Edição 831 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Mantega afirma que inflação "está sob controle" e deve fechar 2013 em 5,5%
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a inflação no Brasil está sob controle e que deve desacelerar este ano em relação ao ano passado, mas ficando ainda acima do centro da meta oficial. O ministro afirmou que a inflação deve encerrar 2013 em torno de 5,5%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais para mais ou para menos. "A situação inflacionária está sob controle", disse Mantega em teleconferência com repórteres e analistas. A inflação ficou em 5,84% em 2012 e 6,5% em 2011, dois anos em que a economia brasileira teve dificuldades para crescer devido a custos de produção muito altos e fraca demanda externa. O governo da presidente Dilma Rousseff tem mostrado preocupação com a persistência da inflação num país assolado por anos de hiperinflação nos anos 1980 e 1990. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alertou que o BC está pronto para aumentar a taxa de juros da atual mínima histórica de 7,25% para controlar a inflação mesmo se a economia não ganhar força. Mantega disse que não vê necessidade de tomar mais medidas no mercado de câmbio, uma vez que o real ganhou estabilidade nos últimos meses. (Agências Brasil e Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Contabilidade criativa gera perda de transparência
No ano passado, a chamada “contabilidade criativa” — manobras realizadas pelo governo para o cumprimento do superávit fiscal —, não foi suficiente para atingir a meta estipulada no ano anterior: dos R$ 139,8 bilhões previstos em 2011, foram atingidos apenas R$ 105 bilhões. Estudo realizado pelos economistas Gabriel Leal de Barros, pesquisador da Economia Aplicada da FGV/IBRE e José Roberto Afonso, especialista em finanças públicas, demonstra que por trás da sofisticada e complexa engenharia fiscal feita pelo governo está, apenas, o financiamento de gastos via endividamento público.

No curto prazo, alertam os autores, o efeito dessas transações intituladas como ‘atípicas’ (já que não constituem operações próprias e regulares da gestão fiscal) irão impactar muito mais na perda de transparência de credibilidade das estatísticas fiscais, algo que, de acordo com Barros, é extremamente perigoso para a saúde da economia de um país. “Isso é algo que nossa vizinha, a Argentina, conhece bem e que deveria nos servir como reflexão do que jamais fazer com as contas públicas (hoje, os indicadores econômicos argentinos são questionados pelo mercado quanto a sua veracidade)”, alerta Barros, acrescentando que a falta de prudência no uso dessas estatísticas provoca dúvidas sobre a credibilidade dos dados, o que afeta a confiança dos agentes econômicos na condução da política econômica, principal alavanca de funcionamento da economia moderna. O que falta, na opinião dos especialistas, é uma reforma fiscal urgente. “É preciso uma realizar mudanças no processo orçamentário, patrimonial e financeiro brasileiro, regido pela Lei 4.320/64”, ressalta.

Verdadeiro impasse - A verdade é que o fato do Estado não ter conseguido fechar suas contas passou ao largo de uma discussão que se apresentou como muito maior: como ele chegou a esses números, conseguidos através de um emaranhado de operações incomuns envolvendo bancos, empresas estatais e o Tesouro Nacional.  “Simplificadamente, o governo tem-se utilizado das diferentes métricas de apuração dos resultados fiscais para produzir receita primária e aumentar o superávit por meio de maior endividamento público e operações de caráter financeiro”, explica Barros. São operações — entre elas, transferência de títulos (e não de dinheiro) e vendas de ações — que envolvem, principalmente, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Tesouro Nacional —, que resultaram em um incremento de R$ 20 bilhões na receita da União, segundo a pesquisa.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes
Os mercados de ações da Ásia fecharam sem um direção única nos pregões de hoje, dia 22/2, afastando-se de baixas anteriores após a divulgação de fracos dados econômicos da Europa divulgados ontem, dia 21/2. As bolsas chinesas terminaram o pregão em queda em meio a preocupações persistentes sobre os planos de Pequim de aumentar as restrições do mercado imobiliário.

- O índice Xangai Composto recuou 0,5%, para 2.314,16 pontos, ampliando a queda na semana para 4,9%. Com isso, o índice registrou o maior declínio semanal desde 27 de maio de 2011. 
- O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 947,69 pontos.
- Enquanto o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, terminou o pregão com baixa de 0,5%, a 22.782,44 pontos. 
- O índice Taiwan Weighted fechou com leve queda de 0,1%, a 7.947.72 pontos.
- Por outro lado, na Austrália, as ações se recuperam após a forte queda na sessão passada, estimulada pela divulgação da ata do Federal Reserve, dos EUA. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,8%, para 5.018,5 pontos, mas ficou bem abaixo da máxima da sessão de 5.055,3 pontos. Na quinta-feira, o índice caiu 2,3%, a maior queda porcentual em um só dia em nove meses. Segundo analistas, o mercado apresentou uma reação exagerada ontem, uma vez que os membros votantes do banco central dos EUA devem se manter a favor do relaxamento quantitativo neste ano.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,2%, para 2.018,89 pontos, depois de atingir uma máxima intraday de 2.029,44 pontos, puxado para cima por papéis de montadoras e empresas de finanças.A Samsung Electronics recuou 1,3%. A Hyundai Motor avançou 1,4%e a Kia Motors ganhou 0,7%. O KB Financial Group e o Shinhan Financial Group ganharam 0,4 e 0,6%, respectivamente.
- As ações nas Filipinas fecharam quase estáveis nesta sexta-feira, com os investidores aproveitando os preços mais baixos das ações no começo da sessão, o que ajudou a apagar quase todos os prejuízos do mercado. O índice PSEi caiu apenas 0,04%, para 6.665,05 pontos, após mergulhar 1,5%, para 6.565,26 durante a sessão. O índice está em alta de 2,2% na semana e avançou 14,7% até agora este ano.

Análise - Dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBSC, na sigla em inglês) mais cedo nesta sexta-feira indicaram que os preços das casas chinesas subiram pelo oitavo mês seguido em janeiro, ganhando 1,0% ante dezembro, embora o órgão tenha minimizado a alta em um comunicado separado. Especialistas também apontam que as preocupações sobre as condições de liquidez na China também deram uma desculpa para os investidores deixaram o mercado, levando a uma queda em papéis do setor financeiro. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) usou na terça-feira um mecanismo estratégico para tirar liquidez do sistema bancário chinês pela primeira vez em oito meses. A medida foi feita com o objetivo de amenizar a pressão inflacionária.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Juro baixo garante lucro recorde de bancos públicos
Os dois grandes bancos públicos de varejo do país iniciaram em 2012 um processo de redução das taxas de juros determinado pelo seu controlador, o governo — e, remando contra a maré, aceleraram fortemente a concessão de crédito. O resultado dessa equação, segundo muitos analistas, era o aumento da inadimplência, o que até agora não apareceu. O lucro também vai bem, com crescimento em relação ao desempenho de 2011. Tanto Banco do Brasil (BB) como a Caixa Econômica Federal mantiveram no ano passado os atrasos superiores a 90 dias nas operações de crédito em níveis abaixo da média do sistema financeiro. E mesmo que a estratégia de redução dos spreads — diferença entre o custo de captação e o juro efetivamente cobrado dos clientes — iniciada em abril tenha reduzido as margens, essa queda vem sendocompensada pelo aumento do volume das operações.

O presidente do BB, Aldemir Bendine, lembrou que a instituição nos últimos cinco anos entregou bons resultados. “Crítica a gente responde com resultado. Elevamos o crédito com seletividade, baixamos os níveis de inadimplência e temos um bom nível de provisões”, disse ontem em entrevista a jornalistas.
Em 2012, o banco lucrou R$ 12,205 bilhões, o maior resultado alcançado em um único ano pela instituição (ver reportagem na página ao lado). Recorde também registrou a Caixa, com lucro de R$ 6,066 bilhões e crescimento de 17%. A expansão é significativa, ainda mais quando se leva em conta que os concorrentes privados tiveram aumentos modestos no lucro ou até mesmo queda.

Dirigentes dos dois bancos afirmam que isso foi possível porque o crédito concedido foi feito com critério e que as operações consideradas mais seguras respondem pela maior parte do total dos empréstimos. Entram nessa categoria o financiamento habitacional, que possui alienação fiduciária, e o crédito consignado, em que o valor da parcela é descontado do holerite do trabalhador ou pensionista, entre outras modalidades.

A analista Karina Freitas, da Concórdia Corretora, afirma que havia uma preocupação com a inadimplência nos bancos públicos, mas que os resultados do quarto trimestre minimizaram esse temor. “Achávamos que o BB seria mais agressivo no crédito ao consumidor, que tem risco maior, mas o banco cresceu forte em todas as linhas, por isso a inadimplência baixa”, avalia.
Outro fator que colaborou para o resultado é o incremento da atividade de seguros — atividade que deve passar por abertura de capital em 2013 — e das receitas com tarifas, que cresceram 15,5% no ano, mesmo com a redução em alguns preços.

Por enquanto, a expectativa da analista é que a inadimplência do BB continue baixa, uma vez que é esperada a recuperação da atividade econômica, mitigando eventuais problemas de piora na carteira. Lembrou ainda que o banco espera crescer a carteira de crédito em 2013 entre 16% e 20%. A desaceleração, segundo ela, já reflete uma menor necessidade dos bancos públicos de protagonizar a irrigação da economia com crédito, uma vez que os bancos privados devem ser mais atuantes. Já para o presidente da Austin Ratings, Erivelto Rodrigues, o resultado dos bancos públicos veio em linha com o esperado, mas é preciso ficar alerta. “A política de crédito foi boa no resultado, mas ainda não sabemos o que vem pela frente”, diz.
(Fonte: Brasil Econômico)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Gerdau tem lucro abaixo do esperado e reduz plano de investimento em 17%
A Gerdau, maior produtora de aços longos das Américas, anunciou nesta quinta-feira que irá cortar seu plano de investimento em 17%, por conta do cenário econômico mundial incerto, depois de ter registrado no trimestre passado resultado abaixo do esperado pelo mercado. A companhia registrou um tombo de 70% no lucro líquido dos três últimos meses de 2012 sobre o mesmo período de 2011, para R$ 143 milhões. Estimativas de cinco analistas obtidas pela Reuters apontavam, em média, para resultado positivo de  R$ 242,6 milhões.

O resultado da companhia foi impactado pela queda nas exportações do Brasil e recuo nas vendas na América do Norte, que responde por 30% das vendas no exterior da companhia. Para André Gerdau Johannpeter, mudança no plano de investimento reflete cenário econômico mundial.  Pesou também sobre o balanço a piora no resultado financeiro negativo de R$ 222 milhões, refletindo o aumento da dívida bruta. "O resultado não foi frustrante em termos operacionais, mas o lucro veio bem abaixo do esperado, por conta do resultado financeiro", disse o analista Aloisio Lemos, da Ágora Corretora, acrescentando que a ação da siderúrgica registrou forte queda recentemente. "Trabalhamos com um cenário melhor para esse papel e possibilidade melhor de resultados nesse ano, mas (a Gerdau) está num setor complicado, cuja reação não vai ser tão rápida assim", afirmou Lemos. As ações da companhia avançavam cerca de 2,5% nesta quinta, na contramão do mercado que recuava por conta de dados negativos nos Estados Unidos e na Europa.
A fraqueza no resultado dos negócios nos Estados Unidos no quarto trimestre "não é uma tendência para 2013", disse o vice-presidente financeiro da empresa, André Pires, em teleconferência com jornalistas . Ele, contudo, não fez projeções sobre as vendas em geral para este ano e para o comportamento de preços. 

Depois de ter investido R$ 3,1 bilhões no ano passado, a empresa reduziu seu plano de investimento para os próximos anos. A empresa pretende investir R$ 8,5 bilhões até 2017, ante plano anterior de investimentos de R$ 10,3 bilhões até 2016. A mudança "reflete o cenário econômico do mundo. Está adequado para os próximos cinco anos", disse o presidente da empresa, André Gerdau Johannpeter. A cifra, no entanto, não inclui eventuais aquisições. Parte do plano de investimento são projetos já anunciados de injeção de R$ 500 milhões na produção de minério de ferro até 2016, que devem elevar a capacidade da empresa para 18 milhões de toneladas. O executivo comentou que a Gerdau já realizou embarques ao mercado externo de 325 mil toneladas de minério de ferro.

Enquanto isso, a planta de perfis estruturais da companhia no México, projeto retomado em agosto, deve entrar em operação em meados de 2014, após investimentos de US$ 600 milhões. A empresa também tem investido na Índia, onde inaugurou alto-forno de 350 mil toneladas anuais e um novo laminador de aços especiais. A empresa também espera abrir uma coqueria no país em 2014. "Os investimentos são para vários objetivos, o plano foi adequado para os próximos cinco anos os investimentos nos laminadores também pesavam bastante no plano anterior de cinco anos e agora nós não temos perspectiva de investimentos tão grandes em uma só localidade", disse Gerdau.

A Gerdau está testando um laminador de bobinas a quente em sua usina Açominas desde o final do ano passado e espera iniciar a operação até o final deste trimestre. A capacidade é de 800 mil toneladas e a expectativa da empresa é vender até 400 mil toneladas em produtos planos em 2013. "Estamos prevendo vender entre 300 mil e 350 mil toneladas, talvez 400 mil toneladas este ano. Boa parte vai ser exportada", disse Gerdau. Segundo ele, cerca de 50% das vendas de planos deverá ser destinada à exportação. Ele evitou comentar sobre volumes para 2014, mas afirmou que serão maiores que este ano.Perguntado se a companhia poderia adotar uma estratégia de preços baixos para ingressar no segmento capturando participação ante as rivais Usiminas e CSN, Gerdau respondeu que o impacto da entrada da empresa no segmento de planos em 2013 "será pequeno". Sobre chapas grossas, Gerdau informou que a empresa deve iniciar a produção no Brasil dentro de dois anos, a uma capacidade de 1,1 milhão de toneladas.

Resultado - A Gerdau produziu 12% menos aço bruto no quarto trimestre, num total de 4,19 milhões de toneladas. Enquanto isso, as vendas em volume recuaram 8%, a 4,32 milhões de toneladas. Segundo a empresa, a queda nas vendas foi pressionada por recuo de 26% nas exportações de suas operações no Brasil por causa de preços baixos no mercado internacional. Enquanto isso, a divisão da América do Norte sofreu queda de 15% nas vendas, enquanto a área de aços especiais teve retração de 13%, em meio à fraqueza no mercado de caminhões brasileiro no ano passado e da crise que atinge a Espanha.
Apesar disso, o faturamento líquido da companhia recuou apenas 1% no quarto trimestre na comparação anual, para 8,988 bilhões de reais, apoiada por maior receita líquida por tonelada vendida no Brasil e na América Latina. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Vigor anuncia compra da Itambé por R$ 410 milhões
A Vigor Alimentos , dos irmãos Joesley, José e Wesley Batista da JBS, e a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) assinaram um acordo que prevê a compra de parte do capital da Itambém por R$ 410 milhões. A Itambé foi criada a partir dos ativos e passivos operacionais e contratos relacionados ao processamento, distribuição, marketing e comercialização de produtos lácteos e refrigerados da CCPR. O aporte será realizado pela Vigor na empresa mineira e será utilizado para fortalecer a estrutura de capital e contribuir para o crescimento de uma das mais tradicionais companhias de lácteos do Brasil. Como resultado da operação, Vigor e CCPR passarão a ser sócias e deter uma participação de 50% no capital social da Itambé. O investimento na Itambé, quando concluído, irá acelerar a execução do plano estratégico da Vigor, incluindo a expansão para importantes mercados, como os de Minas Gerais e Rio de Janeiro, regiões bastante complementares às principais áreas de atuação da Vigor. A força da marca Itambé, uma das mais tradicionais marcas do segmento de lácteos no país, será uma das principais alavancas de criação de valor desse investimento. Mais ainda, com uma oferta de produtos diversificada em categorias que incluem leite em pó, iogurtes e requeijões, a Itambé contribuirá para uma melhor complementaridade aos produtos da Vigor. A conclusão da operação está sujeita a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).  (Fonte: Brasil Econômico)


São Paulo / SP
JBS negocia a reabertura de unidade no Tocantins
A JBS, maior processadora de carne bovina do país, está negociando com o governo do Tocantins a reabertura de um frigorífico no município de Araguaína e a ampliação de um curtume localizado em Gurupi, informou ontem ao Valor o secretário de Indústria e Comércio do Estado, Paulo Massuia. Executivos da JBS vão se reunir hoje com o secretário Massuia na sede da empresa, em São Paulo, para discutir questões relacionadas ao negócio, como os incentivos fiscais que o governo estadual pode oferecer à empresa. A reabertura do frigorífico de Araguaína, cuja capacidade diária de abate é de 600 cabeças, representaria a volta das operações de abate da JBS ao Tocantins. Hoje, a Minerva é o único entre os três maiores frigoríficos do país que possui atividades de abate no Estado, que detém um rebanho de 8 milhões de cabeças. A retomada das operações de abate no Tocantins reforça a estratégia da JBS de ampliar em 2 milhões de cabeças os abates de bovinos no Brasil em 2013, aproveitando a maior oferta de boi gordo e a forte demanda por exportações. No mês passado, a JBS retomou as operações das unidades de abate de Pontes e Lacerda e Vila Rica, ambas em Mato Grosso. A JBS prevê, ainda, reabrir as plantas de Senador Canedo/GO e Castelo dos Sonhos/PA até abril. (Agência Valor)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Ubabef desenvolve núcleo de inteligência para agregar valor às exportações
O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, informou, em São Paul, que a entidade deu início a um trabalho de estudos estratégicos para expansão da receita das exportações, por meio da criação de um Núcleo de Inteligência de Mercado, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX – BRASIL).
O desafio, conforme explica o presidente da Ubabef, é agregar valor às exportações brasileiras por meio de uma série de ações junto às empresas associadas e ao mercado internacional.

Coordenado pela Diretoria de Mercados da Ubabef, sob a tutela de Ricardo Santin, o trabalho inclui ações estratégicas, como pesquisas de imagem nos mercados-alvo e estudos de comportamento de comércio com projeções de curto, médio e longo prazos, entre outros. De acordo com Turra, embora dinâmicos e altamente organizados, os embarques de carne de frango do Brasil ainda detêm baixo índice de agregação de valor. Segundo levantamentos feitos pela Ubabef relativos a 2012, apenas 5% dos produtos exportados eram processados, contra 55% de frango em cortes e 35% do produto inteiro. “Para se ter uma ideia, hoje o estado com maior volume de exportação de carne de frango do país é o Paraná, com 28,7% das 3,918 milhões de toneladas embarcadas durante o ano de 2012. Entretanto, a maior receita foi obtida por Santa Catarina, com 28,6% dos US$ 7,703 bilhões gerados pelas exportações do ano passado”, elucida.

Além de expandir as divisas obtidas pela avicultura, a agregação de valor às exportações permitiria ao setor avícola elevar os benefícios sociais para o Brasil, com a retenção no país da mão de obra gerada pelo processamento dos produtos. “Como líder mundial com credibilidade suficiente para atuar em mais de 150 mercados, temos potencial para expandir a capacidade processadora de nosso setor, evitando exportar empregos e gerando mais riquezas para nosso país”, destaca Turra.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


São Paulo / SP
Perspectivas para fusões de usinas de cana são baixas
As perspectivas de aquisições e fusões entre empresas do setor da cana-de-açúcar são pequenas neste momento, apesar de uma grande disparidade entre a saúde financeira das companhias, avaliou nesta quarta-feira o banco Itaú BBA, durante um evento em São Paulo. "Existe um desalinhamento natural da expectativa de preço de quem poderia vender com a expectativa de preço de quem poderia comprar... O fruto disso é que quase não têm saído negócios no setor", disse Alexandre Figliolino, diretor comercial do banco, responsável pelo financiamento de grandes usinas no país.

A estimativa do Itaú BBA é de que as usinas que necessitam passar por processo de fusão ou aquisição, por estarem com problemas financeiros, representam 18 por cento da moagem de cana da região centro-sul do país. Os compradores, em tese, poderiam ser os 12 grandes grupos com pleno acesso a capital, que processam 36 por cento da cana do centro-sul.
A análise do setor, feita pelo banco, conclui ainda que há 30 grupos nacionais com excelente performance operacional e endividamento adequado, representando 29 por cento da moagem do centro-sul e que há 26 grupos em recuperação, com elevada alavancagem financeira, respondendo por 16 por cento da moagem da principal região produtora de cana do país.
O levantamento mostra uma heterogeneidade na performance das empresas, causada muito menos pelo porte das unidades e muito mais por fatores como endividamento, eficiência operacional, qualidade da gestão e acesso a mercado de capitais, segundo Figliolino.

Na opinião do executivo, o mercado de etanol brasileiro ainda não é atrativo para uma retomada de investimentos --e uma retomada nas fusões e aquisições--, porque ainda não há um equilíbrio entre rentabilidade e custos, em grande parte devido à política de preços controlados pelo governo federal. "O aumento da gasolina ficou aquém do que aparentemente é a necessidade da Petrobras e também do setor sucroenergético", disse.A baixa rentabilidade está também afastando muitos investimentos estrangeiros, afirma o executivo. "Em grupos grandes, que têm negócios em diferentes áreas da economia, em diferentes continentes do mundo... é difícil conseguir aprovar um projeto no Brasil com um nível de rentabilidade próximo a zero."
Por outro lado, o agravamento da disparidade entre as condições financeiras das empresas de açúcar e etanol pode levar a uma maior movimentação no mercado no futuro. "Esse fosso está aumentando e isso teoricamente cria condições para um movimento maior de consolidação no futuro, na medida em que condições favoráveis aconteçam", completou. (Agência Reuters)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Fabricante coreana de tratores investe US$ 30 milhões no Brasil
A sul-coreana LS Mtron, fabricante de máquinas e equipamentos, está trazendo sua divisão de tratores para o Brasil, e focará em pequenos produtores para conquistar mercado. Por ter surgido em um país com pequena extensão territorial, a empresa especializou-se em tratores de baixa potência, com até 100 cavalos, focada em pequenas propriedades. Aqui, a ideia é seguir a mesma linha. Com investimento de US$ 30 milhões, a empresa está instalando uma fábrica em Santa Catarina, no município de Garuva. A unidade ficará pronta em julho, e terá capacidade de 5 mil unidades por ano. "No Brasil, 70% do mercado de tratores é abaixo de 100 cavalos. Por isso é um país importante para nós", diz James Yoo, presidente da LS Mtron Brasil.
No Brasil, as principais culturas, soja e milho, são concentradas em propriedades grandes. O foco da empresa será buscar produtores de frutas, café, arroz e verduras.

Em pequenas propriedades, a empresa obtém um impulso das políticas do governo para agricultura familiar. O programa "Mais Alimentos", do Ministério de Desenvolvimento Agrícola (MDA), financia a compra de tratores de até 80 cavalos por pequenos agricultores, a juros reduzidos e prazos longos.
O desafio para a empresa será, até a inauguração da fábrica, em julho, fabricar os tratores com um índice de nacionalização superior a 60%, de forma que as máquinas possam ser enquadradas no programa.

O programa do governo está em vigor desde 2008, mas Yoo não acredita que o mercado esteja saturado. "Muitos produtores familiares ainda não conseguiram contratar financiamento", diz Yoo, que acredita em uma expansão do programa. "Até o ano passado, o mercado estava se mantendo."
Priorizando tratores menores, a companhia vê potencial para rápido crescimento. A LS Mtron se originou da LG Eletronics - hoje, as duas companhias não têm mais relação. Sua divisão de tratores, com faturamento anual em torno de US$ 264 milhões, só fabrica máquinas de menor potência, mas há projetos de fabricar unidades com capacidade superior. Yoo garante que seus produtos serão bem recebidos. "Temos tido boa resposta dos agricultores nos testes que realizamos. Os agricultores notam que, para tratores com a mesma especificação, os nossos têm uma tração melhor", diz.

Segundo Yoo, o fato da empresa concentrar-se nesse segmento lhe dá vantagem comparativa. "As demais empresas guardam a melhor tecnologia para os tratores de maior porte. Nós colocamos todas as fichas nos pequenos", diz. A ideia, além disso, é abaixar o preço ao menos em um momento inicial. A previsão da empresa é de faturar US$ 20 milhões no Brasil neste ano, com a venda de 600 unidades - uma fatia pequena para um mercado cujas vendas ultrapassaram 69 mil tratores em 2012.

Contudo, a empresa pretende chegar a 2017 com a quarta posição em participação de mercado. Com a nova fábrica operando em três turnos, a produção pode chegar a 15 mil tratores por ano. "Criamos uma rede de 12 concessionárias exclusivas, contratando pessoas com experiência de mercado", diz. As vendas serão concentradas nas regiões Sudeste e Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo.
(Fonte: Brasil Econômico)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
Lucro líquido do Walmart sobe 8,6% no 4º trimestre
O Walmart divulgou ontem, dia 21/2, que teve lucro líquido de US$ 5,61 bilhões no quarto trimestre de 2012, equivalente a US$ 1,67 por ação, representando alta de 8,6% ante o ganho de US$ 5,16 bilhões (US$ 1,50/ação) obtido em igual período de 2011. O resultado foi favorecido por uma taxa efetiva de imposto menor, de 27,7%, ante 30,9% um ano antes.
A estimativa da rede varejista norte-americana para o último trimestre era de lucro por ação entre US$ 1,53 e US$ 1,58, abaixo do consenso dos analistas na época. A receita subiu 3,9% na mesma comparação, para US$ 127,92 bilhões, mas ficou abaixo dos US$ 128,77 bilhões previstos por analistas.
A margem operacional caiu para 6,7% entre outubro e dezembro, de 6,8% nos três últimos meses de 2011, e as vendas internacionais cresceram 6,9%, para US$ 37,95 bilhões. Excluindo-se combustíveis, as vendas de mesmas lojas (abertas há pelo menos 12 meses) do Walmart subiram 1% nos EUA, ante uma projeção de crescimento entre 1% e 3%. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Serviço de festas em ônibus vira franquia
Inspirado no aluguel de limusines em Las Vegas para grupos de amigos que se divertem pelas ruas da cidade, o empreendedor Marcelo Somlo criou a Bus Party. A empresa customiza ônibus para a realização de festas e oferece serviços de DJ e bar para as comemorações. O negócio virou uma rede de franquias. A Bus Party atua em São Paulo e no Rio de Janeiro e está em expansão para outras capitais e regiões metropolitanas. A primeira unidade franqueada foi vendida para Campinas (93 km a noroeste de São Paulo) e deve entrar em operação nos próximos meses.

No segmento de bufês, já surgem outras marcas de franquias no mercado. Os custos para abertura de um negócio vão de R$ 180 mil a R$ 2 milhões. Por trabalhar com uma estrutura móvel, o investimento na aquisição de uma unidade Bus Party é mais baixo em relação às que trabalham com aluguel de salões. Custa entre R$ 180 mil e R$ 220 mil (ônibus customizado + taxa de franquia + capital de giro). Para a franquia do bufê infantil Arca dos Sonhos, o investimento inicial (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro) é de R$ 400 mil; para o bufê infantil Cata-Vento é de R$ 500 mil; e para o bufê infantil Casa X, que tem a apresentadora Xuxa como uma das sócias, é entre R$ 991 mil e R$ 2 milhões.

Para consultor, é preciso cuidado com negócios da moda - Para André Friedheim, diretor da Francap, consultoria especializada em franchising e redes de negócios, inovar dando festas dentro dos ônibus desperta curiosidade, mas o empreendedor tem que avaliar se o negócio não é apenas uma moda. "O negócio tem que ser perene, este é um dos critérios para se tornar franqueadora", explica. Os bufês infantis, já consolidados, encontram alta demanda no mercado e são uma boa oportunidade de negócio. "É um mercado em que há demanda, mas ainda não existe uma marca forte. Aquela que se propor a isso, com certeza, terá bons rendimentos", afirma. Para quem pensa em adquirir uma franquia do segmento, as dicas são avaliar o mercado, escolher um bom ponto comercial com custos acessíveis de ocupação e uma franqueadora que ofereça suporte e treinamentos.

Negócio requer treinamento específico - Os profissionais que prestam serviços nos eventos da Bus Party são treinados para que as festas transcorram sem problemas. "O ônibus tem que circular em velocidade reduzida, para que as pessoas que estão bebendo e dançando não se machuquem. O profissional que serve as bebidas tem que saber a quantidade que pode colocar nos copos, para não derrubar e deixar o chão escorregadio", diz Somlo, da Bus Party. Além do ônibus padrão, com capacidade para 40 convidados, a empresa tem um miniônibus, que comporta até 20 pessoas e está desenvolvendo outro com capacidade para 60 pessoas. O ônibus de festa segue as mesmas regras que os veículos que fazem o transporte metropolitano nas cidades, então, é permitido que as pessoas fiquem em pé durante o trajeto. Os pacotes para a realização de festas são modulares. O contratante pode incluir os serviços que desejar, como bebidas importadas, doces finos, decoração temática e até jogos de cassino. O pacote básico no micro-ônibus, com DJ, água, refrigerante e duas horas de festas em dia de semana sai por R$ 800, mas as festas podem custar até R$ 8 mil de acordo com as escolhas do cliente.

A comemoração pode passar pelas principais avenidas da cidade, de acordo com a escolha do cliente, e há locais pré-determinados para parada. "As paradas são feitas em lugares seguros e as pessoas podem descer, fumar, tirar fotos ou cantar parabéns para o aniversariante, por exemplo", conta Somlo. Só não é permitido sair do ônibus se for uma festa infantil. "Temos feito muitas festas de crianças, estamos concorrendo diretamente com bufês infantis", declara.  (Fonte: UOL/SP)


São Paulo / SP
Pizza Hut traça plano para dobrar de tamanho até 2017
O desempenho da Pizza Hut em São Paulo, pouca lembra o difícil caminho que a marca americana encontrou para se fixar no país. É que Jorge Aguirre, diretor geral da Pizza Hut na Grande São Paulo e masterfranqueado da marca, percebeu que dando um toque brasileiro à marca poderia deixar o sabor financeiro ainda mais gostoso. Disposto a levar pizzas de todos os tamanhos e sabores para a mesa dos paulistanos, o executivo anuncia mais uma fase de expansão da rede no Estado, que terá neste ano mais seis unidades, somando 28 unidades. Com a borda cheia, o executivo vai investir R$ 15 milhões em 2013, ano que espera encerrar com um faturamento de R$ 104 milhões. “Queremos manter a meta de crescer anualmente dois dígitos. Para isso investimos em reformas e expansão”, destaca Aguirre.

As lojas que ainda mantém o padrão americano têm no cardápio pratos ao gosto do brasileiro.No menu, a pizza brasileira - receita mais vendida no país - disputa espaço com a americanizada Massa Pan. O cardápio mais tropical, que inclui novos sabores de pizza e sobremesas desenvolvidas exclusivamente pela equipe em São Paulo, ajudou o executivo a atingir no ano passado um faturamento de R$ 85 milhões. Em 2012, Aguirre implantou quatro novos estabelecimentos - dois a menos do que o previsto. “A meta foi afetada por questões de oportunidade imobiliária”, justifica o diretor que investiu R$ 9 milhões no período - R$ 1 milhão a mais do que o previsto.

A necessidade de expansão da marca é um desejo de Aguirre, que enfrenta uma disputa diária com seis mil concorrentes. A expectativa do diretor é chegar em 2017 com 48 restaurantes sob o seu comando, além de ter interesse por outros Estados. “É possível que nesses quatros anos a gente veja novas possibilidades”, afirma. Entre as oportunidades estão Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, locais em que a rede ainda não está presente.
E a performance do executivo tem alavancado a marca no país. Atualmente os 22 estabelecimentos localizado na Grande São Paulo representam 28% no número de lojas no Brasil e são responsáveis por 35% do faturamento da marca no país, que somou R$ 228 milhões no ano passado. O custo de abertura de um restaurante varia entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,8 milhão, enquanto a abertura de unidades delivery e em praça de alimentação demanda entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão.

Internet - Para expandir ainda mais seu faturamento, o executivo tem olhando com atenção para as oportunidades abertas pela Internet. “Hoje 30% do nosso total de vendas é via Internet e esperamos que esse número passe para 50% neste ano.” Atento aos números, Aguirre, que tem investido principalmente na expansão em shoppings, implantou o modelo chamado de “balcão para a viagem.” Nele, o cliente pode realizar o pedido e pagar por meio do aplicativo e em seguida retirar a pizza direto no balcão. “Estamos apostando nesse modelo, já que dos 30% de pedidos via Internet 25% são feitos por aplicativo para celular.”

Mudança de cenário - A Pizza Hut no Brasil parece ter entrado no caminho certo ao entender o que o brasileiro deseja. É que quando a companhia chegou ao país, em 1989, controlada ainda pela PepsiCo, não agradou o consumidor com seu cardápio americano. As mudanças tiveram início a partir de 1997, quando a Yum! Brandes, na época uma divisão da PepsiCo passou a administrar sozinha a operação da Pizza Hut, Taco Bell e KFC.
Mas se a Pizza Hut vem apresentando sucesso em São Paulo, sua prima o KFC não teve a mesma sorte. Focada no mercado carioca, a marca viu sua estreia no país se tornar um fracasso, principalmente em São Paulo. Como resultado a Yum! teve que fechar 15 lojas na cidade. Atualmente 19 estabelecimentos estão em funcionamento, sendo 13 localizados no Rio de Janeiro e seis em São Paulo.  (Fonte: Brasil Econômico)


Da redação - Porto Alegre / RS
IAGente moderniza ambientes de trabalho   
A IAGente Sistemas para Comunicação, com sede em Porto Alegre/RS, alterou o ambiente de trabalho para torná-lo mais agradável tanto para os clientes quanto aos colaboradores. A sala de reuniões foi projetada para ser formal, mas pode virar um local ideal para descontração dos funcionários, inclusive com jogos de vídeo game. A configuração espacial que o projeto do escritório Isabel de Pauli Arquitetura contemplou foi a integração de duas salas com ambientes amplos e divisões translúcidas com a redefinição do layout operacional: sala de reunião com copa e recepção, departamento de suporte, departamento financeiro, departamento comercial e lavabo.  “Os conceitos de corporativismo, grandiosidade e solidez são informações que buscamos repassar com o lay out dos novos móveis”, comenta a arquiteta e urbanista Isabel de Pauli, responsável pelo projeto. Além disso, ela acrescenta que todo o projeto tem como objetivo uma adaptação a diversas disposições, seja para receber um maior número de pessoas na equipe ou uma mudança para outro endereço. Os móveis foram desenvolvidos em madeira MDF modelo Venezuela.

O excelente desempenho da IAGente registrado em 2012 com o aumento no número de clientes, novas parcerias e perspectivas de ampliação dos negócios também contribuiu para as mudanças nos ambientes. Quando os sócios da empresa foram consultados para dar forma às propostas, os parâmetros estavam bem definidos. “Eles procuravam um resultado que conferisse identidade à imagem e, ao mesmo tempo, sugerisse senso de organização, conforto térmico e acústico”, destaca Isabel.

Sobre a IAGente - A empresa fechou 2012 com 800 clientes nas áreas industrial, educacional, previdenciária e de finanças. Com apenas quatro anos de atuação no mercado, a empresa de TI oferece suporte com mais de mil servidores, investindo constantemente para qualificar ainda mais o atendimento. A empresa tem clientes distribuídos principalmente pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da IAgente - Amorim comunicação)


Da redação - Porto Alegre / RS
Mercado pet eleva faturamento da Plastrela
A Plastrela Embalagens Flexíveis, com unidades em Estrela/RS e Aparecida do Taboado/MS, registrou aumento de 20% em faturamento em 2012, com participação expressiva do mercado pet em 30% deste total. A empresa, especializada em embalagens para os mais diversos setores, conta com aproximadamente 40 clientes em todo País neste segmento que vem crescendo a cada ano. A embalagem coextrusada com barreira apresenta características que atendem as necessidades das empresas de alimentos para animais, que objetivam proteger do oxigênio para garantir as características organolépticas do produto.  

Sobre a Plastrela - A Plastrela Embalagens Flexíveis Ltda. iniciou as atividades em 1979, sendo atualmente uma das maiores processadoras de embalagens flexíveis do País. A sede está localizada na cidade de Estrela/RS e dispõe de equipamentos de alta tecnologia nos seus sistemas de extrusão, coextrusão, impressão flexográfica até dez cores, laminação, corte e solda. O laboratório próprio de análise assegura a rastreabilidade total do processo produtivo. A outra unidade da empresa, em Aparecida do Taboado/MS, produz embalagens coextrusadas a partir de tecnologia alemã e americana (SUPs, 4 soldas e Zip Fácil). (Fonte: Assessoria de Imprensa da IAgente - Amorim comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Brasil perde um quinto do mercado sul-africano de carne de frango
Ainda que em 2012 tenha mantido, praticamente, o mesmo volume alcançado dois anos antes (foram cerca de 181,5 mil toneladas em 2010; e 186,6 mil toneladas em 2012), nesse período o Brasil perdeu uma fatia correspondente a 20% das importações de carne de frango da África do Sul. Esse resultado provém de levantamento feito pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e mostra que em 2010 o Brasil respondeu por 73% de toda a carne de frango que entrou no mercado sul-africano. Em 2012 a hegemonia brasileira se manteve. Mas já sob risco, pois a participação do País correspondeu a apenas 53% das importações da África do Sul.

A queda é resultado das acusações de dumping levantadas pela avicultura sul-africana contra o produto brasileiro e que levaram o governo da África do Sul a impor a ele pesadas taxas alfandegárias – motivo maior para a queda de embarques observada. A questão, hoje, está nas mãos da Organização Mundial do Comércio (OMC), a quem o Brasil apelou. Mas é provável que sequer seja julgada, pois, no final de 2012, o próprio governo sul-africano rejeitou as acusações da avicultura local e, com isso, caíram por terra os argumentos até então levantados.

De toda forma, alguém se beneficiou da lacuna surgida com a redução dos embarques brasileiros. Essencialmente, países da União Europeia. E quem mais ganhou espaço foi a Holanda que, ausente daquele mercado em 2010, fechou 2012 com uma participação de 14%, tornando-se o segundo maior fornecedor da carne de frango importada pela África do Sul. Vantagem típica de país colonizador. A exemplo da Holanda, também a Alemanha, anteriormente ausente, obteve acesso àquele mercado. No ano passado respondeu por 6% das importações sul-africana. O time europeu se completa com a presença de exportadores do Reino Unido, cuja participação dobrou em relação a 2010 e também ficou em 6% do total, como a Alemanha.

Registre-se que, embora as acusações de dumping pesassem contra o Brasil, a perda de participação brasileira (-27%) foi menor que a de outros dois fornecedores, Argentina e Canadá. A participação argentina caiu de 10% para 7% do total (30% menos). E a canadense, de 7% para 2% (71% menos).
A ressaltar, ainda, que a participação dos EUA – país que há anos enfrenta fortes barreiras da África do Sul em relação à carne de frango – aumentou 50% nesses dois anos. Mas a participação norte-americana continua sendo marginal: subiu de 2% para 3% do total importado pelos sul-africanos.
(Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
AT&T tem nova liderança de vendas para América do Sul
Para expandir os negócios na América Latina, a AT&T nomeou duas novas lideranças para seus centros de vendas baseados na região. São os executivos Eduardo Farinelli e Fabiano Del Soldato, que já integravam os quadros da companhia e que receberam novos desafios. Farinelli foi nomeado vice-presidente do centro de vendas de soluções empresariais AT&T Business Solutions, cobrindo o México, a América Central e o Caribe. Baseado na Cidade do México, caberá ao executivai a responsabilidade de liderar os negócios nesses três mercados. Ele conta com uma vasta experiência no setor de TI e telecomunicações e trabalha há oito anos na AT&T, tendo ocupado cargos de liderança, sendo que o último foi o de vice-presidente do centro de vendas de soluções empresariais da companhia na América do Sul. Já Fabiano Del Soldato será o vice-presidente do centro de vendas da AT&T Business Solutions na América do Sul e ficará baseado em São Paulo. O executivo possui uma sólida trajetória na indústria de telecomunicações. Foi contratado pela companhia em 1998 e, desde então, ocupou vários cargos, apoiando os clientes empresariais da empresa no Brasil e em outros mercados da região.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da AT&T)


Da redação - Porto Alegre / RS
TI brasileira investe pouco em exportação
Mesmo crescendo ano a ano, as exportações feitas por empresas de Tecnologia da Informação (TI) ainda representam pouco em relação ao potencial existente. É o que indicam os dados do Censo 2012 do Setor de TI realizado pela Assespro (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação) em parceria com a MBI e a Survey Monkey. O mercado de TI brasileiro movimenta U$ 16,5 bilhões por ano, mas a maioria das empresas brasileiras de TI atua somente mercado interno. Das companhias consultadas, 81,1% informaram faturamento "inexistente" no exterior, enquanto 8,4% afirmaram que as exportações são de montante "moderado".

Do Rio Grande do Sul à Ásia - Apesar disso, há empresas brasileiras voltadas às exportações, que além das facilidades de mão de obra e legislação encontram boa visibilidade lá fora. “Os novos mercados alvo valorizam a qualidade da tecnologia brasileira e seus tamanhos são respeitáveis”, defende Moacir Pogorelsky, presidente da SADIG. Apostando no mercado externo, a empresa gaúcha, de business intelligence (BI) abriu unidade na Índia e planeja ganhar espaço na Ásia e Oriente Médio para ampliar mais rapidamente o faturamento da Companhia. A inauguração de sede própria, juntamente com outras ações, possibilitará que a SADIG tenha, até o final de 2014  receita anual própria de R$12milhões,  40% dela proveniente das exportações. “Considerando nossa estratégia de obtenção de larga escala, um mercado grandioso como este está bem alinhado com os nossos objetivos”, avalia Pogorelsky. 

Panorama Geral - A maior parte das exportadoras de tecnologia e serviços são empresas de pequeno porte e a maior parte está localizada no Sudeste. Daquelas que a exportação possui participação majoritária, todas estão entre São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Os Estados Unidos é o país que mais compra tecnologia e serviços de empresas brasileiras, (7,7%), seguido por México, Argentina, Colômbia e Canadá (com 4,6%, 3,9%, 2,8% e 2,1% respectivamente). Espanha, Reino Unido, França e Alemanha representam 1,8%, 1,1%, 1,1% e 1,1% cada.
(Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - São Paulo / SP
Seu site no ritmo de Harlem Shake
A nova febre musical da Internet é o meme Harlem Shake, em que pessoas se sacodem freneticamente ao som da música homônima do produtor americano Bauuer. Com milhões de visualizações, o vídeo original, publicado no YouTube no início de fevereiro, gerou uma série de réplicas, que já passam a marca das 40 mil paródias. Pois agora é possível também colocar seu blog ou site no ritmo do meme com o "Harlem Shake Your Site!". Desenvolvido pela equipe do SiteApps, marketplace de aplicativos para websites, o app faz seu site "dançar" como na versão original do fenômeno atual da Internet: no início, apenas uma parte do site se movimenta para, na sequência, todas as partes estarem contagiadas. Não precisa ter conhecimento de programação, é só fazer um cadastro gratuito e seguir as instruções para ver seu site no balanço da mais nova mania da web.

Sobre o SiteApps - Plataforma global da Predicta que permite a administradores de sites encontrar e implementar novas ferramentas e funcionalidades para seus websites. O caráter inovador deste marketplace de aplicativos web é ajudar pessoas sem conhecimento de programação em TI a incrementar blogs e sites de forma simples e rápida com funcionalidades como: aceleradores de e-commerce, formulários de contato, integração com redes sociais, games, ferramentas de analytics e banners promocionais, entre muitos outros recursos.  (Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)


Nova Iorque / EUA
Salesforce.com lança plataforma de publicidade com nova API do Twitter
A Salesforce.com quer adicionar à sua linha de produto Marketing Cloud uma nova solução de publicidade social para o Twitter. A oferta, que está agora em fase beta fechada, é alimentado por uma nova interface de programação de aplicativo (API) que o Twitter anunciou nesta quarta-feira (20/2). Ela permitirá que gerentes de marketing gerem publicidade em escala no Twitter para alavancar seus atuais programas de marketing social, afirma a Salesforce.com em comunicado. O preço ea  data de quando a solução estará disponível não foram anunciados. O Twitter está testando, desde janeiro, suas novas APIs com a Salesforce.com e uma série de parceiros, como Adobe e HootSuite, de acordo com um post blog oficial do Twitter.  "Todos os anos, há um desenvolvimento no mundo do marketing social que realmente importa", avalia Michael Lazerow, diretor de marketing do Marketing Cloud da Salesforce.com. A API do Twitter para publicidade é apenas um deles, acrescenta. De acordo com Lazerow, a integração da solução Salesforce.com com a API do Twitter permitirá aos clientes criar e executar campanhas de publicidade mais eficazes no microblog em tempo real. A empresa planeja dar mais detalhes sobre como é possível realizar campanhas mais efetivas de marketing no Twitter em um webinar em 28/2. (Fonte: IDG News Service)

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TELECOM

Da redação - Brasília / DF
Anatel investe R$ 52,5 milhões em projetos para Copa do Mundo
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) investiu no ano passado R$ 52,5 milhões em projetos relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os investimentos contemplam a compra de diversos tipos de soluções para gestão e fiscalização dos serviços de comunicação durante o mundial do Brasil. De acordo com a Anatel, os recursos foram gastos em novas tecnologias como para gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, modernização da rede nacional de radiovideometria, plataformas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços sem fio e analisadores de faixas frequência de alta performance.
No ano passado, foram adiantados R$ 6,8 milhões de investimentos previstos para 2013, de forma que foram destinados R$ 52,5 milhões do orçamento total liberados pelo Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) da Fifa 2014 para a Anatel em projetos relacionados com o mundial de futebol, contra os R$ 45,7 milhões inicialmente previstos para 2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Anatel)


Da redação - Brasília / DF
Brasil fecha janeiro com 262 milhões de celulares ativos
O setor de telefonia móvel registrou 482 mil novas habilitações em janeiro deste ano, o que representou um crescimento de 0,18 % na base de assinantes. O Brasil fechou o mês de janeiro com 262,26 milhões de linhas de celulares ativas e teledensidade (índice de distribuição de linhas telefônicas em uma região) de 132,93 acessos para cada grupo de 100 habitantes.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a maioria das linhas registradas (80,37%) é pré-paga e 19,63% são pós-pagas. Os terminais 3G totalizaram 59,27 milhões de acessos. Em janeiro, a operadora Vivo liderava o mercado, com 28,91% de participação, seguida da TIM, com 26,92%; da Claro, com 25%; da Oi, com 18,85%; da CTBC, com 0,29% e da Sercomtel, com 0,03%.  A Porto Seguro, que começou a operar em julho como autorizada da rede virtual, registrou 0,01% de participação no mercado.
(Fonte: Agência Brasil)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

São Paulo / SP
Ferrari ultrapassa Apple e conquista posto de marca mais poderosa do mundo
Após liderar o ranking das marcas mais poderosas de 2012, a Apple enfrentou grandes problemas ao longo do ano, o que deu espaço a outra marca muito conhecida no mundo automotivo. A montadora Ferrari teve um valor avaliado em US$ 3,6 bilhões, mas esse não é o único fator considerado para definir a primeira posição na lista. De acordo com o ranking elaborado pela consultoria Brand Finance, a Ferrari foi um caso particular no estudo, por representar um nicho pequeno de veículos esportivos e ter um valor empresarial muito menor que outras marcas presentes na lista. Mesmo assim, a montadora se destacou em outros indicadores além do financeiro, como receita média por cliente, marketing e publicidade bem como medidas qualitativas para fidelizar seus clientes. A marca apresentou resultados recordes nos primeiros nove meses de 2012.

A queda da gigante - Após passar por um ano turbulento com uma série de lançamentos de produtos, a Apple continuou a perder terreno para sua principal concorrente Samsung, e foi apenas seu tamanho que deu à empresa uma posição de liderança sobre a rival sul-coreana. O valor da Apple pulou de US$ 70 bilhões para US$ 87 bilhões, mas teve ligeiro enfraquecimento em outras áreas analisadas no estudo, prejudicando sua classificação no ranking ainda não divulgado. Por sua vez, a Samsung teve um aumento impressionante de 54% (US$ 20,6 bilhões) no valor de sua marca e pretende lançar diversos produtos durante 2013. "Com receitas ainda mais bilionárias, as gigantes da tecnologia tentam alcançar a supremacia global das marcas e estão competindo uns com os outros para criar um laço com seus clientes", analisa o CEO da Brand Finance, David Haigh. "No entanto, existem outras marcas extremamente poderosas e aceitas pelo público para entrar nessa disputa". O relatório completo com as 500 marcas mais valiosas do mundo será lançado no próximo dia 28/2. (Agência InfoMoney)


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