Edição 814 | Ano IV

Nova Iorque/EUA e São Paulo/SP 
Brasil se torna mais receptivo a investidores
A principal Bolsa de Valores do Brasil previu no começo de 2012 que entre 40 e 45 empresas lançariam ações. Somente três o fizeram. "Pouquíssimas transações foram concretizadas, e pouquíssimas foram bem-feitas", disse Fabio Nazari, chefe da área de mercado de capital de renda variável do BTG Pactual. Muitos emissores encontraram "condições dificílimas". Parte do desempenho medíocre pode ser atribuída a investidores nervosos com a economia global, mas outro tanto também teve a ver com as políticas governamentais do Brasil. Ano passado, o país mudou as regras e pressionou para reduzir os preços ao consumidor em vários setores, incluindo bancos de varejo e empresas de eletricidade. Tais medidas podem ter êxito na redução do custo do consumidor, mas os investidores reclamaram das perspectivas de lucro reduzidas e acusaram o governo de trocar as regras no meio do jogo.
O governo também usou medidas fiscais e regulatórias para enfraquecer a moeda na primeira metade de 2012. O valor da moeda brasileira, o real, caiu mais de 18 por cento entre 1º de março e 1º de junho, elevando a incerteza dos investidores estrangeiros.

No Brasil, condições econômicas complicadas também pairavam sobre o mercado no ano passado. Nos três primeiros trimestres de 2012, o Produto Interno Bruto do país cresceu somente 0,7 por cento. O índice Bovespa subiu 7,4 por cento em 2012; um retorno saudável, mas longe dos ganhos anuais de dois dígitos de alguns anos atrás. No começo de 2013, no entanto, tanto as agências do governo quanto as do setor privado estão adotando medidas para encorajar startups e setores em crescimento para elevar o financiamento por meio dos mercados públicos. Além disso, asseguram analistas, como as mudanças mais perturbadoras na política já aconteceram, as empresas encontrarão um clima mais favorável ao lançamento de ações. "Não prevemos outras mudanças grandes por parte do governo", disse Nazari. "O passado já teve efeito nas avaliações, e o crescimento econômico deve retomar neste ano."

O Brasil tem apenas 365 empresas negociadas na Bolsa, não refletindo por completo a força e a diversidade da economia, a sétima maior do mundo. Os produtores de commodities dominam o principal índice da Bolsa, embora setores que atendem a crescente classe média do país estejam crescendo rapidamente. Contudo, Nazari afirmou que pelo menos 30 firmas estariam prontas para lançarem ações nos próximos 12 a 18 meses. Duas grandes ofertas públicas iniciais de ações estão prontas para acontecer na BM&FBovespa, a principal bolsa de ações e futuros do Brasil.

O Banco do Brasil, conglomerado bancário estatal, anunciou a pretensão de cindir sua seguradora numa nova empresa, a BB Seguridade, que lançaria ações na primeira metade de 2013. Caso vingue, o negócio poderia captar cinco bilhões de reais. Segundo bancos de investimento locais, a Votorantim Cimentos, maior produtora brasileira de cimento, prepara uma oferta pública neste ano, pretendendo captar seis bilhões de reais.

Os investidores também podem se voltar ao lançamento de ações em busca de melhor rentabilidade. Após décadas nas quais os investidores podiam comprar títulos de curto prazo do governo e embolsar lucros na casa de dois dígitos, as taxas de juros caíram no Brasil. Os investimentos de renda fixa tradicionais mal e mal acompanham a inflação. Jean-Marc Etlin, CEO do banco de investimentos Itaú BBA, disse que num ambiente de taxas de juros relativamente baixas, os investidores brasileiros tinham incentivos para aumentar alocações no mercado acionário, criando demanda potencial para novas empresas. Ainda segundo ele, existem milhares de empresas brasileiras, a maioria de propriedade familiar, que poderiam se tornar a base da atividade sustentada. "Os mercados de capital próprio do Brasil literalmente recomeçaram meros dez anos atrás, com a primeira oferta pública de ações sob as novas regras de governança. Ainda estamos nos estágios iniciais."

Desde o primeiro lançamento moderno de ações brasileiro em 2002, 70 por cento do financiamento provém de investidores estrangeiros, assim, no curto prazo, o mercado depende das tendências globais. O Brasil teve um ano excepcional em 2009, quando as empresas captaram quase R$ 46 bilhões nos mercados públicos, de acordo com a BM&FBovespa; a cifra inclui lançamentos e ofertas subsequentes, quando as empresas emitem papéis adicionais. Aquele ano contou com lançamentos do banco Santander Brasil, que captou R$ 13,2 bilhões, e a operadora de cartão de crédito Visanet, com R$ 8,4 bilhões. Renato Ejnisman, diretor geral do Bradesco BBI, a divisão de banco de investimentos do Bradesco, disse que, neste ano, o mercado não deve voltar ao nível de 2009, mas de "duas a três vezes mais negócios do que em 2012 é bastante factível".

Facundo Vazquez, chefe do mercado de capital acionário para a América Latina do Bank of America Merrill Lynch, disse que os investidores institucionais estrangeiros preferiam as transações maiores por serem mais facilmente negociadas nos mercados de empresas de capital aberto, enquanto os investidores avessos a riscos se sentiam mais confortáveis injetando dinheiro em grandes empresas que dominam seus setores econômicos. Para ele, conglomerados interessados em dividir unidades serão o "ponto central", pois tais operações são grandes transações com bastante liquidez de empresas bem conhecidas. Nazari, do BTG Pactual, também afirmou que grandes lançamentos de ações atraíam mais interesse. "Agora, é mais fácil fechar um negócio de US$ 2 bilhões do que um de US$ 200 milhões. Muitos investidores estão sentados sobre o dinheiro, esperando o ano novo e as oportunidades."
O próprio governo está adotando medidas para facilitar os lançamentos, embora mais focadas em ofertas menores. A Comissão de Valores Mobiliários anunciou, em novembro, que avaliaria caso a caso o abrandamento das exigências para pequenos lançamentos.

A divisão de investimentos do BNDES injetou R$ 108 bilhões em quase 400 empresas, algumas das quais são gigantes negociados nas bolsas, como a Petrobras, mas a maioria delas é de propriedade privada. Em outubro, o BNDES divulgou a intenção de incentivar ou até mesmo obrigar suas startups e outras empresas a efetuar o lançamento de ações ou pelo menos fazerem parte do Bovespa Mais, segmento especial de listagem do mercado de balcão.
O Bovespa Mais cobra das empresas as mesmas exigências de governança das sociedades anônimas, as quais devem abrir o capital, com pelo menos 25 por cento das ações listadas num prazo de sete anos.

A Linx, empresa de software de porte médio na qual o BNDES detém uma participação de 21,7 por cento, entregou a papelada aos reguladores no fim de dezembro para realizar o lançamento de ações neste ano. Espera-se que a Linx capte R$ 500 milhões. Entidades públicas e privadas estão trabalhando juntas com o intuito de apresentar em março um pacote com medidas fiscais e regulatórias para abrir caminho para ofertas públicas iniciais menores, embora as medidas provavelmente só passem a vigorar em 2014. Segundo analistas, a mudanças nas regras e a demanda dos investidores poderiam finalmente ajudar a dar um fim na seca brasileira de lançamento de ações. "Em até dez anos, poderíamos facilmente ver o número de companhias de capital aberto no Brasil dobrar de tamanho", disse Nazari, do BTG Pactual.
(Fonte: The New York Time)


São Paulo / SP 
Fundos que buscam bater índices podem não repetir rendimento
Com a manutenção da taxa básica de juros da economia em 7,25% ao ano, os fundos de renda renda fixa índices, que aplicam essencialmente em títulos do Tesouro Direto do tipo NTN-B, podem não ter, neste ano, rentabilidade tão alta quanto em 2012. No ano passado, o ganho da categoria foi de 21,7%, o maior entre todos os tipos de fundo, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital).

A boa performance desses produtos não se deve apenas ao aumento da inflação, mas principalmente à queda do juro básico (taxa Selic). As NTN-Bs são papéis remunerados pelo IPCA (índice de inflação oficial do governo) mais uma taxa, chamada de cupom de juros, cuja variação é proporcional à da Selic. Quando os juros caem, porém, o preço de revenda dos títulos sobe, o que contribui para aumentar a rentabilidade dos fundos que detêm os papéis, cujo valor aumenta. "O perigo é ocorrer o inverso. Se o cupom de juros subir em algum momento, o ganho dos fundos pode até cair", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.

Para Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima, "as principais projeções dos analistas trazem uma indicação de estabilidade de taxa de juros ao longo do ano e, ao mesmo tempo, alguma pressão da inflação. Isso traz como consequência uma perspectiva de retorno menor." Mauro Calil, educador financeiro, diz que o maior erro dos investidores é relacionar o ganho passado de uma aplicação a um desempenho similar no futuro. "Não é porque algo rendeu rendeu 20% em um ano que vai render o mesmo no próximo. Não há garantia."  (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-M desacelera pra 0,34% na 2ª prévia do mês
A segunda prévia do IGP-M de janeiro subiu 0,34%, após alta de 0,69% em igual prévia do mesmo indicador em dezembro. O resultado, anunciado na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma elevação entre 0,28% e 0,48%, e se posicionou abaixo da mediana das expectativas (0,38%).
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M subiu 0,23%, após subir 0,75% em igual prévia do mesmo índice em dezembro. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,70% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,69% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,19%, após registrar elevação de 0,34% na segunda prévia de dezembro.
O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de janeiro, o IGP-M acumula aumentos de 7,91% em 12 meses.

Atacado - A inflação agropecuária perdeu força no atacado no âmbito do IGP-M. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,11% na segunda prévia do índice, em comparação com a alta de 1,25% apurada na segunda prévia do mesmo índice em dezembro. De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,37% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação com a alta de 0,54% na segunda prévia de dezembro. No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,93% na segunda prévia de janeiro, após subirem 0,90% na segunda prévia de dezembro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram aumento de 0,40% na prévia divulgada hoje, em comparação com a elevação de 0,36% na segunda prévia do IGP-M de dezembro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa negativa de 0,73% na segunda prévia de janeiro, em comparação com a alta de 1,06% na segunda prévia de dezembro.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE

- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira em alta de 10,03 pontos (0,16%), aos 6.164,44.  O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu nesta segunda-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 111,53, variação de US$ 0,36 frente ao fechamento da sexta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em alta de 0,47%, aos 7.738 pontos.  O euro abriu nesta segunda-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3320, frente ao US$ 1,3288 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3324. 
- Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,32%, aos 17.610,95 pontos. O índice geral, FTSE Italia All-Share, subia 0,31%, para 18.596,07 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40 abriu hooje em alta de 0,17%, aos 3.747,98 pontos, frente aos 3.741,58 do fechamento da sexta-feira passada. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,29%, aos 6.628 pontos. 


Tóquio / Japão
Ações asiáticas se afastam de máximas antes de reunião do BC japonês
As ações asiáticas se afastaram das máximas de vários meses e o iene se firmou após atingir uma nova mínima nesta segunda-feira em um mercado com operações volumosas antes do anúncio da decisão do Banco do Japão (banco central) sobre a política monetária.
- O índice MSCI de ações asiáticas, excluindo as do Japão, operava em leve queda de 0,13 por cento às 7h47 (horário de Brasília), apesar de sinais de resistência na Austrália, Hong Kong e Xangai.
- As ações australianas subiram 0,13 por cento, chegando a uma máxima de 20 meses.
- A bolsa de Hong Kong caiu 0,05, tendo atingido uma máxima de 19 meses e meio. Mas o fraco desempenho em bolsas menores, como uma queda de 2,3 por cento nas ações da Malásia, arrastou o índice pan-asiático.
- O índice de Tóquio, Nikkei, caiu 1,52 por cento. Investidores realizaram lucro após o ralli de 2,9 por cento na sexta-feira, seu maior ganho em 22 meses. O Nikkei registrou 10 semanas seguidas de ganhos, a série mais longa desde 1987.
- O índice de Taiwan tombou 0,10 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,48 por cento.
- A bolsa de Cingapura avançou 0,31 por cento.

Análise -  O índice renovou uma máxima de 17 meses e meio atingida na sexta-feira, após um rebote nas ações globais geradas por dados otimistas dos Estados Unidos e da China, assim como sinais de progresso nas negociações orçamentárias norte-americanas.
"Os mercados asiáticos estão confusos sem nenhum tema dominante em foco", disse o analista de mercado Stan Shamu, da IG Markets. "Não há nenhum dado a ser anunciado na região então temos que contar com o cenário do fim de semana para definir uma direção".
A reunião de dois dias do Banco do Japão, que será concluída na terça-feira, atraiu atenção de operadores de diversos mercados, com os ganhos do won sul-coreano contra o iene levando o índice Kospi a uma leve queda de 0,05 por cento.

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MERCADO FINANCEIRO

Londres / Inglaterra
Santander cogita oferecer US$2 bi por unidade de banco no Reino Unido
O Santander está cogitando fazer uma oferta de 2 bilhões de libras (3,2 bilhões de dólares) pela divisão britânica do National Australia Bank para acelerar sua expansão no Reino Unido, de acordo com reportagem do jornal Sunday Times, citando fontes não identificadas. O jornal britânico disse que executivos em Londres e Madri têm buscado um acordo desde o fracasso das negociações para comprar uma rede de 316 agências do Royal Bank of Scotland em outubro. O Santander não quis comentar a reportagem. Um porta-voz de sua unidade britânica disse que o banco estava se expandindo organicamente. O presidente-executivo do NAB, Cameron Clyne, tem enfrentado pressão de acionistas para vender a unidade deficitária, que foi atingida pelo aumento da inadimplência em sua carteira imobiliária. No entanto, ele afirmou que não vai recorrer a uma "liquidação" de ativos.
O Santander do Reino Unido poderia pagar pela aquisição, após ter poupado 2,7 bilhões de dólares do acordo fracassado com o RBS. O banco espanhol injetou 4,5 bilhões de dólares de capital próprio em sua unidade britânica em agosto de 2010 para financiar seu crescimento.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA
Basf e Petronas desfazem proposta de joint venture
A companhia estatal de energia da Malásia Petroliam Nasional Bhd (Petronas) e a companhia alemã do segmento químico Basf informaram hoje, dia 21/1, que desfizeram a proposta de uma joint venture para desenvolver uma unidade de produtos químicos especiais na Malásia. A proposta de parceria foi encerrada porque ambas as partes não concordaram com os "termos e condições" para a realização do projeto no Estado de Johor, no sul do país, como informaram as empresas em comunicado conjunto. Entretanto, a Petronas e a Basf "estão empenhadas em continuar com sua parceria existente de longo prazo" na BASF Petronas Chemicals no Estado oriental de Pahang, informaram as companhias no comunicado. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Desempenho do frango vivo na terceira semana de 2013
Após ligeira redução de preços na segunda semana de janeiro, o frango vivo comercializado no interior paulista parece ter encontrado o ponto de equilíbrio para o presente momento de mercado – recessivo, pois bem menos ativo que em dezembro. E como a estabilização registrada ocorreu após redução de apenas 3,3% do preço de encerramento de 2012 e se mantém na segunda quinzena de janeiro corrente, fica claro que a oferta continua contida, permanecendo absolutamente ajustada à menor demanda. Nunca será demais rememorar que essa é uma situação absolutamente oposta à registrada um ano atrás. Pois enquanto agora o recuo em relação ao mês anterior vai pouco além de 3%, em janeiro de 2012 foi de 25%. Por outro lado, enquanto naquele mês o frango vivo era comercializado por valor quase 20% menor que o de janeiro de 2011, no momento alcança um preço médio que se encontra 87% acima da triste média registrada um ano atrás, quando o produto registrou seu mais baixo preço de 2012. Claro que isso quer dizer que o atual índice de valorização do frango vivo não é tão expressivo quanto aparenta, pois se encontra apenas 50% acima da média registrada em janeiro de 2011. Mas – ninguém contesta – vem sendo suficiente para cobrir a explosão de custos enfrentada pelo setor produtivo. É verdade que, para se chegar a esse resultado, muitos ficaram pelo caminho, propiciando a atual readequação de oferta. De toda forma torna-se visível – e também nunca será demais rememorar – que as travas da atividade não estão nos fatores de custo mas, sim, no equilíbrio entre oferta e procura. Rompê-lo é gerar perdas, independentemente até da explosão dos custos.


São Paulo / SP
Safra brasileira de milho pode atingir 74,7 milhões de toneladas
A estimativa da produção de milho no Brasil aponta um cenário bastante positivo, segundo informações da consultoria brasileira Agroconsult. Na atual safra 2012/13, os agricultores do país devem colher 74,7 milhões de toneladas no atual ciclo, ante uma previsão anterior de 71 milhões de toneladas.
A consultoria elevou sua estimativa para o milho diante das melhores expectativas para a safra de verão, cuja projeção foi elevada em 3,7 milhões de toneladas, para 37,2 milhões de toneladas. Já a estimativa para a safra de inverno (safrinha) de milho foi mantida em 37,5 milhões de toneladas.
De acordo com a Agroconsult, as chuvas regulares "favoreceram muito a cultura do milho durante a fase crítica de desenvolvimento" na região Sul e São Paulo. Em contrapartida, as lavouras de milho de verão de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí e Maranhão sofreram com uma estiagem de 20 dias em algumas regiões, o que levou a Agroconsult a revisar para baixo a estimativa de produção nesses estados, ficando no mesmo patamar da safra 2011/12.
A consultoria ressalva, no entanto, que as previsões para as próximas semanas apontam uma regularização do regime de chuvas.  (Agência Valor)



Da redação - Porto Alegre / RS
Expodireto Cotrijal: Embelezada por 150 mil flores
O colorido das flores começa a ganhar espaço no parque da Expodireto Cotrijal. Para a edição de 2013 serão cultivadas 150 mil flores, com o objetivo de deixar os canteiros e jardins floridos, com a garantia de um paisagismo moderno e atraente, característico da feira. O trabalho de planejamento das plantas iniciou em setembro, período em que é realizada uma programação sobre as variedades que serão utilizadas. O casal Anegrid e Luis Fernando dos Santos, é responsável pelo trabalho de jardinagem do parque, com o acompanhamento de todas as etapas que envolve o serviço. Eles estão há sete anos a frente dessa demanda e a cada feira tentam superar os desafios e incrementar os espaços. "Para 2013 o nosso desafio aumentou, será a primeira vez que iremos trabalhar em todo o parque, até mesmo no espaço da Emater. Lá vamos plantar 37.500 mudas de flores, o que não acontecia em anos anteriores", explica Anegrid. A equipe de jardinagem que está trabalhando no parque é formada por 12 pessoas. Os trabalhos de plantio iniciaram em janeiro e devem estar concluídos nos próximos dias. Em comparação com 2012, o planejamento para a jardinagem da 13ª Expodireto Cotrijal contará com 20% a mais de plantas e com uma rotatividade de espécies que irá garantir um novo colorido para o parque. "Alcançamos 70% do plantio, mas teremos muito trabalho até o final da feira. Cada canteiro receberá atenção especial, com a manutenção necessária, limpeza, controle de pragas, irrigação. E durante a feira os cuidados continuam, já que precisamos manter os jardins limpos e floridos", observa Anegrid.

Equipe de limpeza - Com o avanço dos trabalhos no parque da Expodireto Cotrijal a administração já conta com os serviços de uma equipe de limpeza. Essa equipe, que hoje é terceirizada, receberá um aumento de pessoal com a aproximação do evento. Hoje o trabalho está direcionado para a limpeza das ruas e calçadas do parque, cuidados com o lixo, limpeza dos banheiros e a manutenção dos pavilhões e auditórios também faz parte do cronograma da equipe. Durante a feira a equipe de limpeza conta com o trabalho de 135 pessoas.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal)


Da redação - São Paulo / SP
Semana termina com mercado do ovo desequilibrado
A semana termina com o mercado desequilibrado, isto é, uma demanda maior que as ofertas e o produtor não  conseguindo atender perfeitamente e pontualmente seus clientes. Mas mesmo assim, os preços seguem estáveis.
Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 59,50 em SP e R$ 61,00 no RJ. Em MG, R$ 63,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.  (Fonte:  Mercado do Ovo)


Da redação - Brasília / DF
Kremer é reconduzido à presidência do Simenorte e tem como foco unir setor na região
O atual presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), Eleandro Josemar Kremer, foi reconduzido ao cargo na última sexta-feira, dia 18/1, em solenidade que acontece na área de lazer da sede da entidade, localizada à Avenida Uniflor, 120, no bairro do Centro em Alta Floresta. Kremer avisa que vai continuar a linha de trabalho que vinha realizando até o momento. “Vamos continuar o nosso foco principal do mandato anterior que é a união do setor de base florestal de Alta Floresta e região, e, com isso, buscar a solução dos problemas, se houver, para nosso associado”, ressaltou.
Ele lembra que a entidade, está com um projeto junto a Hidrelétrica Teles Pires para a utilização de toda a matéria prima (toras). Este projeto, segundo ele, vai alavancar os associados do sindicato uma vez que a matéria prima será destinada aos sócios do Simenorte. “Com este projeto acreditamos que o número de sócios irá aumentar”, revela.
A continuidade de sua gestão é importante, conforme o presidente, pelo fato de os trabalhos já iniciados e as propostas existentes na entidade terem a oportunidade de prosseguirem numa linha mais célere nos próximos anos.
O maior desafio para o setor na região de Alta Floresta, diz o presidente, é manter trabalhando todas as empresas do setor. Para isso ele lembra que o primeiro passo seria o governo reduzir a carga tributária sobre as empresas. Isso feito as atenções seriam voltadas à parte ambiental onde cabe ao governo a liberação de projetos de manejo para que as empresas associadas tenham matéria prima para a indústria trabalhar. “O Simenorte realiza a sua parte, que é garantir o fornecimento e aproveitamento de toda a matéria prima retirada da supressão realizada para a instalação da Hidrelétrica Teles Pires aos seus associados”, lembra.

Perfil - O presidente do Simenorte é natural da cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. É formado em Biologia, tem 32 anos e está no ramo da madeira há 20 anos. No âmbito do Simenorte já ocupou os cargos de Secretário e presidente em gestão anterior a esta que se inicia.
(Fonte: Assesseoria de Imprensa do CIPEM - Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Amantes do fusca comemoram o aniversário do carro mais famoso do Brasil
Os amantes de veículos clássicos comemoraram neste domingo com encontros e eventos organizados em diferentes pontos do Brasil o Dia Nacional do Fusca. Na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, 70 colecionadores embelezaram seus automóveis para a ocasião e os exibiram pelas principais ruas da cidade. "Este foi meu primeiro veículo, com ele aprendi a dirigir", disse o professor Marcio Winder, que hoje se levantou no começo da manhã para encerar seu fusquinha. Em declarações ao site "G1", o colecionador detalhou que seu modelo, de 1966, teve que ser consertado apenas duas vezes. Além disso, em Minas Gerais, foi inaugurada a nova sede do Clube do Fusca da cidade de Poços de Caldas, com a presença de Alexander Gromow, considerado o artífice do dia nacional do icônico veículo. "Ser apaixonado por Fusca é ceder ao irresistível chamamento que o carro faz aos que tem uma mínima porção lúdica no coração", declarou. O célebre automóvel foi o primeiro modelo que a montadora alemã Volkswagen produziu no Brasil e durante 24 anos, até 2001, foi o líder de vendas. Durante os 30 anos de produção brasileira do mítico modelo saíram das linhas de montagem 3,3 milhões de unidades e no ano passado foram comercializados quase mil fusquinhas no país. (Agência EFE)


Tóquio / EUA
Vendas da Toyota na Tailândia devem cair em 2013
As vendas domésticas gerais de veículos da Toyota Motor na Tailândia provavelmente caiam para 1,2 milhão de unidades neste ano em relação aos 1,44 milhão de veículos comercializados em 2012. Isso deverá ocorrer em virtude do término das taxas de incentivos para os compradores do primeiro veículo, o que se deu no final do ano passado, informou a unidade local da Toyota Motor Corp. hoje dia 21/1. A meta da Toyota é vender 500 mil veículos na Tailândia e exportar 400 mil unidades a partir do país em 2013, informou o presidente da Toyota Motor na Tailândia, Kyoichi Tanada. (Agência Dow Jones)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Sebrae quer que pequenas e médias contratem profissionais com deficiência
A contratação de profissionais com deficiência vem sendo estimulada no Brasil há 21 anos, desde que a lei de cotas obrigou empresas com mais de cem funcionários a reservar um percentual de suas vagas para esse público.
Agora, para colocar a inclusão na agenda das pequenas e médias empresas, o Sebrae-SP assinará parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Negócios voltados a deficientes florescem com inclusão no mercado
Como resultado, será criado o programa Sebrae Mais Acessível, para sensibilizar os empresários de pequenos e médios estabelecimentos para a possibilidade de contratação de pessoas com deficiência. Isso será feito por meio de cursos com informações sobre inclusão, adaptações que precisam ser feitas no ambiente, dicas de relacionamento e integração com a equipe.
Também haverá estímulo ao empreendedorismo desse público com a adaptação do material usado em cursos e palestras para torná-los acessíveis.
Será utilizado braile em caso de material escrito e legendas e libras em caso de vídeo.

De acordo com Cid Torquato, coordenador de relações institucionais da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, a medida vem para preencher uma lacuna da lei de cotas. Para ele, apesar de cumprir o seu papel, a lei deixa de fora o maior número de empregos disponíveis, que estão nas empresas menores. Antes de lançar o Sebrae Mais Acessível, a instituição abriu processo seletivo para preencher 42 vagas com profissionais com deficiência em cargos de consultor e analista.  (Agência Folha)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasilia / DF
Produtos brasileiros são destaque na Winter Fancy Food Show 2013
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente na 38ª edição da Winter Fancy Food Show 2013, que ocorre de 20 a 22 de janeiro, em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos. A feira é uma parceria do Mapa, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA). A feira se destaca por possuir um perfil para exposição de produtos mais elaborados e sofisticados. Por isso, o Mapa selecionou oito expositores que tenham em seu portfólio produtos gourmet, orgânicos, certificados (fair trade, denominação de origem, indicação geográfica, ISO, BPF, HACCP).  Entre elas estão a Velho Barreiro que produz Cachaça; a Mococa (produtos lácteos); Ducoco (água de coco); Globalbev (bebidas de frutas); Conap (mel e produtos apícolas); Brasilbev (energético de açaí); e a Frootiva BlueMacaw (granulado de frutas desidratadas). Na edição de 2012, a Winter Fancy Food Show reuniu 1.300 expositores de 35 países e regiões e aproximadamente 30 mil pessoas visitaram a feira. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Próximo Facebook pode nascer no Brasil
O indiano Salim Ismail, 47, é um dos fundadores da Universidade da Singularidade, organização encravada em um campus da Nasa, a agência espacial dos EUA, no Vale do Silício. Anualmente, 80 estudantes do mundo todo vão à instituição, em Mountain View (Califórnia), para um curso de dez semanas em que, como define a própria universidade, "aprendem a resolver os maiores problemas globais", como a fome e os desastres climáticos. Para Ismail, empresário que hoje coordena o processo de expansão global da escola, o próximo Facebook pode ser fundado no Brasil. "Não há motivo para isso não acontecer", disse o diretor da universidade norte-americana. Ele estará em São Paulo na semana que vem, para realizar uma palestra na sexta edição da Campus Party, evento de tecnologia que começa na próxima segunda. 

Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

A universidade - A ideia central [da Universidade da Singularidade] é estudar as áreas da tecnologia que estão se transformando mais rapidamente, como a computação, a robótica e a biotecnologia, para resolver os maiores problemas globais, como a crise financeira, pandemias e outras questões exponenciais.

Soluções exponenciais - Estamos acostumados a uma forma de pensamento linear, enquanto os maiores problemas do mundo são exponenciais -no caso de uma doença contagiosa, por exemplo, eu posso transmiti-la para duas pessoas, essas duas pessoas para mais quatro, e assim por diante. Nós estamos preparando os estudantes para encontrar soluções que também sejam exponenciais, em especial ligadas a áreas como a computação, que se aceleram por conta própria.

Pensar diferente - Estamos verificando o crescimento de organizações como o TED e o X Prize [fundações que apoiam o surgimento de ideais e projetos sociais e humanitários]. Nelas, quando uma pessoa é adicionada ao grupo, há um salto de produtividade muito superior ao do que aconteceria em uma empresa tradicional. São colaborativas, conectadas, usam "crowdsourcing" e têm uma visão de propósito que cria um novo tipo de estrutura.

Voz estrangeira - Cerca de 85% dos nossos estudantes não são dos EUA. Os cerca de 4.000 candidatos anuais vêm de 120 países. Não poderíamos querer resolver problemas globais sentados no Vale do Silício. As diferentes formas de pensamento são importantes para nós.

Poder do Brasil - Somos muito otimistas em relação ao Brasil, porque há muito entusiasmo e empreendedorismo natos. Quando isso é exposto a tecnologias poderosas, pode ter resultados extraordinários. Acredito que, por isso, o Brasil será um dos mais importantes países para as próximas gerações. Por causa do advento dos celulares e da democratização da tecnologia pessoal, acho que o próximo Facebook deve nascer no Brasil ou em outro país emergente. Não há razão para que isso não aconteça. O Facebook foi criado em um notebook de US$ 1.000; o próximo deverá ser feito em um celular de US$ 100.

A Nasa e o Vale do Silício - É essencial [para a universidade] que estejamos na Nasa e, mais importante, no Vale do Silício. Em um raio de 50 km, podemos entrar em contato com os maiores pensadores do mundo nas áreas da tecnologia que nos interessam. O campus Ames é responsável pela parte de supercomputação de toda a Nasa, o que nos dá acesso ao trabalho de mais de 4.000 pesquisadores nesse tema essencial. Nunca poderíamos estar dentro de Berkeley ou de Stanford, porque gastaríamos muito tempo combatendo suas maneiras velhas de pensar.

Humanos x máquinas - Muitas vezes, o conceito de singularidade [que dá nome à instituição] é posto como um momento mágico no tempo em que a inteligência artificial superará a dos seres humanos. Não acredito nisso porque nem sequer entendemos perfeitamente ou sabemos mensurar a inteligência.
Temos a inteligência humana como parte de um processo criativo e cheio de nuances, algo que não sei se poderíamos replicar com inteligência de máquinas.

RAIO-X
SALIM ISMAIL, 47

QUEM É
Nascido em Mumbai, formado em física pela Universidade de Waterloo (Canadá), é cofundador da Universidade da Singularidade

O QUE JÁ FEZ
Foi vice-presidente do Yahoo!, onde criou a encubadora Brickhouse (2007-2008).
Em 2010, sua empresa Angstro, que compilava informações na web sobre os contatos de seus usuários, foi comprada pelo Google
(Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP
Conheça as quatro prioridades de investimentos em TI nas médias empresas
A atualização da infraestrutura é a principal preocupação dos CIOs, diretores e gestores de TI em todo o mundo neste ano, de acordo com levantamento realizado pela Dell, fornecedora de soluções de TI. O estudo, batizado de “Dell’s Midsized Company Research”, afirma ainda que o segundo principal desafio das áreas de TI das médias empresas é resolver questões ligadas à segurança da informação. Essa tendência deve-se ao fato de que essas companhias estão mais cientes do aumento dos riscos a que estão expostas, já que muitas não têm os recursos necessários para se recuperar das consequências de longo prazo geradas por uma falha de segurança grave, destaca a Dell. O terceiro tema prioritário, segundo o relatório da Dell, é a adoção de cloud computing. “Cada vez mais as médias empresas percebem que soluções e serviços na nuvem são a única forma de elas acessarem, por um custo adequado, o que há de mais avançado em termos de tecnologias e, assim, garantirem o crescimento e a competitividade dos negócios”, explica Luis Gonçalves, diretor de Vendas para Mid Market da Dell América Latina.
Ainda na pesquisa, que consultou mais de 2,3 mil executivos de companhias de médio porte, a quarta prioridade de investimento em TI é ampliar o uso da virtualização.

Veja abaixo a lista das prioridades de TI em 2013:
1. Upgrade da infraestrutura atual
2. Resolver questões relacionadas à segurança
3. Adotar cloud computing
4. Aumentar o uso da virtualização
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Dell)


Nova Iorque / EUA
Desconfiança começa a rondar a Apple
A Apple é a empresa com o maior valor de mercado do mundo. Seus produtos são o sonho de consumo de milhões de pessoas. Visitar uma de suas lojas em Manhattan se tornou uma obrigação tão grande como passear pelo Central Park em viagens a Nova York. O iPhone permanece como o celular mais rentável do mundo e a palavra "iPad" é mais conhecida do que "tablet". Este cenário, porém, já não é tão positivo quanto antes. Começam a surgir dúvidas sobre a capacidade de inovação da empresa.

Os concorrentes avançaram no desenvolvimento de seus produtos e também no marketing. Há previsões de que as vendas do iPhone 5 ficaram abaixo do esperado pela Apple. Suas ações cresciam quase initerruptamente desde 2009 até atingir o apogeu em meados de setembro, quando ultrapassaram os US$ 700. Hoje, valem US$ 500, uma queda de 28% em um trimestre.
Para completar, na semana passada, uma série de sites questionava se a Apple não é mais "cool", ou descolada. Alguns dizem que há o risco de ficar ultrapassada.

Em entrevista para a revista Forbes, Tina Wells, do Buzz Marketing Group, afirmou que a empresa fundada por Steve Jobs não tem se conectado com a geração do milênio. Eles querem ter os tablets com teclado Surface (Microsoft) ou os do Galaxy, da Samsung. Além de não ter o seu carismático fundador Steve Jobs, que faleceu em 2011, a Apple passou a seguir algumas tendências de concorrentes, algo impensável mesmo um ano atrás. O iPhone 5 aumentou de tamanho em relação ao 4S, depois de a Apple perceber que os concorrentes com telas maiores vinham agradando os consumidores.

Nesta semana, a Apple deve anunciar seus resultados do último semestre e a expectativa é imensa em Wall Street. Como sempre acontece, haverá aumento, graças às vendas do iPhone 5, que podem ter alcançado cerca de 50 milhões. O crescimento seria de 30%. Elevado, mas, no ano passado, havia sido de 130%, o que alerta os investidores para uma possível desaceleração
(Agência EFE)


Berlim / Alemanha
ITB Berlin 2013
A demanda de espaço nos pavilhões da ITB Berlim é alta, mas não tanto quanto a dos expositores que representam os países árabes, asiáticos e sul-americanos. Até agora, aproximadamente 180 empresas expositoras dos EUA se registraram para participar da feira líder em viagens no mundo todo, incluindo todos os estados que se comercializam internacionalmente como destino turístico. O Pavilhão de Tecnologia em Viagens (Pavilhão 6.1) já está totalmente reservado e apresentará as principais empresas nesse mercado. Na área de eTravelWorld, especialistas estarão fazendo palestras e workshops debatendo sobre os últimos assuntos de serviços móveis para viagens e mídia social. A seção de Viagens de Gays e Lésbicas no Pavilhão 2.1 também está preparada para expandir-se. O diretor da ITB Berlim, David Ruetz, declarou: "Apesar das dificuldades econômicas ao redor do mundo, a ITB Berlim é um lugar onde o setor global de negociação ainda pode fazer bons negócios. O alto nível da demanda de destinos emergentes, como a Ásia e a América do Sul, e o crescimento de mercados populares, como Tecnologia em Viagens, são prova da estabilidade do setor global de viagens”.

Uma grande variedade de destinos - E boas notícias também da América do Sul, que terá todas as suas nações representadas na feira de exposições de turismo. Entre os novos participantes na ITB Berlim 2013 estão o Sudão do Sul, que conseguiu a independência do Sudão no dia 9 de julho de 2011 e está sendo representado junto com outros países africanos. Países do Oriente Médio, como o Egito, Jordânia, Israel, Marrocos, Tunísia, Emirados Árabes Unidos e Líbia, já reservaram seus stands na maior feira de turismo do mundo. O Iraque ocupa um stand maior ainda do que ano passado. O Iêmen está de volta, após um ano de ausência da ITB Berlim. Países asiáticos, incluindo a Indonésia, Filipinas, Taiwan e China, estão representados em stands maiores. A Indonésia, o país parceiro da ITB Berlim 2013, estará sendo representada nos pavilhões 26 e 4.1, onde os visitantes poderão assistir eventos em cenários inundados de cores. O pavilhão 5.2b está totalmente ocupado com as exposições da Índia, e vários expositores desse país passaram para o pavilhão 5.2a, onde o estado de Uttarakhand é representado pela primeira vez. Os destinos como Nepal e Butão, estão se tornando cada vez mais populares e poderão ser encontrados no pavilhão 5.2a juntamente com vários expositores independentes. Depois de vários anos expondo em seus stands próprios, a Austrália e a Nova Zelândia estão combinando de fazer novamente uma exposição conjunta em 2013. Para mais informações:www.itb-berlin.com.
(Fonte: Agence France Presse / AFP e Assessoria de Imprensa ITB Berlim/ITB Asia)


Da redação - São Paulo / SP
Empresas anunciam parceria para oferta de Business Analytics da SAP em nuvem privada
A SQLTech, especialista em Business Analytics, e a CorpFlex, fornecedora de soluções em outsourcing de TI e cloud computing, estabeleceram aliança para ofertar soluções de Business Analytics da SAP no modelo software como serviço (SaaS) para empresas de todos os tamanhos. Batizada de Quick-Win Package, a solução é o resultado de um movimento da SAP em oferecer sua tecnologia no formato de Original Equipment Manufacturer (OEM) para seus parceiros customizarem. Para o lançamento da solução, as duas empresas investiram juntas cerca de R$ 600 mil. A SQLTech vai oferecer a tecnologia na nuvem e a CorpFlex garantirá toda a infraestrutura para os clientes que optarem pela modalidade serviço. “Aqueles que utilizarem a nova oferta terão seus sistemas disponibilizados em um data center Tier III, em um ambiente seguro, com alta disponibilidade”, diz João Alfredo Pimentel, presidente da CorpFlex. Segundo Marcio Amorim, sócio- fundador da SQLTech, esse será um grande diferencial para que as empresas consigam utilizar ferramentas até então acessíveis apenas a grandes corporações. A estratégia das companhias é comercializar o produto, já em um primeiro momento, ao setor varejista que precisa analisar suas notas fiscais eletrônicas. 

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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque / EUA
Moeda de 5 centavos de 1792 é vendida por US$ 1,4 milhão nos EUA
Uma das 250 moedas ainda existentes da primeira cunhagem realizada nos Estados Unidos foi leiloada na semana passada: datada de 1792, a moedinha de 5 centavos foi arrematada por US$ 1,41 milhão (cerca de R$ 2,87 milhões).
(LEIA NA ÍNTEGRA)




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