defendeu um patamar específico para o câmbio.

Por outro lado, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira afirmou que seria essencial para a indústria nacional que o câmbio atingisse um patamar, no médio prazo, entre R$ 2,80 e R$ 2,90. "Ter uma cotação específica é importante pois se torna um referencial para toda a economia e também direciona o governo nessa trajetória", ressaltou.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Receita da indústria de semicondutores fecha 2012 com queda de 2,6%
Uma pesquisa divulgada pelo Gartner aponta que o setor de semicondutores alcançou US$ 299,9 bilhões em 2012, uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. O declínio desse mercado, que integra eletrônicos, roteadores, PCs, levou os 25 principais fornecedores a apresentar queda na receita. Essas companhias fecharam 2012 com 2,8% menos receita em relação a 2011, e na indústria, a queda foi de 69% (2011) para 68,9% (2012).

O diretor de pesquisa do Gartner, Steve Ohr, analisa que os principais segmentos da indústria avançaram, como computadores, wireless, consumo de eletrônicos e automotivos, mas, de forma geral houve uma ruptura ano passado. “Mesmo com o crescimento de setores médico-industrial, comunicações sem fio, militar e aeroespacial, houve uma mudança na confiança do consumidor, que levou a um declínio no consumo de semicondutores”, afirmou Ohr.

Players afetados - A Intel deteve 16,4% de participação no mercado pelo 21º ano consecutivo, mas o declínio na receita foi de 3,1%; em segundo lugar aparece a divisão de eletrônicos da Samsung, com 9,5% de market share, mas a companhia registrou maior parte da receita com smartphones e aplicações específicas. A receita da Qualcomm em semicondutores chegou a US$ 13,2 bilhões, um aumento de 31,8%, e a empresa passou da 6ª para a 3ª posição no mercado em um ano, com 4,4% de share.O Gartner lembra que a Qualcomm cresceu 18,2% mais que o esperado por analistas, e a NXP, cresceu 10% mais que o previsto; por outro lado, a Freescale, STMicroelectronics e AMD tiveram desempenho 10% inferior ao esperado.  (Agência IPNews)


Rio de janeiro / RJ
JBS planeja concluir compra de ativos da XL Foods nos EUA
A JBS, maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, informou ontem a tarde, dia 4/4, sua intenção de concluir a aquisição de determinadas operações norte-americanas da XL Foods em 8 de abril, segundo comunicado ao mercado. Com a transação, feita pela subsidiária JBS USA, a companhia assumirá, nos Estados Unidos, um frigorífico em Nebraska com capacidade para processar 1.100 cabeças por dia. A empresa terá também outro frigorífico, localizado em Idaho, com a mesma capacidade, mas que está inativo e não há planos imediatos para reabri-lo. O JBS anunciou em outubro um acordo para administrar e operar ativos da XL Foods no Canadá, em uma operação que previa, ainda, a opção de compra desses ativos e dos detidos pela XL Foods nos EUA por 100 milhões de dólares.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Norma dos Frigoríficos deve entrar em vigor agora em abril
Concluída em dezembro de 2012, a Norma Regulamentadora Nº 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados, deverá ser publicada no Diário Oficial da União neste mês de abril, segundo informa Ariel Antonio Mendes, diretor de Produção e Técnico Científico da Ubabef. “Após dois anos de elaboração, esta norma, que já está pronta, deverá entrar em vigor para adequar a estrutura das plantas de abate e de processamento de carnes e seus derivados. Essas adequações incluem regulamentações sobre o uso de EPI’s, os tipos de EPI’s, os equipamentos que devem estar instalados em cada seção do frigorífico, o tipo do mobiliário, as condições ambientais de trabalho entre outros requisitos”, descreve. “Os principais objetivos da NR 36 são a adequação dos frigoríficos para proporcionar melhores condições de trabalho e de segurança aos colaboradores e a elevação da qualidade e da segurança dos produtos”. 




Para o setor avícola, Mendes diz que ainda não é possível mensurar o impacto econômico que esta norma causará. “O que podemos dizer é que os grandes frigoríficos de aves já estão se adequando às normas, pois o Ministério do Trabalho já vinha fazendo cerco sobre a questão dos trabalhadores”, revela. “Vale ressaltar que esta norma inclui também as plantas processadoras de produtos de origem animal, sem, necessariamente, ter o abate na produção”.  A segurança e saúde do trabalhador sempre foi uma preocupação do setor avícola, que hoje responde por 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo que 360 mil estão nas indústrias frigoríficas. Essas práticas incluem, por exemplo, além dos equipamentos de proteção, um intenso treinamento sobre comportamento seguro no ambiente de trabalho, programas de ginástica laboral e paradas periódicas. Esse cuidado pode ser ratificado pelas informações que constam do Anuário Estatístico da Previdência Social, que oferece os números do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), apurado de acordo com a gravidade, frequência e custo dos benefícios previdenciários decorrentes de afastamentos por doença e/ou acidentes de trabalho.

Em 2009, a atividade de abate de aves figurava em 48º lugar no ranking por frequência, em 44º lugar por gravidade e em 105º lugar por custo. Hoje está, respectivamente, em 190º, 159º e 232º. De acordo com Mendes, nos frigoríficos avícolas, os pontos críticos de lesões dos trabalhadores concentram-se na etapa da pendura e na etapa da desossa. “Os movimentos repetitivos da pendura podem causar lesões em alguns trabalhadores, assim como a temperatura da sala de cortes, que fica entre 10ºC e 12ºC, pode causar alguns desconfortos”.

De uma maneira geral, além da adequação física das plantas, a NR 36 prevê pausas ergonômicas e de conforto térmico (para trabalhadores que atuam em ambientes artificialmente frios), que podem chegar até 20 minutos em um período de 6 horas trabalhadas. “Dessa forma, as empresas terão que se preparar para oferecer espaços específicos para esses profissionais. Em alguns casos, os frigoríficos terão que investir, também, na construção de salas para atender a essa determinação”, alerta Mendes. Participaram do Grupo de Trabalho do Setor Frigorífico empresas do setor, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) e a Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo)

Veja mais detalhes da NR 36 nesta minuta de Portaria do Ministério do Trabalho Clique aqui.    (Fonte: Avisite)



Da redação - São Paulo / SP
No Uruguai preço pago ao produtor de leite teve reduções
Na comparação com o mês anterior, houve alta de 5,3% no valor. Em relação ao mesmo período do ano passado o preço pago está igual.
A captação em fevereiro totalizou 122,7 mil litros ante os 157,5 mil litros captados em janeiro. A redução no volume foi de 22,1%. Na comparação com fevereiro de 2012, a captação também reduziu, 9,4%. (Fonte: Scot Comsultoria)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
GM investirá US$ 332 milhões para produzir motores mais eficientes
A General Motors afirmou que vai investir cerca de 332 milhões de dólares em quatro fábricas nos Estados Unidos para produzir motores com consumo mais eficiente de combustível e sistemas de transmissão. Até agora neste ano, a montadora anunciou investimentos de US$ 1,2 bilhão em suas fábricas norte-americanas. A GM afirmou que iria investir US$ 1,5 bilhão nestes locais este ano. O investimento vai estimular a produção de um novo motor pequeno a gasolina Ecotec, um novo motor V6, transmissão de 8 velocidades e ferramentas para uma transmissão de seis marchas já existente. A montadora também está aumentando o investimento em conjuntos de motor e transmissão em duas fábricas no Estado norte-americano de Michigan em US$ 46 milhões, para apoiar a produção do novo motor V6.  (Agência Reuters)




São Paulo / SP
Produção de veículos aumenta 39,2% em março
A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 319.121 unidades em março de 2013, uma alta de 39,2% na comparação com fevereiro e um avanço de 3,4% ante o igual período de 2012. Com o resultado, a produção acumula nos três primeiros meses de 2013 alta de 12,1% sobre a mesma base de comparação de 2012, com 827.727 unidades. Os dados foram divulgados há pouco pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 298.373 unidades, alta de 40,5% ante o mês anterior e aumento de 3,0% sobre março do ano passado. A produção de caminhões atingiu 16.948 unidades - elevação de 21,9% ante fevereiro e alta de 6,6% sobre março de 2012. No caso dos ônibus, foram produzidas 3.800 unidades em março, aumento de 26,2% sobre o mês anterior e alta de 30,9% ante março do ano passado. Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus subiram 20,8% em março ante o mês anterior, com 283.912 unidades, e recuaram 5,5% na comparação com março de 2012. No acumulado do ano, os emplacamentos chegaram a 830.474 unidades, uma alta de 1,5% sobre igual período de 2012.

A fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 88,9% em março, acima da participação registrada em fevereiro, de 88,3%. Ao todo, os veículos flex somaram 238.798 unidades no mês passado. Em março do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex estava em 85,9%.

Exportação - As exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,386 bilhão em março, uma alta de 25,8% em relação ao mês de fevereiro e um crescimento de 4,3% na comparação com março de 2012. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas. O mês de março encerrou com 43.519 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um avanço de 37,1% ante fevereiro e um alta de 3,1% sobre o igual período do ano passado. As vendas externas somaram, ao final dos três primeiros meses deste ano, US$ 3,49 bilhões, uma queda de 2,0% sobre igual período de 2012. No primeiro trimestre, foram exportadas 111.504 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, resultando em um leve recuo de 0,2% ante o mesmo período de 2012.

Emprego - O setor automotivo encerrou o mês de março com 151.930 empregados, o que representa uma estabilidade em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2012, houve avanço de 4,8% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas. O segmento de autoveículos registrou uma leve queda de 0,2% ante fevereiro no total de empregados, somando 131.413 pessoas. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o avanço em março foi de 4,9%. O segmento de máquinas agrícolas teve aumento de 1,3% no número de empregados na comparação com fevereiro e registrou 20.517 funcionários. Na comparação com março de 2012, a alta foi de 3,7%.

Máquinas agrícolas - As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado em março apresentaram uma alta de 18% sobre fevereiro e avanço de 38,3% ante o mesmo mês de 2012. Ao todo, foram vendidas 7.323 unidades, informou a Anfavea. No acumulado dos três primeiros meses de 2013, as vendas acumulam alta de 29,6% sobre o mesmo período de 2012 e, nos últimos 12 meses, o avanço é de 13,8%, quando comparado ao período de abril de 2011 a março do ano passado. Já a produção de máquinas agrícolas subiu 9,4% em março na comparação com o mês anterior e chegou a 8.472 unidades. O resultado significa ainda um aumento de 7,5% sobre março de 2012. No acumulado de 2013, foram produzidas 22.348 máquinas agrícolas, número 3,8% maior que o de igual intervalo do ano passado.

As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 289,26 milhões em março, um aumento de 6,3% na comparação com fevereiro e uma leve baixa de 0,6% quando comparadas com o mesmo mês de 2012. Em 2013, até março, as exportações em valores recuaram 12,5% ante os três primeiros meses de 2012. Foram exportadas, ao todo, 1.207 máquinas agrícolas em março, alta de 22% sobre fevereiro e recuo de 34,5% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 3.013 unidades, queda de 36,7% sobre o mesmo período de 2012.  (Agência Estado)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto /alegre / RS
Walmart faz monitoramento via satélite da origem da carne que comercializa
De um lado, assegurar aos consumidores maior garantia sobre a origem da carne bovina comprada no supermercado por meio de um sistema de monitoramento por satélite. De outro, apoiar os pecuaristas da Amazônia para a produção de gado de um modo mais sustentável. Esses são os principais objetivos dos dois novos projetos do Programa de Pecuária Sustentável do Walmart Brasil, lançados esta semana em conjunto com os frigoríficos parceiros da rede. 
Alain Benvenutti


Pioneiro no mercado varejista brasileiro, o sistema de monitoramento e gestão de risco da carne bovina do Walmart é fruto de 1,5 ano de estudos e tem como diferencial integrar em um mesmo sistema dados de georreferenciamento que mapeiam desmatamento, terras indígenas e unidades de conservação com informações de listas públicas de áreas embargadas e trabalho escravo). “Como essas informações foram integradas ao nosso sistema de compra de carne, a equipe comercial vai saber de forma rápida e precisa, antes de receber o pedido do frigorífico, se há algum risco ambiental ou social na compra de carne de determinada fazenda”, explica o Vice-Presidente Comercial do Walmart Brasil, Alain Benvenutti. 

Dependendo do risco identificado pelo sistema, como desmatamento ou trabalho escravo, o sistema pode bloquear o pedido de compra e enviar notificação para o fornecedor imediatamente. “A empresa só volta a negociar com aquela fazenda após comprovação de que os problemas foram resolvidos”, acrescenta. Para cada nível de risco, complementa Alain, há uma ação específica recomendada pelo sistema para ser tomada. “O nosso sistema de monitoramento é um passo enorme do varejo em busca de uma cadeia da carne mais sustentável. O caminho da carne entre a fazenda e o supermercado é muito longo e com esse sistema vamos ampliar bastante o grau de precisão sobre a origem do produto”, comenta a diretora de Sustentabilidade do Walmart, Camila Valverde. 


Camila Valverde 

O primeiro frigorífico a aderir ao projeto foi a JBS. Maior indústria do setor no país, a JBS entrou ainda na fase de desenvolvimento do sistema, fornecendo as informações sobre suas plantas e fazendas na Amazônia. Todos os demais frigoríficos parceiros da rede de supermercados vão cadastrar até junho suas informações geográficas (latitude, longitude, perímetro etc) sobre as fazendas diretas que compram a carne que vai para o Walmart. 

Dessa forma, a empresa acredita que todo o volume de carne comercializado nas lojas, que é proveniente de centenas de plantas frigoríficas e de milhares de fazendas distribuídas pelos estados do bioma amazônico, estará 100% monitorado até 2015. “Vamos já estamos monitorando as plantas frigoríficas e agora começando a monitorar também as fazendas localizadas na Amazônia. Depois vamos ampliar para outros biomas e regiões do país. Priorizamos a região amazônica, pois sabemos o quanto a Amazônia é fundamental para o planeta e o impacto da pecuária no desmatamento e emissão de gases de efeito estufa naquela região”, explica Camila Valverde. 

Além do sistema de monitoramento por satélite da origem da carne, o programa de Pecuária Sustentável do Walmart inclui o apoio aos pecuaristas da Amazônia para uma produção mais sustentável de carne. Em parceria com o frigorífico Marfrig e com a ONG TNC (The Nature Conservancy), o Walmart está investindo no apoio técnico a produtores rurais que queiram regularizar sua situação ambiental e aumentar sua produtividade. 

Os municípios de São Félix do Xingu e Tucumã, no sudeste do Pará, foram os escolhidos para o projeto por causa do seu alto potencial de conservação e por sua crescente relevância econômica. A região concentra enormes trechos de floresta, distribuídas em áreas de proteção ambiental, terras indígenas e propriedades privadas, além de importantes rios como o Xingu. Ao mesmo tempo, é uma das fronteiras agropecuárias mais dinâmicas do Brasil. São Félix do Xingu, por exemplo, é o município com mais cabeças de gado no país, segundo o IBGE.    

Em termos de apoio técnico, o objetivo é construir modelos de restauração florestal. Para isso, técnicos do projeto vão orientar a recuperação de áreas desmatadas em 20 propriedades-piloto (10 em Tucumã e 10 em São Félix) e, a partir dos resultados obtidos, oferecerão aos produtores de toda a região exemplos locais e concretos de como trazer a floresta de volta às suas fazendas. Outras três propriedades servirão de área-piloto para iniciativas de aumento da produtividade da pecuária, de forma a garantir que os produtores locais possam expandir sua produção sem desmatar novas áreas. Em conjunto com prefeituras e sindicatos de produtores rurais, as organizações vão ainda capacitar funcionários das Secretarias de Meio Ambiente dos dois municípios, para ampliar a capacidade dos governos locais de atender produtores interessados em obter a LAR. “Ao orientar e treinar o produtor rural da Amazônia sobre como atuar de acordo com os melhores padrões ambientais e sociais, acreditamos que é possível mudar a realidade da produção de carne no bioma. Para nós, esse projeto se complementa de forma perfeita ao sistema de monitoramento, proporcionando uma atuação integrada, de ponta a ponta, em relação ao setor”, avalia Camila Valverde. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Walmart Brasil)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Dell afirma que crise financeira é culpa da adoção incerta do Windows 8
A Dell culpou o Windows 8 como uma das várias causas para seu mau futuro financeiro, de acordo com um documento junto aos reguladores do mercado financeiro nos EUA. "O ambiente difícil enfrentado pela companhia como resultado de seu mau desempenho relativo ao número de seus concorrentes [inclui]... a adoção incerta do sistema operacional Windows 8", disse a Dell, em uma longa declaração de procuração feita no dia 29/3, junto à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos.

A declaração de procuração definiu a questão da Dell para acionistas aceitando a oferta de US$ 24,4 bilhões, liderada por seu fundador e CEO, Michael Dell, para tornar o fabricante de computadores uma empresa privada. Michael Dell uniu-se à empresa de private equity Silver Lake Partners para comprar a companhia, com a Silver Lake, por sua vez, recebendo uma contribuição de US$ 2 bilhões da Microsoft. A proposta de Michael Dell foi ameaçada pelas recentes contra-ofertas pelo gestor de fundos private equity Blackstone e um grupo coordenado pelo investidor Carl Icahn. Na procuração, a empresa também culpou outros fatores pelos problemas no negócio de PCs, incluindo uma "queda inesperada nos upgrades para Windows 7 nas empresas", assim como um alongamento no ciclo de reposição de máquinas e uma corrida para sistemas que oferecem menor margem de lucro. A Round Rock, empresa do Texas, também citou a mudança amplamente relatada sobre gastos de consumo de PCs para tablets e smartphones.

A Dell reconheceu que não está jogando nos mercados mais quentes da tecnologia, admitindo que vende apenas "quantidades limitadas" de tablets e não fabrica smartphones. Enquanto a culpa colocada no Windows 8 não foi uma surpresa - relatórios de vendas fracas têm perseguido o sistema operacional desde o seu lançamento em outubro – ver a empresa falando sobre o Windows 7 foi. O que é impressionante é que a Dell é mais conhecida por vender PCs para empresas do que para os consumidores. As fracas vendas de máquinas Windows 7 na Dell podem indicar que as empresas praticamente já concluíram suas migrações do Windows XP. Se for precisa e uma tendência de toda a indústria, a Microsoft poderia enfrentar tempos ainda mais difíceis. A empresa tem regularmente apresentado a penetração do Windows 7 nas empresas - em janeiro, Peter Klein, CFO da empresa, disse que 60% dos desktops do mundo empresarial estavam rodando o Win7 - e afirmou que as vendas do popular sistema operacional continuarão.  (Agência EFE)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA



José Zeferino Pedrozo
Da redação - Florianópolis / SC
Ferrovia do Frango terá efeitos econômicos e ambientais em SC
A decisão do Governo Federal de construir a Ferrovia da Integração – também chamada de Ferrovia do Frango – ligando o oeste ao litoral catarinense terá efeitos sociais, ambientais e econômicos na avaliação do presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo. O projeto será elaborado pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias e executado pelo 10o Batalhão de Engenharia de Construções (BEC) do Exército Brasileiro, sediado em Lages. O traçado da ferrovia será definido pelos estudos técnicos que consubstanciarão o projeto e ligará Chapecó ao porto de Itajaí.

Pedrozo realça que a estrada de ferro reforçará a integração territorial, repetindo o papel que a rodovia BR-282 exerceu a partir da década de 1970. Com o transporte de produtos e mercadorias aos portos catarinenses, a ferrovia proporcionará a redução do número de caminhões pesados no sistema rodoviário, diminuindo a poluição, os acidentes e o custo da movimentação de cargas. Por outro lado, aumentará a competitividade dos produtos catarinenses exportáveis, que incluem carnes em geral, grãos, manufaturados etc. Por isso, Pedrozo julga mais apropriada a expressão “rodovia da integração” em lugar de “ferrovia do frango”.

O presidente da Faesc lembra que a obra é cara, complexa e demorada, mas,  realça que o importante é iniciá-la o mais rapidamente possível. Destaca a articulação do governador Raimundo Colombo com a presidente Dilma Rousseff, o Ministério dos Transportes, a Valec e a Empresa Brasileira de Logística (EBL) para a aprovação técnica e política do empreendimento.
Pedrozo considera importante para a competitividade internacional da economia catarinense a construção de um sistema ferroviário, interligando as regiões produtoras com os portos. Observa que tão ou mais importante que a linha férrea intraterritorial catarinense é a ferrovia norte-sul, ligando Chapecó ao Mato Grosso do Sul para o transporte de grãos que abastece o parque agroindustrial catarinense. “São mais de 2,5 milhões de toneladas de milho e soja que exigem 80 mil viagens de carretas”, exemplifica. Pedrozo lembra que nas décadas de 1950/1960 a estrada da ferro Paraná-Santa Catarina fazia o transporte de calcáreo, adubos, trigo,soja, areia e mercadoria entre os dois Estados, dinamizando a economia regional. “Precisamos recuperar esse papel das ferrovias na economia barriga-verde”, encerra.   (Fonte: MB Comunicação)


Da redação - São Paulo / SP
CEP Transportes passa a utilizar tablets nas recepções em aeroportos
A tecnologia mais uma vez se faz presente no dia a dia da CEP Transportes, uma das maiores empresas do setor de logística em eventos do País. A novidade da vez é a implementação dos tablets como ferramenta de receptivo nos aeroportos. Os aparelhos já estão sendo utilizados em todas as operações e servem também para facilitar o envio de relatórios dos motoristas. “A nossa operação é monitorada em tempo real. O cliente fica ainda mais seguro sabendo que há uma equipe de apoio 24 horas, pronta para qualquer solicitação. A utilização dos tablets não só agiliza esses procedimentos, como também elimina a necessidade de deslocamento até o escritório para a entrega de documentos, por exemplo”, explica o diretor geral da empresa, Fernando Cavalheiro, destacando o pioneirismo da CEP. “Somos a única empresa que possui esse tipo de estrutura no Brasil.”

A não utilização de papel foi outro grande motivador para a aquisição dos dispositivos móveis. “Este tipo de ação valoriza a empresa e, principalmente, preserva o meio ambiente. Estamos passando por uma fase de transição dos modelos de administração das empresas, portanto, todas as ferramentas tecnológicas que minimizam o impacto ambiental devem ser estudadas”, finaliza o dirigente.

Sobre a CEP Transportes - Desde 1993 no mercado, a CEP Transportes é hoje uma das maiores empresas do setor de logística em eventos do País, com uma carteira de mais de 1,7 mil clientes. A CEP possui 43 funcionários, divididos em duas unidades: São Paulo (matriz) e Campinas (filial). Em 2012, a empresa realizou mais de 25 mil transações em todo o Brasil, sendo 17 mil em logística e oito mil em locação. O crescimento foi de 18%, em comparação a 2011, consolidando a empresa como uma das referências do setor, com aproximadamente 40% de participação no mercado. O histórico da companhia revela-se ainda mais interessante, com crescimentos acima de 100% em 2010 e 2011, quando a empresa dobrou o faturamento e a quantidade de transações. Este ano, a CEP Transportes planeja crescer 30%, e o mais importante: sem perder a qualidade no atendimento e serviço, marcas registradas da empresa.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da CEP Transportes)

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ENERGIA

Nova Iorque / EUA
AIE negocia criar associação com emergentes
A Agência Internacional de Energia (AIE) está em conversas com sete países emergentes, incluindo Brasil e China, sobre a ideia de formar uma "associação", segundo noticiado pelo jornal britânico Financial Times. "O centro de gravidade se moveu para o Oriente. Nós não podemos fechar nossos olhos para isso", comentou a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
Além de Brasil e China, participam das conversas Índia, Rússia, África do Sul, México e Indonésia. As negociações incluem compartilhamento de dados e coordenação para a liberação de estoques emergenciais de petróleo. Mesmo assim, um acordo ainda pode levar anos para ser fechado. 
(Agência  Dow Jones)

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ARTIGO

Um olhar sobre as perspectivas da economia brasileira 

por José Luiz Amaral Machado

Com um passeio pelo noticiário, estudos e pesquisas efetuadas a cerca das perspectivas para o mundo empreendedor no Brasil, é possível constatar que, mesmo com “ventos” de curto prazo não muito animadores, em um olhar logo ali adiante o cenário é no mínimo muito interessante alvissareiro.  (LEIA NA ÍNTEGRA)




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