Edição 852 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Desoneração da folha de pagamentos vai fazer Governo deixar de arrecadar R$ 16 bilhões
A ampliação do número de setores incluídos na desoneração da folha de pagamento fará o governo deixar de arrecadar R$ 16 bilhões este ano e R$ 19 bilhões em 2014. A estimativa foi repassada ontem a atrde, dia 3/4, pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland de Brito. Somente com os novos setores, a renúncia fiscal atingirá R$ 1,7 bilhão em 2013 e R$ 1,9 bilhão no próximo ano. Segundo o secretário, a conta representa a desoneração efetiva. Ela considera a elevação de 1 ponto percentual de dois tributos – o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – para as mercadorias importadas dos setores beneficiados. A elevação da alíquota compensa parcialmente a perda de receita da Previdência Social com o novo regime.

Publicada Ontem no Diário Oficial da União, a lei que ampliou a desoneração da folha de pagamento incluiu mais 27 segmentos da economia no regime de desoneração. Agora, o total de setores contribuem para a Previdência pelo novo modelo subiu para 42. O benefício abrange empresas da área industrial, de serviços, de transportes e do comércio varejista Com a desoneração, as que contribuem ao INSS com 20% da folha de pagamento passarão a pagar 1% ou 2%, dependendo do setor. Segundo Holland, apesar da perda de receita para o governo, a desoneração da folha de pagamentos traz vantagens para a economia. Em primeiro lugar, o novo modelo reduz os custos trabalhistas, ao fazer as empresas pagar menos à Previdência Social. Segundo, diminui as pressões sobre o fluxo de caixa porque os empregadores recolhem menos quando faturam menos e pagam mais quando a entrada de dinheiro em caixa aumenta.

Competitividade dos produtos - O secretário destacou ainda que o novo sistema melhora a competitividade dos produtos brasileiros no exterior porque o faturamento das empresas com as exportações está isento da contribuição para a Previdência e o governo aumentou a alíquota do PIS e da Cofins para os produtos importados dos setores beneficiados. Por se tratar de uma medida provisória editada em setembro do ano passado e só agora convertida em lei, os benefícios já estavam em vigor antes da sanção pela presidenta Dilma Rousseff. Para 25 setores, a desoneração valia desde 1º de janeiro. A desoneração para a construção civil e o comércio varejista, no entanto, só entrou em vigor na segunda-feira, dia 1/4. O início da desoneração para esses dois setores foi adiado porque esses segmentos foram incluídos em outra medida provisória em dezembro do ano passado. Além disso, a Constituição determina que qualquer nova contribuição (tributária ou para a Previdência Social) só pode começar a ser cobrada 90 dias depois de instituída.
(Fontes: Assessoria de Comunicação do MF e Agência Brasil)



Brasília / DF
América Latina deve crescer entre 3,6% e 3,7% em 2013
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) reduziu levemente a projeção de crescimento da região para entre 3,6% e 3,7% neste ano, desde a previsão de 3,8% feita em dezembro, disse a secretária-executiva da entidade, Alicia Bárcena. Os dados atualizados, que serão publicados na próxima semana no relatório trimestral macroeconômico da Cepal, refletem um menor crescimento de alguns países da América Latina e o Caribe. "Achamos que alguns países não vão alcançar o nível de crescimento que esperávamos", disse Bárcena, acrescentando que é mais provável que finalmente o número médio da região seja de 3,6%. "Esperamos que Argentina e Brasil irão melhor, mas somos cautelosos em nossas projeções porque obviamente o que vemos com muita clareza é que a Europa vai continuar em recessão", acrescentou.  Bárcena acrescentou que a Europa registrará uma contração de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB). "Isso para nós impacta muito, sobretudo no canal comercial. Até que tenhamos uma clareza para onde vai o contexto mundial, continua sendo ainda um contexto muito incerto", garantiu a chefe da Cepal.  (Agência Reuters)



Da redação - São Paulo / SP
Porto de Santos tem movimento recorde no 1º bimestre do ano
O Porto de Santos, o maior do país, registrou movimento recorde em janeiro e fevereiro deste ano, com a movimentação de 15,5 milhões de toneladas em carga, por conta do salto nas exportações de milho e açúcar, informou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) ontem, dia 3/4. O volume é 15% maior que o registrado no primeiro bimestre do ano passado, e foi puxado pelo aumento de 26,2% nas cargas para exportação, enquanto as importações recuaram 3,8%. Apenas em fevereiro, a movimentação de cargas foi 4,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2012, com aumento de 15,6% nos embarques e queda de 15,4% nos desembarques. O número de navios que atracaram no Porto de Santos em fevereiro caiu 9,3% ante 2012, refletindo os efeitos da dragagem de aprofundamento e alargamento do canal de navegação, segundo a Codesp.
O Porto de Santos tem registrado longas filas de caminhões no acesso aos terminais do município do Guarujá, que faz parte do complexo de Santos, e em março atrasaram o fluxo de caminhões de contêineres e graneleiros, e coincidiram com a intensificação do embarque de soja, cuja colheita está avançada nas principais regiões produtoras do Brasil.


Da redação - Brasília / DF
Novo modelo para PIS/Cofins deve ser proposto em 2014
O governo deve propor um novo modelo para PIS/Cofins no início de 2014. A estimativa foi feita ontem, dia 3/4, pelo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, acrescentando que as discussões devem começar neste ano. Em audiência pública no Senado, disse que a intenção é "racionalizar e resolver a questão de devolução de crédito". Barbosa explicou que nem todas as compras de insumo geram crédito e, segundo ele, "a reforma vai fazer com que tudo gere crédito". De acordo com o secretário, a proposta não pode ser feita de "imediato", porque há uma política de desoneração tributária em setores da economia em curso. "Não é possível fazer este ano. Se houver consciência, (vamos) transitar para o novo modelo em 2014." Ele lembrou ainda que, desde 2007, o governo tem mexido no PIS/Cofins. À época, a devolução do crédito demorava 4 anos e hoje, cerca de 3 meses.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
A incógnita do setor industrial para 2013
A indústria brasileira voltou a crescer neste começo de ano. O setor teve um aumento significativo se compararmos com o mês de dezembro, quando foram gerados números aquém do especulado. Segundo Aloisio Campelo, superintendente de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), a melhora do setor em janeiro, embora comemorada, foi disseminada entre os setores. O avanço percentual do indicador foi influenciado por bem de capital, o qual, por sua vez, foi influenciado pelo segmento de caminhões, que vinha com números baixos ao longo de 2012, mas teve uma melhora significativa na virada do ano. “Em 2012, nada foi produzido nos bens de investimento, máquinas e equipamentos, caminhões etc. O que a sondagem mostrou é que parte desse crescimento foi devolvida”, explica Campelo.

Apesar da queda do setor em 2,5% no mês de fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — praticamente eliminando o crescimento de janeiro —, há um estoque de confiança, mesmo se levada em consideração uma possível desaceleração em março. “Há um estoque de otimismo, ou seja, ainda há a visão de que a indústria está em rota de recuperação, mas uma recuperação muito lenta. Então, os empresários estão jogando um pouco mais para frente. E assim que houver um primeiro sinal de que há uma recuperação melhor, eles podem voltar, gradualmente, a investir”, avalia Campelo. E completa: “A não ser que mudem muitas coisas, repentinamente, no Brasil, ainda passamos por dificuldades. Ela (indústria) voltou a crescer, mas 2013 é um ano que vem sofrendo muito com a competição externa”.  (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas fecham em baixa
As bolsas asiáticas fecharam a sessão de ontem, dia 3/4, em baixa, afetadas pela tensão na Península Coreana e pelo fraco desempenho no mercado de ações dos EUA ontem. Não houve negócios nas bolsas da China, de Taiwan e de Hong Kong em razão de um feriado.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em queda de 1,2%, aos 1.959,45 pontos, ampliando a série de declínios para quatro sessões seguidas devido ao aumento das tensões com a Coreia do Norte. "O mercado agora acha que a questão norte-coreana é mais grave do que inicialmente se avaliava e pode ser prolongada", disse o analista da Hanwha Securities.
O Kospi caiu mais de 2,0% durante a sessão depois da publicação de uma notícia de que Pyongyang havia exigido a retirada de todos os trabalhadores sul-coreanos de uma zona industrial compartilhada. Seul negou a notícia posteriormente. As quedas foram observadas em ações de todos os setores. Samsung Electronics caiu 1,0%. Hyundai Motor recuou 5,1% e Kia Motors cedeu 3,3% após as duas montadoras informarem que farão recall de cerca de 1,9 milhão de veículos nos EUA para corrigir as luzes de freio e os airbags.
Na Austrália a Bolsa de Sydney terminou a sessão em baixa, acompanhando os declínios em outras praças provocados por um dado abaixo do esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA divulgado ontem. Os indicadores que mostraram vendas no varejo e aprovações de construção mais fortes que o previsto na Austrália deram um breve impulso para as ações locais, mas o avanço foi contido. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,9%, para 4.913,50 pontos, depois de ter atingido a mínima intraday de 4.902,20 pontos, o nível mais baixo desde 6 de fevereiro.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou o dia com recuo de 0,5% no índice PSEi, para 6.783,72 pontos, também pressionado pelas perdas em Wall Street ontem, que serviram como motivo para os investidores realizarem lucros.


ONTEM no Brasil:
Novamente na contramão de Wall Street, Bovespa sobe
Mais uma vez descolada do mercado externo, a Bovespa subiu no pregão de ontem, dia 3/4, puxada pelo forte desempenho de Vale e também pela alta de Petrobras. O sinal vermelho principalmente das bolsas norte-americanas acabou impedindo uma recuperação mais firme do Ibovespa, que titubeou na divulgação de indicadores e notícias dos EUA e até operou em queda pela manhã.
O principal índice à vista da Bovespa subiu 1,23%, aos 55.562,74 pontos. Na mínima, registrou 54.740 pontos (-0,27%) e, na máxima, 55.574 pontos (+1,25%). No mês, acumula baixa de 1,40% e, no ano, de 8,84%. O giro financeiro totalizou R$ 7,351 bilhões.
As bolsas norte-americanas fecharam em baixa, pressionadas pelos dados do mercado de trabalho do setor privado divulgados pela ADP e pelo ISM do setor de serviços. O primeiro registrou a criação de 158 mil vagas em março, abaixo da projeção de 192 mil. Já a atividade medida pelo ISM caiu de 56 em fevereiro para 54,4 em março, ante previsão de que iria para 55,8.
O Dow terminou o dia em baixa de 0,76%, aos 14.550,35 pontos, o S&P recuou 1,05%, aos 1.553,69 pontos, e o Nasda recuou 1,11%, aos 3.218,60 pontos.
Aqui, o Ibovespa conseguiu recuperar seu desempenho, sobretudo após o fechamento das bolsas em Wall Street, quando o índice doméstico renovou sua máxima.
Vale 'carregou' a Bolsa nesta quarta-feira com forte desempenho em suas ações com a expectativa dos agentes do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da tributação sobre lucros de coligadas e controladas no exterior e ainda sobre o marco regulatório do setor de mineração. Vale ON, +6,48%, Vale PNA, +5,84%. Petrobras ON terminou com ganhos de 2,72% e PN, de 1,69%.


ONTEM nos EUA:
Wall Street fecha em forte baixa
A Bolsa de Nova Iorque fechou em queda nos pregões de ontem, dia 3/4, após a divulgação de dados decepcionantes do emprego nos Estados Unidos, que levou os investidores a tomar lucros, depois de Wall Street ter batido recordes na terça: o Dow Jones caiu 0,76% e o Nasdaq, 1,11%. 
Segundo os dados definitivos de fechamento, o índice Dow Jones Industrial Average caiu 111,50 pontos, a 14.550,51 unidades, e o tecnológico Nasdaq perdeu 36,26 pontos, a 3.218,60.
As empresas criaram no mês passado 158.000 empregos a mais que os que perdeu. O saldo de contratações registrou, em consequência, uma queda de 33% em relação ao mês anterior, situando-se abaixo do esperado pelos analistas (197.000).


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MERCADO FINANCEIRO

Nova Iorque / EUA
Lehman Brothers chega a acordo com ex-subsidiária suíça
O banco norte-americano Lehman Brothers Holdings informou ontem, dia 3/4, que chegou a um acordo com sua ex-subsidiária de derivativos na Suíça, a Lehman Brothers Finance (LBF). Sob os termos do acordo, revelado em um relatório enviado para um tribunal de falências, a holding vai receber uma indenização de 9,5 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 10,1 bilhões) e mais US$ 7,7 bilhões em queixas que a LBF fez contra outras subsidiárias do Lehman. Em troca, a unidade suíça vai receber uma indenização de US$ 942 milhões e a holding concordou que suas dívidas com a LBF sejam parcialmente subordinadas a dívidas de credores sem seguro da ex-subsidiária, que inicialmente vão receber US$ 1,275 bilhão.

A LBF argumentava que o Lehman lhe devia US$ 15,4 bilhões, o que os advogados do grupo consideravam muito exagerado. Já a holding afirmava que a unidade suíça lhe devia US$ 14,2 bilhões. O pedido de concordata do Lehman em setembro de 2008 desencadeou processos de falências em mais de 80 afiliadas estrangeiras. A holding chegou a acordos com praticamente todas as unidades, incluindo subsidiárias no Reino Unido, Japão e Hong Kong. O banco saiu oficialmente da proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA em março do ano passado e começou a pagar seus credores no mês seguinte.  (Agência Dow Jones)


Da redação  São Paulo / SP
Santander lança linha de negócio para altas rendas
O Banco Santander anunciou nesta quarta-feira o lançamento de uma nova linha de negócio no Brasil, que inclui a abertura de filiais, voltada para clientes de rendas altas com o objetivo de atender as "mudanças" econômicas e de consumo experimentadas pela sociedade brasileira nos últimos anos.
O lançamento do serviço, denominado "Santander Select", faz parte da "reestruturação" do modelo de negócio para pessoas físicas realizado pela entidade financeira, segundo um comunicado.

Essa linha de negócio está dirigida a pessoas com uma renda superior a R$ 10 mil e investimentos de pelo menos R$ 30 mil, ou clientes com investimentos de mais de R$ 200 mil, aos quais o banco oferecerá gestão de investimentos e assessoria. O vice-presidente executivo sênior de varejo da instituição, Conrado Engel, disse que a expectativa do Santander é "ocupar o espaço existente entre o Private Banking e o Personal Banking, criando uma nova referência em serviços bancários". A marca Santander Select já existe em outros mercados do banco como Espanha, Reino Unido, Portugal e México. A introdução desses serviços no Brasil procura "adaptar" uma linha de negócio existente nesses outros países ao "mercado local", explicou uma fonte da instituição.

Os clientes contarão com um gerente encarregado de tramitar o dia a dia da conta e outro especializado em investimentos, que estudará as alternativas do mercado para ajudar o cliente no portfólio de aplicações. Além disso, o Santander espera prestar um atendimento centralizado com o fim de 90% das demandas sejam solucionadas através de uma única ligação telefônica.
O banco prevê a abertura, neste mês, de 19 agências Select em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Barueri, Porto Alegre, Niterói, Campinas e Ribeirão Preto, um número que chegará a 60 filiais até o fim do ano.  (Fontes: Assessoria de Imprensa da Santander e Agência EFE)

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INDÚSTRIA

Genebra / Suíça
Brasileira Eco Sistemas é comprada por empresa suíça
A fabricante suíça de veículos especiais e máquinas Bucher Industries reforçará sua presença no setor de sistemas hidráulicos na América Latina com a aquisição da brasileira Eco Sistemas. A transação deverá ser finalizada no segundo trimestre do ano e por enquanto não foi divulgado o valor da compra, segundo informou hoje a agência de notícias suíça "ATS". A Eco Sistemas, que emprega um total de 60 pessoas e que no ano passado teve um volume de negócios de 8,2 milhões de euros, fabrica sistemas hidráulicos para aplicações móveis e industriais. A empresa brasileira, que foi fundada em 1996 e tem sede em Porto Alegre, compreende três sociedades, duas fábricas e escritórios de venda instalados em São Paulo e Rio de Janeiro. A Bucher Hydraulics, a divisão hidráulica da Bucher Industries que se tornará proprietária da Eco Sistemas, emprega 1.650 pessoas e gerou em 2012 um volume de negócios de 337,4 milhões de euros. Após a integração com a empresa de Zurique, a Eco Sistemas será batizada como Bucher Hydraulics Ltda e seu antigo proprietário permanecerá na direção.  (Agência EFE)


Da redação  São Paulo / SP
Fibria aumentará preço da celulose
A Fibria, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, irá elevar os preços do insumo em 30 dólares por tonelada, segundo informou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, ontem, dia 3/4. A companhia disse que o aumento será adotado para todos os mercados, a partir de maio deste ano. Em dezembro do ano passado, o preço da tonelada estava em 830 dólares para a América do Norte, 780 dólares para a Europa, e 670 dólares para a Ásia, segundo dados do balanço do quarto trimestre da Fibria. As ações da Fibria fecharam em alta de 4,37 por cento, enquanto o Ibovespa avançou 1,23 por cento. Suzano também registrou valorização, de 4,42 por cento.
Analistas do Bank Of America Merrill Lynch acreditam em uma rodada de aumentos de preços na celulose por produtores globais que, junto com a desvalorização do real, beneficia as empresas. Segundo os analistas, o aumento pode impulsionar o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Fibria em 9 por cento e da Suzano em 6 por cento.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fibria)


São Paulo / SP
Intel compra empresa brasileira de software
A fabricante de chips Intel anunciou ontem que adquiriu, pela primeira vez, uma companhia brasileira. A empresa, chamada Profusion, tem sede em Campinas (SP), e atua em desenvolvimento de software, segmento no qual a americana tem investido no Brasil. Prova disso é que há um ano a divisão tinha dois funcionários, e agora o número é de 46 profissionais, sendo 23 vindos da Profusion. A meta é chagar a cerca de 80 até 2015. “O usuário não percebe mais as inovações do hardware se a inovação de software não vier junto”, explica o diretor da divisão no Brasil, Nuno Simões, que não abre o valor da aquisição. Ele diz que a compra irá trazer para a Intel conhecimentos principalmente na área de HTML 5, linguagem de programação utilizada em páginas da internet, por exemplo.

Nos últimos anos, a Intel tem feito diversas compras na área de software. A maior delas foi a da McAfee, empresas de sistemas de segurança da informação pela qual a companhia desembolsou US$ 7,7 bilhões. Outro exemplo é a fornecedora de sistemas para administração de dispositivos móveis, Wind River Systems, que foi comprada por US$ 884 milhões em 2009.
No ano passado, em meio a esta estratégia de compra de empresas de software, a startup brasileira Profusion passou a chamar a atenção da matriz da Intel por conta de sua participação em fóruns de desenvolvedores.A empresa existe há cerca de cinco anos. Mesmo com a compra da brasileira, Simões afirma que não há outra companhia nacional no radar da fabricante de chips no momento. Por meio da Intel Capital, braço de investimentos de capital de risco da Intel, a empresa já fez aportes em companhias brasileiras como, por exemplo, os websites brasileiros de e-commerce de moda Coquelux e Fashion.me e a Geofusion, de geomarketing.

Desenvolvedores - Um dos principais objetivos da divisão liderada por Simões é fomentar o desenvolvimento de aplicativos no Brasil e, assim, impulsionar o uso de hardware com chips da Intel. Recentemente a empresa anunciou investimentos de R$ 300 milhões para os próximos cinco anos, que serão aplicados em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, em um acordo firmado com o com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os focos são as áreas de educação, energia e transporte.
Além disso, Simões também tem intensificado a aproximação dos desenvolvedores locais para colocá-los em contato com novos hardwares como os ultrabooks com duas telas e as câmeras que detectam movimento. “Participamos de mais de 40 eventos com desenvolvedores no ano passado”, conta o executivo. O objetivo a ajudar os desenvolvedores locais a se aproximarem de tecnologias que já estão disponíveis no mercado mas que não são tão exploradas ainda pelos desenvolvedores. Um exemplo é o chip com 8 núcleos, que são mais rápidos e possuem mais capacidade de memória. Segundo a Intel, são poucos os desenvolvedores que já criaram sistemas baseados nos recursos disponíveis neste microprocessador.
(Fonte: Brasil Econômico)

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AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Petros vê BRF acima de discussões de acionistas
A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras e um dos maiores acionistas da BRF, acredita que a companhia "vai muito bem". "Falando como acionista da BRF, a Petros não vê necessidade de mudanças drásticas. É lógico que tudo pode ser melhorado, mas não vemos a empresa com algum problema. A BRF é uma solução'", afirma Carlos Fernando Costa, diretor de investimentos da Petros. Esta é a primeira vez que um executivo do fundo de pensão se manifesta sobre a polêmica em torno da eleição do conselho da empresa. Há cerca de três meses, surgiram as primeiras informações sobre um desalinhamento entre as visões dos três maiores acionistas da BRF. De um lado estaria a Petros, que tem 12,74% da companhia. Do outro, o fundo de pensão Previ (12,21%) e a gestora de recursos Tarpon (8%). Os dois últimos gostariam e defendem mudanças de gestão, com a BRF tornando-se global e simplificando seu processo decisório.

Juntos, Previ e Tarpon indicaram Abilio Diniz, presidente do conselho do Pão de Açúcar, para ter a mesma função na BRF. A iniciativa abriu a polêmica sobre um conflito de interesses nas atividades do empresário, já que uma companhia é cliente da outra. Em reunião de conselho da BRF, Luís Carlos Fernandes Afonso, que é presidente da Petros e representante do fundo na empresa, manifestou que, embora não possuísse restrições aos nomes indicados para compor o próximo conselho da BRF, entendia que a discussão sobre quem será o presidente poderia ser mais amadurecida, em busca de consenso. "Essa foi a opinião dada pelo conselheiro. A Petros não se manifestou, uma vez que o conselheiro não tem voto indicativo e não houve uma reunião prévia para orientá-lo. Por coincidência, ele é presidente da Petros e, em tese, a avaliação dele tem aderência com o pensamento do fundo. No entanto, a Petros como instituição vai se posicionar somente na assembleia, dia 9, e conforme o que avaliar que seja melhor para a empresa", diz Costa. "Se naquele momento entendermos que o Abilio é o nome ideal, votaremos nele. Se entendermos que não é, não votaremos", diz. Costa destaca ainda que a questão do conflito de interesses foi delegada para a BRF, para que ela dê sua avaliação, conforme prevê seu estatuto. "É uma questão obviamente polêmica, que foi direcionada à empresa e não cabe à Petros manifestar-se sobre isso", afirma.

Ele acredita que a BRF é uma empresa "redonda", com governança, mas acabou exposta sem motivos. "Se ela pode ficar melhor, é claro que sim. Mas não faz sentido falar em ruptura, não é esse o caso. Há sentido em falar no que é melhor para a BRF. Foco no exterior é natural para uma companhia do porte dela. Pode se discutir se é melhor ser mais ofensiva aqui ou ali, mas é uma questão de ajustes", diz o executivo. Para ele, inclusive, o debate aberto no mercado pode transparecer que há um descontentamento dos acionistas com a BRF. "Da parte da Petros, não há", afirma.

Costa frisa ainda que a convivência dos fundos não está nem estará de forma alguma prejudicada. "Estamos de acordo que em nenhum momento opiniões divergentes entre nós afetarão a companhia. Ela está acima de qualquer discussão, e as decisões buscarão o que for melhor para ela". Para ele, Petros, Previ e Tarpon são fundos grandes, que defendem suas opiniões. "Termos pontos que não são comuns é normal. Mas essa é uma discussão conceitual. Uma vez acertada e a partir do dia 9, será vida que segue. Tanto na BRF como em nossa convivência em qualquer outro investimento em comum. Ninguém está de mal", disse.

O executivo da Petros destaca que a BRF é uma empresa grande, com mais de 100 mil funcionários e uma gama imensa de setores em que atua. "Obviamente que tem problemas, como várias outras companhias. Existem alguns projetos a serem desenvolvidos. Se precisa ser mais rápido, mais lento, se algum foco deve ser alterado, se algumas questões devem ser modificadas, isso é natural", diz. Há uma concordância entre Tarpon, Previ e Petros de que não é preciso fazer uma mudança brusca de rumos na empresa - é o que Abilio Diniz tem dito aos mais próximos.

Seriam necessárias novas medidas para preparar a empresa para uma fase de crescimento mais acelerado. Uma nova estrutura corporativa deve ser criada na BRF. Projeto em discussão há mais de um ano prevê a criação de um "headquarter global", que pode ser presidido por José Antonio Fay, e as subsidiárias da empresa ficarão abaixo dessa estrutura central - inclusive a operação brasileira. Se Abilio for eleito para presidir o conselho, também podem existir mudanças no modelo de gestão, dando maior poder para pessoas-chave, com descentralização de decisões e redução de hierarquias.
(Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP
Abate de frangos em 2012: quem aumentou e quem reduziu
Como mostrou ontem o AviSite, em 2012 o abate inspecionado de frangos sofreu redução próxima de 1%, desempenho que se tornou negativo apenas porque houve forte retração da atividade no último mês do ano. Ou seja: não fosse a desaceleração dos abates em dezembro, o ano teria sido encerrado com expansão não só no volume de carne produzida, mas também na quantidade de cabeças abatidas. Porém, compilação feita pelo próprio IBGE, responsável pelos levantamentos, mostra que, sob esse aspecto, o comportamento das principais Unidades Federativas brasileiras produtoras de carne de frango foi bastante heterogêneo. A ponto de a redução ocorrida em determinadas UFs ter sido totalmente neutralizada pelo crescimento em outras.

Assim, por exemplo, o recuo anual de pouco mais de 6% registrado em Santa Catarina (correspondente a cerca de 60 milhões de cabeças a menos) foi mais do que neutralizado pelo aumento de quase 5% no Paraná, onde o incremento correspondeu a um adicional superior a 66 milhões de cabeças. A redução mais visível, no entanto, é a de São Paulo, cujos abates recuaram pouco mais de 10%, redundando em uma queda que ultrapassou os 78 milhões de cabeças. Pois considerada a queda conjunta de São Paulo e Santa Catarina (pouco mais de 137 milhões de cabeças a menos, no total), constata-se que essa redução corresponde aos aumentos, somados, de Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, ou seja, 137 milhões de cabeças a mais.
Vale observar, ainda, que a redução observada no Rio Grande do Sul deve-se, mais provavelmente, aos problemas enfrentados no ano pela Frangosul. Tanto que, no quarto trimestre do ano (quando a empresa já havia sido assumida pela JBS) os abates locais aumentaram 12%.  (Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo / SP
Grupo H.J. Baker compra Fanton e Rumiphos e quer aumentar faturamento em 50%
O grupo norte-americano H.J. Baker, que atua nas áreas de nutrição animal, fertilizantes e produção de enxofre, anunciou hoje (03/04) a compra de 100% da Fanton Nutrição Animal, companhia de suplementos minerais, proteinados para pecuária e rações para equinos, com sede em Bauru (SP); e da Rumiphos, de Mato Grosso do Sul, empresa produtora de suplementos minerais. Presente no Brasil há pouco mais de um ano, a empresa pretende com este investimento  aumentar seu faturamento em 50% nos próximos 18 meses.
De acordo com Francisco Olbrich, presidente do grupo no Brasil, as aquisições fazem parte da estratégia de expansão dos negócios do grupo, que já atua fortemente na área bovina de corte e deve ingressar de forma agressiva nas áreas bovina de leite, equina e aquicultura. "Não pretentemos investir, em médio prazo, em áreas como a avícola e suinícola. Não é nosso foco inicial", pondera Olbrich que objetiva atingir 10% do mercado brasileiro de sal mineral nos próximos três anos.
O valor do investimento não foi divulgado pela empresa, familiar e de capital fechado, mas o faturamento anual dos dois negócios ultrapassa R$ 20 milhões. "O Brasil tornou-se uma referência na produção de alimentos e toda empresa deve ficar de olho nas oportunidades que o País oferece. É fundamental investir no Brasil", concluiu o presidente da H.J. Baker no Brasil, que ainda salientou que o país é o único na América do Sul a ter investimento da empresa.
A Fanton foi fundada há 28 anos pelo veterinário Emilio Fanton. Tem atuação forte em nutrição de bovinos (corte e leite), com maior concentração no Sudeste do País. A intenção da empresa é aumentar sua participação em equinos, ovinos e aves e estrear no segmento da aquacultura.
Já a Rumiphos tem ampla atuação em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e é voltado também para o segmento de bovinos.  (Fonte: Avicultura)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Creche de pets com playground e natação fatura até R$ 70 mil por mês
Brincadeiras em playground, passeios no parque e aulas de natação. Essa poderia ser a programação de uma escola de educação infantil, mas faz parte da rotina de muitos cachorros, que são levados diariamente às creches exclusivas para eles. Os espaços funcionam da mesma forma que uma creche para crianças: os animais são deixados no local pela manhã e praticam atividade física até a hora do almoço. Depois, escovam os dentes, voltam a brincar e, no fim da tarde, são resgatados pelos seus donos. As mensalidades variam de R$ 200 a R$ 1.000, dependendo da quantidade de dias que o animal frequenta a creche. Por mês, o faturamento de uma creche canina pode chegar a R$ 70 mil.

Segundo Raquel Yukie Hama, 36, sócia da creche DogResort, em São Paulo (SP), os donos que levam os animais para as creches não querem deixá-los sozinhos por muito tempo. "Apesar de domesticados, os cães ainda mantêm características selvagens. Sozinhos, eles podem destruir móveis, latir sem parar e até se automutilarem", afirma. De acordo com Hama, a creche tem cerca de 700 metros quadrados. A estrutura inclui um playground com lago, piscina e uma sala de descanso com música relaxante para os cachorros. O investimento foi de R$ 150 mil.

Para serem admitidos na creche, os cães passam por uma avaliação comportamental e as vacinas precisam estar em dia. São exigidos exames periódicos de sangue, antipulgas e fezes. Os machos devem ser castrados. 
As mensalidades variam de R$ 420 a R$ 609, dependendo da quantidade de dias que o animal frequenta a creche. Os valores não incluem banho e alimentação. O dono é o responsável por trazer a ração do seu bicho. Por mês, a empresa fatura R$ 60 mil. "A chave para o sucesso é pensar em qualidade, não em quantidade. Não adianta ter um monte de animais aqui e eles saírem machucados", diz a sócia da DogResort.

Trabalhar com cachorro requer treinamento - Também na capital paulista, a Dog's Ville tem 250 cachorros "matriculados". No entanto, nem todos frequentam a creche todos os dias. Em média, 60 cães participam das atividades diariamente. A creche fatura mensalmente R$ 70 mil.
Os pacotes podem variar de R$ 200 até R$ 1.000 por mês. Para o proprietário da creche, Antonio Tark, 37, para trabalhar com cachorros é preciso treinamento e entender o comportamento canino. "Se você deixar 50 crianças sozinhas numa creche, elas vão brigar. Com os cães é a mesma coisa, é preciso dar atenção. Os donos consideram o animal um membro da família e o cuidado tem de ser proporcional a isso", declara.

Serviços e criação oferecem oportunidade de negócio - O setor pet está em alta. Segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o segmento faturou R$ 14,2 bilhões em 2012. O aumento foi de 16,4% em relação ao ano anterior (R$ 12,2 bilhões).
Ainda segundo a entidade, existem 106,2 milhões de animais de estimação no país, sendo 37,1 milhões de cães. Para o presidente da Abinpet, José Edson Galvão de França, o setor apresenta oportunidades para novas empresas nas áreas de serviços como adestramento, creches,  "dog walker" (passeador de cães) e "pet sitter" (babá de animais).

No caso das babás, há profissionais que ficam na casa do dono com o cachorro enquanto o proprietário trabalha e outros que recebem o animal na sua própria casa. O que difere esse serviço da creche são as atividades. Normalmente, as babás não oferecem playground e piscinas, por exemplo.
De acordo com Galvão, também há espaço para investimento na criação de animais para revender. "Com o aumento da renda do brasileiro, mais pessoas estão comprando animais de raça." O presidente da Abinpet afirma, no entanto, que uma grande barreira para o setor é o excesso de regulamentação. Para entrar neste mercado é preciso conhecer normas do Ministério da Agricultura, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e prefeituras. "A maioria [dos empresários] entra no mercado sem saber onde está pisando. Aí, acaba caindo na irregularidade e não consegue crescer de maneira saudável."   (Fonte: UOL/SP)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Totvs lança concurso para apoiar startups de software
Abriram no dia 2/4, as inscrições para o concurso Totvs Start it up, promovido pela produtora nacional de sistemas de gestão empresarial (ERP) Totvs. O vencedor receberá um aporte de até 2 milhões de reais da Totvs Ventures, unidade de negócios voltada ao investimento em startups com alto potencial de mercado. O empreendedor vencedor terá acesso à ampla rede de negócios da Totvs no Brasil, na América Latina e na Califórnia. O prêmio inclui uma viagem de cinco dias aos Estados Unidos para conhecer o laboratório da companhia no Vale do Silício, em Mountain View. “O fortalecimento de iniciativas como as startups ajuda o Brasil a se tornar o polo de empreendedorismo que ele deve ser”, afirma o presidente e fundador da Totvs, Laércio Cosentino. Segundo ele, o concurso é mais do que uma premiação: “é um processo que transforma e amadurece seus participantes. Os executivos da Totvs Ventures estarão presentes em cada etapa para orientar os empreendedores e garantir sinergia total entre a empresa vencedora e a Totvs”, diz ele

O concurso é voltado para projetos de desenvolvimento de tecnologias inovadoras no segmento B2B, ou seja, de empresas para empresas. Não há restrição em relação ao faturamento da startup, mas ela precisa ter pelo menos um protótipo funcional com usuários. O concurso conta com o apoio da consultoria internacional Egon Zehnder, na avaliação do perfil de gestão dos empreendedores participantes, e da Ernst & Young Terco, para uma entrevista de avaliação das práticas de gestão e governança das startups. Podem concorrer startups sediadas no Brasil, México, Colômbia, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Peru. As inscrições vão até 6 de junho, por meio do site da Totvs Ventures. No endereço, os candidatos encontram também o regulamento e detalhes sobre o concurso. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Totvs)


Los Angeles / EUA
Mozilla e Samsung fazem parceria para desenvolver novo navegador
A Mozilla anunciou nesta quarta-feira, por meio de um comunicado, que recentemente começou a colaborar com a Samsung na criação do "Servo", um novo navegador que está sendo desenvolvido desde o ano passado. Este novo navegador, que ainda está longe de ser comercializado, foi feito em Rust, uma linguagem de programação também desenvolvida pela Mozilla.
A Samsung está interessada no projeto porque "está pesquisando novas tecnologias para inovar em produtos que façam parte do legado", disse um da empresa porta-voz ao portal especializado "TechCrunch". "Esta colaboração trará uma oportunidade de abrir uma nova era na experiência da web no futuro", acrescentou.
Brendan Eic, cofundador e o responsável de tecnologia da Mozilla, afirmou que o Servo é uma tentativa de recriar o próprio navegador, mas com um hardware moderno, além de consertar "pontos fracos em relação à segurança" e propor uma experiência "nova e mais rica" na internet. "É um grande passo na evolução do projeto e permitirá que nos aprofundemos mais nas pesquisas do Servo para dispositivos móveis", disse Eich. 
Ontem, a Mozilla lançou o Firefox 20, a nova versão de seu clássico navegador, que permite abrir uma janela de navegação privada sem necessidade de fechar ou interromper a que já está em uso, o que faz com que seja possível usar a internet sem deixar rastro e sem guardar informações sobre os sites que foram visitados. Além disso, ele também conta com um novo administrador de downloads.  (Agência EFE)


Da redação - Brasília / DF
Entra em vigor no Brasil lei que pune crimes digitais
A Lei 12.737, mais conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que tipifica crimes cometidos através de meios eletrônicos e da internet entra em vigor nesta terça-feira. A legislação foi sancionada pela presidente Dilma em dezembro de 2012 em caráter emergencial depois do vazamento na internet de mais de 30 fotos de Carolina Dieckmann, nua, por conta da invasão do computador pessoal da atriz em maio de 2012. A nova legislação é a primeira do Código Penal Brasileiro a conter artigos que tratam especificamente de crimes eletrônicos. E criminaliza também o acesso ilegal a outros dispositivos digitais como smartphones e tablets. A pena pode variar de três meses de detenção a dois anos de reclusão e inclui pagamento de multa

Ela estabelece como crime a invasão de qualquer computador - ou dispositivo digital - conectado ou não à internet, independente que de barreira de segurança ela tenha ultrapassado, com o objetivo de obter, adulterar ou destruir dados e informações sem autorização. Também é considerado documento particular cartão de crédito ou débito, criminalizando portanto falsificação ou clonagem de cartões. Será criminoso também o ato de derrubar ou invadir sites que venham a interferir ou causar prejuízos em serviços públicos essenciais.

A lei considera criminoso todo aquele que produzir, oferecer, distribuir, publicar na internet, vender ou difundir fotos, senhas de cartão, informações sigilosas, programas maliciosos e segredos comercias com o intuito de obter vantagem ilícita ou não. Se houver acesso ilegal e obtenção e destruição de dados, a pena pode variar de três meses a um ano de reclusão e pode ser convertida em trabalho comunitário, incluindo de qualquer forma pagamento de multa No caso do crime resultar em obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas ou controle remoto não autorizado do dispositivo invadido, a pena pode evoluir para seis meses ou dois anos de reclusão. Se o ataque for feito a ocupantes de cargos públicos, como presidente, governadores e prefeitos, a pena pode ser aumentada.


São Paulo / SP
Pão de Açúcar cria marketplace que integra e-commerce de todo o grupo
O Grupo Pão de Açúcar, por meio de sua empresa de comércio eletrônico, a Nova Pontocom, anunciou esta semana o lançamento do Extra Marketplace. Trata-se de um modelo de vendas que reúne em um mesmo site ofertas de diferentes lojas, em vários segmentos, em apenas uma transação e em um mesmo carrinho de compras virtual. O investimento inicial em marketing e tecnologia ultrapassa 10 milhões de reais. Segundo a empresa, o lançamento beneficiará clientes que procuram ampla variedade de produtos de diferentes marcas em um mesmo local, como em um “grande shopping center”, incluindo ofertas de alimentos dos hipermercados. A iniciativa faz parte de uma estratégia multiformato da marca Extra, que possui operações de hiper, super e minimercados, comércio eletrônico, inclusive de alimentos, além de postos e drogarias. “O lançamento do Extra Marketplace atende à tendência, cada vez mais consistente, de comportamento multicanal em que o consumidor busca solucionar suas necessidades de compra em diferentes canais”, pondera José Roberto Tambasco, presidente de varejo alimentar do Grupo Pão de Açúcar. “A Nova Pontocom nos permite atender essa demanda de forma inovadora e baseada em uma plataforma segura em todos os seus aspectos.”

A plataforma tecnológica para o lançamento foi desenvolvida pela própria Nova Pontocom, que promete novas funcionalidades, soluções escaláveis e customizadas para melhor interatividade do consumidor e melhor integração com as lojas especializadas. Para German Quiroga, fundador e CEO da Nova Pontocom, "esse lançamento reafirma a estratégia de expansão dos negócios da Nova Pontocom oferecendo soluções valorizadas pelo consumidor, com excelente nível de serviço".

O Extra será responsável pela gestão das lojas que integrarão o Marketplace, e por acompanhar a qualidade das parceiras, incluindo a plataforma tecnológica e o atendimento aos consumidores. A logística de entrega por enquanto será de responsabilidade de cada lojista. Interessados em vender produtos no Extra Marketplace devem entrar em contato com a empresa no endereço extra.com.br/vendanoextra. Inicialmente são 24 novas lojas parceiras, em categorias como moda, pets, esportes, joias, beleza, bebês, automotivo, relógios, casa e construção, utilidades domésticas, papelaria, games, instrumentos musicais e até artigos para pesca. A novidade permitiu que o Extra.com.br dobrasse o portfólio de produtos com relação ao atual: são mais de 200 mil itens, com previsão de atingir meio milhão até o fim de 2013.
(Agência IPNews)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


Da redação - Brasília / DF
Movimentação de carga na malha ferroviária do país cresce 1,3%
A movimentação de cargas na malha ferroviária brasileira cresceu 1,3% em 2012 na comparação com o ano anterior, aponta levantamento divulgado ontem, dia 3/4, pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). Foram 481 milhões de toneladas no ano passado ante 475 milhões em 2011. A entidade considera o número satisfatório diante do cenário de queda das exportações da indústria brasileira, em especial para países europeus. “O crescimento foi menor, mas, diante do que o Brasil viveu economicamente, continuamos em um patamar favorável”, avaliou Rodrigo Vilaça, presidente executivo da ANTF. Desde 1997, quando teve início o programa de concessões da malha ferroviária, houve um aumento de 90% do volume de carga transportada. Há 15 anos, a movimentação somava 253,3 milhões de toneladas. Os transportadores estimam que, nos próximos três anos, esse volume deve chegar a 600 milhões de toneladas. O setor também registrou aumento de 8,9% na geração de empregos diretos e indiretos na comparação com 2011. A quantidade de trabalhadores passou de 41.555 para 45.153. Se comparado a 1997, quando havia 16,6 mil trabalhadores, o aumento chega a 171%.

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Huawei começa a capacitar no Brasil profissionais em rede 4G
A Huawei, em parceria com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), iniciou no Brasil às aulas iniciais da Hana (Huawei Authorized Network Academy). O curso faz parte da estratégia global da companhia para aumentar o número de laboratórios técnicos voltados para tecnologia de ponta.
Os primeiros módulos serão referentes à rede de dados e LTE – HCDA e HCNA-LTE. A primeira turma de estudantes conta com 12 alunos, que passarão por um treinamento de 60 horas de duração. 
O curso será aplicado por meio de um simulador em um moderno laboratório com as tecnologias desenvolvidas pela fabricante. “Os alunos da Hana poderão participar de futuras capacitações da Huawei e aumentarão suas chances de ingressarem em uma das principais empresas de telecomunicações no Brasil”, afirma a vice-diretora de Learning Service da Huawei Brasil, Ana Paula Scallet Savioli. 
O certificado Huawei foi desenvolvido há mais de 10 anos pela matriz da empresa na China e, desde então, o programa é aplicado na Ásia, Oriente Médio, África e outras regiões.  “O Brasil ainda tem um grande déficit de mão de obra especializada nesse setor que cresce em grande velocidade. A Huawei entende que o volume de profissionais especializados em TIC deve acompanhar o crescimento das telecomunicações no Brasil”, explica Ana Paula.
Para se inscrever no curso não é necessária graduação na área, porém, os profissionais devem ter conhecimentos prévios em tecnologia da informação e comunicações. Os interessados poderão se cadastrar pelo site do Inatel.


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MERCADO LUXO


Sidney / Austrália
Blanchett foi escolhida para propaganda dos perfumes Armani
A atriz australiana Cate Blanchett assinou um acordo de 8,9 milhões de euros para promover os perfumes da grife italiana Giorgio Armani. 
(LEI NA ÍNTEGRA)




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