Edição 848 | Ano IV


Washington / EUA
Banco Mundial diz que preços mundiais de alimentos estão em declínio
Os preços globais de alimentos caíram nos últimos meses, já que a menor demanda por cereais e uma melhor oferta empurraram os preços para baixo, disse o Banco Mundial ontem, dia 27/3, alertando que os preços ainda estavam voláteis e próximos de suas máximas recordes. O Índice de Preços de Alimentos do Banco Mundial mostrou que os preços internacionais do trigo recuaram 11%; do açúcar, 10%; e do milho, 6%; durante o período de quatro meses entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013.

A instituição disse que a menor procura por cereais, devido a uma queda acentuada no uso de ração de trigo e a uma diminuição no consumo de milho para etanol nos Estados Unidos, tem pressionado os preços para baixo. Condições climáticas favoráveis em algumas regiões também aumentaram as esperanças de uma oferta melhor para 2013. No entanto, os preços globais dos alimentos permanecem apenas 9 por cento abaixo do recorde histórico registrado em agosto de 2012, disse o Banco Mundial. "Isso significa que apesar das quedas sustentadas, os preços internacionais dos alimentos continuam muito elevados e ainda perto de seus picos históricos", afirmou a instituição.

O banco, que trabalha no combate à pobreza, também expressou preocupação com a seca nos Estados Unidos e as chuvas fracas na Argentina, África do Sul e Austrália, que lançam dúvidas sobre a oferta nos próximos meses. Os preços globais do petróleo também subiram por três meses consecutivos, o que também pode pesar sobre os preços de alimentos por causa dos custos mais elevados do transporte. Uma queda nos estoques acumulados de arroz da Tailândia, estimados em 12 milhões de toneladas, o equivalente a um terço do total de arroz negociado no mundo, poderá desestabilizar os mercados de alimentos, acrescentou o Banco Mundial. (Agência Reuters)




Rio de Janeiro / RJ
Prejuízo da OGX, de Eike Batista, cresce 130% em 2012
A OGX, petroleira do grupo de Eike Batista, divulgou na última terça-feira, dia 26/3, ter fechado o ano de 2012 com prejuízo mais do que dobrado: o saldo negativo foi de R$ 1,172 bilhão, 130% superior ao registrado em 2011. A empresa atribuiu o resultado principalmente à perfuração de poços exploratórios que se revelaram secos ou subcomerciais. As despesas com essas áreas chegaram a R$ 691 milhões.

A petroleira citou áreas na Bacia de Santos e na Bacia do Espírito Santo que foram devolvidas à ANP, após campanha exploratória frustrada. "Desse montante, R$213 milhões referem-se às despesas previamente capitalizadas no bloco BM-S-29, que foi devolvido em agosto de 2012, e R$20 milhões referem-se às despesas capitalizadas no bloco BM-ES-38, devolvido em outubro de 2012. O saldo restante é referente a poços identificados como secos ou subcomerciais. A posição de caixa, de US$ 1,7 bilhão, representou queda 41,37% em relação à de dezembro de 2011, equivalente a US$ 2,9 bilhões. A empresa informou que o resultado ficou "em linha com as expectativas", citando o desembolso de US$270 milhões na aquisição de uma participação da Petrobrás no bloco BS-4, na Bacia de Santos.

A empresa informou ainda que contabilizou em 2012 uma produção de 3,2 milhões de barris no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Este campo foi uma das maiores apostas da companhia e também um dos principais motivos da derrocada imposta à cotação de suas ações a partir de junho do ano passado, quando começaram a ser revistas as estimativas de reservas recuperáveis, fixadas inicialmente em 110 milhões de barris.
"Desde o início da produção, em 31 de janeiro de 2012, o Campo de Tubarão Azul produziu mais de 3,9 milhões de barris de petróleo e entregou seis cargas", diz a nota que acompanhou o balanço. A produção média diária nos 13 meses de produção foi de 10,2 mil barris por dia em dois poços. O terceiro poço no campo "ainda não teve sua produção estabilizada", segundo informou a empresa.

A OGX revisou em US$ 100 milhões a sua previsão de investimentos para 2013, passando de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,3 bilhão. De acordo com a empresa, a decisão foi tomada após a aquisição da participação no bloco BS-4. Com esse reforço no investimento, a empresa considera o desenvolvimento do campo de Atlanta (pós-sal) com início agendado para o segundo semestre do ano por meio da perfuração do primeiro poço produtor. "Na medida em que gradualmente atingimos o final da campanha exploratória nas bacias de Campos e Santos, estamos reduzindo nossa frota de sondas, o que é refletido em uma diminuição do capex estimado para 2013 em relação ao ano anterior", informou a OGX.  (Agência Estado)




Katmandu / Nepal
1º bilionário do Nepal investe em macarrão, biscoitos e hotéis
O magnata Binod Chaudhary abriu a primeira boate do Nepal e também inaugurou o setor de alimentos industrializados na vizinha Índia com seus biscoitos, um fato que, junto com outros diversificados negócios, o transformaram "no primeiro multimilionário de um dos países mais pobres do mundo". Esse é o título que Chaudhary recebeu da revista "Forbes", que o situa no posto 1.342 na lista das personalidades mais ricas, um fato que lhe serve, sobretudo, como motivação para aumentar ainda mais sua fortuna, afirmou o magnata à Agência Efe em seu escritório, que tem vista para a cordilheira do Himalaia.

O império de Chaudhary começou com seu avô, com um pequeno negócio de importação têxtil da Índia, mas, na atualidade, conta com 80 companhias de serviços financeiros, hotéis, imobiliárias, comida industrializada, construção e eletrônica. Esses negócios representam um patrimônio de US$ 1 bilhão, segundo calculou a "Forbes", embora esse nepalês de origem indiana, de 57 anos, tenha se tornado empresário quase que por acidente no momento em que se preparava para seguir seus estudos.

Aos 18 anos, Chaudhary queria estudar contabilidade, mas, após seu pai ter sofrido um ataque do coração e se retirado do trabalho diário, sua vida "mudou de um dia para outro". A partir daí, o jovem teve que tomar as rédeas dos negócios da família. A empresa, que na ocasião contava com menos 400 empregados e na atualidade conta com 7,5 mil, mudou a vida de Chaudhary e, com certeza, para melhor. "Podia ter ficado satisfeito com o que fazíamos, mas tenho uma mente aberta, sem preconceitos e sempre acabo querendo mais", explicou o novo multimilionário.

À frente dos negócios da família e contrariando seus pais, Chaudhary abriu a primeira boate do Nepal em Katmandu no ano de 1975. Após fazer os nepaleses dançarem sob luzes neón em um país profundamente conservador, o empresário começou a inaugurar negócio após negócio e, hoje, seus macarrões pré-cozidos Wai Wai dominam 20% do mercado indiano, ficando somente atrás da Maggi e da Nestlé. "Dentro de pouco tempo seremos a marca número um na Índia", declarou Chaudhary, orgulhoso pelo fato de a Wai Wai ser tão conhecida na região como a Coca-Cola e por ter consolidado sua fortuna ao fundar nos anos 90 a companhia de investimentos Cinnovation, com sede em Cingapura.

Essa operação financeira fez com que ele escapasse da lei nepalesa que proíbe seus cidadãos de investir no estrangeiro, mas não impediu que Chaudhary fosse acusado de evasão de capitais em seu país, uma denúncia que o empresário sempre rejeitou. Segundo o magnata, os nepaleses não residentes no país podem investir no exterior e, como exemplo, cita o caso de dois de seus três filhos, que vivem em Cingapura e Dubai. A inclusão na lista Forbes não reduziu as ambições de Chaudhary, que planeja abrir mais fábricas de macarrões na Índia e fábricas de cimento no Camboja e em Moçambique, além de levar os produtos da Wai Wai ao Quênia, China e Arábia Saudita.
Seu reconhecimento internacional também não impediu que o magnata desse continuidade a outras iniciativas com as quais pretende tirar o seu país da miséria.

Entre as alianças de Chaudhary figura uma que lhe une a Mohammed Yunus, "o banqueiro dos pobres", premiado em 2006 com o Nobel da Paz e a quem doou US$ 1 milhão para um programa de apoio a jovens empresários.
O apoio aos novos empreendedores não é um de seus principais objetivos, mas o maior. "Se pudesse ajudar 500 ou 700 empresários nepaleses, eu consideraria muito essa possibilidade", afirmou o multimilionário, que completou: "Esse êxito seria maior que todos os demais".  (Agência EFE)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
PEC das Domésticas deve aumentar informalidade
O Senado aprovou na última terça-feira, dia 26/3, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que iguala os direitos dos trabalhadores domésticos aos demais trabalhadores urbanos e rurais. No geral são 17 novos direitos — dos quais sete ainda precisam de regulamentação — que devem ser promulgados já na próxima semana. Contudo, nem tudo são flores.

Para Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), se por um lado a medida passa a tratar os profissionais de diversas categorias de igual forma, por outro, estimula a informalidade na medida em que eleva os encargos contratuais para os empregadores. “Em princípio parece uma mudança muito boa, já que você dá o mesmo tratamento a todos. Mas, você tem um problema que é o fato de que não ter garantias de que as pessoas serão formalizadas. O processo de formalização, em tese, vai diminuir. É uma vitória que não é uma vitória propriamente dita”, avalia.

Barbosa Filho explica que não deve haver um cenário de desemprego imediato, mas sim uma alteração nas relações de trabalho entre empregadores e empregados, especialmente no caso de domésticas, categoria em que a informalidade é alta, em torno de 70%. “A nova lei deverá favorecer a contratação de diaristas. A pessoa pode optar a ter mais de uma diarista ao invés de ter uma empregada fixa, afinal, diaristas não precisam ser formalizadas, a não ser que fiquem mais de três dias trabalhando na mesma casa”, destaca.

O economista ressalta ainda que a nova legislação pode engessar a relação entre patrões e empregados, já que muitas pessoas poderão optar por servidores esporádicos a fim de evitar não apenas os custos elevados, mas também possíveis questões judiciais. “Enquanto, do ponto de vista jurídico, as coisas não estiverem bem claras, os empregadores tenderão a não formalizar vínculos”, diz.

Redução do custo - A fim de diminuir o peso dos encargos, o governo federal estuda reduzir de 12% para 7% ou 8% sobre o salário bruto (sem alteração dos percentuais recolhidos pelos trabalhadores) o peso da contribuição previdenciária desses trabalhadores.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Europa:



HOJE na Ásia:



ONTEM no Brasil:
Bovespa sobe, impulsionada por PDG Realty e OGX
A Bovespa subiu no pregão de ontem, dia 27/3, apoiada no avanço da construtora e incorporadora PDG Realty e da petrolífera OGX, mas o movimento não passou de um respiro, segundo analistas.
- O Ibovespa teve alta de 0,65%, a 56.034 pontos, após ter chegado a recuar pela manhã, caindo 0,97% na mínima intradiária.

Análise - Para Álvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos no Rio de Janeiro, a alta nos dois últimos pregões foi apenas um respiro, mas não representa mudança de tendência para as ações locais.
"O mercado estava muito pressionado, é normal descomprimir um pouco. Mas é só um movimento de curto prazo", avaliou. A fraqueza do mercado foi evidenciada pelo baixo giro financeiro do pregão, de R$ 5,7 bilhões, ante média diária de R$ 7,56 bilhões em 2013.
Faltando apenas um pregão para o fim do primeiro trimestre, o Ibovespa acumula queda de 8,07% no ano, um dos piores desempenhos do mundo. Nesta sessão, PDG Realty subiu 5,4%, a R$ 3,13, sendo a principal influência positiva para o Ibovespa.
A companhia, que encerrou o quarto trimestre de 2012 com prejuízo de R$ 1,79 bilhão, apresentou seu novo plano de negócios de ontem para os próximos anos, com principal foco na rentabilidade.
OGX avançou 3,9%, a R$ 2,39. Após anunciar prejuízo de R$ 286 milhões no 4º trimestre, executivos da petrolífera de Eike Batista disseram que a OGX tem recursos suficientes para arcar com investimentos em 2013. Ainda entre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale subiu 1,94%, a R$ 33,63, enquanto a da estatal Petrobras recuou 0,9%, a R$ 18,42.


ONTEM nos EUA:
Wall Street fecha sem tendência definida
As bolsas de valores americanas fecharam em tendências opostas nos pregões de ontem, dia 27/3, em um contexto de persistente temor sobre a zona do euro e apesar do otimismo em relação à economia americana: o Dow Jones perdeu 0,23%, mas o Nasdaq subiu 0,12%.

- O Dow Jones Industrial Average baixou 33,49 pontos, a 14.526,16 unidades.
- Enquanto o tecnológico Nasdaq subiu 4,04 pontos, a 3.256,52.

Análise - Na terça, o Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, registrou um novo recorde histórico a 14.559,65 pontos, impulsionado por dados positivos da economia americana.
O índice ampliado Standard and Poor's 500 perdeu 0,06%, a 1.562,85 pontos, permanecendo perto de sua máxima histórica de 1.565,15 pontos, registrada no dia 9 de outubro de 2007.
O otimismo do mercado foi comprometido desde a abertura pelas perspectivas incertas na Europa, embora o Dow Jones tenha reduzido suas perdas do início do dia no decorrer da sessão e o Nasdaq tenha ficado no azul. "A Europa é no momento o único fator que impede o mercado americano de atingir novas máximas", destacou Art Hogan, da Lazard Capital Market. O especialista acrescentou que a economia americana melhora lentamente e que o mercado só poderá mudar sua tendência se na próxima temporada forem divulgados resultados de empresas decepcionantes.
As preocupações relacionadas ao impacto do resgate ao Chipre na zona do euro seguiram pesando sobre o mercado, que também foi afetado pela instabilidade política na Itália, ressaltaram os analistas da Charles Schwab. O mercado de obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 1,851% contra 1,906% de terça e o do papel para 30 anos ficou em 3,092%, contra 3,131%.

___________________
MERCADO FINANCEIRO



Brasília / DF
Banco Central tem novas exigências para evitar lavagem de dinheiro
O Banco Central (BC) divulgou na última quarta-feira, dia 25/3, novas exigências para que as instituições financeiras contribuam para evitar operações de lavagem de dinheiro. Entre elas, está a obrigatoriedade de comunicação prévia do cliente ao banco, com um dia útil de antecedência, para saques em espécie de valor igual ou superior a R$ 100 mil. A mesma regra vale para transferências ao exterior, a título de doação, igual ou acima dessa mesma importância. As instituições também devem informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em até um dia útil, qualquer operação considerada atípica ou suspeita.

A nova legislação também prevê que sejam informadas não apenas operações previstas na regulamentação, mas qualquer outra que se encaixe nesse perfil. As duas circulares aprovadas nesta quarta-feira pelo BC adaptam as normas aplicáveis às instituições financeiras brasileiras, em razão da Lei 12.683, de 2012, que modificou a Lei de Lavagem de Dinheiro de 1998.

Grupo de Ação Financeira - Também incorporam exigências aprovadas pelo Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro (Gafi), grupo integrado por 34 países e dois organismos multilaterais recentemente. O BC destaca ainda, entre as mudanças, a inserção do princípio da proporcionalidade para que as políticas, procedimentos e controles internos das instituições financeiras sejam compatíveis com o porte e volume de operações. Ainda houve mudanças nas regras sobre Pessoas Expostas Politicamente (PEP), atendendo a recomendações do Gafi. "O processo de aperfeiçoamento das regras de prevenção à lavagem de dinheiro é contínuo e permanente", diz o BC, em nota. As Circulares 3.653 e 3.654 entram em vigor imediatamente.  (Agência Estado)


Brasília / DF
Governo mantém juros do BNDES em 5% ao ano
O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve ontem, dia 27/3, em sessão extraordinária, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano para o segundo trimestre de 2013, informou o Banco Central em comunicado.
A TJLP é usada para corrigir os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A decisão sobre a TJLP cabe ao CMN, composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do Banco Central.  (Agência Reuters)


Brasília / DF
Bancos públicos poderão financiar redes de fibra ótica
O governo estuda criar uma linha de financiamento a ser oferecida pelos bancos públicos para projetos de infraestrutura em telecomunicações. "Nós precisamos de infraestrutura, vamos precisar fazer muito mais infraestrutura para ter atendimento de qualidade. Para isso, o Estado vai ajudar um pouco", afirmou nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff deu indicações de que apoia a ideia de financiar e incentivar projetos de rede de fibra ótica. "Nós temos uma sinalização positiva da presidente de que, se levarmos propostas que ela julgue consistentes e que parem em pé, vamos conseguir", afirmou Bernardo. "Achamos que, até o meio do ano, teremos um programa que pare em pé, depois de bem espancado. E aí vamos levá-lo para a presidente."

O ministro disse que teve reuniões sobre o tema com as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Planejamento, Miriam Belchior, além do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. "Houve concordância geral no objetivo, mas mudamos algumas coisas na forma com que estávamos vendo inicialmente a proposta." Os financiamentos seriam lançados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil e serviriam para viabilizar os investimentos do Plano Nacional de Banda Larga 2.0. O governo avalia que R$ 100 bilhões seriam necessários para garantir o atendimento à demanda pelo serviço no País nos próximos dez anos.

Outra forma de viabilizar os investimentos, conforme Bernardo, seria o aumento de aportes do Tesouro à Telebrás. Nesse caso, o aporte não seria necessariamente neste ano, mas entraria num planejamento plurianual. "A parte que couber à Telebrás não entraria necessariamente neste ano ou somente neste ano. Vamos fazer um orçamento plurianual, um programa para vários anos para podermos avançar, focado principalmente em infraestrutura de redes de transporte", explicou o ministro.  (Agência Estado)

__________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Unilever só informou sobre contaminação de Ades após solicitação da Anvisa
As agências de vigilância sanitária estadual, municipal e federal só souberam da contaminação da bebida de soja Ades pelos meios de comunicação.
A empresa responsável pelo produto, a Unilever, só informou sobre o problema ocorrido em parte do lote do sabor maçã embalagem de 1,5 litro, envasado com soda cáustica, depois de solicitada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Não foi uma ação espontânea da empresa", afirmou José Agenor Álvares, um dos diretores da agência. "Nós não fomos comunicados oficialmente (do recall do produto) em momento algum", criticou o diretor. Embora não haja uma legislação clara sobre a necessidade de comunicação à vigilância sanitária, a empresa, segundo afirmou Álvares, deveria ter comunicado o problema à Anvisa. "Nós deveríamos ter sido comunicados.
Não devemos ficar só no formalismo, não é proibido fazer a comunicação", afirmou. "Até pela parceria que temos com o setor, eu acho que nós deveríamos ter sido comunicados", disse.

A Anvisa já tem pronta uma minuta com normas sobre o recolhimento de alimentos e a comunicação aos órgãos de vigilância sanitária. A proposta está em discussão há três anos e deverá ser colocada em consulta pública em breve, segundo informou o diretor, durante audiência pública nesta quarta-feira na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara para discutir o recall do Ades. Álvares informou que vai se reunir com representantes da empresa que desenvolveu o software usado pela Unilever para envasar a bebida de soja, a Tetra Pak, para buscar garantias de qualidade dos produtos. "Se houve o problema na Unilever, pode acontecer em outro lugar que tenha o mesmo equipamento", afirmou o diretor da Anvisa. A Unilever identificou falha operacional na máquina que entrou em operação com o material de limpeza no lugar da bebida de soja.

Empresa - O vice-presidente da Unilever Brasil, Newnam Debs, insistiu, na audiência, que a contaminação foi pontual em 96 unidades de 1,5 litro do sabor maçã. "Nós temos confiança, tranquilidade, estamos seguros de que são 96 unidades", disse. Ele afirmou que houve falha no sistema de operação e que, por 80 segundos, as embalagens de uma das 11 linhas de produção da fábrica receberam produto de limpeza - soda cáustica a 2,5% e água a 97,5% —no lugar do suco. Debs não foi preciso ao dizer sobre o tempo que levou para a empresa comunicar o recall ao Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) e à Anvisa.  "Nossa primeira preocupação e esforço foi dar o máximo de conhecimento aos consumidores, para evitar que as pessoas consumissem (o produto) desavisadamente. Entramos em contato com a imprensa, colocamos no site da marca. No dia seguinte, saíram anúncios nos jornais, TVs e rádios", afirmou. "Concomitantemente, fizemos a informação oficial às autoridades. Preparamos todo o dossiê obrigatório e comunicamos ao DPDC. Em seguida, comunicamos à Anvisa. Entendemos que seguimos o que manda a legislação", afirmou o vice-presidente da Unilever.

Histórico - A empresa informou sobre o recall das 96 unidades da bebida de soja ao DPDC no dia 14 de março, 17 dias após o envase irregular do produto, dia 25 de fevereiro, e nove dias após o início da distribuição da bebida, no dia 5 de março. No dia 6 de março, a Unilever recebeu uma reclamação por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Debs afirmou que, no dia 11 de março, a empresa recebeu uma comunicação da associação de supermercados e, no dia 12, foram feitos testes em amostras que comprovaram a existência de produto de limpeza no lugar da bebida de soja.
O diretor do DPDC, Amauri Oliva, afirmou que informações apontam que das 96 embalagens do Ades com problema, 46 foram recolhidas. Segundo ele, no Brasil, são realizados em torno de 70 recalls por ano, o mesmo número de recall que os Estados Unidos têm por mês. "Quero acreditar que a qualidade de nossos produtos seja melhor", afirmou Oliva.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Braskem reduz em 6% o consumo de água em 2012
A Braskem reduziu em 6% o consumo total de água em 2012, na comparação com o ano anterior. Maior petroquímica das Américas, a companhia brasileira registrou um índice de 4,23 metros cúbicos de água consumidos por tonelada produzida no ano passado, ante 4,48 metros cúbicos por tonelada de 2011. O número é substancialmente inferior à marca de 25,9 metros cúbicos por tonelada da indústria química mundial. Ao longo de 2012, a Braskem também registrou queda de 11% na geração de efluentes em relação ao ano anterior, para 1,18 metros cúbicos por tonelada de produtos fabricados pela petroquímica. A taxa de geração de resíduos encolheu 15% na mesma base comparativa, para 2,28 quilos por tonelada. O índice de consumo de energia caiu 2% no período, para 10,59 gigaJoule (GJ). Quando considerados os dados desde 2002, ano de fundação da Braskem, os números da companhia são ainda mais expressivos. A geração de resíduos sólidos e de efluentes, por exemplo, encolheu 61% e 39%, respectivamente.  (Agência Estado)


_____________
AGROBUSINESS

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Puxada por frango, arroz e papel higiênico, cesta básica fica mais barata
Boa notícia para as donas de casa: o preço da cesta básica caiu na última semana. Pesquisa do Procon de São Paulo, feita na Capital do Estado, indica que uma compra completa, com os 31 itens considerados indispensáveis a qualquer família, saía por R$ 383,59. Cerca de R$ 3,00 a menos que na semana anterior. A maior queda, na casa de 4%, ficou por conta do absorvente. E na sequência aparecem o frango resfriado, o papel higiênico, a pasta de dente e a salsicha. Porém, considerando o peso de cada produto dentro da cesta básica, os itens que mais puxaram o indicador foram, em ordem: frango, arroz, papel higiênico, sabão em barra e leite em pó.
Por outro lado, as maiores altas de preços ficaram por conta da margarina, da cebola, da linguiça fresca, da batata e do molho de tomate.  


Da redação - São Paulo / SP
Com nova queda, preço do frango vivo sofre retrocesso de seis meses
O visível desequilíbrio existente entre oferta e demanda ocasionou, ontem, mais uma baixa do frango vivo – a sexta de março, todas concentradas na segunda quinzena do mês. Farto ante uma demanda reprimida, o produto negociado voltou a perder cinco centavos nas duas principais praças de venda de aves vivas do País. Assim, foi comercializado no interior paulista por R$2,50/kg, enquanto em Minas Gerais retrocedeu para R$2,60/kg.
Com essa nova queda, o preço registrado entre os produtores paulistas retrocede aos mesmos níveis observados seis meses atrás. Nesta mesma ocasião, em setembro de 2012, o frango vivo também foi negociado por R$2,50/kg, valor alcançado no dia 13 daquele mês e mantido inalterado até meados de novembro, ocasião em que experimentou forte valorização em curto espaço de tempo. Considerado o pico de preços então registrado (R$3,00/kg, valor mantido entre 13 de dezembro de 2012 e 19 de janeiro de 2013), o valor ontem alcançado em São Paulo representou desvalorização de pouco mais de 16%. A despeito do risco de novas quedas virem a ocorrer até o final do mês, o setor é praticamente unânime na afirmação de que a virada (ou, pelo menos, a estabilização) está próxima. E um dos indicadores apontados para justificar essa assertiva é o preço obtido pelo frango abatido no atacado paulistano. Em queda praticamente contínua desde a segunda quinzena de fevereiro passado, nos últimos dias o produto estabilizou-se e, em alguns casos, já foi desencadeado o processo de reversão. É a Quaresma passando e abril chegando.

_________________
SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 6,7 milhões em 2012
A Magazine Luiza registrou lucro líquido consolidado de R$ 9,7 milhões no quarto trimestre ante prejuízo de R$ 16,9 milhões no mesmo período do ano anterior. De janeiro a dezembro, a companhia acumulou prejuízo líquido de R$ 6,7 milhões ante lucro de R$ 11,7 milhões em 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 83,6 milhões, alta de 59,3% na comparação com o quarto trimestre de 2011. No ano, o Ebitda caiu 19,6% para R$ 241,8 milhões. A receita líquida consolidada atingiu R$ 2,205 bilhões entre outubro e dezembro, crescimento de 14,4% sobre o mesmo período de 2011. No acumulado do ano, a receita líquida consolidada ultrapassou R$ 7,6 bilhões, elevação de 19,4% sobre 2011. 

Vendas - A Magazine Luiza registrou crescimento de vendas no conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) de 11,9% no quarto trimestre, superando o mesmo período do ano passado quando houve expansão de 10,1%. No terceiro trimestre as vendas mesmas lojas avançaram 9,6%. Em 2012, as vendas no critério mesmas lojas aumentaram 12,5% sobre o ano anterior, abaixo da expansão de 16,5% na passagem de 2010 para 2011.
De acordo com a companhia, o crescimento das vendas nesse critério foi impulsionado pelo processo de maturação das novas unidades, notadamente no Nordeste, e acelerado crescimento do e-commerce. Pela primeira vez na história da varejista, o e-commerce ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de vendas no ano. A cifra representa alta de 33,3% em relação a 2011. No quarto trimestre, as vendas do e-commerce representaram R$ 313,7 milhões, 25% superior a igual intervalo do exercício anterior. O ambiente econômico e a competição acirrada no quarto trimestre, no entanto, impactaram a margem bruta consolidada em 2,3 pontos percentuais.

Lojas Físicas - As vendas mesmas lojas físicas tiveram um ritmo de crescimento menor, subindo 10,2% no quarto trimestre ante o mesmo intervalo de 2011 e 9,8% no acumulado do ano frente ao exercício anterior.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Qualicorp tem lucro líquido ajustado de R$ 7,9 milhões
A empresa de planos de saúde coletivos Qualicorp teve uma queda de 51,2% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre, a R$ 7,9 milhões, após uma alta nas despesas, informou a empresa. A receita líquida da companhia de outubro a dezembro totalizou R$  259 milhões, alta de 34,9% sobre um ano antes. Em contrapartida, houve uma alta de 41,7% no total de despesas, que fecharam o trimestre a R$ 249,3 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Qualicorpo fechou o quarto trimestre a R$ 84,7 milhões, alta de 34%. No ano, o lucro ajustado acumulou alta de 18,2%, a R$ 69,8 milhões.   (Agência Reuters)

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Rússia aprova importação de dois frigoríficos de aves do Paraná
O Rosselkhoznador, serviço sanitário russo, autorizou a importação de carne de aves de dois frigoríficos localizados no Paraná. A restrição vinha desde junho de 2011, quando os russos deixaram de importar qualquer produto de origem animal dos Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Os frigoríficos foram o C. Vale - Cooperativa Agroindustrial, do município de Palotina, SIF 300 e o Cooperativa Industrial Lar, de Matelândia, SIF 4444.
Em nota, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, disse que a liberação dos frigoríficos é o primeiro gesto concreto das autoridades russas “que torna efetiva a suspensão das restrições aos três estados, anunciadas em novembro do ano passado”, disse.  (Fonte: Avisite)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Profissionais de TI estão entre os que mais mudam de emprego
Com a grande demanda por especialistas em TI e a pouca oferta de talentos qualificados, os profissionais da área estão entre os que mais mudam de emprego no Brasil. A constatação é de um estudo realizado no País pela Hays Executive, consultoria especializada na contratação de executivos para o alto escalão. De acordo com a Hays, o setor de TI apresenta maior rotatividade entre altos executivos, ou seja, entre os CIOS, CTOs e outros líderes de tecnologia. Uma pesquisa por amostragem realizada pela consultoria comprovou que estes profissionais de tecnologia fazem transição em sua carreira, em média, a cada 2,6 anos. 

A Hays comparou o período que esses profissionais permanecem nas empresas com executivos do mercado de bens de consumo, por exemplo  (um dos mais tradicionais e aquecidos devido ao aumento da renda do brasileiro), que mantém sua posição por 3,8 anos antes de mudar. É uma diferença de 31,08% entre o ciclo médio, por setor. “Umas das explicações para isso é que o mercado de tecnologia é dinâmico e os profissionais são contratados para projetos de curto prazo. Cada vez mais empresas estão migrando para plataformas de TI e essa é a missão destes profissionais. Quando o processo se conclui, chega a hora de buscar novos desafios”, afirma Paulo Moraes, associado de Hays Executive. 

O levantamento da Hays foi elaborado com base nas contratações realizadas pela consultoria no mercado brasileiro. Moraes conta que, ao mesmo tempo em que existe abundância de vagas no mercado, encontrar os talentos solicitados pelas empresas não é tarefa fácil. Isso em razão da escassez de profissionais qualificados. 

Segundo o consultor, atualmente as companhias estão procurando profissionais quase perfeitos. Dominar as mais variadas tecnologias e comprovar conhecimento por meio de certificações; ter experiência, ser fluente em inglês e transitar com desenvoltura no mundo dos negócios não bastam. 
Cada vez aumenta mais a exigência de competências dos talentos e as organizações querem escolher os melhores do mercado, constata Moraes, que avalia que o Brasil tem mão de obra em TI de boa qualidade, apesar da escassez. 

Leilão pelos melhores - A intensa busca das empresas por bons talentos gera um leilão para a seleção dos que atendem ao perfil procurado com ofertas de salários mais agressivas. Prova disso, é que a pesquisa da Hays aponta que o setor de TI recebe uma média de salário bruto mensal 16,54% maior, sem contar bônus, benefícios e outras premiações, sendo que profissões são mais valorizadas. “A área de tecnologia paga acima da média em relação a muitos outros setores. Mesmo assim, notamos que a gestão e o direcionamento da empresa importam mais que os salários na hora de mudar de emprego”, diz Paulo. Na avaliação de Ana Cláudia Reis, responsável pelas práticas de Tecnologia, Mídia & Telecomunicações e Serviços Profissionais e sócia da CTPartners no Brasil, outra consultoria especializada no recrutamento de executivos de alto escalão, a rotatividade no setor existe porque os que conhecem TI estão mais disputados pelas companhias. "O profissional que domina TI no seu setor de atuação e tem boa qualificação, está bem cotado", confirma Ana Cláudia.  

Planos de retenção - Para o consultor da Hays, a alta rotatividade no setor de TI não é saudável, principalmente quando as mudanças acontecem no alto escalão. Segundo ele, a saída de um líder pode gerar perdas para companhia. A recomendação de Moraes para evitar que isso aconteça é que as companhias sejam mais agressivas em suas estratégias de retenção. Ele constata que algumas organizações já perceberam que não é apenas o salário que segura pessoas no emprego. Os talentos estão buscando mais que remuneração, como locais que ofereçam qualidade de vida e flexibilidade de horário, com opção de home office. Ana Cláudia, da CTPartners, destaca que é importante que as companhias criem planos diferenciados para retenção de seus talentos. Ela destaca que o que mantém a satisfação do profissional é remuneração atrelada ao cargo adicionada a outros fatores.   (Fomte: Assessoria de Imprensa da Hays Executive)


Da redação - São Paulo / SP
IBM lança no Brasil plataforma em nuvem para aplicações SAP
A IBM quer estimular os CIOs a levarem com mais velocidade serviços de TI para nuvem. Como parte desse esforço, a companhia acaba de anunciar no Brasil a oferta SmartCloud for SAP Application (SC4SAP), resultado de uma aliança firmada com a produtora alemã de sistemas de gestão empresarial (ERP). A SC4SAP é uma oferta de plataforma como serviço na nuvem da IBM, projetaa para gerenciamento do ambiente produtivo de soluções da SAP. Esse serviço será oferecido aos clientes da produtora de software em nível global. 
A solução foi lançada inicialmente na Europa, em dezembro de 2012, e estará disponível em todas as regiões onde a IBM conta com data center, incluindo América do Norte, Ásia e América Latina. Gustavo Annarumma, executivo responsável pela divisão de Cloud Computing da IBM para a América Latina, explica que o objetivo da oferta de PaaS para aplicações da SAP é ajudar os CIOs a reduzirem custos de TI e dar respostas mais rápidas aos negócios. A nova solução vem com a proposta de oferecer um ambiente gerenciado de SAP por meio de uma infraestrutura de nuvem segura e ajustável às demandas da empresa.

O executivo observa que as implementações de SAP são complexas e exigem mão de obra qualificada, o que é um grande desafio para as companhias, considerando o problema que o Brasil enfrenta para encontrar profissionais qualificados. A IBM espera reduzir essas barreiras, oferecendo juntamente com a plataforma o acompanhamento de todo o ciclo de vida das aplicações. 
O novo serviço será entregue no Brasil por meio do data center da IBM, localizado em Hortolândia, no interior de São Paulo. Annarumma informa que, como o site brasileiro está interligado com os demais da companhia espalhados pelo mundo, os clientes locais têm a opção de processar suas aplicações em outras regiões, conforme a necessidades dos negócios.
Para Annarumma, a solução SC4SAP também pode ser uma oportunidade de negócios para os prestadores de serviços que querem oferecer as soluções da SAP no modelo de software como serviço (SaaS). Nesse caso, eles moveriam suas licenças para o data center da IBM e passariam a utilizar a oferta de PaaS para atender seus clientes.

A IBM tem outras parcerias com a SAP para produção de equipamentos compatíveis com Hana, plataforma de Big Data para processamento de dados em memory. A empresa também atende clientes da SAP, hospedando ERPs em seus data centers.  Agora as duas empresas ampliaram o acordo para ofertar uma solução de PaaS. A aliança faz parte da estratégia global da IBM para incrementar suas receitas com serviços de cloud computing. A projeção da companhia é movimentar 7 bilhões de dólares até 2015 com contratos em nuvem em todo o mundo. Para contribuir com uma fatia dessa pizza, a IBM Brasil investiu 40 milhões de reais em 2012. Os recursos foram destinados para adequação do data center de Hortolândia para a oferta da Smart Cloud Enterprise, nuvem privada compartilhada criada para apoiar ambientes produtivos que necessitam de melhor desempenho.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)

_________________________
INFRAESTRUTURA  e LOGÍSTICA

São Paulo / SP
Cosan planeja criar nova empresa no setor de logística
A Cosan planeja criar mais uma empresa no setor de logística com soluções para os modais ferroviário e portuário, a Cosan Infraestrutura. Atualmente, a companhia é proprietária da Rumo Logística, líder no transporte de açúcar.
O anúncio da nova companhia foi feito pelo próprio presidente da Rumo, Julio Fontana Neto, durante evento da Esalq-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial) na última segunda-feira (25) em Piracicaba (SP).
Procurada pela reportagem, a Cosan confirma que a nova empresa está, de fato, sendo concebida, mas não forneceu mais detalhes a respeito, como data de criação e valores envolvidos. De acordo com a assessoria da companhia, "trata-se de um braço estratégico para a Rumo e para a Cosan".
(Agência Estado)


________
TELECOM

São Paulo / SP
Vivo acelerar mudança de perfil de clientes de TV
A desocupação das faixas de radiofrequência em MMDS, usadas pela Telefônica/Vivo para a prestação dos serviços de TV por assinatura da Vivo TV, deve acelerar a mudança no perfil de clientes da empresa em televisão paga, com foco na maior receita média por usuário. Analistas apostam no maior esforço para comercialização do serviço de televisão via internet, o IPTV, via fibra e cabo, junto com pacotes de banda larga de alta velocidade e telefonia fixa e móvel este ano.

A desocupação das faixas de MMDS já estava acertada desde 2012, como condição por parte da Telefônica/Vivo para aquisição das faixas do leilão de quarta geração (4G). A empresa conta com cerca de 30 mil clientes no Rio, 29 mil em São Paulo e 3,7 mil em Curitiba e Porto Alegre com TV paga via MMDS. Nesta quarta-feira, a Telefônica/Vivo informou que encerrará todos estes serviços até o fim de maio, oferecendo algumas opções de migração para outros pacotes.

A expectativa dos especialistas, porém, é de que boa parte destes clientes possa ser perdida pela empresa, em parte pelo acirramento da concorrência na oferta de serviços de TV paga, sobretudo de via satélite (DTH). "O foco da empresa já vem sendo a expansão da fibra com a TV paga via internet (IPTV)", diz o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. "Esse crescimento, porém, vai ser lento", afirmou, em referência à dificuldade da empresa na expansão da rede de fibra óptica.

Os próprios números da empresa apontam para uma menor estratégia comercial de televisão paga. Em 2012, a operadora registrou uma queda de 14,2% no total de acessos de TV por assinatura, para 600 mil. Como comparação, o setor cresceu 27% em 2012. Os dados preliminares deste primeiro trimestre seguem essa tendência. Em janeiro, o número de clientes de TV paga da empresa recuou a 586 mil e, em fevereiro, a 564 mil. "Essa base vem recuando em razão de dois movimentos: desconexão do MMDS e lançamento do IPTV", aponta o analista da CGD Securities Alex Pardellas.
De acordo com o analista da consultoria Frost & Sullivan Renato Pasquini, a Telefônica/Vivo pretende focar a estratégia nos serviços convergentes, algo em que a NET se especializou nos últimos anos, conquistando até mesmo clientes da empresa. "Isso vai facilitar uma série de processos internos", disse.

O novo serviço de IPTV baseado na plataforma da Microsoft é, inicialmente, oferecido aos clientes de fibra em São Paulo, região metropolitana e interior. A rede de fibra da operadora está disponível em um milhão de domicílios, mas, segundo os dados do último balanço da empresa, conta com 112 mil assinantes. Segundo Pardellas, o impacto dessa estratégia para a empresa não deverá afetar a receita consolidada. Ele ressalta que os 600 mil assinantes de TV do fim de 2012 representam uma pequena parte do total de 91,1 milhões de clientes de telefonia móvel, fixa e banda larga da companhia. "Os serviços de televisão apresentam a menor margem do setor de telecomunicações, pois as empresas precisam comprar o conteúdo para oferecer na programação", destacou. Conforme Pardellas, a empresa poderá defender a base com os serviços de internet de alta velocidade.
O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Marcelo Bechara avalia que a desocupação de faixa de radiofrequência para a adoção do 4G não deve afetar o mercado de TV paga no Brasil. "O MMDS, vamos ser honestos, tem um número de usuários praticamente inexpressivo", disse nesta quarta-feira, em evento, em São Paulo. De acordo com Bechara, há cidades com registro de apenas dez clientes do serviço de TV paga por MMDS. "Hoje, tem tanta tecnologia de cabo e de DTH, que as operadoras não querem mais utilizar o MMDS para TV por assinatura, e sim para banda larga."
(Agência Estado)

________
ENERGIA

São Paulo / SP
Consumo nacional de eletricidade sobe 2,7% em fevereiro
O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 2,7% em fevereiro em relação a igual período de 2012, para 37.893 gigawatts-hora (GWh), impulsionado pelo consumo residencial, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O consumo residencial subiu 7,9% ante fevereiro de 2012, devido às altas temperaturas registradas no segundo mês deste ano. Já o consumo industrial teve queda de 2,4% em relação ao mesmo período de 2012, devido ao fato de fevereiro do ano passado ter tido um dia a mais, segundo a EPE. Levando em consideração a média diária, o consumo industrial subiu 1,1% em fevereiro ante 2012. "Nestes primeiros meses de 2013, o comportamento do consumo de energia de toda a classe industrial esteve fortemente condicionado pela retração dos setores da metalurgia do alumínio e da siderurgia, incluindo aí o segmento de ferroligas". O consumo comercial subiu 5,9% e fevereiro, também influenciado pelas altas temperaturas no mês.   (Agência Reuters)

_____________
MERCADO LUXO

Florença / Itália
Ferragamo faz ações pra combater pirataria na internet
A grife italiana Salvatore Ferragamo entrou com várias ações judiciais contra domínios de Internet falsos e perfis piratas com o objetivo de combater a pirataria de seus produtos.  (LEIA NA ÍNTEGRA)



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao.ipressbiz@gmail.com
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2013 - Todos os direitos reservados