Edição 807 | Ano IV


Bruxelas / Bélgica
Desequilíbrios econômicos e ambientais criam cenário pessimista
Os desequilíbrios econômicos e tributários e o aumento das emissões de gases do efeito estufa são os grandes riscos globais que o mundo enfrentará na próxima década, um cenário mais pessimista que o revelado no ano passado, segundo relatório divulgado na terça-feira, dia 8/1, pelo Fórum Econômico Mundial. O relatório Riscos Globais 2013, que o Fórum publica às vésperas de sua cúpula anual de Davos, na Suíça, conta com a opinião de diversos especialistas e líderes políticos, que concordam, em linhas gerais, que as perspectivas econômicas, sociais e econômicas “são levemente mais pessimistas” que em 2012.
Eles refletem sua preocupação pelo impacto das crises de dívida soberana como a que atinge a zona do euro e pela falta de perspectivas positivas sobre o aquecimento global. Neste sentido, todos consideram que o risco global cuja materialização é mais provável nos próximos 10 anos é uma consolidação das “graves diferenças de renda” e que a pior possibilidade é “uma grande falha sistêmica do sistema financeiro”. Outros dois riscos aparecem entre os cinco de maior impacto e mais prováveis: os desequilíbrios fiscais crônicos e uma crise de abastecimento de água por causa da mudança climática. “Estes riscos globais são essencialmente uma advertência sobre a força de nossos sistemas e serviços básicos.

A capacidade de resistência das nações frente aos riscos globais tem que ser uma prioridade para que esses sistemas e serviços continuem funcionando se ocorrer um evento grave”, declarou Lee Howell, diretor do relatório e diretor-executivo do Fórum. Axel P. Lehmann, diretor de riscos da seguradora Zurique Insurance Group, citou como exemplo “o crescente custo de fenômenos como a supertempestade Sandy”, o que, na sua opinião, é uma evidência das “enormes ameaças” sofridas por países insulares e litorâneos. “A advertência sobre a falta de soluções às emissões de gases do efeito estufa é evidente. É hora de agir.”

Tempestades econômica e ambiental – Os especialistas insistem no relatório que os graves riscos socioeconômicos dos últimos cinco anos “estão destruindo os esforços de enfrentar os desafios da mudança climática”. “A comunidade internacional se mostra reticente a enfrentar uma ameaça a longo prazo como esta, apesar dos recentes fenômenos meteorológicos extremos”, diz o relatório, que defende “novos enfoques” e “investimentos estratégicos” para evitar as hipóteses mais desfavoráveis para a economia e o meio ambiente. “Duas tempestades, a ambiental e a econômica, estão em rota de colisão. Se não alocarmos os recursos necessários para diminuir o crescente risco de fenômenos meteorológicos extremos, a prosperidade mundial das futuras gerações poderá ser ameaçada”, argumenta John Drzik, diretor-executivo da empresa de consultoria Oliver Wyman Group. David Cole, diretor de riscos do grupo segurador Swiss Re, diz que, “infelizmente, a luta contra a crise econômica e a crise da mudança climática já não é considerada um só assunto, já se mostra necessário escolher entre uma ou outra”. “A ideia de que não podemos encontrar soluções para ambas ganhou força”, argumenta Cole.

O documento adverte também para a “complacência” do sistema no campo médico pelos grandes avanços obtidos nas últimas décadas e cita como um dos maiores riscos “a crescente resistência aos antibióticos”, o que “poderia levar nossos sistemas de saúde (…) à beira do colapso”. Em seu conjunto, o relatório descreve 50 riscos globais – que são agrupados em categorias econômicas, ambientais, geopolíticas, sociais e tecnológicas -, e seus resultados refletem que os mais jovens estão mais preocupados que os mais velhos e que as mulheres são mais pessimistas sobre o futuro do que os homens. O relatório destaca igualmente os chamados “fatores X”: novas preocupações que pedem um maior estudo, como o uso não ético da geoengenharia e das tecnologias que alteram o cérebro. (Agências Reuters e EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IPC acelera para 0,86% na 1ª leitura de janeiro
O Índice de Preços aos Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,86% na primeira quadrissemana de janeiro. O número representa uma aceleração sobre o fechamento do mês de dezembro, quando apresentou 0,78%. Na comparação com a primeira medição de dezembro, a inflação também mostrou avanço, já que o índice naquele levantamento foi de 0,70%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou fora do intervalo estimado por 17 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia variar entre 0,69% e 0,85%, com mediana em 0,76%.
O grupo Habitação avançou. Subiu de 0,47% na quarta quadrissemana de dezembro para 0,49% nesta primeira pesquisa do mês. O grupo Alimentação também acelerou. O subíndice passou de 1,40% no encerramento de dezembro para 1,76% nesta primeira medição de janeiro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.
Transportes apresentou recuo. De uma inflação de 0,29% na quarta quadrissemana de dezembro, passou para 0,18% nesta primeira medição. Despesas Pessoais também caiu. De uma inflação de 2,01% no fechamento de dezembro, recuou para 1,87% nesta primeira leitura do mês.
O subíndice Saúde apresentou alta. De uma inflação de 0,24% na quarta quadrissemana de dezembro, subiu para 0,27% nesta primeira medição do mês. O segmento Vestuário recuou. Passou de 0,03% na quarta quadrissemana de dezembro para -0,12% nesta primeira leitura de janeiro. Esse item, na variação ponderada, foi o que menos contribuiu para a inflação.
Por fim, o segmento Educação acelerou. Teve inflação de 0,15% no quarto levantamento de dezembro, e subiu para 1,05% nesta primeira leitura de janeiro.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 1ª quadrissemana de janeiro:
Habitação: 0,49%
Alimentação: 1,76%
Transportes: 0,18%
Despesas Pessoais: 1,87%
Saúde: 0,27%
Vestuário: -0,12%
Educação: 1,05%
Índice Geral: 0,86%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE
- Berlim / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou as negociações desta quinta-feira com alta de 0,05%, aos 7.724,10 pontos. O euro abriu nesta quinta-feira em alta e nas primeiras horas das negociações no mercado de divisas de Frankfurt era cotado a US$ 1,3056, frente aos US$ 1,3043 da tarde de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio de referência do euro em US$ 1,3056. 
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quinta-feira com avanço de 0,07%, aos 6.103,10 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu nesta quinta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e valia US$ 111,98, US$ 0,23 mais que no fechamento da sessão anterior. 
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou o pregão desta quinta-feira com alta de 0,41%, aos 17.397 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share ganhava 0,52%, aos 18.373 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, registrou uma queda de 0,13% na abertura da sessão desta quinta-feira, aos 3.712,73 pontos. 
- Madri / Espanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta quinta-feira com queda de 0,08%, aos 8.599 pontos.


Tóquio /Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta após dado da China
As bolsas asiáticas fecharam em alta, sustentadas pela melhora no sentimento dos investidores após a divulgação de um superávit comercial acima do previsto na China. Nos últimos meses, os sinais de recuperação econômica chinesa têm sido um suporte para os mercados da Ásia, já que reduziram os temores de que a segunda maior economia do mundo pudesse viver uma desaceleração brusca.
O superávit comercial da China aumentou para US$ 31,6 bilhões em dezembro de 2012, de US$ 19,6 bilhões em novembro. O resultado foi impulsionado pela alta de 14,1% nas exportações na comparação entre dezembro e o mesmo mês de 2011, bem mais do que a estimativa de expansão de 4,6% dos economistas.
Na China, o índice Xangai Composto fechou em alta de 0,4%, aos 2.283,66 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 0,5%, para 902,19 pontos. A Bolsa de Hong Kong também recebeu sustentação dos dados chineses e o índice Hang Seng terminou a sessão com ganho de 0,6%, aos 23.354,31 pontos, depois de oscilar entre 23.165,64 pontos e 23.477,89 pontos.
A Bolsa de Valores de Taipé, em Taiwan, fechou perto de seus níveis máximos desde abril. O índice Taiwan Weighted subiu 0,94%, para 7.811,94 pontos. Os especialistas acreditam que, apesar do enfraquecimento da indústria de tecnologia, a tendência geral é de alta. As ações da Hon Hai e da TSMC subiram, respectivamente, 0,9% e 1,0%. Já os papéis da Acer caíram 1,0%.
A esperança de retomada do crescimento econômico do maior parceiro comercial da Austrália deu força à Bolsa de Sydney. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,31% e fechou aos 4.722,96 pontos. Apesar disso, a realização de lucros continuou pressionando algumas das ações de maior liquidez, a exemplo da BHP Billiton, que declinou 0,5%.
A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, teve impulso extra do ganho de 2,0% das ações da Samsung Electronics, que no período da tarde viveu um movimento acentuado de compras. O índice Kospi subiu 0,75%, para 2.006,80 pontos. Os papéis da Korea Electric Power avançaram 3,6%. Entre as montadoras, as ações da Hyundai Motor terminaram a sessão em alta de 1,0% e as da Kia Motors ganharam 0,9%.
Apenas nas Filipinas o mercado acionário teve desempenho negativo, em consequência da realização de lucros. O índice PSEi da Bolsa de Manila fechou em baixa de 1,2%, aos 6.018,57 pontos, depois de ter subido 5,1% nos últimos sete pregões, desde 28 de dezembro. 


ONTEM

São Paulo / SP
Ibovespa sobe com ajuda de setor elétrico e exterior
O principal índice acionário da Bovespa avançou no pregão de ontem, dia 9/1, ajudado pelo cenário externo positivo e pela recuperação de companhias elétricas, após o governo voltar a descartar as chances de racionamento de energia no país.

- O Ibovespa subiu 0,74%, a 61.578 pontos, depois de três pregões consecutivos de perdas. 
- O giro financeiro do pregão foi de 7,11 bilhões de reais.

Análise - Apesar do avanço, o analista João Luiz Piccioni, da Petra Asset, destacou que o mercado só deve conseguir definir um rumo mais claro a partir de fevereiro.
"Os investidores vão mostrar um pouco de cautela até lá, quando começam a sair os balanços das empresas brasileiras do quarto trimestre e a questão do limite da dívida dos Estados Unidos volta com força", avaliou.
O destaque desta quarta-feira foi a recuperação do setor elétrico após quatro dias de baixa, com o governo voltando a descartar a possibilidade de racionamento de energia, apesar da estiagem que compromete a geração por fonte hídrica.
Comentários do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, nesta tarde deram fôlego adicional ao avanço do setor, que foi liderado pela preferencial da Cesp, que subiu 6,72%, a 18,90 reais.
Analistas do JP Morgan destacaram em relatório que as ações da Cesp estariam entre as beneficiadas no curto prazo num cenário de preço maior de energia no mercado spot devido ao acionamento de térmicas.
As ações preferenciais de Cemig e as ordinárias da Light completaram a lista das principais valorizações do Ibovespa, com alta de 5,58 e 4,56%, respectivamente.
Dentre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 0,5%, a 40,30 reais, e a da Petrobras teve alta de 0,92%, a 19,68 reais. Já OGX perdeu 0,21%, a 4,82 reais.
Liderando a ponta negativa, Cielo perdeu 3,36%, a 56,15 reais.
Em relatório, analistas do Credit Suisse afirmaram que um potencial menor nível de divulgação de informações pela empresa e expectativa de resultados abaixo do consenso podem motivar realização de lucros no curto prazo.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA têm ganho após resultados da Alcoa
As principais Bolsas americanos fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 9/1, com o primeiro grupo de balanços do quarto trimestre começando a exercer efeito sobre o mercado.

- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,46%, para 13.390 pontos.
- O Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,27%, para 1.461 pontos;
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,45%, para 3.105 pontos.

Análise - Os ganhos foram os primeiros na semana após o S&P 500 se afastar de sua máxima em cinco anos, atingida na sexta-feira. Temores sobre uma temporada fraca de balanços contribuíram para um recuo nos papéis na segunda e na terça.
A ação da Herbalife fechou com alta de 4,2%, a US$ 39,95, em seu dia de negociações mais ativo na história após o gestor de fundos hedge Dan Loeb adquirir uma grande fatia na vendedora de suplementos nutricionais.
A ação da Alcoa, por sua vez, recuou 0,5%, para US$ 9,08, após registrar ganhos no início do pregão com a publicação do seu balanço trimestral na noite de ontem. No documento, a maior produtora de alumínio dos EUA disse esperar que a demanda global por alumínio cresça em 2013. "A grande questão e o foco estão na receita, e a Alcoa teve receita melhor do que o esperado", disse o gestor de portfólio do Team Asset Strategy Fund James Dailey.
Menores expectativas abrem espaço para que as empresas surpreendam investidores, mesmo se seus resultados não forem particularmente fortes.
De maneira geral, espera-se que os lucros corporativos superem a irrisória alta de 0,1% registrada no trimestre anterior. Projeta-se que tanto o lucro quanto a receita no quarto trimestre das empresas avancem 1,9%, de acordo com dados da Thomson Reuters.

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MERCADO FINANCEIRO

Nova Iorque / EUA
Morgan Stanley cortará 1.600 empregos em banco de investimento
O Morgan Stanley planeja cortar 1.600 postos de trabalho na unidade de banco de investimento, quase 6% do quadro nesse segmento, sendo que os funcionários começaram a ser avisados nesta semana, disse nesta quarta-feira uma fonte familiarizada com o assunto. Os cortes afetarão posições como traders e vendedores na operação de títulos corporativos, além de pessoal administrativo, segundo a fonte. Antes dessas demissões, o banco já havia reduzido o quadro em banco de investimento em 6% em 2012.
Quase metade dos cortes ocorrerá nos Estados Unidos e o restante, em unidades internacionais, disse a fonte, acrescentando que todos os níveis da empresa serão afetados, com ênfase em funcionários mais antigos.
(Agência Reuteus)

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AGROBUSINESS

Da redação - Porto Alegre / RS
Com boas perspectivas para safra de soja, agricultores do Noroeste gaúcho atentam-se ao combate de doenças e pragas
O ano de 2013 iniciou com um cenário completamente diferente do ano passado, quando a seca já se prolongava, preocupando a maioria das famílias do Noroeste gaúcho. Este quadro deu lugar a um início de ano com boas perspectivas de clima, de produtividade e de valor dos grãos. De qualquer modo, ainda são necessários cuidados para o combate de doenças e pragas. A boa umidade do solo e as temperaturas elevadas têm propiciado um excelente desenvolvimento da cultura. Por outro lado, estas mesmas condições exigem, a partir desta fase, que o produtor e os técnicos responsáveis pela assistência técnica estejam atentos à ocorrência de pragas e doenças. “Os produtores devem ficar atentos em relação às doenças, em especial à ferrugem da soja. Nas condições de clima atual, ela pode aparecer já neste período”, alerta o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Aldo Schmidt, que também é enfático ao orientar os agricultores sobre os cuidados com a lavoura. “Antes de qualquer atitude, consulte o seu técnico de confiança, não desperdice dinheiro e não polua a natureza. Use agrotóxicos somente quando necessário. O uso dos mesmos pelo seu vizinho não é referência para todas as lavouras. É necessário monitoramento de caso a caso”, destaca. 
O plantio da soja, que ocupa 673.100 hectares nos 45 municípios de abrangência da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, foi finalizado dentro do período e está com excelente desenvolvimento vegetativo e iniciando a fase de floração. A estimativa é que pouco menos de 3% da área total destinada à cultura ainda deve ser semeada neste início de janeiro, referente ao espaço antes destinado ao milho plantado em final de julho. A expectativa é que sejam colhidas, em média, 41 sacas de soja por hectare.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-ASCAR)

Da redação - Brasília / DF
Irrigação cresce e atinge 5% da área dedicada aos grãos
Antes considerada um luxo, a irrigação artificial cobre área cada vez maior na agricultura brasileira, incluindo lavouras destinadas à produção de grãos 
As mudanças climáticas – que ampliam as incertezas em relação ao tempo – e a alta nos preços das commodities ajudam a ampliar os investimentos dos produtores rurais em redes capazes de molhar terreno equivalente a 200 campos de futebol. Os números da Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela outorga do uso da água de rios interestaduais, registram essa expansão. De acordo com o último levantamento, realizado em 2010, 5,4 milhões de hectares são irrigados no país. Essa área é 23% maior que a aferida em 2006 (4,4 milhões de hectares). Desse total, 2,6 milhões de hectares são usados na produção de grãos, principalmente arroz (1,13 milhão), soja (624 mil), milho (559 mil), feijão (315 mil) e trigo (58 mil).
“Os pedidos [para uso de irrigação] têm aumentado bastante. Por conta das mudanças climáticas, os produtores estão conscientes de que se não irrigarem não vão produzir tanto quanto gostariam”, ressalta Demetrios Christofidis, coordenador de Infraestrutura rural, logística da produção e agropecuária irrigada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Potencial - Apesar do crescimento significativo dos últimos anos, o país está longe de atingir a sua capacidade de área irrigada. A ANA projeta que o sistema de uso de água de rios tem potencial para ocupar 30 milhões de hectares. “A média de áreas irrigadas no Brasil cresce entre 120 e 200 mil hectares/ano. O ideal é que a taxa fosse o dobro para aumentar a oferta de alimentos sem precisar ocupar outras regiões”, diz Antônio Felix Domingues, coordenador de articulação e comunicação da ANA. “Neste ritmo, o Brasil terá 15 milhões de hectares irrigados em 2035. Temos potencial para crescer mais rápido”, projeta Christofidis.

Expansão - Nas principais culturas, as áreas irrigadas são pequenas. No caso da soja, fica 2,3% e no milho, 7,1%. Nessas áreas, no entanto, a produtividade ultrapassa em até 50% as médias regionais. Produtores baianos como Ricardo Basso alcançam até 80 sacas de soja por hectare. Ele planta soja irrigada neste ano pela primeira vez, depois de ter alcançado R$ 81 por saca em média em 2011/12. “Via de regra, a produção de grãos no Brasil não é sob irrigação. O pessoal opta por utilizar o sistema em culturas de alto risco como frutos, verduras, legumes e flores. Nestes casos, 99% da produção é irrigada”, relata Domingues, coordenador na ANA . Segundo dados da Agência Nacional de Aguas, a cana-de-açúcar e o arroz são os principais cultivos que utilizam o sistema com 3,8 milhões e 1,2 milhões de hectares, respectivamente. “Se houver incentivo, é possível dar um impulso de ordem de grandeza semelhante a quanto a irrigação melhora o rendimento”, diz Christofidis, executivo do Ministério da Agricultura. Com o sistema, é possível elevar a produtividade em até três vezes.

Burocracia impede novas instalações - O tamanho da área irrigada no Brasil poderia ser ainda maior se os tramites para obtenção da liberação não fossem tão burocráticos. O Ministério da Agricultura (Mapa) reconhece que o processo de outorga atrasa os projetos de muitos agricultores. “O procedimento de outorga é recente – consta na Constituição Federal de 1988, mas só virou lei federal em 1997. Ainda temos muitos gargalos, inclusive a falta de pessoal especializado para analisar os pedidos de licença”, diz Demetrios Christofidis, coordenador de infraestrutura rural do Mapa. “Estamos formando grupo de trabalho conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA) para apresentar alternativas”, complementa.
O produtor Paulo Ambiel sente na própria lavoura os efeitos da burocracia e da falta de infraestrutura para começar a irrigação. Com uma área de 1,3 mil hectares em Brianorte, distrito de Nova Maringá, no Centro-Norte de Mato Grosso, ele vê os R$ 950 mil investidos na aquisição de um pivô ficarem imobilizados no campo. A estrutura está pronta para funcionar desde junho do ano passado, mas a demora na liberação da licença ambiental e a falta de carga na rede elétrica impedem seu funcionamento. “Se estivesse em uso, poderia ter pago a estrutura nesta safra, graças aos preços bons das commodities”, lamenta. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ANA)

Da redação - Brasília / DF
Produção de grãos já chega a 180,41 milhões de toneladas
A produção nacional de grãos para o período 2012/2013 deve chegar a 180,41 milhões de toneladas, de acordo com o quarto levantamento divulgado hoje (9/01) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa um aumento recorde de 8,6% ou 14,23 milhões de toneladas a mais do que a safra passada, que foi de 166,17 milhões. A posição atual das lavouras é de desenvolvimento e floração. A normalização das chuvas e o bom comportamento climático são fundamentais para a manutenção do desenvolvimento das culturas.
A soja se destaca como o produto de maior produção, com um aumento de 16,28 milhões de toneladas, atingindo 82,68 milhões de toneladas frente ao último estudo. Já o milho primeira safra cresce 863,5 mil toneladas, chegando a 34,73 milhões, totalizando com o segunda safra 72,19 milhões de toneladas. E o feijão primeira safra aumenta 58,9 mil toneladas e chega, juntamente com as demais safras, a 3,32 milhões de toneladas.
Área - A área atual cultivada é de 52,01 milhões de hectares, registrando um aumento de 2,2% ou 1,13 milhão de hectares se comparado à safra passada. A área da soja é também a maior e apresentou um crescimento de 9,2% ou 2,31 milhões de ha frente ao período 2011/2012, quando foram cultivados 25,04 milhões de ha. Os técnicos da estatal contactaram as fontes das principais regiões produtoras entre os dias 10 e 14 de dezembro, continuando a acompanhar o comportamento climático que poderá alterar as produtividades estimadas. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Conab)

Da redação - São Paulo / SP
Cotação de ovos registra queda de quase 5%
Sem sobras suficientes que justifiquem uma queda de quase 5%, o mercado tem uma boa demanda neste momento devido ao período favorável do mês às vendas. Com fortes especulações, com certeza os produtores ainda encontrarão mais pressões dos compradores nos próximos dias.
Lembrando mais uma vez que, com certeza, os preços aos consumidores continuarão nos mesmos patamares.

Cotações - Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 59,50 em SP e R$ 61,00 no RJ. Em MG, R$ 68,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80. (Fonte: Mercado do Ovo)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Venda de carros importados cai 35,2% em 2012
O número de carros importados vendidos no Brasil teve forte queda de 35,2% no ano passado, segundo dados da Abeiva (Associação Brasileiras das Empresas Importadoras de de Veículos Automotores) divulgados ontem, dia 9/1. Após vender quase 200 mil veículos em 2011, o número de unidades emplacadas caiu para 129,2 mil em 2012. Com o resultado, a Abeiva respondeu por somente 3,55% de participação nas vendas do mercado brasileiro. Foram comercializadas 3,63 milhões de unidades no ano passado, alta de 6,1% ante 2011 (3,42 milhões). Considerando somente o segmento de veículos importados, as associadas à Abeiva representaram 16,5% do mercado. Os 83,5% restantes ficaram com os veículos importados por montadoras locais (784,1 mil unidades emplacadas em 2012).

IPI E REGIME AUTOMOTIVO - "Experimentamos em 2012 o pior ano da história de 22 anos do segmento oficial de importação de veículos automotores no Brasil", disse o presidente da associação, Flavio Padovan, em nota. Ele atribui a forte queda ao decreto 7.567, de setembro de 2011, que aumentou em 30 pontos percentuais a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros importados. "Nosso setor sofreu duro impacto", disse. Para ele, o prejuízo foi consolidado com o novo regime automotivo implantado em outubro desde ano, o Inovar-Auto.

INOVAR-AUTO - Das 29 empresas associadas à entidade, somente três conseguiram aumentar as vendas. Vinte e três marcas registraram índices negativos e três ainda não iniciaram suas atividades operacionais no país.
Segundo a Abeiva, 26 empresas solicitaram habilitação ao Inovar-Auto e Bentley, BMW, Chery, JAC Motors, Porsche, Rely, SsangYong, Suzuki e Volvo já obtiveram aprovação. Na avaliação de Padovan, "a situação de nossas associadas BMW, Chery, JAC Motors e Suzuki - esta já em fase de lançamento do veículo nacional - está bem definida" e outras deverão anunciar fábricas em breve, "mas a maioria não terá condições" de fazer investimentos no Brasil.

Novo ano - Para 2013, a estimativa da entidade é de crescimento nas vendas das associadas. A Abeiva projeta que serão comercializadas 150 mil unidades, alta de 16% ante 2012, mas resultado ainda inferior ao desempenho de 2011
(Agência Folha) 


São Paulo / SP
Gol e Uno são os usados mais negociados
O mercado de carros usados passou por momentos difíceis em 2012, com forte depreciação e dificuldade em aprovação de crédito. Mesmo assim, houve um pequeno crescimento em comparação a 2011. Foram registradas 9,01 milhões de negociações envolvendo modelos já rodados em 2012, 1,7% a mais que o ano anterior. Os dados são da Fenabrave (federação das distribuidoras de veículos) e levam em consideração as vendas de carros de passeio e comerciais leves com transferência de propriedade.
O usado mais negociado foi o Volkswagen Gol, seguido pelos Fiat Uno e Palio. O número tem relação direta com a frota circulante - quanto mais tempo de mercado e mais unidades vendidas, maior será a possibilidade de aparecer entre os "velhinhos" mais comercializados. Alguns veteranos que está fora de linha há tempos ainda figuram entre os 20 carros de passeio mais negociados, como o VW Fusca (14º) e o Ford Escort (18º).  (Agência Folha)

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SERVIÇOS e VAREJO

Paris / França
Carrefour levanta 2,8 bilhões de euros em 2012 com venda de ativos
O grupo francês Carrefour arregaçou as mangas em 2012 para tentar tirar a empresa da crise iniciada alguns anos antes. Mudança de gestores, aceleração dos desinvestimentos, apostas em novos negócios e foco em mercados rentáveis vêm ajudando a empresa a equilibrar as contas. Só no ano passado, a empresa conseguiu captar ¤ 2,8 bilhões com a venda de ativos na Colômbia, Malásia e Indonésia. Além disso, fechou de janeiro a setembro 101 lojas, principalmente na Europa.
Paralelamente, a empresa voltou a investir na Argentina, um de seus mercados de maior crescimento mundial, com a aquisição de 129 unidades da rede de lojas de conveniência EKI. Também abriu até setembro 176 unidades, a maioria (135) de lojas de conveniência, que exigem menos investimentos, mas também trazem resultados mais modestos. Consultores de varejo ouvidos afirmam são unânimes: a companhia está fazendo a lição de casa, mas ainda está longe de atingir o patamar de conforto nos negócios que tinha no início da década de 1990. Porém, algumas estratégias já marcam o caminho que a companhia deve seguir nos próximos doze meses.

Franquias e licenciamento - O modelo de franquia de negócios é conhecido na companhia graças ao sucesso da marca de varejo popular Dia%, que há dois anos ganhou independência nos negócios do Carrefour. Mas a empresa já vem mostrando que essa é uma forma de manter-se em mercados menos atrativos, sem o custo da operação. Foi o que aconteceu na Grécia, onde o Carrefour passou a ser uma das marcas operadas pelo Grupo Marinopoulos, que detém a licença de exploração de negócios como Gap e Starbucks na região. “Este tipo de iniciativa é importante para que a empresa deixe de operar em mercados pouco lucrativos e foque no que é realmente relevante”, afirma especialista em varejo Silvio Laban, professor do Insper.
Na Indonésia, a empresa vendeu em novembro sua participação de 60% do negócio para seu parceiro local CT Corp, por ¤ 525 milhões. Mas não deixou o mercado. O CT Corp se tornou franqueador exclusivo da marca na região. E uma fila de outros mercados podem ter o mesmo destino como Turquia, Polônia, Romênia e Taiwan, onde a empresa conseguiria levantar mais ¤ 1,5 bilhão com a venda de ativos.

Mercado imobiliário - O Carrefour anunciou no começo do ano passado a consolidação de sua expertise imobiliária na França, Espanha e Itália dentro da Carrefour Properties, que conta com 900 imóveis, inclusive áreas de shoppings para comercialização. A tendência é que o negócio cresça além destes países. O modelo de negócio é o mesmo utilizado por outras varejistas, como o Pão de Açúcar e o GPA Malls & Properties, braço do grupo responsável pela gestão, compra, venda e aluguel de imóveis para o varejo.
“É uma tendência do setor”, afirma Laban, que diz que o segmento está um pouco atrasado em relação a outros mercados, como bancos.
Com os aportes na Argentina, o grupo deu uma mostra de que os mercados de alto crescimento vão continuar recebendo sua atenção — apesar do coro apocalíptico que ainda anuncia a possível venda dos negócios no Brasil. “O problema é que eles continuam patinando no Brasil”, afirma Adir Ribeiro, sócio-diretor da consultoria Praxis Education. Mesmo anunciando o crescimento de vendas no país, puxado pelo Atacadão, a unidade brasileira perdeu credibilidade em relação à matriz, que, literalmente, deixou a gestão nacional sem voz. Eles não têm sequer porta-voz autorizado a falar com a imprensa no país, informou a assessoria de comunicação responsável pela operação nacional. Até o fechamento desta edição, a companhia não se manifestou.  (Fonte: Brasil Econômico)

Tóquio / Japão
PS3 da Sony supera em vendas Xbox 360 da Microsoft
O videogame da gigante japonesa Sony, PlayStation 3 (PS3), destronou do primeiro lugar em vendas em dezembro o aparelho fabricado por seu concorrente direto Microsoft, o Xbox 360, segundo um estudo publicado na quarta-feira pela consultora IDC. A Sony já vendeu um total de aproximadamente 77 milhões de Ps3, um milhão a mais que o Xbox 360, embora o aparelho da Microsoft tenha sido lançado um ano antes que o da Sony. Segundo o relatório, as vendas do novo videogame da Nintendo Wii U, por sua vez, podem superar as 50 milhões de unidades vendidas no fim de 2016. O autor do estudo, Lewis Ward, acredita que os videogames conservarão suas posições nos lares graças à ampliação de sua oferta para ver filmes ou programas de televisão em streaming (on-line).
(Agence France Presse / AFP)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Exportações brasileiras foram de US$ 2,250 bilhões na primeira semana do ano
Na primeira semana do ano (1° a 6 de janeiro), com três dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$ 2,250 bilhões, com média diária de US$ 750 milhões. O valor é 2,2% superior à média de US$ 733,7 milhões registrada em janeiro de 2012. Houve aumento nas vendas externas de bens semimanufaturados (23,1%) por conta do crescimento das exportações de óleo de milho em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, borracha sintética e artificial e ouro em formas semimanufaturadas.
m relação às exportações de manufaturados, houve redução (-2,4%), em razão, principalmente, da queda nas vendas de óleos combustíveis, autopeças, partes de motores para veículos e bombas e compressores. Na categoria dos básicos, também houve retração (-0,7%) em virtude dos recuos em minério de cobre, café em grão, fumo em folhas e carnes salgadas.
Em relação à média de dezembro de 2012 (US$ 987,5 milhões), as exportações tiveram redução de 24%, devido à diminuição nas vendas de produtos básicos (-32,4%) e da queda nas exportações de produtos manufaturados (-25,1%). Já em relação aos semimanufaturados, houve aumento de 2,3% nas exportações.

Importações - As importações, na primeira semana de janeiro de 2013, somaram US$ 2,350 bilhões, com média diária de US$ 783,3 milhões. O resultado foi 1,2% menor que a média de janeiro de 2012 (US$ 793,1 milhões). No comparativo com janeiro do ano passado, diminuíram os gastos, principalmente, com produtos siderúrgicos (-23,3%), combustíveis e lubrificantes (-11,2%), adubos e fertilizantes (-10,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-10,2%) e equipamentos mecânicos (-3,3%).
Na comparação com o resultado médio alcançado em dezembro de 2012 (US$ 875 milhões), foi registrada uma retração de 10,5% nas importações. Em relação a dezembro de 2012, houve queda, principalmente, nas importações de adubos e fertilizantes (-50,2%), combustíveis e lubrificantes (-26,8%), instrumentos de ótica e precisão(-14,2%), farmacêuticos (-11,7%) e equipamentos mecânicos (-10,5%).
Assim, o saldo comercial de janeiro teve déficit de US$ 100 milhões, com média diária negativa de US$ 33,3 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) do período totalizou US$ 4,6 bilhões, com média diária de US$ 1,533 bilhão. Pela média, o resultado representou aumento de 0,4% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 1,526 bilhão) e diminuição de 17,7% na relação com dezembro de 2012 (US$1,862 bilhão).
(Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)


Da redação - São Paulo / SP
Venda externa de carne de frango recuou apenas 0,6% em 2012
A expectativa de alcançarem-se no ano os 4 milhões de toneladas acabou frustrada. Mas, considerado o período economicamente turbulento, as exportações de carne de frango apresentaram um bom desempenho, tanto que fecharam 2012 com uma redução de apenas 0,6% no volume embarcado.
Faltou pouco – apenas 25 mil toneladas – para que se alcançassem os mesmos números de 2011. Mas um fraco resultado em novembro e uma queda significativa dos embarques de industrializados e carne salgada em dezembro impediram que isso ocorresse. Assim, ainda que em alguns meses de 2012 os embarques anualizados tenham ultrapassado a casa dos 4 milhões de toneladas (em maio/12 o acumulado em 12 meses ficou em 4,026 milhões/t), o total anual fechou em 3.917.581 toneladas.  (Fonte: Avisite)


Da redação - Brasília / DF
Camex prorroga tarifa temporária para importação de brinquedos, pêssegos e lácteos
Em reunião realizada ontem, dia 9/1, em Brasília, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aprovou a prorrogação temporária do Imposto de Importação para três categorias de produtos até 31 de dezembro de 2014. Os códigos que fazem parte da medida estavam com alíquotas temporárias com vigência prevista até 31 de dezembro deste ano. A decisão da Camex tem o objetivo de fortalecer os setores produtivos domésticos envolvidos,  contribuir para a integração produtiva, bem como estimular a agropecuária familiar.

Brinquedos - A alíquota do Imposto de Importação para brinquedos continua em 35% para 14 códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

9503.00.10  Triciclos, patinetes, carros de pedais e outros brinquedos semelhantes com rodas; carrinhos para bonecos. 
9503.00.21 Bonecos, mesmo vestidos, com mecanismo corda ou elétrico
9503.00.22 Outros bonecos, mesmo vestidos
9503.00.31 Com enchimento
9503.00.39 Outros
9503.00.40  Trens elétricos, incluídos os trilhos, sinais e outros acessórios
9503.00.50  Modelos reduzidos, mesmo animados, em conjuntos para montagem, exceto os do item 9503.00.40
9503.00.60 Outros conjuntos e brinquedos, para construção
9503.00.70 Quebra-cabeças (“puzzles”)
9503.00.80 Outros brinquedos, apresentados em sortidos ou em panóplias
9503.00.91 Instrumentos e aparelhos musicais, de brinquedo
9503.00.97 Outros brinquedos, com motor elétrico
9503.00.98 Outros brinquedos, com motor não elétrico
9503.00.99 Outros

Pêssegos - A Camex também prorrogou a alíquota temporária da Tarifa Externa Comum (TEC) de 35% para pêssegos, referente aos códigos NCM 2008.70.10 e 2008.70.90, e incluiu o código 2008.70.20, referente a polpa de pêssego, ao amparado da medida. Já os códigos NCM 2008.70.10 e 2008.70.90, para pêssegos em calda e/ou conserva permanecem vigentes na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), com alíquota de 55%.

Lácteos - A Camex também aprovou, na reunião de hoje, a prorrogação temporária da alíquota de 28% de Imposto de Importação para onze produtos do setor de lácteos.
  
0402.10.10 Com um teor de arsênio, chumbo ou cobre, considerados isoladamente, inferior a 5ppm  
0402.10.90 Outros  
0402.21.10 Leite integral 
0402.21.20 Leite parcialmente desnatado
0402.29.10 Leite integral
0402.29.20 Leite parcialmente desnatado 
0402.99.00 Outros
0404.10.00 Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adicionado de açúcar ou de outros edulcorantes 
0406.10.10 Mussarela 
0406.90.10 Com um teor de umidade inferior a 36,0%, em peso (massa dura) 
0406.90.20 Com um teor de umidade superior ou igual a 36,0% e inferior a 46,0% em peso (massa semidura)
Com a decisão da Camex, ficam incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro as Decisões do Conselho Mercado Comum do Mercosul (CMC) n° 37/12, sobre brinquedos, 38/12, sobre produtos lácteos e 39/12, sobre pêssegos.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Rede social LinkedIn alcança 200 milhões de membros
O LinkedIn anunciou ontem no final da tarde, dia 9/1, que mais de 200 milhões de pessoas já fazem parte da rede social. "Essa barreira é um lembrete da presença global e da escala do impacto de nossa rede a cada dia", disse o vice-presidente do LinkedIn, Deep Nishar, em um post em um blog. A rede social, com sede em Mountain View, na Califórnia, está presente em 200 países e territórios e disponível em vários idiomas. A maioria dos membros do LinkedIn está nos Estados Unidos, onde cerca de 74 milhões de pessoas participam da rede. A empresa destacou que houve um grande aumento do número de usuários na Turquia, na Colômbia e na Indonésia.
Já o Brasil está entre os países em que os usuários mais acessam a rede por meio de smartphones, assim como a China, Portugal e a Índia.
(Agence France Presse / AFP)


Da redação - São Paulo / SP
Rodolpho Cardenuto é nomeado presidente da SAP para região das Américas
A SAP decidiu consolidar as estruturas de vendas da América do Norte e América Latina em uma única região, denominada “As Américas”. O presidente nomeado para liderar esse mercado é Rodolpho Cardenuto, que atua na companhia desde 2008. Ao justifica a escolha de Cardenuto para o novo posto, a SAP afirma que o executivo realizou atividades da liderança regional, impulsionando o crescimento dos principais mercados da região, como Brasil e México. No novo cargo, ele terá a responsabilidade de supervisionar todas as operações e esforços de vendas na região pan-americana. 
Antes de assumir a nova posição, Cardenuto foi presidente para América Latina e Caribe da SAP. Ele se reportará a Robert Enslin, presidente global de operações com clientes e membro do conselho de administração da companhia. O executivo transferirá seu escritório para a sede principal da área de vendas globais da companhia, em Newtown Square, EUA. 

Outras mudanças - Além da alteração na região das Américas, a SAP fez um realinhamento nas regiões EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) em busca de novas oportunidades de crescimento na Europa e Oriente Médio. Com as mudanças, a SAP forma uma nova região de operações denominada MEE (sigla em inglês para Europa Central e do Leste), que incluirá as unidades de mercado CEI (Comunidade dos Estados Independentes - antiga União Soviética) e as correspondentes a suas antigas regiões europeias DACH e CEE (Europa Central e do Leste). 
Michael Kleinemeier, atual diretor-chefe da SAP DACH, vai liderar a região MEE no cargo de presidente regional e continuará se reportando a Robert Enslin. A nova região EMEA inclui os países nórdicos, Reino Unido, França, Benelux (sigla em inglês para Bélgica e Luxemburgo), Itália, Espanha, Grécia, Portugal, Turquia, MENA (sigla em inglês para Oriente Médio e África do Norte) e África. Franck Cohen continuará sendo o presidente regional da EMEA e também se reportará a Enslin. Steve Watts seguirá desempenhando suas funções como presidente da região APJ (Ásia-Pacífico e Japão), sem mudanças. 
(Fonte: Assessoria de Impremsa da SAP Brasil)

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP
Financiamento de R$ 5,4 bilhões para Oi foi libarado
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 5,4 bilhões para o grupo Oi. Os recursos são destinados ao plano de investimentos relativo ao triênio 2012/2014. O aporte será aplicado na expansão e melhoria da capacidade instalada das redes de banda larga, de telefonia fixa e móvel, e na infraestrutura de TV por assinatura, além de investimentos em tecnologia da informação. O financiamento do banco prevê apoio à aquisição de R$ 1,4 bilhão em equipamentos nacionais, dos quais 55% (RS 675 milhões) de fornecedores que investem em inovação no País. A iniciativa contribuirá para o fortalecimento de um setor intensivo em tecnologia, que exige investimentos constantes em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Na planta fixa, os investimentos serão voltados para a conclusão da migração para a tecnologia Next Generation Network (NGN), especialmente indicada para a transmissão de dados, voz e mídia. Também estão previstas melhorias na rede de acesso, com a implantação de tecnologias voltadas para o aumento da velocidade de conexão, baseadas em fibras ópticas.
Na rede móvel, o objetivo é melhorar a qualidade em áreas já atendidas e aumentar a cobertura de 3G para novos municípios, além da implantação da tecnologia 4G nas principais cidades do País. O Banco financiará 34% do investimento total do projeto, de R$ 15,9 bilhões, e contribuirá para a criação de 4,7 mil empregos até dezembro de 2014.

Investimentos sociais  - O BNDES financiará investimentos de RS 27 milhões do grupo Oi em ações sociais, desenvolvidas pelo Instituto Oi Futuro em projetos ligados à educação e à cultura. Um dos principais programas educacionais do Oi Futuro é o Núcleo Avançado em Educação, que tem como objetivo formar jovens para atuar com novas tecnologias, utilizando programação de games, elaboração de roteiros e web design como ferramentas de aprendizado. O programa é desenvolvido em parceria com os governos estaduais, atualmente no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Os projetos culturais visam, em sua maioria, à manutenção de centros culturais e museus já apoiados pelo Oi Futuro.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Oi)


Da redação - São Paulo / SP
7 previsões para o mercado de telecom em 2013
No ano passado, o setor de telecomunicações foi marcado pela melhoria na rede fixa e móvel e lançamento de serviços, avalia a consultoria Frost & Sullivan. Em 2013, acredita, o mercado vai observar a consolidação de usos alternativos de aparelhos celulares para encontrar novos modelos de negócios e ainda não será o ano do NFC na América Latina.

Veja abaixo as sete previsões da consultoria para o segmento em 2013:

1. Ainda não é ano do NFC - Para o líder de telecomunicações da equipe de ICT da Frost & Sullivan, Renato Pasquini, a tecnologia de comunicação por proximidade de campo (NFC) ainda não atingiu sua maturidade no País. De acordo com a consultoria, a baixa penetração de dispositivos high-end pode limitar o potencial do NFC por enquanto, embora alguns terminais PoS já sejam compatíveis com a tecnologia. “No entanto, ensaios com NFC serão realizado em 2013”, diz. Um exemplo será durante a Copa das Confederações no Brasil. Hoje, segundo a consultoria, transações de pagamento móvel ainda representam uma pequena parcela das transações com cartão de crédito. Em 2012, o m-payment somou 7,2 milhões de transações, comparado com os 9,7 bilhões efetuados com cartão de crédito, afirma. Nos próximos meses, a maioria dos serviços continuará a ser baseada em SMS/USSD, compatível com a maioria dos dispositivos, acredita.

2. Novos modelos de negócios - A Frost & Sullivan acredita que novos modelos de negócios para a classe média serão desenvolvidos, como a criação de valor, pensamento colaborativo e personalização e individualização.

3. Convergência da internet e TV - Pasquini aponta que este ano crescerá o conceito de Social TV, segunda tela, TV em qualquer lugar, vídeo on demand, serviços em nuvem, aplicativos interativos na televisão e sugestões de personalização de conteúdo. Segundo ele, os principais fornecedores de serviços de Pay-TV, apoiados por ofertas de banda larga, vão ampliar suas infraestruturas de TV a cabo e serviços de IPTV com serviços e aplicações inovadoras para os clientes.

4. Microcélulas e Wi-Fi - Para desafogar o uso de 3G, o Wi-Fi será cada vez mais usado. Operadores de Wi-Fi vão investir na expansão da rede, tanto interna quanto externa. Nesta ano também serão acelerados o uso do dividendo digital (faixa dos 700 MHz e 800 MHz) na América Latina para complementar ofertas de quarta geração de rede de celular (4G) ao permitir cobertura maior e mais barata.

5. Ultra banda larga - A expansão de redes de ultra banda larga fixa deverá continuar com velocidades acima dos 100 Mbps, segundo a Frost & Sullivan. De acordo com a consultoria, haverá redução de preço do serviço, em razão da competição. O mercado de pequenas e médias empresas está na mira das operadoras de telecom para a oferta do serviço.
Ultra banda larga será oferecida por meio de pacotes para justificar seu preço e acelerar o retorno sobre o investimento. Serão incluídos serviços diversos como Full HD.

6. Comunicação máquina a máquina - A Frost acredita que a adoção de comunicação máquina a máquina (M2M) vai acontecer, inicialmente, no segmento de consumo por meio de carros conectados, eletrodomésticos inteligentes etc. No setor corporativo, haverá foco em soluções verticalizadas criadas para atender clientes de diferentes perfis e ainda desenvolvimento de serviços gerenciados. No entanto, os principais desafios, afirma Pasquini, serão conseguir retorno de investimento em cima dos novos modelos de negócios e explicar os serviços de valor agregados aos clientes.

7. Serviço de valor agregado avançado - A consultoria observa que serviço de valor agregado avançado é resultado da subscrição de serviços em maior período médio de usuários ativos e ajuda a reduzir as taxas de rotatividade e a aumentar a receita média por usuário. Poderão ser oferecidos serviços de línguas, streaming de vídeo e música, armazenamento na nuvem, jogos e publicidade móvel.
(Fonte: Assessoria de Imprenda da Frost & Sullivan)

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MERCADO DE LUXO

Berlim / Alemanha
Casa da Barbie será construida
Sonho de muitas meninas, a casa da Barbie finalmente vai se tornar realidade. A residência da boneca mais famosa do mundo será construída em escala humana na capital da Alemanha, Berlim, e terá 2,5 mil metros quadrados. (LEIA MAIS)



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