Edição 818 | Ano IV


Brasília / DF
Brasil vai ser 5ª economia do mundo antes de 2015
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que em menos de quatro anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), superando a França. "O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes", disse. Mantega ressaltou que a velocidade de crescimento do Brasil é o dobro da registrada pelos países europeus. "Portanto, é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor", disse. O ministro reafirmou que de 2003 a 2010, o crescimento do País ficou ao redor de 4% e que, em 2012, esse patamar será retomado, pois estima que o PIB deve avançar de 4% a 5%.

Ontem, o jornal britânico The Guardian, citando um estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), indicou que o País já é a sexta economia global, à frente do Reino Unido. O ministro ressaltou que o Brasil está no caminho certo, pois tem um alto nível de geração de emprego, inflação sob controle, "está na vanguarda do crescimento" e deve apresentar condições econômicas melhores em 2012 do que neste ano. "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011", comentou. "O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato".

Questionado pela Agência Estado se os juros também estarão menores, Mantega afirmou que haverá redução do custo financeiro das operações relacionadas aos consumidores, mas não se manifestou sobre a Selic, atualmente em 11% ao ano. Na última quinta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos, afirmou que "se for necessário, vai haver aumento da taxa de juro. Não sei quando", referindo-se à eventualidade de o nível de atividade ficar muito aquecido e, em algum momento do futuro, aumentar bastante as pressões sobre a inflação.
O ministro da Fazenda, contudo, foi realista e manifestou que a renda per capita do Brasil precisa avançar para que o padrão de vida da população melhore e fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo. "Mas já estamos melhorando bem", comentou.  (Agência Estado)


Brasília / DF
Tesouro bancará R$ 8,460 bilhões para redução de energia
O Tesouro Nacional irá desembolsar R$ 8,460 bilhões para custear a redução das tarifas de energia elétrica no Brasil. O valor foi informado ontem, dia 24/1, pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho, durante leitura de relatório sobre a quota anual da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2013. Originalmente, o plano do Tesouro era aportar R$ 3,3 bilhões anuais para compensar a redução de encargos do setor elétrico, mas com a não adesão de importantes companhias ao programa de renovação das concessões, o governo precisou abrir mais os cofres para bancar o desconto, que inclusive será maior que o previsto inicialmente. Conforme anunciado na última quarta-feira, dia 23/1, pela presidente Dilma Rousseff, o corte para consumidores residenciais será de 18%, enquanto indústria, comércio e agricultura terão desconto de 32%.

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
ICC sofre quarta queda consecutiva
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou pelo quarto mês consecutivo ao passar de 118,7 pontos, em dezembro para 117,9 pontos em janeiro. Embora o nível de confiança esteja acima da média histórica, a tendência declinante já é observada pelo terceiro mês consecutivo quando expresso em média móvel trimestral.
A diminuição da confiança dos consumidores é resultado da redução no nível de satisfação em relação ao momento atual e ao menor otimismo em relação aos meses seguintes. Entre dezembro e janeiro, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,2%, ao passar de 133,5 para 131,9 pontos; o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7%, de 111,3 para 110,5 pontos, menor nível desde fevereiro de 2012 (108,3 pontos).
A satisfação do consumidor com a situação econômica foi o quesito que mais afetou o resultado do ICC em janeiro. O indicador que mede as avaliações dos consumidores com a situação econômica no momento recuou 4,3% ao passar de 102,4 em dezembro para 98,0 pontos, o menor nível desde maio de 2010 (95,7). A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 24,3% para 22,2%; no mesmo período, a dos que a julgam ruim aumentou de 21,9% para 24,2%. 
Para os próximos meses, o cenário se mantem e os consumidores estão menos otimistas em relação à  possibilidade de recuperação da economia. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura recuou  0,7% em janeiro. A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 29,6% para 28,4%; a dos que preveem piora  aumentou de 14,8% para 16,0%. 
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de janeiro de 2013 foi realizada entre os dias 02 e 21 de janeiro. A próxima divulgação de resultados da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 26 de fevereiro de 2013.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


São Paulo / SP
Alto custo põe fim à moda dos clubes de investimento
Uma das portas de entrada dos pequenos investidores na bolsa de valores brasileira costumava ser os clubes de investimento. Costumava. Seu alto custo de manutenção, aliado à falta de apetite de aplicadores de pequeno porte em renda variável, fez sumir quase 600 clubes de investimento entre 2011 e 2012. No final do ano pasado, sobraram 2.266 deles. O recuo foi bem maior do que a média registrada nos últimos anos, quando o número de clubes de investimento extintos variava entre 150 e 200. O movimento, segundo especialistas, foi acelerado após a divulgação da Instrução nº 494 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de abril de 2011, que determinou nova regulamentação para os clubes. “Foi um tiro no pé”, acredita Mauro Calil, professor e educador financeiro.
Entre as alterações anunciadas estava a redução do número máximo de aplicadores em um mesmo clube, de 150 para 50. A mudança elevou os custos aos atuais cotistas, que se sentiram desestimulados a manter a aplicação. “Não vale a pena manter um clube de investimento cujo patrimônio líquido é baixo”, diz Thiago Tregier, gestor de renda variável da Concórdia.
A autarquia afirmou, em nota, que apesar de algumas mudanças trazidas pela norma eventualmente implicarem em custos adicionais para os clubes de investimento, entende que os benefícios em termos de transparência, governança e segurança aos cotistas são amplamente compensadores. “Tendo em vista o exposto, se encara com naturalidade o fato de que determinadas estruturas que antes se organizavam sob a forma de clubes passem a se estruturar como fundos de investimento”, destaca a Superintendência de Relações com Investidores Institucionais (SIN) da CVM.

Transformação - E foi exatamente o que fez o clube de investimento da FCL Capital. Não por custos, mas sim porque a intenção era profissionalizar a gestão dos recursos. “O clube de investimento era o meio que usávamos para aplicar nosso próprio dinheiro. Mas, como o passar do tempo, passamos a querer profissionalizar a gestão dos recursos. Por isso o transformamos em um fundo, aberto a qualquer investidor”, afirma Fernando Araújo, diretor da FCL Capital, completando que a migração veio quando o clube somava R$ 15 milhões em patrimônio. “Atualmente, nossa meta é atingir R$ 40 milhões em patrimônio líquido até 2015.” Outra alternativa aos custos altos foi promover a fusão de clubes cujo perfil é semelhante, lembra Thiago Tregier, gestor de renda variável da Concórdia. “Vimos não só o fechamento de clubes, como também a transformação em fundos e a fusão entre eles. Isso dá escala a clubes não tão robustos.” Mas engana-se quem pensa que os clubes de investimento serão extintos por completo. 

Calil acredita que sobrarão alguns muito grandes, usados para evitar custos que incidem em um fundo de investimento. “Família com herança em ações, por exemplo, que em vez de formar um fundo exclusivo recorre ao clube, ou mesmo um grupo de amigos que querem evitar a incidência de Imposto de Renda (IR) em movimentações mensais, continuarão a manter esses clubes”, diz. Araújo também aposta na retomada do número de clubes de investimento, assim que a bolsa brasileira der sinais concretos de arrefecimento. “Enquanto a volatilidade prevalecer, os investidores irão preferir não investir em ações. E duvido que não tenhamos corrida como o a de 2007 em algum momento. Nessa hora, veremos uma enxurrada de investidores de volta à BM&FBovespa”, diz o diretor da FCL Capital.
(Fonte: Brasil Econômico)


HOJE na Europa:
Bolsas europeias abrem em baixa
As principais bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 25/1, em queda pelas realizações dos lucros em um novo dia de resultados empresariais.
- Em Paris, o CAC-40 abriu perdendo 0,16%, a 3.745,81 pontos. 
- Em Londres, o FTSE-100 dos principais valores perdeu 0,12% na abertura, a 6.257,09 pontos.
- Em Frankfurt, o Dax abriu quase estável (-0,02%), a 7.746,78 pontos, à espera dos números sobre a confiança dos empresários na Alemanha. 
- Já o Ibex-35 de Madri abriu em queda de 0,3%, a 8.639,5 pontos.

HOJE na Ásia:
Bolsa de Tóquio fecha em alta de 2,88%
A bolsa de Tóquio fechou os pregões de hoje, dia 25/1, em alta de 2,88% graças a uma nova queda do iene frente ao dólar e ao euro, favorável às exportações, provocada pelas especulações sobre novas decisões do banco central japonês.
- O Nikkei-225 dos principais valores ganhou 305,78 pontos, a 10.926,65 pontos.

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INDÚSTRIA

Sede da CMPC em Guaíba/RS
Da redação - Porto Alegre / RS
Chilena CMPC aumentará capital para investir no Brasil
Os acionistas da produtora chilena de papel e celulose CPMC aprovaram na quinta-feira um aumento de capital de US$ 500 milhões para financiar parcialmente a expansão de sua fábrica brasileira em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A CMPC, segunda maior fabricante de celulose do Chile em volume, tem um plano de investimento de mais de US$ 2,5 bilhões para os próximos três anos, que inclui o projeto de expansão da unidade de Guaíba, estimado em US$ 2,1 bilhões. Além do aumento de capital, que ocorrerá ainda neste semestre, a CMPC pretende obter uma linha de crédito de até US$ 1,2 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estuda também uma emissão de cerca de US$ 500 milhões em bônus nos mercados internacionais ou local e a possível venda de ativos não estratégicos, que incluem terras no sul do Chile e sua participação numa firma chilena de serviços financeiros. A CPMC, que comprou a unidade de Guaíba da Fibria Celulose em 2009, continuará avaliando possíveis alvos para crescer na região, segundo o presidente da empresa, Eliodoro Matte. Quando a expansão de Guaíba for completada, em 2015, a CMPC deverá elevar sua produção total em 46%, para cerca de 4,1 bilhões de toneladas por ano.  (Agência Dow Jones e Assessoria de Imprensa da CPMC)


Nova Iorque / EUA
Lucro da 3M no 4º trimestre sobe para US$ 991 milhões
 A 3M informou que teve lucro líquido de US$ 991 milhões (US$ 1,41 por ação) no quarto trimestre de 2012, uma alta de 3,9% em relação ao lucro de igual período de 2011, de US$ 954 milhões (US$ 1,35 por ação). A receita no período avançou 4,2%, para US$ 7,39 bilhões. Analistas esperavam lucro de US$ 1,41 por ação e receita de 7,18 bilhões. A margem operacional da 3M avançou para 19,5% no quarto trimestre, de 19,2% no mesmo período de 2011. Junto com o balanço do quarto trimestre a companhia anunciou sua previsão de lucro para este ano, que deve ficar entre US$ 6,70 e US$ 6,95 por ação. A companhia - que fabrica uma ampla gama de produtos, de fita adesiva a filtros para exaustor de fogão e materiais usados na produção de carros - revelou que a receita para todo o ano de 2012 foi de US$ 6,32 por ação, aumento de 6,0% em relação a 2011. (Agência Dow Jones)


Londres / Inglaterra
ArcelorMittal fecha mais operações na Bélgica
A ArcelorMittal, a maior siderúrgica do mundo, informou que planeja encerrar outra parte de suas operações em Liège, na Bélgica, após registrar prejuízos devido ao contínuo enfraquecimento da demanda. A empresa fechará uma unidade de coque e seis de 12 linhas de acabamento, que transformam aço em produtos acabados, em resposta a um enfraquecimento maior da economia europeia. O movimento se segue aos planos anunciados em outubro de 2011 para desligar permanentemente dois altos-fornos na cidade belga.
A segunda rodada de fechamentos permanentes deverá colocar 1.300 empregos em risco, mas a ArcellorMittal disse que está empenhada em encontrar uma solução social aceitável e negociar com os sindicatos. Segundo a ArcelorMittal, a demanda por aço europeia caiu entre 8% e 9% em 2012, para 29% abaixo dos níveis observados antes da crise de 2007. Vários clientes importantes do setor automotivo anunciaram planos de reestruturação, que resultaram em uma demanda insuficiente para apoiar a operação das seis linhas que a ArcelorMittal planeja fechar.  (Agência Dow Jones)


Seul / Coréia do Sul
Samsung registra recorde de lucro líquido no 4º trimestre
A Samsung Electronics informou hoje que seu lucro líquido cresceu 76% no quarto trimestre de 2012 ante os mesmos três meses de 2011, atingindo um novo recorde devido às fortes vendas de smartphones e altas margens no setor de chips. A empresa também afirmou que o lucro líquido subiu para 7,04 trilhões de wons (US$ 6,6 bilhões), de 4,01 trilhões de wons no mesmo período de 2011. O montante supera o recorde de 6,56 trilhões de wons do terceiro trimestre. O resultado, no entanto, ficou um pouco abaixo da estimativa média de 7,3 trilhões de wons estabelecida por seis analistas entrevistados pela Dow Jones. A receita da empresa no período saltou para 56,1 trilhões de wons, indicando uma alta de 18,5% ante o mesmo período de 2011. No ano cheio de 2012, o lucro líquido da Samsung subiu para 17,399 trilhões de wons, ante 10,048 trilhões de wons em 2011. A receita da empresa saiu de 120,816 trilhões de wons em 2011 para 141,206 trilhões de wons.
(Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / SP
Governo garante até R$ 50 milhões para comercialização da laranja
O Governo Federal definiu em até R$ 50 milhões a aplicação de recursos para garantir a sustentação de preço da laranja produzida na safra de 2012 em São Paulo e Minas Gerais. A medida foi publicada na última quinta-feira, dia 24/1, no Diário Oficial da União (DOU) pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) e da Fazenda (MF). A medida faz parte da política de garantia de preço mínimo ao produtor por meio de leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), visando apoiar a comercialização de laranja no mercado interno. Nesta semana, o Governo Federal já havia definido a prorrogação do valor mínimo da caixa de 40,8 kg em R$ 10,10 até o dia 28 de março deste ano.
No ano passado, 26 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 16 pregões, beneficiando 1,7 mil produtores. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, com o anúncio de mais recursos, a expectativa é que sejam comercializadas mais 12 milhões de caixas.
O Governo Federal ainda adotou outras medidas em 2012 para auxiliar o setor, como a prorrogação de dívidas dos produtores de laranja e da Linha Especial de Crédito. Outra política de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares, com limite de R$ 150 mil, juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos.
O ano de 2012 foi difícil para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Com uma boa safra, estimada em 365 milhões de caixas de laranja e elevados estoques de sucos, muitos produtores ficaram sem mercado para suas frutas e os preços pagos despencaram para patamares entre R$ 6 e R$ 7 por caixa.
Leilões - A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. O PEP é concedido pelo governo à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e transporta para região com necessidade de abastecimento. No Pepro, são os próprios produtores que participam do processo de arremates. 
(Fonte: Assessoria de Comunicação do MAPA)


Da redação - Porto Alegre / RS
Acesso gratuito à vacina da aftosa no RS requer revisão do cadastramento
O grupo executivo de planejamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa recomendou, após reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, a verificação prévia da situação de cadastro pelos produtores que querem retirar a vacina contra a doença gratuitamente na primeira etapa da campanha. Essa verificação já pode ser feita junto aos sindicatos rurais e de trabalhadores rurais de cada município. Após a verificação, o produtor será incluído em uma planilha de enquadramento ou receberá um documento, que deve ser levado no dia da retirada da vacina. 
Para ter direito às doses gratuitas, o produtor precisa estar enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) ou do Programa Estadual de Apoio à Pecuária Familiar (Pecfam), além de possuir, no máximo cem bovinos ou búfalos. Os principais requisitos são: possuir área com até quatro módulos fiscais, renda mínima de 30% na atividade, usar mão de obra familiar e residir na propriedade rural ou local próximo. Atualmente, 74% dos proprietários de bovinos ou búfalos no Rio Grande do Sul têm direito às vacinas gratuitas. O grupo executivo é composto pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Ministério da Agricultura, Farsul e Fetag, e se reunirá novamente no dia 6 de fevereiro. O principal objetivo do grupo é garantir a participação e o interesse do produtor no processo de vacinação e na defesa sanitária. O produtor que tiver alguma dúvida pode entrar em contato com a Inspetoria Veterinária da sua localidade. Para saber o telefone e o endereço do serviço mais próximo, basta acessar o site da Secretaria da Agricultura, no link "A Secretaria".  (Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo do RS)


Da redação - Brasília / DF
Integração pecuária-floresta pode aumentar renda do produtor em oito vezes
A incorporação da silvicultura a pecuária, em um sistema integrado de produção pode proporcionar um aumento de renda ao criador de até 784% (oito vezes) em um período médio de tempo. É o que apontou o engenheiro florestal da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Omar Daniel, na palestra "Viabilidade de Produção de Madeira em Sistemas Agroflorestais", no Showtec, que está sendo promovido em Maracaju, a 162 quilômetros de Campo Grande, pela Fundação MS. Segundo Daniel, em um período de tempo de 12 anos, em uma propriedade totalmente dedicada a pecuária tradicional, em que foi feita uma reforma de pastagem e onde a engorda e venda de animais ocorre a cada dois anos, a receita bruta do produtor ao final deste intervalo de tempo será de R$ 3.371 por hectare, o que representa a média de R$ 277 por hectare/ano.
Já com a utilização do sistema integrado, com o plantio de 755 árvores (eucalipto) por hectare, nesta mesma área, promovendo o consórcio da silvicultura com a pecuária, e com 65% da produção florestal sendo destinada a geração de energia (carvão vegetal) e apenas 35% a serraria, também em um ciclo de 12 anos, a rentabilidade chega a R$ 29.404 por hectare, o equivalente a R$ 2.450 por hectare/ano. Além do aumento de renda, Daniel aponta como outras vantagens a utilização do sistema integrado a inclusão de mais um produto em uma mesma área, estabilidade da produção global ao longo do tempo, distribuição de renda ao longo do tempo e aumento da biodieversidade.  (Fonte: AGRODEBATE)

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SETOR AUTOMOTIVO

Seul / Coréia do Sul
Kia Motors tem queda do lucro líquido no 4º trimestre
A Kia Motors informou hoje que seu lucro líquido caiu 6,7%, para 737,5 bilhões de wons (US$ 689 milhões), no quarto trimestre de 2012 ante o mesmo período de 2011, quando registrou 790,4 bilhões de wons.
A empresa disse, em um comunicado, que greves de trabalhadores durante o terceiro trimestre danificaram os inventários dos últimos três meses de 2012, ao mesmo tempo em que uma expansão das fábricas limitou a produção. Além disso, a Kia afirmou que o won fortalecido prejudicou os resultados.
O lucro operacional da empresa recuou 51% para 404,2 bilhões de wons, de 826,9 bilhões de wons, enquanto as vendas subiram 2,9%, para 11,277 trilhões de wons de 10,963 trilhões de wons na comparação anual do quarto trimestre. No ano cheio de 2012, a receita da Kia subiu para 11,277 trilhões de wons, de 10,963 trilhões de wons em 2011. O lucro líquido caiu, de 790,35 trilhões de wons, para 737,50 trilhões de wons, na mesma comparação. Já o lucro operacional recuou para 404,19 bilhões de wons em 2012, após atingir 826,91 bilhões de wons no ano anterior.  (Agência Dow Jones)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Mercadão fatura mais de R$ 2 bilhões
“O maior shopping gourmet do mundo.” É assim que o mercado municipal de São Paulo é conhecido por muitos turistas, chefs renomados e visitantes de todas as partes do mundo. Para os paulistanos, o Mercadão, como costuma ser chamado, é referência de história, sabores e negócios. Em uma área de 12,6 mil metros quadrados, o que não faltam são opções gastronômicas, seja para degustar ali mesmo — como o sanduíche de mortadela e o pastel de bacalhau — ou para preparar receitas elaboradas em casa. Por dia, aproximadamente 90 caminhões descarregam 3,5 mil toneladas de frutas, verduras, legumes e bebidas para abastecer os cerca de 300 boxes do local. A média diária de visitantes por ano é de 25 mil pessoas, sendo 25% turistas brasileiros e 10% vindos de outros países. A movimentação diária de vendas é de em média R$ 6 milhões, o que resulta em mais de R$ 2 bilhões em receita total no ano. O valor é o dobro do que a Tecnisa obteve de receita em 2012, quando fechou o balanço em R$ 1,011 bilhão.

Projeto de revitalização - Para Antonio Mesquita, da Mesquita Associados, “o Mercadão retrata a miscigenação de São Paulo, ao reunir ali, produtos e alimentos que agradam a todas as nacionalidades e todos os tipos de paladar”. Mesquita explica que o Mercado Municipal é autosuficiente, mas precisa de ajuda para ser revitalizado. Ele coordenou um levantamento detalhado sobre as reformas necessárias nas instalações e concebeu um projeto de parceria com instituições privadas para fazer a reforma do local. O projeto foi apresentado ontem ao prefeito Fernando Haddad, após o início das comemorações do aniversário do local. “Cada empresa patrocinaria a reforma de uma área específica. Somando todas as obras, os investimentos seriam de R$ 12 milhões”. Na opinião de Mesquita, a parceria público-privada é fundamental para a execução do projeto, que se aprovado, deve ter as obras concluídas em até sete meses. “Já temos muitas empresas interessadas em participar”, diz, sem no entanto revelar nomes.

A praia do paulistano - Diz o ditado que “a praia do paulistano é o bar.” Não importa a hora ou o dia da semana, bares lotados e restaurantes com filas fazem parte da dinâmica da cidade. Das cantinas italianas da Mooca, passando pela gastronomia japonesa na Liberdade até os bares da Vila Madalena e Pinheiros, opções não faltam. Segundo a SPTuris, são mais de 12,5 mil restaurantes. Um levantamento da consultoria E.Life realizado no ano passado mapeou os hábitos dos internautas por meio dos “check-ins” feitos nas redes sociais. A empresa identificou que bares, restaurantes, cafés, padarias e baladas são os principais pontos frequentados pelos paulistanos, que realizaram 5.638 chek-ins nesses locais. Em seguida, vieram as estações de metrô com 4.233 check-ins e os shoppings, com 3.018 registros.

Alta gastronomia na rua - Restaurantes famosos são referência quando se trata de comer bem em São Paulo. Nesse quesito, as opções incluem, entre outros, o D.O.M. de Alex Atalla, La Vechia Cucina, de Sergio Arno e Brasil a Gosto, de Ana Luiza Trajano. Mas os pratos dos chefes não ficam restritos apenas aos visitantes de seus restaurantes. Desde 2011, o projeto Mercado Chefs Na Rua garantiu aos paulistanos e turistas a experiência de adquirir por R$ 15, pratos de mais de uma dezena de restaurantes disputados da cidade. O resultado foi tão positivo, que nesta sexta, das 12hs às 22hs, a terceira edição do evento acontecerá no viaduto do Chá.
(Fonte: Brasil Econômico)


Nova Iorque / EUA
Starbucks tem lucro de US$ 432,2 milhões no 1º tri fiscal
A rede de cafeterias Starbucks registrou lucro de US$ 432,2 milhões (57 cents por ação) em seu primeiro trimestre fiscal, encerrado em dezembro, o que representa uma alta de 13% ante o lucro de US$ 382,1 milhões (50 cents por ação) verificado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida aumentou 11% na mesma comparação, para US$ 3,8 bilhões. As estimativas de analistas de Wall Street eram de lucro de 57 cents por ação e receita de US$ 3,84 bilhões. As vendas globais no conceito mesmas lojas tiveram crescimento de 6% no período. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam expansão de 5,4%. Na China e na região Ásia-Pacífico, as vendas das lojas aumentaram 11%. Ainda no mesmo conceito, as vendas nas Américas cresceram 7%, enquanto na Europa, Oriente Médio e África, houve queda de 1%. (Agência Dow Jones)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Exportações do agro batem novo recorde em 2012, mesmo com queda de preços
Cálculos do Cepea/Esalq/USP comprovam que o agronegócio brasileiro mantém sua vitalidade no cenário internacional. Em 2012, mesmo enfrentando queda de preços no segundo semestre, o setor conseguiu receita 1% maior que a de 2011. Para tanto, contou com a ajuda de 2% do câmbio (taxa efetiva do agronegócio) e com o embarque de volume 8,6% superior ao de 2011. Em volume, os destaques foram os aumentos do milho (107,22%), do etanol (56,65%) e das carnes bovina (14,72%) e suína (11,82%). Já em preço, num contexto em a maioria dos produtos do agronegócio teve queda, foram verificadas altas apenas para o farelo de soja (16,22%), para a soja em grão (10,99%) e para o suco de laranja/laranja (2,59%). Entre 2000 e 2012, conforme pesquisas do Cepea, o volume exportado pelo agronegócio nacional cresceu quase 190% e os preços externos, 118%. O saldo comercial (receitas de exportação menos gastos com importação) mais que quintuplicou, com crescimento de 461%. No acumulado, foram gerados líquidos US$ 481 bilhões, sendo US$ 79 bilhões só em 2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Cepea/Esalq)


Brasília / DF
Ucrânia ampliou importações de carnes de frango e suína em 2012
A Ucrânia importou 114.600 toneladas de carne de frango em 2012, crescimento de 87,6% em relação ao ano anterior, informou nesta quarta-feira o serviço alfandegário do país. O gasto com as importações somou US$ 157,2 milhões no ano passado, mais do que o dobro do registrado em 2011. O aumento das importações se deve principalmente à crescente demanda doméstica. As exportações de carne de frango ucraniana cresceram 62% em 2012 ante o ano anterior, para 80.650 toneladas. A receita obtida com os embarques totalizou US$ 145,23 milhões, ante US$ 79 milhões em 2011.
A Ucrânia importou 207.700 toneladas de carne suína em 2012, 2,4 vezes o montante importado um ano antes. A despesa com compras do exterior do produto totalizou US$ 446,032 milhões, quase o triplo de 2011.
As exportações de carne suína ucraniana no ano passado aumentaram 61,5%, para 20.200 toneladas. A receita com vendas externas alcançou US$ 92,6 milhões, ante US$ 57,2 milhões em 2011. (Agência Dow Jones)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA
Lucro da Microsoft cai no trimestre
A Microsoft anunciou recuo em seu lucro trimestral, já que as vendas do software Office desaceleraram antes do lançamento da nova versão do produto, compensando um início sólido de seu sistema operacional Windows 8. O lucro na maior desenvolvedora de softwares do mundo caiu para US$ 6,4 bilhões ou US $ 0,76 por ação, no segundo trimestre fiscal, frente a US$ 6,6 bilhões, ou US$ 0,78 por ação, no mesmo período no ano anterior. Wall Street esperava lucro de US$ 0,75 por ação, em média, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. As vendas cresceram 3% para US$ 21,5 bilhões, disse a Microsoft nesta quinta-feira, em linha com estimativas de analistas. Com perda de uma parcela deferida da receita devido a atualizações com desconto para novos softwares, a receita com o Office caiu por volta de 10% para US$ 5,7 bilhões, o que não é incomum antes de um novo lançamento, agendado para a próxima semana. As vendas do Windows, que incluíram também receita deferida com o lançamento do Windows 8 em outubro passado, cresceram 24 % para US$ 5,9 bilhões. A Microsoft disse ter vendido mais de 60 milhões de licenças desde o lançamento, um início sólido mas não espetacular para seu mais recente sistema operacional. O papel da Microsoft caiu levemente no after-market.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Totvs compra empresa de softwares por até R$ 95 milhões
A Totvs anunciou ontem a tarde, dia 24/1, a aquisição da W&D Participações, dona das empresas PC Sistemas e PC Informática, por até R$ 95 milhões,de acordo com fato relevante. A Totvs pagou R$ 80 milhões aos antigos controladores da W&D Participações. "Também está previsto o pagamento de um valor variável, no montante total de até R$ 15 milhões", disse a empresa.
Este valor será desembolsado de acordo com o cumprimento de determinadas metas estabelecidas para as empresas adquiridas durante o exercício de 2013, completou a nota. A companhia é focada no desenvolvimentode softwares para os segmentos de distribuição, atacado e varejo no Brasil, com participação de mercado de 34% entre os maiores atacadistas e distribuidores, e teve um faturamento líquido de R$ 52 milhões em 2012.
A Totvs também informou que Laércio Cosentino deixará em 1º de fevereiro a presidência de conselho de administração. O executivo, no entanto, permanecerá à frente da desenvolvedora de softwares, como diretor-presidente. A mudança visa enquadrar a Totvs na regra do Novo Mercado que não permite que a mesma pessoa acumule o cargo de executivo-chefe e presidente do conselho. No lugar de Cosentino, foi indicado o nome de Pedro Passos para liderar o conselho. Passos já faz parte do órgão como conselheiro independente. Germán Vilardo foi indicado como vice-presidente do conselho.
Mais cedo, a Totvs informou que Maria Helena Santana, que deixou a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado, integrará o conselho como membro independente, no lugar de Marília Rocca, que renunciou ao cargo.  (Fontes: Agência EFE e Assessoria de Imprensa da Totvs)


Nova Iorque / EUA
Vendas de iPad batem recorde e Apple fatura US$ 54 bilhões no 1º trimestral fiscal
A Apple acaba de anunciar seus resultados financeiros em relação ao primeiro trimestre fiscal de 2013, encerrado em 29 de dezembro do ano passado. No período, a empresa de Cupertino registrou rendimentos de 54,5 bilhões de dólares e lucro de 13,1 bilhões de dólares – ou 13,81 dólares por ação diluída. 
Para efeito de comparação, nos mesmos três meses do ano anterior, a fabricante registrou receita de 46,3 bilhões de dólares e lucro de 13,1 bilhões (13,87 dólares por ação diluída). Isso resulta em um aumento de 38,6% contra 44,7% de crescimento em 2012. Neste primeiro trimestre de 2013, as vendas internacionais responderam a 61% dos rendimentos no período, um número expressivo. Apesar dos rumores de que as vendas do iPhone estavam caindo nos últimos meses, a Apple anunciou que foram vendidas 47,8 milhões de unidades do smartphone no trimestre, contra “apenas” 37 milhões no mesmo período do ano passado. Outro aparelho que também se saiu bem no final do ano foi o iPad, com um recorde de 22,9 milhões de vendas nos últimos três meses, em comparação a 15,4 milhões de unidades no mesmo período do ano anterior. Vale notar que em outubro do ano passado a companhia lançou o iPad Mini, versão menor do tablet com tela de 7,9 polegadas e a quarta geração do iPad “full size”, que chegou ao mercado apenas sete meses após seu antecessor.


Da redação - Brasília / DF
Ciências Sem Fronteiras levará 100 pesquisadores do Brasil à Europa
O Brasil vai enviar 100 doutores e pós-doutores de diversos cursos, incluindo os de TI, aos principais centros de pesquisa da União Europeia pelo Programa Ciência Sem Fronteiras, adiantou o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre. O acordo, que será assinado hoje (24/01), prevê intercâmbio entre profissionais brasileiros e europeus, além de realização de seminários. A presidenta Dilma Rousseff e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, estão reunidos na 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), que ocorre no Palácio do Planalto. Segundo Nobre, os centros ficam em países como Bélgica, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, entre outros. Eles promovem estudos avançados em áreas de interesse do governo brasileiro, como prevenção a desastres naturais e crises, mudanças climáticas e gestão sustentável de recursos naturais, energia e nanotecnologia.
(Agência Brasil)


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