Edição 847 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Brasileiros pagaram R$ 61 bilhões em impostos para uso de telefone em 2012
Os usuários dos serviços de telecomunicações pagaram no ano passado R$ 61 bilhões em tributos, que incidiram diretamente sobre o cidadão e impactaram os preços dos serviços em 47%. Significa que em uma conta de telefone, por exemplo, em que o serviço prestado custou 100 reais, o valor total a pago pelo usuário foi de R$ 147, em média. Em 2012, a cada hora foram pagos R$ 7 milhões em impostos, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).  O total de impostos pagos em 2012 é 6,5% superior ao mesmo período de 2011. Esse recolhimento inclui tão somente os impostos incidentes sobre o valor dos serviços de telecomunicações utilizados pelos usuários. Além dos tributos, também são repassados aos cofres públicos recursos dos fundos setoriais de telecomunicações. Só de ICMS foram R$ 33 bilhões e a arrecadação dos governos estaduais com esse tributo varia de acordo com as diferentes alíquotas cobradas em cada estado. Em alguns deles o valor pago é bem mais alto do que a média nacional, de R$ 147, chegando a R$ 167, pois varia de acordo com a alíquota do ICMS que é diferente em cada unidade da federação: de 25% a 35%. (Fonte: Assessoria de Imprensa daTelebrasil)



São Paulo / SP
Projeção de câmbio para fim de 2013 é mantida em R$ 2,00 pela pesquisa Focus
A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2013 segue em R$ 2,00 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central e divulgada no dia 25/3. Quatro semanas antes, estava nos mesmos R$ 2,00. Para o fim de 2014, a mediana segue em R$ 2,05. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa média de câmbio em 2013 em R$ 1,99. Para 2014, a projeção caiu de R$ 2,05 para R$ 2,04. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,00 neste ano e R$ 2,04 no próximo. Para o fim de março, a estimativa passou de R$ 1,97 para R$ 1,98. Para abril, segue em R$ 1,98. 

O mercado financeiro também manteve a previsão de déficit em transações correntes em 2013. A pesquisa Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano segue em US$ 65,0 bilhões. Há um mês, estava em US$ 63,10 bilhões. Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas subiu de US$ 70,4 bilhões para US$ 70,5 bilhões, ante US$ 68,35 bilhões há quatro semanas.

Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 14,00 bilhões para US$ 13,00 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 15,20 bilhões. Para 2014, a projeção recuou de US$ 14,50 bilhões para US$ 13,30 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 15,60 bilhões. A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 e para 2014, mesmos valores de quatro semanas atrás.  (Agência Estado)



São Paulo / SP
Brics aprovam acordo de reserva comum de US$ 100 bilhões
Os ministros de finanças dos países dos Brics - formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul - aprovaram ontem, dia 26/3, um acordo de contingenciamento de reserva comum (CRA na sigla em inglês) no valor de US$ 100 bilhões. O acordo prevê a criação de um fundo de reservas destinado a socorrer os países do grupo em caso de crise de liquidez. "O acordo já foi firmado pelos ministros, agora vai para avaliação dos presidentes, amanhã (quarta-feira)", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à imprensa após reunião no evento dos Brics, em Durban, na África do Sul. "O acordo de reservas nada mais é do que um grande acordo de swap entre os países", acrescentou.

O Brasil também assinou ontem um acordo para troca de moedas (swap) com a China no valor de US$ 30 bilhões. Segundo o ministro, o acordo implica um relacionamento mais estreito com o país asiático. "O acordo inclui a área comercial, financeira e até aduaneira", disse. "Hoje, a China é nosso maior parceiro comercial e podemos ampliar para outras áreas. Estamos abertos para que os chineses participem de investimento em infraestrutura, energia e óleo e gás."

Tanto Mantega quanto o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, negaram que a assinatura do acordo seja por causa da crise na zona do euro. "Acordos de swap são bastante comuns hoje entre os bancos centrais", disse Tombini. "Não está ligado à crise europeia". "Não foi pela crise, pois ela estava pior no ano passado do que agora", completou Mantega. O valor acordado, US$ 30 bilhões, é suficiente para cobrir entre oito e dez meses de exportação e importação. O acordo não afeta as reservas internacionais brasileiras, pois representa apenas a troca de moedas.  (Agência Estado)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-S avança em cinco capitais
O IPC-S de 22 de março de 2013 registrou variação de 0,78%, 0,15 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.   
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Europa:




HOJE na Ásia:



ONTEM no Brasil:
Bovespa interrompe sequência de cinco pregões em queda e sobe 1,45%
A percepção de que a recuperação gradual da economia norte-americana segue intacta deu fôlego à Bovespa o pregão de ontem, dia 26/3, levando o principal índice brasileiro de ações a interromper uma sequência de cinco pregões de queda.
- O Ibovespa subiu 1,45%, a 55.671 pontos, na maior alta diária em quase três semanas. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,13 bilhões, abaixo da média diária do ano, de R$ 7,6 bilhões.

Análise 1 - O clima externo positivo abriu espaço para alguma "recomposição de preços e redução de posições vendidas" na bolsa paulista, segundo o sócio-diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, em São Paulo. "Mas o que era preocupação do investidor ontem continua a ser preocupação hoje", disse ele, citando que as incertezas em relação às perspectivas para a economia brasileira continuam a limitar o apetite de investidores por ações domésticas. Nesta sessão, os mercados receberam bem dados que mostraram aumento da demanda por bens duráveis e dos preços de novas moradias nos Estados Unidos —sinais de que a maior economia mundial segue em recuperação. "Os ventos ainda continuam bastante favoráveis nos Estados Unidos", disse o economista Daniel Cunha, da XP Investimentos.

Análise 2 - Chipre seguiu no foco, com investidores atentos a possíveis desdobramentos do resgate da ilha do Mediterrâneo, que implicou em perdas significativas para correntistas. Por aqui, dentre as principais influências positivas para o Ibovespa, destaque para as preferenciais da construtora PDG Realty e da mineradora Vale, que subiram 4,21% e 1,07%, respectivamente. A empresa de logística LLX e a petrolífera OGX, ambas do grupo EBX, do bilionário Eike Batista, terminaram o dia em alta de 6,93% e 0,44%, nesta ordem. As companhias divulgam seus balanços ontem, dia 26/3.
A companhia de energia Copel subiu 5,65%, após decisão da Aneel de manter a sazonalização das geradoras de energia já realizada em 2013 e de autorizar o repasse provisório de recursos às distribuidoras. Em sentido oposto, a preferencial da estatal de energia Eletrobras caiu 2,81%, a R$ 11,06 reais, liderando as perdas do Ibovespa na sessão.


ONTEM nos EUA:
Dow Jones fecha em alta de 0,77% e anota novo recorde histórico
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,77% o pregão de ontem, dia 26/3, até atingir um novo recorde histórico, encorajado por um dado melhor que o previsto sobre o mercado imobiliário americano. 
- Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, ganhou 111,90 pontos, para 14.559,65, o nível de fechamento mais elevado de sua história. O Dow Jones encadeou há duas semanas oito recordes consecutivos após sua sequência de alta mais prolongada desde 1996.
- Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,78%, até 1.563,77, a menos de dois pontos do recorde histórico de 1.565,15 pontos que alcançou em outubro de 2007.
- Enquanto isso, o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,53%, até ficar nas 3.252,48 unidades.

Análise - Os investidores nova-iorquinos se decidiram pelas compras após o anúncio que o preço dos imóveis nos Estados Unidos registrou em janeiro uma alta anualizada de 8,1%, a maior desde a explosão da bolha imobiliária em 2006, segundo a Standard & Poor's. Dois terços dos componentes do Dow Jones fecharam em alta, liderados pelas tecnológicas Intel (2,84%) e Hewlett-Packard (2,34%) e pela aeronáutica Boeing (2,09%), esta última após ter realizado com sucesso um voo de teste do Dreamliner, parados há dois meses por problemas nas baterias. Por outro lado, as maiores baixas do pregão foram do Bank of America (-0,97%) e do conglomerado General Electric (-0,52%). Em outros mercados, o ouro subiu para US$ 1.595,7 a onça e a rentabilidade da dívida americana a dez anos retrocedia a 1,91%. 


_________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Confiança da indústria cai 1,5% em março
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou para 105,0 pontos em março, o que representa uma queda de 1,5%, na comparação com os 106,6 pontos de fevereiro, com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro ante janeiro, o índice havia subido 0,1%. Na comparação de março deste ano com igual mês do ano passado, o ICI apresentou alta de 2,1%, sem ajuste sazonal. Em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2012, o índice havia apresentado elevação de 3,8%. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria se manteve estável em 84,1% entre fevereiro e março.
(Agência Estado)


São Paulo / SP
Abiquim afirma que venda local cai 1,58% e importação sobe 15,9%
Os indicadores de vendas e importações de produtos químicos do primeiro bimestre de 2013 confirmam a tendência de perda de competitividade da indústria nacional. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas internas encolheram 1,58% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, enquanto as importações cresceram 15,9% no período. Com isso, a taxa de utilização da capacidade no setor caiu para 80% no bimestre, três pontos porcentuais abaixo da marca alcançada nos dois primeiros meses de 2012.

O levantamento divulgado nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), ainda com base em dados preliminares, mostra que os fabricantes nacionais não conseguem aproveitar o aumento do consumo interno para ampliar as vendas. A indústria local, pelo contrário, tem perdido participação de mercado e registrado taxas descendentes de utilização de capacidade. Após alcançar 83% em janeiro, o índice caiu para 77% em fevereiro, quatro pontos porcentuais abaixo da marca apurada em fevereiro do ano passado. "Esse nível de operação representa uma ociosidade considerada elevada para os padrões de produção da indústria química e acaba forçando as empresas a realizar mais paradas para manutenção, que geram custos adicionais de produção", destaca a Abiquim no Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) deste mês.

Os números do primeiro bimestre mostram que a demanda local, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), apresentou leve recuperação neste início de ano, com alta de 2,3%. As vendas, porém, encolheram e contribuíram para uma queda de 3,71% na produção das indústrias instaladas no Brasil. "Tal situação (de baixas taxas de utilização), que se observa desde 2008, evidencia a falta de competitividade da indústria local no atendimento da demanda e pode significar, no médio e no longo prazos, desestímulo a novos investimentos", alerta a Abiquim.

E, se os números do primeiro bimestre já são considerados negativos, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) referente à inclusão do ICMS na base de cálculo dos PIS/Pasep e da Cofins de produtos importados amplia ainda mais a preocupação da entidade. "A Abiquim entende estar correta a decisão, pois caminha na direção da eliminação dos impostos em cascata, questão sempre defendida pela indústria. Todavia, tal decisão introduz um problema adicional para a indústria em geral e especialmente para a química, na medida em que não há tratamento isonômico para o produtor local", destaca a associação.

Na última quarta-feira, dia 20/3, o STF decidiu que a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins nas operações de importação era inconstitucional. A medida, na prática, deve resultar em uma vantagem adicional aos preços dos produtos importados. "Se tivéssemos isonomia, a indústria química aplaudiria (o fim da chamada tributação em cascata), mas o produtor local continuará pagando", ponderou a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, no dia seguinte à decisão do STF. Os números do primeiro bimestre justificam a preocupação. A pesquisa feita pela Abiquim mostra que apenas três grupos, de um total de 13 segmentos, registraram aumento do nível de produção no primeiro bimestre, na comparação com o mesmo período de 2012. Ao mesmo tempo, o déficit comercial da indústria química somou cerca de US$ 6,6 bilhões no intervalo, alta de mais de 10% em relação aos dois primeiros meses do ano passado.
(Agência Estado)


_____________
AGROBUSINESS

São Paulo / SP
BRF investe em frango processado para atrair europeus
A BRF, fabricante das marcas Sadia e Perdigão, vai aumentar em 38% sua produção de frango processado cozido, assado e empanado - todos temperados - para atender canais de distribuição de refeições prontas (food service) como restaurantes corporativos e lanchonetes no mercado europeu. A previsão é fazer com que os produtos processados sejam 17% do total das vendas à Europa. Atualmente eles representam 12%. Para o vice-presidente de mercado externo da BRF, Antonio Augusto De Toni, a crise econômica europeia e a credibilidade abalada da indústria do continente devido aos recentes escândalos da carne de cavalo ajudam a BRF. "Estamos mais protegidos por trabalhar com frango e podemos ser beneficiados pela migração dos consumidores do processado de massa [nuggets, por exemplo] para partes de frango inteiro, de maior valor agregado".

A oportunidade coincide com os planos da BRF de equiparar sua produção do mercado externo à do mercado interno. Segundo dados da BRF, do total de produtos in natura produzidos em 2012, 18% foram exportados e 82% consumidos no país. No Brasil, varejo e indústria ficam com 92% dos produtos enquanto o food service corresponde a 8%. Para ampliar a produção, a empresa investiu R$ 28,8 milhões, em capital próprio, e abriu uma nova linha em Marau (RS), já em funcionamento desde o último dia 18, e outra em Toledo (PR), que entra em operação no próximo dia 2. A atual produção diária de 84 toneladas de assados, cozidos e empanados para a Europa passará para 116 toneladas por dia. Antes da atual ampliação, a BRF já produzia nas fábricas de Marau (unidade antiga), Chapecó e Capinzal, as duas últimas em Santa Catarina, que manterão a produção.

Entre os produtos que serão exportados com a marca Sadia estão cubos de frango cozidos e tiras de frango grelhadas, para usar em saladas, após o descongelamento. Para cada mercado, os temperos são bastante diferentes. O consumidor europeu, em geral, diz De Toni, aprecia sabores étnicos como o indiano, carregado de curry; e o americano, com toque de molho "barbecue" (churrasco). Os investimentos fazem parte da estratégia da BRF de aumentar a receita do mercado externo. Segundo De Toni, além do aumento da presença em produtos processados, e reduzindo a oferta do frango in natura, o plano é avançar a distribuição em canais que trazem maior rentabilidade como o das refeições prontas (food service) e redes varejistas. Em 2012, o mercado externo fez 40,8% da receita operacional líquida da BRF.

"A exportação se justifica porque o Brasil é mais competitivo em grandes volumes", diz De Toni. Na Europa, a BRF tem fábricas em Oosterwolde (Holanda), onde processa frango e em Wrexham (Reino Unido), onde produz predominantemente carne bovina. A fábrica da Holanda atende 27 países da Europa e lançará em maio uma nova linha de produtos premium de frango com a marca Sadia Signature para exportar ao Oriente Médio. A unidade do Reino Unido é voltada ao mercado interno. De acordo com o balanço da BRF de 2012, seus três maiores mercados externos são Oriente Médio (33,6%), Extremo Oriente (20,3%) e Europa (16,2%). A América do Sul responde por 13%. África e Eurásia ficam com 8%, cada uma.  (Agência Valor)



São Paulo / SP
Conab fará leilão para compra de 50 mil toneladas de milho
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, na próxima quarta-feira, leilão eletrônico para a aquisição de 50 mil toneladas de milho em grão ensacado. A ação visa auxiliar os municípios amparados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela estiagem. Os preços de abertura dos pregões variam de R$ 0,68 a R$ 0,94 por quilo. Ao todo, serão 33 lotes. O produto será adquirido para formação de estoque nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além de 1,7 mil tonelada para Minas Gerais e a mesma quantidade para o Espírito Santo. Podem participar dos leilões produtores rurais, cooperativas e comerciantes. “Esses arremates serão importantes para auxiliar aos pequenos produtores nordestinos que sofrem com a falta de chuvas na região. Este primeiro leilão será uma espécie de avaliação. No entanto, até a próxima semana já devemos lançar novo edital para comprar mais 100 mil toneladas”, afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, se referindo à cota aprovada pelo Governo para este ano para aquisição de 300 mil toneladas do produto em caráter excepcional.  (Agência Valor)


___________________
MERCADO AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
GM pode demitir 600 funcionários em São José dos Campos
O período de afastamento, chamado de lay-off, para 779 trabalhadores do setor de montagem da General Motors, em São José dos Campos, a 120 km de São Paulo, terminou ontem, dia 26/3. Apesar das tentativas do sindicato de reverter as possíveis demissões, a empresa afirmou, em reunião na última sexta-feira, dia 22/3, que apenas os trabalhadores considerados estáveis serão mantidos. O clima segue tenso, pois a expectativa é de que 602 pessoas sejam demitidas.

Dos 779 funcionários afastados em outubro do ano passado, que tiveram o lay-off prorrogado por mais três meses em janeiro deste ano, 40 teriam pedido demissão e 137 seriam estáveis - aqueles com doenças funcionais ou prestes a se aposentar. O número apresentado pela empresa é contestado pelo Sindicato dos Metalúrgicos, que aponta mais de 300 nesta condição.
Na manhã desta segunda-feira, houve uma assembleia na sede do sindicato, mas pouco mais de 80 trabalhadores compareceram, o que fez com que a diretoria desistisse de fazer uma manifestação contra a ameaça de demissões. Há mais de um ano, o sindicato tenta negociar as demissões da GM que, no início de 2012, pretendia desligar 1.840 funcionários.

O sindicato fez diversas passeatas, mobilizações na fábrica, manifestações na Via Dutra e caravanas para Brasília. No último 26 de janeiro, a GM e o sindicato chegaram a um acordo que preservou investimentos de R$ 500 milhões, a continuidade da produção do Classic e garantia de emprego para 950 trabalhadores até dezembro deste ano. O mesmo acordo estendeu o lay-off dos 779 trabalhadores até ontem, dia 26/3. "A GM continua lucrando muito. Os resultados têm sido recordes, mas quer lucrar ainda mais. Por isso, planeja reduzir custos cortando mão de obra", afirma o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

O sindicato pretende iniciar uma campanha contra a desativação do MVA, onde até o ano passado, eram produzidos a Meriva, o Corsa, a Zafira e o Classic. Atualmente, o setor produz apenas 160 carros por dia, desse último modelo, mas, segundo os sindicalistas, teria capacidade para produzir 300. "Queremos negociar a produção de novos modelos nessa linha, uma das mais modernas do país", diz Macapá. (Agência Estado)


________________
SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
Setor de pães industrializados fatura R$ 3,5 bilhões em 2012
O segmento nacional de pães industrializados encerrou 2012 com faturamento de R$ 3,5 bilhões, alta de 9% ante o montante de 2011. Em cinco anos, a receita bruta do setor registra crescimento acumulado de 55% e em volume, no mercado interno, 24%. Somente no ano passado foram comercializadas 997,4 mil toneladas. Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima), em parceria com a consultoria Nielsen.

Segundo a Abima, em nota, os bolos industrializados tiveram alta de 12% no faturamento, para R$ 663 milhões. No acumulado dos últimos cinco anos, o crescimento da receita bruta foi de 58%. Em volume, em 2012 foram comercializadas 360 mil toneladas, avanço de 20% ante 2011 e acumulado de 67% nos últimos cinco anos.

Dados da Abima apontam que os pães industrializados têm penetração de 71% no mercado brasileiro, enquanto o segmento de bolos responde por 45%, porcentual ainda pequeno quando comparado ao mercado de massas, que atinge 99,6% de penetração. "Mais da metade da população brasileira nunca experimentou um bolo industrializado. Ainda temos um potencial de crescimento enorme nessa indústria. Nossa expectativa para 2013 é bastante otimista", afirma o presidente da Abima, Claudio Zanão, no comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira. O preço médio do quilo do pão industrializado já é menor do que o do pão francês.

Uma pesquisa feita pela Nielsen indica que, em dezembro do ano passado, o quilo do pão branco (de forma) custava R$ 6,51, nos supermercados e panificadoras. Enquanto o tradicional pão francês era vendido por R$ 8,44 o quilo, segundo amostragem da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
China deverá permanecer estocando algodão em 2013
De acordo com a funcionária do Departamento de Economia e Comércio da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDCR, sigla em inglês), Li Yan, a China permanecerá estocando algodão produzido internamente neste ano quando a nova safra chegar ao mercado. A medida faz parte de um incentivo do governo à produção doméstica da fibra. O governo também pretende anunciar em breve o novo preço de compra, conforme discurso feito pela executiva e divulgado no site da Associação de Algodão da China. Para sustentar as cotações no mercado interno, o país comprou algodão doméstico colhido em 2012 a 20.400 yuans/tonelada.


Por outro lado, o setor têxtil chinês acredita que o programa de armazenagem do Governo é o responsável por inflar os valores do algodão, o que estreita as margens de lucros. No entanto, muitas empresas do setor precisam adquirir o produto dos estoques do país uma vez que não possuem cotas de importação. A nação asiática administra as importações de algodão por meio de emissão de cotas. As empresas que possuem cotas pagam tributos em torno de 1%, e as que não possuem são obrigadas a pagar impostos de importação de 40%. Segundo informações da Corporação Nacional de Reservas de Algodão, até a última segunda-feira, dia 25/3, o governo chinês tinha 6,46 milhões de toneladas de pluma estocados. O volume representa cerca de 90% do total produzido no ano passado, conforme projeções da indústria. A estimativa é que a nação asiática conclua a estocagem do produto de 2012 até o final do mês de março.

Desde o início deste ano, o governo chinês iniciou a venda da fibra de safras passadas para atender a demanda interna das fábricas têxteis. Segundo dados contabilizados até a última segunda-feira, dia 25/3, haviam sido vendidos 902.235 toneladas de algodão pelo governo, que pretende comercializar cerca de 4,5 milhões de toneladas através de leilões regulares.
A tendência é que a partir de abril o governo passe a oferecer mais algodão das reservas com o objetivo de atender a demanda do setor têxtil do país, conforme afirma Li. Diariamente, a China oferece em torno de 80 mil toneladas do produto. No início do mês de fevereiro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou o relatório de oferta e demanda, no qual, projetou que a China deverá colher 35 milhões de fardos de algodão neste ano. Já a produção mundial do produto deve totalizar 119,87 milhões de fardos.


___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Quase 45% das empresas planejam investir em Big Data em 2014
O ano de 2013 será marcado pela adoção em larga escala das tecnologias de Big Data, após um período de experiências e sucessos das organizações pioneiras na implantação, prevê o Gartner. Estudo global da consultoria aponta que 42% dos líderes de TI planejam investir nestas tecnologias dentro de um ano. As tendências nessa área serão tema da Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center, que acontece nos dias 9 e 10 de abril, em São Paulo. Durante o evento será apresentada uma sessão sobre Big Data e sua influência nos Data Centers, além dos requisitos para que os gerentes de TI analisem como poderão gerenciar dados no futuro.
 “Agora, as organizações têm mais conhecimento do que é o Big Data e como ele pode transformar o negócio de novas formas. As questões chave mudaram para quais são as estratégias e as habilidades necessárias e como podemos medir e ter certeza do retorno do investimento", afirma Donald Feinberg, vice-presidente e analista do Gartner. Ele observa que muitas empresas ainda estão nos estágios iniciais e poucas têm pensado em uma abordagem empresarial ou, ainda, percebido o profundo impacto que Big Data terá em suas infraestruturas, organizações e industrial. Feinberg vai conduzir a palestra “Redução do Big Data no Data Center – Que Barulho é Esse?”, durante o evento.

As empresas estão realizando suas ações nessa área em uma paisagem tecnológica em rápida mudança, com forças que produzem e demandam novos tipos de dados e de processamento da informação. Elas se voltam ao Big Data por duas razões: necessidade e convicção. As organizações estão conscientes de que essas iniciativas são críticas, pois identificaram oportunidades de negócio óbvias e potenciais, que não podem ser atingidas com as fontes de dados, tecnologias e práticas tradicionais. “Isto faz com que os líderes de TI e negócio se interessem em estar à frente dos concorrentes, no que se refere ao lançamento das iniciativas de Big Data. Não há com o que se preocupar: ideias e oportunidades, neste momento, são ilimitadas e algumas das maiores vêm da adoção e adaptação de ideias de outras indústrias”, diz Feinberg. Desta forma, será desafiador deixar de lado o hype ao avaliar tecnologias, abordagens e alternativas de projeto de Big Data.
Apesar destes desafios, o Gartner prevê que, em 2015 cerca de 20% das mil maiores empresas terão estabelecido um foco estratégico em infraestrutura de informação, equivalente à de gerenciamento de aplicações.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Gartner)


Da redação - São Paulo / SP
Sebrae paulista lança plataforma online grátis para apoiar pequeno varejo
Montar uma loja convidativa e fazer de cada detalhe um aliado para alavancar as vendas. Esse é o foco do Inova Loja Digital, nova ferramenta do Sebrae-SP, oferecida gratuitamente para ajudar micro e pequenos varejistas, via internet a identificar problemas e oportunidades nas instalações do negócio que possam impactar diretamente nos lucros. Segundo estudos do Sebrae-SP, que acompanhou nos últimos cinco anos 8 mil empresários em 157 cidades paulistas, a aplicação do visual merchandising, técnica do marketing responsável por potencializar o ponto de venda, consegue ampliar as vendas entre 12% e 40%.  “A percepção visual é o alicerce de qualquer esforço de marketing para atrair clientes. Em determinadas situações, mudamos um cenário sem a necessidade de investimentos”, explica o superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Para que o empresário receba as orientações do Sebrae-SP, basta que se cadastre e responda sobre fachada, vitrine, acessibilidade, comunicação visual interna, iluminação, precificação e promoção de vendas. A ferramenta permite que o empreendedor anexe, via upload, fotos da sua loja ao formulário, que também serão analisadas. O formato do Inova Loja Digital foi pensado para dar agilidade na aplicação dos resultados, criando mais uma opção de consultoria dinâmica e de fácil aplicação. As respostas são analisadas por consultores do Sebrae-SP. Em até dez dias úteis, o empresário recebe um diagnóstico para melhorar o ambiente da loja corrigindo os erros apresentados.  “Especialistas conseguem identificar detalhes simples que refletem nas vendas. Por exemplo, às vezes, o empreendedor acha que está com uma boa vitrine, mas peca na organização dos manequins. Esse problema pode ser constatado pelo Inova Loja Digital”, continua Bruno Caetano.

O Inova Loja Digital faz parte do Programa Comércio Varejista de São Paulo, que tem como objetivo melhorar o desempenho das empresas do setor varejista por meio de capacitações e consultorias individuais oferecidas aos micro e pequenos empresários do segmento. O foco desse trabalho são micro e pequenas empresas dos mais diversos segmentos: lojas de roupas, calçados, móveis e decoração, farmácias, mercearias, autopeças, casas de material de construção e outras. O Inova Loja de forma física é oferecido há cinco anos pelo Sebrae-SP com visitas dos consultores aos estabelecimentos.


São Francisco / EUA
Facebook amplia sistema de publicidade na rede social 
O Facebook está ampliando o sistema de publicidade que permite a especialistas de marketing customizar mensagens para usuários na maior rede social do mundo, utilizando dados de seus acessos, no mais recente passo da companhia para ajustar seu modelo de negócios para anúncios. Até agora, o sistema tem sido usado para anúncios gráficos no lado direito da página do Facebook, baseados em websites visitados no passado, como para produtos ou potenciais destinos de férias. A medida anunciada nesta terça-feira vai incorporar este sistema, chamado Facebook Exchange, aos anúncios no sistema de notícias (News Feed) do Facebook. O novo esforço une duas das mais significativas inovações que o Facebook fez no ano passado para seu negócio de anúncios, que representa mais de 80 por cento da receita da empresa.  (Agência Reuters)


________________________
INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Gol tem prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2012, o dobro de 2011
A Gol teve um prejuízo líquido de R$ 447,1 milhões no quarto trimestre, ante lucro líquido de R$ 54,3 milhões um ano antes, informou a companhia. Em 2012, o prejuízo foi de R$ 1,512 bilhões, o dobro de 2011. A transportadora reduzirá a capacidade doméstica entre 8% e 10% neste primeiro semestre e em cerca de 7% no ano, ante os níveis de 2012. "A projeção reitera a estratégia de racionalização de oferta da companhia para 2013 e tem como objetivo atingir um crescimento mínimo de 10% no RASK (receita operacional) e a retomada das margens operacionais", informa a empresa.

A aérea estima ainda que alcançará um resultado operacional positivo no primeiro trimestre de 2013, superior ao resultado do mesmo período do ano anterior. As projeções, explica a companhia, assume uma variação do PIB brasileiro entre 2,5% e 3%, uma taxa de câmbio média entre R$ 1,95 e R$ 2,05 e ainda um Cask ex-combustível (custo operacional por assento disponível por quilômetro excluindo despesas com combustível) entre 9,7 e 10,3 centavos de real. A empresa estima ainda uma margem operacional (Ebit) entre 1% e 3% para 2013. A projeção da empresa considera ainda o preço do combustível nos patamares atuais. A Gol destaca, no entanto, que em função dos impactos de um cenário macroeconômico adverso, as projeções financeiras poderão ser revisadas trimestralmente visando incorporar a evolução de seu desempenho operacional, financeiro e eventuais mudanças nas tendências de taxa de juros, câmbio, PIB e petróleo (WTI e Brent).

Receita por passageiro - A Gol registrou crescimento de 9,2% na receita líquida de passageiro por assento quilômetro oferecido (Prask) no quarto trimestre do ano passado, em relação ao mesmo período de 2011, para 15,17 centavos de real ante 13,89 centavos de real entre outubro e dezembro de 2011. De acordo com a empresa, a expansão foi resultado dos esforços adotados para a maximização da taxa de ocupação das aeronaves em 4,4 pontos porcentuais combinado ao aumento do yield em 2,3% entre os períodos. A Gol destacou que, considerando a última informação de tráfego divulgada (com dados de tráfego relativo a fevereiro), foi a décima primeira vez consecutiva que o Prask apresentou aumento na comparação mensal, desde o início dessa estratégia.

A empresa também salientou que no segundo semestre, quando houve o fortalecimento da estratégia de racionalização de voos adotada no final de março, o Prask cresceu 6% na comparação com igual período de 2011, em decorrência da maximização em 4 pontos porcentuais na taxa de ocupação no mercado doméstico combinado ao aumento de 0,6% no yield entre os períodos. Em valores absolutos, a receita líquida de passageiros nominal apresentou uma queda de 6,2% registrando R$ 1,873 bilhão frente aos R$ 1,998 bilhão anotados um ano antes, em função da redução da oferta no período.

Receitas auxiliares - A receita líquida auxiliar por assento quilômetro oferecido cresceu 21,5% na comparação com o quarto trimestre de 2011, ficando em 1,9 centavos de real. Em valores absolutos, a receita auxiliar apresentou aumento de 4,4%, atingindo R$ 245,8 milhões, frente aos R$ 235,5 milhões registrados no quarto trimestre de 2011. Segundo a Gol, a expansão se deve ao crescimento aproximado de 30% nas receitas provenientes de ''no show'' e cancelamento de passagens; ao aumento em cerca de 2,5% na receita de cargas; e à expansão de 145% na receita de venda a bordo por conta da expansão dessa operação entre os períodos. Mas o desempenho foi parcialmente compensando pela queda de 14,1% da oferta na comparação entre os períodos. No quarto trimestre de 2012, as receitas auxiliares representaram 12% da receita líquida total da companhia.
(Agência Estado)


_________________
Reportagem ESPECIAL

São Paulo / SP
Ex-faxineiro fatura R$ 1 milhão com loja colaborativa

por Patrícia Basilio 

Bancário, carregador de móveis, vendedor de cachorro-quente, fabricante de carrinho de cachorro quente, vendedor de marmita, garçom, faxineiro, assistente de importação, importador de muambas do Paraguai e, finalmente, empresário. Essa é a trajetória profissional de Ednelson Albuquerque, mais conhecido como Tedd Albuquerque, 48, proprietário da loja “Como Assim?!...”, retratada no livro com o mesmo nome da sua empresa, recém-lançado pela editora Biografia.   (LEIA NA ÍNTEGRA)



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao.ipressbiz@gmail.com
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2013 - Todos os direitos reservados