Edição 839 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
BNDES projeta investimentos de R$ 3,8 trilhões no país até 2016
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta que os investimentos no país totalizarão R$ 3,807 trilhões no quadriênio 2013-2016. As estimativas consideram pesquisa que cobre os setores responsáveis por 57% dos investimentos no Brasil e em projeções econométricas de especialistas que englobam os 43% restantes. Os dados divulgados pelo BNDES apontam para uma alta de 29% na comparação com o quadriênio 2008-2011, quando foram investidos R$ 2,951 trilhões. As estimativas do banco de fomento mostram que a indústria deve contribuir com R$ 1 trilhão, 22% a mais que os R$ 847 bilhões do período 2008-2011. Desse total, o setor de petróleo e gás deve, pelas estimativas, atingir R$ 405 bilhões, 46,8% a mais que os R$ 276 bilhões do quadriênio 2008-2011. A infraestrutura deverá ficar com R$ 489 bilhões 36,2% a mais que os R$ 359 bilhões do período 2008-2011, com destaque para os R$ 166 bilhões da energia elétrica, que deverá mostrar um crescimento de R$ 3,6% frente aos R$ 160 bilhões do quadriênio 2008-2011. "Os principais destaques em infraestrutura estão ligados à logística e fazem parte dos esforços do governo para ampliar a competitividade da economia brasileira. Nesse sentido, os investimentos em logística (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos) devem passar de R$ 80 bilhões para R$ 179 bilhões, um aumento de 124%, na comparação 2008-2011 e 2013-2016", diz a nota divulgada pelo BNDES. A projeção do banco aponta para investimentos de R$ 69 bilhões em rodovias, R$ 77 bilhões em ferrovias, R$ 24 bilhões em portos e R$ 9 bilhões em aeroportos.  (Fonte: Idea Online)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
MP dos Portos pode alterar mercado de trabalho
Desde que foi anunciada, a Medida Provisória nº 595, a MP dos Portos, a qual prevê alterações nas regras de operação dos terminais brasileiros, vem gerando polêmica. Ao mesmo tempo em que destina investimentos a serem feitos em infraestrutura, por meio de iniciativas privadas, ela causa indignação e protestos por parte dos trabalhadores, os quais temem perder garantias e direitos. Apesar de ver mais aspectos positivos que negativos na medida, Maurício Canêdo, economista do FGV/IBRE, faz um alerta quanto à situação dos trabalhadores. “É importante para sociedade brasileira que esses portos sejam competitivos e isso pode implicar na perda de empregos, mas o governo pode construir programas de realocação e de treinamentos”, destaca e emenda: “O equilíbrio está nesse jogo: garantir que os portos sejam eficientes – e para isso alguns empregos serão eliminados —, e absorver essa mão de obra em outra atividade, principalmente agora que o mercado de trabalho está superaquecido”, analisa.
O economista Eduardo Augusto Guimarães, concorda que a nova medida adotada trará avanços ao setor. “O grande mérito dessa MP é permitir a existência de terminais privativos para transportar e se integrar ao sistema portuário brasileiro. Isso constitui aumentos significativos de oferta, pois hoje há recursos privados disponíveis para investir em infraestrutura. Sendo assim, foi introduzido um processo de concorrência entre os terminais, praticamente acabando com meia dúzia de terminais que são monopolistas em suas áreas”, avalia. A partir de hoje o governo fará diversas audiências com a presença de empresas e trabalhadores do setor. O objetivo é chegar a um consenso e agilizar a aprovação da MP 595.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:


HOJE na Ásia:



ONTEM no Brasil:
Bovespa cai ao menor nível em três meses e meio
A Bovespa fechou em baixa o pregão de ontem, dia 5/3. 
- O Ibovespa (principal índice da Bolsa) caiu 0,97%, para 55.950,73 pontos. É a menor pontuação de fechamento desde 16 de novembro (55.402,33 pontos). 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,95 bilhões.

Análise 1 - Apesar de bons resultados na Europa e de as Bolsas nos Estados Unidos voltarem a atingir níveis anteriores à crise, a Bovespa inverteu a tendência e fechou no vermelho, pressionado por baixas nas ações de construtoras.
Os investidores também estão cautelosos à espera de sinais sobre os rumos dos juros no Brasil. Nesta quarta-feira (6), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve decidir qual será a taxa básica de juros (Selic) no país.
O dólar comercial fechou em queda de 0,36%, cotado a R$ 1,965 na venda. É a menor cotação desde dia 19 de fevereiro, quando fechou valendo R$ 1,955. No ano, a moeda norte-americana já perdeu 4,05%. A queda de hoje foi influenciada, principalmente, por dados econômicos positivos e otimismo no exterior. Aqui no Brasil, contudo, os investidores evitaram mudanças bruscas na cotação da moeda norte-americana, atentos a possíveis intervenções do Banco Central.

Análise 2 - Ações ligadas à construção afundam; OGX e Dasa também perdem. O setor de construção foi a principal influência negativa para o Ibovespa. As ações ordinárias da MRV Engenharia e Participações afundaram 6,3%, a R$ 11,51, enquanto as da PDG Realty caíram 3,6%, a R$ 2,99. A petrolífera de Eike Batista, a OGX, caiu 4,14%, a R$ 2,78, e esteve mais uma vez entre as principais baixas. A ação da Diagnósticos da América (Dasa) desabou 5,5%, a R$ 12,30, depois de a empresa ter divulgado prejuízo de R$ 1,6 milhão no quarto trimestre. Entre as principais ações da Bovespa, a preferencial da Petrobras subiu 0,36%, a R$ 16,56, enquanto a da Vale teve queda de 0,7%, a R$ 33,81. Os papéis da BM&FBovespa subiram 1,37%, a R$ 13,36. O mercado gostou da notícia de que a Bolsa paulista reduzirá em 28,5% as tarifas de negociação com ações no mercado à vista a partir de abril.


ONTEM nos EUA:
Bolsas dos EUA fecham em alta, e Dow Jones atinge nova máxima histórica
As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 5/3, e o indicador Dow Jones (referência da Bolsa de Nova York) disparou para uma nova máxima histórica, apoiado por sinais de fortalecimento da economia norte-americana e após a China anunciar gastos públicos recordes neste ano para estimular sua economia.
- O Dow Jones avançou 0,89%, para 14.253 pontos, superando patamares vistos pela última vez em outubro de 2007 (14.164,53 pontos), quando o mundo ainda rumava para a crise financeira.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,96%, para 1.539 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,32%, para 3.224 pontos.
Wall Street abriu em alta após os investidores avaliarem os planos de gastos recordes da China, considerando-os como positivos para o crescimento global. Investidores apressaram-se em comprar mais ações na expectativa de ganhos ainda maiores.

Análise - O crescimento do amplo setor de serviços dos EUA acelerou a seu nível mais alto em um ano em fevereiro, ajudado pela recuperação em novas encomendas e demanda por exportações, de acordo com relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês). O ISM informou nesta terça-feira que seu índice do setor de serviços subiu para 56, ante os 55,2 registrados em janeiro e acima do esperado pelo mercado, que previa 55. Trata-se do maior nível desde fevereiro do ano passado. Leitura acima de 50 indica expansão do setor. Mais cedo, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que está para deixar o cargo, prometeu que o novo governo da segunda maior economia mundial focará no consumo para reduzir as desigualdades sociais e para garantir crescimento econômico de 7,5% do país em 2013.
Na Europa, as ações também saltaram a máximas de vários anos nesta terça-feira, impulsionadas por quebra de importantes níveis de suporte técnico, projeções otimistas de empresas e perspectivas de continuidade de estímulos monetários de bancos centrais em escala global. O Banco Central Europeu (BCE), o BC britânico e o BC japonês devem manter sua postura de política monetária ultrafrouxa em reuniões ao longo desta semana, após membros do Federal Reserve, banco central norte-americano, garantirem que seu programa de estímulo deve continuar, por enquanto. 

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MERCADO FINANCEIRO

Rio de Janeiro / RJ
Novo CEO do Citigroup anuncia metas de lucro para 2015
O novo presidente-executivo do Citigroup, Mike Corbat, anunciou ontem, dia 5/3, metas de lucro para 2015, e disse que a companhia global identificou pelo menos 21 mercados onde fará melhorias ou deixará de atuar. Corbat disse, em conferência com investidores em Boston, que a companhia pretende ter em retorno em 2015 de pelo menos 10 por cento em capital ordinário tangível, comparado ao recorde da companhia em 2012, de 7,9 por cento. Ele também projetou uma meta de 0,9 por cento a 1,1 por cento de retorno sobre ativos (ROA), ante 0,62 por cento em 2012, ajustado por certos itens. Nenhuma destas metas é considerada muito altas para o setor bancário, e Corbat disse que elas poderiam ser alcançadas com um crescimento de um dígito baixo da receita. Mas eles marcariam um crescimento substancial para a companhia e exigiriam maior eficiência e continuidade para alienar a Citi Holdings, que é um portfólio de ativos problemáticos, em grande parte ativos hipotecários adquiridos antes da crise imobiliária, disse o executivo. Para melhorar os resultados, a companhia selecionou 21 mercados em todo o mundo onde é necessário reestruturar, diminuir ou se retirar destas operações, disse Corbat. Estes mercados contabilizam menos de 10 por cento das receitas. Corbat não nomeou estes mercados, mais disse que cerca de metade deles envolve negócios de varejo. Ele lembrou que em dezembro o Citigroup anunciou sua decisão de se retirar do Uruguai, Paraguai, Turquia, Romênia e Paquistão. A empresa também identificou outros 18 mercados os quais Corbat classificou como "otimizar para crescer", onde tem mais a ganhar com um melhor funcionamento. Esses mercados, que incluem os Estados Unidos e o Reino Unido, representam cerca de 55 por cento das receita da empresa, excluindo a Citi Holdings. Em outros 20 mercados, a maioria economias emergentes e incluem México, Cingapura, Índia, Hong Kong e China, a empresa tem retorno de 1,9 por cento sobre os ativos e planeja investir para crescer. Em um grupo final de 48 mercados, a empresa vê pouca oportunidade de mercado adicional, mas pretende "manter o curso".  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Lucro da BRF dispara 365% no 4º trimestre
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do país, informou que teve no quarto trimestre de 2012 um lucro líquido de R$ 563 milhões, um aumento de 365%, em relação aos R$ 121 milhões registrados em igual período do ano fiscal anterior. Apesar do melhor desempenho no último trimestre do ano, a companhia não conseguiu recuperar a queda de resultado registrada nos trimestres anteriores. Assim, no acumulado dos 12 meses de 2012, o lucro líquido da companhia foi de R$ 813 milhões, queda de 41% em relação aos R$ 1,37 bilhão de 2011.

O aumento dos preços dos grãos (soja e milho), que representam 70% do custo da ração, foi a principal razão para o pior desempenho anual da companhia, resultante da fusão da Perdigão com a Sadia. A empresa também delega o lucro líquido menor à cessão de ativos e à suspensão de marcas que representavam um terço do volume de vendas no mercado interno. Apesar desses percalços, a empresa ressaltou que conseguiu ampliar sua receita líquida que, no quarto trimestre, avançou 15%, para R$ R$ 8,1 bilhões, e no ano, 11%, para R$ 28,5 bilhões.

No trimestre, a companhia aumentou em 24% a receita obtida com as exportações (que atingiram R$ 3,392 bilhões) e foram puxadas pelas vendas de aves in natura, que alcançaram R$ 2,727 bilhões. No ano, as exportações foram de R$ 11,6 bilhões, crescimento de 15%. No mercado interno, a receita no trimestre cresceu 9%, alcançando R$ 3,5 bilhões. No ano, avançou o mesmo percentual, atingindo R$ 12,6 bilhões. A venda de processados, carro-chefe dos negócios no mercado do Brasil, teve um pequeno recuo de 0,48%, para R$ 2,654 bilhões nos últimos três meses do ano passado. No acumulado de 2012, aumentou 3%, para R$ 9,4 bilhões. A receita da divisão de lácteos foi de R$ 674 milhões no quatro trimestre (crescimento de 11%) e de R$ 2,7 bilhões no ano, 7% de alta.

O Ebitda, que mede o potencial de geração de caixa da empresa, cresceu 16% no último trimestre de 2012, para R$ 850 milhões e, nos doze meses do ano, no entanto, recuou 19%, para R$ 2,348 bilhões. A margem Ebitda no trimestre foi de 10,4% (ante 10,3% do mesmo trimestre do ano anterior), mas no ano ficou menor, em 8,2%, 3 pontos percentuais abaixo dos 11,2% dos doze meses do ano fiscal 2011.  (Agência Valor)

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AGROBUSINESS

Da redação - Porto Alegre / RS
Sementes Agroceres apresenta novidades e vantagens do programa de manejo assistido na 14ª Expodireto Cotrijal
Na 14ª edição da Expodireto Cotrijal, principal feira agrícola gaúcha, que ocorre de 4/3 a 8/3, em Não-Me-Toque/RS, visitantes poderão conhecer de perto os dois híbridos de destaque da Sementes Agroceres para o aumento da produtividade e rentabilidade na lavoura de milho para a região Sul. Os híbridos da marca estarão disponíveis com a tecnologia VT PRO2™, que agrega a tolerância ao herbicida glifosato, proporcionado pela tecnologia Roundup Ready® 2, à tecnologia YieldGard® VT PRO™, que assegura a resistência às três principais lagartas do milho: lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e broca-do-colmo.

Lançados com a tecnologia VT PRO™ em 2012, os híbridos AG 9045 e AG 8025 chegam esse ano no mercado com a tecnologia VT PRO 2™, o que possibilita mais opções para as necessidades do agricultor. Adaptados para os plantios do verão, o AG 9045 PRO2 tem ciclo superprecoce, possui alta produtividade, com excelente qualidade de grãos. Já o AG 8025 PRO2 tem ciclo precoce e manifesta um alto teto produtivo para os plantios do cedo e normal no verão do Sul. “Essa inovação mostra que a biotecnologia e seus benefícios estão cada vez mais presentes em nosso portfólio e que Sementes Agroceres está evoluindo cada vez mais", afirma Marcel Torres, gerente de Marketing da Sementes Agroceres.

Sistema de manejo de milho RR2 amplia produtividade em até 4,7% - Os agricultores que visitarem o estande da Sementes Agroceres também poderão conhecer as vantagens e tirar dúvidas sobre o sistema de manejo assistido para milho RR2, que demonstrou ganho de produtividade em 81% das áreas em que foi testado durante a safra de verão 2011/12. O manejo assistido – Sistema Roundup Ready 2 – foi comparado lado a lado com o sistema de manejo de plantas daninhas convencional em 163 áreas comerciais em todo país. Com acompanhamento personalizado, a comparação mostrou que 81% das áreas assistidas tiveram, na média, incremento de 4,7% de produtividade em relação ao manejo convencional. “Com o sistema de manejo de milho RR2, o agricultor ganha em flexibilidade, já que o herbicida à base de glifosato proporciona um amplo espectro de controle de plantas daninhas, além de possibilitar uma janela maior de aplicação com segurança, pois não apresenta fitotoxicidade e não tem restrição para aplicação de adubação de cobertura e herbicida, resultando em potenciais ganhos de produtividade”, explica Marcel Torres. A Sementes Agroceres possui um amplo portfólio, que, além dos destaques para essa edição da Expodireto Cotrijal, inclui híbridos para o mercado de silagem, no qual a empresa é líder de mercado.  (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação - Porto Alegre / RS
Yara aposta em tecnologia para atrair agricultores 
O estande da Yara na edição 2013 da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS, terá novidades em pesquisa e desenvolvimento, ações sobre a importância do meio ambiente para a agricultura e demonstração de aplicativos desenvolvidos pela empresa. Em totens com tablets, os visitantes poderão experimentar os aplicativos desenvolvidos pela Yara. O agricultor poderá navegar pelo Manual Eletrônico de Produtos e no Tankmix – um banco de dados com resultados de milhares de testes de mistura de um ou mais produtos YaraVita com outros produtos pulverizados, como pesticidas ou ingredientes ativos. Os aplicativos já estão disponíveis para iPad, iPhone e iPod, além de aparelhos com sistema operacional Android. “O investimento em tecnologias para facilitar a vida do agricultor é uma bandeira da Yara, no Brasil e no mundo”, afirma João Benetti, diretor Comercial Sul, da Yara Brasil.

Outro foco global da Yara e que será demonstrado na Expodireto está na criação de soluções que colaborem para a redução da emissão de carbono na agricultura. A empresa lançou recentemente um projeto global para monitoramento das emissões de carbono (carbon footprint ou pegada de carbono). O objetivo é monitorar a emissão do carbono em toda a cadeia de fertilizantes, desde sua produção até a aplicação pelo agricultor no campo. A pesquisa também considera quanto do elemento é sequestrado na agricultura.

A partir dos resultados dessas medições, será possível buscar soluções mais sustentáveis para a produção de alimentos com respeito ao meio ambiente.
No fim do ano passado, a Yara e a Embrapa assinaram, em Brasília/DF, um Acordo Marco de Cooperação. O objetivo será a geração de conhecimento e tecnologias relacionados ao uso eficiente de fertilizantes e seu impacto ambiental em diversas culturas agrícolas em condições tropicais. A primeira etapa da parceria será o estudo de fertilizantes com diferentes formas de nitrogênio, sua eficiência agronômica e a pegada de carbono em diferentes culturas e regiões brasileiras, com a participação de técnicos da Embrapa e da Yara no Brasil e no mundo. Em dezembro passado foi dado o primeiro passo prático da parceria, quando técnicos das empresas se reuniram em centros de pesquisa da Yara na Europa para a troca de experiências e definições dos projetos.

Benetti assinala que “a parceria junta a expertise da Embrapa na agricultura tropical, uma das entidades que mais dominam este conhecimento, à Yara, líder mundial em nutrição de plantas. A sociedade brasileira ganha com o acordo ao ver a evolução acontecer em um mercado pouco inovador”.
Sobre a Yara Brasil - Com sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo, tem fábrica em Rio Grande/RS e 10 unidades misturadoras e de distribuição espalhadas por São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Paraná. A linha de produtos da Yara é muito completa, possui desde misturas de grânulos a produtos muito diferenciados como fertilizantes foliares e NPKs no grão, além de ter programas nutricionais para alta performance nutricional. Todos os cultivos profissionais utilizam fertilizantes, pois é a única maneira de garantir uma planta sadia, e com a produtividade e a qualidade demandadas pelo mercado. Para manter a perspectiva de crescimento da empresa em longo prazo, a pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Yara são focadas na agricultura sustentável e na busca por novas soluções ambientais. 
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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SERVIÇOS e VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar atinge valor recorde de mercado de R$ 26,8 bilhões
O Grupo Pão de Açúcar encerrou o dia de ontem com o maior valor de mercado da sua história, depois que o preço da ação PN subiu 1,17% para R$ 102 - desde outubro o papel vem renovando máximas. A escalada das cotações elevou o valor de mercado da companhia para R$ 26,872 bilhões. No ano, o papel acumula alta de 26,5%, enquanto o Ibovespa tem queda de 16,5%.

Analistas atribuem a forte valorização aos fundamentos do grupo, tanto no segmento de alimentos, de caráter mais defensivo, quanto no de bens duráveis, beneficiado pelo ciclo de queda das taxas de juros. No geral, os especialistas destacam que o crescimento orgânico do segmento de produtos alimentícios, que deve impulsionar o aumento da receita e a expansão da margem a partir deste ano, tem minado o impacto negativo da briga entre os sócios Abílio Diniz (ex-controlador) e Grupo Casino, atual controlador da companhia. "Vemos espaço para crescimento das vendas nos próximos trimestres, principalmente, em função da expansão do formato loja de bairro", disse um analista sob a condição de anonimato.

Em relatório, Francisco Chevez, analista do HSBC, ressalta que a companhia vai focar a expansão orgânica neste ano, visto que planeja abrir 100 Mini Mercados Extra (de bairro), depois de ter aberto outras 100 unidades no último trimestre de 2012. "A nosso ver, esse número pode ser conservador, pois a abertura dessas lojas é rápida e de baixo custo. A melhoria da margem do varejo de alimentos é sustentável e foi impulsionada pelo controle das despesas com vendas, gerais e administrativas sob o acionista controlador, Casino, apesar da pressão observada sobre a margem bruta, devido ao crescimento mais rápido do Assai." No documento, o banco eleva o preço-alvo para as ações PN do Pão de Açúcar, passando de R$ 115 para R$ 120. "Derivamos nossos preços-alvo, aplicando um múltiplo alvo de 26,5 vezes às nossas estimativas de LPA para os próximos quatro trimestres."

Expectativa com Cade - De acordo com analistas, além do foco na rede de mercados de bairro e atacado, que têm apresentado melhor desempenho em relação ao modelo de hipermercado, conforme pesquisas do setor, a expectativa de uma decisão favorável do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a operação de compra de fatia da Casas Bahia pelo Pão de Açúcar em 2009 contribui para tornar a ação ainda mais atrativa. A negociação deu origem à Viavarejo, holding de eletroeletrônicos que administra Casas Bahia, Pontofrio e Nova Pontocom.

No último dia 20, em teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia, o vice-presidente administrativo da Viavarejo, Jorge Fernando Herzog, disse esperar que o Cade discuta nas próximas sessões a operação. Segundo ele, a companhia entregou toda a documentação solicitada pela autarquia. "Acreditamos que a decisão do Cade será favorável. Nossa expectativa é positiva", disse. O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado de R$ 539 milhões no quarto trimestre de 2012, alta de 36,4% sobre o mesmo período de 2011. Em 2012, o lucro líquido foi de R$ 1,156 bilhão, aumento de 60,7% na comparação com o ano anterior. De acordo com a companhia, tanto o lucro líquido trimestral quanto o anual são recordes.
(Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Milho é o produto mais exportado em fevereiro
O milho foi o principal produto exportado em fevereiro de 2013. De acordo com a secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) houve um aumento de 404.6% no volume exportado e 406% no valor das exportações do milho. Por outro lado, o preço do produto sofreu uma queda de 1.9%. Os mercados que aumentaram as compras de milho foram a Correia do Sul, Japão, Estados Unidos e Taiwan.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ainda não tem os números das exportações de fevereiro, mas em janeiro de 2013, o estado vendeu 333% mais grãos que em janeiro de 2012. A estimativa do analista de mercado, Cleber Noronha, do Imea é que as exportações continuem aumentando durante todo o primeiro semestre de 2013. "É um período em que o Estado está terminando de escoar a safra 2011/2012 considerada uma das maiores dos últimos tempos. Colhemos cerca de 15.6 milhões de toneladas".
Nacional - De acordo com dados do Mdic, publicados no dia 4/3, as exportações brasileiras tiveram a segunda maior média diária para meses de fevereiro em 2013 (US$ 864 milhões), sendo superada apenas pelo resultado verificado no ano passado (US$ 949 milhões). Em valores totais, as exportações somaram US$ 15,551 bilhões. Já as importações tiveram a maior média da série histórica para o mês, com US$ 935 milhões, superando a registrada em fevereiro de 2012 (US$ 859 milhões). As compras brasileiras, no mês, foram de US$ 16,827 bilhões. Com esses resultados, fevereiro apresentou déficit de US$ 1,276 bilhão, o maior para os meses na série histórica.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, ressaltou que mesmo com o resultado deficitário dos dois primeiros meses de 2013 (US$ 5,312 bilhões), a balança comercial deverá terminar o ano positiva. "Chamo atenção para a contribuição de milho e soja para exportações. Também temos que prestar atenção na recuperação da economia norte-americana e na diversificação de mercados", disse Tatiana.
Compra e venda - Em fevereiro, os cinco principais compradores dos produtos brasileiros foram: China (US$ 2,109 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,599 bilhão), Argentina (US$ 1,290 bilhão), Países Baixos (US$ 988 milhões) e Japão (US$ 577 milhões). Já os cinco principais fornecedores foram ao mercado brasileiro, no mês, foram: China (US$ 2,863 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,511 bilhões), Argentina (US$ 1,429 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 692 milhões).  (Fonte: Agrodebate)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Brasília / DF
Intel Capital investe em empresa brasileira de software para Big Data
A Intel Capital, braço de investimentos estratégicos da Intel, anunciou que fará um investimento na WebRadar, empresa brasileira focada em Big Data e operation analytics. A WebRadar oferece soluções para análise inteligente de dados baseada em tecnologias de software para auxiliar a tomada de decisões operacionais e de negócios. A empresa foi uma das ganhadoras do Prêmio Finep de Inovação 2012.  Além disso, a empresa recebeu apoio da financiadora do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Subvenção Econômica, para aprimorar a ferramenta Quality NetSystem, produto com maior penetração internacional da empresa.

A parceria com a Intel – que entrou como acionista minoritário e não terá participação direta na administração da companhia – vai além do aporte financeiro, visando também a apoio na internacionalização da empresa e no intercâmbio de conhecimentos na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Fundada em 2008, a WebRadar já tem negócios que extrapolam as fronteiras do País. Seus maiores clientes são a Nokia Siemens Networks (por meio de um acordo global), a Nextel (com atuação em cinco países: Brasil, México, Chile, Peru e Argentina) e a Telefónica. 

Segundo seu sócio-diretor Adriano da Rocha Lima, a empresa cresceu cerca de oito vezes entre 2009 e 2012. “O crescimento previsto para 2013 é em torno de 80%”, diz ele. “O apoio da Finep foi fundamental para acelerar o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos nossos produtos, o que possibilitou um crescimento acelerado e uma rápida expansão para outros países da América Latina”, conta Lima. A WebRadar recebeu 1,9 milhão de reais via subvenção da Finep.  (Fonte: Agência do MCTI)


Da redação - Porto Alegre / RS
Banco Panamericano contrata Advanced IT para ministrar workshop de Business Intelligence
O banco Panamericano contratou a Advanced IT, empresa especializada em Tecnologia da Informação com sede em Porto Alegre, para ministrar um workshop de Business Intelligence para seu time de colaboradores da área.
O evento foi dividido em duas partes, uma com o foco na interface para usuários e outra em recursos de administração, e teve como tema principal a solução Oracle Business Intelligence Enterprise Edition (OBIEE). A arquitetura e os componentes da OBIEE foram apresentados durante a consultoria, além de seu processo de instalação e questões referentes à segurança. Exemplos de uso e conhecimento da interface da ferramenta, bem como de criação, configuração e propriedades de dashboards, também foram mostrados.
Com casos de sucesso de Business Intelligence para empresas como RGE, Sinosserra e Cotrijal, a Advanced IT também destaca-se na área por ser parceira Oracle especializada em Oracle Business Intelligence Foundation. Os casos de sucesso com clientes conhecidos nacionalmente e as especializações contribuem para que a companhia esteja seja reconhecida como referência no assunto.
    

Da redação - Porto Alegre / RS
Assespro-RS promove palestra para desmitificar ISO 9001
A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional RS (Assespro-RS) promove na quinta-feira, 14,  palestra Certificação ISO 9001:2008 – Desmistificando seus requisitos rumo à melhoria contínua no dia-a-dia. Com início às 9h, o evento irá esclarecer dúvidas referentes a implantação ou atualização da certificação. A palestra irá ocorrer no auditório da Assespro-RS (Avenida Ipiranga, 6681 - Tecnopuc, Prédio 96D, Sala 207) com a participação da  Pro-Trainning Consultoria e Treinamento em Gestão Empresarial. O consultor Osvaldo Rivaroli apresentará o cronograma das atividades e possibilidade de up grade para normas:

- ISO IEC 20.000, que trata da certificação do nível de entrega de serviços, muito utilizado nas empresas de TI; 
- ISO IEC 27001, sistema de gestão de segurança da informação, bastante atual e necessária às empresas que manipulam dados;
- ISO 14001, sistema de gestão ambiental, voltado à conscientização e compromissos com a melhoria do meio ambiente.

Durante o evento, além da palestra de Renato España, representante da Rina Brasil, órgão certificador, haverá depoimentos de empresas já certificadas, apresentação do programa, espaço para perguntas e adesão das interessadas. As inscrições podem ser feitas no link http://www.eventize.com.br/eventize/index_evento.php?evento=805&pagina=1 

Por que participar - A grande importância da certificação da qualidade ISO 9001:2008 para qualquer empresa é o diferencial de qualidade, que abre as portas do mundo globalizado para as empresas certificadas. O mercado tem exigido das organizações cada vez mais qualidade nos produtos/serviços por preços cada vez menores. Uma alternativa para enfrentar essas pressões é a certificação, ferramenta diferencial, capaz de aumentar a competitividade das organizações. 

Serviço:
O que? Palestra Certificação ISO 9001 – Desmistificando seus requisitos rumo à melhoria contínua no dia-a-dia
Onde? Assespro-RS (Avenida Ipiranga, 6681 - Tecnopuc, Prédio 96D, Sala 207)
Quando? 14 de março
Como: Informações e inscrições no link http://www.eventize.com.br/eventize/index_evento.php?evento=805&pagina=1 
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM


CeBIT 2013 - Hannover / Alemanha
Skype já domina um terço do tráfego telefônico mundial
Há apenas dois anos no catálogo de produtos da Microsoft, o Skype foi a estrela da apresentação da companhia na feira de tecnologia CeBIT, que começou ontem dia 5/3, em Hannover (norte da Alemanha). Kevin Turner, COO (chefe de operações) da Microsoft, falou por meia hora sobre as estratégias para 2013. O executivo mirou suas apostas em produtos que rodam nas nuvens (com armazenamento on-line) e em dispositivos móveis (como o tablet Surface). A declaração foi dada um mês após Bill Gates, presidente do conselho da Microsoft, vir a público dizer que o ritmo de inovação da companhia nos últimos anos foi insatisfatório, e que a empresa havia cometido erros em sua estratégia inicial para os aparelhos móveis. "Estamos embarcando na ideia de mudar de maneira radical a companhia, já que queremos nos transformar em uma empresa de serviços e dispositivos", afirmou Turner hoje. Nos últimos meses, outras gigantes da tecnologia têm adotado discurso semelhante, voltado cada vez para serviços --caso da Dell, que usou seu evento anual, em dezembro, para reposicionar a marca.
(Agência Folha)




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