Edição 811 | Ano IV


Da redação - Brasília / DF
Banco Mundial diz que economia do Brasil cresceu menos de 1% em 2012
O Banco Mundial estima um crescimento econômico de aproximadamente 0,9% para o Brasil em 2012, de acordo com o relatório "Perspectivas econômicas Globais de 2013", divulgado pelo órgão ontem a tarde, dia 15/1. Em dezembro, o Banco Central (BC) divulgou previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012 de 1% - no início do ano, o governo estimava um PIB de 4% a 4,5%. Para o mercado, segundo o Boletim Focus, o crescimento deve ficar abaixo de 1%. Para 2013, o Banco Mundial projeta uma aceleração da economia brasileira de 3,4%, que será impulsionada por políticas monetárias e fiscais já implantadas pelo governo brasileiro, e "cujos efeitos ainda serão sentidos". A presidente Dilma chegou a dizer no final do ano passado, em entrevista, que queria um "pibão grandão" em 2013.

O relatório aponta que os esforços do governo para incrementar a economia reduzindo o chamado "custo Brasil" (definido pelo Banco Mundial como 'impostos altos, burocracia pesada e infraestrutura inadequada') podem contribuir para que o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresça cerca de 3,4% ao longo deste ano. No documento, o Banco Mundial alerta para os riscos da crescente dependência dos países sul-americanos em relação às exportações para a China. A avaliação é de que, se a economia chinesa desacelerar mais do que o esperado, as exportações, principalmente de commodities, poderão ser prejudicadas.

Nos últimos meses, o governo tem adotado isenções fiscais e outras medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global.
No terceiro trimestre, a economia cresceu apenas 0,6%, metade da taxa esperada por analistas, o que levou a revisões para baixo nas projeções de crescimento em 2012 e 2013. Além das reduções de impostos, o governo também cortou a taxa básica de juros dez vezes consecutivas para a mínima recorde de 7,25% e interveio no mercado de câmbio para desvalorizar o real em relação ao dólar e estimular exportações.


Nova Iorque / EUA
Brasil continua atraente para investimentos
Vale a pena incluir ativos do Brasil no portfólio este ano, seja renda fixa ou variável. Esta é a indicação feita para cerca de cem investidores em conferência realizada ontem pelo JP Morgan Asset Management, a gestora de recursos do maior banco americano em ativos, que tem US$ 3,4 bilhões de recursos em gestão e supervisão no mundo. Em renda fixa, apesar da queda do juro básico — que foi de 10,5% ao ano em janeiro para 7,25% ao ano em novembro de 2012 —, o Brasil ainda se manteve como o país com melhor retorno dos títulos públicos. Em dezembro, a diferença do rendimento dos ativos brasileiros frente aos americanos era de 7,8 pontos percentuais, a maior entre 15 países.

A Índia tinha uma diferença de 7,4 pontos percentuais, enquanto a da Rússia era de 5,6 pontos percentuais e a da China, de 2,5 pontos percentuais. “Vale a pena ainda estender o duration no Brasil”, destaca Julio Callegari, diretor da mesa de Renda Fixa Brasil da gestora. Como as principais economias mundiais não devem elevar o juro neste ano, entre elas os Estados Unidos, o spread do pagamento de títulos públicos brasileiros deve se manter. O Federal Reserve (Fed, banco central americano) já sinalizou que pensará em elevar o juro apenas quando a taxa de desemprego cair a 6,5% ou a inflação passar de 2,5% e, mesmo com a perspectiva de que a economia americana cresça 2,5% neste ano, essas condições não serão atingidas. “Por lá, outro processo de renegociação da dívida americana pode gerar instabilidade para os investidores, mas de uma forma ou de outra vai ser resolvido”, diz o presidente da gestora no Brasil, Cassio Calil.

No Brasil, também não há perspectiva de elevação do juro, de acordo com a gestora, uma vez que o governo tem instrumentos para controlar a inflação, que embora não venha a sair do controle, continuará a ser uma preocupação por não ter um caráter pontual. “Os investidores devem continuar se protegendo do cenário inflacionário, seja com título soberano ou crédito ligado à inflação", diz Callegari. No caso da renda variável, a bolsa brasileira teve um dos piores desempenhos entre os emergentes em 2012. O Ibovespa, principal indicador da BM&FBovespa, subiu 7,4%, enquanto no mercado chinês o índice Hang Seng (Hong Kong) teve avanço de 22,91% e o indiano (CNX-100) avançou 30,60%. “Apesar da volatilidade, 2012 foi o primeiro ano positivo desde 2009. O Brasil ficou barato frente aos pares”, diz Jorge Oliveira, gestor de Renda Variável. “O cenário-base a trabalhar é de crescimento menor, inflação um pouco maior, real mais desvalorizado e grau de intervenção maior.”

No início do ano passado, a perspectiva era de que o lucro das empresas listadas no Brasil aumentasse 30% e, ao final do ano, notou-se uma queda de 20%. Para 2013, no entanto, é esperada alta de 12%, sem contar proventos. “O grande atrativo para a bolsa é o ambiente de juro baixo, que está empurrando os investidores para ativos de maior risco.” O gestor indica investimento em empresas cíclicas, como as de commodities — tendo em vista o dólar mais valorizado e o crescimento da economia chinesa —, além das empresas que geram lucro e têm caixa elevado. “Existem empresas que parecem caras em relação ao histórico, mas que têm potencial de valorização.” Oliveira destaca que este ano deve ser de retomada de IPOs (ofertas públicas iniciais) na BM&FBovespa, alguns deles interessantes. “É onde está a oportunidade de investir em empresas que, daqui dois anos, podem dobrar de valor. (Agência EFE e Brasil Econômico)



Brasília / DF
Governo aposta em recuo nos preços dos alimentos em 2013
Com os alimentos responsáveis por quase metade da alta de 5,84% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012, o Ministério da Agricultura avalia que os preços de alguns produtos devem cair no primeiro trimestre, contribuindo para arrefecer as pressões inflacionárias. Apesar da expectativa positiva, existem incertezas quanto ao clima, que pode prejudicar as lavouras em desenvolvimento. Após subir mais de 30% em 2012, a cotação do arroz deve cair com força nos próximos meses. Com o início da colheita do grão, o governo prevê que a saca de 50 quilos, atualmente em R$ 37, deve ficar perto do preço mínimo - R$ 25,80 - até março. O cereal subiu 36,6% em 2012. Em virtude dessa expectativa, o ministério anunciou que não realizará leilão de venda do grão nos próximos meses e cancelou o pregão que ocorreria na semana passada.

O arroz foi um dos alimentos que mais contribuíram para a alta da inflação. O preço do grão subiu 36,6% em 2012 e respondeu por 0,65% da alta do IPCA. Com a previsão de queda, começam a ser estudadas formas de auxiliar o escoamento do grão. Hoje, o Rio Grande do Sul colhe 70% do arroz produzido no país, ante 45% em 2004. Isso equivale a 8 milhões das 12 milhões de toneladas que devem ser produzidas em todo o país. Dessa forma, existe receio de que seja preciso uma intervenção, da mesma maneira que ocorreu com o milho no ano passado, para o produto chegar a outras regiões do país. Por enquanto, o governo aguarda para ver se o próprio mercado é capaz de resolver o problema. Caso existam problemas no escoamento, a Conab intervirá, por meio de leilões de escoamento, para garantir o abastecimento.
Já sobre o feijão, que sofreu alta de 31,53% na variedade carioca - a mais consumida no Brasil -, ainda pairam incertezas em relação à sua produção. O clima instável em regiões produtoras, como o Paraná, pode frustrar a safra. A Conab espera que haja quebra no Estado que já registra chuvas acima do ideal. Por isso, a colheita foi suspensa em alguns municípios, e parte do que foi colhido e estocado pode ser perdido com a umidade.

Apesar de contar uma quebra, a Conab avalia que não será nada "significativo" e que haverá outras duas safras para recuperar as perdas. Segundo uma fonte da estatal, a alta de preços é especulativa, e a segunda e terceira safras serão suficientes para recuperar as perdas.
Outro problema com o feijão carioca é sua difícil armazenagem e o fato de perecer em apenas um ano, ao contrário do feijão preto. Para a fonte, falta investimento da Embrapa para melhorar a semente e expandir a durabilidade do grão. O pior cenário está no pão francês, responsável pelo impacto de 1,04% no IPCA. Com a previsão de colheita da menor safra de trigo em cinco anos - de 4,3 milhões de toneladas -, o país terá que importar 7 milhões de toneladas.

A safra ruim coincide com restrições argentinas à exportação de trigo. Com isso, o Brasil será obrigado a importar volumes elevados do cereal de fora do Mercosul, com o pagamento de 10% de Tarifa Externa Comum (TEC). Normalmente, menos de 5% das importações brasileiras são trazidas de fora do bloco. Nesta temporada, essa fatia deve alcançar entre 35% e 42%.
O setor produtivo nacional espera uma forte alta no custo de aquisição pelos moinhos. No ano passado, a alta superou os 50% e grande parte desse reajuste já foi passado para o preço da farinha. Outros repasses devem ser feitos no primeiro semestre deste ano. Para fontes do governo, o peso do pão no IPCA só é grande devido a dificuldade de incluir farinha de mandioca na receita. O projeto de lei 5332/2009, de autoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB/PA), cria o "pão brasileiro" com a inclusão de mandioca e derivados na receita tradicional, mas está parado desde 2009 na Câmara dos Deputados. Segundo uma fonte do governo, o lobby das indústrias de trigo consegue paralisar essas iniciativas, que tornariam o pão mais barato ao usar um produto brasileiro e que pode ser cultivado em quase todo o território nacional.

A inflação da mandioca e da farinha extraída desse tubérculo em 2012, de 91% segundo a Conab, foi um "ponto fora da curva". Para técnicos da estatal, o preço só subiu devido à seca que atingiu o Nordeste, mas deve se normalizar este ano. Além disso, a área com a cultura no Paraná perdeu força nos últimos cinco anos para a cana. O segmento de carnes, que apresentou deflação em 2012, deve começar 2013 em alta, segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Antenor Nogueira. A tendência, diz ele, é de alta no preço devido a fatores como falta de chuva nos pastos. Segundo Nogueira, em Goiás, Tocantins, norte de Minas Gerais e em Mato Grosso a chuva ficou abaixo do necessário para preparar o pasto. Para o produtor de leite, 2012 não foi bom. Enquanto o preço do litro pago ao produtor permaneceu em cerca de R$ 0,80 por litro, os custos de produção subiram mais de 20%, segundo o Cepea/Esalq, afetados pela guinada nos preços do milho e farelo de soja e a seca. Os produtores aguardam a entrada da nova safra de grãos para baratear a ração e esperam que janeiro traga as chuvas desejadas.  (Agência  Valor)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Brasília / DF
Copom deve manter juros estáveis em 7,25% ao longo de 2013
FOTO: Agência Brasil
 Reunião do Copom acontece em sala do 8º andar do prédio
 do Banco Central em Brasília
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) definiu hoje, dia 16/1, o rumo da taxa de juros básica da economia, a Selic. A taxa segue estável em 7,25% ao ano desde outubro de 2012. Segundo algumas projeções do mercado financeiro, o colegiado do BC deve manter a Selic no atual patamar, com grande probabilidade de seguir a mesma estratégia nas demais reuniões ao longo de 2013. Se isso ocorrer, e a taxa de juros permanecer inalterada, será a primeira vez na história desde a criação do Copom em junho de 1996, que os juros ficariam em um mesmo patamar por um período próximo a 12 meses.
Segundo analistas, as projeções recentes que apontam um crescimento não tão robusto em 2013 com a inflação voltando a ganhar força deve fazer com que a autoridade monetária mantenha inalterada a Selic. Nesse cenário, subir os juros para conter a inflação poderia afetar o ritmo de recuperação da economia. Um relatório da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entidade que congrega os bancos privados, destaca que o recuo nas estimativas de crescimento do país neste ano até poderia autorizar novo corte na Selic, mas a expectativa de elevação da inflação, distanciando-se do centro da meta de 4,5%, “recomenda um comportamento cauteloso” da autoridade monetária.

A Febraban entende, portanto, que há pouco espaço para surpresas no âmbito da condução da política monetária neste início de ano. Por isso, a atenção dos analistas estará concentrada no comunicado que será liberado na noite desta quarta-feira com a decisão do colegiado do Banco Central, e, principalmente, para a ata da reunião do Copom, a ser divulgada na quinta-feira da semana que vem, dia 24 de janeiro.

As projeções reunidas pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus, com cerca de cem bancos e consultorias econômicas, divulgada na segunda-feira, mostram que a maioria prevê estabilidade da taxa de juros em 2013.
Em relatório, o departamento de estudos econômico do Bradesco avalia que o Copom manterá a taxa de juros inalterada em 7,25% ao ano. “Depois da surpresa para baixo com o resultado do PIB do terceiro trimestre, os dados disponíveis para o quarto trimestre continuaram indicando para uma aceleração da retomada, ainda que em patamar moderado”, segundo o banco.
“A taxa básica de juros deve ficar em 7,25% no primeiro semestre. Para o segundo semestre, o Copom deve baixar a taxa para 7% se não houver sinais de crescimento. Caso a economia tenha se recuperado, pode-se esperar uma Selic constante em 7,25% por todo o ano”, segundo o economista e professor da Trevisan Escola de Negócios, Cláudio Gonçalves. Com a Selic estável, a valorização do real frente ao dólar pode ser uma das alternativas da equipe econômica para tentar domar a inflação. Com uma queda na cotação da moeda americana as importações e alguns alimentos com preços balizados pelo dólar sofreriam menos variações de preços, contribuindo para manter a inflação em patamares mais aceitáveis pela equipe econômica.

Controle da inflação - O Copom utiliza a Selic como instrumento de controle da inflação por meio da moderação da oferta de crédito e, por consequência, do consumo. Em um cenário de economia aquecida, a procura por bens e serviços cresce e há dificuldade para a indústria, o comércio e o setor de serviços suprirem as demandas dos consumidores na mesma intensidade do aumento da procura. Como a demanda e a oferta não têm o mesmo ritmo, os preços acabam subindo, gerando inflação. Quando eleva a taxa básica da economia, o BC busca estimular a poupança interna e conter a expansão excessiva da demanda por bens e serviços.No sentido oposto, quando inicia um ciclo de cortes na taxa de juros a autoridade monetária sinaliza um maior estímulo para a expansão do consumo interno, como, por exemplo, para evitar impactos de uma recessão que possa ser gerada por efeitos da economia internacional ou pelo próprio ritmo da economia local.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , a inflação oficial do País, ficou em 5,84% em 2012. Esse resultado superou a meta fixada pelo governo para este ano, que tem centro de 4,5% e limite superior de 6,5%.


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S acelera para 0,89% na 2ª quadrissemana de janeiro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta a 0,89 por cento na segunda quadrissemana de janeiro, depois de avançar 0,77 por cento no período anterior, informou Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. Quatro dos oito grupos que compõem o índice aceleraram a alta de preços na segunda quadrissemana de janeiro: Educação, Leitura e Recreação (1,26 por cento para 2,09 por cento), Alimentação (1,57 por cento para 1,78 por cento), Despesas Diversas (2,20 por cento para 3,24 por cento) e Habitação (0,26 por cento para 0,32 por cento).
Nestas classes de despesa destacaram-se, respectivamente, os comportamentos de cursos formais (1,81 por cento para 4,07 por cento), hortaliças e legumes (5,35 por cento para 11,20 por cento), cigarros (5,09 por cento para 7,22 por cento) e móveis para residência (-0,32 por cento para 0,43 por cento).
Por sua vez, registraram decréscimo nas taxas de variação os grupos Vestuário (0,64 por cento para 0,13 por cento), Transportes (0,34 por cento para 0,30 por cento), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58 por cento para 0,56 por cento) e Comunicação (0,04 por cento para 0,02 por cento).
Os preços no atacado voltaram a subir no final do ano passado após registrarem deflação, com a alta dos preços no varejo acelerando. Entretanto, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) mostrou uma leve desaceleração no início deste ano. Na primeira prévia de janeiro, o IGP-M registrou alta de 0,41 por cento, ante elevação de 0,50 por cento no mesmo período de dezembro.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE
Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão desta quarta-feira com queda de 0,2%, aos 6.104,96 pontos. 
Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta quarta-feira com queda de 0,1%, aos 7.668 pontos. O euro abriu nesta quarta-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 5h de Brasília era cotado a US$ 1,3288, frente aos US$ 1,3349 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3327. 
Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, registrou nesta quarta-feira uma queda de 0,13% na abertura da sessão, aos 3.692,57 pontos.
Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta quarta-feira com perda de 0,37%, aos 17.402,65 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share perdia 0,33%, aos 18.377,73 pontos.
Madri / Espanha  - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou as negociações desta quarta-feira com queda de 0,16%, aos 8.587 pontos.


HOJE
Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas recuam à espera de dados na China
As Bolsas de valores da Ásia recuaram nos pregões de hoje, dia 16/1, atingidas por cautela de investidores antes da divulgação no final desta semana de importantes dados da economia da China.
O iene também ampliou ganhos e motivou realização de lucros com ações de companhias japonesas após um recente rali.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerrou em queda de 2,56%, no maior declínio diário em oito meses e revertendo o rali de terça-feira, que tinha levado o indicador ao maior fechamento em 32 meses. 
- O índice MSCI que reúne ações de mercados da região Ásia-Pacífico excluindo o Japão, chegou a operar em alta modesta, mas reverteu e operava em queda de 0,28% às 7h55 (horário de Brasília), pressionado por recuo em Xangai.
- A Bolsa de Xangai encerrou em queda de 0,7%.
- A Bolsa de Hong Kong teve perda de 0,1%.
- A Bolsa de Taiwan caiu 0,83%.
- Em Seul, o mercado teve desvalorização de 0,32%.
- Enquanto Cingapura e Sydney foram na contramão, avançando 0,39% e 0,46%, respectivamente.

Análise - Nos últimos dois meses, uma desvalorização do iene foi catalisador para uma alta de 24% do Nikkei. "É uma correção. Os ganhos de ações de algumas companhias exportadoras são legítimos, mas outros não, então eu estou vendendo papéis de exportadores que passaram por altas apesar de seus fundamentos continuarem fracos, como a Panasonic", disse o presidente-executivo da Myojo Asset Management, Makoto Kikuchi, em Tóquio. Dados que mostraram que o investimento externo direto na China teve leve queda menor em dezembro que no mês anterior ajudaram a conter as perdas nas ações do país. Mas investidores seguem aguardando relatórios sobre a maior economia da Ásia e as perspectivas de crescimento global. Na sexta-feira, a China deve divulgar dados sobre o Produto Interno Bruto do quarto trimestre e a produção industrial de dezembro, além de vendas no varejo e preços de moradia.

_____________
AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Aumento da safra agrícola em 2013 será puxado pelo Sul e Nordeste
O aumento esperado de 9,9% da safra agrícola em 2013, projetado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve refletir recuperação da produção nas regiões Sul e Nordeste, que sofreram com problemas climáticos em 2012. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve crescer 27,9% no Sul e 32,3% no Nordeste, resultado do aumento da área de colhida estimado em 4% no Sul e em 23,5% no Nordeste. Na Região Centro-Oeste, que responde por 43,7% da produção agrícola nacional, a área colhida deve ser expandida em 4,1%, puxada pelos “bons preços da soja e milho”, segundo o IBGE. A estimativa é que as regiões Sudeste e Norte também ampliem a área colhida este ano, em 4% e 0,1%, respectivamente. No ano passado, atrás do Centro-Oeste, que, em termos de volume de produção, totalizou 70,8 milhões de toneladas, estão os estados do Sul, com 34,2% da safra (55,5 milhões de toneladas); do Sudeste, com 11,9% (19,2 milhões de toneladas); do Nordeste, com 7,4% (11,9 milhões de toneladas); e do Norte, com 2,8% (4,7 milhões de toneladas). Na safra recorde de 2012, de 162,1 milhões de toneladas, o arroz, o milho e a soja somaram 91,6% da produção e responderam por 85,1% da área colhida. Na comparação com 2011, a área com milho avançou 7,3% e a com soja, 3,7%. Por outro lado, diminuiu em 13,7% a de arroz.


Da redação - São Paulo / SP
MSD decide fechar fábrica de vacinas contra aftosa no país
De acordo com a MSD, a fábrica de Fortaleza encerrará todas as atividades até março deste ano. A produção efetiva, no entanto, está paralisada desde junho do ano passado por determinação do Ministério da Agricultura. Desde então, a empresa trabalha apenas com os estoques de vacina produzidos antes da paralisação. A multinacional americana foi obrigada a suspender as atividades da fábrica cearense para se adequar às novas regras de biossegurança adotadas pelo Ministério da Agricultura em março de 2012. A unidade da empresa tinha problemas na chamada "área biocontida", responsável pelo processo de inativação do vírus - o antígeno do vírus é "morto" mas mantém a capacidade imunológica.
Após submeter o problema à direção global da companhia, a MSD decidiu não fazer as adequações. O Valor apurou que a empresa considerou muito alto os investimentos necessários para retomar a produção da fábrica. Por conta disso, a produção terceirizada se tornou a opção mais viável para a empresa. Até a paralisação, a empresa detinha a maior fábrica do gênero no país, com capacidade para produzir 140 milhões de doses por ano.

A estrutura do parque produtivo brasileiro também pesou na decisão da MSD. Com excesso de oferta de vacinas contra aftosa, algumas empresas chegaram a registrar quedas no faturamento com as vendas do produto em 2011. Essas vacinas representam cerca de um quinto do faturamento do setor de saúde animal no Brasil. A MSD fatura cerca de R$ 500 milhões por ano. Ontem, a multinacional americana também anunciou seu novo presidente no Brasil, o veterinário Edival Santos. O executivo substitui Vilson Simon, que foi para o cargo de liderança global de operações comerciais da MSD.

No comando da companhia no país, Santos terá o desafio de estruturar essa nova estratégia da companhia para a aftosa. O fim das atividades da empresa em Fortaleza também reduz o "tamanho" da MSD no Brasil. Agora, a companhia possui apenas uma fábrica de parasiticidas em Cruzeiro/SP, município localizado no Vale do Paraíba.
(Fontes: Assessoria de Imprensa da MSD e CENÁRIOMT) 


Da redação - São Paulo / SP
Yara traz novidades ao Dia de Campo C.Vale 2013
A Yara Fertilizantes lança no Dia de Campo C.Vale, que acontece de 15 a 17 de janeiro na sede da cooperativa, em Palotina/PR/), a linha de produtos Topmix Evolution, voltada para a adubação de diversas culturas. O agricultor que visitar o estande da empresa na feira poderá conversar com os agrônomos da Yara e observar lavouras de demonstração em diferentes épocas de plantio. 

O Topmix Evolution tem como grande diferencial a presença de micronutrientes YaraVita em toda a massa de grânulos do produto. Isso é possível pois as fontes de NPK são aplicadas via líquida durante a etapa de mistura das matérias-primas, eliminando também a presença de pó no produto. Outro ponto positivo de Topmix Evolution é a sua fácil absorção pelas raízes da planta, proporcionando rápido crescimento, maior produtividade e melhor enraizamento, que pode potencializar, inclusive, sua capacidade de absorção de água do solo e resistência ao déficit hídrico.
“A C.Vale é um importante parceiro da Yara no Brasil. Participar do Dia de Campo 2013 é um canal fundamental para levarmos ao agricultor nossa linha diferenciada de produtos e os diversos benefícios que eles proporcionam”, afirma Guilherme Schmitz, supervisor de Mercado/Palotina da Yara.

No evento, a Yara também apresenta o programa nutricional Yara +MAYS para milho safrinha. Por meio do programa, a Yara traz ao produtor uma recomendação de fertilizantes das linhas YaraMila, YaraBela, YaraVita e Kristalon, garantindo diversos benefícios, entre eles: eficiência nutricional, uniformidade e eficiência de aplicação, maior vigor e produtividade, além de maior lucro para o produtor. “A Yara trabalha para fazer a diferença em nutrição de planas por meio do conhecimento nas culturas, competência em fertilizantes e conhecimento centenário de aplicação. Com o Yara +MAYS, apoiamos o agricultor brasileiro a melhorar suas lavouras e produzir mais alimentos”, completa Schmitz. É necessário inovação e troca de conhecimento. Isto significa inovar na lavoura e ter novas estratégias de aplicação para assim aperfeiçoar a produtividade, além da transferência de conhecimento e tecnologia para ajudar no desenvolvimento da agricultura no mundo.

Sobre a Yara Brasil - Com sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo, tem fábrica em Rio Grande/RS e 10 unidades misturadoras e de distribuição espalhadas por São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Paraná. A linha de produtos da Yara é muito completa, possui desde misturas de grânulos a produtos muito diferenciados como fertilizantes foliares e NPKs no grão, além de ter programas nutricionais para alta performance nutricional. Todos os cultivos profissionais utilizam fertilizantes, pois é a única maneira de garantir uma planta sadia, e com a produtividade e a qualidade demandadas pelo mercado. Para manter a perspectiva de crescimento da empresa em longo prazo, a pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Yara são focadas na agricultura sustentável e na busca por novas soluções ambientais. 
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

_________________
SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
Renault planeja cortar 7,5 mil postos de trabalho na França até 2016
A Renault planeja cortar 7,5 mil postos de trabalho na França até 2016, disse uma porta-voz da montadora francesa ontem no final da tarde, dia 15/1.
Os cortes, equivalentes a 14 por cento do quadro de funcionários da Renault, devem incluir 5,7 mil pessoas que já iriam deixar a companhia, afirmou a representante. A Renault tem cerca de 128 mil empregados no mundo, em números de dezembro de 2011, segundo o site da fabricante.
(Agência Reuters)

________________
SERVIÇOS e VAREJO

Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar se torna maior que o francês Casino
Está explicada a sede do empresário Jean Charles Naouri, dono do Casino, pelo controle total do Grupo Pão de Açúcar: no quatro trimestre de 2012, as vendas da rede de supermercado brasileira superaram as da empresa francesa. A diferença é grande, ¤ 1 bilhão a mais em vendas para a operação brasileira (já levando em conta as variações cambiais ), e ajudou o Casino a mostrar força frente ao combalido mercado francês. Naouri, dono do Casino, assumiu o controle da rede brasileira no dia 22 de junho de 2012, um ano marcado por conflitos e várias iniciativas de minar o poder do empresário Abilio Diniz no Pão de Açúcar — o que vem fazendo com primor, ao ponto de o empresário brasileiro buscar outras saídas para seus investimentos além do Pão de Açúcar, como é o caso da BRF (ver matéria abaixo).

Paralelamente, o dono do Casino enfrentou um clima difícil de negócios na França, agravados pela crise financeira que se alastra na Zona do Euro. Com a confiança dos consumidores em queda, o Casino teve de fazer promoções e segurar aumento de preços para criar um clima menos pessimista. Os esforços pouco fizeram diferença. As vendas líquidas da empresa no quatro trimestre na França tiveram queda de 3,1%, fechando em ¤ 4,7 bilhões.

O Pão de Açúcar, por outro lado, teve um aumento de 9,1% nas vendas no período, para ¤ 5,8 bilhões — mesmo assim, os resultados da empresa brasileira ainda foram aquém do esperado pelo mercado, uma vez que a velocidade de expansão mostrou desaceleração no quatro trimestre, em relação aos demais períodos do ano. As vendas no conceito mesmas lojas do Casino, levando-se em consideração apenas unidades abertas há pelo menos um ano, despencaram 9,9% no último trimestre. No Pão de Açúcar, no entanto, o crescimento foi de 5,8%.

O Casino fechou o ano com queda de 1,6% nas vendas na França, mas alta de 22,1%, para ¤ 41,9 bilhões, nas vendas totais do grupo. Isso porque a rede pode consolidar em seu balanço as vendas do Grupo Pão de Açúcar, a partir do dia 2 de julho de 2012, com a troca do controle. O grupo destacou ainda boa performance nos negócios da Viavarejo (Casas Bahia e Ponto Frio) no resultado do Pão de Açúcar, principalmente por conta das medidas de isenção de impostos para eletrodomésticos do governo brasileiro.

O grupo francês ressaltou em seu balanço que, caso tivesse se tornado o controlador da rede brasileira em janeiro de 2012, as vendas totais da América Latina no fechamento em 31 de dezembro teriam sido de € 24,9 bilhões, trazendo o total de venda do grupo para € 47,7 bilhões em 2012. A boa notícia é que a empresa ainda vai conseguir capitalizar com essa manobra contábil no primeiro semestre deste ano. Só no quatro trimestre de 2012, com a consolidação do Pão de Açúcar, as vendas da área internacional do Casino representam 63% dos negócios do grupo, em comparação com 48% no quatro trimestre de 2011, segundo informações divulgadas pela empresa.

Na França, o Casino opera basicamente com cinco grandes bandeiras — Géant Casino (Hipermercados), Casino supermercados (lojas de conveniência), Franprix - Leader Price (varejo de desconto) e Monoprix (loja de departamento). A maior queda nas vendas no quatro trimestre ficou por conta da rede de hipermercados do grupo, com vendas 12% menores no período. Franprix e Monoprix foram as únicas marcas com leve alta nas vendas, 1% e 0,7%, respectivamente no período. Os resultados da Ásia também foram destaque no balanço do grupo francês. A empresa, que tem lojas na Tailândia e no Vietnã, teve vendas de ¤ 916 milhões no quatro trimestre, alta de 21,2% em relação ao mesmo período de 2011. No ano, a alta foi de 17,7% nas vendas.  (Fonte: Brasil Econômico)


Da redação - Porto Alegre / RS
Clientes estampam novo cardápio do Outback
O Outback Steakhouse, que completou 15 anos em novembro, apresenta]ou no inicio desta semana, em todos os restaurantes do Brasil, um cardápio com layout especial, resultado do concurso cultural “Celebre seu momento na Austrália”.  Realizado na página oficial do Outback Steakhouse no Facebook, o concurso cultural contou com a participação de fãs da rede de todo o País que compartilharam imagens importantes de suas vidas em momentos de celebração. As fotos mais votadas foram escolhidas para ilustrar a capa do novo cardápio, que será apresentado com o estilo extrovertido que virou sinônimo da rede. 
Esta é a primeira vez que o Outback leva para dentro dos restaurantes uma iniciativa que começou nas redes sociais. “A ideia é agradecer aos clientes que, durante esses 15 anos, compartilharam conosco seus bons momentos”, explica Antonio Marchese, diretor de marketing do Outback Brasil. “Agora é a nossa vez de celebrar com os clientes um grande momento da nossa história”, finaliza.
Além das fotos, o novo cardápio traz uma linha do tempo contando a trajetória do Outback Brasil nestes 15 anos. Dentre todas as ações realizadas para a comemoração, a rede premiou clientes com suas famosas canecas e levará um sortudo com acompanhante para a Austrália. Outra novidade é a logomarca que ganhou uma versão comemorativa, nas cores verde e amarelo estampando os materiais publicitários.

Sobre o Outback Steakhouse - A rede Outback Steakhouse possui 41 restaurantes no Brasil e está presente em 19 cidades e 11 estados brasileiros. No mundo está em 22 países entre Europa, Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais, o Outback caiu no gosto do brasileiro graças à qualidade, fartura e sabor marcante da culinária oferecida, somada à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes.
(Fonte: Amorim Comunicação)

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Temer negociará solução para embargo russo à carne brasileira
A presidente Dilma Rousseff delegou ao vice-presidente Michel Temer, nesta segunda-feira, a missão de buscar uma solução para o embargo à carne brasileira proposto pela Rússia. Uma comitiva liderada pelo primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev visitará o Brasil na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 20, quando Temer se reunirá com as autoridades russas e tentará uma saída para as barreiras impostas à entrada de carnes brasileiras no mercado russo.
Em maio de 2011, Temer esteve na Rússia para participar de reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia (CAN), o mais alto fórum de discussões das relações bilaterais entre os dois países. O país é o maior importador de carne bovina brasileira, o segundo de carne suína e o quinto de carne de frango, mas tem colocado exigências sanitárias questionadas pelas autoridades brasileiras. Em dezembro, em visita à Rússia, a presidente Dilma disse em entrevista ter recebido de Medvedev sinais de que pode haver um “desfecho positivo” na retirada das barreiras. Na ocasião, porém, não se chegou a uma solução para o impasse comercial. Há expectativa que uma nova reunião bilateral entre Dilma e Medvedev ocorra quando a comitiva russa desembarcar em fevereiro no Brasil. Em maio de 2011 Temer esteve na Rússia para participar de reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia (CAN), o mais alto fórum de discussões das relações bilaterais entre os dois países.


Da redação - Brasília / DF
Posicionamento das UFs exportadoras de carne de frango em 2012
Como vinha sendo previsto, em 2012 Santa Catarina continuou respondendo pela maior fatia da receita cambial obtida pelo País na exportação de carne de frango – fechou o exercício com receita de US$2,2 bilhões, 28,6% do total de US$7,703 bilhões. Já a liderança no volume embarcado foi assumida pela primeira vez pelo Paraná, que aumentou suas exportações em 7,85% e totalizou 1,126 milhão de toneladas, 28,7% dos (quase) 3,920 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no ano que passou. Das 14 Unidades Federativas (UFs) que realizaram exportações no período (as três da Região Sul, as quatro do Centro-Oeste, três do Sudeste, duas do Nordeste e duas da Região Norte), apenas três (Goiás, Distrito Federal e Pará) obtiveram aumento na receita cambial. Mas isso não evitou que as cinco Regiões brasileiras encerrassem o exercício com resultado negativo. Em relação ao volume, além do Paraná outras cinco UFs (novamente Goiás, Distrito Federal e Pará, mas também Pernambuco e Bahia) exportaram volume maior que o de 2011. Ainda assim, apenas as Regiões Sul e Nordeste apresentaram aumento em relação ao ano anterior.


Da redação - Brasília / DF
Exportações de farelo de soja tiveram leve queda em 2012
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apontam que as exportações brasileiras de farelo de soja atingiram 823,6 mil toneladas em dezembro, volume 15,1% inferior quando comparado com o embarcado em novembro de 2012. Em relação ao mesmo período de 2011, as exportações do produto caíram 15,9%. Segundo análise da Scot Consultoria, quando analisado o acumulado de 2012, foram exportadas 14,28 milhões de toneladas, queda de 0,3% em relação a 2011. O preço médio do produto, contabilizado em dezembro do ano passado, ficou em US$ 558,98 por tonelada, 51,6% mais frente a dezembro de 2011.  Já ao analisar o cenário anual, o preço médio do farelo de soja em 2012 foi 16,5% maior em relação a média de 2011.

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Redes sociais de investidores atraem jovens para o mercado financeiro
A bolsa de valores pode intimidar quem está ingressando no mundo dos investimentos, mas redes sociais criadas para esse público têm ajudado a popularizar essas aplicações mais arriscadas. Nesses espaços, usuários trocam informações, compartilham análises do mercado e oferecem noções de educação financeira. Entre as principais redes sociais para investidores estão a Investmania, a Guia Invest e a Investbook. Nelas, os homens são maioria, com cerca de 90% de participação. A faixa etária com maior número de usuários vai de 25 a 35 anos, e o assunto de maior interesse é o mercado acionário.

Segundo Aline Rabelo, coordenadora do Investmania, a maior participação masculina se explica, no caso do Investmania, pelo fato de os conteúdos iniciais terem focado o mercado de ações. “É um universo tradicionalmente dominado por investidores do sexo masculino, reconhecidos por um perfil mais afeito aos riscos da renda variável”, diz. Mas a diversificação de assuntos do site passou a atrair mulheres interessadas em temas de finanças pessoais e investimentos mais conservadores, completa Aline. Para ela, as redes sociais podem funcionar como uma ponte entre o mercado de capitais e os investidores. “As pessoas físicas têm receio, acham que investimento é uma coisa complicada. A rede social é uma facilitadora para que consigam se aproximar do mundo financeiro”, afirma. Essa é uma das vantagens apontadas pelo consultor de imóveis Ari Silva, de 68 anos, usuário do Investmania, site criado há um ano e com 37 mil participantes. “A interação é ótima, às vezes você não está pensando em algum ativo e um colega posta no site e chama sua atenção”, afirma.

O portal traz diariamente análises de ações realizadas por profissionais do mercado certificados pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). O site também promove chats com diretores de relações com investidores de companhias abertas.
Criado em 2008 como um site de informações sobre a Bolsa, o Guia Invest se destaca por compartilhar, entre outras coisas, diversos rankings envolvendo ações. “Temos também um ranking de fundos de investimento, organizado em função de melhor relação risco-retorno”, explica André Fogaça, um dos quatro sócios fundadores da página. “O portal é semelhante às redes sociais conhecidas, como o Facebook. O usuário pode seguir pessoas, empresas e fundos de investimento”, complementa. Atualmente, o site tem 72 mil cadastrados. Outro site popular entre os jovens investidores é o Investbook, lançado em dezembro de 2009 e que tem 2.100 usuários. Segundo Arthur Muller Fiedler, administrador de empresas e responsável pelo portal, os interesses dos integrantes abrangem desde mercado de ações e fundos de investimento até imóveis e obras de arte.

Credibilidade em jogo - Embora as redes sociais sejam uma ferramenta interessante para popularizar o mercado de capitais, os especialistas alertam para a necessidade de tomar cuidado com as informações disponíveis nos portais. “No cadastro, exigimos o CPF para inibir a criação de perfis falsos, e moderamos a postagem nos sites”, explica Aline Rabelo, do Investmania. “Se houver também algum boato envolvendo papéis de uma empresa, temos o canal que permite ao usuário perguntar direto ao gestor de RI da empresa se a informação é verdadeira”, explica. Já o Guia Invest aposta em uma espécie de automoderação, segundo André Fogaça. “Quando você tem mais acesso à troca de informações com outros investidores, o mercado se torna mais transparente”, diz. Para Arthur Muller Fiedler, do Investbook, falta no mercado informação com credibilidade, e as redes sociais, com o apoio de colaboradores registrados pelos órgãos reguladores, podem ajudar a suprir essa necessidade.  (Agência  iG São Paulo)


Nova Iorque / EUA
TI não consegue dominar sozinha BYOD
Empresas estão cada vez mais dependendo de agências digitais para conduzir suas estratégias móveis, em vez de contar com o departamento de TI. Segundo relatório da consultoria Forrester, essas agências digitais constituem agora de 40% a 50% da equipe de design de projetos móveis. Enquanto isso, 57% dos decisores de TI afirmam que a construção de uma estratégia abrangente móvel é uma baixa prioridade ou não está na agenda da área para 2013.

Isso é preocupante, dado que os orçamentos para design de aplicativos para grandes empresas variam de 217 mil dólares para cada aplicativo móvel e 358 mil dólares para um aplicativo de tablet. Isso mostra que as empresas estão gastando grandes quantidades de seus orçamentos de TI com agências externas. Uma das principais razões para isso é que a maioria das equipes de TI em casa não conta com as competências e os conhecimentos que as agências digitais e especialistas em desenvolvimento móvel podem oferecer nas áreas de experiência do usuário (UX), design de middleware móvel e entrega de aplicativos.

Isso não deve mudar tão cedo, revela a pesquisa da Forrester. De acordo com o levantamento, apenas 17% dos decisores de TI consideram a contratação de pessoal de TI com habilidades de desenvolvimento de móveis uma das suas principais prioridades móveis para este ano. Muitos departamentos de TI também não têm a infraestrutura necessária para atender às altas demandas transacionais de aplicativos móveis, segundo a Forrester. No entanto, contar com grupos externos para liderar estratégias móveis pode resultar em abordagens tecnológicas conflitantes, alerta. "É hora de os CIOs acelerarem e conduzirem uma estratégia de engajamento para ajudar os negócios e os líderes de TI a serem mais eficientes", avalia o analista da Forrester e autor do relatório, Nigel Fenwick.

Ele apresenta oito melhores práticas que os CIOs podem seguir para implementar uma estratégia de engajamento móvel. Elas incluem a criação de um centro móvel de excelência, agregando orçamentos de projetos de infraestrutura e gestão de projetos internamente. No entanto, isso não significa que os CIOs estejam sozinhos. O relatório afirma que, selecionando os parceiros certos, as organizações podem usá-los para preencher as lacunas que não podem ser preenchidas internamente, e também transferir habilidades e competências para suas equipes ao longo do tempo. "Os CIOs devem posicionar a TI para colaborar com o desenvolvimento de produtos e profissionais de marketing para identificar as oportunidades que surgem como parte da estratégia de negócios da empresa digital", assinala Fenwick. "Ao entender como as capacidades existentes são transformadas pelas tecnologias móveis e digitais podemos ligar o presente com a visão do futuro”, finaliza.  (Fonte: TECHWORLD/USA)


Da redação - São Paulo / SP
Contact centers ganham loja de aplicativos voltada para o setor
A Interactive Intelligence, fornecedora global de soluções IP unificadas para comunicação corporativa, anunciou o lançamento do Interactive Intelligence MarketPlace, e-commerce em que os clientes e revendedores têm 
O espaço reúne produtos desenvolvidos pela Interactive Intelligence, ou por terceiros, com templates para automação de processos, integrações, relatórios customizados e painéis de monitoria e controle. De acordo coma empresa, as soluções vão ajudar a potencializar os recursos de automação de contact centers. A loja também conta com produtos direcionados para verticais, como serviços financeiros, seguros, outsourcing, recuperação de crédito e cobranças, além de serviços públicos.  Eric Lieb, country manager da Interactive Intelligence no Brasil, assinala que parceiros e desenvolvedores independentes podem anunciar seus produtos e oferecer complementos às soluções da Interactive na loja de aplicativos. “Combinado à nossa rede de mais de 350 revendedores, a uma comunidade de desenvolvedores e consultores ao redor do mundo que cresce a cada dia, o MarketPlace oferece uma maneira fácil de maximizar os investimentos já realizados em nosso software, com novos recursos e maior produtividade”, ressalta Donald Brown, fundador e CEO da Interactive Intelligence.

________________________
INFRAESTUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - São Paulo / SP
MercadoLivre faz parceria com os Correios
O MercadoLivre lançou ontem a tarde, dia 15/1, o seu serviço de tecnologia de administração de envios de produtos, o MercadoEnvios, em parceria com os Correios. A partir de agora, os usuários da plataforma de comércio eletrônico podem enviar e receber os produtos em todo o território nacional via Sedex ou entrega normal (PAC). Com o lançamento do MercadoEnvios, a empresa espera facilitar o envio dos produtos, um dos principais motivos de reclamações por quem faz compras pela internet. “É uma forma de completar o ciclo do comércio eletrônico”, diz Helisson Lemos, diretor-geral do MercadoLivre no Brasil.

Segundo José Furian Filho, vice-presidente de negócios dos Correios, o número de encomendas provenientes de vendas online tem aumentado. “Os Correios estão se organizando e se adequando ao comércio eletrônico, uma de nossas principais apostas”, diz Furian Filho. Com a parceria, além do aumento do volume de encomendas, a empresa espera obter mais informações sobre o perfil do consumidor online.

A utilização do MercadoEnvios é opcional e não traz custos adicionais ao vendedor. A ferramenta disponibiliza uma calculadora de frete na página do anúncio e possibilita o rastreamento do pedido por parte do comprador e vendedor a partir do código gerado pelos Correios. A expectativa do MercadoLivre é expandir o serviço para os outros 12 países em que o grupo opera e fazer novas parcerias com empresas de logística.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do MercadoLivre)


PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados