Edição 850 | Ano IV


Brasília / DF
Brasil tem pior superávit comercial em 12 anos para março
Afetada pelas importações de gasolina e de bens de capital, a balança comercial brasileira fechou março com o pior resultado em mais de uma década para esses meses, sinalizando que os próximos meses também devem continuar mostrando fraqueza. No mês passado, o saldo comercial do país ficou positivo em 164 milhões de dólares, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Trata-se do pior resultado para março desde 2001, apesar de também ser o primeiro resultado mensal positivo neste ano.

O resultado de março veio abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, com projeção de saldo positivo de 200 milhões de dólares. Em fevereiro, a balança comercial havia registrado déficit de 1,28 bilhão de dólares, no pior resultado para o mês da série histórica. No mês passado, as exportações somaram 19,323 bilhões de dólares, ou 966,2 milhões de dólares por dia útil --alta de 1,6 por cento em relação a março de 2012 e de 11,8 por cento em relação a fevereiro. Já as importações somaram 19,159 bilhões de dólares, ou 958 milhões de dólares por dia útil, valores recordes para meses de março.

O resultado ainda sofre as consequências do registro atrasado de aquisições de gasolina feita pela Petrobras no exterior em 2012, mas que estão sendo contabilizadas somente neste ano, elevando as importações. No mês passado, as importações de combustíveis e lubrificantes somaram 3,177 bilhões de dólares, alta de 15,8 por cento em relação a março do ano passado pela média diária. 

Segundo a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, o efeito contábil dessas importações de gasolina ainda não terminou, restando 1,8 bilhão de dólares a serem contabilizados. Ao todo, neste ano, já foram 2,7 bilhões de dólares. Também pesou para o resultado comercial de março a expansão das importações de bens de capital, que apontam para uma recuperação da economia. No mês passado, essas importações somaram 4,052 bilhões de dólares, alta de 12 por cento pela média diária sobre um ano antes.

No ano, a balança comercial brasileira acumula déficit comercial de 5,150 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o saldo estava positivo em 2,419 bilhões de dólares. A expectativa do governo é que o déficit comercial seja revertido no segundo trimestre, com o pico dos embarques da safra agrícola brasileira e com as exportações de minério de ferro com preços superiores aos praticados em 2012. Tatiana voltou a repetir que as exportações deste ano devem ficar nos mesmos patamares vistos em 2011 e 2012. No ano passado, as exportações caíram 5,3 por cento para 242,6 bilhões de dólares.  (Agência Reuters e Assessoria de Comuicação do MDIC)


Brasília / DF
Governo cria agência gestora de fundos garantidores
O governo federal criou nesta terça-feira a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF). Apelidada de Segurobrás, a nova empresa vai cobrir os riscos de grandes projetos e financiamentos do governo, como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e às relativas a concessões na área de infraestrutura. A empresa pública nasce com um capital social inicial de R$ 50 milhões, dividido em 50 mil ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, e está organizada sob a forma de sociedade anônima. Vinculada ao Ministério da Fazenda, a ABGF será constituída em Assembleia-Geral, a ser convocada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O Estatuto Social da seguradora será aprovado pela Assembleia-Geral de Acionistas. "O ministro de Estado da Fazenda designará representante para a prática dos atos necessários à constituição e instalação da ABGF", destaca o decreto de criação da nova estatal. A ABGF foi criada por meio do pelo Decreto nº 7.976, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Angola abriga 14% das franquias brasileiras que estão no exterior
Enquanto as atenções no mundo dos negócios têm se voltado para o Brasil, há micro e pequenos empresários que planejam expansão fora da fronteira nacional por meio de franquias, redes conhecidas e consolidadas no Brasil. E um destino bastante atrativo para essas marcas é Angola, um dos países mais desenvolvidos do continente africano que também tem o português como seu primeiro idioma. Porta de entrada para o segundo maior continente do mundo, Angola tem uma população de 19,6 milhões de pessoas e um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 104,6 bilhões em 2011 – crescimento de 3,4% ante 2010 (o acumulado de 2012 ainda não foi fechado).

Todo esse cenário tem atraído as franquias brasileiras, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Hoje, há 110 franquias brasileiras no exterior, 15 delas em Angola — o maior número desde que o levantamento da associação foi realizado pela primeira vez, há cinco anos. E a perspectiva é que novas franquias cheguem a esse país ainda em 2013.
Esse é o caso da Supersan, rede brasileira de controle microbiológico, que abriu sua primeira unidade no exterior em Angola no início deste ano, a partir de um investimento inicial de R$ 600 mil.

De acordo com Daniel Gamez, diretor de expansão da empresa, a rede realizou um estudo antes de optar pela Angola. Foram analisados a proximidade cultural com o Brasil, o potencial de crescimento do país e a capacidade de desenvolvimento imobiliário da região. Um angolano foi escolhido como franqueado para facilitar a adaptação ao país. “A questão cultural não foi empecilho, sentimos uma sinergia muito boa com o país. O desafio está nas questões burocráticas. As leis são bem diferentes das do Brasil”, afirma Gamez. Franqueado da Supersan angolana, Osvaldo Nelson Rasgado, de 41 anos, decidiu apostar em uma franquia brasileira pela maturidade econômica do Brasil. “Angola tem uma elevada carência no setor de serviços”, justifica Rasgado.

Antes de optar pela Supersan, o pequeno empresário afirma ter pesquisado franquias brasileiras de outros segmentos. A adaptação ao mercado angolano, afirma, ainda está em processo. “Estamos em fase de adaptação e, mediante a inserção dos serviços em Angola, poderemos ter uma visão mais realista que nos permita, se possível, sugerir alguns ajustes do modelo à matriz”.
A rede de idiomas Fisk tem uma operação mais antiga no país. A franquia chegou à Angola há cinco anos e pretende abrir outra unidade no país ainda este ano. O franqueado, segundo Christian Ambros, diretor da Fundação Fisk, é brasileiro e já operava no Brasil. A experiência, acrescenta, foi fundamental para o sucesso da unidade no continente africano. “Ele identificou que a economia de Angola estava em plena ascensão viu que o idioma é o mesmo e que não precisaria mudar o material didático”, explica Ambros.

Apesar de os cursos oferecidos no Fisk angolano serem os mesmos comercializados no Brasil, em inglês e espanhol, foram necessárias adaptações burocráticas para a unidade dar certo fora do território brasileiro. “Lá, por exemplo, há outro código de defesa do consumidor”, exemplifica.
Com a nova unidade em Angola, a rede Fisk espera obter um crescimento de 10% no faturamento esse ano, ante 2012. Atualmente, a rede opera em 5.300 municípios e conta com 1.008 unidades, distribuídas por países como Brasil, Angola, Japão e Chile. Uma das principais franquias do Brasil, O Boticário está em Angola desde 2006. Lá, acumula cinco unidades. A escolha do país, segundo Nicolas Borrero Pabon, gerente comercial internacional da rede, se deve ao grande potencial de mercado da Angola. “Esse país passa por um aumento da capacidade produtiva pós-guerra civil e de reconstrução do varejo. Estamos atentos a essa oportunidade e investindo para aproveitar esse crescimento”, analisa o gerente.

Para Pabon, a grande particularidade do continente africano está na heterogeneidade dos países. Essa peculiaridade, contudo, exige atenção dos franqueados, ressalta o gerente: “Para investir na África, é preciso estar atento a essas diferenças. Vale observar, ainda, que, apesar do grande potencial desse mercado, o risco do investimento na África ainda é elevado, assim como na maioria dos mercados emergentes”.

De volta à minha terra  - A franquia Mister Sheik, de comida árabe, tentou se aventurar em Angola em 2005, mas não teve sucesso. De acordo com informações da empresa, o país tem regras muito rígidas e diferentes das brasileiras, fatores que dificultaram a permanência da marca naquele local. Segundo André Friedheim, diretor internacional da ABF, antes de abrir uma unidade no exterior, o franqueado precisa ter experiência com franquias no Brasil e encontrar um bom parceiro internacional, seja um master franqueado, que detém os direitos da marca, ou uma empresa ou grupo. “Entrar sozinho em um país com regras totalmente diferentes é bastante complicado e arriscado para o pequeno empresário”, alerta Friedheim, que também é sócio-diretor da consultoria Francap Na avaliação de Pedro Lucas de Resende Melo, doutor em negócios internacionais pela Universidade de São Paulo (USP) e editor do livro “Franquias Brasileiras” (Ed. Cengage), casos de encerramento das operações no exterior são decorrentes tanto de limitações no planejamento antes de iniciar as operações no exterior, quanto de falta de contatos profissionais no exterior. “Um exemplo de como conseguir fortalecer essa rede de relacionamento internacional pode ser feito por meio do suporte governamental da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que possui linhas para o desenvolvimento das franquias no exterior”, aconselha o especialista.

Algumas dicas para internacionalizar seu negócio:

Planeje financeiramente a ida ao exterior.
Conheça o mercado local, hábitos de consumo e peculiaridades.
Busque um bom parceiro ou master franqueado.
Tenha experiência com franquia no Brasil.
Procure órgãos ou entidades que auxiliem a expansão ao exterior.
Estude a legislação do país onde pretende abrir seu negócio.
Mantenha reserva financeira para imprevistos.
(Fonte: iG/SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Confiança da Construção registra queda em março
O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas manteve trajetória de declínio em março. O Indicador Trimestral registrou queda de 7,9% no trimestre findo em março, contra -6,9%, no trimestre findo em fevereiro. O resultado mostra que a desaceleração do nível de  atividade econômica do setor percebida desde o final de 2012, vem se mantendo neste início de ano. Praticamente todos os segmentos sinalizam desaceleração na comparação interanual. O segmento Obras de Acabamento registrou retração mais forte com variação de -7,3% do índice de confiança trimestral, em março, ante -1,5%, em fevereiro. Outros segmentos com forte retração foram: Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, cuja variação passou de 5,1%, em fevereiro, para -0,5%, em março; e Preparação do Terreno, com -12,7% e -14,8%, respectivamente. A exceção positiva foi Obras de Infraestrutura para Eng. Elétrica e de Telecomunicações, cuja taxa de variação passou de -6,0%, em fevereiro, para 5,3%, em março.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -9,9%, em março, contra -7,9%, em fevereiro. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -6,0% em fevereiro para -6,3%,em março. O quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais pressionou negativamente o ISA-CST no trimestre findo em março. A variação interanual do indicador trimestral deste item foi de -10,1%, em março, ante -9,1%, em fevereiro. Das 687 empresas consultadas, 25,0% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em março, contra 33,8% no mesmo período de 2012; ao passo que 13,6% a consideraram ruim (contra 9,9%, há um ano).
O quesito que mede o grau otimismo de com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu maior influência na piora do IE-CST. A  variação interanual trimestral do quesito foi de -7,0%, em março, contra -5,3%, em fevereiro. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em março foi de 41,8%, ante 51,7%, em  março de 2012, enquanto a parcela das que esperam redução passou de 2,5% para 3,0% do total. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S recua em cinco capitais
O IPC-S de 31 de março de 2013 registrou variação de 0,72%, 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. 


(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Europa:
Principais bolsas europeias abrem estáveis
As principais bolsas europeias abriram nesta terça-feira com os indicadores estáveis, após o feriado de Páscoa na segunda-feira.
Na bolsa de Frankfurt, o índice Dax subiu 0,14% e se situou em 7.806,12 pontos, enquanto em Madri o Ibex 35 ganhou 0,10%, até alcançar os 7.927,80 pontos.
Já em Londres, o índice FTSE-100 abriu com um retrocesso de 0,02% em relação à sessão de sexta-feira, com 6.410,75 pontos, ao mesmo tempo que em Paris o indicador CAC 40 exibia na abertura uma queda de 0,06%, a 3.729,28 pontos.


HOJE na Ásia:
Bolsas da Ásia têm ganhos limitados antes de novos dados dos EUA
As Bolsas asiáticas tiveram ganhos limitados nos pregões de hoje, dia 2/4, com a cautela do investidor crescendo antes de novos indicadores que podem mostrar uma diminuição da dinâmica econômica dos Estados Unidos. O relatório privado de emprego da ADP e os números de seguro-desemprego antecedem o importante relatório mensal de emprego fora do setor agrícola dos Estados Unidos na sexta-feira.
"Você vê a economia norte-americana estabelecendo-se num longo e difícil caminho de crescimento moderado em torno de 1% a 1,5%; o crescimento em recuperações anteriores ficou mais perto de 3,5%", afirmou o analista-chefe de mercado do CMC Markets em Sydney, Ric Spooner.
"Com esse tipo de crescimento, os Estados Unidos irão sofrer para diminuir o desemprego, que é o verdadeiro problema na economia."
Uma sequência de dados econômicos sólidos dos Estados Unidos ajudaram a restaurar o apetite por risco global, apesar de preocupações na zona do euro após o resgate do Chipre e com alguns temores sobre o crescimento da China.
O índice Nikkei do Japão recuou 1,08%, depois de ter caído 2,7%, para o menor nível em um mês. O índice teve o melhor desempenho trimestral em quase quatro anos nos primeiros três meses de 2013.  
Na direção contrária, Hong Kong subiu 0,31%, a Bolsa de Taiwan ganhou 0,18%, enquanto Cingapura avançou 0,3%. Sydney fechou com valorização de 0,38%.


ONTEM no Brasil:
Bovespa segue exterior e registra o menor giro financeiro do ano
A agenda esvaziada e o feriado europeu prolongado da Páscoa tiraram a liquidez dos negócios com ações neste início de mês e deram amplitude ao resultado do ISM industrial norte-americano. O indicador caiu mais do que o previsto no mês passado e levou os investidores a vender papéis. As Bolsas norte-americanas recuaram e a brasileira, também. Aqui, CSN e Usiminas se destacaram em alta, após balanço e melhora de recomendação, enquanto Petrobras e Vale fecharam no vermelho.

- O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 0,80%, aos 55.902,18 pontos. Na mínima, registrou 55.897 pontos (-0,81%) e, na máxima, 56.348 pontos (-0,01%). No ano, a bolsa acumula perda de 8,28%. 
- O giro financeiro somou apenas R$ 4,9 bilhões, o menor desde 27 de dezembro de 2012 (R$ 4,694 bilhões).

Análise - A Bovespa ficou operando ''de lado'', sem muita oscilação, pesada principalmente com Vale, que caiu 2,75% na ON e 2,50% na PNA. Preço do minério estável e novo código da mineração à vista foram algumas das razões a influenciar negativamente os papéis.
Petrobras, que segue apática nos últimos tempos, recuou 1,60% na ON e 1,69% na PN. Além da queda do petróleo, a produção fraca da empresa em fevereiro pesou sobre os papéis.
No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 1,48% e Metalúrgica Gerdau PN cedeu 1,03%. Mas CSN e Usiminas subiram. A primeira avançou 5,15%, após divulgar lucro líquido de R$ 316,137 milhões no quarto trimestre. Usiminas ON teve ganho de 4,03% e a PNA, de 5,27%. Os papéis foram puxados por relatório do BTG Pactual que elevou a recomendação de Usiminas de venda para neutro e subiu o preço-alvo das ações PNA de R$ 9,00 para R$ 12,00.


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INDÚSTRIA

Rio de Janeiro / RJ
CSN prevê aportes de R$ 3,1 bilhões em 2013
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá mais um ano de investimentos pesados em 2013, um desafio para manter o caixa sob controle. O orçamento da CSN será semelhante ao de 2012 e prevê aportes de R$ 3,1 bilhões, dos quais 74% em projetos de expansão, como o da mina de Casa de Pedra (MG), da usina de aços longos em Volta Redonda (RJ) e da obra da ferrovia Transnordestina, controlada pela siderúrgica do empresário Benjamin Steinbruch. O diretor executivo de Relações com Investidores da CSN, David Salama, admitiu ontem, dia 1/4, em teleconferência com analistas, que há uma preocupação interna com o nível de endividamento (alavancagem) da CSN. A relação entre a dívida líquida e a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da CSN chegou a 3,47 vezes em 2012.

O nível considerado aceitável no setor de commodities para o endividamento é de até 3 vezes a geração de caixa. A meta da CSN é chegar ao fim de 2013 abaixo desse patamar, contando com uma alta de preços e das vendas de aço e minério. A siderúrgica projeta vendas de 6,2 milhões de toneladas de aço no ano, após o recorde de 5,8 milhões em 2012. Novas revisões de preços do aço, além dos 5% anunciados para este ano, também podem ocorrer, o que contribuirá para o reforço de caixa. A recuperação de preços é associada à redução das importações do produto, como explicou o diretor executivo comercial Luís Fernando Martinez. No caso do minério de ferro, estimou embarques de 29 milhões de toneladas, chegando a 36 milhões com transferências para consumo próprio e compras de terceiros.

Para o analista Marcelo Aguiar, do Goldman Sachs, a alavancagem da CSN não é baixa mas não levará a empresa a fazer uma chamada de capital. A preocupação do mercado é com o que virá mais à frente, em função do alto comprometimento com projetos e piores perspectivas de preços para o minério em 2014 e 2015. Pressionada pelo alto nível de alavancagem e o forte programa de investimentos, a CSN tende a ter mais dificuldade em captar recursos. Assim, um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será crucial numa eventual aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), posta à venda pela alemã ThyssenKrupp em 2012. "A CSN só consegue comprar se houver acordo com o banco", avalia Aguiar.

Ontem, Salama disse que não houve até agora uma "oferta vinculante". No mercado, circula que a siderúrgica de Steinbruch fez uma proposta de US$ 3,8 bilhões pelas unidades da Thyssen no Brasil e nos Estados Unidos. No plano de investimentos da CSN para 2013, o segmento de mineração receberá R$ 660 milhões em recursos para tocar as expansões da mina de Casa de Pedra e da Namisa. A área de cimentos receberá R$ 160 milhões e a usina de longos, que começa a operar em agosto, R$ 370 milhões. Só a Transnordestina deverá receber aporte de R$ 1 bilhão. Salama destacou que a CSN está em vias de fechar um novo plano de ação para a ferrovia com o governo federal, equacionando o financiamento e esclarecendo o retorno sobre capital investido. Desde 2009, o projeto da Transnordestina consumiu R$ 4,2 bilhões, mas não trará retorno à CSN antes de 2016, quando está previsto o início da operação.  (Agência Estado)


Moscou / Rússia
Lukoil fecha acordo para comprar a Samara-Nafta
A Lukoil, segunda maior produtora de petróleo da Rússia, disse que comprou a Samara-Nafta, uma produtora de petróleo baseada nas regiões de Samara e Ulyanovsk, no sudoeste da Rússia, como parte de seus esforços para aumentar a produção após anos de queda de produção em seus campos principais. A Lukoil assinou um acordo de compra no valor de US$ 2,05 bilhões por uma participação de 100% na produtora, que tem uma produção anual de cerca de 2,5 milhões de toneladas. O acordo será fechado assim que as autoridades antitrustes estatais o aprovarem, disse a Lukoil.  
(Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Marfrig subavaliou desafios de integração dos ativos adquiridos da BRF
A Marfrig subavaliou os desafios de integração dos ativos adquiridos da BRF, disse hoje Sérgio Rial, CEO da Seara Foods — principal divisão da companhia — e futuro CEO da própria Marfrig. “Claramente, nós subavaliamos o desafio da integração”, afirmou ele. O problema com a integração dos ativos adquiridos da BRF no ano passado foi apontado com um dos principais motivos para o forte prejuízo da empresa no quarto trimestre, que totalizou R$ 284,2 milhões. Ao longo do ano passado, a Marfrig assumiu, por meio da Seara Brasil, dez fábricas de processados e oito centros de distribuição da concorrente. A BRF foi obrigada a vender esse ativos para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão em 2009. Segundo Rial, os ativos que pertenciam à BRF aumentaram a necessidade de capital de giro da Marfrig em cerca de R$ 350 milhões sem uma resposta esperada em faturamento. As fábricas adquiridas da BRF ainda trabalham com bastante capacidade ociosa. O executivo diz, no entanto, que a situação vai melhorar neste ano. “Estamos quatro, cinco meses com esses ativos. Ainda não estão em sua [plena] capacidade, mas já não estão a 40%. Vamos para 55% a 65%”, disse Rial.

Ineficiência logística - Segundo o executivo, a Seara Brasil foi penalizada por um desalinhamento logístico decorrente do processo de integração dos ativos adquiridos da BRF. A elevação dos preços dos grãos usados na ração animal também pesou sobre a unidade. Diante disso, a Seara Foods, divisão que abriga a Seara Brasil, viu seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) desabar 55,1% no quarto trimestre na comparação com o mesmo período de 2011, para R$ 141,8 milhões. A margem Ebitda caiu de 8,9% para apenas 3,1%. Na área de logística, o nível de entrega efetiva das encomendas (fill rate) no quarto trimestre ficou abaixo de 65%. “Significa que 35% das compras não foram entregues. Você tem o produto feito, ele se transforma em estoque, impactando o fluxo e a geração de caixa”, disse Rial. No acumulado de 2012, a Marfrig registrou um fluxo de caixa livre negativo de R$ 2,204 bilhões. Outro problema logístico apontado pelo executivo é a sobreposição de centros de distribuição (CDs). Segundo ele, a empresa conta com um centro de distribuição em Cajamar (SP), com capacidade de armazenagem de 34 mil toneladas. “Mas não fomos capazes de trazer um nível de otimização que nos permita fechar ou redirecionar outros CDs, como os de Campinas e Santo André”, destacou.

Perspectivas - Para 2013, Rial está mais otimista com a Seara Brasil. A meta da companhia é atingir um nível de 75% de entrega efetiva de encomendas, disse Rial. “Em janeiro, foi superior a 70%”, afirmou ele. Aliado à acomodação dos preços dos grãos, a Seara Brasil pode, segundo comunicado da empresa, apresentar “melhorias em sua geração de caixa a partir do segundo trimestre de 2013”. Em contrapartida, a divisão de bovinos da empresa (Marfrig Beef) dificilmente repetirá o bom desempenho verificado no ano passado em 2013, admitiu o executivo. “Historicamente, margens de dois dígitos não é que se vê em bovinos. Não vejo o final do [atual] ciclo, mas não teremos um ano tão bom quanto foi 2012”, disse ele. No quarto trimestre do ano passado, a divisão de bovinos da Marfrig obteve uma margem Ebitda de 12,2%, acima dos 10,9% verificados em 2011. No acumulado de 2012, a área de bovinos da companhia registrou uma margem ainda melhor, de 13,4%, ante 9% em 2011.
Esse desempenho se deu graças à inversão do ciclo da pecuária no Brasil, com maior oferta de animais prontos para o abate, o que reduziu os preços do boi gordo. O animal é responsável por cerca de 80% dos custos de produção da divisão.


Da redação - São Paulo / SP
Baixas de preço do frango vivo prosseguem em abril
Ontem foi o dia da mentira, mas a verdade é que o mercado continuou enfrentando as vicissitudes de uma oferta que, a se julgar pelo comportamento das negociações, excede em muito as possibilidades de consumo atuais. Isso significa, em síntese, que o frango vivo abriu a semana e o mês com nova baixa de preço tanto em São Paulo como em Minas Gerais. O recuo se manteve dentro do padrão no interior paulista: cinco centavos a menos pela oitava vez em menos de três semanas. Já entre os mineiros a queda pode ser considerada fortíssima, pois os preços ontem negociados implicaram em uma perda de 15 centavos que se somou a outras seis de cinco centavos ocorridas no mesmo espaço de tempo. Como resultado, as vendas desta segunda-feira foram fechadas por R$2,40/kg em São Paulo, enquanto em Minas Gerais – onde o valor de encerramento de março se encontrava 15 centavos acima da cotação paulista – os negócios foram realizados com uma diferença de apenas cinco centavos em relação a São Paulo, por R$2,45/kg. Embora não se conte com a ocorrência de alguma reversão da situação no curto prazo, em todo o setor prevalece a expectativa de, pelo menos, estabilização do mercado. Mas ainda que esta seja a semana de pagamento dos salários do mês, esse processo pode demandar algum tempo. 
(Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo SP
Monsanto abre inscrições para o Programa de Estágio em Agronegócio 2013 em diversas regiões do Brasil
Vagas são paras as áreas de Vendas, Regulamentação, Marketing, Manufatura, Desenvolvimento Tecnológico e Melhoramento Genético
Pioneira no desenvolvimento de tecnologias limpas e inovadoras que contribuem para que o agricultor produza mais, conserve mais e melhore sua qualidade de vida, a Monsanto lança oPrograma de Estágio em Agronegócio 2013, com inscrições até 30 de abril. As vagas são para diferentes áreas da Monsanto, como Melhoramento Genético, Desenvolvimento Tecnológico, Marketing, Manufatura, Regulamentação e Vendas, distribuídas por unidades da empresa localizadas nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Podem participar estudantes com formatura prevista para dezembro de 2013 que cursam agronomia, engenharia agronômica, engenharia agrícola, engenharia florestal, veterinária, zootecnia, biologia e biotecnologia. As inscrições já estão abertas e os pré-requisitos são conhecimento em língua inglesa, pacote Office e disponibilidade para viajar. As inscrições podem ser feitas pelo website www.grupodmrh.vagas.com.br/ve706088

Sobre a Monsanto - Presente há 50 anos no Brasil, a Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura e referência em inovação tecnológica. Pioneira no desenvolvimento de herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e novos produtos, além de compartilhar seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas. Desde que chegou ao país, em 1963, a Monsanto cresceu em estrutura e no desenvolvimento de soluções para o campo, o que faz da unidade brasileira a segunda maior e mais importante da companhia em todo o mundo. Cerca de 2.500 funcionários trabalham nas fábricas e escritórios distribuídos pelo Brasil. A Monsanto faturou R$ 3,4 bilhões no Brasil em 2012 produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (tecnologia Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar com a marca Canavialis. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


São Paulo / SP
Tributação da soja preocupa avicultores
O anúncio do Governo Federal que prevê a implantação de mudanças na tributação da cadeia produtiva da soja e o estímulo à exportação de derivados como farelos e óleos está causando preocupação no setor agroindustrial e de alimentos. Nesta semana, a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) divulgou uma nota alertando que a Medida Provisória (MP) que está sendo preparada pelo Governo para acabar com o acúmulo de créditos do PIS/Cofins na cadeia de soja para garantir a redução de preços dos produtos da cesta básica pode concecer um crédito tributário presumido atrelado à exportação de óleos e farelos. Segundo a associação, o setor agroindustrial e de alimentos já vem enfrentando um cenário de alta de custos de grãos desde o ano passado e a nova medida pode acarretar custos ainda maiores dos insumos. A consequência seria um aumento de preços para o consumidor, que anularia os efeitos da desoneração da cesta básica e aumentaria a inflação de alimentos.
A Ubabef alerta que a produção de alimentos envolve uma cadeia bastante complexa e que eventuais incentivos devem ser analisados considerando-se seus impactos em todos os elos dessa cadeia. Por isso, pede que o setor agroindustrial e de alimentos seja envolvido o quanto antes no debate sobreo farelo de soja. "Atualmente, parcela relevante da produção nacional de soja, farelo e óleo é absorvida pelo próprio mercado interno. Ao tornar a exportação desses insumos mais vantajosa para os produtores, pode existir a tendência de elevação de preços no mercado brasileiro. Para a agroindústria, 32% do custo de produção de rações são decorrentes do farelo de soja, sendo que 65% do custo de produção de frango e 50% de carne suína devem-se à ração", diz a nota. De acordo com a Ubabef, quando, no ano passado, o governo editou a MP 556, que incentivava apenas a exportação dos grãos, houve um imediato incremento de 10% nos custos dos insumos das empresas produtoras de alimentos no mercado interno. Os efeitos precisaram ser revertidos com a edição de outra medida provisória.

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MERCADO AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Fábrica de motores da Chery deve ser em Jacareí
O vice-presidente da Chery Brasil, Luis Curi, disse que a fábrica de motores da montadora chinesa no Brasil, confirmada por ele ontem, dia 1/4, "muito provavelmente" será construída no parque industrial da empresa em Jacareí, no interior de São Paulo. Na cidade paulista, a companhia levanta sua fábrica de veículos, com investimento de US$ 400 milhões e capacidade de produção de 150 mil unidades por ano. "Ainda dependemos de negociações e incentivos, mas muito provavelmente será lá", disse Curi, no IV Fórum da Indústria Automobilística, em São Paulo.
O executivo considerou "leviano" anunciar os valores do investimento da fábrica de motores, mas, no entanto, sinalizou que poderá negociar incentivos com os governos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, Estados que estão dentro do raio de 150 quilômetros da futura fábrica da Chery, para receber a unidade de motores. A distância é considerada economicamente viável para o abastecimento com motores da fábrica de carros, que deve entrar em operação até o início de 2014.
Curi confirmou ainda que serão feitos motores de 1.100 e 1.500 cilindradas na unidade, que irão equipar o compacto Celer, lançado na semana passada e que será o primeiro a ser produzido no País pela Chery. O outro veículo será um subcompacto, mas o modelo ainda não foi definido. Os motores serão ainda exportados para a unidade da montadora no Uruguai e para a Argentina. "A fábrica vai desafogar a unidade produtora de motores da China", disse.
O presidente da Chery comemorou ainda a prorrogação, até 31 de dezembro, da alíquota diferenciada do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos. "O primeiro trimestre ficou aquém do previsto, com o recuo por parte do consumidor e a medida irá beneficiar o setor", disse.
Ainda segundo Curi, como investidora e futura produtora, a Chery terá uma cota de 50 mil veículos por ano com a alíquota do IPI igual ao dos modelos nacionais, ou seja, 30 pontos de IPI menor em relação aos veículos importados. "É mais que o suficiente para suprir as previsões de vendas de 30 mil unidades para 2013", afirmou.  (Agência Estado)


Frankfurt / Alemanha
Volkswagen aumentará número de funcionários em 20% até 2018
A Volkswagen vai ampliar seu número global de funcionários de 550 mil para 600 mil até 2018, como parte do objetivo de se tornar a maior montadora de veículos do mundo, afirmou o chefe do conselho de trabalhadores da companhia, Bernd Osterloh, a um jornal alemão. "A Volkswagen está crescendo e, portanto, continuando a contratar na produção", disse Osterloh ao jornal Handelsblatt, em entrevista que será publicada na terça-feira.
A Volkswagen, que entregou cerca de 9,1 milhões de veículos no ano passado, tem afirmado que espera superar a Toyota como maior montadora do mundo em 2018. A companhia está contando com seu crescimento no exterior para minimizar a fraca demanda europeia e está trabalhando em planos para quase dobrar sua capacidade de produção na China nos próximos cinco anos.
Osterloh afirmou ao jornal que a Volkswagen vai aumentar funcionários "mais na China que na Europa". Mais da metade dos trabalhadores da Volkswagen já estão baseados fora da Alemanha.   (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Carrefour avalia planos para crescimento no Brasil e China
O Carrefour espera ter um plano preparado até 2014 para expandir suas operações no Brasil e na China, seus segundo e quinto maiores mercados, afirmou o presidente-executivo da companhia de varejo ao "Financial Times".
A taxa de crescimento da empresa nestes mercados é "provavelmente insuficiente", disse George Plassat, segundo a edição de hoje, dia 2/4, do jornal. "Estamos trabalhando em uma estratégia", disse Plassat. "Estes são países grandes e há muitas possibilidades, mas eu espero que o plano esteja pronto até o começo do ano que vem." O Carrefour obteve cerca de € 3,5 bilhões ao vender unidades na Indonésia, Colômbia e Malásia, como parte de sua estratégia para levantar capital para defender posições na Europa ocidental, China e Brasil.Enquanto isso, na Turquia, o Carrefour está conversando com o parceiro Sabanci sobre opções para o seu negócio na região, que podem incluir uma combinação com a Migros, uma varejista controlada pelo grupo de private equity BC Partners, informou o jornal. Plassat disse que é provável que a situação seja esclarecida em algumas semanas, de acordo com o diário. O Carrefour disse que estava avaliando o futuro da joint venture, depois da Sabanci afirmar há um ano que estava infeliz com o desempenho do Carrefour. (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Canadá retoma comércio de dois estabelecimentos brasileiros
O Canadá restabeleceu as exportações de carne de aves de dois estabelecimentos brasileiros, de São Paulo e de Minas Gerais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu o comunicado oficial das autoridades canadenses nesta quinta-feira, 28 de março. As exportações destas plantas estavam suspensas desde agosto de 2011 por causa da detecção de resíduos de quinolonas (antibiótico) nas carnes de aves. A diretora interina do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Judi Nóbrega, informou que o Brasil possui programas que controlam a presença de resíduos em carnes, inclusive de quinolonas.  Entretanto, o Canadá exige ausência completa de resíduo dessa substância na carne de aves, o que difere das exigências brasileiras e da maioria dos outros mercados importadores. “A reinclusão dos dois estabelecimentos nas exportações representa um gesto de confiança do Serviço Veterinário Canadense no sistema de Inspeção brasileiro de carne de aves”, explica. Atualmente, o Brasil possui 45 estabelecimentos de aves habilitados a exportar para o Canadá e, em 2012, exportou US$ 48 milhões do produto para aquele País.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Brasília / DF
Exportação de petróleo bruto cai 32,9% na média diária de março
A exportação de petróleo bruto do Brasil caiu 32,9% na comparação da média diária de março com o mesmo mês de 2012. A média diária de venda externa do produto no mês em 2013 foi de US$ 64,5 milhões. Em 2012, o valor médio por dia foi de US$ 96,2 milhões. Em todos os casos, a média diária leva em conta os dias úteis do mês. Março deste ano teve 20 dias úteis. Em 2013, foram 22 dias úteis no mesmo mês.

A exportação de minério de ferro também teve queda, de 0,9%. Em março, a média diária de saída foi de US$ 125 milhões. No mesmo mês de 2012, o valor médio por dia foi de US$ 126,2 milhões. A comercialização externa de soja em grão teve alta de 1,9%. A média diária de venda em março deste ano foi de US$ 95,5 milhões. No mesmo mês de 2012, a média foi de US$ 93,8 milhões.

Com a supersafra deste ano, o País registrou um aumento surpreendente do escoamento externo de milho em grão, de 613,7% em março. Enquanto em março de 2012, as exportações desse item foram de US$ 3,3 milhões pela média diária, no mesmo mês de 2013, passou para US$ 23,7 milhões.
Com o desempenho dessas commodities, o grupo dos produtos básicos teve declínio de 3,7% nessa base de comparação, saindo de uma média diária de US$ 460,9 milhões em março do ano passado para US$ 444,0 milhões no mesmo mês deste ano.

Já os produtos semimanufaturados assinalaram acréscimo das vendas, de 17,2% no período, saindo de US$ 109,1 milhões para US$ 128,0 milhões em março de 2013. Por fim, a ampliação das exportações de produtos manufaturados pela média diária avançou 4,1% em março de 2013 ante o mesmo mês de 2012. O resultado ficou em US$ 373,4 milhões neste ano, ante US$ 358,5 milhões em março de 2012.

Crescimento comercial - A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou nesta segunda-feira que o crescimento das exportações "foi modesto, mas chama atenção". Tatiana referiu-se ao avanço de 1,6% nas exportações em março, comparado ao mesmo período de 2012. De acordo com o MDIC, foi o primeiro crescimento mensal sobre o mesmo mês do ano anterior desde maio de 2012.  (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Nuvem causa guerra fria no mercado de software corporativo
Em um discurso convincente na semana passada na conferência AIIM, em Nova Orleans, (EUA), o CIO Laurence Hart do AIIM (The Global Community of Information Professionals) falou sobre uma nova guerra que está acontecendo no mercado de TI. É a batalha que vem sendo travada entre empresas do Vale do Silício, que fornecem software em nuvem, com as tradicionais que atendem o mercado com soluções no modelo on-premise, ou seja, para rodar dentro de casa. Hart se referiu ao contexto de gerenciamento de conteúdo. Entretanto, sua abordagem se aplica à gestão de qualquer software empresarial. "Há uma guerra acontecendo todos os dias na área de software empresarial. Os novos fornecedores estão atacando esse mercado com muita força", constata o CIO. Ele observou que as startups do Vale do Silício são disruptivas e nada sutis.
Hart chegou a comparar a batalha travada entre os fornecedores de aplicações empresariais na nuvem com os tradicionais de software com a Guerra Fria que aconteceu entre a União Soviética e os Estados Unidos. Havia duas filosofias distintas lutando por um ideal. 

O CIO salientou que nessa disputa não há armas ou bombas envolvidas. Mencionou como exemplo a fornecedora de soluções corporativas na nuvem Box, que estava no evento com um estande ao lado de IBM. Durante a conferência era visível essa batalha entre os dois tipos de provedores.
A Box nasceu para fornecer uma solução para compartilhamento de conteúdo na nuvem. Em seu estande, a IBM mostrava uma aplicação similar para proteção de conteúdo na cloud. Coincidência? "Pensamos que não", responde o CIO. E não foi só a IBM. Em seu estande, a HP estava mostrando o HP Flow - uma solução para baseada na nuvem para gerenciar conteúdo móvel, seguindo discurso parecido ao da empresa Box.

Mas apesar destas tentativas de fornecedores estabelecidos há mais tempo no mercado como HP e IBM, as grandes empresas estão apenas começando a entender o que as nascidas na nuvem sempre compreenderam: o sucesso de um software empresarial começa com o usuário e depois se move para TI.
Como um profissional de TI, Hart não quer voltar a um mundo onde grandes fornecedores vendem diretamente para TI pacotes monolíticos. Apesar disso, ele não acha que precisa trabalhar mais estreitamente com os fornecedores de nuvem para dizer o que eles precisam fazer. 

Falhas das soluções tradicionais - "Não temos a opção de deixar as coisas explodirem. Temos que encontrar maneiras de trabalhar juntos", explicou o CIO. Hart disse que a razão principal de os fornecedores iniciantes do Vale do Silício terem feito tanto progresso é que dos muitos softwares empresariais das empresas tradicionais não atenderem os objetivos dos usuários corporativos. Ele observa que os projetos são complexos e falham muitas vezes. "Por que [fornecedores de nuvem] são bem sucedido?", questionou Hart. "Porque estamos falhando. A maioria dos projetos de TI falham. Isso significa que o sucesso é uma exceção", disse ele.  Os fornecedores novos de soluções na nuvem estão suprindo uma necessidade. Eles veem os usuários finais frustrados e estão provendo interfaces mais simples. Eles retiram toda a complexidade e deixam que as pessoas façam o seu trabalho de uma forma mais fácil.  "Vale do Silício é a resolução de problemas para os usuários. Estamos resolvendo problemas para a empresa. Esta situação acontece porque há muita coisa errada",  disse Hart. Então, como é possível resolver esses conflito no mundo do software corporativo? Hart diz que os gestores de TI precisam parar de lutar contra a tendência e começar a contar ao Vale do Silício o que eles precisam.  Ele reconhece as startups não apresentam todas as soluções chaves para atender as necessidades das empresas. Entretanto, ressalta que "estamos fazendo o nosso trabalho mais difícil por não trabalhar com eles." A comunicação é fundamental. Diga aos fornecedores de nuvem o que você precisa. "O sucesso não deve ser a exceção", conclui Hart.   (Fonte: CITEWORLD)



Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Parque Tecnológico do Rio receberá novos empreendedores
O diretor executivo do Parque Tecnológico do Rio, Maurício Guedes, informou que até o final do primeiro semestre deste ano, a diretoria do parque lançará edital de concessão de espaço para instalação de novas empresas de desenvolvimento tecnológico. O diretor informou que serão ofertados na licitação pública 25 mil metros quadrados, dos quais 20 mil metros quadrados para um projeto destinado à construção de um prédio para empresas de inovação e um hotel. Guedes lembrou que negociações recentes com a Embratel resultaram na devolução de 15 mil metros quadrados ao parque. Com isso, haverá mais áreas disponíveis para as empresas, que serão licitadas em meados do próximo ano. “Esta licitação, prevista para meados do próximo ano, deverá envolver um total de 30 mil metros quadrados. Se levarmos em conta os outros 100 mil metros quadrados que estão sendo adquiridos pelo governo estadual, os investimentos poderão ultrapassar 2 bilhões de reais nos próximos quatro a cinco anos”, disse.

Inaugurado em 2003 com o objetivo de estimular a interação entre a universidade - alunos e professores - e empresas, promovendo a transformação de conhecimento em riqueza, o Parque Tecnológico do Rio completará 10 anos, agora em 2013, chegando a 1 bilhão de reais em investimentos. “O ambiente de inovação garante às empresas um acesso diferenciado a laboratórios, profissionais de alta qualificação, e gera oportunidades de negócios e de pesquisas de ponta”, destaca Guedes.
O sucesso do empreendimento é medido pela presença de unidades de pesquisas de grandes organizações e de empresas inovadoras de pequeno e médio portes. Esse movimento foi impulsionado pela presença de uma empresa âncora – a Petrobras, por meio de seu centro de pesquisas.
Além de abrigar centros de pesquisa de multinacionais, o parque gera oportunidades para empresas de base tecnológica de menor porte. Para ampliar o apoio ao setor, os dirigentes reservaram parte área para o desenvolvimento de projetos de incentivo às pequenas e médias empresas.
Uma delas é a Torre da Inovação, que vai abrigar uma centena de pequenas empresas de diversos setores. O objetivo é apoiar as nacionais em busca por novos mercados e as internacionais interessadas no mercado brasileiro.
Os planos de expansão da área física do parque incluem um terreno de 240 mil metros quadrados na Ilha do Bom Jesus, que virá se somar à área original. 
(Fonte: Agência Brasil)


Da redação - São Paulo / SP
Big Data é prioridade estratégica para 78% dos CIOs brasileiros
Apesar de 60% das empregas concordarem que Big Data auxiliará na melhoria da tomada de decisões e aumentará sua competitividade, apenas 28% relataram gerar atualmente valor estratégico a partir de seus dados. Essa é uma das conclusões do estudo Cisco Connected World Technology Report (CCWTR) realizado pela Cisco com profissionais de TI em 18 países, incluindo o Brasil. A pesquisa teve o objetivo de analisar a prontidão dos CIOs, desafios, lacunas de tecnologia e o valor estratégico da implantação de projetos de Big Data. Mais de dois terços dos gerentes de TI concordam que o Big Data será uma prioridade estratégica para suas empresas em 2013 e nos próximos cinco anos. As porcentagens mais altas foram encontradas na Argentina (89%), China (86%), Índia (83%), México e Polônia (ambos 78%). No Brasil foi de 76%. 

No mundo, 38% dos entrevistados e 32% no Brasil disseram que, mesmo tendo uma solução Big Data, eles ainda precisam de um plano estratégico para aproveitar esse modelo. Os gerentes de TI indicaram diversos obstáculos à adoção das soluções Big Data: A segurança é a primeira da lista, seguida por orçamento e pessoal. Mundialmente, mais de um em cada quatro entrevistados (27%) disseram que a segurança de dados e a gestão de risco são uma grande preocupação.  Eles citaram o enorme volume de dados, as diversas formas de acessá-los e a falta de orçamento para segurança como as razões mais importantes pelas quais a segurança dos dados em projetos de Big Data é um desafio tão grande.

Entre os entrevistados, mais de 50% esperam que as estratégias de Big Data aumentem seus orçamentos de TI em 2013. Cerca de três em cada cinco (57%) disseram que o Big Data elevará os recursos nos próximos três anos. Esta é a opinião de 73% dos profissionais de TI entrevistados nos Brasil.
Aproximadamente um em quatro (23%) espera que as cargas de suas redes tripliquem nos próximos dois anos. Expectativa para 32% dos entrevistados no Brasil. Somente dois em cada cinco entrevistados (40%) relataram estar prontos para um aumento no tráfego de rede.  No Brasil 33% dos entrevistados têm esta percepção.

Impactos da TI - De acordo com o estudo, o Big Data oferece à área de TI uma oportunidade de agregar valor e criar parcerias mais fortes nas linhas de negócios que ajudam nos resultados e no aumento da receita. Os projetos nessa área podem ajudar a oferecer oportunidades para que o departamento de TI se torne um parceiro mais estratégico em suas organizações.  Três em cada quatro entrevistados (73% no mundo e 76% no Brasil) disseram que o departamento de tecnologia de informação promoverá sua estratégia de Big Data.  
No entanto, os entrevistados da pesquisa nos 18 países informaram que outras linhas de negócios também se juntarão à área de TI na liderança de Big Data, incluindo: Finanças (24%), Pesquisa e Desenvolvimento (20%), Operações (20%), Engenharia (19%), Marketing (15%) e Vendas (14%). 

Muitas empresas estão descobrindo que os projetos de Big Data precisam incluir múltiplas linhas de negócios, o que exige novos níveis de colaboração interempresarial. E, ainda que a tecnologia seja importante para as soluções Big Data, é necessário encontrar pessoas com o conjunto de habilidades especiais e com criatividade para imaginar e realizar o potencial pleno dos dados. É cada vez mais necessário que mais profissionais de TI sejam treinados nessa área especializada: por exemplo, os “cientistas de dados” que transformam dados brutos em informações que levam à descoberta e aos Insights, que informam o que descobriram de formas criativas e visuais e que sugerem o impacto sobre o negócio.  Quase um em cada quatro gerentes de TI no mundo (22%) disse que os projetos de Big Data afetarão de maneira significativa seu pessoal de TI e mais da metade (56%) disse que essa estratégia terá no mínimo algum impacto. 


Da redação - Porto Alegre  RS
Últimos dias para inscrições na Copa TargetTrust
Encerra no próximo dia 10, quarta-feira, as inscrições para a 4ª Copa TargetTrust. O evento tem vagas limitadas e ocorre no dia 14 de abril, domingo, no MCM Esporte (Francisco Silveira Bitencourt, 767 - Sarandi  Porto Alegre) a partir das 8h. São esperadas para o evento mais de 40 equipes formadas por empresas de Tecnologia da Informação (TI). As inscrições devem ser feitas pelo e-mail lima.ricardo@terra.com.br. Para a formação das equipes é permitida a inscrição de três convidados, sendo um o goleiro. A união de empresas também é aceita desde que sejam da área de  TI. As equipes devem ter uniforme próprio para as partidas que terão duração mínima de 20 minutos e serão controladas por mesários e árbitros da Federação Gaúcha de Futebol 7.

Última Copa TargetTrust - A última Copa TargetTrust foi conquistada pela SKA Software ao vencer a API Arquitetura Processual Inteligente.  O terceiro lugar  (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)



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