Edição 809 | Ano IV


Da redação - São Paulo / SP
Site de "financiamento coletivo" dos EUA levantou R$ 650 milhões em 2012
O Kickstarter, maior site de financiamento coletivo dos EUA, levantou US$ 319,7 milhões (ou R$ 650 milhões, no câmbio atual) no ano passado, que ajudaram a tirar do papel cerca de 18 mil projetos inscritos no portal. O valor representa um aumento de 221% em relação ao registrado em 2011. 
O financiamento coletivo, ou "crowdfunding", é uma ideia que ganhou força em 2011, embalada pelo surgimento do Kickstarter. O usuário cadastra um projeto no site – as ideias vão de curtas-metragens a novas bugigangas eletrônicas – e pede dinheiro para colocá-lo em prática. Quem colabora pode ganhar uma recompensa, que vai de vídeos de agradecimento ao próprio produto viabilizado. 
O Kickstarter divulga que 2,2 milhões de pessoas ajudaram algum projeto do site em 2012. Pelo menos 50 mil usuários ajudaram dez ou mais projetos, e 452 financiaram 100 projetos ou mais. As doações vieram de 177 países, ou 90% das nações do planeta, afirma o site. A média de doações atingiu US$ 606 por minuto.
Projetos musicais tiveram o maior número de financiamentos bem sucedidos – o usuário só embolsa o valor caso atinja o total pedido, ou precisa devolver as doações, para garantir que só será dado dinheiro a ideias que realmente serão colocadas em prática. Foram mais de 5 mil projetos do tipo. Mas a categoria que atraiu mais dinheiro foi "games", com US$ 83 milhões arrecadados.  
Em 2012, 17 projetos arrecadaram mais de US$ 1 milhão no site. O recordista foi o Peeble Watch , um relógio que funciona integrado a smartphones e pode ser personalizado com vários aplicativos (veja uma reportagem sobre o Peeble  aqui e o site do projeto  aqui ). A ideia levantou US$ 10 milhões.
No Brasil, o principal site de financiamento coletivo é o Catarse. O portal já arrecadou R$ 5,6 milhões, que viabilizaram 418 projetos. Outra opção é o Queremos, focado em shows e produções culturais financiadas por fãs. (Fonte: IG/SP)


Brasília/DF e São Paulo/SP
Madeira brasileira atrai estrangeiros
Investir em madeira brasileira pode render mais que uma aplicação em ouro e ser mais interessante que os papéis do Tesouro americano. O anúncio parece exagerado. Mas é a mensagem que dezenas de fundos de investimento estão lançando em países ricos, em busca de pessoas interessadas em aplicar seu dinheiro. Com o setor imobiliário implodido nos países ricos e dúvidas em relação a aplicações tradicionais, empresas apresentam segmentos alternativos, caso da madeira brasileira, como opção. Uma dessas empresas é a Greenwood, que criou o que chama de "Projeto Acácia". A companhia estrangeira comprou cinco áreas em um total de 2,3 mil hectares para plantar de forma sustentável as árvores. Uma dessas áreas fica no Estado da Bahia.
O interessado aplica seu dinheiro, compra simbolicamente áreas nessas terras da empresa e será a venda dessa madeira para o mercado doméstico brasileiro e eventual exportação que garantirá o retorno do investimento. Os dividendos, segundo a empresa, começarão a aparecer dentro de três anos. Por meio hectare adquirido, o investidor paga 6,2 mil euros. Os pacotes podem chegar a 505 mil euros.
"O fato é que esse é o melhor momento para que as pessoas se envolvam nesse investimento, já que ele está fora da zona do euro, em crise", escreveu ao Estado Liam Fleming, um dos administradores do projeto. "O Brasil é um mercado em expansão e que só pode ficar melhor com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos", indicou. "Nesse momento, muitos investidores estão saindo da Europa e indo ao Brasil na preparação desses eventos e o governo está gastando bilhões em infraestrutura", disse Fleming. "Adoramos a notícia, já que significa que a demanda por madeira vai aumentar", completou.
Casas populares. Outro fator que está impulsionando esses fundos é a decisão do governo de lançar a construção de casas populares, que também exigiriam o fornecimento de madeira.
De fato, segundo a Wood Resource Quarterly, empresa que mantém um monitoramento dos preços de madeira pelo mundo, o custo do produto no Brasil bateu um recorde em 2011, diante da demanda aquecida. De acordo com o levantamento, o recorde não se refere apenas aos preços no Brasil nos últimos anos, mas também em comparação com regiões como Europa, Austrália, Chile e Rússia. A demanda externa também ajudou a elevar os preços, algo positivo para os investidores. Em 2011, as exportações aumentaram 6%, principalmente para China, México, Marrocos e Arábia Saudita.  (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC-3i avança no quarto trimestre de 2012
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no quarto trimestre de 2012, variação de 1,59%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,82%. Com este resultado, a variação do indicador superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 5,74%, no mesmo período.
Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2012, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 0,20 ponto percentual, avançando de 1,39% para 1,59%. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, a principal contribuição para este movimento partiu do grupo Transportes, cuja taxa passou de -0,25% para 1,03%. Os itens que mais influenciaram o comportamento desta classe de despesa foram: táxi (0,00% para 9,32%) e gasolina (-0,46% para 0,78%).
Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i no quarto trimestre de 2012, os grupos:

- Vestuário  (-0,91% para 2,47%);
- Educação, Leitura e Recreação (1,24% para 3,39%);
- Habitação (1,21% para 1,49%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (1,10% para 1,36%); e 
- Despesas Diversas (0,78% para 1,66%).

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (-1,33% para 2,44%), passagem aérea (-6,15% para 34,84%), tarifa de eletricidade residencial (0,04% para 2,51%), plano e seguro saúde (1,81% para 1,89%) e cigarros (-0,08% para 3,89%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram decréscimo em sua taxa de variação os grupos: Alimentação (4,05% para 2,13%) e Comunicação (0,91% para 0,38%). Nestas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: hortaliças e legumes (26,73% para -13,02%) e tarifa de telefone residencial (0,96% para 0,00%), nesta ordem. A próxima divulgação do IPC-3i, referente ao 1º trimestre de 2013 acontecerá no dia 12/04/2013.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em alta de 4,85 pontos (0,08%), aos 6.126,43. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu nesta segunda-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 111,07, variação de US$ 0,43 frente à última sessão.
Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Valorese de Frankfurt abriu nesta segunda-feira em alta de 0,14%, aos 7.726 pontos. O euro abriu nesta segunda-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3380, frente ao US$ 1,3345 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3274. 
Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em alta de 21,20 pontos (0,24%), aos 8.684, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri subia 0,28%, para 883 pontos. 
Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,44%, aos 17.579,65 pontos. O índice geral, FTSE Italia All-Share, subiu 0,39%, para 18.532,68 pontos. 
Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,4%, aos 3.720,89 pontos.

HOJE na Ásia:
Tóquio / Japão - A Bolda japonesa não abre o pregão hoje por conta de um feriado local.
Pequim / China - O índice Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong abriu nesta segunda-feira (data local) em alta de 62,75 pontos (0,27%), aos 23.326,82.

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MERCADO FINANCEIRO

Berna / Suiça
Credit Suisse corta bônus de executivos em 20%
O Credit Suisse irá reduzir o bônus de executivos em 20%, para 2,3 bilhões de francos suíços (US$ 2,5 bilhões), segundo reportagem de um jornal suíço. A medida reforça a tendência de que o grupo financeiro está diminuindo custos. O banco de investimento do Credit Suisse, que emprega cerca de 20 mil pessoas, deverá ficar com a maior parte da distribuição dos benefícios.
Os funcionários do Credit Suisse com sede em Zurique vão compartilhar um bônus de entre 400 milhões e 500 milhões de francos suíços, de acordo com relatório do jornal Der Sonntag. A unidade de private banking tem cerca de 14 mil funcionários, o que sugere uma média entre 28,5 mil francos suíços e 36 mil francos suíços por pessoa.
O documento não detalhou a quantidade que será compartilhada e representantes do grupo não quiseram comentar o relatório. Mas a medida representa mais um movimento da instituição que reforça a estratégia de corte de gastos. Na semana passada, o Credit Suisse afirmou que fechou um acordo para vender fundos cotados em bolsas para a gestora de recursos BlackRock por um valor não revelado. Em outubro do ano passado, o grupo também informou que iria eliminar empregos para reduzir custos. Após o anúncio, a empresa cortou 3,5 mil posições de trabalho. Atualmente, o Credit Suisse emprega aproximadamente 48 mil funcionários. (Agência Dow Jones)

Pequim / China
Santander e Jac Motors criam financeira na China
A Comissão de Regulamentação Bancária da China aprovou a formação e a operação de uma joint venture entre o banco espanhol Santander SA e a montadora chinesa Anhui Jianghuai Co., mais conhecida como JAC Motors. A informação partiu do banco espanhol na tarde de ontem, dia 13/1.
De acordo com o Santander, a operadora se chamará Fortune Auto Finance Co. e oferecerá ao consumidor chinês financiamentos para vendas de carros de outras montadoras, não apenas da JAC Motors. Em 2012, a China ultrapassou os Estados Unidos e a União Europeia (UE) como maior mercado consumidor de automóveis, com 19 milhões de unidades vendidas.
O Santander já fornece serviços de financiamento para compra de automóveis a consumidores nos EUA, UE e outros mercados. O banco afirma que a nova empresa lhe permitirá ter acesso ao maior mercado de carros do mundo. A JAC Motors, atualmente, tem mais de mil concessionárias em operação na China.
"Para o Santander, a participação na Fortune representa uma fonte potencial de crescimento e nos dará uma experiência muito valiosa nos empréstimos ao mercado chinês", disse Juan San Roman, chefe de novos negócios do banco espanhol na Ásia.
O Santander, que tem uma forte presença na Europa, na América do Norte e na América do Sul tem tido até agora uma presença modesta na China, com uma sede em Pequim e uma sucursal em Xangai. O banco já desempenha, contudo, um papel importante ao financiar operações comerciais entre a Ásia e a América Latina. As duas empresas investirão inicialmente um capital de 500 milhões de yuanes (ao redor de US$ 62 milhões) na Fortune, que terá uma junta dirigente de seis diretores, três de cada companhia. O Santander nomeará o executivo-chefe, disse o banco espanhol. Em 2012, a JAC Motors vendeu 448 mil carros. As duas empresas disseram que começaram a negociar o acordo em dezembro de 2011. (Agência Dow Jones)

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INDÚSTRIA

Tóquio / Japão
Fabricantes japoneses reduzem produção de telas LCD para iPhone 5
Os fabricantes japoneses Sharp e Japan Display começaram a reduzir sua produção de telas LCD para smartphones da Apple perante vendas globais do iPhone 5 menores que o esperado, informa nesta segunda-feira o jornal econômico "Nikkei". Ambas as empresas, junto com a sul-coreana LG Display, fornecem telas LCD para os telefones inteligentes do gigante americano Apple que, segundo o jornal, planejava inicialmente adquirir destas três firmas equipamentos para 65 milhões de unidades este trimestre. No entanto, a Apple teria indicado às três companhias que reduzam este número para cerca da metade, afirma o jornal, que aponta que o maior impacto será sofrido pela empresa Japan Display, que tem seus fábricas no Japão. Espera-se que pelo menos uma delas reduza seu ritmo entre 70% e 80% frente ao trimestre outubro-dezembro, ao mesmo tempo em que outra se centrará em produzir telas LCD para outros clientes, embora o processo de transição "poderia levar alguns meses", explica o "Nikkei".
Por sua vez, pelo menos uma das unidades da Sharp dedicada a fabricar telas LCD para o iPhone 5 cortará em janeiro e fevereiro sua produção em cerca de 40% em relação ao trimestre passado, quando operava quase ao máximo de sua capacidade. Também outras companhias japonesas que fabricam componentes para o iPhone 5, como TDK, Seiko Epson e Murata Manufacturing viram reduzidos seus pedidos do gigante americano, segundo fontes da indústria publicadas pelo periódico. O grupo Apple enfrenta uma feroz concorrência no setor dos smartphones da sul-coreana Samsung, que ganhou terreno no mercado com dispositivos como o Galaxy S3 e o Galaxy Note. (Agência EFE)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Safra de 2013 será melhor
meça em abril vai ser melhor sim. Esse ano, a gente moeu entre 560 e 570 milhões de toneladas. Devemos moer cerca de 600 milhões de toneladas de cana [safra 2013/2014]", disse Ometto hoje. Assim como a Petrobras, o empresário disse que "está sofrendo" com o preço reduzido do etanol em comparação à gasolina. Ometto inaugurou a maratona de encontros com empresários de Dilma, que tem na agenda reuniões previstas com Murilo Ferreira, diretor-presidente da Vale, e Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da Odebrecht. Ometto disse à presidente que mostrou planos de investimento da empresa, orçados em R$ 5 bilhões para 2013. Entre as negociações da Cosan está a sociedade com a ALL Logística, que deve impulsionar a expansão da empresa ferroviária.

Racionamento - Apesar de considerar "uma coisa muito séria e preocupante" o baixo nível dos reservatórios, Ometto não acredita na necessidade de racionamento de energia no país. "O nível está baixo, mas eu tenho 62 anos e nasci literalmente numa usina de açúcar e tenho 62 safras nas costas. Então, eu nunca vi uma safra parecida com a outra. O clima varia ano a ano. A chuva retarda, às vezes, mas ela virá", afirmou.

Poder de voto - Dono de poder de voto dez vezes maior que os demais acionistas da Cosan Ltd., sócia da Royal Dutch Shell Plc. na maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, Ometto admite que está em estudo mudança para reorganizar o que chama de "peso diferenciado" ainda para este ano. "Acho muito", admite o empresário sobre seu próprio poder de voto, afirmando que "jamais" vai reduzir o poder de decisão dele no grupo. 

Superavit - Sobre a manobra para manter a meta de superavit (espécie de poupança para pagar dívidas públicas), Ometto diz que a solução contábil do governo federal para fechar as contas de 2012 não lhe gera desconfiança. 
Ele compara a medida com as estratégias usadas por empresas. Diz que, desde que as mudanças sejam anunciadas e fiquem claras para o auditor, não há com que se preocupar.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Cosan)


Da redação - São Paulo / SP
Mercado de ovos tem boa demanda e preços estáveis
Sem necessidades de quedas nos preços dos ovos durante a semana, o mercado segue com uma boa demanda e tudo indica que as ofertas não estão excessivas, como chegaram a informar. Mas infelizmente o mercado continua bem especulado, com a cultura de quedas nos preços sempre após as festas de fim de ano. O forte calor que praticamente todo país está enfrentando há alguns meses, vem ocasionando um aumento considerável na mortalidade de aves. Sendo assim, consequentemente, está acontecendo uma forte redução também na produção de ovos.

Cotações - Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 59,50 em SP e R$ 61,00 no RJ. Em MG, R$ 68,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.


Da redação - Manaus / AM
Emater incentiva a criação de frango de corte na ilha de Cotijuba/PA
Devem sair em 30 dias os primeiros resultados do projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), escritório de Ananindeua, para a criação de frango de corte na ilha de Cotijuba. Desde outubro do ano passado, os técnicos acompanham as instalações físicas. No último dia 28, os pintos foram colocados para engorda. O período para abate é de apenas 42 dias.
Os produtores avaliam aumentar a produção confiando no sucesso da atividade. Segundo o zootecnista da Emater e mestre em produção animal Ricardo Barata Pereira, o projeto pioneiro na ilha foi pensado visando à produção de alimentos saudáveis e à busca por proteína animal de baixo custo. A avicultura de corte e postura, segundo ele, é uma ação rentável, devido ao elevado valor agregados dos produtos finais, somado ao fato de que se produzem aves em menores espaços, sem a necessidade de agredir tanto o meio ambiente. "No projeto, levou-se em consideração o mercado local. Toda carne de frango colocada à venda na ilha é oriunda de Belém e comercializada com preços acima da média de mercado. Inicialmente, pensou-se na linhagem caipira devido principalmente à rusticidade, mas ao analisar-se a disponibilidade de insumos, principalmente pintinhos e ração, além do tempo de abate, optou-se por iniciar a experiência com 200 frangos brancos de corte da linhagem Cobb, em um lote misto", explicou.
O produtor familiar Francisco Rodrigues Souza já comemora os primeiros resultados e programa o futuro do projeto. "As expectativas são as melhores, pois na primeira semana, que sempre é a mais crítica, não morreu nenhum pintinho, e os animais estão bem desenvolvidos. Confesso que já estou pensando em alojar um segundo lote de 200 quando este primeiro estiver com 20 dias, para que não falte frango na feira e eu tenha sempre o produto à disposição", disse.
A proposta é que a propriedade seja referência para a Emater, por meio de uma unidade de observação de tecnologias adaptáveis em avicultura de corte e postura. "O objetivo maior não é competir com a avicultura de corte dos sistemas de integração existentes, e sim que seja uma alternativa de renda atendendo um nicho de mercado no cenário da agricultura familiar local", disse o zootecnista. (Fonte:  Agência Pará)

Da redação - Brasília / DF
Produção de etanol no Centro-Sul cresce 3,58% em 2012
A entidade avalia que a safra 2012/2013 está "praticamente encerrada".  "Aa moagem acumulada até o momento é praticamente o número final da safra 2012/2013 do Centro-Sul, pois apenas pouco mais de 10 unidades produtoras permaneceram em operação após 1º de janeiro de 2013, com produção marginal relativamente ao volume total da região", afirmou, em comunicado, o diretor técnico, Antonio de Padua Rodrigue.  Segundo o balanço, a proporção de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol alcançou 50,38%, contra 51,56% no consolidado da safra anterior. A fabricação de açúcar alcançou 34,07 milhões de toneladas no ano, crescimento de 8,84% ante ao dado final da safra 2011/2012. 
Segundo a Unica, o volume de cana-de-açúcar processado no Centro-Sul do Brasil em 2012 alcançou 531,35 milhões de toneladas no acumulado desde o início da safra 2012/2013 até 31 de dezembro de 2012, uma alta de 7,74% contra 493,16 milhões de toneladas na safra 2011/2012. Em dezembro de 2012, a moagem totalizou 20,75 milhões de toneladas, sendo 17,57 milhões de toneladas processadas na primeira quinzena do mês e 3,18 milhões de toneladas na quinzena seguinte. 

Vendas de etanol  - O volume de etanol comercializado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul de abril até 31 de dezembro somou 16,84 bilhões de litros (7,06 bilhões de litros de etanol anidro e 9,78 bilhões de litros de etanol hidratado), alta de 4,05% comparativamente a igual período do ano anterior. Deste total, 13,95 bilhões de litros ao mercado interno e 2,88 bilhões de litros destinaram-se à exportação. 
As vendas domésticas de etanol hidratado alcançaram 1,03 bilhão de litros em dezembro, crescimento de 22,27% em relação ao mesmo mês de 2011. Mas apesar da expansão, no acumulado desde abril da atual safra o volume comercializado (8,75 bilhões litros) permanece abaixo daquele registrado no mesmo período de 2011 (9,01 bilhões de litros). No que se refere às vendas de etanol anidro ao mercado interno, estas atingiram 605,78 milhões de litros em dezembro de 2012, ante 571,25 milhões de litros comercializados no mesmo mês de 2011. No acumulado de abril a dezembro de 2012, as vendas de anidro internamente totalizaram 5,20 bilhões de litros.

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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
GM apresenta 7ª geração do Corvette, símbolo de uma nova etapa
A General Motors (GM) apresentou no domingo, dia 13/1, a sétima geração do emblemático Chevrolet Corvette, que o executivo-chefe do grupo, Dan Akerson, vê como o início de uma nova etapa para o gigante do motor americano após o processo de concordata. A simbólica chegada de um novo Corvette, algo que não acontecia desde 2005, aconteceu em um evento reservado na véspera do início do Salão Internacional do Automóvel da América do Norte (NAIAS) no qual a GM quis esbanjar otimismo.
O novo Corvette tenta ressuscitar o espírito de seus melhores anos devolvendo ao modelo o sobrenome Stingray, popularizado pelo Corvette no ano 1963, durante a hegemonia mundial do motor americano. O novo modelo traz debaixo do capô um motor de 6,2 litros de 8 cilindros em V com 450 cavalos de potência.
Em declarações à Agência Efe durante o evento, o executivo-chefe da GM, Dan Akerson, disse que "este é o primeiro veículo que foi projetado do começo ao fim depois do processo de concordata (iniciado em 2009) e é um exemplo do que é a GM hoje em dia". Segundo Akerson, "ele é a mostra de que a marca Chevrolet se fortaleceu em todos os segmentos. Este veículo especialmente é uma declaração de intenções da inventividade americana, de nossa tecnologia; é um exemplo de nossa aposta no risco".
Desde 2005 a GM não embarcava na remodelagem e produção de um novo Chevrolet Corvette, que nesta ocasião surpreende com uma frente mais agressiva e um painel traseiro menos quadriculado que o anterior, com mais ângulos, e um interior esportivo e com os últimos avanços em controle eletrônico de estabilidade. O novo Corvette ou "C7" acelera de 0 a 100 em quatro segundos e pode ser programado para vários modos de condução, desde o mais ecológico ao mais agressivo, ao tempo em que permite a opção de desmontar o teto. (Agência EFE)


Frankfurt / Alemanha
Vendas da Volkswagen crescem 11,2% em 2012
A Volkswagen atingiu em 2012 um recorde de vendas de 9,07 milhões de veículos, 11,2% acima de 2011, informou a montadora alemã neste domingo em Detroit. A empresa informou que suas vendas cresceram nos Estados Unidos, China e América Latina, e ficaram estáveis na Europa, apesar da crise econômica e da forte queda na venda de veículos no mercado europeu.
A Volkswagen, que planeja virar a maior montadora do mundo, ainda permanece relativamente distante da atual líder mundial do setor, a japonesa Toyota, que previa expansão de 22% nas vendas em 2012, para 9,7 milhões de veículos. (Agência Dow Jones)


Roma / Itália
Fiat deve fechar acordo para montar veículos Jeep
A montadora italiana Fiat SpA está pronta para assinar um novo contrato com a empresa chinesa Guangzhou Automobile Group Co., para produzir veículos da marca Jeep para a China, um dos mercados com maior demanda e crescimento na indústria automobilística. É o que informa a edição deste domingo do jornal milanês Corriere della Ser, sem citar as fontes.
A Guangzhou, que já produz na China automóveis para a marca Fiat, usará uma das suas fábricas para montar os veículos esportivos da Jeep, os quais serão destinados apenas ao mercado doméstico chinês e não à exportação, segundo o jornal. A reportagem informa que os modelos da Jeep a serem montados ainda não foram definidos. O contrato não afetará as operações da Jeep nos Estados Unidos. A Fiat e sua subsidiária Chrysler não fizeram comentários sobre a matéria, publicada logo antes do Salão do Automóvel de Detroit, que ocorrerá nesta semana. A Rússia é outro mercado onde a Fiat entrou, em parceria com o banco estatal OAO Sberbank, para fabricar veículos da marca Jeep. Em 2012, foram vendidos um recorde de 701.626 veículos da marca Jeep, 19% a mais que em 2011, graças a um aumento de mais de 50% nas vendas na Ásia. A Jeep planeja elevar seu número de concessionários na China dos atuais 150 para 200 até o final de 2013. A marca vende três modelos no país asiático: Grand Cherokee, Wrangler e Compass. Todos os três são importados dos EUA. (Agência Dow Jones)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Plano Nacional da Cultura Exportadora realizou 254 atividades em 2012
O primeiro ano de atividades do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que faz parte das medidas do Plano Brasil Maior para aumento das exportações brasileiras, atingiu a expectativa da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram realizadas, em 24 estados, 254 atividades como cursos de capacitação, oficinas, seminários, consultorias, assessorias técnicas, entre outras. Para cada estado, foram escolhidos setores estratégicos para o comércio exterior e selecionadas ações direcionadas. “A participação dos estados foi muito boa e deve continuar este ano. Mesmo os que não têm perfil exportador mostraram interesse em aumentar a base exportadora, treinar as equipes técnicas e levar informações aos empresários locais”, avalia a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.
Para este ano, as 16 instituições parceiras já prepararam as ofertas de ações que podem realizar nos estados. Após esta etapa, os estados informam quais atividades estão dentro do seu perfil exportador. A Secretaria de Comércio Exterior coordena e acompanha o trabalho. Assim, as informações técnicas voltadas para melhorar as vendas externas de pequenas, médias e grandes empresas chegam aos empresários e aos profissionais de instituições ligadas ao comércio exterior em todo país.

Atividades realizadas - Em 2012, participaram do PNCE: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Entre as atividades realizadas, estão os treinamentos em exportação básica, feitos pela Suframa e pelo MDIC, em Boa Vista, Roraima; a capacitação para 40 empresários de pequenas e médias empresas da Bahia, feita pelo Sebrae, na oficina “Planejando para Internacionalizar” e os cursos realizados pelo Banco do Brasil (sobre carta de crédito, financiamento, serviço online BB e proteção financeira) para 82 empresas do Espírito Santo.
Ainda foram colocados em prática projetos de capacitação para cooperativas vinculadas às atividades com potencial exportador em 2013, da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), em seis estados, com o objetivo de aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras; o seminário “O BNDES mais perto de você” realizado em Teresina, no Piauí, para 200 pessoas; e a consultoria para certificação de processos e produtos para 60 empresas dos setores têxtil e de confecções e de tecnologia da informação, organizada pelo Senai.
Também fizeram parte das atividades do PNCE, no ano passado, o incentivo à  participação em eventos e feiras nacionais e internacionais para exposição de produtos e rodadas de negócios. O MDIC realizou o Encomex Empresarial Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, com mais de 1.300 participantes, e o Encomex Empresarial Vitória, no Espírito Santo, que reuniu mais de 800 pessoas.
Empresários de Alagoas participaram, pela primeira vez, por meio de ações da Apex-Brasil e da CNI, de feiras como a Fispal Food, em São Paulo, Fashion Rio, no Rio de Janeiro, e Canton Fair, na China. Representantes da Bahia integraram a Missão Empresarial a Angola, organizada pela Apex-Brasil; o Mapa realizou, em Rio Verde, Goiás, o 50º Agroex (Seminário de Agronegócio para Exportação) e a CNI  levou empresas de Rondônia para a feira Exportcomer, no  Panamá,  Expoalimentaria, no Peru,  e Expocruz, na Bolívia.
Outro passo importante para a implementação do PNCE, em 2012, foi a criação do Sistema de Informações Gerencias (SIG) que permitirá o acompanhamento e a avaliação online das ações realizadas nos estados. Após a implementação do sistema, desenvolvido pela área técnica do MDIC em 2012,  terá início, em 2013, a capacitação dos técnicos dos estados que alimentarão o sistema com as informações regionais, trabalho que era feito pela Secex, em Brasília.

Brasil Maior - O PNCE integra o Plano Brasil Maior, dentro da meta de diversificar as exportações brasileiras, ampliando a participação do país no comércio internacional. O trabalho é feito em parceria com a  Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil); a Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI); o Banco da Amazônia; o Banco do Brasil; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE); a Caixa Econômica Federal; a Confederação Nacional da Indústria (CNI);os Correios; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); o Ministério das Relações Exteriores (MRE); a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); o Sebrae; o Senac; e o Senai; e com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Lançado em 2012 e com ações previstas até 2015, o Plano Nacional da Cultura Exportadora coordena e promove ações de desenvolvimento e difusão de ações ligadas à cultura exportadora nas Unidades da Federação, por meio das quais mobiliza e capacita gestores públicos, empresários de pequeno e médio portes e profissionais de comércio exterior para aumentar e qualificar a pauta de produtos destinados ao mercado externo. Os eixos de atuação do plano são a cultura exportadora; a inteligência comercial e competitiva;  o ambiente de negócios; a diversificação e a qualificação da pauta exportadora; e a  promoção comercial.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
IBM é a número 1 em registro de patentes por 20 anos seguidos
A IBM é a líder em registro de patentes pelo 20º ano consecutivo, somando, somente em 2012, 6.478 patentes, segundo levantamento realizado pela IFI Claims, consultoria especializada na análise de patentes registradas nos Estados Unidos. Em 2011, a empresa registrou 298 patentes, crescimento de 5%. De 1993 a 2012, os inventores da Big Blue registraram mais de 67 mil patentes somente nos Estados Unidos. Em segundo lugar no ranking está a Samsung com 5.081 patentes em 2012. Logo em seguida está a fabricante japonesa de câmeras fotográficas Canon, com 3.174 registros. A Sony ocupa a quarta posição, ao registrar 3.032, 33% patentes a mais do que em 2011. Segundo a IBM, a conquista do recorde em patentes foi possível graças ao trabalho dos mais de 8 mil inventores da IBM de 46 estados dos Estados Unidos e de outros 35 países, incluindo o Brasil. José Carlos Duarte, CTO da IBM Brasil, afirma que a empresa tem ampliado o foco em inovação, e conta com investimento anual de cerca de 6 bilhões de dólares. As invenções de 2012, afirma a IBM, incluem, por exemplo, um sistema e método para proporcionar respostas a perguntas implementado no supercomputador IBM Watson e descreve uma técnica que permite a um computador captar uma pergunta em linguagem natural, entendê-la e dar uma resposta precisa. Outro exemplo é o sistema e método para otimizar o reconhecimento de parâmetros não gaussianos. Essa patente, diz a IBM, descreve uma técnica para tratar e reconhecer padrões em conjunto de Big Data, como a compreensão de frases faladas ou o processamento de dados de satélite, para predizer a localização de engarrafamentos de trânsito.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)


Da redação - Porto Alegre / RS
Advanced IT vence licitação para prestação de serviços para a superintendência do Inmetro no Rio Grande do Sul 
A Advanced IT, empresa especializada em Tecnologia da Informação, venceu, no final de 2012, licitação para prestação de serviços para a Superintendência do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no Rio Grande do Sul (SURRS). O edital incluiu a contratação de serviços técnicos especializados na área de tecnologia da informação para desenvolvimento, manutenção, treinamento, consultoria e suporte de sistemas de informação em ambiente Oracle, na forma de locação continuada e presencial de profissionais de acordo com as especificações, níveis de serviço e padrões técnicos de desempenho, segurança e qualidade estabelecidos pelo Inmetro. 
O serviço foi contratado pois, atualmente, as atividades do Sistema de Gestão Integrada (SGI) da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade do Inmetro (RBMLQ-I), formada por 23 órgãos estaduais e um municipal, bem como as atividades das unidades de Rio Comprido, Xerém, Distrito Federal, Goiás e Rio Grande do Sul, são desenvolvidas e mantidas pela SURRS e gerenciadas em conjunto com a Coordenação Geral da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade (Cored). Isto exige uma atenção especial aos sistemas de informação da SURRS e, consequentemente, uma demanda maior de trabalho. 
O Sistema de Gestão Integrada foi iniciado em 2000, e apoia toda atividade de execução da RBMLQ-I no Brasil, abrangendo aspectos operacionais e de gestão das áreas técnica, jurídica, administrativa e financeira dos órgãos. O SGI permite a consolidação das informações de todas as unidades em um só lugar, além da integração de usuários e gestores em um sistema único, com informações padronizadas e de forma que os gestores têm a possibilidade de acesso independente do local em que se encontram.  A equipe de Sistemas de Informação da Advanced IT terá como responsabilidade atender as demandas de desenvolvimento, manutenção, integração, reengenharia, migração, documentação, consultoria e treinamento de sistemas, além de suporte aos usuários do mesmo. Também ficará sob responsabilidade da Advanced IT apresentar relatórios das atividades realizadas ao Inmetro.
(Fonte: Advanced IT)

Da redação - São Paulo / SP
Capacidade, estabilidade e acessibilidade são palavras-chave para a TI em 2013
Em tempo de incerteza econômica, investir em TI é uma decisão ainda mais difícil, avalia Jens Butler, principal analista da consultoria norte-americana Ovum. “Com a continuação da instabilidade em todos os mercados globais e até mesmo em locais com crescimento robusto como a China e a Índia, as perspectivas para os serviços de TI em 2013 é imprevisível." Segundo Butler, as empresas estão à procura de mais confiabilidade no uso de TI, além de capacidade, estabilidade e acessibilidade entre seus prestadores de serviços externos. “Em linha com as tendências recentes, o estudo da Ovum aponta um desejo crescente de compromissos de longo prazo e escopo estendido em contratos de outsourcing”, completa.
Em 2013, a vontade preencher portfólios, especialmente a partir de novas tecnologias como mobilidade, análise, social e nuvem, vai continuar a crescer e uma infinidade de vendedores deve aproveitar o desejo da adoção da tecnologia. Para este ano, Butler aconselha que as empresas garantam que pacotes de serviços não se tornem uma "caixa preta” e recomenda que elas invistam em experiência em governança e modelos de gestão sólidos de fornecedores. Butler também recomenda que os fornecedores ampliem suas carteiras existentes para se preparar para a ascensão potencial no final de 2013.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação - São Paulo / SP
TAM e Gol aparecem em 'ranking' de companhias menos seguras do mundo
A TAM e a Gol aparecem entre as quatro companhias aéreas menos seguras do mundo, em 2012, em um ranking elaborado pela consultoria alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Center (Jacdec). A mais segura do mundo, segundo o levantamento, é a finlandesa Finnair. O levantamento, feito com as 60 maiores empresas de aviação civil, leva em consideração os acidentes aéreos ocorridos desde 1983, a quilometragem já voada, passageiros que viajaram com a companhia e o número de mortes.
O resultado, porém, não considera casos em que a companhia aérea não teve responsabilidade pelo acidente.  É o caso da Gol, por exemplo, cujo voo de Manaus a Brasília chocou-se, em 2006, com um jato executivo Embraer Legacy 600, pilotado por dois norte-americanos, matando 154 pessoas. 
Procuradas, TAM e Gol disseram que quem se pronunciaria sobre o assunto seria a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) --que reúne, além das duas, Avianca e Azul/Trip. Em nota, a associação afirma que o levantamento de maneira alguma reflete a situação atual de segurança das companhias aéreas. Diz ainda se tratar de um apanhado sobre acidentes.  "Esta entidade faz um levantamento do histórico de acidentes, considerando também o número de fatalidades envolvidas, e este índice realmente não avalia o nível atual de segurança de uma empresa aérea", diz, em nota, o diretor de Segurança e Operações de Voos da entidade, Ronaldo Jenkins. "O padrão utilizado não traduz a situação de segurança ou insegurança de uma empresa." 

TAM e Gol melhoraram em relação a 2011 - Segundo o estudo, TAM e a Gol ocupam a segunda e a quarta posição entre as empresas menos seguras de 2012, respectivamente. Em primeiro lugar, aparece a China Airlines e, em terceiro, a Air Índia. As companhias brasileiras melhoraram uma posição em comparação com o ano anterior. No ranking de 2011, a TAM ocupava a primeira colocação, e a Gol, a terceira.
Segundo o estudo, a TAM, fundada em 1979, registrou seis grandes acidentes, desde 1983, que provocaram 336 mortes. O último acidente envolvendo a TAM ocorreu em 17 de julho de 2007, quando um Airbus A320, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu parar após pousar na pista do aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa, ao lado do aerporto. O acidente matou 187 pessoas. A Gol, fundada em 2001, registrou um único acidente com mortes, em 29 de setembro de 2006, quando o avião que fazia o percurso de Manaus a Brasília chocou-se com o jato executivo Embraer Legacy 600. No acidente, morreram 154 pessoas. O relatório do Jacdec afirma que 2012 ocorreram 496 mortes provocadas por acidentes aéreos, duas a menos que em 2011. O pior acidente do ano passado foi a queda de um avião da companhia Dana na Nigéria, que matou 169 pessoas.

2012 foi o ano mais seguro da história, rebate associação - Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a indústria do transporte aéreo teve, em 2012, seu ano mais seguro desde 1945, quando as estatísticas começaram a ser coletadas. "Ambas as empresas citadas [TAM e Gol], além de seu histórico de 2007 até hoje sem acidentes, passaram recentemente por Auditoria de Segurança Operacional da Associação Internacional das Empresas Aéreas (IATA) e obtiveram o certificado IOSA, em sua plenitude", afirma a nota. "As associadas ABEAR possuem frotas de última geração e a autoridade aeronáutica brasileira é uma das mais respeitadas do mundo, portanto, os aviões das empresas aéreas brasileiras, ao serem certificados por tal, são de total segurança operacional", aponta o consultor da entidade Adalberto Febeliano.
(Fontes: Agências Reuters e UOL)

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TELECOM

Lisboa / Portugal
Portugal Telecom diz que se focará no Brasil e África
A Portugal Telecom vai ganhar flexibilidade financeira com a venda de 28 por cento da operadora de Macau CTM, que permitirá a companhia focar seu investimento nos mercados estratégicos do Brasil e da África, afirmou o presidente-executivo da operadora portuguesa. A Portugal Telecom chegou a acordo para vender a participação na CTM à chinesa Citic Telecom por 412 milhões de dólares, em conjunto com a acionista majoritária Cable & Wireless, que era dona de 51 por cento.
"Esta operação reforça a nossa flexibilidade financeira e permite-nos focar os nossos investimentos nas regiões que consideramos as mais estratégicas para a Portugal Telecom, o tripé Portugal, Brasil e África", declarou Zeinal Bava à Reuters. "A nossa posição na CTM era minoritária e acompanhamos a Cable & Wireless na sua decisão de vender, mas assinamos em contrapartida um acordo de colaboração tecnológica com o grupo Citic para os próximos três anos", acrescentou.
Apesar de não ser considerada estratégica, a CTM era um dos ativos internacionais do grupo Portugal Telecom com mais rápido crescimento de receitas, devido à rápida expansão econômica de Macau dos últimos anos.
No Brasil, a Portugal Telecom é uma das principais acionistas da Oi e está apoiando a operadora brasileira com conhecimento em áreas de crescimento, como televisão por assinatura e banda larga. Na África, a companhia tem 25 por cento da maior operadora móvel angolana, a Unitel, além de investimentos em São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e Namíbia, entre outros países, contando com 100 milhões de clientes em escala global.
A Portugal Telecom, cuja dívida líquida teve um aumento anual de 15 por cento, para 7,6 bilhões de euros no primeiro semestre de 2012, está em processo de redução de endividamento, o que fez a empresa cortar dividendos em junho passado.  (Agência Reuters)

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ENERGIA

Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Elétricas perdem R$ 37,2 bilhões na Bolsa após anúncio de Dilma
As empresas brasileiras de energia com ações na Bolsa de Valores perderam R$ 37,2 bilhões em valor de mercado em pouco mais de quatro meses. Segundo a consultoria Economatica, o início da queda foi no dia 6 de setembro, quando a presidente Dilma Rousseff anunciou a intenção de diminuir em cerca de 16% o valor da conta de luz. Os R$ 37,2 bi representam 18,03% do valor de mercado dessas empresas. No dia do anúncio da presidente, o valor de mercado das empresas era de R$ 206,40 bilhões. Ontem, no fechamento do pregão, elas estavam avaliadas em R$ 169, 17 bi. A Cemig lidera as perdas na Bolsa, com queda de 34,67% no período (a empresa perdeu R$ 9,85 bilhões em valor de mercado).
Porém, a empresa com maior queda percentual em pouco mais de quatro meses é a Eletrobras. A empresa está valendo quase a metade (-48,46%). O valor de mercado da empresa caiu de R$ 19,22 bi para R$ 9,9 bilhões.  Das 34 empresas do setor analisadas pela Economatica, dez delas têm valor de mercado inferior ao seu patrimônio líquido. Isso significa que os investidores estão pagando menos do que as empresas valem. O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz mais barata?
Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para consumidores e empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global. Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou "mudar as regras do jogo" com as companhias concessionárias de energia, e antecipou a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser “compensados”, ofereceu uma indenização a elas.
Algumas empresas do setor elétrico ofereceram resistência ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro. Desde o anúncio de Dilma, as ações de empresas ligadas ao setor passaram a operar em baixa na Bolsa de Valores. Com isso, o setor elétrico, que era historicamente atrativo por ter resultados e dividendos estáveis ou crescentes mesmo em crises econômicas, passou a ser alvo de desconfiança de investidores desde então no mercado acionário brasileiro.  (Fontes: Agências Brasil e UOL)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Rio de Janeiro / RJ
Em 2014, turistas estrangeiros devem deixar mais de US$ 7 bilhões no Brasil
Além do prazo apertado para os grandes eventos internacionais, saltaram aos olhos do governo os dados do Banco Central que mostram que os estrangeiros nunca gastaram tanto no Brasil. De janeiro a novembro, eles injetaram US$ 6,08 bilhões na economia, aumento de 2,7% em relação a igual período de 2011, quando a receita foi de R$ 5,92 bilhões. Segundo o presidente da Embratur, Flávio Dino, a estimativa é que, em 2014, o montante chegue a US$ 7,2 bilhões. O governo também deverá pôr sobre a mesa dados que mostram que o setor nunca recebeu tantos incentivos. Além do alívio fiscal, números do Ministério do Turismo revelam que, até outubro passado, os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais às empresas do setor de turismo já superam o volume de recursos liberados em todo o ano anterior. Nos dez primeiros meses de 2012, foram R$ 9 bilhões em empréstimos, ante R$ 8,6 bilhões ao longo de todo o ano de 2011.
Além de atacar os preços cobrados dos turistas, a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, disse que o governo planeja lançar este ano um amplo projeto para melhorar o atendimento aos estrangeiros no país. Depois de mirar empresas que desrespeitam os direitos dos consumidores nacionais, com a notificação de bancos e a aplicação de multas a varejistas, por exemplo, o governo criará câmaras técnicas de consumo e turismo.
Pacote de prevenção - A ideia é adotar medidas preventivas, para evitar conflitos com os estrangeiros que visitarem o Brasil durante as grandes competições mundiais que serão sediadas no país. Outra meta é definir procedimentos a serem adotados quando as primeiras medidas não forem suficientes e os turistas enfrentarem problemas nas relações de consumo. Para Juliana, a iniciativa contribuirá para a melhoria da imagem do Brasil no exterior. "Vamos trabalhar especialmente o sistema de defesa do consumidor nas cidades que sediarão a Copa. São medidas preventivas que vão desde a oferta de serviços, passando pela informação clara, até o pacote turístico".  (Agência OGlobo)



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