Edição 829 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Indicador Econômico da América Latina piora no Brasil
O clima econômico mundial e da América Latina melhoram, mas no Brasil registra pequena piora. O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE-AL) - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES) -  continuou sua trajetória de melhora iniciada a partir de outubro de 2012, ao passar de 5,2 em outubro de 2012 para 5,5 pontos em janeiro de 2013. Esse resultado levou a que o indicador em janeiro superasse a média dos últimos dez anos em 0,2 ponto. O avanço foi influenciado pelo resultado do Indicador Ifo/FGV de Expectativas (IE-AL), que passou de 5,3 para 6,0 pontos, enquanto o Indicador Ifo/FGV da Situação Atual (ISA-AL) registrou uma pequena piora (de 5,1 para 4,9 pontos) -  e passou para a zona desfavorável. 

No mundo, após dois trimestres seguidos de piora na avaliação do clima econômico, o ICE registrou avanço, passando para uma zona favorável. Os dois indicadores Ifo que compõem o clima econômico tiveram acentuada melhora: o da situação atual passou de 4,1 para 5,0 pontos e o das expectativas de 5,0 para 6,3 pontos. A melhora foi puxada pela Ásia, em especial pela China, onde o ICE passou de 4,7 para 6,1 pontos influenciado pela melhora nas expectativas. Segundo a última projeção do Fundo Monetário Internacional, o país deverá crescer 8,2%, em 2013, o que afasta o temor de uma desaceleração em direção à taxas de 7%. Além disso, melhoras no clima econômico foram também observadas nos Estados Unidos e na União Europeia. Nota-se, porém, que, neste última região, o clima se mantém na zona de avaliação desfavorável. 

Resultado na AL:
Os resultados dos 11 países destacados para análise da Sondagem Econômica da América Latina mostram melhora no Indicador Ifo/FGV de Clima econômico em 5 países: 

- Chile (+0,8 pontos) 
- México (+0,8 pontos) 
- Uruguai (+1,1 pontos) 
- Peru (+1,3 pontos) 
- Paraguai (+1,6 pontos) 

Em todos esses países, o ICE está na zona de avaliação favorável. No Paraguai, o IE manteve-se constante (7,9 pontos), mas o ISA passou de 3,0 para 6,1 pontos. No Peru, tanto a avaliação da situação atual como as expectativas melhoraram e o país passou da fase de declínio para a de boom. Comportamento idêntico ocorreu no Uruguai.  Em todos esses países, as exportações de commodities têm importante contribuição para o crescimento do produto (acima de 20%), logo, a perspectiva de aumento no comércio mundial para 2013 acompanhada do aumento do produto chinês contribuem para a melhora no clima de negócios. 

Bolívia, Brasil, Equador e Venezuela tiveram queda nos seus indicadores de clima econômico, mas Bolívia e Brasil permanecem com avaliações favoráveis. Na Bolívia, as expectativas não se altereraram, mas piorou a avaliação da situação atual. No Brasil, o ISA passou de 4,9 para 4,6 pontos e o IE de 7,3 para 7,2 pontos. A piora na avaliação da situação atual esteve associada ao consumo, enquanto nas expectativas esteve associada à ligeira piora na avaliação dos investimentos. A perspectiva da balança comercial é também de piora e, consequentemente, o Brasil manteve-se na fase de recuperação, sem avançar para a fase de boom do ciclo econômico. 

Por último, Argentina registrou melhora no ICE, liderada pelas expectativas, mas a avaliação da situação atual continua ruim (3,9 pontos). Na Colômbia, a melhora do ICE foi acompanhada de uma piora na avaliação atual (na zona favorável) e melhora nas expectativas (+0,8 pontos), mas permanecendo na zona desfavorável. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FVG)


Basileia / Suíça
Presidente da Novartis renuncia a indenização de US$ 77,9 milhões
Sob pressão de todos os lados, a gigante farmacêutica Novartis anunciou no final da tarde de ontem, dia 19/2, que seu presidente, Daniel Vasella  renunciou ao pacote de indenização de 72 milhões de francos suíços (cerca de US$ 77,9 milhões) quando se aposentar, em breve. Vasella, às vésperas de partir da empresa, conseguiu do conselho de administração um pacote de pelo menos 10,3 milhões de francos suíços por ano, pelo prazo de sete anos, como cláusula de não concorrência. Ou seja, basicamente para ficar calado, não passar para a concorrência nem transmitir segredos da empresa.
Numa entrevista, o executivo disse que só receberia toda a soma se ele respeitasse toda as condições negociadas, em particular a proibição de ir para outro grupo farmacêutico. Mas a revolta pelo "paraquedas de ouro", como ficou conhecido, foi generalizada na Suíça, inclusive no setor patronal. A opinião geral é a de que, por mais talento, capacidade administrativa e de formar redes de influência de Vasella, nada disso justifica um pacote tão grande, equivalente ao que um suíço médio ganharia em mil anos (a média de renda no país é de 72 mil francos suíços por ano). O temor do setor empresarial é o impacto do "caso Vasella" na votação popular programada para dentro de duas semanas justamente sobre "remunerações abusivas". O resultado da votação é incerto. Em contrapartida, parecia claro que Vasella e a Novartis enfrentariam um bombardeio de críticas na assembleia geral da empresa na sexta-feira, em Basileia. Antecipando-se ao pior, Vasella jogou a toalha hoje cedo. Mas o estrago sobre sua imagem é irremediável. (Agências Reuters e EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-M fica estável na 2ª prévia
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de fevereiro, variação de 0,34%, taxa idêntica à observada no mesmo período de coleta de janeiro. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,27%, no segundo decêndio de fevereiro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,23%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de 0,93% para 1,10%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 0,08% para 4,82%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,40%, em janeiro, para 0,83%, em fevereiro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,31% para 4,37%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,31%. No mês anterior, a taxa foi de -0,73%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-6,03% para -9,78%), aves (2,80% para -2,28%) e mandioca (aipim) (8,14% para 4,12%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (1,26% para 2,92%), café (em grão) (-3,44% para 1,65%) e laranja (9,06% para 13,43%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,28%, no segundo decêndio de fevereiro, ante 0,70%, no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo Habitação (0,20% para -1,69%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar os itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,25% para -15,27%) e condomínio residencial (0,20% para -3,06%).

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: 
- Alimentação (1,58% para 1,43%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,29%)
- Despesas Diversas (2,78% para 2,06%)

Para a trajetória da desaceleração desses grupos, contribuíram destacadamente os itens: 
- frutas (4,05% para -0,44%)
- artigos de higiene e cuidado pessoal (0,33% para -0,19%)
- cigarros (6,29% para 3,89%)

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: 
- Transportes (0,08% para 0,68%)
- Vestuário (0,22% para 0,38%)
- Educação, Leitura e Recreação (1,42% para 1,46%) 
- Comunicação (0,02% para 0,06%)

Nestas classes de despesa, merecem destaque os itens: 
- gasolina (-0,01% para 2,30%)
- roupas (-0,19% para 0,54%)
- show musical (-0,30% para 4,32%)
- tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,19%)

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de fevereiro, variação de 0,98%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,19%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,70%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,31%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 1,23%, no segundo decêndio de fevereiro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,07%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FVG)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:
Ações asiáticas atingem máxima em 18 meses com esperanças de crescimento
As ações asiáticas subiram para os maiores níveis desde agosto de 2011 nos pregões de hoje, dia 20/2, após uma melhora nas perspectivas da economia global alimentar o apetite por risco do investidor.

- O índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,95%, em alta pelo terceiro dia seguido, liderado por um ganho de 2,13% no setor de tecnologia.
- O índice já avançou cerca de 4,3% no ano até o momento.
- O índice Nikkei do Japão encerrou em alta de 0,84%, no maior nível de fechamento desde o final de setembro de 2008.
- O índice de Seul encerrou em alta de 1,95%, o mercado avançou 0,71% em Hong Kong,
- A bolsa de Taiwan ganhou 0,86%. 
- O índice referencial de Xangai apreciou-se 0,60%.
- A bolsa de Cingapura expandiu 0,40%.
- Enquanto Sydney fechou com valorização de 0,33%.

Análise - As ações asiáticas estão com tendência de alta ao passo que os riscos da crise da dívida da zona do euro e o impasse fiscal nos EUA diminuíram, e sinais de recuperação surgiram nas principais economias, incluindo a China. Resultados corporativos também têm sido, em geral, positivos. "A tendência continuou para cima para os mercados acionários na Ásia hoje, com guias sólidos o suficiente da Europa e dos EUA para manter os operadores com a intenção de comprar", afirmou o operador sênior do CMC Markets, Tim Waterer.


ONTEM:
São Paulo / SP
BM&FBovespa lucra R$ 217,2 milhões no 4º trimestre e fica abaixo do esperado
Menores volumes de negócios e quedas nas margens devido a mais descontos nas transações para investidores institucionais levaram a BM&FBovespa a registrar lucro abaixo das expectativas para o quarto trimestre.
De outubro a dezembro, a operadora brasileira de bolsas teve lucro líquido contábil de 217,2 milhões de reais, crescimento de 13,7 por cento ante igual etapa do ano anterior. Porém, o número veio a abaixo da previsão média de cinco analistas consultados pela Reuters, de 255,6 milhões de reais.
A queda sazonal no volume de negócios fez a companhia ter piora em vários dos principais indicadores operacionais do terceiro para o quarto trimestre, a despeito da melhora no comparativo anual.
Assim, a receita líquida de outubro a dezembro, de 499,2 milhões de reais, cresceu 5,9 por cento no ano a ano, mas recuou 4,3 por cento na base sequencial.
Da mesma forma, o resultado operacional evoluiu 35,4 por cento contra o quarto trimestre de 2011, para 243,1 milhões de reais, mas recuou 29,9 por cento contra o apurado entre julho a setembro de 2012.
A empresa omitiu o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
No segmento de ações, o mais importante da companhia, a margem de negociação caiu 2,7 por cento ante o trimestre anterior, "principalmente devido a uma maior participação dos investidores institucionais locais e de alta frequência (HFTs), para os quais são cobradas tarifas menores", argumentou a bolsa.
Ainda, as despesas de 256 milhões de reais caíram 12,2 por cento quando comparado com o último trimestre de 2011, mas subiram 46,5 por cento contra o trimestre imediatamente anterior. Segundo a bolsa, a companhia teve despesas não recorrentes no fim de 2012 em meio a provisões para benefícios a empregados.
A empresa reafirmou seu orçamento de despesas ajustadas entre o intervalo de 560 milhões a 580 milhões para 2013 e de investimento entre 260 milhões e 290 milhões de reais para este ano e de 170 milhões a 200 milhões de reais para 2014.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Caixa tem alta de 17,1% no lucro líquido de 2012
A Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido de R$ 6,1 bilhões em 2012, 17,1% acima de 2011. O resultado foi impulsionado pela carteira de crédito que cresceu 42% em 12 meses e fechou o ano em R$ 353,7 bilhões.
O total de ativos administrados em dezembro de 2012 estava em RS 1,3 trilhão. Desse valor, RS 702,9 bilhões são de ativos próprios, aumento de 37,8% ante dezembro de 2011. A inadimplência subiu de 2% em dezembro de 2011 para 2,08% ao final de 2012. O presidente da Caixa, Jorge Hereda, afirmou que esse crescimento está em uma margem aceitável. Ele destacou que a indadimplência da Caixa é inferior à média do mercado, citando a natureza da carteira de crédito do banco, focado no crédito imobiliário.
A Caixa fechou o ano com seu índice de Basileia em 13%, abaixo do patamar de 13,3% em dezembro de 2011.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
Lucro do BTG Pactual fica em R$ 854 milhões no 4º trimestre
O grupo BTG Pactual teve lucro líquido de R$ 854 milhões no quarto trimestre de 2012, o que indica queda de 18,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os números levam em conta as demonstrações financeiras combinadas do banco BTG Pactual e da BTG Pactual Participations, que reúne os investimentos proprietários do grupo. A receita do BTG, no entanto, quase dobrou. Com alta de 97,2%, totalizou R$ 1,891 bilhão, já descontados os custos de financiamento. A alta foi impulsionada principalmente pelo crescimento nas áreas de gestão de recursos e de "principal investments" (onde estão os investimentos proprietários do grupo).

Três fatores contribuíram para que o lucro recuasse. Um deles foi o prejuízo do Banco PanAmericano, controlado pelo BTG. O segundo foi a alta de 128% nas despesas operacionais, que totalizaram R$ 867 milhões e foram puxadas pelo aumento dos gastos com bônus e pelas amortizações. O terceiro fator, contábil, foi o pagamento de imposto de renda e contribuição social, que totalizou R$ 170 milhões nos três últimos meses do ano passado. No quarto trimestre de 2011, o BTG havia reportado um crédito de R$ 475 milhões nessa linha do balanço por conta de um reconhecimento de ativo fiscal diferido no valor de R$ 481,4 milhões.

O BTG Pactual fechou o ano passado com uma carteira de crédito expandida de R$ 33,77 bilhões, o que representa alta de 60,3% frente ao encerramento de 2011. Se considerados apenas os empréstimos, o portfólio somava R$ 8,563 bilhões no fim do último exercício, alta de 61,5%. Ampliar suas operações de crédito era justamente um dos objetivos do BTG Pactual quando fez sua oferta inicial de ações, em abril do ano passado. De acordo com as demonstrações financeiras combinadas do grupo BTG, a receita proveniente da área de crédito ficou em R$ 182 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que indica aumento de 53% frente ao mesmo período do exercício fiscal anterior.

O BTG terminou 2012 com patrimônio líquido de R$ 14,145 bilhões, bem acima dos R$ 8,540 bilhões que apresentava no fim do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 25,1%.
O banco registrava índice de Basileia (que mede a capacidade de alavancagem das instituições financeiras) de 17,3% no fim do ano passado, pouco abaixo dos 17,6% verificados em 2011.  (Agência Valor)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
BHP Billiton lucra US$ 4,2 bilhões em semestre fiscal
A mineradora australiana BHP Billiton anunciou que teve um lucro líquido consolidado de US$ 4,238 bilhões no primeiro semestre fiscal, encerrado em 31 de dezembro, com queda de 57,8% em relação ao lucro de US$ 10,045 bilhões no mesmo período do ano fiscal anterior. A receita ficou em US$ 32,204 bilhões, com queda de 14,1% em relação aos US$ 37,480 bilhões do mesmo semestre de um ano antes. O lucro operacional ficou em US$ 7,005 bilhões no semestre encerrado em 31 de dezembro de 2012, de US$ 15,853 bilhões no mesmo período do ano fiscal anterior. O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ficou em US$ 13,244 bilhões no primeiro semestre do atual ano fiscal, de US$ 18,743 bilhões no mesmo período do ano fiscal anterior.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Brasília / DF
Governoo lidera mudanças em estratégias de abastecimento
Preocupado com a inflação, Palácio do Planalto lidera mudanças na estratégia para a estocagem de alimentos no país. Com um orçamento de R$ 5,5 bilhões disponível para 2013, o governo decidiu ampliar o combate à tendência de elevação da inflação dos alimentos via formação de estoques, aquisições de produtos e garantia e sustentação de preços. O primeiro capítulo da nova estratégia, conduzida diretamente pelo Palácio do Planalto, foi a criação, ontem, do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (CIEP). A nova estrutura, que fará o "cálculo do preço de liberação dos estoques", será responsável por um amplo leque de atribuições, desde o monitoramento dos volumes até a deliberação sobre quantidades, condições para aquisições e liberação de estoques públicos de alimentos. Era, até aqui, uma atribuição da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mas as autoridades do Planalto concluíram que, sem intervenção direta, as ações propostas esbarrariam em interesses políticos e partidários na estatal. "Aí, é brabo. Não tomei conhecimento disso ainda. Ninguém me falou nada", reagiu o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), padrinho político do atual presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, há um ano no cobiçado posto.

A presidente Dilma Rousseff está incomodada com um aparente paradoxo: o país registra seguidas safras recordes, gasta milhões anuais em subsídios à produção e, ainda assim, é incapaz de garantir preços baixos para alimentos básicos, como arroz, feijão, farinha de trigo, mandioca e carnes. A inflação de alimentos e bebidas, medida pelo IPCA, cravou 49,65% no acumulado dos últimos 60 meses, segundo cálculo do Valor Data. O índice geral subiu 32,3% no período. Em 12 meses encerrados em janeiro, alimentos e bebidas ficaram 11,07% mais caros - o IPCA geral aumentou 6,15%.

Daí a escolha pela intervenção direta do governo por meio de ações semelhantes às adotadas nos anos 1980, quando uma rede de órgãos oficiais dedicava-se a planejar e a controlar com mão de ferro a produção nacional. Era a época da Comissão para a Compra do Trigo Nacional (Cetrin), do Instituto Brasileiro do Café (IBC) e do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
O efeito colateral de ações agressivas como essas pode ser, alerta um especialista no tema, criar "elemento especulativo" no mercado num momento de estoques mundiais em baixa e demanda em alta, onde se consome mais do que se produz. "Isso bate na formação dos preços", diz.

A criação do conselho foi explicada, oficialmente, pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, como parte de "ações integradas e matriciais" requeridas pela "importância que o agronegócio tem para o país". Nos bastidores, porém, o novo órgão significaria perda de poder do ministério. "Melhor abrir mão desse poder sem orçamento do que ter poder sem conseguir fazer nada", diz uma fonte do governo. Sempre vigilante e ciosa de seus espaços, a bancada ruralista não gostou da alteração conduzida pela Casa Civil da Presidência. "Lamento. Se já tinha exigências burocráticas grandes, agora via piorar", afirma o deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS), um dos líderes da bancada.

Atual secretário-executivo-adjunto da Casa Civil, Gilson Bittencourt é apontado nos bastidores como formulador da estratégia para combater a inflação dos alimentos e driblar as ingerências políticas no processo, cuja experiência vem desde sua atuação como secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, egresso do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser), uma ONG de assessoramento a entidades sindicais da agricultura familiar. Procurado pela reportagem, Bittencourt não retornou ligações.

O presidente da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura, Alberto Broch, afirma que o conselho permitirá avançar em igualdade de condições políticas com o agronegócio. "Vamos ampliar as compras da agricultura familiar. O país precisa de estoques e tirar do papel a política específica para os familiares, que existe, mas não opera atualmente", diz. Broch afirma que "exigirá uma diferenciação", o que permitirá "ir para cima deles", triplicando recursos para a aquisições de alimentos (PAA). "Vamos definir lá de quem comprar prioritariamente. Não tinha essa decisão política até aqui. É uma decisão histórica", comemora o dirigente.  (Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP
Volume de carne de frango de 2013 permanece abaixo de 13 mi/t
Em novas projeções específicas sobre o Brasil em torno da produção, do consumo interno e da exportação de carne de frango em 2013, o Departamento de Agricultura dos EUA está prevendo que, depois do recuo observado no ano passado, a produção do corrente exercício deve apresentar crescimento moderado, de cerca de 1,5%. Com isso, a possibilidade de alcançarem-se os 13 milhões de toneladas fica postergada para 2014, pois o previsto para este ano não vai além de 12,835 milhões de toneladas – o que significa, também, que a produção de 2011 continua como recorde do setor.
Índice de evolução ainda mais moderado está previsto para o consumo interno: menos de 1% de incremento, o que configura expansão per capita negativa pelo segundo ano consecutivo. O endividamento do consumidor brasileiro e a elevação contínua dos preços do frango – em contraposição aos preços mais moderados da carne bovina – estão entre as razões que sugerem o resultado apontado.
Nesse contexto, o melhor desempenho está reservado para as exportações, ainda assim com expansão também discreta: algo próximo dos 3% em relação a 2012, evolução que tende a centrar-se no frango inteiro, de um lado, e, do outro, no aumento das vendas de cortes (principalmente, patas de frango) para China e Hong Kong.

O relatório também menciona a expectativa de aumento das exportações para o Egito e o Iraque e cita três fatores que hoje representam desafio para os exportadores brasileiros:

1 - Elevação dos custos de exportação em decorrência do aumento dos custos de produção do frango – um problema que vem desde o segundo semestre de 2012 e que deve estender-se por todo o 1º semestre de 2013. Isto, a despeito da desvalorização do real. 
2 - Incertezas decorrentes da crise econômica mundial, especialmente na Europa, o que tende a impactar negativamente a evolução das exportações;
3 - Questões comerciais específicas com três grandes importadores, a saber: Rússia (lenta reabilitação de abatedouros desabilitados), Venezuela (atrasos de pagamento) e África do Sul (aplicação de direitos antidumping).

A ressalvar que os números do USDA para as exportações brasileiras, seguindo metodologia própria, excluem do volume exportado as patas de frango. Daí os números do órgão serem visivelmente inferiores àqueles levantados internamente pela SECEX/MDIC. Daí, também, a disponibilidade interna ser maior que a apontada pelos números brasileiros. Registre-se de toda forma que, aplicado ao resultado oficial de 2012 (exportação de 3,943 milhões/t de carne de frango) o índice de expansão de cerca de 3% previsto pelo USDA, as vendas externas brasileiras superarão, enfim, os 4 milhões de toneladas.  (Fonte: Avisite)


Goiania / Goias
Goiás sedia Congresso Internacional da Carne
Detentor do quarto maior rebanho bovino do Brasil, com 21,3 milhões de cabeças, que representam 10% do rebanho total do País, Goiás sedia o Congresso Internacional da Carne de 2013 e o objetivo é destacar as vocações do Estado para a produção agropecuária, que é sua principal atividade econômica. No entanto o foco não é somente na produção bovina, visto que a avicultura e suinocultura são tecnificadas e em sistemas de integração. A avicultura é praticamente integrada. Já no caso da suinocultura, 70% das matrizes estão em sistema de integração e 30% em produção independente. A ovinocultura e caprinocultura também estão em desenvolvimento constante.

O Congresso será realizado entre os dias 25 e 27 de junho e as inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do site http://www.congressodacarne2013.com.br/inscricoes.html até o dia 28/2. A programação do Congresso abarca visitas técnicas, painéis, palestras e debates onde serão abordados temas como tendências da economia e mercado, qualidade e sanidade da carne, organização do setor, promoção e marketing, dentre outros motes ligados ao setor de carnes nacional e internacional. 

A grade de palestrante, formada por profissionais de renome, conta com Marcelo Fielder, da Sociedade Rural da Argentina, Richard Brown, da Gira Consultancy e Research e Francisco Vila, ´membro do Conselho Superior de Agronegócio (Casag) e da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que ministra no dia 26 a palestra O caminho do boi: A revolução na pecuária. O presidente executivo da Federação Colombiana de Bovinocultura (Fedegan), José Felix, também realiza palestra, que tem como tema Acesso a novos mercados. A estimativa é que milhares de profissionais de todo o mundo de reúnam no Centro de Convenções de Goiânia no evento que é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e pelo International Meat Secretariat (IMS-OPIC). Mais informações:  (62) 3201.8905 e no site www.seagro.go.gov.br . (Fonte: Assessoria de Imprensa da Seagro)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Volvo traz linha de produção do México para o Brasil
O ano de 2013 promete ser de reforço na posição da Volvo Construction Equipment Latin America, no Brasil. Depois de registrar crescimento nas vendas da região em 2012 pelo terceiro ano consecutivo, a subsidiária do Grupo Volvo anunciou a transferência de sua linha de produção de retroescavadeiras do México para a unidade de Pederneiras/SP. A decisão faz parte da estratégia de concentrar a produção para ganhar escala e ampliar nossa base de clientes”, afirmou Afrânio Chueire, presidente da divisão América Latina, que participou pela primeira vez de uma coletiva desde que assumiu em novembro passado. Atualmente, da unidade do interior de São Paulo, saem produtos exportados para toda a América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa.

Com isso, a expectativa é de que a nova linha comece a funcionar a pleno vapor em janeiro de 2014 e produza de 4 a 7 unidades por dia. A partir da mudança, apenas o Brasil e a Polônia terão fábricas destes equipamentos da marca. A linha irá fabricar os modelos BL60B e BL70B, os mais vendidos pela empresa nas Américas. Assim, a unidade fabril do México, localizada em Tultitlán, próxima da Cidade do México, manterá apenas a linha de montagem de ônibus. Também em Pederneiras, a companhia instalou uma fábrica para a produção de escavadeiras da marca SDLG no Brasil. “Queremos aproveitar a sinergia com a planta já instalada e fazer da nossa base na cidade, ainda mais forte para a exportação”, disse Chueire.

Voltada para um público que demanda equipamentos com tecnologia mais simples e custo reduzido, a marca chinesa passou a atuar no mercado brasileiro depois de 2006, a partir de um joint-venture entre a Volvo e a SDLG, com produtos importados. O investimento inicial na linha de produção foi de US$ 10 milhões e a previsão é de que a produção tenha início já no segundo semestre. Chueire explica que o grupo passa a atender os dois principais nichos de mercado de construção. “Aqueles que demandam máquinas com alta precisão e tecnologia embarcada têm a Volvo e aqueles que precisam de custo baixo, sem abrir mão da qualidade têm a SDLG.”

A companhia espera um incremento nas vendas para esta temporada, entre 3% e 5%. Para Chueire, o mercado deve seguir mais competitivo. Em 2012, as vendas da companhia cresceram pelo terceiro ano consecutivo na América Latina, com mais de 4 mil unidades. “O mercado confirmou a nossa expectativa de vendas”, disse. No ano passado, a companhia vendeu 4.244 equipamentos de construção, sendo que 67% desse volume ou 2.864 máquinas, foram comercializadas no Brasil. Desse total, 60% das vendas na região estavam relacionadas ao setor de construção. Para este ano, “vemos grande potencial de crescimento nessa área e também no setor de infraestrutura e de mineração”, explicou Chueire. Já as vendas de caminhões cresceram cerca de 160% no ano passado em relação a 2011. Foram 242 unidades vendidas, ante 93 no período anterior. Segundo a companhia, o crescimento é notadamente maior ao do setor, que cresceu 58% em 2012.
(Fonte: Brasil Econômico)


Da redação - São Paulo / SP
Lucro da Tupy cai 67,4% em 2012, para R$ 66,4 milhões
A Tupy, empresa de componentes automotivos que pretende realizar uma oferta pública de ações, teve lucro líquido de R$ 66,4 milhões em 2012, queda de 67,4% na comparação com o ano anterior. A receita, por sua vez, teve alta anual de 22,2%, para R$ 2,7 bilhões, impulsionada pela consolidação de unidades mexicanas, desvalorização do real favorecendo o faturamento com vendas externas e por benefícios fiscais. Os custos das vendas e despesas operacionais de 2012 cresceram 25,9% em relação a 2011, para R$ 2,4 bilhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve variação negativa de 0,1% no ano passado, a R$ 337,1 milhões, com margem de 12,6% - ante 15,4% um ano antes.
A dívida líquida mais do que triplicou no ano passado, chegando a R$ 1,159 bilhão em dezembro. O caixa teve recuo de 53,5%, para R$ 660,4 milhões, após o desembolso de recursos para pagamento da aquisição de empresas no México, por US$ 439 milhões. A empresa - que já possui ações listadas, mas com baixa liquidez - informou na segunda-feira que pediu aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta pública subsequente primária e secundária de ações. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar lucra R$ 1,156 bilhão em 2012
O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado de R$ 539 milhões no quarto trimestre de 2012, resultado que representa alta de 36,4% sobre o ganho obtido no mesmo período de 2011. Em todo o ano de 2012, o lucro líquido foi de R$ 1,156 bilhão, aumento de 60,7% na comparação com o ano anterior. De acordo com a companhia, tanto o lucro líquido trimestral quanto o anual são recorde. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 33,5% de outubro a dezembro do ano passado ante igual intervalo de 2011, para R$ 1,323 bilhão. A margem Ebitda avançou 1,7 ponto porcentual para 9,1%. Já o Ebitda do acumulado de 2012 subiu 30,3% sobre o de 2011, para R$ 3,668 bilhões. A margem Ebitda do ano passado cresceu 1,2 ponto porcentual, para 7,2%. A receita líquida de vendas do quarto trimestre de 2012 foi de R$ 14,584 bilhões, alta de 9,1% na comparação com o mesmo período de 2011. No acumulado de 2012, a receita líquida cresceu 9,3%, para R$ 50,924 bilhões. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Venda de residências novas cai 4,8% em 2012 em São Paulo
As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista totalizaram 26.959 unidades em 2012, uma queda de 4,8% em relação a 2011, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). A comercialização dos imóveis movimentou R$ 13,6 bilhões no ano passado, volume 4,3% menor do que no ano anterior, de acordo com dados já atualizados pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os lançamentos de projetos em São Paulo chegaram a 27.835 unidades, queda de 27,0% ante 2011. A velocidade das vendas em 12 meses, encerrados em dezembro, foi de 56,7% em 2012, resultado igual ao de 2011. Para este ano, o Secovi-SP reiterou a estimativa de que as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista cheguem a aproximadamente 28 mil unidades, uma alta entre 3,5% e 5,0% ante 2012. Já os lançamentos devem totalizar 31 mil unidades, o que representa uma perspectiva de alta de 10%.  (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Exportações do agronegócio atingem US$ 96,66 bilhões em 12 meses
As exportações brasileiras do agronegócio, entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, somaram US$ 96,66 bilhões, o que representa um crescimento de 1,1% sobre os doze meses anteriores. As importações alcançaram US$ 16,37 bilhões. O saldo da balança comercial do setor foi positivo em US$ 80,28 bilhões. As informações foram divulgadas na segunda, dia 18/2, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 1,09 bilhão foram: cereais, farinhas e preparações (crescimento de US$ 3,27 bilhões), complexo soja (crescimento de US$ 1,04 bilhão), fibras e produtos têxteis (crescimento de US$ 396,93 milhões), fumo e seus produtos (US$ 274,01 milhões) e animais vivos (crescimento de US$ 185,99 milhões).

O principal setor, em termos de valor exportado, foi o complexo soja, com US$ 25,53 bilhões, o que representou um crescimento de 4,2% em relação aos doze meses anteriores. O produto destaque em vendas no setor foi a soja em grãos, com 16,98 bilhões, 66,5% do valor exportado. As exportações de farelo de soja foram de US$ 6,55 bilhões ou 13,85 milhões de toneladas, enquanto de óleo de soja foi de US$ 1,99 bilhão ou 1,69 milhão de toneladas. As carnes somaram US$ 15,83 bilhões no período. A carne de frango foi o principal produto em vendas do setor, com US$ 7,18 bilhões, ou 3,7 milhões de toneladas. Destacam-se ainda as exportações de carne bovina (US$ 5,86 bilhões, ou 1,27 milhões de toneladas) e carne suína (US$ 1,49 bilhão ou 578,76 mil toneladas). Já o açúcar foi responsável por 84,9% desse montante, com US$ 13,21 bilhões. As exportações de álcool totalizaram US$ 2,34 bilhões.

Resultados do mês - As exportações atingiram a cifra recorde para o mês de janeiro, atingindo os US$ 6,58 bilhões, o que correspondeu a um aumento de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2012. O saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 5,12 bilhões. Devido à expansão das exportações do agronegócio em 14,7% e diminuição nas vendas externas dos demais produtos em 9,8%, o agronegócio teve aumento de participação nas exportações totais no Brasil, passando de 35,6% em janeiro de 2012 para 41,2% em janeiro de 2013.

O complexo sucroalcooleiro foi o principal valor exportado, alcançando US$ 1,34 bilhão em janeiro (63,2%), com o açúcar ocupando posição de destaque, US$ 1,11 bilhão em vendas (48,4%). As carnes ficaram na segunda posição em valor exportado, aumentando de US$ 1,18 bilhão em janeiro de 2011 para US$ 1,27 bilhão em janeiro de 2012 (7,7%). A quantidade exportada subiu 35,8%, de 86 mil toneladas para 117 mil toneladas, enquanto a cotação média de exportação caiu 4,8. Dessa forma, as vendas externas de carne bovina atingiram US$ 515 milhões em janeiro de 2013 (29,2%). Houve aumento também nas exportações de carne suína. As exportações passaram de US$ 97 milhões em janeiro de 2012 para US$ 104 milhões em janeiro de 2013 (7,6%).

Os cereais, farinhas e preparações ficaram na terceira posição como principal setor de exportação no agronegócio em janeiro de 2013. As vendas do setor atingiram US$ 1,12 bilhão, com aumento de 200,5% em relação a janeiro de 2012. O principal produto do setor é o milho, que atingiu de US$ 221 milhões em janeiro de 2012 para US$ 947 milhões em janeiro de 2013 (327,5%). A quantidade embarcada de milho subiu para 3,37 milhões de toneladas em janeiro de 2013, o que significou uma expansão de 297,8% em relação às 847 mil toneladas exportadas em janeiro de 2012. Os produtos florestais tiveram expansão de venda de 1,0%. As exportações subiram de US$ 703 milhões em janeiro de 2012 para US$ 709 milhões em janeiro de 2013.

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Cisco declara guerra ao sistema de comunicações unificadas da Microsoft
A Cisco escolheu a véspera da primeira conferência Lync, da Microsoft, para atacar a plataforma de comunicações unificadas (UC, na sigla em inglês) da companhia de Bill Gates. Segundo a fabricante, a solução é “incompleta, quando comparada com as ofertas de UC da Cisco”. A Cisco iniciou o que batizou de uma conversa franca e direta sobre o que é importante quando os executivos de TI decidirem quais plataformas escolher. A ressalva da Cisco sobre o produto da Microsoft está focado em três pontos:

A Microsoft não fornece telefones, terminais de vídeo, voz e gateways de vídeo, redes e conexões PSTN na nuvem, fazendo com que os clientes encontrem esses componentes em outros fabricantes, aumentando o custo e a complexidade
Não está claro o caminho de implementação na nuvem do Lync que suporte a mesma funcionalidade da solução on premise (no local) 
Os tablets Surface e laptops da Microsoft competem com outros fornecedores de hardware, gerando um conflito de interesse quando se trata de apoiar programas de Bring Your Own Device (BYOD).

"Acreditamos que uma solução que foi desenvolvida para uma experiência de desktop é menos capaz de atender aos requisitos da era pós-PC", diz Rowan Trollope, vice-presidente sênior da Cisco e general manager de colaboração, em um post no blog da empresa. Segundo ele, uma solução otimizada para funcionários apenas dentro do escritório não pode ser capaz de atender às necessidades específicas de outros usuários de forma adequada, e, portanto, resulta em menos valor para os negócios.

A Cisco aponta que a Microsoft falha por não fornecer todos os elementos de infraestrutura necessários para suportar comunicações unificadas e colaboração. "Uma implementação corporativa do Microsoft Lync para a colaboração requer parceiros de tecnologia para a rede de comutação e roteamento, redes sem fio, gateways de voz, de filial de sobrevivência, aplicações de contact center, terminais de vídeo e telefones", diz a empresa em um whitepaper sobre o tema.  (Fonte:  NETWORK WORLD/USA)


Nova Iorque / EUA
Empresas reconhecem que precisam aprimorar uso de redes sociais
As mídias sociais amplificam a voz do cliente e as empresas enfrentam dificuldades para reagir à altura. A confirmação está no estudo “Global Insights on Succeeding in the Customer Experience Era”, realizado pela Oracle com 1,3 mil executivos sêniores de 18 países na América do Norte e América Latina, Europa e Ásia-Pacífico. Entre os entrevistados, 81% acreditam que, hoje em dia, para oferecer uma experiência excelente ao cliente é necessário fazer melhor uso das mídias sociais.  Apesar disso, 35% deles revelaram que não incluem nenhuma mídia social em seus canais de vendas nem contam com esse recurso para o atendimento aos clientes.

Os executivos citam limitações que vão da inflexibilidade na tecnologia, organizações e sistemas divididos em silos até investimentos insuficientes como os maiores obstáculos para oferecer a melhor experiência possível ao cliente. A pesquisa levantou como as empresas estão tentando atender melhor seus consumidores. Em média, 18% dos entrevistados afirmaram que suas organizações aumentarão o investimento em tecnologias para aperfeiçoar a experiência oferecida aos clientes nos próximos dois anos. 
O aprimoramento nos diferentes canais e as soluções de Business Analytics (processo de medição, coleta, análise e a produção de relatórios de dados) dos clientes são prioridades máximas.

Perda de receita - O estudo também confirma que a insatisfação dos clientes tem impacto nos negócios. Na América Latina, por exemplo, o relatório alerta que as companhias podem perder até 22% da receita anual por não oferecer uma experiência positiva, consistente e relevante ao consumidor.
Para melhorar esse quadro, executivos estimam que suas organizações aumentarão em 25% o investimento em tecnologia de Customer Experience nos próximos dois anos. De acordo com o estudo, 27% dos entrevistados na região investirão em uma visão abrangente do cliente nos diferentes canais. Eles informam que optarão por desenvolver um sistema de gestão de fidelidade. Os executivos prometem impulsionar a capacidade de autoatendimento em seus websites.

Entre os participantes da pesquisa, 51% afirmaram que suas empresas ainda estão avaliando e elaborando seus programas para oferecer melhores experiências aos clientes, mas sem implementações ativas. Os executivos latino-americanos identificam três obstáculos principais na implementação de um programa de experiência do cliente:  tecnologia inflexível (33%); problemas na organização (28%); falta de recursos financeiros (25%).


Round Rock / EUA
Dell tem lucro de US$ 530 mi e ação sobe no after hours
A fabricante de computadores pessoais Dell anunciou que teve um lucro líquido de US$ 530 milhões no quarto trimestre fiscal de 2013 (novembro/janeiro), ou US$ 0,30 por ação, após um lucro de US$ 764 milhões no mesmo período do ano fiscal anterior (US$ 0,43 por ação). A receita líquida totalizou US$ 14,314 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2013, de US$ 16,031 bilhões em igual intervalo do ano fiscal anterior.
Excluídos itens extraordinários, o lucro líquido por ação foi de US$ 0,40 no quarto trimestre fiscal de 2013 e de US$ 0,51 no mesmo período do ano fiscal anterior. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam um lucro de US$ 0,40 por ação. No ano fiscal de 2013, a Dell teve um lucro líquido de US$ 2,372 bilhões (US$ 1,35 por ação), após um lucro de US$ 3,492 bilhões no ano fiscal anterior (US$ 1,88 por ação). A receita ficou em US$ 56,940 bilhões no ano fiscal de 2013, de US$ 62,071 bilhões no ano fiscal anterior.
A Dell disse que o relatório divulgado nesta terça-feira não traz projeções para o ano fiscal de 2014, por causa da decisão, anunciada recentemente, de fechar seu capital. O informe de resultados da Dell foi distribuído depois do fechamento da Bolsa de Nova York. Na sessão desta terça-feira, as ações da empresa haviam recuado 0,04%. No after hours, após a divulgação do balanço, os papéis subiram 0,25%. (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA
Apple admite ataque por hackers e ações caem
A Apple informou nesta terça-feira que alguns computadores de seus funcionários foram alvo dos mesmos hackers que atacaram o Facebook, mas que seus dados internos não foram comprometidos. "Identificamos um pequeno número de sistemas infectados dentro da Apple e já os isolamos da nossa rede. Não há evidência de que qualquer dado tenha deixado a empresa. Estamos trabalhando de perto com autoridades para rastrear a fonte do ataque", relatou a Apple. Na última sexta-feira, dia 15/2, o Facebook havia confirmado ter sido vítima de um ataque no mês passado. Às 16h12 (horário de Brasília), as ações da Apple caíam 0,58% na Nasdaq. (Agência Dow Jones)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Nova Iorque / EUA
Lufthansa reverte e lucra, mas suspende dividendos
A companhia aérea alemã Lufthansa informou ontem, dia 19/2, que registrou lucro líquido de 990 milhões de euros em 2012, ante prejuízo de 13 milhões de euros no ano anterior, segundo números preliminares. O lucro operacional do ano registrou queda de 36%, atingindo 524 milhões de euros (US$ 701 milhões). Por isso, a companhia afirmou que pretende suspender o pagamento de dividendos de 2012, enquanto lida com o alto preço do combustível, impostos de tráfego aéreo e custos de reestruturação. A Lufthansa pretende adquirir 108 novas aeronaves, por cerca de 9 bilhões de euros. As entregas estão previstas para o período entre 2015 e 2025.  (Agência Dow Jones)

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MERCADO DE LUXO

Londres / Inglaterra
Britânico doa quadros de R$ 155 milhões
O aristocrata, historiador e colecionador de arte britânico Sir Denis Mahon, falecido em 2011 em Londres, doou 57 quadros de mestres do barroco italiano avaliados em cerca de US$ 77 milhões (cerca de R$ 155 milhões) a vários museus do Reino Unido. (LEIA NA ÍNTEGRA)


Kiev / Ucrânia
Bilionário ucraniano promete doar metade da fortuna
O empresário Viktor Pinchuk, segundo homem mais rico da Ucrânia, anunciou nesta terça-feira (19) que doará pelo menos metade de sua fortuna a obras de caridade, aderindo a uma iniciativa dos bilionários americanos Bill Gates e Warren Buffett. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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