Edição 823 | Ano IV


Da redação - Porto Alegre / RS
Qual o profissional que o mercado deseja contratar em 2013?
Pode-se afirmar que 2012 foi um ano morno, um ano que alguns segmentos tiveram crescimento e uma redução significativa. Entre os segmentos que tiveram crescimento no Rio Grande do Sul foi o de serviços foi o que mais cresceu, assim como a construção civil. Informações essas que são acompanhadas diariamente nos noticiários. Mas qual o profissional contratado pelo mercado e qual e tendência para 2013?

As posições mais procuradas em 2012 foram as financeiras como: Controller, Contador, Gerente Financeiro. No segundo pódio ocupam os cargos relacionados a vendas e marketing. “No final de 2012 fizemos uma pesquisa com 100% dos candidatos que foram contratados nos processos seletivos. Nossas vagas têm como foco vagas executivas e 100% dos nossos candidatos possuem curso superior”, explica o diretor da RSA Talentos Executivos, Rubem Souza, afirmando que anualmente revisam o planejamento estratégico da empresa. “O objetivo da pesquisa foi traçar o perfil pessoal, analisar a formação educacional, histórico profissional, tempo médio nas empresas e principalmente as razões que motivam a troca de empresa, completa o Consultor da RSA, Cláudio Raiter.

Os números - Basicamente o profissional que o mercado contratou tem em média 38 anos de idade, curso superior, pós-graduação, fala mais de um idioma, é casado, boa experiência profissional e trabalhou em empresas multinacionais. Ainda: muda pouco de empresa ficando em média quatro anos em cada emprego. Ao analisar os profissionais contratados em 2012 ainda os homens estão em maioria e continuam com salários maiores do que os das mulheres. “Quando analisamos a experiência internacional ainda temos dificuldade de encontrar profissionais na região sul com esta bagagem no currículo”, lamenta Souza, que atua como headhunter há mais de 20 anos.
 Headhunter Rubem Souza

Os resultados - De acordo com a empresa, um dos principais resultados da pesquisa são as razões que levam as pessoas a trocarem de emprego. “Todos são unânimes em falar que a falta de oportunidade de crescimento incomoda e desmotiva”, salienta Raiter. Outro ponto apontado pelos profissionais é a falta de autonomia em tomar decisões ou de criar coisas novas - mesmo no caos em que estão no topo da hierarquia da empresa. Já em terceiro lugar para a troca da atividade profissional é o sobrenome empresarial, principalmente empresas com possibilidade de carreira internacional. Em quarto lugar, e não menos importante, chega a tão esperada remuneração, que inclui ganhos e benefícios. “Como complemento da pesquisa comparamos o perfil em relação ao traçado pelas empresas, ou seja, o que elas buscam efetivamente”, explica os consultores. Além das questões de formação superior completa em boas escolas e especialização, há a exigência em um segundo idioma fluente e experiência consistente. E a RSA destaca: é preciso identificar o perfil comportamental. “As empresas precisam de profissionais que realizem, saibam trabalhar em grupo, tenham iniciativa, resiliência, estejam acostumados a trabalhar em ambientes multiculturais e que, principalmente, sejam agentes de mudança”, destaca o headhunter Rubem Souza.

Para a RSA, cada vez mais as empresas tem estruturas organizacionais mais enxutas com menores níveis de liderança. O funcionário deve ser um empreendedor, mesmo que não seja gerente. “Outro ponto fundamental para as empresas é aquele profissional que oferece inovação e que, obrigatoriamente, uma nova idéia gere uma nota fiscal”, explica Raiter. 
Neste ambiente outra característica procurada é a negociação e a comunicação, escrita e oral. O mercado não aceita um profissional com deficiências na língua portuguesa (materna).

Novos cenários - Com o crescimento das empresas, associações, joinventures, IPO´s e aquisições a habilidade de lidar com diferenças culturais se torna requisito obrigatório. “Com a tecnologia à nossa disposição o seu colega de mesa ao lado senta na Índia ou na China e com isto estamos falando de políticas e regras que são aceitas em todas as culturas, assim como a ética, lembra Rubem Souza. Com este cenário traçado é possível visualizar, sim, uma visão nebulosa para o ano que está começando. De acordo com o estudo da RSA Talentos Executivos, em relação à economia no Rio Grande do Sul, o segmento agrícola deverá ter uma demanda maior, por outro lado a indústria deve ficar em passos lentos, mesmo que o governo crie alguns pacotes de incentivo ao consumo.

Alguns destaques relacionados ao perfil que o mercado irá procurar em 2013:
- Formação superior completa, MBA, Experiência 
- Postura, Flexibilidade, Caráter, Constante busca por inovação 
- Ser líder e saber ser liderado Histórico de realizações, Sucesso, Gerou valor às empresas que passou
- 35 anos

Um “high talent”. “Acabou a era do específico, agora devemos ser genéricos, mas com base técnica e conceitual consistente”, destacam os profissionais da RSA.  O profissional procurado está sempre conectado, não se preocupa com o horário de entrada e saída. Sabe o que acontece nas mídias sociais, tem perfil no Linkedin, participa de entidades e grupos que estudam e discutem temas da sua área de atuação. Cada vez mais as empresas valorizam candidatos que tenham experiência em várias áreas.

Por outro lado o mercado tem mostrado que os profissionais com mais de 50 anos estão voltando ao mercado. Para Cláudio Raiter, “muitas empresas precisam equilibrar a energia da geração Y com a experiência e senioridade dos cinqüentões”. Isto é mais forte em algumas áreas como comercial, onde o network é muito importante. “Se é profissional e está dentro do perfil é bom ficar preparado e esperar a ligação de um headhunter. Se, por outro lado, ainda está em fase de desenvolvimento utilize os exemplos acima para se preparar”.  (Fonte: Fernanda Rosito Comunicação Empresarial)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-S sobe 0,88% na 1ª quadrissemana de fevereiro
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em +0,88% na primeira quadrissemana de fevereiro, informou na manhã desta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período anterior, encerrado em 31 de janeiro, a alta dos preços foi de 1,01%.
Apresentaram decréscimo em suas taxas de variação na primeira quadrissemana de fevereiro, na comparação com a leitura que encerrou o mês de janeiro, seis das oito classes de despesa que compõem o IPC-S: Habitação (de -0,17% para -0,59%), Educação, Leitura e Recreação (de 3,99% para 2,98%), Vestuário (de 0,29% para 0,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,37%), Despesas Diversas (de 4,22% para 4,10%) e Comunicação (de 0,02% para estabilidade).
Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (de 0,20% para 0,52%)e Alimentação (de 2,18% para 2,20%).  

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou as movimentações desta sexta-feira com alta de 0,44%, aos 6.255,61 pontos. 
Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta sexta-feira com alta de 0,28%, aos 7.612 pontos.
Roma / Itália - O principal indicador da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou o pregão desta sexta-feira com alta de 0,22%, aos 16.436,15 pontos, enquanto o índice geral FTSE Italia All-Share avança 0,19%, para 17.366,85 pontos.
Paris / França - O principal índice da Bolsa de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta sexta-feira com alta de 0,43%, aos 3.616,65 pontos.
Madri Espanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta sexta-feira com alta de 0,15%, aos 8.023 pontos. 


HOJE na Ásia:
Bolsas asiáticas avançam por dados positivos na China
As ações asiáticas subiram nos pregões de hoje, dia 8/2, após dados fortes da balança comercial da China darem o tom de uma recuperação econômica.
Os ganhos foram limitados, no entanto, por investidores embolsando lucros antes do feriado de Ano Novo chinês.
- O índice MSCI da Ásia, que exclui o Japão, subia 0,27%. O índice referencial de Xangai avançou 0,57%.
- O índice da Bolsa da Coreia fechou em alta de 0,99%. 
- Em Hong Kong, o mercado acionário avançou 0,16%.
- Cingapura subiu 0,26%, e as ações australianas ganharam 0,72%.
- Já o índice Nikkei do Japão caiu 1,8 %, encerrando 12 semanas de ganhos. A queda deu-se com investidores realizando lucros após o índice atingir o maior nível desde outubro de 2008 na última quarta-feira.

Análise - As exportações da China subiram 25% em janeiro na comparação com igual período do ano anterior, o maior salto desde abril de 2011 e bem acima das expectativas de mercado de alta de 17%. As importações cresceram 28,8%, também superior às estimativas. "As condições econômicas da China estão melhorando e os dados de comércio exterior confirmam a continuidade de uma tendência de recuperação. Os dados mostram que a atividade econômica chinesa saiu do menor nível no terceiro trimestre do ano passado", afirmou Hirokazu Yuihama, estrategista-sênior da Daiwa Securities em Tóquio.

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MERCADO FINANCEIRO

Zurique / Alemanha
Credit Suisse tem lucro abaixo da previsão
O Credit Suisse informou ontem no final da tarde, dia 7/2, que cortará mais custos do que previsto, após ter registrado lucro líquido no quarto trimestre menor do que esperava. O banco com sede em Zurique cortará gastos em 4,4 bilhões de francos suíços (US$ 4,83 bilhões) até o fim de 2015, ante 4 bilhões previstos anteriormente. O lucro líquido do quarto trimestre foi de 397 milhões de francos, abaixo da previsão média de analistas de 645 milhões, segundo pesquisa da Reuters.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP
Braskem pode vender mais ativos após operação com Odebrecht
A petroquímica Braskem está considerando a venda de ativos não estratégicos para elevar sua geração de caixa, em um ano em que espera crescimento na demanda por resinas acima do apurado em 2012. A possibilidade de novos acordos acontece depois de a companhia concluir, no fim do ano passado, a venda de ativos no polo petroquímico de Camaçari (BA) por R$ 652 milhões à Odebrecht Ambiental. A venda dos ativos foi concluída em meio a um cenário desafiador da indústria global, que levou a uma retração na rentabilidade do setor petroquímico. "Consideramos vender outros ativos, e os critérios são três: ativos não estratégicos, com ganho econômico e geração de caixa", disse o presidente da Braskem, Carlos Fadigas. Mais cedo, a companhia divulgou lucro líquido de R$ 275 milhões, revertendo prejuízo sofrido um ano antes.
A Braskem ainda possui ativos não estratégicos de tratamento de afluentes e de logística, que podem vir a ser vendidos, segundo executivo. Em dezembro, além das unidades no pólo de Camaçari, a Braskem vendeu mais de 1.400 vagões para uma série de investidores nos Estados Unidos, por R$ 83 milhões.

No front internacional, a companhia não pretende elevar sua participação no projeto petroquímico Etileno XXI, em construção no Estado mexicano de Veracruz, em parceria com o grupo Idesa, do México. A Braskem aumentou sua fatia para 75 % no projeto no ano passado. "Para a Braskem foi muito positivo (aumentar a participação), o projeto é muito competitivo. Não são esperadas adições de participação além dos 75% ", disse Fadigas.

EXPECTATIVAS PARA 2013 - O executivo afirmou que a companhia espera uma alta de cerca de 4 %na demanda brasileira de resinas em 2013, após um crescimento de 2 %em 2012, diante das perspectivas de aceleração da economia do país em relação ao ano passado."Na nossa ponta, fornecendo ao setor, esperamos que o setor consuma mais plástico. Esperamos que consuma 4 %a mais, motivado por dois fatores, um é o fim da guerra dos portos e outro é que a economia brasileira vai crescer mais", ressaltou.

A Braskem fechou 2012 com participação de 70 % no mercado brasileiro de resinas. Fadigas comentou que a empresa pretende continuar elevando essa fatia. "Queremos evoluir mais alguns pontos percentuais. Nós não temos uma meta numérica", afirmou o executivo, sem dar mais detalhes. Ainda considerando o cenário para 2013, o presidente da Braskem afirmou que espera obter uma economia de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões em custos com energia, após o plano do governo de reduzir as tarifas de eletricidade.
Fadigas, entretanto afirmou que cortes no fornecimento de energia no Brasil são uma preocupação para a empresa. "Não estou falando de racionamento, mas de interrupções temporárias de uma ou duas horas que afetam o setor petroquímico", disse, citando que uma queda de energia na Bahia em outubro fez com que a unidade da empresa no Estado operasse abaixo da capacidade.

COMPERJ - Perguntado sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Fadigas afirmou pode exigir investimentos de mais de US$ 5 bilhões, ressaltando que o valor ainda não está definido.
"Não temos um número (de investimentos) definitivo para esse projeto... Eu diria que é seguramente um projeto de mais de US$ 5 bilhões. O número final vai depender de uma série de detalhamentos e pode ser um número maior que esse", disse. O executivo comentou ainda que a Braskem pode ter parcerias no projeto. "Nesse momento o projeto é 100 % da Braskem, o que não descarta a gente discutir uma associação com Petrobras ou BNDES, por exemplo", destacou sem dar mais detalhes.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Italiana EMAK já comercializa produtos no Brasil
O Grupo italiano EMAK, uma das empresas de maior destaque na fabricação de máquinas para uso em atividades florestal, agrícola e industrial chegou ao Brasil e já distribui sua linha de produtos em diversos pontos de venda no país. São produtos com a marca Óleo-Mac - roçadeiras, motosserras, cortadores de grama, e outras máquinas de uso para floresta e jardim.
Também estão sendo comercializados produtos da marca Comet, como bombas industriais, máquinas de alta pressão e, principalmente, máquinas dotadas de tecnologia HPP e PTC Company. As bombas agrícolas Comet continuarão sendo comercializadas com exclusividade no Brasil pela Herbicat.
Além destes, também estão sendo comercializados produtos da marca Tecomec – acessórios para agricultura da linha Geoline, acessórios de alta pressão da marca Mecline e acessórios para floresta e jardim das linhas Tecomec e Speed France. Segundo o diretor superintendente do Grupo no Brasil, Marcelo Navarro Utrabo, o Brasil é hoje um dos mais importantes mercados mundiais. A linha de produtos do Grupo, sempre focada em alta tecnologia no desenvolvimento de máquinas agrícolas, além de equipamentos para a manutenção industrial. “A Itália é referência em tecnologia para equipamentos agrícolas. E a alta tecnologia dos produtos EMAK está disponível na linha de produtos que estamos trazendo para o Brasil”, acrescenta Utrabo. (Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO da EMAK DO BRASIL)

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AGROBUSINESS

Washington / EUA
Preços dos alimentos ficam estáveis em janeiro
A média de preço global dos alimentos manteve-se estável em janeiro, após três meses de queda, segundo índice da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A situação é ligeiramente diferente do cenário no Brasil, onde o governo acena com crédito e desoneração para combater alta de alimentos, que teve subida média de 10% nos últimos dez anos. Ao anunciar hoje seu Índice de Preços, que reúne os custos de uma cesta de commodities, a FAO diz que a subida nos preços de óleos e gorduras acabaram sendo compensados pela queda na cotação de cereais e açúcar. Já os preços de carnes e lácteos continuaram inalterados.
O índice de preços de cereais caiu 1,1% em janeiro, refletindo expectativa de melhor produção, agora estimada em 2.302 milhões de toneladas, 20 milhões a mais do que na projeção de dezembro. Os preços internacionais de óleos e gorduras subiram 4,4% após quatro meses de queda. O índice de preços de açúcar declinou 2,2%, caindo pelo terceiro mês na expectativa de grande produção, sobretudo no Brasil e Tailândia. As cotações para carnes permaneceram estáveis em geral, embora tenha havido uma ligeira baixa nos casos de frangos e suínos no mercado internacional.  (Agência Valor)


Brasília / DF
Governo promete novas unidades e ampliações
Preocupado com a própria inoperância para armazenar estoques públicos de alimentos, o governo federal estuda construir ou ampliar pelo menos dez armazéns em oito Estados, o suficiente para elevar a capacidade total do sistema oficial em pouco mais de 800 mil toneladas. A expectativa principal do governo é reduzir o transporte de alimentos para diferentes regiões do país durante o ano e reduzir os aluguéis de silos particulares. Para alugar armazéns particulares, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) paga, por ano, R$ 300 milhões. Os planos, em estudo, estão sendo elaborados por um grupo de trabalho formado por sete técnicos da Conab.

Ainda com a nova Política de Armazenagem em gestação, o governo só discute, por enquanto, expandir a capacidade de seus próprios armazéns, mas sabe que esbarrará em orçamento limitado. Depois, deverá ser discutida uma maneira de incentivar a iniciativa privada e os produtores rurais a se unirem em cooperativas de armazenamento para construírem seus próprios silos.
Mesmo com o plano em estudo, o governo pretende criar uma rede de estocagem mais confortável. Por ora, não existe força para levar adiante discussões sobre o fim do déficit de armazenagem. Para isso, a Conab calcula um gasto total de mais de R$ 24 bilhões na construção de armazéns, muito acima do que estima a iniciativa privada (ver acima). No último levantamento de custos da autarquia, estudos mostraram que a construção de um novo armazém de 50 mil toneladas custa cerca de R$ 30 milhões.

Os objetivos traçados no estudo da Conab são: garantir ao produtor a aquisição e o depósito da produção em períodos de cotações abaixo da mínima estabelecida pelo governo; manter estoques estratégicos para a regularização de preços no mercado; e proporcionar um fluxo contínuo no atendimento a programas sociais e ao mercado internacional.
O planejamento da Conab sugere a realização de estudos de viabilidade para construção e ampliação dos terminais de armazenagem e levou em conta a produção de arroz, feijão, milho e trigo. A soja, segundo o relatório ao qual o Valor teve acesso, é a maior cultura nacional, mas seu perfil exportador e as vendas antecipadas dos produtores minimizam a necessidade de armazenagem. Mas o estudo deixa claro que "a falta de espaço não permite ao produtor de soja adotar uma estratégia de armazenar sua produção e esperar uma oportunidade mais favorável de negociação, que ocorre de quatro a cinco meses após a colheita". (Agência Valor)


Da redação - Brasília / DF
Frango e ovo não estão na cesta básica oficial dos brasileiros
No início desta semana, a Presidente Dilma Rousseff sinalizou com uma próxima desoneração dos tributos federais incidentes sobre os produtos que integram a cesta básica. Disse esperar que os estados acompanhem a medida. Mas se essa desoneração ocorresse hoje, carne de frango e ovos não seriam beneficiados. Porque, simplesmente, não estão incluídos entre os produtos da cesta básica oficial. O lado bom da fala da Presidente é que ela anunciou, também, a revisão dos produtos que integram a cesta oficial, pois entende que "o conceito de cesta básica está um pouco ultrapassado" (vide "Governo pretende desonerar tributos federais da cesta básica"). E bota ultrapassado nisso. Pois a legislação que estabeleceu os componentes da “Cesta Básica” (apenas alimentos) e ainda está vigorando completa agora 75 anos - data de abril de 1938. É a mesma lei que define que salário mínimo “é a remuneração mínima devida a todo trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço e capaz de satisfazer, em determinada época, na região do país, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”.

Está lá para quem quiser ver. Porém, mais fácil que recorrer à velha legislação, é acessar, na internet, o site do DIEESE, órgão que levanta, mensalmente, a situação da cesta básica no País. Lá, em “Metodologia da Cesta Básica Nacional”, constata-se que a cesta oficial é constituída por apenas 13 alimentos (tabela abaixo). E frango e ovos, definitivamente, não fazem parte dela. Mas nela ainda está inclusa, por exemplo, a manteiga – que, com certeza, já não é alimento básico de nenhum brasileiro.

Eventualmente, nos levantamentos do DIEESE, a participação do frango poderia estar integrada ao primeiro item da lista, a carne. Mas o próprio órgão intersindical deixa claro que não ao observar - na Metodologia, em relação especificamente ao item “carne” – que “devem ser pesquisados além do coxão mole (chã de dentro) mais dois cortes de carne bovina, cujos preços sejam semelhantes”, podendo ser “coxão duro (chã de fora) ou patinho etc.”.
É verdade que, em São Paulo (e, provavelmente, em outros pontos do País), o PROCON local divulga um levantamento mensal da cesta (trabalho realizado através de convênio com o mesmo DIEESE), na qual frango, ovo e outros produtos básicos estão presentes. Mas essa não é a cesta oficial. Daí uma significativa diferença de preço entre as duas. Em dezembro de 2012, por exemplo, enquanto a cesta do PROCON-SP custou R$377,26, a do DIEESE (para São Paulo) ficou em R$304,90. (Fonte: Avisite)

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SETOR AUTOMOTIVO

Da redação - São Paulo / SP
VW apresenta edição esportiva do Fusca
A Volkswagen vai apresentar no Salão de Chicago, que abriu para a imprensa ontem, dia 7/2, uma versão esportiva do Novo Fusca. O Beetle (como é chamado por lá) em sua nova versão GSR foi inspirado em um modelo lançado pela Volks há 40 anos. E exatamente como no passado, serão produzidas apenas 3.500 unidades do fusquinha nervoso. O Beetle GSR tem motor 2.0 turbo capaz de gerar 212 cv e torque máximo de 28,5 mkgf a 1.700 rpm. O câmbio pode ser manual ou automatizado DSG de seis marchas e dupla ambreagem. Segundo a VW, o carro leva apenas 7,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h e atinge até 229 km/h.
O visual manteve a mesma caracterização da série Yellow/Black Racer de 1973, feita a partir do Beetle 1303 S. Partes do capô e da tampa traseira em preto fosco contrastam com a pintura amarela. Ao contrário de seu antecessor, esta versão também pode ser encomendada em cinza.
As rodas de aço 15 polegadas do modelo antigo foram substituídas por um conjunto de liga leve aro 19" com pneus 235/40. O Fuscão esportivo ainda conta com bancos da grife R-Line com revestimento em preto e costura em amarelo (os dianteiros são aquecidos), faróis bi-xenônio, teto solar panorâmico e o logotipo com o número da unidade, reforçando sua condição de edição limitada. Encomendas para o GSR podem ser feitas a partir de maio e a VW confirmou as entregas começam até antes do final deste ano. Na Alemanha, o modelo custa € 30.300 o equivalente a aproximadamente R$ 80 mil. Há grandes chances do amarelinho invocado se tornar um item de colecionador como aconteceu com o Beetle 1303 S, por isso seu preço pode ficar ainda mais alto em 2053.

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
FireEye elege ipTrust como canal de venda no Brasil
Com um ano de operação no Brasil, a FireEye - fornecedora global de soluções de segurança contra ataques direcionados, persistentes e do dia zero - anuncia que acaba de firmar aliança comercial e eleger a integradora catarinense ipTrust Tecnologia como seu canal de venda no País.
Com grande foco em Governo e em grandes grupos empresariais, a integradora é especializada em segurança da informação e em projetos de aceleração de redes geográficas WAN, além de migração e segurança de dados em ambientes de Data Center e tecnologia de cloud computing. A ipTrust tem sede em Florianópolis e foi fundada em 2002.
A FireEye terminou 2012 com 500 funcionários no mundo e pretende chegar ao fim de 2013 com mil. No Brasil, a fabricante já conquistou 40 clientes e está ampliando a equipe local, buscando atualmente novos profissionais técnicos (SE- Systems Engineer) e para a gestão do canal (gerente de canal). 
De acordo com Alessandro Kern Fernandes, diretor executivo da ipTrust Tecnologia, a sua equipe está sendo treinada e certificada pela FireEye. “Temos um técnico de pré-venda e suporte e uma pessoa do comercial em processo de certificação, seguindo as políticas globais de canal da FireEye”. “Como a fabricante atua na proteção a ataques direcionados, principalmente para roubos de informação de propriedade intelectual, vimos uma ótima oportunidade para atuarmos junto ao segmento Financeiro, Indústria de Alimentos, Petrolíferas e outras verticais”, aponta Fernandes.
Segundo Nycholas Szucko, gerente geral da FireEye no Brasil, a aliança com a ipTrust é benéfica pela especialização deste integrador em segurança, por sua forte penetração junto ao Governo e pela atuação nacional.
A ipTrust tem 30% dos seus clientes na região Sul e 70% é pulverizado pelo País. Cerca de 65% de sua receita é proveniente de projetos junto ao Governo. Na área de segurança atua também com soluções Cisco/IronPort e Eset.  (Fonte: Capital Informação - Assessoria de Imprensa)


Da redação - São Paulo / SP
Berkley traça novos desafios e estratégia de crescimento de 31% na Regional Norte/Nordeste
A Regional Norte/Nordeste da Berkley passou por reformulação nos últimos meses e traz novos desafios para o novo superintendente comercial, Felipe Cavalcante. Formado em Administração de empresas com pós-graduação em Mercado Financeiro e especialização (MBA) em mercado de capitais, o profissional possui experiência de 11 anos no mercado de seguros e tem como meta o incremento na produção de 31% ao longo de 2013 na unidade. 
A responsabilidade de Felipe Cavalcante é desenvolver a marca Berkley na região que apresenta o maior crescimento econômico do país. Para isso, ele conta com a ajuda de tecnologia e de equipe comercial destinada a abrir novas frentes de atuação, nichos e parcerias no mercado Norte e Nordeste.
Segundo o diretor comercial da Berkley Brasil, Carlos Gabriel Prezenszky, a proposta é aumentar a operação no Ceará e Pernambuco, instalando novas filiais nestes e nos demais estados com atendimento local. “Pretendemos estar mais próximos do corretor e desenvolver treinamentos para divulgar nossos produtos e ferramentas, sempre com foco em vendas para uma atuação mais comercial para o corretor, abrindo novas oportunidades de negócios”, ressalta. Para o novo superintendente Felipe Cavalcante, todas as ações da regional estarão focadas no atendimento diferenciado para uma forte presença da Berkley junto ao corretor. “Nosso principal canal de vendas são os corretores de seguro. Vamos atuar forte juntos aos mesmos, oferecendo ferramentas, produtos e atendimento diferenciado. Com isso, o corretor de seguros terá cada vez mais a Berkley como sua principal parceira". 
(Fonte: Agência DP - Assessoria de Imprensa da Berkley International do Brasil Seguros)


Da redação - Porto Alegre / RS
Marina Park oferece complexo para quem busca emoção
Maior parque aquático do Sul do país tem brinquedos para quem busca adrenalina na água. O Marina Park, em Capão da Canoa, oferece opções para todas as idades. Além de piscinas e brinquedos infantis também tem os toboáguas para quem procura adrenalina. O Boca da Serpente tem 21m de altura e a velocidade na descida pode chegar a 70 km/h. Além dele, outras atrações como o complexo Mundo Amazônico, garantem a emoção dos cerca de mil visitantes diários. Localizado na Estrada do Mar o Marina Park oferece ao seus visitantes mais de 15 opções de brinquedos. Entre os mais procurados está o Dragon Free que com mais de 11 metros de altura e inclinação de 65º garente uma diversão a mais de 70 km/h. Todas as informações dos brinquedos estão disponíveis no sitedomarina.com.br. O Marina Park fica localizado na Estrada do Mar, Km 35, 1000. O parque aquático todos os dias, das 10h às 18h. 


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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA
Vírus ataca vítimas com certificado digital válido
Um dos elementos fundamentais do comércio eletrônico é a rede de confiança ativada por certificados digitais. Quando o usuário acessa um site, pode se sentir confiante de que ele é legítimo porque possui um certificado de uma autoridade reconhecida que o valida. Mas os próprios certificados podem ser vulneráveis. A empresa de segurança Malwarebytes descobriu recentemente alguns malwares na rede que possuíam um certificado digital válido. "Um de nossos pesquisadores de segurança identificaram este malware", disse o pesquisador sênior de segurança da Malwarebytes, Jerome Segura. "É um Cavalo de Troia típico, mas com uma peculiaridade: foi assinado e, ao contrário de um monte de códigos maliciosos que utiliza assinaturas, esta era válida."

O malware é um ladrão de contas bancárias e senhas, o qual Segura diz que se propaga por meio de e-mails. Parece ser uma fatura em PDF com um certificado válido emitido pela autoridade de certificados SSL DigiCert para uma empresa brasileira de software legitímo chamada "Buster Paper Comercial Ltda", disse Segura. O especialista observa ainda que, embora a empresa tenha sido notificada sobre o código malicioso, o certificado ainda não foi revogado. "Eu não acho que ele foi só roubado", afirmou Segura. "Parece que o que os criminosos fizeram foi achar esta empresa no Brasil, que é legítima, e essencialmente fizeram um pedido em seu nome à Digicert. Do ponto de vista da autoridade de certificação, esse procedimento é normal. Os golpistas provavelmente falsificaram o endereço de e-mail para comprar o certificado. Parece que é muito fácil para qualquer um que pesquisa um pouco, se passar por uma empresa ou criar um site falso como se fosse uma companhia e, então, comprar um certificado."

Quando alguém clica neste malware em particular, diz Segura, ele abre o que parece ser uma fatura em PDF. Mas ele também cria uma série de processos que se conectam a uma empresa de armazenamento em nuvem. "Este é um sub-domínio para uma empresa de armazenamento em nuvem com foco em compartilhamento de arquivos", diz Segura. "Bem, no nosso caso, é o armazenamento de arquivos para os criminosos." O falso PDF baixa dois arquivos muito grandes - WIDEAWAKE1.zip e WIDEAWAKE1.ecl. A Malwarebytes também procurou a companhia de armazenamento em nuvem para esclarecimentos sobre o assunto, mas ainda não recebeu uma resposta.
Segura observa que a ThreatExpert, fornecedora de um sistema automatizado de análise de ameaças, identificou um Cavalo de Troia similar com um certificado digital válido em novembro passado - mas o certificado dele foi revogado. "O que temos aqui é um abuso total dos serviços de hospedagem e de certificados digitais e crimes repetidos pelas mesmas pessoas", disse Segura. "Claramente, se os certificados digitais podem ser tão facilmente explorados, nós temos um grande problema em nossas mãos."
(Fonte: CIO.COM)


Da redação - São Paulo / SP
Produman contrata serviços da IBM Brasil para apoiar seu crescimento
A Produman Engenharia S.A., empresa que atua nas linhas de construção, montagem e manutenção industrial há mais de uma década, assinou contrato com a IBM Brasil para gestão de seu ambiente SAP. Com escritório central em Salvador e atuação em todo o País, a empresa planejava terceirizar a operação, suporte e gerenciamento desse novo ambiente para focar em sua estratégia de crescimento.  “Buscávamos um parceiro de negócios que tivesse reconhecida experiência, robustez e referências para nos dar suporte nesta empreitada e a IBM nos apresentou todas estas qualidades”, afirma o Gestor do Projeto SAP da Produman, André Mendes.

Com o projeto, que terá duração inicial de cinco anos, a IBM ficará responsável pela infraestrutura e gestão do sistema SAP da empresa, que será hospedado em uma nuvem privada compartilhada e gerenciada a partir do centro de serviços global da IBM localizado em Hortolândia, interior de São Paulo. Com isso, a empresa terá melhor disponibilidade, segurança e escalabilidade para o sistema.  A Produman também passa a contar com a chancela IBM e um padrão internacional de qualidade em TI para efeitos de auditoria e qualquer movimentação de mercado (aquisição/venda/joint-venture). O compartilhamento de recursos implícito na solução (nuvem privada) é mais uma vantagem para a empresa, pois gera flexibilidade e agilidade no tempo de resposta. 

A Produman teve um faturamento aproximado de R$ 350 milhões em 2012 e a expectativa é continuar crescendo, aumentando a dispersão geográfica e diversificando a base de clientes. “Nosso faturamento cresceu 30% nos últimos anos e esta curva vai permanecer ascendente. Dessa forma, precisávamos de uma solução tecnológica que não apenas suportasse o crescimento atual, mas que tivesse escala para acompanhar nosso ritmo. Com a IBM cuidando da área de TI, agora podemos focar no nosso negócio fim, que são os projetos de engenharia”, explica o gestor.

Segundo Aline Barbalho, líder da IBM em Salvador, a solução SAP oferece um conjunto de processos de negócios integrado e multifuncional, provendo maior produtividade e eficiência operacional dentro e fora dos limites da organização. “O fato de esse novo ambiente estar sendo executado em nosso centro de Hortolândia permitirá à Produman ter toda a infraestrutura necessária para que a empresa possa focar em sua estratégia de crescimento, sem se preocupar com a gestão tecnológica de seu ambiente SAP”, conclui a executiva. A aquisição das licenças de software e a implementação do serviço foram financiadas em 60 meses pela IBM Global Financing (IGF), divisão de leasing e financiamento da IBM.

Sobre a Produman - A Produman Engenharia S.A. é uma empresa de Engenharia que atua nas Linhas de Construção, Montagem e Manutenção Industrial e está no mercado há mais de uma década. Presente em todo território nacional, executando empreendimentos e desenvolvendo desde a gestão do projeto a aquisição dos materiais e equipamentos necessários até a construção, montagem e serviços de manutenção. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur) 

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Rodrigo de Abreu é o novo CEO da TIM Brasil
O executivo Rodrigo Modesto de Abreu, ex-presidente da Cisco, é o novo CEO da TIM Brasil. Ele assume a vaga que era ocupada por Andrea Mangoni, que renunciou ao cargo esta semana. A confirmação de Abreu para presidente da TIM Brasil está em fato relevante da companhia, enviado no dia 7/2, aos seus acionistas. A indicação do executivo foi aprovada em reunião realizada pelo Conselho de Administração da empresa. Ele toma posse em 4 de março de 2013, quando Mangoni se desligará da operadora. Abreu é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Campinas e Master of Business Administration pela Stanford Graduate School of Business. Ele tem 20 anos de experiência no mercado de telecomunicações e tecnologia da informação, tendo atuado em diversas empresas do setor, no Brasil e no exterior e em diferentes funções. Seu último desafio profissional foi como presidente da Cisco do Brasil, onde atuou durante 7 anos.

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MERCADO DE LUXO

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Carnaval de endinheirados tem camarote a R$ 6 mil e hotel a R$ 20 mil
O consumo de alto luxo no Carnaval brasileiro traz preços nas alturas, com promessas de mimos para quem pode pagar.  (LEIA na íntegra)


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