Edição 812 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
ONU prevê moderado crescimento econômico na América Latina em 2013 e 2014
A América Latina e o Caribe terão uma "modesta aceleração do crescimento econômico" nos próximos dois anos, com alta de 3,9% em 2013 e de 4,4% em 2014, segundo as projeções divulgadas nesta quinta-feira pela ONU.
Esses índices representam, no entanto, uma melhora com relação à notável desaceleração registrada em 2012, ano que terminou com um crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) da região de 3,1%, frente a taxas de 4,3% em 2011 e de 6% em 2010.

A previsão da ONU, incluída em seu relatório "Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013", revisa para baixo as taxas de crescimento apontadas em junho, quando projetou avanço de 4,4% em 2013 e de 4,7% em 2014.
O relatório indica que a desaceleração de 2012 foi causada pela queda do setor exportador e dos preços das matérias-primas não alimentícias, e considera que a recuperação virá através de "taxas moderadas de crescimento econômico", submissas à prevista confirmação da melhora das condições no Brasil.

A ONU espera que o Brasil, que passou de um avanço de 7,5% em 2010 a uma alta de 1,3% em 2012 (número ainda não confirmado), crescerá 4% em 2013 (em junho a previsão era de 6%) e 4,4% em 2014 (a expectativa anterior era de 4,9%). O Panamá aparece na liderança das projeções de crescimento da ONU em 2013, com uma taxa de 7,5%, seguida por Paraguai (6,9%), Peru (5,8%), República Dominicana (4,7%), Bolívia (4,7%), Chile (4,6%), Colômbia (4,5%), Equador (4,4%), Costa Rica (4,4%), Uruguai (4,2%) e Nicarágua (4,2%).

Abaixo da média de 3,9% para toda a região aparecem México (3,8%), Guatemala (3,7%), Honduras (3,5%), Cuba (3,5%), Argentina (3,2%), Venezuela (2,5%) e El Salvador (2,2%). O relatório ressalta os efeitos da queda das exportações latino-americanas devido à crise nos Estados Unidos e na Europa, que passaram de um crescimento de 28% na primeira metade de 2011 para um avanço de cerca de 4% no primeiro semestre de 2012.
Entre os aspectos positivos, a ONU celebra que os indicadores do mercado de trabalho tenham continuado a oferecer bons resultados, com maiores taxas de ocupação, menor desemprego, aumento dos salários reais e maior índice de participação das mulheres.

A ONU também ressalta que a previsão de inflação é relativamente estável, com uma taxa média anual para roda a região de 6% em 2012, o que representa um corte de nove décimos com relação a 2011. A previsão para 2013 é que o índice de 6% se mantenha. Quanto aos balanços fiscais, a ONU espera que o avanço rumo à consolidação continue em 2013, com um déficit fiscal médio de 2% do PIB em 2012. (Agência EFE)


São Paulo / SP
Brasil é o que mais deve contratar em 2013
A maioria das empresas brasileiras pretende aumentar o quadro de funcionários em 2013, fazendo do Brasil o país com empregadores mais otimistas entre as dez maiores economias do mundo. Os dados são de uma pesquisa da CareerBuilder com mais de seis mil profissionais de RH.
No Brasil, 71% das empresas pretendem aumentar o número de colaboradores neste ano, enquanto 20% não esperam mudanças em relação a 2012 e apenas 5% planejam diminuir o quadro de funcionários. Os outros países do BRICs são os que seguem o Brasil no raking dos mais otimistas, com a Índia em segundo lugar, com 67% de empresas contratando, a Rússia em terceiro, onde 48% pretendem contratar, e a China em quarto, com 52% das empresas planejando contratar, mas 27% indicando demissões.
A pesquisa não inclui contratações temporárias ou com jornada de trabalho parcial. No Brasil, as áreas que mais devem contratar, dentro das empresas, são serviços ao consumidor, tecnologia da informação e administração.
As economias europeias apresentam a maior perspectiva de demissões ou de manter os números de 2012. Na Itália, país na última colocação, um terço das empresas espera diminuir o número de colaboradores, enquanto 43% não preveem mudanças. Na Alemanha, país mais bem-colocado depois dos BRICs, 29% esperam contratar mais, 15% preveem cortes e a maioria, 53%, não espera mudanças.
As expectativas para 2013 refletem o nível de satisfação dos empresários em relação a 2012, também medido pela pesquisa. No Brasil, 80% dos entrevistados disseram que a companhia está melhor financeiramente em relação a um ano atrás. Junto com a Índia (81%), o país sai na frente no nível de satisfação, seguido da China e da Rússia, com índices próximos dos 65%. Novamente no fim da lista, apenas 25% dos empresários da Itália acham que 2012 foi melhor do que o ano anterior.  (Agência Valor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-Fipe acelera para 0,96% na 2ª leitura do mês
O Índices de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,96% na segunda quadrissemana de janeiro. O número representa uma aceleração em relação à primeira leitura de janeiro, quando apresentou 0,86%. Na comparação com a segunda medição de dezembro, a inflação também mostrou aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,72%. O resultado ficou dentro do intervalo das previsões de 20 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia variar entre 0,77% e 0,98%, com mediana em 0,92%.

O grupo Habitação avançou 0,51% na segunda pesquisa de janeiro, após ter subido 0,49% na primeira leitura de dezembro. Já a inflação do grupo Alimentação foi uma das que apresentou maior aceleração em relação a primeira leitura de 2013. Na primeira quadrissemana de janeiro, esta classe de despesa havia registrado acréscimo de 1,76%, saltando para 2,07% na segunda pesquisa do mês. Outro grupo que registrou aceleração inflacionária na segunda quadrissemana de janeiro foi Despesas Pessoais com alta de 2,02%, em comparação com a taxa de 1,87% observada na primeira leitura do ano. Educação apresentou um forte acréscimo, saindo 1,05% para 2,51% na mesma comparação.

A inflação do grupo de Saúde desacelerou para uma alta de 0,19%, após ter atingido 0,27% na primeira quadrissemana de janeiro. O grupo Transportes também apresentou uma alta menor, de 0,17%, uma vez que o grupo atingiu 0,18% na primeira leitura do ano. A classe de Vestuário foi a única a continuar em deflação. Após registrar taxa negativa de 0,12% na primeira pesquisa do mês, a taxa de Vestuário caiu ainda mais, para -0,91%. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de janeiro:

Habitação: 0,51%
Alimentação: 2,07%
Transportes: 0,17%
Despesas Pessoais: 2,02%
Saúde: 0,19%
Vestuário: -0,91%
Educação: 2,51%
Índice Geral: 0,96%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)


Da redação - São Paulo / SP
IGP-10 desacelera e fica em 0,42% em janeiro
A inflação de janeiro medida pelo IGP-10 subiu 0,42%, após avançar 0,63% em dezembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado na manhã desta quinta-feira ficou abaixo do piso do intervalo previsto pelos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,55% e 0,68%, e abaixo da mediana das expectativas (0,59%). No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, o IPA-10 teve alta de 0,34% este mês, após subir 0,66% em dezembro. Por sua vez, o IPC-10 apresentou avanço de 0,76% em janeiro, em comparação com a alta de 0,65% no mês passado. Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,16% em janeiro, em comparação com o aumento de 0,36% em dezembro. Até janeiro, o indicador acumula alta de 7,79% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 deste mês foi do dia 11 de dezembro a 10 de janeiro.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S acelera em seis capitais na 2ª quadrissemana
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na comparação da primeira com a segunda quadrissemana de janeiro. No período, o IPC-S passou de 0,77% para 0,89%. O IPC-S registrou aceleração de preços em Brasília (de 0,63% para 0,72%), Belo Horizonte (de 0,72% para 1,01%), Recife (de 1,01% para 1,11%), Rio de Janeiro (de 0,86% para 1,04%), Porto Alegre (de 0,43% para 0,60%) e São Paulo (de 0,78% para 0,87%). O índice registrou desaceleração da alta de preços apenas em Salvador (de 1,12% para 1,02%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta quinta-feira estável, com avanço de 0,01%, aos 6.104,77 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu nesta quinta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 109,74, US$ 0,06 mais que no fechamento da sessão anterior.
Frankfurt / Alemanha - O euro abriu nesta quinta-feira com avanço no mercado de divisas de Frankfurt e às 5h de Brasília era cotado a US$ 1,3300, frente aos US$ 1,3298 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3277.
Roma / Itália - O principal indicador da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta quinta-feira com alta de 0,06%, aos 17.349,66 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share subia 0,04%, aos 18.328,60 pontos.
Paris / França - O índice principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta quinta-feira com alta de 0,14%, aos 3.713,72 pontos. 
Madri / Espanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou as negociações desta quinta-feira com queda de 0,11%, aos 8.573 pontos. 


HOJE na Ásia:
Tóquio / Japão - A Bolsa de Tóquio fechou a sessão desta quinta-feira em leve alta de 0,09%, ao término de um dia irregular que seguiu as flutuações do iene. No fechamento, o Nikkei dos 225 principais valores registrou um aumento de 9,20 pontos, a 10.609,64 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - Brasília / DF
Poupança caminha para o pior rendimento da história
Caso se confirmem as projeções do mercado financeiro e a taxa básica de juros – a Selic – se mantiver em 7,25% até o fim do ano, a poupança encerrará 2013 com o pior rendimento da história. Isso porque, desde maio de 2012, a aplicação deixou de ter rendimento mínimo de 6% ao ano – piso determinado em 1861, por Dom Pedro II. Por conta do movimento de queda dos juros, o governo estabeleceu, a partir de 4 de maio de 2012, que a poupança deixaria de render 6% ao ano mais Taxa Referencial (TR), para os novos depósitos.

A preocupação era que, com a Selic inferior a 8,5% ao ano, a poupança renderia mais que os títulos públicos, gerando uma migração maciça de recursos para a poupança e dificultando o financiamento do governo.
Com a nova regra, a poupança encerrou 2012 com rendimento médio de 6,17%. Mas, para 2013, caso o cenário previsto se confirme, a poupança fechará o ano, pela primeira vez na história, com ganhos inferiores a 6%.
Pela regra estabelecida pelo governo, a aplicação renderá 70% da taxa Selic mais a TR. Nos patamares atuais – e nos projetados pelo mercado, segundo dados do Boletim Focus, do Banco Central -, a Selic fechará 2013 em 7,25%. Como a TR está zerada, a poupança terminará 2013 rendendo 5,075% no acumulado do ano. “Estamos, atualmente, com uma situação em que a poupança está com uma taxa de juros real negativa”, diz o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA),Bolivar Godinho. Segundo as projeções do mercado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a chamada inflação oficial – deverá fechar 2013 em 5,53%, acima dos ganhos de 5,07% da poupança. “É uma situação muito difícil para o poupador, porque ele está perdendo o poder de compra da moeda”, completa Godinho.
A recomendação do especialista é para que o poupador, de maneira gradual, migre parte dos seus recursos da poupança para títulos de renda fixa – como o Tesouro Direto. Dependendo do perfil do investidor, continua o professor, aplicações em renda variável – como ações e fundo de ações – também podem ser boas opções. “Mas isso em um percentual pequeno das aplicações, porque renda variável exige um aprendizado.”

A “nova” poupança - A caderneta de poupança foi criada em 1861 – com a inauguração da Caixa Econômica da Corte, atual Caixa Econômica Federal -, por Dom Pedro II. O imperador queria estabelecer um retorno mínimo de 6% de juros às pequenas economias “das classes menos abastadas”. Desde então, a poupança sempre garantiu ao investidor esse retorno mínimo. A partir de 1964, o governo estabeleceu uma correção monetária à aplicação, que seria adicionada ao rendimento anual de 6%. Esse regime vigorou até 1994 – ano da criação do Plano Real –, em que o governo somou ao rendimento mínimo anual, que desde 1991 está em 0,5% ao mês (6,17% ao ano) a Taxa Referencial (TR).

No ano passado, como uma das bandeiras do governo Dilma Rousseff, a taxa básica de juros – a Selic – entrou em um movimento acentuado de queda, baixando de 11% em janeiro para 9% em abril – o menor patamar da história, até então. Com isso, as aplicações em títulos do Tesouro passaram a ter rendimentos muito próximos da poupança (que é isenta de imposto de renda). Dessa forma, o governo via o risco de uma migração acentuada de recursos dos títulos públicos para a caderneta.

A partir de maio, então, o governo estabeleceu uma nova regra para o rendimento da poupança. Com a Selic abaixo de 8,5%, a caderneta renderia 70% da taxa básica de juros, mais a TR. A regra passou a valer já em junho, já que, no dia 30 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu novamente a Selic para 8,5% (atualmente, a taxa está em 7,25% ano ano).
Mesmo com a remuneração menor, a poupança encerrou o ano com captação líquida (diferença entre depósitos e saques) recorde de R$ 49,7 bilhões, o maior resultado desde 1995. (Fontes: Agência Brasil e IG/SP)

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INDÚSTRIA

Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Indústria vê Selic como insuficiente para investimento
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de manter a Selic em 7,25% ao ano, é insuficiente para promover uma recuperação da economia. Em nota, distribuída na noite de ontem, dia 16/1, em seguida ao anúncio da taxa básica de juros, a CNI afirma que "o ambiente de baixa atividade econômica requer taxas de juros em níveis mais baixos e por um longo período". Além disso, a confederação alerta que a política de juros baixos deve ser complementada por medidas que promovam o aumento da competitividade das empresas e garantam a retomada da atividade econômica. Entre as medidas defendidas pela CNI estão redução dos custos de produção, revisão dos gastos do governo e aumento de investimentos públicos.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considera que há espaço para novos cortes de juros. De acordo com a instituição, há muito dinheiro no País "procurando oportunidades e o Brasil tem que escolher o caminho do seu crescimento". A Fiesp acredita que novas quedas na Selic acontecerão ao longo do ano, mas avalia que o governo precisa "aumentar a competitividade da economia e destravar o investimento". "O governo tem que avançar na redução da carga tributária sobre a produção, redução da burocracia e custo do crédito, além da melhoria da infraestrutura", afirmou o presidente da instituição, Paulo Skaf, em nota distribuída à imprensa. De acordo com ele, para alcançar maiores níveis de investimento é preciso também "acelerar a execução de obras públicas e regulamentar concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), sem tolher a iniciativa privada".   
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNI)


Nova Iorque / EUA
Arcelor oferece US$ 1,5 bilhão por usina da Thyssen nos EUA
A ArcelorMittal e a Companhia Siderúrgica Nacional são as mais fortes candidatas a comprar as operações de aço da ThyssenKrupp nos Estados Unidos, noticiou o Wall Street Journal. Apesar de a siderúrgica norte-americana Nucor também ser uma potencial interessada, é menos provável que se saia bem-sucedida, já que tem menos flexibilidade financeira que as concorrentes, afirmou o jornal, citando fontes familiarizadas com o assunto.
A ArcelorMittal faz uma oferta de 1,5 bilhão de dólares pela usina da ThyssenKrupp no Alabama, enquanto a CSN ofereceu 3,8 bilhões pela mesma unidade e por uma participação majoritária na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), segundo a matéria. Na semana passada a ArcelorMittal disse que faria uma oferta pelos ativos da ThyssenKrupp à venda. Representantes da ThyssenKrupp e da ArcelorMittal não estavam disponíveis para comentar o assunto. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Setor avícola começa 2013 com recuperação
O ano começa com boas expectativas para os produtores de aves de corte e pintainhos. Após enfrentar uma crise que se arrastou por mais de seis meses, a cadeia produtiva dá sinais de recuperação. Hoje, com a oferta menor do que a demanda, os preços começaram a subir. No caso dos pintos de corte, que chegaram a ser comercializados por R$ 0,55 em 2012, os preços quase dobraram no início de 2013. Na média nacional, a unidade está sendo vendida por R$ 0,95 e, em breve, pode passar de R$ 1,00 segundo estimativas da Apinco – Associação Brasileira de Produtores de Pinto de Corte. “Os preços de hoje são os mesmo praticados no início de 2012. Mas por causa da falta do produto no primeiro semestre, vai haver um ajuste de mercado”, comenta José Carlos Godoy, secretário-executivo da associação.

Godoy explica que a redução no número de matrizes provocou, consequentemente, uma queda na capacidade de produção de pintos de corte. Hoje o Brasil tem condições de produzir, no máximo, 500 milhões de pintainhos por mês, enquanto em dezembro de 2011 a produção, que foi recorde, chegou aos 550 milhões. Para o secretário executivo da Apinco, essa quantidade só será possível novamente em longo prazo. E não só porque muitas matrizes foram abatidas precocemente, mas, sobretudo, por falta de capital de giro, já não houve reposição adequada do plantel. “A situação só começa a voltar ao normal quando os produtores readquirirem as condições financeiras para repor o plantel anterior”, afirma.

A consequência é que em 2013 a capacidade de produção será semelhante à demanda ou até menor na visão da Apinco. Mesmo assim o cenário positivo para o setor já que os preços estarão em alta. Esta tendência de recuperação de preços e queda de oferta de produtos já foi percebida na maior produtora de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina, a Globoaves. O presidente da empresa, Roberto Kaefer, destaca que este cenário traz para a avicultura uma conjuntura de estabilidade em razão do equilíbrio entre oferta e procura de produtos. “Entendemos que as empresas estão conseguindo se reorganizar para um novo ciclo de desenvolvimento que está se iniciando, seja no setor de pintos e ovos férteis, assim como no setor de carnes”, destaca.

Frangos de corte - Segundo a Ubabef, União Brasileira de Avicultura, a produção de carne de frango foi de 12,645 milhões de toneladas no ano passado, o que representa uma queda de 3,17% em relação a 2011. Desaceleração causada pela alta dos insumos e da crise de crédito que acabou levando muitos produtores a reduzirem a produção e até mesmo a encerrar a atividade. A diminuição de frango no mercado promoveu uma adequação entre oferta e procura, elevando os preços. Com isso, o segmento também começou 2013 mais otimista. Segundo Érico Pozzer, presidente da APA – Associação Paulista de Avicultura, o ajuste de mercado teve início no ano passado. Entre outubro e dezembro, a diminuição da oferta fez com que os preços subissem a um patamar em que o faturamento cobria os custos, porém não havia lucro para o produtor. Ele diz que hoje a produção está controlada e tendência é que esse ano o preço de venda do frango seja melhor do que no ano passado. No estado de São Paulo, este mês o quilo do frango vivo chegou a ser comercializado em R$ 2,35 enquanto em março de 2012 o quilo era vendido a R$ 1,80. Para Pozzer, com o valor da carne mais cara, o produtor está conseguindo se reerguer, mesmo comprando pintainhos com valores bem superiores aos praticados em 2012. Mas os produtores estão tendo que se sustentar com capital de giro próprio. “Os bancos só emprestam para quem tem muita garantia. Com isso, os pequenos e médios produtores acabam ficando sem crédito para produzir mais”, comenta.

Paraná - No Paraná, maior produtor e exportador de frangos de corte do país, o otimismo com relação à recuperação do setor também prevalece. Segundo o presidente do Sindiavipar – Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, Domingos Martins, o segmento fez a lição de casa e está conseguindo superar a crise devido a sua organização. Segundo ele, mesmo com a turbulência enfrentada no ano passado, algumas empresas paranaenses se fortaleceram, investiram em novos negócios e novos mercados.
De acordo com o presidente do Sindiavipar, o ajuste de mercado que está ocorrendo nas últimas semanas já contribuiu para a melhora do preço de comercialização do quilo do frango. “Toda a cadeia está sendo beneficiada pela lei da oferta e da procura, desde o produtor de pintainhos até a indústria. Já está sendo possível trabalhar com certa margem de lucro”, comenta.
Domingos aposta no fato da carne de frango ser proteína de origem animal mais acessível para manter as vendas em alta e ressalta que as lideranças do setor aguardam por medidas, por parte do Governo, para evitar a redução na produção e o repasse de preços ao consumidor. “O governo deve usar todas as ferramentas que dispõem para olhar para essa cadeia tão importante para a economia brasileira. O setor avícola emprega uma enorme quantidade de pessoas, mantém efetivamente a população no campo. Só no Paraná é responsável por 660 mil empregos”, observa. (Fonte:  CNC Comunicação)



Da redação - Brasília / DF
Abertura nacional da colheita de soja
A abertura oficial da colheita da soja no Brasil será realizada em Rio Verde, Sudoeste de Goiás, no próximo dia 25 de janeiro. O evento é uma realização do Sistema FAEG/SENAR, em parceria do Sindicato Rural de Rio Verde e Canal Rural. A cerimônia contará com a presença de diversas autoridades.
O País começa a temporada agrícola beneficiando-se da quebra produtiva registrada em países como os Estados Unidos – gigante da produção mundial. Preços da commodity em alta e a perspectiva de se ofertar a maior colheita de soja na história fazem os trabalhos no campo ganharem impulso.
A soja é o destaque da safra 2012/13 tanto no Brasil quanto em Goiás. Segundo estimativas do setor, a cultura é a que mais deve crescer este ano, se tornando a principal atividade agrícola do País. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher 82 milhões de toneladas da oleaginosa, um acréscimo de 16 milhões de toneladas em relação à safra passada. O estado de Goiás é o quarto maior produtor de soja do País e deve colher nove milhões de toneladas da oleaginosa, 10% a mais que no ciclo passado. A soja foi o grão que apresentou maior crescimento de área no Brasil, serão semeados 27,3 milhões de hectares, uma variação de 5% acima da safra anterior, quando foram cultivados 25,04 milhões de hectares, no País.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do istema FAEG/SENAR)


Da redação - São Paulo / SP
Oferta de ovo está escassa, mas preços estão estabilizados
Com as ofertas bem escassas (surpreendendo a todos), os preços seguem nos mesmos patamares devido exclusivamente as forças das especulações.
E a demanda segue firme em um período do mês normalmente fraco para as vendas. Um lembrete: em menos de um mês inicia a Quaresma... hoje já tem pouco ovo no mercado. Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 59,50 em SP e R$ 61,00 no RJ. Em MG, R$ 63,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Plantio de algodão já passou dos 90% na Bahia
A expectativa de área plantada divulgada pela Abapa - Associação Baiana dos Produtores de Algodão para a safra 2012/13 é de aproximadamente 270 mil hectares para todo o Estado. No Oeste, a estimativa é que sejam plantados em torno de 252 mil hectares, enquanto que no sudoeste espera-se uma área de aproximadamente 18 mil hectares. Esses números são, respectivamente, 35% e 44% menor do que a área plantada da safra anterior. Essa redução é motivada principalmente pelo baixo preço do algodão, o que estimulou o produtor a aproveitar o momento para fazer a rotação e plantar outras culturas como a soja e o milho, que no momento apresentam boa condição de mercado para esta safra. O plantio do algodão segue acelerado: já são mais de 90% de área plantada em todo o Estado. A data limite para o plantio nesta safra é até o dia 10 de fevereiro. Apesar do veranico ocorrido em dezembro, os produtores esperam que as previsões de chuvas para os meses de janeiro, fevereiro e março se confirmem, garantindo uma boa safra de algodão neste ano.  (Fonte: ABAPA - Associação Baiana dos Produtores de Algodão)

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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
Detroit vê orgulho americano de volta
Detroit ainda exibe a aparência de cidade fantasma em algumas de suas ruas, sintoma da crise que a indústria automobilística passou na última década. Casas abandonadas e sem tetos espalhadas pela cidade continuam a ser vistos com facilidade, mas há algo mudando para melhor. Os subúrbios de Detroit e algumas cidades vizinhas já emitem sinais de aquecimento econômico, com shoppings e supermercados cheios e até o centro passou a ganhar novas lojas e empresas com a volta de linhas de montagem para a região e as vendas de veículos crescendo há três anos. Com o orgulho refeito, as fabricantes norte-americanas não perderam tempo em recolocar em destaque os veículos simbólicos do país. A edição de 2013 do Salão de Detroit foi palco desse renascimento.

A General Motors, maior montadora dos Estados Unidos, renovou nada menos que dois dos seus principais modelos, a picape grande Silverado e o ícone esportivo, o Corvette, que chegou à sétima geração. Já a Ford deixou de lado os automóveis de outros anos para mostrar outra picape grande, a Atlas, que é um protótipo da nova geração da F150, o veículo mais vendido dos Estados Unidos há anos. Já a Chrysler, hoje controlada pela Fiat, concentrou suas forças na marca Jeep, a mais global grife de seu portfólio, com o aprimoramento do Grand Cherokee, outro modelo cheio de simbolismos para os americanos.

A grande diferença nessa retomada do “american way of drive” (o jeito americano de dirigir) é que mesmo esses grandalhões com mais de 6 metros de comprimento e peso superior a 4 toneladas agora adotam o discurso politicamente correto da baixa emissão de poluentes e do consumo comedido de combustível. A Ford, para citar um exemplo, usou o conceito Atlas para demonstrar tecnologias que ajudam a tornar as picapes mais eficientes como aletas móveis da grade e rodas que reduzem o arrasto aerodinâmico em determinadas situações.

O Corvette, no entanto, é o maior símbolo de mudança. Antes um esportivo americano deveria ser rústico no trato com o motorista e beberrão graças aos motores imensos que produziam a mesma potência de um propulsor europeu com um terço do seu tamanho. Agora, a C7, como é chamada a nova versão do Corvette, investe em tecnologia para consumir menos e admite controles eletrônicos que ajudam a dirigir com mais segurança. Mas não são somente os modelos que ganharam uma segunda chance. Até marcas estão passando por um relançamento. A Ford decidiu criar uma nova empresa para que a Lincoln tenha vida própria e se torne sua principal marca premium. A ideia é que seus carros tenham projetos exclusivos, como o recém lançado MKC, e não apenas versões de carros da Ford com sua logomarca.

Mais opções - O retorno ao passado não significa que os executivos americanos tenham esquecido dos problemas que passaram recentemente. Todas as três montadoras de Detroit continuam seus planos de globalização e a ideia – um tanto óbvia – que a saída está nas plataformas unificadas de veículos que reduzem custo e permitem levar seus produtos a muito mais consumidores no mundo. A Ford segue à risca seu plano One Ford, com veículos globais como o Focus, Fiesta e Fusion, e agora investe no segmento de utilitários com a van Transit. A Chrysler comemorou as vendas recordes da Jeep, sua marca mais global, e a GM levou para o COBO uma amostra dos modelos que faz em outros países, incluindo dois veículos “brasileiros”, o Onix e a minivan Spin. Até mesmo num segmento em que GM, Ford e Chrysler são coadjuvantes, o de sedãs médios, as duas primeiras preparam um contra-ataque ao Camry, que domina as vendas há anos. Os novos Fusion e Malibu chegam a 2013 cheios de recursos para, enfim, incomodar os japoneses.

Legião estrangeira - As vendas crescentes no continente americano também tem ajudado as fabricantes estrangeiras a crescer. A Fiat, por exemplo, vendeu cerca de 40 mil 500 no ano passado, bastante coisa se pensarmos que a marca mal era conhecida por lá. A Nissan  investe numa nova safra de modelos como o Versa Note, o novo Sentra e até uma versão americana do Leaf, seu 100% carro elétrico. E a Volkswagen colhe bons frutos da estratégia de criar carros para o gosto do público dos EUA, indo de certa forma na contramão da tendência. Depois da boa receptividade ao Passat americano, feito no Tennessee, a marca alemã prepara o lançamento de um SUV de grande porte baseado no conceito CrossBlue, que foi um dos veículos mais assediados deste ano. Apesar da constante ameaça estrangeira, a impressão é que as fabricantes dos EUA afastaram o fantasma da falência que andava vagando pepelos bairros desertos de Detroit. Talvez essa paisagem mórbida que persiste na cidade sirva como um bom propósito, o de lembrar que o fundo do poço está acessível para qualquer um, até mesmo a outrora fortaleza econômica do país.  (Agências EFE e Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

Paris / França
Carrefour renova esperanças com melhora de vendas na França
Cortes de custos e uma gama renovada de produtos ajudaram o Carrefour a registrar desempenho melhor no quarto trimestre no mercado francês, sinalizando aos investidores a capacidade do novo presidente, Georges Plassat, de recuperar a maior varejista da Europa. O grupo francês vem lutando para reverter anos de resultados abaixo do esperado na Europa, onde os hipermercados foram afetados pela concorrência com lojas especializadas e a tendência de aumento do comércio local e eletrônico.

O Carrefour informou nesta quinta-feira que as vendas na China também aumentaram, enquanto no Brasil, maior mercado da empresa depois da França, houve crescimento robusto. As vendas no sul da Europa, contudo, permaneceram pressionadas. A varejista, que garante na França mais de 40 por cento de suas vendas, apurou vendas totais de 22,85 bilhões de euros no último trimestre de 2012, em linha com a previsão média de 22,9 bilhões em pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.

Excluindo efeitos cambiais e de combustível, a receita na França caiu 0,8 por cento, inferior à queda de 1,5 por cento no trimestre anterior. As vendas pelo conceito mesmas lojas - que considera aquelas em operação há pelo menos 12 meses - cederam 2 por cento após queda de 3,3 por cento no terceiro trimestre e de 5,7 por cento no segundo. A segunda maior varejista do mundo depois do Wal-mart afirmou ainda estar confortável com a estimativa de analistas de lucro operacional recorrente em 2012 de cerca de 2,07 bilhões de euros (2,75 bilhões de dólares). O resultado do grupo na França contrasta com o divulgado pelo rival Casino, que apresentou queda de quase 10 por cento nas vendas de hipermercados na terça-feira. As ações do Carrefour saltavam 5,85 por cento às 7h40 (horário de Brasília).  (Agência Reuters)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Twitter quer monetizar base de clientes no Brasil
Sem sequer por um pé no Brasil, o Twitter foi capaz de atrair 40 milhões de membros nessa nação obcecada com redes sociais. Agora, a companhia norte-americana diz que é a hora de abrir um escritório em São Paulo para monetizar seu crescimento na maior economia da América Latina, seguindo os passos de seu rival Facebook. "O Twitter cresceu organicamente", disse o novo diretor do Twitter Brasil, Guilherme Ribenboim, em recente entrevista à Reuters. "Acreditamos que, com o escritório no Brasil, vamos conseguir nos aproximar dos usuários brasileiros e mostrar o valor da nossa plataforma." "O Brasil tem um mercado bastante maduro de Internet e também de publicidade. Além de termos uma base (de usuários) muito grande e muito engajada. Então isso faz com que a gente tenha oportunidade de monetizar essa base", disse o executivo, ex-vice-presidente do Yahoo! para a América Latina. Converter a enorme base de usuários em lucro é o maior desafio do Twitter e de outras redes sociais. O Twitter é a mais recente empresa norte-americana de tecnologia a desembarcar no Brasil, onde o crescimento da classe média e uma penetração da Internet de 40% atraíram recentemente Facebook, Netflix e Amazon. 

O Brasil é o segundo maior mercado do Twitter em termos de número de contas após os Estados Unidos e o quinto em termos de atividade na rede social, segundo a empresa francesa de pesquisa de mercado Semiocast.
O Twitter, uma companhia de capital fechado avaliada em cerca de 8 bilhões de dólares, tem também duas outras boas razões para estar no Brasil: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016.

A rede social bateu um recorde de 150 milhões de mensagens durante as Olimpíadas de Londres em 2012, que capitalzou com contratos publicitários e uma forte integração com os canais de televisão que transmitiram o evento. "A Copa e os Jogos são grandes eventos que estão vindo e temos uma tremenda oportunidade de alavancar e mostrar a plataforma nesses momentos", disse Ribenboin. "Ela já está acontecendo. Na prática, a gente já está em conversas (com anunciantes) para buscar oportunidades e estratégias." O Twitter vende publicidade por meio de tópicos e mensagens patrocinadas. A empresa baseada em San Francisco anunciou nos últimos meses ferramentas para facilitar o direcionamento de anúncios e publicidade em sua plataforma.

TWITTER VS FACEBOOK - Embora o número de contas no Twitter quase tenha dobrado no último ano no Brasil, o tráfego cresce lentamente. Uma das razões parece ser a agressiva expansão do Facebook, cuja plataforma interativa é considerada por muitos brasileiros como mais atraente que as mensagens de texto de 140 caracteres do Twitter. "Todas as empresas de Internet estão buscando audiência, seja para monetizar através de e-commerce ou de publicidade", disse Ribenboim. "Nós temos um espaço que é nosso e é muito diferente do de outras redes sociais".
A batalha pelo Brasil, disse o executivo, será nos dispositivos móveis. Hoje, apenas um terço dos twits brasileiros são gerados a partir de aparelhos sem fio, metade do que nos EUA. Mas a proporção deve crescer à medida em que a classe média emergente acessa a Internet por seus celulares. As vendas de smartphones no Brasil cresceram 77% durante o primeiro semestre de 2012, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Quase 90% das grandes empresas no Brasil estão nas redes sociais
Oitenta e oito por cento das empresas brasileiras usam ao menos uma mídia social como plataforma de comunicação, o que representa aumento de 25 pontos percentuais desde 2010, indica pesquisa da Burson-Marsteller, empresa de relações públicas. O índice está acima da média da América Latina, de 65%, e global, de 87%. O estudo “Latin America Social Media Check-up” analisou as 25 maiores empresas do Brasil e na América Latina e identificou que o Twitter se destacou como a plataforma que mais cresce, sendo utilizado por 53% das companhias analisadas na América Latina, contra 50% do Facebook. Desde 2010, a média de seguidores por perfil corporativo analisado saltou de 19.023 para 66.958. “Hoje, as organizações não divulgam conteúdo, mas estabelecem diálogo com suas audiências”, justifica Ramiro Prudencio, CEO da Burson-Marsteller para a America Latina. Além do crescimento no uso das mídias sociais como plataforma de comunicação corporativa, o levantamento constata que as empresas têm desenvolvido perfis diferentes para suas várias marcas, o que permite que elas dialoguem com públicos específicos. De acordo com a pesquisa, 40% das empresas brasileiras pesquisadas já estão no Google+ e as redes sociais mais populares são o Twitter, o Facebook, o YouTube, blogs e o Google+.


São Francisco / EUA
EBay tem alta nas vendas, mas é cauteloso com 2013
O EBay registrou resultados para o quarto trimestre que ficaram pouco acima das expectativas de Wall Street, mas a companhia de comércio eletrônico também deu uma previsão cautelosa para 2013. As ações da empresa eram 1,7 por cento, a 53,8 dólares, no after-market em Nova York após o anúncio.
As expectativas estavam altas antes dos resultados, porque os dados de vendas que fontes externas à companhia sugeriram forte crescimento de vendas do EBay e sólido avanço nas transações processadas pelo negócio de pagamentos da companhia, o Paypal.

A operadora de uma das maiores redes de comércio online do mundo, tem ficado atrás do crescimento da Amazon.com por vários anos.
Mas sob o comando do presidente-executivo John Donahoe, o EBay investiu para melhorar a experiência de compra do usuário ao aprimorar as capacidades de busca e convencer vendedores a oferecer mais serviços, como despacho gratuito e retornos mais fáceis. O crescimento explosivo de compras por dispositivos móveis também atraíram centenas de milhares de novos clientes para o mercado do EBay no ano passado.

A empresa teve um aumento de 18 por cento em sua receita no quarto trimestre, informou a companhia nesta quarta-feira, para 3,99 bilhões de dólares. "Estes são ótimos números", disse Bill Smead, da Smead Capital Management, que possui ações do EBay. A companhia também anunciou lucro de 927 milhões de dólares, ou 0,70 dólar por ação, no período. O dado é comparável a lucro de 789 milhões de dólares, ou 0,60 dólar por ação, no mesmo trimestre no ano anterior.

A expectativa é que o EBay tivesse lucro de 0,69 dólar por ação, e receita de 3,98 bilhões de dólares, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. O EBay projetou uma receita de 16 bilhões a 16,5 bilhões de dólares em 2013, e lucro de 2,70 dólares a 2,75 dólares por ação. Wall Street esperava receita de 16,3 bilhões de dólares e lucro de 2,74 dólares por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.  (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Locaweb anuncia ferramenta para o mercado de PMEs
A Locaweb, companhia de hosting e infraestrutura de serviço, lançou o MarcaData, ferramenta para a gestão de agendas e compromissos via web, com o objetivo de melhorar a produtividade de pequenas e médias empresas e profissionais liberais. De acordo com a organização, o próprio cliente pode marcar seu horário na ferramenta. A companhia trouxe a tecnologia para o Brasil em parceria com a norte-americana Schedulista. O software não requer instalação em computadores, sendo que o acesso pode ser realizado por meio de login e senha de qualquer dispositivo que tenha conexão com a internet, incluindo os móveis, como tablets e smartphones. Segundo a Locaweb, entre suas funcionalidades estão a criação de lembretes, serviços prestados, criação de diferentes agendas para os colaboradores, sincronização com Google Agenda e integração com o site e redes sociais. Os planos disponíveis variam entre 30 reais e 60 reais mensais.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Locaweb)


Da redação - Brasília / DF
Empresa brasileira cria software que bloqueia celular em presídios
A empresa brasileira Innovatech Telecom criou um software que bloqueia ligações de celulares em presídios. Em teste desde outubro no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes/SP, relatório recente mostra que a tecnologia teve aproveitamento de 100%. A tecnologia foi desenvolvida com apoio Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) agência de fomento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Segundo a entidade, o projeto da Innovatech mostra resultados promissores na área de segurança pública. “O apoio da Finep à Innovatech Telecom tem sido essencial no sucesso desse projeto, pois graças a ela conseguimos desenvolver 100% da tecnologia no Brasil, desde software e hardware até o processo de produção”, conta o diretor da empresa, J. Sindi Yamamoto.

A Innovatech recebeu um financiamento de 1,6 milhão de reais para criação do bloqueador de celular por meio do programa de Subvenção Econômica da Finep, em seu edital de 2008.Por ser totalmente nacional, o custo do produto gira em torno e 600 mil reais a unidade composta por hardware e software, enquanto um similar importado chega a 1 milhão de reais. Outra vantagem é que, ao contrário de outros sistemas com a mesma finalidade, o da Innovatech não interferiu em celulares fora da prisão.

Por questões contratuais de confidencialidade, a empresa fornece detalhes sobre a tecnologia.  Basicamente, ela funciona como um "ímã" de ligações, que “atrai” e identifica qualquer celular ou rádio tipo Nextel ligado dentro da área definida. O sistema permite realizar chamadas, mas não as completa. A partir daí identifica dia e hora, número chamado e quanto tempo durou a tentativa. Além disso, o software não permite que ligações de fora para dentro do presídio sejam completadas.  (Fonte:  Agência MCTI/Finep)

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ENERGIA

São Paulo / SP
Grandes grupos se blindam contra crise energética
A queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas não é uma preocupação para todos os segmentos. O medo relacionado ao aumento do preço da energia e à regularidade do abastecimento, além da própria natureza de produção de algumas companhias, fizeram com que elas investissem em autoprodução, o que garante certa independência neste assunto. Por isso, a possibilidade da implementação de um programa de racionamento de energia não abala estas companhias. É bom lembrar que essa realidade, no entanto, não se estende para todo o universo corporativo. Uma eventual crise no abastecimento provocaria consequências negativas para pequenas e médias empresas, por exemplo. Esse grupo não possui capacidade financeira para investir em geração própria e depende unicamente do fornecimento por parte do sistema elétrico do país. Já as empresas que tem na energia um dos seus principais insumos (as chamadas eletrointensivas) desenvolveram, ao longo das últimas décadas, sistemas de blindagem contra possíveis racionamentos ou apagões.

A Suzano é um exemplo. A partir do quarto trimestre de 2013, a companhia será autossuficiente em energia. O grupo vai inaugurar uma fábrica na cidade de Imperatriz, no Maranhão, a qual terá capacidade para produzir 1,5 milhão de tonelada de celulose de eucalipto por ano.A partir desta inauguração, a empresa passará a ter um excedente de energia de 100 megawatts, o quais serão comercializados.

A Klabin também atravessa o momento com tranquilidade. Atualmente, 73,2% da energia usada pela companhia vêm de fontes renováveis, sendo 38,5% de licor negro, 32,7% de biomassa e outros 2% de energia elétrica própria (hidráulica). Outros 18,6% provêm de fontes não renováveis, como gás e óleo. E 8,3% é de energia elétrica adquirida. Exemplos de autossuficiência não faltam. A Eldorado é dona da maior caldeira do segmento de celulose no planeta, a qual possui capacidade para gerar 220 megawatts de energia. Deste total, 100 megawatts são excedentes e, portanto, comercializados.

As produtoras de alumínio também estão em uma situação confortável, porém o preço da energia preocupa. Segundo Adjarma Azevedo, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), estas companhias contratam sua energia no mercado livre, mas o último acionamento das térmicas teve um impacto representativo sobre os encargos de serviço do sistema elétrico. “No Brasil, a energia elétrica é uma das mais caras do mundo, minando a competitividade de diversos setores como o de alumínio”, afirma Azevedo.
A lei 12.783, que permite ao governo prorrogar concessões de geração por 30 anos, também tornará a energia mais barata. No entanto, como a maior parte da energia consumida pelas indústrias eletrointensivas,provém do mercado livre, o ganho para elas ficará abaixo do anunciado. “É certo que o setor será beneficiado pela redução de alguns encargos, mas os 28% propagados pelo governo ficarão na realidade em torno de 10%. Esta redução não é suficiente para incentivar investimentos em produção de alumínio”, diz Azevedo.
(Fonte:: Brasil Econômico)



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