Edição 841 | Ano IV


Brasília / DF
Senado aprova acordo com os EUA para troca de informações financeiras
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem o acordo de troca de informações tributárias e financeiras entre Brasil e Estados Unidos. Com a aprovação, foi removido o último obstáculo para a assinatura de um tratado para eliminar a dupla tributação entre os dois países - a principal reivindicação dos empresários americanos e brasileiros na pauta de relações bilaterais. "Com a aprovação do acordo, negociado há 6 anos, está aberto o caminho para aprovar um amplo acordo de eliminação de bitributação entre os dois países", disse à Folha Diego Bonomo, diretor para políticas públicas da seção americana do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU). "Esse acordo vai impulsionar os investimentos nos dois países."
Em 2007, quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva se reuniu com o ex-presidente George W. Bush em Washington, eles lançaram as negociações para o acordo de eliminação de bitributação, que vem sendo discutido há 40 anos. O pré-requisito era o acordo de troca de informações tributárias, que ficou empacado no Senado brasileiro, por oposição dos bancos.
Para as empresas instaladas nos dois países, o acordo tributário vai acabar com a dupla cobrança de impostos e pode reduzir a tributação sobre remessas de lucros, dividendos ou pagamento de royalties. O acordo de troca de informações será enviado para a assinatura da presidente Dilma Rousseff. Os bancos eram os principais opositores da medida, que exige compartilhamento de informações financeiras com autoridades americanas. Como acaba de entrar em vigor nos EUA uma lei com efeito semelhante, o Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA), mas que não dá reciprocidade, a resistência dos bancos diminuiu.  (Agência Folha)


Brasília / DF
Governo discutirá regulação de preços de praticagem
Em meio a críticas do setor empresarial e dos trabalhadores à Medida Provisória 595, a MP dos Portos, o governo colocou nesta quinta-feira em consulta pública a proposta de regulação dos preços dos serviços dos práticos. Esses profissionais, que são chamados negativamente de "flanelinhas de navios", conduzem as embarcações até os terminais portuários prestando assessoria aos comandantes no trajeto. 
A regulação dos preços de praticagem é considerada um ponto fundamental para garantir maior competitividade aos portos brasileiros, porque os custos do serviço no Brasil estão entre os mais altos do mundo. No ranking com 144 países feito pelo Forum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 135ª posição no item qualidade dos portos.
A proposta de nova regulação foi preparada pela Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem (CNAP), criada em dezembro do ano passado, para fixar uma metodologia de regulação da praticagem, com preços máximos, e propor medidas para o aperfeiçoamento do serviço. Na proposta, a comissão destaca que a tarefa tem alta relevância para a eficiência não apenas do comércio internacional brasileiro, mas também no desenvolvimento da navegação de cabotagem no País.
A comissão identificou que o mercado de praticagem pode ser caracterizado pela presença de falhas de mercados. Por isso, a avaliação é que é necessária a regulação do preço do serviço, como acontece em diversos países. No documento aberto para consulta pública, o governo ressalta que a regulação econômica, com vistas à correção das falhas de mercado, não visa a inibir a geração de lucros, mas sim trazê-los a um patamar "considerados normais" para a atividade.
A metodologia proposta estabelece o preço básico do serviço de praticagem. A partir dele, poderá ser estabelecida uma estrutura tarifária. A consulta publicada no Diário Oficial da União, fica aberta até o dia 5 de abril para apresentações de sugestões. Temendo que mudanças possam afetar suas condições de trabalho, a categoria dos práticos promete entrar em greve. Recentemente, a presidente Dilma Rousseff assegurou que os profissionais não perderão seus direitos.  (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-C1 registra queda em fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de fevereiro apresentou variação de 0,17%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 6,94%, nos últimos 12 meses. Em fevereiro, o IPC-BR registrou variação de 0,33%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,04%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação:

- Habitação (-0,49% para -1,86%);
- Alimentação (2,48% para 1,50%);
- Despesas Diversas (4,98% para 0,89%);
- Educação, Leitura e Recreação (2,31% para 0,64%); e 
- Vestuário (0,10% para -0,41%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-5,24% para -14,08%), hortaliças e legumes (21,29% para 10,44%), cigarros (9,79% para 1,27%), cursos formais (8,91% para 0,01%) e calçados (0,69% para -0,38%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

- Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,50%);
- Transportes (0,42% para 0,72%); e 
- Comunicação (0,03% para 0,44%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,30% para 0,94%), gasolina (-0,06% para 5,10%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,84%), nesta ordem.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV) 

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:



HOJE na Ásia:



ONTEM no Brasil:
Ibovespa sobe embalado por empresas de Eike e Petrobras
O principal índice brasileiro de ações fechou o pregão de ontem, dia 7/3, em alta, impulsionado pelo ganho de dois dígitos de papéis de empresas do bilionário Eike Batista e pelo avanço da Petrobras pelo segundo dia consecutivo.
O Ibovespa subiu 1,56%, a 58.846 pontos, após o salto de 3,56% da véspera. O giro financeiro do pregão foi de R$ 10,7 bilhões, acima da média diária.
A petrolífera OGX terminou o dia em alta de 16,45, a R$ 3,40, após ter chegado a subir 27,7% na máxima intradiária.
Outros papéis do grupo EBX, de Eike, também subiram forte - a mineradora MMX saltou 17% e a empresa de logística LLX avançou 10,4%.
A notícia de que o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, prestará assessoria financeira e fornecerá acesso a linhas de crédito para o grupo EBX soou bem no mercado, ajudando a aliviar preocupações com os desafios financeiros e operacionais do conglomerado de Eike.
"Esse acordo é estrategicamente interessante", disse o sócio-sênior da Humaitá Investimentos Guido Chagas. "Ele (Eike) conseguiu a chancela do BTG e terá acesso a funding para financiar seus projetos-chave."
Segundo operadores, o forte avanço também era explicado por movimentos de cobertura de posições vendidas (aposta na queda no valor das ações).
As ações da Petrobras tiveram mais um dia de ganhos, com a preferencial subindo 5% e a ordinária avançando 4,9%. Na véspera, um inesperado reajuste do diesel nas refinarias fez esses papéis dispararem.
Também chamou atenção os ganhos do setor elétrico, com destaque para AES Eletropaulo, que subiu 9,7%, e a ordinária da Eletrobras, com alta de 7,2%.
Operadores apontavam rumores de que o governo estaria perto de anunciar medidas para reduzir os custos das distribuidoras com o uso de térmicas como o motivo para o avanço do setor.
Para o analista Rafael Dias, do BB Investimentos, uma eventual medida nesse sentido seria positiva por ajudar a amenizar o aperto no fluxo de caixa das distribuidoras. Em sentido oposto, as ações da Duratex e Natura foram as principais quedas do Ibovespa, com baixa de 3,6% e 3,15%, respectivamente.


ONTEM nos EUA:
Dow Jones fecha em alta de 0,23% e encadeia três dias de recorde
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,23% no pregão de ontem, dia 7/3, - seu terceiro dia consecutivo com marca histórica -, estimulado por um dado positivo sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 33,25 pontos, para 14.329,49, o que representa novamente um nível desconhecido em seus quase 117 anos de história. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,18%, até 1.544,26, outra vez seu nível mais alto em cinco anos, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,30%, para 3.232,09.
Longe de optar pela realização de lucros após quatro sessões consecutivas de alta, os investidores nova-iorquinos decidiram novamente optar pelas compras.
Hoje o ânimo comprador foi estimulado pela notícia sobre a queda dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada, para ficar em seu nível mais baixo desde meados de janeiro.
Em Wall Street, o setor que liderou os lucros foi o financeiro (0,48%), com destaque para as ações de Bank of America (2,85%), Goldman Sachs (1,62%), Morgan Stanley (1,35%), JPMORGAN Chase (1,2%), Wells Fargo (1,03%) e Citigroup (0,94%).
Dois terços dos componentes do Dow Jones terminaram o dia em terreno positivo, entre os quais chamou atenção, além das entidades financeiras, a aeronáutica Boeing (2,45%).
Fora desse índice surpreendeu a alta de 4,07% da rede social Facebook no dia em que apresentou a reforma mais significativa em seu design desde 2006.
Outro destaque foi a alta de 2,38% do conglomerado de comunicação Time Warner, que anunciou na véspera a separação de sua divisão de revistas, para transformá-la em uma entidade independente. Em outros mercados, o ouro subiu para US$ 1.575,1 a onça, e a rentabilidade da dívida americana a dez anos avançava para 1,99%.

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Produção industrial sobe 2,5% em janeiro
A produção industrial aumentou 2,5% no mês de janeiro em relação a dezembro, na série com ajuste sazonal, informou, nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimaram uma expansão de 0,80% a 3,10%, e acima da mediana de 1,60%. Em relação a janeiro de 2012, a produção subiu 5,7%. Nesta comparação, as estimativas foram de alta de 1,00% a 5,80%, com mediana de 4,60%. Em 12 meses, a produção da indústria acumulou queda de 1,9%.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Avicultura brasileira pode ter joint ventures no Paquistão
O Brasil, que é hoje o maior exportador de carne de frango do mundo, vendendo cerca de 4 milhões de toneladas ao mercado internacional, é também o maior exportador de frango Halal do planeta. E o Paquistão parece estar de olho nesses números. O jornal Dawn.com reproduziu fala de Ricardo Santin, vice-presidente e diretor de Mercados da Associação Brasileira de Avicultura (Ubabef): “Há vários aspectos que poderiam ser explorados de uma forma melhor entre a avicultura paquistanesa e a brasileira”.

O mercado paquistanês está fechado para o frango brasileiro, mas as negociações sobre a aprovação de um certificado sanitário animal estão em um estágio avançado, segundo Santin. Ele também destacou que, durante a última década, o Brasil ajudou as economias emergentes a atender à crescente demanda por carne de aves. Apesar de reconhecer que o Paquistão também tem uma indústria avícola avançada, uma joint venture entre empresas brasileiras e paquistanesas poderia figurar em um negócio de ganha-ganha para ambos os parceiros. "A filosofia brasileira é a de nunca ameaçar os produtores locais e sim cooperar com eles, criando sinergias em termos de produtos e ajudando a suprir suas demandas”. Santin ainda disse que os países asiáticos têm sido beneficiados com o acesso a novas tecnologias e novos produtos, gerando complementos entres os avicultores da Ásia e do Brasil. 

De acordo com informações da Ubabef e do mercado internacional de carne de frango, das cinco maiores empresas de produção avícola mundial, três são brasileiras. “Os principais destinos da carne de frango do Brasil são a Arábia Saudita, a União Europeia, Japão, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, China, África do Sul, Egito, Kwait e Iraque”, enumerou Santin. Membros da Associação Paquistanesa de Avicultura (PPA, na sigla em inglês) destacam que o consumo de carne de frango no país vem crescendo por conta da concepção de alimento saudável e também por conta da limitação local da produção de carne bovina e de carneiro.

No Paquistão, a carne de frango representa 25,8% no total de produção de carnes do país e rapidamente vem substituindo a carne vermelha. No entanto, o consumo de carne bovina pelos paquistaneses ainda é de 54,7% e o de carne de carneiro é de 19,5%. As negociações entre brasileiros e paquistaneses devem seguir pelas próximas semanas.  (Fonte: Avisite)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Genebra / Suiça
Lamborghini destila seu Veneno
O Veneno foi desenvolvido para marcar as celebrações dos 50 anos da montadora fundada por Ferrucio Lamborghini, mas pouquíssimos compradores terão acesso ao carro. Apenas três unidades serão fabricadas e todas já foram compradas. Cada modelo custa € 3 milhões, o equivalente a bagatela de R$ 7,9 milhões. “É o carro mais exclusivo, caro e veloz que já fabricamos”, afirmou Winkelmann.

Como manda a tradição, todo carro da Lamborghini leva o nome de um touro das touradas espanholas. O nome da vez é “Veneno”, que pertenceu a um dos touros mais agressivos e fortes das arenas de Andalusia e que ficou famoso em 1914 por matar o lendário toureiro espanhol José Sánchez Rodriguez, que até então nunca havia errado um único golpe ou desvio contra os ferozes bois com seus enormes chifres. “Esse é um carro extravagante, para pessoas extravagantes”, contou Stephan Winkelmann, CEO da marca italiana, durante a apresentação da nova super macchina no Salão de Genebra.

O Veneno foi desenvolvido para marcar as celebrações dos 50 anos da montadora fundada por Ferrucio Lamborghini, mas pouquíssimos compradores terão acesso ao carro. Apenas três unidades serão fabricadas e todas já foram compradas. Cada modelo custa € 3 milhões, o equivalente a bagatela de R$ 7,9 milhões. “É o carro mais exclusivo, caro e veloz que já fabricamos”, afirmou Winkelmann. Trata-se de um superesportivo que desperta diversos sentimentos para quem o vê de perto. Uns o acham lindo e outros simplemente horrível, o fato é que o Veneno é brutal. O modelo utiliza a mesma mecânica do Aventador, porém este recebeu uma carroceria mais leve e com melhor coeficiente aerodinâmico. O motor é o 6.5 V12 de 750 cv com câmbio semi-automático de 7 marchas e tração integral, enquanto a carroceria, chassi e interior são construídos quase que totalmente em fibra de carbono, material tão forte e resistente quanto ligas metálicas, porém muito mais leve – carro pesa 1.447 kg.

Segundo a Lamborghini, cada cavalo de potência gerado pelo motor 12 cilindros tem de carregar apenas 1,93 kg de massa do veículo, que não voa por muito pouco. A prova de arrancada do zero aos 100 km/h é realizada em meros 2,8 segundos e a velocidade máxima foi limitada em 355 km/h, 5 km/h a mais que o limite do Aventador. O design do Veneno às vezes soa assustador, com um enorme aerofólio na traseiro e uma deriva aerodinâmica central, como as usadas nos carros de Fórmula 1, além dos spoiler frontal extremamente rente ao solo e o largo exaustor traseiro, cuja função é melhor o fluxo de ar por baixo do carro e assim mantê-lo preso ao chão. Ele ainda vem com rodas aro 20” no eixo frontal e 21” na traseira, ao passo que os freios são de cerâmica, material que dissipa o calor dos discos mais rapidamente e assim melhora a performance em repetidas frenagens. “É nossa obra prima”, disparou o CEO da marca.

Todas as três unidades foram personalizadas da mesma forma, com pintura preta com detalhes vermelhos e faixas com as cores da bandeira da Itália. Já o acabamento do interior deixa exposto toda fibra de carbono da construção com partes revestidas em couro Alcantara e o painel é todo digital.
Se ver o Veneno no retrovisor dando sinal é bom sair da frente logo. A última pessoa que não fez isso não se deu muito bem...  (Fonte: IG)


Da redação - São Paulo / SP
Produção de motos cai 19,4% em fevereiro
A produção de motos em fevereiro deste ano teve queda de 19,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O total de motos produzidas passou de 153.113 para 123.338 unidades. As vendas no atacado, também registraram redução de 18,6%, com 121.236 contra 149.029 unidades. Em fevereiro do ano passado, foram licenciadas 134.616 motocicletas ante 101.890 deste ano, o que representa um volume 24,3% menor. As exportações desse mês totalizaram 8.521 motocicletas, o que representa uma queda de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os dados foram divulgados ontem, a tarde, dia 7/3, pela Abraciclo, entidade que representa os fabricantes do setor. Na comparação com janeiro deste ano, a produção de fevereiro registrou recuo de 3%, passando de 123.338 para 127.209 unidades. Nesse período, no entanto, as vendas tiveram crescimento de 8%. Já no acumulado de janeiro e fevereiro, foram produzidas 250.547 motocicletas, uma retração de 24,1% sobre os dois primeiros meses de 2012. As vendas para as concessionários apresentaram redução de 23,2% no total do período, caindo de 303.805 no ano passado para 233.275 unidades, neste ano.

As quedas da produção e da venda no atacado refletem o ritmo das vendas no varejo. Com relação ao acumulado do ano, os licenciamentos recuaram 17,5%, passando de 276.835 unidades, em 2012, para 228.313 unidades, em 2013.
No acumulado do ano a retração das exportações foi de 8,3%, totalizando 14.208 unidades em 2013. "O setor de motocicletas ainda precisa de incentivos, como novas linhas de financiamento, para que possamos voltar a crescer e atingir melhores resultados nas vendas para o consumidor e impulsionar a produção do setor. Os índices ainda permanecem abaixo dos atingidos em 2012", diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, em nota.
No dia 6, já tinha sido anunciado que as vendas de veículos recuaram 24,5% em fevereiro e que a produção caiu 17,9% nesse período em comparação com janeiro deste ano. As vendas de veículos somaram 235,1 mil unidades em fevereiro. Em contrapartida, houve aumento de 5,2% nas vendas em relação a fevereiro do ano passado, quando ainda não havia isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abraciclo)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Lucro da Hypermarcas mais que dobra no 4º trimestre
A companhia de produtos de consumo Hypermarcas informou ontem, dia 7/3, que encerrou o quarto trimestre com forte alta no lucro líquido apoiada em melhora operacional, com crescimento de dois dígitos na receita das divisões de fármacos e consumo. A empresa teve lucro líquido de R$ 124,7 milhões nos três últimos meses de 2012, ante R$ 49,6 no mesmo período de 2011. Analistas consultados pela Reuters esperavam, em média lucro líquido de R$ 91,4 milhões para o quarto trimestre da empresa.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado também veio acima do esperado, a R$ 230,2 milhões ante expectativa dos analistas de R$ 222,4 milhões. No período, a margem passou de 16% para 22,4%. No ano, o Ebitda somou R$ 865,2 milhões, crescimento de 24,5% sobre 2011. Para 2013, a companhia tem meta de entregar Ebitda ajustado de cerca de R$ 950 milhões, um crescimento de cerca de 10%. A companhia afirmou que continuará com estratégia de "crescimento orgânico sustentável e rentável, com geração de caixa".

A Hypermarcas apurou receita líquida nos últimos três meses de 2012 de R$ 1,027 bilhão, crescimento de 22% ante os R$ 842 milhões do quarto trimestre de 2011. A divisão Farma retomou o crescimento orgânico em 2012 e faturou R$ 2,076 bilhões, salto de 26,6% ante 2011. No quarto trimestre, o crescimento foi de 31% enquanto a área de consumo teve receita 14,5% maior. O fluxo de caixa operacional foi recorde e atingiu R$ 713,8 milhões em 2012, R$ 133,6 milhões a mais do que em 2011. A companhia encerrou 2012 com dívida líquida de R$ 2,7 bilhões, nível correspondente a 2,9 vezes o Ebitda, e disponibilidades de R$ 1,74 bilhão.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Lucro do Carrefour triplica em 2012
O Carrefour informou ontem, dia 7/3, que obteve um lucro líquido de 1,233 bilhão de euros em 2012, ante 371 milhões de euros em 2011. O resultado representa alta de 232,3%. Este dado é o atribuído ao controlador, excluindo a participação dos acionistas minoritários. O lucro total, que inclui a parte dos minoritários, subiu para 1,316 bilhão de euros, antes os 404 milhões de euros registrados em 2011, neste mesmo critério. Segundo a empresa, o Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu em aproximadamente 1,6%, para 3,688 bilhões de euros em 2012, ante 3,748 bilhões de euros em 2011. A margem Ebtida do Carrefour recuou para 4,8% em 2012, de 4,9% em 2011. A receita total de 2012 somou 78,460 bilhões de euros, alta de 1,3% sobre os 77,481 bilhões de euros registrados em 2011.

América Latina e Brasil - O Carrefour informou que pretende continuar a expandir suas operações na América Latina e na Ásia. Além disso, a empresa disse que deseja fortalecer suas operações no Brasil, na Argentina e na França. Em 2012, as vendas na América Latina cresceram 12,1% em câmbio constante e 4,6% sob o câmbio atual para 14,174 bilhões de euros. As vendas foram sustentadas por sólidos desempenhos no Brasil e na Argentina. O resultado operacional recorrente na região aumentou 14,2%, para 608 milhões de euros.

O executivo-chefe do grupo varejista francês Carrefour, George Plassat, descartou durante a apresentação dos resultados anuais da empresa a ideia de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações da unidade brasileira Atacadão, segundo informações do site de notícias francês Boursier.com.

Plassat afirmou que ouviu os rumores sobre o IPO, mas disse que eles não têm fundamento. "Nós não pensamos na introdução do Atacadão em bolsa", declarou o executivo. "Espero que essa seja uma resposta extremamente clara e direta", acrescentou. Alguns analistas e investidores acreditam que um IPO do Atacadão seria um bom meio para a empresa ampliar seus recursos.
(Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ
B2W tem prejuízo de R$ 43,7 milhões no 4º trimestre
A varejista B2W teve prejuízo de R$ 43,7 milhões no quarto trimestre, acima das expectativas de analistas e do resultado negativo de R$ 28,8 milhões um ano antes. A receita líquida cresceu 35% na mesma base de comparação, a R$ 1,588 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado (sigla em inglês antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 7,8%, a R4 109,6 milhões.
Para o trimestre, a média de estimativas de quatro analistas obtidas pela Reuters apontava para um prejuízo de R$ 39,8 milhões. A empresa fechou o ano com prejuízo de R$ 170,7 milhões, 91,4% acima do prejuízo de R$ 89,2 milhões em 2011.  (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
Lucro da Restoque cai 57,6% 
A Restoque , varejista dona de marcas como a Le Lis Blanc, teve lucro líquido de R$ 7,26 milhões no quarto trimestre, queda de 57,6% na comparação anual, informou a empresa ontem a tarde, dia 7/3. A receita líquida avançou 33,1% na mesma base de comparação, a R$ 182,28 milhões enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 2,4%, a R$ 36,38 milhões. No período, a margem Ebitda caiu para 20%, ante 27,2% um ano antes. "Iniciamos no segundo semestre de 2012, e continuamos em 2013 um esforço de racionalização de despesas com o objetivo de recuperar a nossa margem Ebitda", disse a empresa. Segundo a Restoque, seu plano de expansão para 2013 contempla a abertura de 23 lojas, incluindo 10 da marca John John, 10 Le Lis Blanc e três da marca Bo.Bô.  (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Embarque de carne de frango recua quase 5% no 2° bimestre
Os embarques de carne de frango do Brasil avançaram em fevereiro na comparação com um ano atrás, mas no acumulado do primeiro bimestre ainda estão abaixo da marca de igual período de 2012, informou a associação. As exportações atingiram 291,1 mil toneladas, com alta de 3,3% sobre igual período do ano passado. Em janeiro, o volume embarcado teve recuo de 11,6%. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas externas do setor recuaram 4,7% ante 2011, somando 582 mil toneladas. Segundo a Ubabef, tradicionalmente, o comportamento das vendas nos primeiros meses sinaliza como poderá ser o comportamento ao longo do ano.
"Entretanto, 2013 tem se mostrado atípico nesse sentido, com resultados bastante diferentes em janeiro e fevereiro", disse o presidente da Ubabef, Francisco Turra, em nota. Ele ressaltou que os dados mostraram uma significativa volatilidade. "Não há estabilidade e é notável a forte oscilação de resultados na comparação de desempenho dos dois primeiros meses deste ano", disse. Ele acrescentou, porém, que mesmo em meio às oscilações, o Brasil tem conseguindo manter sua participação entre os principais importadores globais de carne de frango.
Os dados da Ubabef incluem os embarques de carne in natura e outros cortes, como resfriados e congelados. O número do Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que inclui apenas o volume de carne in natura embarcado, apontou embarques de 263,7 mil toneladas. A receita com os embarques no mês avançou 15,9% ante fevereiro de 2011, totalizando US$ 626 milhões. No ano, a receita teve resultado é positivo em 3,8%, com total de US$ 1,2 bilhão no período.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


Da redação - Porto Alegre / RS
RS intensifica aproximação comercial com a Nigéria
Em encontro realizado ontem, dia 7/3, no parque da Expodireto/Cotrijal, em Não Me Toque, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, juntamente com o presidente do Irga, Claudio Pereira, tratou com representantes de uma missão da Nigéria, liderada pela embaixador Vincent A. Okoedion, da intensificação das relações entre o País africano e o Estado. Ontem a tarde, dia 7/3, o governador Tarso Genro recebeu os nigerianos no Palácio Piratini. 
A Nigéria tem uma população de 167 milhões de habitantes e, segundo o Banco Mundial, é o maior mercado em crescimento da África em números de investimentos estrangeiros no país. A Nigéria é considerada o maior parceiro comercial da África com o Brasil. No ano passado, os negócios entre os dois países somaram US$ 9,5 bilhões, sendo que o Rio Grande do Sul foi responsável por um quarto desse valor.
A aproximação entre o Estado e a Nigéria iniciou em novembro do ano passado, quando da primeira visita do embaixador ao solo gaúcho. No mês passado, a presidenta Dilma Russef esteve com o presidente nigeriano e ambos firmaram uma acordo de intenção de cooperação entre os dois países.
Na primeira visita a uma feira gaúcha, o embaixador no Brasil destacou que o objetivo “é estreitar laços de cooperação e comércio nos segmentos de máquinas agrícolas, coureiro calçadista, veículos, tecnologias para a agricultura na área de arroz, irrigação e cooperação técnica”. Segundo Okoedion, na agricultura os equipamentos nigerianos estão muito defasados e com tecnologia ultrapassada. “Portanto, o Rio Grande do Sul tem muito a contribuir com o desenvolvimento de nosso país, onde ainda temos 60 % da área disponível para a agricultura”, esclareceu. Mainardi, formalizou convite para que a delegação estrangeira participe do Dia de Campo do Irga a ser realizado ontem, na Estação Experimental do Irga, na cidade de Cachoeirinha. (Fonte: Assessoria de Imprensa da SEAPA/RS)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Milão / Itália
Site junta paixão pela música e gastronomia
A cada vez mais popular paixão pelo fogão, contaminou o mundo da música e alguns produtores musicais decidiram lançar o Ricetterock, um site original de gastronomia e informações do mundo da música. As receitas incluem dos antepastos às sobremesas, com propostas como "Tartare alla Kiss", "Spaghetti alla chitarra di Steve Vai", "Risotto alla Motley Cru e" ou "Stufato alla Muse". Entre as várias secções, há também as 'Receitas dos artistas', inaugurada por Luisa Corna e Cristina Scabbia do Lacuna Coil, onde se aguardam os pratos especiais de Laura Pausini, Elisa, Elena Di Ciocco, Irene Grandi, Dolcenera, Paola Iezzi, Negrita. E para todos os roqueiros aspirantes a chef, foi aberta a seção `As tuas receitas¿, para se credenciar como roqueiro-chef.  (Agência ANSA) 


São Paulo / SP
Brasil deixa de ser o último no ranking anual de cloud computing
O Brasil subiu da última para 22ª posição no ranking  anual sobre o mercado de computação em nuvem, elaborado pela Aliança de Negócios de Software (BSA).  A entidade analisa 24 países que representam 80% da indústria de tecnologia e informação no mundo, considerando sete fatores: privacidade de dados, segurança, liberdade de comércio, proteção à propriedade intelectual, infraestrutura e suporte aos padrões da indústria. De acordo com o estudo, Brasil, Rússia, Índia e China ainda se mantém atrás de países desenvolvidos em políticas consideradas críticas para o futuro da computação em nuvem. Neste edição, o Brasil atingiu 44,1 pontos em um máximo de 100 e ganha apenas da Tailândia e o Vietnã. China, Índia e Rússia também avançaram duas posições cada, pontuando 51,5, 53,1 e 59,1, respectivamente.

A China teve um pequeno impulso no ranking deste ano por ter aprovado novas leis de privacidade de dados, enquanto a Rússia ganhou crédito por reformas feitas após sua entrada na Organização Mundial do Comércio. A melhor posição da Índia reflete as mudanças em sua política de direitos autorais, alinhadas aos padrões internacionais, disse o relatório. No caso do Brasil, contribuíram para a pequena melhora a aprovação da legislação para cibercrime e os progressos na implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
Pesam contra o Brasil o fato do país ainda não ter nenhuma legislação de privacidade está em vigor, e no Brasil apresentar algumas lacunas na proteção da propriedade intelectual. "O Brasil não assinou o Tratado da OMPI Direitos Autorais e não atualiza as suas leis de direitos autorais para cobrir questões relativas ao uso das novas tecnologia. A pirataria online é generalizada, e os processos são raros. Atrasos judiciais significativas adicionar aos problemas enfrentados detentores de direitos autorais no Brasil", diz o estudo.
O Japão ficou em primeiro, seguido de perto por outros países desenvolvidos, como Austrália, Estados Unidos, Grã Bretanha e Coreia do Sul, todos com pontuações acima de 70.


São Paulo / SP
ThoughtWorks abre escritório em SP para expandir operação no Brasil
O crescimento da economia do Brasil estimulou a empresa norte-americana ThoughtWorks, desenvolvedora de software customizado, a expandir sua operação no País. A companhia está abrindo o seu terceiro escritório, localizado na cidade de São Paulo. A empresa aposta na sua metodologia de desenvolvimento ágil de software para conquistar clientes no mercado paulista. Para operar no mercado paulista, a companhia está em busca de talentos e espera contratar até final do ano para nova operação cerca de 50 profissionais de TI. Hoje a empresa emprega 160 pessoas no Brasil. A meta é encerrar 2013 com um time de mais de 200 colaboradores no País.

A ThoughtWorks chegou ao Brasil em 2009, mas seu plano inicial era mais utilizar a mão de obra local para atender clientes dos Estados Unidos, aproveitando as vantagens de proximidade e fuso horário favorável para entregas de soluções ao mercado externo. “O mercado brasileiro não era o nosso foco, mas os planos mudaram”, conta Marcos Alves, head of demand da ThoughtWorks Brasil. Ele conta que 2013 será o ano de entrada oficial da companhia no País, onde já conta com unidades em Porto Alegre e Recife. “Sempre fomos acanhados, mas agora queremos crescer no Brasil e São Paulo faz parte dessa estratégia”, afirma o executivo.

Alves observa que o crescimento da economia do Brasil está obrigando companhias nacionais a investirem mais em TI para serem mais competitivas. Há muitas empresas estrangeiras chegando aqui e elas precisam modernizar seus legados, que ficaram muitos anos sem atualização tecnológica. Esse processo, segundo o executivo, traz novos desafios de negócios, pois exige criatividade e inovação.

A ThoughtWorks tem a missão de ajudar essas companhias a usarem a TI com a velocidade que o mercado está pedindo e com investimentos certos. A empresa vai oferecer consultoria e apoiar os clientes no desenvolvimento de aplicações para atendimento das necessidades dos negócios.  “Acreditamos que trazemos ao País uma oferta única e ainda não existente de serviços premium”, diz Alves. A empresa tem forte atuação global em mercados como varejo, mídia, saúde, educação, transporte e viagem. A ThoughtWorks se tornou conhecida no mercado internacional por liderar a evolução do mercado de tecnologia através da adoção de metodologias ágeis de desenvolvimento de software e plataformas de software livre, assim como por fomentar a transformação social e econômica nas comunidades onde está presente. 
(Fonte: Computerworld)

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MERCADO LUXO

São Paulo / SP
Número de bilionários no Brasil deve aumentar 157% em dez anos
O Brasil tinha, no ano passado, 53 bilionários e terá, em 2022, 136. Os dados são da pesquisa anual Wealth Report divulgada hoje pela consultoria Knight Frank. Atualmente, o país com mais bilionários são os Estados Unidos, com 543 pessoas - número que deve subir para 1.101 em dez anos. 
(LEIA NA ÍNTEGRA)


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