Edição 836 | Ano IV


Brasília / DF
País terá cerca de R$ 4 trilhões para investimentos até 2016
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse que 2013 será um ano de "forte crescimento dos investimentos". Segundo ele, projeções do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), feitas a partir de consultas com todos os setores da economia, indicam que entre 2013 e 2016 o montante de investimentos deverá chegar a R$ 3,8 trilhões. "Vai ocorrer forte crescimento do investimento em 2013", disse o ministro durante reunião que comemora os dez anos de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). "Planos de expansão e decisões de investimentos tomadas pelo BNDES, após ouvir todos os setores da economia, apontam que haverá investimentos de R$ 3,8 trilhões, entre 2013 e 2016. Investimentos não do banco, mas de todo o país."

A influência do cenário de crise internacional reduziu os investimentos estrangeiros em boa parte do mundo. "Mas no Brasil isso foi diferente", avaliou o ministro. "[O Brasil] não só continuou como se tornou mais atraente para os investimentos diretos estrangeiros. Em termos de atratividade de investimentos conseguimos subir [nos últimos anos] da sétima para a quarta posição", argumentou Pimentel. "Não fosse isso suficiente, em uma pesquisa feita entre multinacionais, os empresários disseram que o Brasil ficou na terceira posição [entre os países mais atraentes para investimentos], atrás apenas da China e dos Estados Unidos", acrescentou. "Precisamos agora transformar isso em alavanca para o crescimento", completou.

Portos - A presidenta Dilma Rousseff, que compareceu ao encontro, defendeu a abertura dos portos para investimentos privados e destacou que a Medida Provisória 595 - que estabelecerá as novas regras para o setor portuário - não retirará nenhum direito dos portuários. "O Brasil tem de abrir os portos. Nós temos um imenso e desnecessário custo em portos. Abrir os portos não significa tirar um milímetro de direito do trabalhador portuário. Pelo contrário, nós mantivemos intacta a forma pela qual esses direitos foram garantidos. Mas implica, necessariamente, em abrir à concorrência, porque um dos nossos custos, chamado Custo Brasil, lá fora, é portos", argumentou a presidenta.
O ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, reiterou na última quarta-feira que o objetivo da MP 595 foi definido a partir de um diagnóstico de baixa eficiência logística no escoamento da produção e do breve esgotamento da capacidade instalada. Segundo ele, até 2015, a capacidade dos portos brasileiros não dará mais conta da demanda, que vem evoluindo a cada ano.  (Fonte: Diário de Cuiabá)


São Paulo / SP
Número de vagas formais nas micro e pequenas empresas cresce 70,4% em SP
O número de postos de trabalho com carteira assinada entre 2000 e 2011 nas micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo cresceu 70,4%, passando de 2,7 milhões para 4,6 milhões, segundo dados da 5ª edição do anuário elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Já o salário médio do setor cresceu 8,6% no período, de uma média de R$ 1.352,00 para R$ 1.468,00. A pesquisa também apontou que as empresas de pequeno porte representaram 35,7% da massa salarial paulista. No período analisado, de cada R$ 100 pagos aos trabalhadores no setor privado não agrícola, R$ 36,00 em média vieram das micro e pequenas empresas. De 2000 a 2011, surgiram 600 mil empresas de pequeno e médio portes no Estado, o que fez com que o número de empresas do setor atingisse 1,9 milhão em 2011. O anuário apontou que a participação dessas empresas no setor de serviços em 2011 era de 39,8%, ante 34,2% em 2000. Já a fatia das micro e pequenas empresas nas companhias comerciais saíram de 51,6%, em 2000, para 46,3%, em 2011. Entre 2000 e 2011, a participação no segmento industrial permaneceu estável em 10% e em 4,1% na construção civil.  (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Índice de Preços ao Produtor (IPP) de janeiro varia -0,04%
Em janeiro de 2013, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou -0,04% em comparação com o mês anterior, resultado inferior ao alcançado em dezembro (0,41%). Ao comparar o mês atual contra o mesmo mês do ano anterior (acumulado em 12 meses), os preços variaram 7,69% em janeiro, contra 7,28% em dezembro. 

O IPP mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página wwww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipp. 

Em janeiro de 2013, 11 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, contra 17 do mês anterior. As quatro maiores variações, tanto positivas como negativas, de janeiro em relação a dezembro se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-2,12%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,99%), produtos de metal (1,59%) e alimentos (-1,56%). Os setores que mais influenciaram nesta comparação foram alimentos (-0,31 p.p.), veículos automotores (0,13 p.p.), outros produtos químicos (0,10 p.p.) e metalurgia (0,07 p.p.). 

Na comparação com o mesmo mês de 2012 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 7,69%, contra 7,28% em dezembro. As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (22,21%), papel e celulose (14,06%), outros produtos químicos (13,34%) e produtos alimentícios (13,17%). As principais influências na comparação de janeiro contra o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (2,49 p.p.), outros produtos químicos (1,42 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,80 p.p.) e papel e celulose (0,44 p.p.). 

Alimentos - em janeiro de 2013, a variação de preços do setor de alimentos foi de -1,56%, primeiro resultado negativo desde outubro de 2012 (-1,44%). Mesmo assim, os preços atuais estão 13,17% maiores do que os de janeiro de 2012. Na comparação janeiro 2013 contra dezembro 2012, apenas o item "resíduos da extração de soja" destacou-se tanto em termos de variação quanto de influência, ambos por conta da variação negativa de preços, explicada pela pressão de baixa do período de colheita da soja. Em termos de influência, com variação negativa, apareceram "açúcar cristal" (cujos preços vem caindo desde agosto de 2012, com exceção para novembro contra outubro) e "arroz descascado branqueado, parbolizado ou não" (cuja safra tem garantido a aquisição da matéria-prima em condições favoráveis à indústria). A única influência positiva deveu-se à "farinha de trigo", cujo aumento explica-se pela quebra da oferta mundial, com problemas específicos em produtores tradicionais (Ucrânia e Rússia). Numa perspectiva de longo prazo, os mesmos produtos selecionados na comparação com o mês anterior aparecem também como as influências mais destacadas no acumulado de 12 meses, todavia, aqui, estão sob a influência do movimento ocorrido ao longo de 2012. 

Papel e celulose - a atividade de fabricação de papel e celulose registrou em janeiro -0,28% em relação a dezembro. Com relação aos últimos 12 meses (indicador M/M-12), a atividade variou 14,06% Em janeiro de 2013, os preços da atividade estavam 18,29% superiores aos de dezembro de 2009, ponto inicial da série. 

Refino de petróleo e produtos de álcool -  em janeiro de 2013, a atividade registrou alta de 0,17% em relação a dezembro, seguindo trajetória positiva registrada desde março de 2012. No acumulado em 12 meses, janeiro registra resultado de 7,23%. 

Outros produtos químicos -  a indústria química registrou em janeiro alta de 0,91% com relação a dezembro de 2012, seguindo trajetória do mês anterior, que havia registrado 0,42% contra novembro. No comparativo janeiro 2013/janeiro 2012, o setor apresentou alta de 13,34%. 

Metalurgia -  em janeiro de 2013, a atividade apresentou, pelo terceiro mês consecutivo, variação positiva em sua comparação com o mês anterior (0,94%), sendo este o maior crescimento desde maio de 2012. Três dos quatro produtos que mais influenciaram no resultado de janeiro deste ano contra janeiro do ano passado estão classificados como "Metalurgia dos metais não-ferrosos", muito dependentes dos preços internacionais, das cotações da LME (London Metal Exchange) e da valorização de 13,5% do dólar no período. São eles: "alumínio não ligado em formas brutas", "barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre" e "ligas de alumínio em formas brutas". O único produto do setor de siderurgia que aparece como destaque é o "bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos". 

Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos -  a atividade registrou -0,99% em janeiro de 2013 com relação a dezembro de 2012, seguindo trajetória negativa registrada desde agosto (-0,19%). Ao se comparar janeiro de 2013 com janeiro de 2012, o valor alcança a variação de 0,42%. 

Veículos automotores -  em janeiro de 2013, os preços da atividade apresentaram variação positiva de 1,12% na comparação com o mês anterior, contra variação positiva de 0,26% em dezembro de 2012. Na comparação com janeiro de 2012, a atividade apresentou variação positiva de 2,18% em janeiro de 2013, retornando aos níveis verificados até setembro de 2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:
Ações caem com dados da China e temores com orçamento dos EUA
As ações asiáticas caíram nos pregões desta esta sexta-feira, dia 1/3, com o sentimento prejudicado por dados industriais fracos da China e preocupações com os efeitos econômicos do impasse político italiano, assim como com possíveis cortes de gastos nos Estados Unidos. Mas as perdas foram limitadas por confiança renovada de que importantes bancos centrais irão manter as ações de estímulo para apoiar suas economias.
O crescimento industrial da China esfriou em fevereiro para mínimas em vários meses, depois que a demanda doméstica recuou, pesando sobre empresas já prejudicadas por vendas internacionais fracas, mostraram duas pesquisas, destacando o caminho irregular da recuperação economia do país. No entanto, os dados não sinalizam que a economia da China está caindo em mais um período de desaceleração, segundo analistas.
O índice Nikkei do Japão anulou perdas iniciais e avançou 0,41%, sustentado por expectativas de medidas inflacionárias fortes do banco central do país nos próximos meses.
O mercado recuou 0,61% em Hong Kong, o índice referencial de Xangai perdeu 0,26%, enquanto a Bolsa de Taiwan avançou 0,84%. Cingapura teve oscilação negativa de 0,01% e Sydney fechou com desvalorização de 0,35%.


ONTEM no Brasil:
Vale ajuda e Bovespa avança pela 3ª sessão seguida
O avanço firme dos papéis da Vale e o cenário externo positivo abriram espaço para outra valorização da Bovespa no fechamento desta quinta-feira. Embora o balanço da mineradora tenha indicado um prejuízo no quarto trimestre de 2012, as projeções agradaram aos investidores, que foram às compras. No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,26%, para 57.424 pontos, emplacando pela primeira vez este ano uma série de três altas consecutivas.
Na mínima, o Ibovespa marcou 56.925 pontos (-0,61%) e, na máxima, 57.798 pontos (0,92%). Da mínima para a máxima, o índice oscilou +1,53%. O giro financeiro somou R$ 8,71 bilhões, em dados preliminares. Com o ganho do dia, o Ibovespa reduziu a perda para 3,91% no mês e para 5,79% no ano.
Com os mercados fechados, a Vale anunciou na noite passada um prejuízo no quarto trimestre do ano passado, de R$ 5,628 bilhões, o primeiro resultado negativo trimestral desde 2002 e a sua maior perda da história. O último resultado no vermelho da mineradora havia sido no terceiro trimestre de 2002. Com isso, o lucro líquido de 2012 foi de R$ 9,734 bilhões, uma queda de 74,3% em relação a 2011.
Apesar disso, os investidores enxergaram no balanço indicações de que, nos próximos trimestres, o desempenho da mineradora será melhor. Em relatório, analistas destacaram a busca da Vale para melhorar a gestão sobre o capital de giro, o foco nos projetos com maior retorno e a resolução de questões tributárias. "A longo prazo, a atualização contábil e o reforço da companhia em fortalecer as atividades mais rentáveis é muito bem vista", avaliou a equipe da Lerosa Investimentos. Instituições como Citi, BTG Pactual, Deutsche Bank, Bank Of America Merrill Lynch, Itaú BBA e Banco do Brasil Banco de Investimento reiteraram recomendação de compra para os títulos da Vale.
"O destaque da Bovespa hoje foi a Vale. Apesar do prejuízo, a empresa assumiu perdas e os resultados operacionais foram melhores", comentou Luiz Morato, operador da corretora TOV. "As próprias declarações de Murilo Ferreira (presidente da companhia), deixando bem claro as estratégias para os próximos anos, ajudaram no avanço das ações", acrescentou João Pedro Brugger Martins, analista da Leme Investimentos. Após subirem mais de 3% na sessão, as ações ON da Vale fecharam em alta de 2,16%, enquanto as PNA avançaram 3,10%.
Se a Vale incentivou, a Petrobras contribuiu para segurar o Ibovespa. Os papéis ON da estatal recuaram 1,63% e os PN tiveram baixa de 1,19%. Profissionais seguiram demonstrando desconfiança com o desempenho da petrolífera e citando a necessidade de a empresa se capitalizar.
Em Nova York, os principais índices de ações operaram em alta à tarde, o que favoreceu o Ibovespa. O Dow Jones ficou muito perto de superar seu recorde histórico, de 14.164 pontos. Porém, no fim do dia, pesou o fato de os congressistas não terem chegado a um acordo para evitar os cortes automáticos de gastos, previstos para entrar em vigor na sexta-feira (1º de março). Com isso, os índices de ações norte-americanos fecharam no território negativo.


ONTEM nos EUA:
Wall Street fecha em baixa
Wall Street fechou com leve queda no pregão de ontem, dia 28/2, depois de ter alcançado seu máximo histórico durante uma sessão marcada por indicadores do bom desempenho da economia dos Estados Unidos, que não conseguiram convencer o mercado: o Dow Jones caiu 0,15% e o Nasdaq, 0,07%. Segundo os resultados provisórios do fechamento, o Dow Jones Industrial Average caiu 20,65 pontos a 14.054,72 unidades e o tecnológico Nasdaq caiu 2,07 pontos a 3.160,19.

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MERCADO FINANCEIRO



Brasília / DF
Banco Central registra em 2012 lucro de R$ 24,615 bilhões
O Banco Central (BC) registrou lucro de R$ 24,615 bilhões em 2012, o melhor resultado desde 2008. O valor foi divulgado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que nesta quinta-feira (28) aprovou o balanço do órgão referente ao ano passado. No primeiro semestre, a instituição lucrou R$ 12,318 bilhões. Nos seis meses seguintes, o resultado ficou positivo em R$ 12,297 bilhões.
O lucro, no entanto, seria muito maior não fosse a administração das reservas internacionais, que rendeu R$ 21,2 bilhões à autoridade monetária no ano passado. O BC teria registrado ganho de R$ 45,8 bilhões, mas esse resultado não é oficial porque, em 2008, a autoridade monetária mudou a forma de registrar a contabilidade e separou os resultados das reservas no exterior do lucro da instituição financeira.

No ano passado, o Banco Central gastou R$ 43,8 bilhões com administração das reservas internacionais, desconsiderando a correção cambial. O montante representa o custo que a autoridade monetária tem ao deixar de aplicar o dinheiro no país (que rendem o equivalente à taxa básica de juros (Selic), atualmente em 7,25% ao ano) para manter as reservas no exterior com juros próximos de zero. A perda foi parcialmente compensada pela alta de 8,9% do dólar no ano passado, que fez o valor em reais das reservas aumentar em 2012.

De acordo com o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, a subida do dólar impulsionou as reservas internacionais no primeiro semestre do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2012, o Banco Central teve ganho de R$ 31,4 bilhões com a administração do dinheiro aplicado no exterior, considerando a correção cambial. Com a cotação do dólar subindo apenas 1,1% no segundo semestre, no entanto, as reservas internacionais registraram perda.

De julho a dezembro, o BC teve perda de R$ 10,2 bilhões com o carregamento das reservas, também considerando a variação do câmbio, o que reduziu o ganho acumulado em 2012 para R$ 21,2 bilhões. O lucro de R$ 12,297 bilhões de junho a dezembro será transferido ao Tesouro Nacional em até dez dias úteis. O prejuízo com as reservas internacionais no segundo semestre será coberto pelo Tesouro Nacional, mas o repasse depende de aprovação de crédito no Orçamento Geral da União do próximo ano.


São Paulo / SP
BTG Pactual se arma para brigar no setor de seguros
O BTG Pactual está se armando para abocanhar um pedaço do mercado de seguros — que deve atingir R$ 255,7 bilhões em receitas em 2013, alta de 19,5% frente a 2011, segundo a confederação do setor (CNSeg). A primeira frente foi turbinar a área de apólices do PanAmericano, banco em que detém 34,1%, com a contratação de José Macedo como presidente em janeiro deste ano, para transformá-la em uma das mais importantes seguradoras de varejo do país. A segunda foi comprar 2,8% do IRB, por cerca de R$ 70 milhões, cota que pode ser alavancada na privatização. A terceira, anunciada ontem, foi o início de operação de uma holding de seguros com capital de R$ 150 milhões.
Dentro da holding, estão uma seguradora focada no setor de infraestrutura, que terá capital de R$ 50 milhões, superior aos R$ 15 milhões necessários para atuar na atividade; e uma resseguradora com R$ 100 milhões, enquanto são exigidos R$ 60 milhões. O aporte superior ocorre porque o mercado em que ingressará tem um volume de riscos alto.

Além disso, existe uma atenção com as regras de solvência, que farão com que algumas seguradoras passem por dificuldades e não deixem de ser alvo do BTG Pactual, que analisa todas as oportunidades do setor. A equipe do BTG começa a sair às ruas hoje para vender uma carteira de apólices de garantia, engenharia, petróleo e responsabilidade civil de obras. O interesse é deixar a área de seguros mais populares para o PanAmericano. “Vamos olhar todos os projetos de infraestrutura, desde trem-bala até leilões de energia, concessões rodoviárias, aeroportuárias, marítimas e ferroviárias”, afirma André Gregori, que ocupa o cargo de CEO da holding e que veio da seguradora do Banco Fator, onde teve a função também de criar toda a operação.

Competidores - A área em que o BTG vai entrar tem 25 competidores. “Nossa ideia é ter um garçom para cada mesa”, brinca Gregori, sobre a forma como a seguradora irá trabalhar. “Não tenho medo da concorrência e competiremos por prestação de serviço. A briga por preço não é saudável”. Já a resseguradora sairá ao mercado para servir, em um primeiro momento, apenas as operações da seguradora do BTG, que deve atender os clientes brasileiros também em suas atividades em outros países da América Latina, seguindo a expansão do banco para Colômbia, Chile e Peru. Por isso o interesse do BTG em também ter outro braço em resseguros, desta vez com o IRB-Brasil Resseguros. “Essa participação é mais um investimento no banco. Estamos olhando e, se tiver boa oportunidade, podemos aumentá-la”, destaca Gregori, declarando que esse é um investimento do próprio banco, e não da holding de seguros.

O IRB-Brasil Resseguros é uma empresa de economia mista, fundada em 1939, que tem entre seus acionistas o governo federal (50%), o Bradesco (21,2%), o Itaú (15%) e minoritários (13,8%), entre eles o BTG Pactual.
Em 2007, com a promoção da abertura do mercado de resseguros no Brasil, devido à quebra do monopólio do IRB e a admissão de competidores estrangeiros, este mercado se ampliou significativamente: são 13 resseguradoras locais, 29 admitidas e 61 eventuais. O governo quer abrir mão da sua parcela na empresa para que ela tenha condição de concorrer em igualdade com grandes resseguradores mundiais —em 2012, ele viu seu lucro cair 14,8%, para R$ 397 milhões. Para isso, nesta semana, publicou no Diário Oficial da União o aumento de até R$ 202,5 milhões do capital social, com emissão de ações e a renúncia de subscrever esses papéis. A expectativa é de que o processo seja finalizado no primeiro semestre deste ano. O IRB tem capital de R$ 2,7 bilhões.  (Fonte: Brasil Econômico)

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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Presidente da Mitsubishi diz estar otimista com o Brasil
O presidente mundial da Mitsubishi Corporation, Ken Kobayashi, disse nesta quinta-feira que está otimista com o cenário da economia brasileira a longo prazo, mas evitou detalhar os investimentos que pretende fazer no País. O comentário foi feito a jornalistas após audiência com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. "Estou otimista em relação ao futuro do Brasil. Índices econômicos estão sujeitos a flutuações, e os nossos investimentos têm como foco o longo prazo. Acreditamos e vamos investir no Brasil", afirmou Kobayashi. "A curto prazo toda economia tem seus sobes e desces, mas reafirmamos o nosso interesse em continuar trabalhando com o Brasil numa visão de longo prazo." Kobayashi manifestou interesse em "exportar mais alimentos, etanol, carnes suínas e aves do Brasil". "Queremos efetuar investimentos em grandes empreendimentos no Brasil. A palavra que usamos é internalização, queremos fazer com que a Mitsubishi seja uma player atuante, parte integrante do Brasil, trazendo para o Brasil tecnologias avançadas do Japão. O Japão não tem recursos naturais como o Brasil, o que temos lá é tecnologia e povo trabalhador, queremos trazer esses recursos para o Brasil", afirmou o presidente mundial da Mitsubishi Corporation.

Questionado sobre a dimensão dos investimentos no Brasil, Kobayashi respondeu: "Infelizmente, por questão de interesse dos nossos parceiros brasileiros, nós nos abstemos de passar dados dos projetos específicos. Mas podemos dizer que temos recursos, projetos dos mais diversos tipos. Estamos em tratativas para trazer esses investimentos para o Brasil." De acordo com Kobayashi, o trabalho agora é definir quais áreas que receberão investimentos. "A única questão é em quais áreas que vamos focar os investimentos, quais as demandas de longo prazo que existem. Vamos continuar conversando com o governo e com nossos parceiros para sabermos quais as áreas, se são recursos naturais, infraestrutura, alimentos", afirmou.
(Agência Estado)

São Paulo / SP
Nestlé espera ter crescimento no Brasil "bem acima do PIB"
A Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, espera registrar um crescimento no Brasil bem acima do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo seu presidente, Juan Carlos Marroquín, que demonstrou forte otimismo com a performance da empresa no país. "As demandas de crescimento para países como Brasil são mais importantes e vão dar certo... será um crescimento importante e bem acima do PIB", afirmou o executivo a jornalistas.Sem entrar em detalhes, Marroquín disse apostar num forte crescimento do mercado de bebidas/líquidos neste ano. O executivo se mostrou confiante no desempenho do grupo independentemente do ritmo de expansão econômica e da pressão inflacionária, que pressiona o poder de compra dos consumidores brasileiros.

Cauteloso nas informações por conta do período de silêncio, uma vez que a empresa vai divulgar planejamento de vendas em cerca de duas semanas, Marroquín disse que está otimista com o mercado brasileiro. "Estamos num setor bom da economia, de menos glamour que outras indústrias. Vendemos bebida e comida, temos marcas fortes... e não é preciso ligar crescimento e inflação. Se estamos perto do mercado consumidor, clientes e fornecedores (estamos bem)", disse.

Ele participou nessa quinta-feira de evento para anunciar a aquisição de um terreno onde existe uma fonte de água mineral na cidade de Silva Jardim (RJ), para a construção de uma engarrafadora de água mineral da Nestlé.
A previsão é que sejam investidos R$ 117 milhões nos próximos 5 anos na unidade que deve começar a operar a partir de agosto. A capacidade da unidade não foi revelada pela companhia. "É um investimento estratégico no nosso segundo maior mercado e que cresce acima da média do país", declarou Marroquín. O mercado de água mineral tem crescido nos últimos anos cerca de 14 por cento e tem uma perspectiva bastante positiva, de acordo com executivos da Nestlé. A empresa é dona de marcas de água como Petrópolis, Danone, São Lourenço entre outras.  (Agência Reuters)


Gosselies / Bélgica
Caterpillar anuncia que vai cortar 1.400 empregos em unidade na Bélgica
A fabricante de máquinas e equipamentos Caterpillar anunciou que vai fechar 1.400 vagas dos 3.400 existentes na sua fábrica de Gosselies, no sul da Bélgica. A empresa alega custos trabalhistas elevados e o crescimento letárgico no mercado europeu.Segundo a Caterpillar, essa unidade vem sendo prejudicada pelas perspectivas de baixo crescimento econômico e pelos elevados custos de trabalho na região, "que são tão elevados que atualmente custa menos importar máquinas para a Europa de outras unidades da empresa sediadas em outras regiões do que produzi-las em Gosselies". A Caterpillar, com sede em Illinois, é a maior fabricante de máquinas e equipamentos para construção e mineração do mundo.  (Agência Dow Jones)

Nova Iorque / EUA
Boeing vai cortar empregos em fábrica da Carolina do Sul
A Boeing planeja cortar centenas de trabalhadores na fábrica da Carolina do Sul, nos EUA, onde constrói o 787 Dreamliner. Parte da iniciativa de redução de custos ocorreu antes que os problemas na bateria das aeronaves causassem a suspensão de todos os voos do principal avião da empresa, disse uma pessoa familiarizada com o plano. Os cortes, que começaram recentemente e deverão ser implementados ao longo de 2013, poderiam reduzir os níveis de pessoal em até 20% na fábrica de North Charleston, que tem cerca de 6 mil funcionários. Segundo a Boeing, contudo, a maioria dos cortes deve afetar contratados fora da unidade, embora a companhia também pense em reduzir cargos ao não substituir trabalhadores que saem ou são promovidos. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Desempenho do frango vivo em fevereiro
Ao contrário do que ocorreu um ano atrás quando obteve valorização de 1,6%, o frango vivo comercializado no interior de São Paulo registrou queda de preços em fevereiro e, em decorrência, fechou o mês com um valor médio 2,23% inferior ao do mês anterior. Uma vez que esse foi o segundo mês consecutivo de redução, o produto encerrou o primeiro bimestre de 2013 com perda de 6,67% em relação ao último preço de 2012.

Na prática, esse resultado não foi muito diferente do registrado no primeiro bimestre do ano passado, quando o retrocesso foi de 7,89% - 1,22 ponto percentual a mais. Mas em 2012 o frango vivo encerrou o bimestre com um valor mais de 20% menor que aquele alcançado à véspera do Natal. Desta vez a redução ficou em apenas 6,67%, já que a cotação do Natal se estendeu até o final de 2012 e seguiu 2013 adentro.

De certa forma, mesmo reconhecendo que a oferta atual de frango (vivo e abatido) é substancialmente menor que a do início do ano passado, os recuos enfrentados eram esperados, pois o período é marcado por um consumo visivelmente menor que o do bimestre anterior. Ainda assim os resultados do mês e do bimestre poderiam ter sido melhor não fosse um “acidente de percurso”: o surgimento inesperado de ofertas provenientes de integrações que produzem apenas para o consumo próprio, não para disputar o mercado independente. Isso desequilibrou o mercado e ocasionou baixa de preços e instabilidade de mercado, em vias de superação no final de fevereiro. 
(Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo / SP
3º frigorífico habilitado a exportar para China reforma setor avícola de MS
A avicultura de Mato Grosso do sul ganha reforço expressivo com a habilitação de mais um frigorífico para exportação à China. O frigorífico Frango Bello, instalado no município de Itaquiraí, foi liberado no último dia 22 pelas autoridades sanitárias daquele país e passa a ser a terceira indústria capacitada a atender o mercado chinês no Estado. A China é o terceiro maior consumidor da carne de frango sul-mato-grossense, respondendo pelo consumo de 15,58% da produção do ano passado. Fica logo atrás do Arábia Saudita e do Japão, que importaram 24,34% e 24,28% da produção, respectivamente.

Os administradores do Frango Bello ainda estudam qual a porcentagem do abate diário que deve ser destinado à Ásia. Atualmente a indústria abate 90 mil aves diariamente e gera em torno de 1,2 empregos, entre diretos e indiretos, em um município com aproximadamente 18 mil habitantes.
O Informativo da Casa Rural, publicação da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), indica cenário positivo para o setor. Além do preço médio da ave abatida - que cresceu em janeiro o equivalente a 9,8% comparado ao mesmo período de 2012 - aumentou também o número de abates de aves no Estado, somando 13,1 milhões de animais no mesmo período. Um resultado que representa acréscimo de 5,42% em relação ao volume abatido em dezembro de 2012 e aumento de 3,42% em comparação com janeiro do ano passado.

Mesmo com a modesta estimativa de crescimento de 3% nas exportações nacionais de aves em relação a 2012 e de 1,5% na produção, a habilitação do novo frigorífico para o mercado chinês eleva a importância de Mato Grosso do Sul para o setor avícola nos próximos anos. As informações partem da Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul.
(Fonte:  Assessoria de Imprensa da Famasul)


Da redação - São Paulo / SP
Dificuldades "dentro da porteira" levam a reajuste ao produtor
 de leiteO preço do leite recebido pelo produtor em fevereiro (referente à produção de janeiro) aumentou 1,35% em relação ao mês anterior, com o litro cotado na média de R$ 0,8219 (preço líquido), segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP 
Esse valor refere-se à média ponderada pelos volumes captados nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. O preço bruto, ou seja, quando se consideram frete e impostos, subiu para R$ 0,8941/litro. Este valor, se comparado ao do mesmo período do ano passado, está levemente superior (0,6%) em termos reais – considerando-se a inflação (IPCA) do período.
Os reajustes foram motivados pela queda da produção em janeiro. Conforme o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite), o volume recebido por laticínios/cooperativas de sete estados recuou 2,67% de dezembro para janeiro. Na Bahia, a queda chegou a 10,8%, a maior entre os estados da pesquisa. Em seguida, Minas Gerais teve captação 5,2% menor, acompanhado de Goiás (4,6%) e São Paulo (2,4%). Já no Sul, a captação avançou 0,76% devido, principalmente, ao aumento da produção do Paraná (6,1%), único estado da pesquisa que produziu mais em janeiro que em dezembro. 

Por sua vez, a menor captação reflete as dificuldades para o produtor manter os investimentos na atividade. Conforme pesquisadores do Cepea, insumos importantes como o concentrado e fertilizantes ficaram levemente mais baratos no início deste ano, mas, como esperado, o custo de produção aumentou com o reajuste do salário mínimo, que tem impacto direto nas despesas com mão de obra.  Além dos custos mais altos, outro problema apontado pela equipe Cepea é o forte calor, que reduziu o desempenho produtivo dos animais na maioria das regiões pesquisadas. No Nordeste, em especial, pesa também a escassez de forragem para o rebanho devido à estiagem prolongada. Paralelamente, agentes consultados pelo Cepea relatam que o excesso de chuvas no Sudeste e em algumas regiões do Sul também prejudicou o transporte de leite da propriedade até a plataforma das indústrias.

No segmento de derivados lácteos, fevereiro tem sido um mês de estabilidade, conforme o Cepea. Tanto o preço do leite UHT como do queijo muçarela no atacado do estado de São Paulo seguem praticamente nos mesmos níveis de janeiro.  O leite UHT em fevereiro (cotação até o dia 27) tem média de R$ 1,90/litro e o queijo muçarela, de R$ 11,42/kg, ligeiras reduções de 0,9% e 0,15% em relação a janeiro, respectivamente. Colaboradores do Cepea acreditam que o consumo tenda a aumentar a partir de agora, com a retomada efetiva das aulas, e que os preços devam se recuperar. Essa pesquisa do Cepea é feita diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Produtor – Em fevereiro, os preços aumentaram em quase todos os estados da pesquisa Cepea; a exceção foi São Paulo, onde a média foi de R$ 0,9035/litro (preço bruto), com leve redução de 0,7% frente a janeiro. Já na Bahia aconteceu o maior aumento entre os estados da pesquisa, de 7,8% (ou 6,5 centavos por litro), com o litro cotado a R$ 0,8918. Em Goiás, o aumento foi de 1,9% (ou 1,7 centavo por litro), com a média bruta a R$ 0,9223. Logo em seguida esteve Santa Catarina, com alta de 1,54% e média de R$ 0,8772, o que significa 1,3 centavo a mais por litro.
No Paraná, o reajuste foi de 1,52% (1,3 centavo por litro), com a média a R$ 0,8972/litro. Em Minas Gerais, com o aumento de 1,2 centavo, o litro teve média de R$ 0,9050. Por fim, no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 1,3% ou 1,1 centavo por litro, sendo média calculada em R$ 0,8364/litro.
Entre os estados que não compõem a “média nacional Cepea”, o maior aumento (1,2%) aconteceu no Espírito Santo, onde o litro foi cotado a R$ 0,8783 (valor bruto). No Rio de Janeiro, o preço do leite aumentou 1% (0,9 centavo), com a média indo a R$ 0,9601/litro. O preço no Ceará teve aumento de 0,8% (0,8 centavo), chegando a R$ 0,9611/litro. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou praticamente estável, com leve alta de 0,4%, com o litro a R$ 0,8039.
Para o mês de março (produção de fevereiro), a maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea (56% dos entrevistados, que representam 52,1% do volume de leite amostrado) acredita em estabilidade nos preços. Já para 34% dos entrevistados (que representam 41,9% do volume de leite amostrado), a expectativa é de nova alta e 10% dos consultados (6% do volume amostrado) acreditam que deve haver queda nas cotações.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da CEPEA)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Multiplus tem lucro líquido de R$ 52,87 milhões
A Multiplus teve lucro líquido de 52,87 milhões de reais e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) de 58,1 milhões no quarto trimestre, informou na noite de quinta-feira a companhia.

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Maersk busca parcerias para enfrentar novo ano de comércio exterior ruim
O comércio do Brasil com o resto do mundo por via marítima deve registrar crescimento baixo neste ano, após ter decepcionado no ano passado. A Maersk Line, empresa dinamarquesa de transporte, está mais pessimista com o mercado, e busca alternativas para aumentar a eficiência e reduzir sua capacidade no Brasil. “Estamos buscando algum sinal de crescimento, e não vemos. Estamos céticos”, diz Peter Gyde, presidente executivo da Maersk Line do Brasil. “Esperamos ver um 2013 muito similar a 2012”, acrescenta. No ano passado, o volume de exportações e importações do Brasil via marítima cresceu 2% face ao ano anterior, mostra uma pesquisa realizada pela empresa.

A tendência para as exportações é de queda – sem crescimento em nenhum dos cenários desenhados pela companhia. Nas importações, a expectativa é de variação baixa.  Após três trimestres consecutivos de desaceleração no comércio brasileiro via marítima, a empresa pretende reforçar as parcerias de transporte com outros armadores, resultando em redução da capacidade e de custos. No quarto trimestre, a corrente comercial via marítima caiu 1,2% ante igual período do ano anterior, mostra a pesquisa. No terceiro trimestre a alta foi de apenas 0,4%. As exportações registraram variação negativa de 3,1% no período de outubro a dezembro, enquanto as importações tiveram avanço de apenas 0,6%. “O mercado vai crescer menos e vamos nos adaptar”, diz Mario Veraldo, chefe de vendas da Maersk Line no Brasil.

A busca de parcerias se torna mais importante após os investimentos feitos da empresa no país. A Maersk Line investiu US$ 2,2 bilhões em 16 navios SAMMAX, de baixo consumo de combustível e desenvolvidos especificamente para as rotas realizadas no Brasil –adaptados inclusive aos limites de profundidade dos portos locais. Desse total, 14 já estão em operação.
“Nós precisamos de mecanismos, como essas parcerias, para que esse investimento se torne rentável ao longo do tempo”, diz Veraldo. Entretanto, a empresa descarta realizar desinvestimentos.

A empresa tinha perspectiva de que o quarto trimestre trouxesse uma aceleração no comércio, contando com, ao menos, uma retomada nas importações. “Está claro que o setor de consumo está indo bem, mas as importações de máquinas não estão avançando”, afirma Gyde.
Dentre as exportações, o volume de vendas de máquinas, equipamentos e eletrônicos caiu 10,2% no quarto trimestre, fechando o ano com variação negativa de 2,3%. Os embarques de automóveis e equipamentos de transporte caíram 3,1% no período entre outubro e dezembro. Entre os refrigerados, as exportações caíram no quarto trimestre em aves (-10,3%), químicos (-22,6%) e vegetais (-5%).

Commodities - “As exportações brasileiras estão cada vez mais concentradas em commodities”, destaca Gyde. As importações de bens de consumo registraram bons desempenhos, em setores como alimentos e bebidas (12,3%) e têxteis (9,4%), além de bens industrializados primários (10,4%). Entretanto, o setor de máquinas e equipamentos, mais relacionado ao desempenho da indústria, recuou 9% no quarto trimestre. “O Brasil tem oportunidades, mas deve se tornar mais competitivo”, recomenda Gyde. Se consideradas as importações advindas da Ásia, houve avanço de 1,4% no quarto trimestre, frente ao trimestre anterior. Mas as exportações de produtos refrigerados para a região diminuíram 11,3%, enquanto os embarques produtos secos expandiram apenas 0,4%. Para a Europa, e para os Estados Unidos, o estudo mostra que o fraco desempenho da economia reduziu as exportações brasileiras para esses países por via marítima. “Esperamos algum crescimento nas exportações de certos produtos, como café e soja.”
(Fonte: Brasil Econômico)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Lucro da Linx cai 17,7% em 2012
A Linx registrou lucro líquido de R$ 17,3 milhões em 2012, queda de 17,7% sobre o ano anterior, informou ontem, dia 28/2, a empresa paulista de software para varejistas. O lucro líquido das operações continuadas totalizou R$ 22 milhões no ano passado, queda de 18,5% na comparação anual.
Já a receita operacional líquida atingiu R$ 230,9 milhões em 2012, 25,2% superior aos R$ 184,5 milhões de 2011, enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, no período, foi de R$ 64,7 milhões, alta de 14,4% ante 2011. A companhia estreou na Bovespa no início de fevereiro, marcando a primeira oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) desde o fim de abril de 2012. O IPO foi precificado no topo da faixa indicativa sugerida pelos coordenadores da oferta, de R$ 27. Desde então, os papéis já subiram mais de 18%.


Da redação - São Paulo / SP
Ascenty investe R$ 30 milhões na ampliação de data center em Campinas
Para atender a demanda pelo outsourcing de TI, a Ascenty está investindo R$ 30 milhões na expansão de seu data center em operação na cidade de Campinas/SP. A ampliação envolve a construção de uma nova ala de 800 metros quadrados, que deverá ser inaugurada em maio. “Tivemos que antecipar a construção do segundo módulo (data hall) do nosso data center em função do rápido crescimento da demanda do mercado por nossos serviços”, afirma Felipe Caballero, diretor de Infraestrutura de Data Center da Ascenty.  Inaugurado em outubro de 2012, o data center de Campinas acaba de receber a certificação Tie III do Uptime Institute. O projeto representa um investimento de 100 milhões de reais e ocupa uma área total de 5 mil metros quadrados, que foi dividida em três módulos. O primeiro está em pleno funcionamento, com sua capacidade ocupada na prestação de três modalidades de serviços aos clientes: cloud computing, hosting gerenciado e colocation. Com o novo data hall, a Ascenty passará a dispor de uma área capaz de receber mais 200 racks de equipamentos, com a oferta de 1,2 MW de energia dedicada a TI. Para isso, estão sendo adquiridos três geradores, três sistemas de transformação, três sistemas de transferência automática de energia e três sistemas UPS (fornecimento ininterrupto de energia).  O investimento de 30 de reais milhões também inclui a compra de equipamentos de climatização e de refrigeração, além de obras civis como, por exemplo, a instalação de piso elevado.



São Francisco / EUA
Ataques a dispositivos móveis são silenciosos, alerta Trustwave
Os dispositivos móveis estão ganhando espaço e importância na vida das pessoas. Esse quadro, no entanto, traz um alerta vermelho para a segurança. Os usuários, muitas vezes, não sabem que seus aparelhos estão vulneráveis e sendo atacados por cibercriminosos.  “Tablets e smartphones estão sempre ligados e conectados à web. Eles também carregam mais informações do que o PC, como agenda e GPS. Ataques a aparelhos móveis são silenciosos e são mais difíceis de serem detectados”, relata Nick Percoco, vice-presidente sênior da Trustwave, empresa de soluções de segurança. Segundo ele, criminosos podem tirar fotos remotamente, ativar o microfone e a localização via GPS. 
De acordo com relatório divulgado hoje (27/2) pela empresa, batizado de “Trustwave 2012 Global Security Report”, baseado em investigações e trabalhos realizados com clientes globais e outros dados públicos, malware para dispositivos móveis saltaram 400% em 2012. O documento aponta que à medida que empresas abraçam a mobilidade, esse tipo de ameaça continua a ser um problema, especialmente em aparelhos com sistema operacional Android.

Testes realizados pela Trustwave mostram que a maioria dos aplicativos disponíveis em lojas virtuais, ou 87,5%, tem alguma falha. Elas incluem cache de dados sensíveis no dispositivo ou transmissão de dados sensíveis muitas vezes sem o conhecimento do usuário.O relatório indica que os ataques móveis mais comuns são causados por três motivos. O primeiro deles acontece em razão de controles de cache insuficientes. “Atacantes obtém acesso físico ao dispositivo, instalando em seguida um malware ou spyware”, aponta.

Outro é o ataque repetido. Nesse caso, diz o documento, os atacantes interceptam uma transação e podem repetir a operação ou alterá-la sem que seja necessário aplicar autenticação ou autorização. O último é a injeção de código. Um atacante pode injetar código JavaScript em uma resposta do servidor. Ele instala um malware no aparelho e rouba informações. 

Para proteger-se de ameaças móveis, Luiz Eduardo, diretor do SpiderLabs para América Latina, grupo de especialistas em inteligência da Trustwave focado em testes de segurança de aplicações e tecnologia forense, aconselha que os usuários prestem atenção no aplicativo que vai baixar nas lojas e verificar sua confiabilidade. Também não é adequado desbloquear o aparelho. É ideal ainda manter o sistema operacional sempre atualizado.
(Fonte: Computerworld - Déborah Oliveira, viajou a San Francisco/EUA a convite da RSA)


São Francisco / EUA
Windows XP e Firefox lideram ranking de falhas de segurança
Ao observar o número de vulnerabilidades registradas nos últimos 25 anos para produtos de software e de código aberto, um pesquisador da empresa de segurança Sourcefire disse que o Windows XP e o Firefox se destacaram como os dois programas com o maior número de vulnerabilidades críticas encontradas. O Windows XP teve 453 vulnerabilidades registradas, enquanto o Firefox teve 433 classificadas como criticas e de alto risco, com base no banco de dados Common Vulnerabilities and Exposures (CVE) e na segunda fonte para as estatísticas, a National Vulnerability Database, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST).

A classificação "criticas e de alto risco" significa que as falhas permitem a crackers comprometer completamente a máquina do usuário. O número total de vulnerabilidades em todos os produtos e softwares de código aberto acumulado durante os últimos 25 anos atingiu 50 mil, de acordo com a Sourcefire, que discutirá os resultados de sua pesquisa na Conferência RSA durante esta semana. No um quarto de século que durou a análise, houve um pico de 6 612 vulnerabilidades em 2006. Mas o pior ano no geral, que apresentou as falhas mais graves, foi 2007, com 3 159 de um total de 6 518, segundo informou o engenheiro sênior de pesquisa em vulnerabilidade da Sourcefire, Dr. Yves Younan.

Até 2010, houve um declínio anual notável em brechas de segurança registradas. Em 2012, 5 281 vulnerabilidades foram registradas. A boa notícia é que, pela primeira vez, vulnerabilidades de alto risco constituem apenas 33% das CVEs atribuídas - na década anterior a média foi de 45%.
Quando o assunto é smartphones, "o iPhone, de longe, tem a maioria das vulnerabilidades reportadas", diz Younan. Foram registradas 210 falhas para o iPhone, enquanto o Android possui 24, seguido pelo Windows Mobile (14) e BlackBerry (11).

Quando se trata do tipo de vulnerabilidade em geral para todos os produtos, a categoria "buffer overflow" é a predominante, com 7 006 ocorrências, seguida por cross-site scripting (XSS). Estouros de buffer também são mais propensos a ter uma classificação de gravidade alta, com consequências catastróficas, levando ao total comprometimento de redes após um ataque. No entanto, no ano passado, "problemas de controle de acesso reinaram."

O relatório da Sourcefire sobre os 25 anos de vulnerabilidades também abordou um "assunto polêmico" - a revisão de vulnerabilidades pelos fornecedores e grupos de software open-source. De acordo com o estudo, os "10 piores infratores", do maior para o menor, foram: Microsoft, Apple, Oracle; IBM; Sun (adquirida pela Oracle); Cisco; Mozilla, Linux, HP e Adobe. Quando limitado o ranking para apenas o grau de severidade das vulnerabilidades, a lista é semelhante, com a Microsoft no topo - mas aqui a Linux cai fora e o Google é adicionado ao grupo.  (Fonte: NETWORK WORLD / EUA)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO



Rio de Janeiro / RJ
TV paga cresce 1,93% em janeiro ante dezembro
O segmento de TV paga no Brasil cresceu 1,93% em janeiro sobre o mês anterior, com o acréscimo de 312,2 mil novas conexões, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ontem, dia 28/2. No total, o setor fechou janeiro com 16,5 milhões de assinaturas. Se considerados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3,2 pessoas por domicílio, em janeiro cerca de 53 milhões de pessoas, ou 27% da população brasileira, tinham acesso ao serviço de TV paga.  As operações combinadas de Net e Embratel, empresas do grupo mexicano América Móvil, totalizavam 8,64 milhões de assinaturas em janeiro, 144 mil a mais que no mês anterior. Já o grupo Sky/DirecTV cresceu sua base em 106 mil assinantes sobre o último mês de 2012, para 5,14 milhões de conexões. A Oi consolidou-se no terceiro lugar em janeiro, com crescimento de quase 6% de sua base de assinantes, que chegou a 792 mil conexões. Já a Telefônica teve uma perda líquida de clientes, e encerrou o primeiro mês de 2013 com 568 mil acessos, recuo de 1,5% sobre dezembro. A GVT, do grupo francês de mídia e telecomunicações Vivendi, cresceu em 26 mil acessos, para 451 mil no mês passado.
(Agência Reuters)



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