Edição 824 | Ano IV


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Favelas atraem turistas, mas falta retorno financeiro
Visitar as comunidades cariocas para conhecer a arquitetura característica desses locais e vivenciar o dia a dia dos moradores tem sido um dos itens cada vez mais comuns na lista dos destinos a serem conhecidos no Rio de Janeiro. Estudo encomendado pelo Ministério do Turismo ao Núcleo de Turismo da FGV Projetos em parceria com o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (FGV/CPDOC) mostra que no morro Santa Marta, pacificado em 2008, a maioria dos visitantes é composta por estrangeiros entre 25 e 34 anos e que possuem renda média mensal de R$ 8,5 mil. Contudo, 61,4% dessas pessoas costumam deixar apenas R$ 5 no comércio local. “Isso tem dois fatores: o comércio não está muito preparado para atender essas pessoas e ainda existe preconceito”, destaca Sonia Fleury, professora titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV) e coordenadora do Programa de Estudos sobre a Esfera Pública. Na análise da professora, isso acaba levando à redução dos espaços públicos já que empresários de fora da comunidade têm realizado eventos nas regiões, aproveitando a brecha da deficiência local. Para ela, o importante é investir em qualificação e no fomento das economias dessas comunidades. Em resposta, Guto Graça, diretor de marketing da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), destaca que neste ano o programa piloto de fomento ao turismo sustentável, desenvolvido no Complexo do Alemão, será levado a outras comunidades.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Porto Alegre / RS
Inflação dos alimentos no Brasil foi de 9,9%, em 2012
O Brasil foi um dos poucos da região que não seguiu a tendência geral de redução dos preços no ano de 2012. A inflação de alimentos no Brasil atingiu níveis de 9,9% em 2012, quase três pontos percentuais acima do valor registrado no ano anterior, quando a inflação dos alimentos chegou a 7,2%, comunicou hoje o Escritório Regional da FAO em seu Informe Mensal de Preços dos Alimentos. Contudo, o informe diz que os preços em geral da economia brasileira tiveram um aumento menor em 2012, em comparação com o que foi observado em 2011. Assim, o IPC geral no Brasil mostrou uma variação de 5,8%, em 2012, representando 0,7 pontos percentuais abaixo do que viveu o país no ano anterior. Vale destacar que no Brasil, os preços dos alimentos fecharam o ano de 2012 com níveis muito acima do resto dos produtos de consumo no país. De fato, a inflação de alimentos do Brasil foi 70% mais alta que a inflação geral, no encerramento do ano. Outros países também tiveram uma inflação dos alimentos no ano de 2012 maior que em 2011: Argentina, Honduras, México e Uruguai.

Inflação anual da região caiu - Segundo o informe, a inflação anual da região caiu para 8,9% em dezembro de 2012, depois de ter alcançado seu nível mais alto dos últimos três anos em outubro: 10% e, assim, dissipando dúvidas sobre uma tendência de alta dos preços dos alimentos, disse a FAO.
A inflação anual da região dos alimentos caiu a 8,9%, em grande medida, logo depois que os problemas causados pela seca nos Estados Unidos acabaram sendo menos severos do que inicialmente se pensava, traz o informe.
Esta queda rompe a tendência de aumento dos preços dos alimentos observada durante o último trimestre de 2012. O Informe da FAO destaca dois fenômenos na região: primeiro, a inflação dos alimentos na maioria dos países da região é maior a suas respectivas taxas de inflação geral, algo consistente com a maior volatilidade que caracteriza o mercado de alimentos. 
Em segundo lugar, na maioria dos países as taxas de inflação geral e de alimentos foram menores no final de 2012, comparando com os níveis observados em 2011. Exceto no Brasil, Argentina, Honduras, México e Uruguai.

América Central e México - A inflação anual dos alimentos para a maioria dos países desta subregião foi significantemente menor em 2012 com respeito a seus valores de 2011. Em países como Costa Rica e El Salvador, por exemplo, os níveis de inflação dos alimentos foram menores a um terço do registrado ao encerrar 2011. Em Nicarágua e Panamá os níveis de inflação geral e de alimentos diminuíram em relação ao ano de 2011. No entanto, as mudanças não foram tão acentuado como nos casos mencionados anteriormente. Em Honduras e México as trajetórias de inflação mostraram mudanças similares. Enquanto a inflação anual geral de ambos países se manteve em níveis muito parecidos com os de 2011, a inflação anual dos alimentos aumentou. Em Honduras, a inflação dos alimentos fechou 2012 o dobro de seu nível registrado no ano anterior, enquanto que no México a inflação passou a quase 6% em 2011 a 7,5% em 2012.

América do Sul - Na grande maioria dos países sul-americanos observaram-se sinais de desaceleração em termos gerais de preços e nível médio dos preços dos alimentos. Nesse sentido, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela fecharam o ano com taxas de inflação menores que as registradas durante 2011. Em contraste, Argentina, Brasil e Uruguai foram a exceção para a redução da inflação anual dos preços dos alimentos: nos três países, esta taxa se incrementou mais de dois pontos percentuais, se comparado com o registrado para 2011. Caribe - Em Aruba, registrou-se uma inflação de quase 4% no âmbito regional de preços durante 2012. No caso da República Dominicana, as diminuições superaram mais de três pontos percentuais tanto na inflação anual geral como na inflação anual dos alimentos. Enquanto Haiti, as mudanças em ambas as taxas foram pequenas, registraram-se leves quedas com respeito ao observado em 2011.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da FAO)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Estrangeiros apostam na queda do Ibovespa futuro
Os investidores estrangeiros entram na briga em torno do vencimento de índice Bovespa futuro e de opções sobre índice futuro, previsto para esta quarta-feira, "vendidos" com pouco mais de 100 mil contratos em aberto. A aposta na queda do derivativo conta com 87.093 contratos na compra e 187.168 contratos na venda, segundo dados atualizados pela BM&F Bovespa até a última sexta-feira, dia 8/2. Já os investidores institucionais nacionais iniciam a disputa "comprados" no derivativo, com 83.484 contratos em aberto. A aposta na alta do derivativo por esses investidores é resultado de 205.570 contratos na compra e 122.086 contratos na venda.
Devido ao recesso do carnaval, o pregão regular da Bovespa nesta quarta-feira de cinzas tem início às 13 horas. A partir desse horário e até as 14 horas podem ser feitos o bloqueio/exercício no mercado de opções sobre índices de ações. Após as 17h30, será feito o exercício automático das posições titulares das séries vincendas.  (Agência Estado)


HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas encerram pregão com ganhos
Com diversas bolsas fechadas em razão do feriado do Ano Novo Lunar - como China, Taiwan e Hong Kong -, as ações negociadas na Ásia encerraram a sessão de hoje, dia 13/2, sustentadas por fatores locais.
- O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, passou da marca de 5 mil pontos pela primeira vez em quase três anos depois do anúncio de fortes resultados corporativos e de uma melhora na confiança do consumidor da Austrália. O índice fechou em alta de 0,9%, aos 5.003,7 pontos, tendo antes subido para 5.013,6 pontos, o maior nível intradia desde abril de 2010. O fechamento foi o mais alto desde o começo da crise financeira global, já que o S&P/ASX 200 não ultrapassa 5.025,1 pontos desde setembro de 2008.
- Na Coreia do Sul o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 1,6%, a 1.976,07 pontos, com instituições e investidores estrangeiros comprando ações de empresas exportadoras na expectativa de que as taxas de câmbio possam se estabilizar após o comunicado conjunto dos ministros de Finanças do G-7 sobre as políticas de relaxamento monetário do Japão.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou a sessão com alta de 1,1% no índice PSEi, aos 6.527,99 pontos, um novo fechamento recorde. No ano até agora, o avanço acumulado é de 12,3%. 

Análise - As ações de bancos subiram após o Commonwealth Bank of Australia divulgar seus resultados semestrais, o que deu uma perspectiva otimista aos investidores. As ações do CBA subiram 2,4% e as de seus principais parceiros fecharam com altas entre 0,9% e 2,1%. O CBA disse que o lucro aumentou 6%, para 3,78 bilhões de dólares australianos (US$ 3,92 bilhões), contra a previsão de 3,73 bilhões de dólares australianos de analistas.
Separadamente, o índice de confiança do consumidor da Austrália subiu 7,7% em fevereiro, para 108,3, a leitura mais alta em 14 meses. Os dados sugerem que os cortes de juros do banco central ao longo do ano passado estão finalmente começando a sustentar a economia, afirmou o economista da Westpac, Bill Evans, em um relatório.
"Se a reunião de ministros das Finanças do G-20 abordar questões cambiais como um grande tema, a fraqueza do iene pode diminuir e o mercado de ações pode ter um impulso", observou Son Wi-chang, da Hyundai Securities. Os melhores desempenhos do mercado sul-coreano incluíram montadoras, empresas de tecnologia, siderúrgicas, indústrias de construção naval e companhias de produtos químicos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Caem os lucros dos grandes bancos
Pela primeira vez desde o auge da crise global, o lucro somado dos três maiores bancos privados do País caiu de um ano para o outro. Levantamento da empresa de informações financeiras Austin Rating feito a pedido da reportagem mostra que Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, juntos, ganharam R$ 27,7 bilhões no ano passado, o que significou um recuo de 5,3% ante o exercício anterior. Individualmente, Itaú Unibanco e Santander viram seus resultados encolherem em 2012, enquanto o Bradesco conseguiu lucrar 3,2% a mais, um porcentual baixo se comparado ao dos anos recentes no sistema financeiro brasileiro. Além do esforço do governo para derrubar os juros reais praticados no país, o desempenho apenas modesto para um segmento da economia que se acostumou a acumular recordes é explicado por outros fatores. Um deles é o aumento da inadimplência ao longo de quase todo o ano passado, que obrigou as instituições a fazerem pesadas provisões contra perdas. Considerando os mesmos três bancos, essas despesas avançaram quase 27%, para R$ 48,3 bilhões. "O ano de 2012 foi marcado por uma grande subida nas provisões para devedores duvidosos", disse o presidente do Itaú, Roberto Setubal, na apresentação de resultados anuais. Em grande parte, explicou, a inadimplência decorreu da concessão farta de crédito em 2010, quando a economia cresceu 7,5%.  (Agência Estado)

Londres / Inglaterra
Barclays vai eliminar 3.700 postos de trabalho em reorganização
O Barclays vai eliminar ao menos 3.700 empregos e reduzir seu banco de investimentos, como parte do plano de recuperação do novo presidente-executivo do banco britânico. Com as medidas, a instituição financeira espera cortar 1,7 bilhão de libras em custos (2,7 bilhões de dólares) por ano e elevar seus padrões após uma série de escândalos. O novo presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, busca recuperar a marca do banco, manchada por uma série de controvérsias, incluindo uma multa de 450 milhões de dólares pela manipulação da taxa interbancária londrina Libor.Jenkins está tomando uma ação mais dura sobre a remuneração dos empregados e o Barclays disse que cortou o bônus médio dos profissionais em seu banco de investimentos para 54.100 libras no ano passado, uma queda de 17%. Segundo o Barclays, os cortes de empregos vão incluir 1.800 na divisão de banco de atacado e outros 1.900 na unidade de varejo bancário europeu. O vice-presidente financeiro, Chris Lucas, disse que 1.600 demissões no banco de investimento já foram feitas. Jenkins pretende concentrar os investimentos do Barclays na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na África, e reduzir a presença do banco na Europa continental e na Ásia. As ações do Barclays subiam quase 4% às 9h20 (horário de Brasília) em Londres. (Agência Reuters)


Amsterdã /  Holanda
Lucro líquido do banco ING aumenta no 4º trimestre
O banco holandês ING Groep NV informou hoje, dia 13/2, que vai cortar mais 2,4 mil funcionários em suas operações de banco de varejo. O banco também afirmou que a venda de ativos o ajudou a registrar um aumento de 20% no lucro líquido no quarto trimestre de 2012 ante o mesmo período de 2011.
O ING disse que vai cortar 1,4 mil postos de trabalho na Holanda e mil na Bélgica, em duas reestruturações que devem gerar 270 milhões de euros em economia anual de custos totais. A reforma ocorre em meio a uma reestruturação no banco de varejo do ING que resultará no corte de 2,7 mil funcionários, afirmou o banco. O ING tem cerca de 93 mil funcionários no mundo todo. O maior banco por ativos da Holanda registrou um lucro líquido de 1,43 bilhão de euros (US$ 1,91 bilhão) no quarto trimestre de 2012, de 1,19 bilhão no mesmo período do ano anterior. O resultado de 2012 foi menor do que a previsão de um analista de um lucro líquido de 1,52 bilhão de euros.
Os ganhos de capital na alienação de ativos bancários e de seguros no Canadá e na Malásia ajudaram a compensar o efeito negativo de um imposto bancário holandês e custos de reestruturação.
O ING disse que está tendo progressos com a sua reestruturação, o que vai transformar o gigante financeiro global em um banco focado na Europa. O grupo holandês foi condenado pela União Europeia a reduzir o seu tamanho como condição para obter aprovação para um pacote de socorro do governo em 2008. A revisão fará o ING se alienar de seu braço de seguros e alguns ativos bancários.  (Agência Dow Jones)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Lucro da Heineken aumenta 106% em 2012
A Heineken revelou hoje que seu lucro líquido subiu 106,3% em 2012, na comparação com o ano anterior, e chegou a 2,95 bilhões de euros. O montante, porém, foi influenciado por um ganho de 1,5 bilhão de euros registrado na valorização das fatias que o grupo detém na Asia Pacific Breweries e na Asia Pacific Investment. A receita líquida da cervejaria avançou 7,4% no acumulado do ano, para 18,38 bilhões de euros. O volume de cervejas vendidas cresceu 3,4%, para 221,2 milhões de hectolitros (cada hectolitro equivale a cem litros), com a quantidade de marcas premium sendo 6,2% maior, em 29,1 milhões de hectolitros.
O lucro operacional da Heineken no ano passado foi de 3,9 bilhões de euros, mostra o balanço. Frente a 2011, a alta é de 59%. Já o fluxo de caixa operacional no período recuou 29%, sendo gerado 1,48 bilhão de euros. A dívida líquida do grupo atingiu 12,31 bilhões de euros, aumento de 47,4%. Esse avanço foi causado, principalmente, pelos recursos levantados para a aquisição da Asia Pacific.
Para 2013, a empresa acredita em crescimento de receitas na África, na América Latina e no grupo que reúne países da Ásia e do Pacífico. Por outro lado, a expectativa é que o mercado europeu continue fraco para a venda de cervejas. A companhia afirma que vai tentar balancear preços e oferta de produtos para amenizar a situação. A Heineken prevê gastar cerca de 1,5 bilhão de euros investindo em bens de capital neste ano. Em 2012, o nível foi menor, de 1,2 bilhão de euros. Em corte de custos, o grupo anunciou um incremento de 25 milhões de euros em economias até 2014, frente ao programa anterior, de 500 milhões de euros.  (Agência Valor)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Agricultura em alta reflete no faturamento das cooperativas
É um campo de indústrias que as cooperativas cultivam em plena cidade. São dezenas de fábricas no Paraná, onde a produção de alimentos só tem aumentado. Em todo o estado, o faturamento das cooperativas agrícolas passou de R$ 38 bilhões em 2012, R$ 6 bilhões a mais que em 2011.
A maior delas, a Coamo, de Campo Mourão, bateu recorde na comercialização e em um ano, faturou 20% a mais. Bom para os produtores, que dividem os lucros e esperam continuar crescendo. As cidades também colhem os lucros deste bom momento. A Cooperativa de Maringá é hoje a empresa que mais gera empregos no setor privado.A Cocamar tem 2.200 funcionários e com o crescimento dos negócios, a cooperativa oferece emprego praticamente o ano inteiro, principalmente agora, com o início da nova safra, quando já estão abertas mais de 200 vagas. O crescimento depende da turma que movimenta o campo e espalha os lucros que colhe.



Da redação - São Paulo / SP
Frango e ovo não estão na cesta básica oficial dos brasileiros
No início desta semana, a Presidente Dilma Rousseff sinalizou com uma próxima desoneração dos tributos federais incidentes sobre os produtos que integram a cesta básica. Disse esperar que os estados acompanhem a medida. Mas se essa desoneração ocorresse hoje, carne de frango e ovos não seriam beneficiados. Porque, simplesmente, não estão incluídos entre os produtos da cesta básica oficial. O lado bom da fala da Presidente é que ela anunciou, também, a revisão dos produtos que integram a cesta oficial, pois entende que "o conceito de cesta básica está um pouco ultrapassado" (vide "Governo pretende desonerar tributos federais da cesta básica"). E bota ultrapassado nisso. Pois a legislação que estabeleceu os componentes da “Cesta Básica” (apenas alimentos) e ainda está vigorando completa agora 75 anos - data de abril de 1938. É a mesma lei que define que salário mínimo “é a remuneração mínima devida a todo trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço e capaz de satisfazer, em determinada época, na região do país, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”. Está lá para quem quiser ver. Porém, mais fácil que recorrer à velha legislação, é acessar, na internet, o site do DIEESE, órgão que levanta, mensalmente, a situação da cesta básica no País. Lá, em “Metodologia da Cesta Básica Nacional”, constata-se que a cesta oficial é constituída por apenas 13 alimentos (tabela abaixo). E frango e ovos, definitivamente, não fazem parte dela. Mas nela ainda está inclusa, por exemplo, a manteiga – que, com certeza, já não é alimento básico de nenhum brasileiro.
Eventualmente, nos levantamentos do DIEESE, a participação do frango poderia estar integrada ao primeiro item da lista, a carne. Mas o próprio órgão intersindical deixa claro que não ao observar - na Metodologia, em relação especificamente ao item “carne” – que “devem ser pesquisados além do coxão mole (chã de dentro) mais dois cortes de carne bovina, cujos preços sejam semelhantes”, podendo ser “coxão duro (chã de fora) ou patinho etc.”.
É verdade que, em São Paulo (e, provavelmente, em outros pontos do País), o PROCON local divulga um levantamento mensal da cesta (trabalho realizado através de convênio com o mesmo DIEESE), na qual frango, ovo e outros produtos básicos estão presentes. Mas essa não é a cesta oficial. Daí uma significativa diferença de preço entre as duas. Em dezembro de 2012, por exemplo, enquanto a cesta do PROCON-SP custou R$377,26, a do DIEESE (para São Paulo) ficou em R$304,90.  (Fonte: Avisite)


Da redação - São Paulo / SP
Preços da carne de frango não reagem neste início de mês
As cotações da carne de frango congelada e resfriada registraram queda neste início de fevereiro. Segundo agentes colaboradores do Cepea, a oferta está relativamente estável, enquanto a demanda, um pouco desaquecida. 
Quanto às exportações de carne de frango in natura brasileira, o volume embarcado no mês passado foi de 259,9 mil toneladas, 17,3% menor que o de dezembro/12 e 11,5% inferior ao de janeiro/12, segundo dados da Secex. Considerando-se a série mensal da quantidade média diária de carne embarcada, o desempenho das exportações no mês passado foi o pior desde janeiro/10 (quando a média diária foi de 10,4 mil toneladas). Este resultado pode ser explicado pela antecipação das compras por parte dos importadores no final de 2012.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da  Cepea)

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SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
Peugeot Citroën tem prejuízo de 5,01 bilhões de euros em 2012
A Peugeot Citroën teve o maior prejuízo líquido anual de sua história em 2012, provocado pelas baixas vendas na Europa. O resultado negativo somou 5,01 bilhões de euros (US$ 6,74 bilhões), em boa parte por causa da baixa contábil de 4,13 bilhões de euros anunciada em 7 de fevereiro. O prejuízo de 2012 veio depois do lucro líquido de 588 milhões de euros em 2011 e foi mais de quatro vezes maior que o prejuízo recorde anterior da empresa, de 1,16 bilhão de euros, registrado em 2009, durante a crise financeira global. Antes do anúncio da baixa contábil, analistas previam que a Peugeot teria prejuízo de 1,58 bilhão de euros no ano passado.
A receita da montadora francesa caiu 5,2% em 2012, para 55,45 bilhões de euros. A divisão automotiva registrou prejuízo operacional de 1,5 bilhão de euros, em comparação aos 92 milhões de euros um ano antes.
Apesar do resultado anual ruim, a empresa acredita que poderá se recuperar até o fim de 2014 em razão de um rígido plano de reestruturação e da limpeza de seu balanço patrimonial. "As bases para nossa recuperação estão prontas", afirmou o executivo-chefe da companhia, Philippe Varin, acrescentando que a reestruturação e as vendas de ativos estão excedendo as metas.
No ano passado, as vendas de ativos totalizaram 2,0 bilhões de euros e a montadora espera mais 200 milhões de euros com a venda de bens imóveis neste ano, segundo o diretor financeiro, Jean-Baptiste de Chatillon. Às 7h30 (de Brasília), as ações da Peugeot subiam 3,15% na Bolsa de Paris.
A Peugeot tem sofrido mais do que outras montadoras europeias em parte por causa de sua exposição a mercados do sul da Europa, como França, Espanha e Itália, onde a demanda despencou. As vendas mundiais de veículos montados e kits caíram 17% em 2012, para 2,97 milhões de unidades, e as vendas na Europa recuaram 15%. Analistas afirmam que o mercado europeu poderá ter contração de 5% neste ano e alguns não acreditam em um retorno aos níveis de 2007, antes da crise.  (Agência Dow Jones)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Rede brasileira de cafeterias chega aos EUA em maio
O engenheiro florestal Diego Gonzales, de 32 anos, imaginava administrar uma cafeteria apenas depois de se aposentar. Mas por questão de oportunidade, o desejo foi antecipado e ele criou há cerca de um ano e meio o Sofá Café. A rede já conta com três unidades em São Paulo e planeja a expansão por meio de franquias a partir do ano que vem. Nesse meio tempo, a empresa inaugura em maio uma filial em Boston, nos Estados Unidos.
"Sempre tive vontade de ter uma cafeteria. Desde a faculdade eu ia para um café, não ia para bar", lembra Gonzales. Foi durante uma dessas visitas às cafeterias que o engenheiro florestal encontrou uma pequena casa no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A 'casinha' era perfeita para Gonzales antecipar seus planos. "Vi que esse era o lugar. Tinha um amigo que também queria abrir um negócio e ele entrou como investidor", conta. A dupla investiu R$ 400 mil para inaugurar a unidade, que hoje registra um faturamento médio mensal de R$ 55 mil. A cafeteria logo ganhou aceitação do público e Gonzales recebe com frequência convites para sociedades e abertura de unidades franqueadas. Foi esse assédio que motivou o plano de expansão que agora será colocado em prática. A franquia da marca, porém, deve seguir o modelo da loja localizada nos Jardins, que é focada em cafés, comidinhas e outros produtos - a primeira unidade, que funciona em Pinheiros, também serve pratos na hora do almoço.  (Agência Estado)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Camex aprova incentivos para investimentos de US$ 5,83 bilhões na indústria
O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a concessão de 618 ex-tarifários, entre novos incentivos e renovações. Os ex-tarifários são reduções temporárias do Imposto de Importação para compra de máquinas e equipamentos sem produção no Brasil. Foram concedidos 587 ex-tarifários simples para bens de capital (356 novos e 231 renovações) e 31 ex-tarifários simples para bens de informática e telecomunicação (13 novos e 18 renovações). Os incentivos concedidos pela Camex estão vinculados a investimentos globais de US$ 5,83 bilhões em setores como os de construção civil (43,65%), petróleo (16,27%), bens de capital (5,51%), automotivo (4,20%) e bebidas (4,01%). Entre os principais projetos beneficiados estão a construção de uma ponte em Laguna-SC no valor de US$ 985 milhões; a construção de pontes e viadutos do trecho leste do Rodoanel na cidade de São Paulo-SP, com investimento previsto de US$ 800 milhões;  e o processamento de 14 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, em Savador-BA, onde serão investidos US$ 606 milhões. Os principais países de origem dos equipamentos que terão redução de alíquota serão Estados Unidos (26,91%), e Alemanha (17,22%).

Consulta pública - Outra medida aprovada pelo Conselho de Ministros da Camex foi a realização de uma consulta pública sobre os pedidos do setor privado para inclusão de produtos na lista brasileira de elevações temporárias da Tarifa Externa Comum (Decisão CMC n°25/12) e na Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum (Letec). Farão parte da consulta os 262 pleitos encaminhados à Camex até 14 de janeiro de 2013 para inclusão na lista de elevações temporárias da Tarifa Externa Comum, por razões de desequilíbrios comercias derivados da conjuntura econômica internacional. A Camex também receberá manifestações sobre os 56 pedidos relacionados à Letec (44 para inclusão de produtos na lista e 12 para exclusão). A Resolução Camex que vai abrir a consulta pública será publicada nos próximos dias, e vai trazer orientações detalhadas para quem quiser se manifestar a respeito dos pedidos. O prazo será de 30 dias corridos a partir da publicação da Resolução Camex.

Leite em pó - A Camex aprovou, ainda, a prorrogação, por até cinco anos, do direito antidumping sobre importações de leite em pó (integral ou desnatado) da União Europeia e da Nova Zelândia. Os produtos estão classificados nos códigos 0402.1010, 0402.10.90, 0402.21.10, 0402.21.20, 0402.29.10, e 0402.29.20 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).  O direito continua sendo recolhido por alíquotas ad valorem de 3,9% para as importações da Nova Zelândia e de 14,8% para as compras brasileiras da União Europeia.   
A decisão teve por base o parecer do Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Durante o processo de revisão do antidumping, o Decom concluiu que a extinção dos direitos levaria à continuação ou retomada do dumping e do dano à indústria brasileira.

Trigo em grão -  Além disso, a Camex decidiu reduzir temporariamente Imposto de Importação do trigo em grão (NCM 1001.99.00). A alíquota do produto foi alterada de 10% para 0%, no período de 1° de abril a 31 de julho deste ano, com cota de um milhão de toneladas. O produto foi incluído na Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec). A medida foi aprovada em função da quebra de safra na Argentina, principal fornecedor de trigo para o Brasil. O objetivo é garantir o abastecimento interno e evitar pressões inflacionárias.

Grupo de Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura - Também foi aprovada na reunião de hoje do Conselho de Ministros da Camex a criação do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN) exclusivamente em âmbito nacional, à NCM, para fins estatísticos e de tratamento administrativo de comércio exterior, e a instituição do Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN).
Composto pela Secretaria Executiva da Camex (que presidirá o grupo), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) do Ministério da Fazenda, caberá ao GDBN estabelecer seu regimento interno, definir os procedimentos para recebimento de pleitos do setor privado, gerenciar e avaliar a manutenção e inclusão de códigos do DBN, propor as alterações normativas pertinentes, além de promover o desenvolvimento e adaptações dos sistemas eletrônicos necessários. A inclusão, alteração e exclusão de códigos serão efetuadas por Resoluções Camex.

Sucata de aço - O pedido de criação de Imposto de Exportação para sucata de aço, que estava na pauta da reunião da Camex, não foi analisado pelo Conselho de Ministros. O MDIC solicitou um prazo maior para aprofundar as análises técnicas.  (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Hong Kong / China
HP quer limites à mão de obra na China
A Hewlett-Packard (HP), uma das maiores fabricantes de computadores e outros produtos eletrônicos, está impondo novos limites ao emprego de estudantes e trabalhadores temporários nas fábricas da China. A medida, adotada depois dos recentes esforços da Apple para aumentar a fiscalização dos trabalhadores que ainda estudam, reflete uma mudança considerável da política das fabricantes de produtos eletrônicos em suas práticas no que se refere ao trabalho na China.

Muitas fábricas chinesas há muito dependem dos estudantes do ensino secundário e das escolas vocacionais e de trabalhadores temporários para fazer frente aos picos periódicos de pedidos, neste período de escassez cada vez maior da mão de oba. Os estudantes queixam-se de que são obrigados pela administração das escolas a aceitar longas horas de trabalho em cima da hora, sem respeito por sua rotina de estudo; às vezes, a própria prefeitura de uma cidade ordena as escolas a fornecerem mão de obra, e as fábricas pagam os administradores das escolas com um bônus. Na maior parte da década passada, várias das grandes empresas de eletrônicos de todo o mundo negligenciaram em grande parte o problema, embora, em alguns casos, informassem abusos. No ano passado, a Apple tomou a iniciativa inusitada de aderir à Associação do Trabalho Justo, um dos maiores grupos de monitoramento dos locais de trabalho do mundo, que inspeciona as fábricas de computadores, iPhones e outros aparelhos na China contratadas pela Apple. E, em janeiro, a companhia americana anunciou que começaria a exigir que as fornecedoras enviem relatórios a respeito dos trabalhadores de estudantes, para que pudesse "monitorar com mais cuidado esta questão".

Agora, a HP pressiona ainda mais. Suas normas, transmitidas às fornecedoras da China ontem pela manhã, estabelecem que todos os trabalhadores devem ser voluntários e que os estudantes e os empregados temporários devem ser livres para "deixar o trabalho a qualquer momento depois de dar um aviso em tempo razoável sem repercussões negativas, e devem poder contar com mecanismos internos confiáveis que lhes permitam apresentar queixas sem medo de represálias", segundo a companhia. As normas exigem também que o trabalho dos estudantes "deve ser um complemento da área fundamental de estudo" - restrição que poderá excluir a grande maioria de estudantes cujos estudos nada têm a ver com eletrônica ou manufatura.

A adesão às normas trabalhistas na China sempre foi difícil, e as leis trabalhistas são flagrantemente ignoradas por algumas indústrias na luta para atender à demanda, em razão da escassez da mão de obra. O governo chinês informou no mês passado que, nos anos 80 e 90, a força de trabalho da nação começou a encolher lentamente por causa da política do filho único, cada vez mais rigorosa. Howard Clabo, porta-voz da HP, disse que, a partir de março, a companhia fará sessões de treinamento para as fornecedoras e sessões de discussão para os funcionários do governo, organizações não governamentais e acadêmicos - iniciativa que poderá obrigar outras companhias a seguir o seu exemplo. Tony Prophet, vice-presidente sênior da HP para as operações mundiais da cadeia de fornecimentos, disse que a empresa também decidiu limitar o número de estudantes e de trabalhadores temporários em todas as fábricas das fornecedoras a não mais de 20% da mão de obra nos períodos de pico, que ocorrem em geral durante as férias de verão e no prolongado feriado do Ano Novo chinês. A HP pretende reduzi-la a 10%, mas ainda não decidiu a partir de quando, disse Prophet.

A utilização de estudantes e trabalhadores temporários esteve no centro das recentes criticas às fornecedoras chinesas, que se valem desta prática com a anuência das companhias internacionais de eletrônica. Algumas dessas companhias começaram a se conscientizar de que esse tipo de problema só compromete a sua reputação.Ao anunciar o aumento da fiscalização dos trabalhadores estudantes, no mês passado, a Apple disse, em seu relatório sobre responsabilidade das fornecedoras, que a "natureza cíclica" do trabalho dos estudantes "torna difícil detectar os problemas". "Começamos a trabalhar com consultores de indústria para ajudar as nossas fornecedoras a aprimorar suas estratégias, os procedimentos e a gestão dos programas de estágio a fim de atender às exigências da lei", declarou a Apple. Prophet descreveu as novas normas da companhia como um sinal de responsabilidade corporativa, em contraposição às manobras competitivas. "Fazemos isso porque consideramos a questão importante, e porque evidentemente existem preocupações e certa ambiguidade no que se refere à adoção de normas adequadas."

Os ativistas que defendem o trabalho justo criticaram particularmente a Foxconn, uma grande indústria taiwanesa contratada pela HP. Liu Kaiming, diretor do Institute of Contemporary Observation, um grupo de Shenzhen, na China, que luta pelos direitos trabalhistas, disse que alguns estudantes de escolas vocacionais trabalharam durante todo o ano letivo passado para a Foxconn e outras fábricas. "Isto às vezes implica em trabalho forçado, que contraria absolutamente as responsabilidades sociais de companhias como a Apple e a HP", afirmou Liu. A Foxconn declarou num comunicado que tem um programa de aprendizado que permite aos estudantes trabalharem por um período de um a seis meses, apenas voluntariamente. Os estudantes recebem um subsídio para moradia e alimentação, ganham acima do salário mínimo e não podem fazer horas extras nem trabalho noturno.  (Fonte: The New York Times)


São Francisco / EUA
VMware compra Virsto para reforçar virtualização de armazenamento
A VMware, fabricante de software de virtualização e cloud computing, planeja adquirir a Virsto Software, fabricante de um hypervisor de armazenamento que será adicionado à linha de virtualização da VMware. A tecnologia da Virsto é projetado para ajudar empresas a virtualizar seus sistemas de armazenamento da mesma forma que muitos de seus servidores virtualizados. 
A solução da Virsto funciona com o VMware ESX e hipervisores Microsoft Hyper-V. Segundo a Virsto, sua tecnologia pode reduzir o custo de armazenamento por área de trabalho em 70%. As empresas assinaram um acordo definitivo para a aquisição, cujos termos não foram divulgados. O acordo deve ser fechado neste trimestre, informam. A VMware quer comprar Virsto como parte de um plano global para estender a virtualização para todos os elementos do data center, incluindo computação, armazenamento, redes e segurança. (Fonte: IDG NEWS SERVICE/SAN FRANCISCO BUREAU)

Nova Iorque / EUA
Comunicação máquina a máquina abre caminho para hackers
Os cibercriminosos têm agora um novo alvo: dispositivos que rotineiramente usam a internet para funcionar. A comunicação máquina a máquina (M2M) está ligada à Internet das Coisas e envolve dispositivos que usam módulos móveis para se conectar à web. "Não é um grande alvo ainda, mas é potencialmente um grande alvo", afirma Lawrence M. Walsh, presidente e CEO do 2112 Group, empresa de pesquisa e consultoria de Nova York, nos Estados Unidos. "Previsões mostram que haverá 50 bilhões de dispositivos móveis embarcados em todo o mundo nos próximos 15 a 20 anos", observa. M2M tem chamado a atenção da comunidade hacker. Ainda é difícil quebrar os dispositivos por causa de uma falta de inteligência nas redes que elas se conectam, afirma Anthony Cox, analista associado do Juniper Research no Reino Unido.  Isso, no entanto, está mudando, alerta. "Como os sistemas oferecem uma comunicação mais completa para a plataforma de gestão que cuida desses módulos, a chance de criar caminhos para os hackers terem sucesso vai aumentar", destaca.

Sistemas M2M dependem de comunicações mais ricas, como os transponders utilizados para efetuar pagamentos de portagens automáticas. "Há um dispositivo de M2M no pedágio para ler seu sensor, transmitindo os dados para outro dispositivo M2M que envia as informações para um servidor", explica Walsh. "É possível cortar esse sistema? Absolutamente”, responde.
M2M é usado, por exemplo, em uma variedade de sistemas de energia, utilidade pública, transporte e segurança. "Uma invasão pode perturbar a atividade econômica e roubar muito dinheiro", observa.

O analista lembra que os sistemas de M2M estão integrados com Windows e Linux e têm conexões com a internet, o que os torna vulneráveis. Para piorar o quadro, os dispositivos M2M - ao contrário de smartphones, tablets e computadores - têm poder limitado de processamento e armazenamento. Isso pode desafiar ainda mais a proteção contra hackers. M2M também tem uma dependência excessiva de criptografia para sistemas seguros, avalia Tom Kellermann, vice-presidente de Cyber Security da Trend Micro em Cupertino, Califórnia (EUA). "Precisamos aprimorar a proteção da chave de gestão privada", diz Kellermann, "mas mesmo que o problema seja resolvido, a dependência excessiva de criptografia para resolver a questão de segurança da Internet das Coisas é altamente problemática". "Os hackers sabem como contornar a encriptação e usar essa criptografia para esconder suas trilhas forenses”, finaliza.  (Fonte: CSO/USA)



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