Edição 806 | Ano IV


Brasília / DF
Dilma trata de risco de apagão com Ministério de Minas e Energia
No mesmo dia em que voltou das férias, a presidente Dilma Rousseff discutiu com representantes do Ministério de Minas e Energia o risco de racionamento de energia no país - que, por ora, é prontamente descartado por integrantes do governo. Depois de apresentar à presidente um relatório sobre a situação do sistema elétrico, o secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmerman, disse na noite de ontem, dia 8/1, que não faz sentido falar em risco de racionamento e que o sistema está preparado para atender à demanda. "O sistema hoje está equilibrado, não existe perspectiva nenhuma de racionamento nesse horizonte que se trabalha, então não tem sentido [falar em racionamento]", disse o secretário do MME, que se reuniu com a presidente no Palácio do Alvorada. "Temos geração suficiente para atender ao mercado."

Dilma estava em férias na Bahia e voltou à Brasília nesta terça, um dia antes da reunião com membros do setor elétrico.Amanhã, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) se reúne e, a pedido da presidente, vai tratar do baixo nível dos reservatórios. O encontro será presidido pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que hoje conversou com Dilma e mandou Zimmermann ao Alvorada para tratar diretamente com a presidente.
Como a Folha revelou ontem, a situação requer atenção na avaliação do governo porque os níveis dos reservatórios estão até 62% abaixo dos registrados no ano passado e a situação tem piorado por causa do intenso calor, sobretudo no Sudeste.

Além da falta de chuvas, o consumo de energia com ventiladores e ar-condicionado tem disparado devido às altas temperaturas, que chegam a 40 graus em cidades como o Rio. Dados da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica indicam que os reservatórios das hidrelétricas do Centro-Oeste e do Sudeste estão no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano em que o Brasil foi obrigado a racionar energia por conta dos riscos de apagão.

A capacidade armazenada nos lagos das usinas, atualmente, é de 28,9%.
"Hoje no Brasil temos equilíbrio estrutural. Não tem sentido [previsões de apagão], não existe, não tem essa hipótese", minimizou Zimmermann, dizendo que não tratou do assunto com Dilma. Além de conversar com Lobão e se reunir com Zimmermann, Dilma também recebeu no Alvorada o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).  (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Inflação agrícola sobe menos e da indústria avança
A inflação agropecuária desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 0,36% na primeira prévia do IGP-M de janeiro, em comparação com a elevação de 0,93% na primeira prévia do mesmo índice em dezembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já a trajetória da inflação industrial atacadista foi de aceleração. A FGV divulgou que os preços dos produtos industriais no atacado subiram 0,50% na primeira prévia do índice deste mês, em comparação com a alta de 0,33% na primeira prévia de dezembro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,93% na primeira prévia de janeiro, em comparação com a alta de 0,55% na primeira prévia de dezembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,58% na primeira prévia de janeiro, após subirem 0,24% na primeira prévia de dezembro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram queda de 0,18% na primeira prévia de janeiro, em comparação com a elevação de 0,79% na primeira prévia do indicador de dezembro. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Prévia do IGP-M de janeiro fica em 0,41%
A primeira prévia do IGP-M de janeiro subiu 0,41% após apresentar aumento de 0,50%, em igual prognóstico do mesmo índice no mês passado, de acordo com dados divulgados hoje, dia 9/1, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A taxa anunciada ficou acima do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam alta de 0,34% a 0,75%, com mediana das expectativas em 0,47%.
Também foram informados os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M teve alta de 0,46%, em comparação com o aumento de 0,50% na primeira prévia de dezembro. Por sua vez, o IPC-M apresentou crescimento de 0,40% ante 0,56% na primeira prévia do mês passado. Já o INCC-M teve elevação de 0,08% ante 0,36%, na mesma base de comparação.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. No acumulado do ano, o índice tem aumento de 0,41%. Em 12 meses, a alta é de 7,99%. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de janeiro foi do dia 21 a 31 de dezembro.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP
Inflação pelo IPC-S acelera em 6 de 7 capitais
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na comparação da leitura que encerrou o mês de dezembro com a primeira quadrissemana de janeiro. No período, o IPC-S passou de 0,66% para 0,77%. Houve aceleração de preços em Salvador (de 0,95% para 1,12%), Brasília (de 0,26% para 0,63%), Belo Horizonte (de 0,46% para 0,72%), no Recife (de 0,73% para 1,01%), em Porto Alegre (0,34% para 0,43%) e São Paulo (de 0,72% para 0,78%). O índice registrou desaceleração da alta de preços apenas no Rio de Janeiro (de 0,91% para 0,86%).
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE
Tóquio / Japão
Ações asiáticas sobem de olho em resultados corporativos dos EUA
As ações asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 9/1, na medida em que investidores retomaram as compras após realizarem lucros depois de um forte rali no começo do ano, enquanto se preparam cautelosamente para a temporada de resultados corporativos.
- O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico, exceto as do Japão, operava em alta de 0,38% às 7h49 (horário de Brasília). As ações de Hong Kong estavam entre os destaques positivos, com uma alta de 0,46%, recuperando-se de seu menor nível em uma semana uma vez que bancos chineses foram sustentados por um upgrade. Já as ações de Xangai terminaram perto da estabilidade, com variação negativa de 0,03%.
- O índice de Seul encerrou em baixa de 0,31%. 
- A Bolsa de Taiwan subiu 0,22%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 0,46%. 
- A Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,38%, interrompendo uma série de três dias de perdas.

Análise - "Nós estamos caminhando para uma resistência gráfica agora, por isso os investidores estão procurando rotar posições com aqueles papéis que tiveram performanceo abaixo do esperado. Não há necessidade de ser muito baixista agora, pelo menos no primeiro trimestre", disse o estrategista-chefe Hong Hao, do Bank of Communication International Securities.
Os lucros corporativos norte-americanos devem ser maiores do que o do resultado fraco do terceiro trimestre, mas as estimativas de analistas estão bem abaixo do que estavam em outubro. O índice japonês Nikkei recuperou-se de perdas anteriores e fechou em alta de 0,67%, sustentado pela fraqueza do iene. O dólar subiu cerca de 12% nos últimos dois meses em relação ao iene, contribuindo para o avanço de 22% do Nikkei no mesmo período.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Itaú deve ter índice de eficiência abaixo do previsto em 2013
O Itaú Unibanco seguirá focado em ganhar eficiência em 2013, estratégia que pode incluir a redução de pessoal, embora em velocidade menor que no ano passado, disse à Reuters nesta terça-feira o diretor corporativo de Controladoria e de Relações com Investidores do banco, Rogério Calderón. Esse esforço, no entanto, não será suficiente para que o maior banco privado da América Latina atinja a meta de eficiência prometida para este ano.
"É muito pouco provável chegar ao índice (de eficiência) de 41% no final de 2013", disse Calderón. O índice de eficiência mede quanto um banco gasta para gerar receita. Portanto, quanto menor, melhor. Em setembro último, o do Itaú estava em 45,5%, enquanto o índice do Bradesco estava em 41,7% e a do Banco do Brasil, em 46,8%. Segundo Calderón, o banco seguirá atuando fortemente em 2013 para melhorar o indicador, tanto na redução de despesas quanto na geração de receitas com tarifas. "Nossas despesas devem crescer menos que a inflação neste ano", afirmou o executivo. O trabalho inclui novos esforços para reduzir duplicidade de funções, embora em velocidade menor do que recentemente. No período de 12 meses até setembro passado, o Itaú eliminou nove mil postos de trabalho.

CAUTELA NO CRÉDITO - Embora publicamente o Itaú esteja procurando mostrar compromisso com a campanha do governo federal para elevar a oferta de crédito para estimular a atividade econômica, na prática a realidade é outra. Em flagrante contraste com Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, cujas carteiras de financiamentos dispararam 43 e 20,5% em 12 meses até setembro, o Itaú avançou 9,3% no período, a menor taxa entre os grandes bancos do país. "No momento em que vivemos, não faz sentido ter aumentos tão agressivos do crédito", disse Calderón. "Se o mercado crescer de forma racional, sempre estaremos competindo cabeça a cabeça", acrescentou.

MUDANÇAS NA DIRETORIA - Nos últimos meses, o Itaú teve as baixas de Claudio Yamaguti, que presidia a Redecard, e de Sergio Werlang, ex-diretor do Banco Central que ocupava a vice-presidência de Finanças e Risco.
Uma fonte familiarizada com o Itaú revelou à Reuters que devem ocorrer mais mudanças na alta diretoria da instituição, com a integração de áreas do banco comercial à unidade de atacado do grupo, o Itaú BBA; da área de cartões com a Redecard, que teve o capital fechado em 2012; e das divisões de controle e risco.
A saída de Werlang, que era responsável pela modelagem de crédito no Itaú, teria relação, segundo a fonte, com os maus resultados do banco em linhas como financiamento automotivo e capital de giro para pequenas e médias empresas, sob comando do vice-presidente José Roberto Haym. Essas áreas de crédito tiveram forte piora da inadimplência. Calderón admitiu que o banco foi mal sucedido em algumas linhas de financiamento, mas negou que isso isoladamente tenha justificado a saída de Werlang. "Ninguém toma decisões sozinho", afirmou o diretor de Controladoria e de RI.

Ao mesmo tempo, outros executivos vêm ganhando força dentro do banco. Márcio Schettini, vice-presidente executivo de Cartões de Crédito e Crédito ao Consumidor, tem sido um dos mais ativos na campanha de ganho de eficiência, e pode acumular áreas de outras vice-presidências, de acordo com a fonte que pediu para não ser identificada. O diretor financeiro Caio Ibrahim David pode concentrar sob sua responsabilidade a área de Controle e Risco. E a divisão de compliance pode passar ao guarda-chuva de Ricardo Villela Marino, membro de uma das famílias controladoras do banco, ou de Marcos Lisboa, ambos vice-presidentes, segundo a mesma fonte. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA
Alcoa reverte prejuízo e lucra US$ 242 milhões no 4º trimestre
A Alcoa inaugurou a temporada de balanços trimestrais dos Estados Unidos com lucro líquido de US$ 242 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo de US$ 143 milhões no terceiro trimestre e de US$ 191 milhões no mesmo período de 2011. O lucro por ação foi de US$ 0,21 entre outubro e dezembro. Sem os itens extraordinários, ficou em US$ 0,06, em linha com o consenso de mercado compilado pela agência Dow Jones. O trimestre incluiu um ganho de US$ 178 milhões com a venda dos ativos do projeto hidrelétrico de Tapoco, nos Estados Unidos.
A Alcoa contrariou a piora prevista por analistas no segmento de produtos laminados e de engenharia, sazonalmente mais fraco, e continuou a gerar eficiência no segmento de produção de alumina e materiais primários. Ao mesmo tempo, reduziu o endividamento e manteve a posição de caixa, ressaltou Klaus Kleinfeld, presidente-executivo e presidente do conselho da companhia.
A receita líquida recuou 2% no quarto trimestre, na comparação anual, para US$ 5,89 bilhões. Os custos e despesas totais recuaram 11,7%, para US$ 5,49 bilhões. Em nota, a Alcoa informou que os preços praticados para o alumínio caíram 2,1% em relação há um ano, mas aumentaram 4,6% ante o trimestre anterior. Os envios de produtos fabricados com o metal permaneceram estáveis em bases anuais, mas desaceleraram 2,8% ante o período anterior.
A companhia terminou 2012 com lucro líquido de US$ 191 milhões e faturamento de US$ 23,7 bilhões, queda de 219,9% e 5%, respectivamente.
No pós-fechamento da Bolsa de Nova York, as ações avançam 1,65% por volta das 19h45 (horário de Brasília), cotadas a US$ 9,25. Historicamente, o resultado da empresa indica se haverá pessimismo ou otimismo durante a temporada de balanços nos Estados Unidos. Em 2013, a Alcoa projeta o crescimento da demanda global de alumínio em 7% --após aumento de 6% no ano passado. (Agência EFE)


Seul / Coréia do Sul
LG negocia fornecer tecnologia Oled a fabricantes japonesas de TV
A LG Display está negociando com fabricantes japonesas de televisores o fornecimento de painéis de Oled (diodos orgânicos emissores de luz), afirmou o presidente-executivo da fabricante sul-coreana. No momento, a LG Electronics é a única fornecedora da tecnologia de próxima geração que pode mudar a aparência das telas eletrônicas. A LG Electronics começou a aceitar pedidos de televisores Oled na semana passada, na esperança de ganhar vantagem sobre a rival Samsung Electronics e estimular as vendas fracas de televisores. O modelo de 55 polegadas (140 centímetros), cuja espessura de quatro milímetros o torna mais fino que um iPad, custa 11 milhões de won (US$ 10,3 mil dólares), e deve chegar às lojas dos Estados Unidos em março.
"As fabricantes japonesas (de televisores) estão bastante interessadas em painéis Oled, e estamos negociando fornecer esse componente a eles", disse Han Sang-beom, co-presidente-executivo da LG Display, a jornalistas, durante a feira anual Consumer Electronics Show, em Las Vegas. Vista como o futuro das telas dos bens eletrônicos de consumo, a tecnologia Oled permite menor consumo de energia, oferece imagens de contraste mais alto que a das telas LCD e é tão fina que futuros aparelhos poderão ser dobrados como se fossem papel.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Pecuária avança, mas cai suinocultura e avicultura
Entre 2004 e 2011, muita coisa aconteceu no setor produtivo do município de Iporá. O OG, fazendo uso de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,) fez uma análise sobre o assunto. O que se constata é que a pecuária passou por um incremento. Nada porém, de tão expressivo. Em seis anos o rebanho bovino do município aumentou 6,6%. O rebanho que era de 97.600 cabeças em 2004 passou para 104.500 cabeças em 2011. Junto com esse incremento veio um aumento na produção de leite. O município de Iporá, em 6 anos, aumentou o rebanho de assininos, caprinos, bubalinos e ovinos. Houve incremento na produção de mel.
Mas vários itens do setor produtivo passaram por retrocesso. Decresceu o número de aves e a produção de ovos. A produção de arroz de casca caiu drasticamente. Em 2004, produziu 460 toneladas. Em 2011, isso caiu para 270 toneladas. No período a produção de feijão praticamente zerou. Em 2004 ainda produziu 20 toneladas. A produção de milho aumentou. Foi de 4.500 toneladas em 2004 e, em 2011, de 5.400.

Veja o quadro produtivo em dois tempos diferentes (anos de 2004 e 2011):

Produção em 2004
Bovinos - efetivo dos rebanhos 97.600 cabeças
Suínos - efetivo dos rebanhos 7.700 cabeças
Eqüinos - efetivo dos rebanhos 2.350 cabeças
Asininos - efetivo dos rebanhos 10 cabeças
Muares - efetivo dos rebanhos 180 cabeças
Bubalinos - efetivo dos rebanhos 60 cabeças
Coelhos - efetivo dos rebanhos - cabeças
Ovinos - efetivo dos rebanhos 370 cabeças
Galinhas - efetivo dos rebanhos 28.500 cabeças
Galos, frangas, frangos e pintos - efetivo dos rebanhos 41.500 cabeças
Codornas - efetivo dos rebanhos 270 cabeças
Caprinos - efetivo dos rebanhos 70 cabeças
Vacas ordenhadas - quantidade (cabeças) 16.000 cabeças
Leite de vaca - produção - quantidade (mil litros) 17.650 mil litros
Ovinos tosquiados - quantidade (cabeças) - cabeças
Lã - produção - quantidade (kg) - kg
Casulos do bicho-da-seda - produção - quantidade (kg) - kg
Ovos de galinha - produção - quantidade (mil dúzias) 175 mil dúzias
Ovos de codorna - produção - quantidade (mil dúzias) 1 mil dúzias
Mel de Abelha - produção - quantidade (kg) 2.600 kg
Arroz em casca / toneladas - 460
Feijão em grão - 20 toneladas
Milho em grão - 4.500 toneladas


Produção em 2011
Bovinos - efetivo dos rebanhos 104.500 cabeças
Eqüinos - efetivo dos rebanhos 2.100 cabeças
Bubalinos - efetivo dos rebanhos 100 cabeças
Asininos - efetivo dos rebanhos 15 cabeças
Muares - efetivo dos rebanhos 180 cabeças
Suínos - efetivo dos rebanhos 6.350 cabeças
Caprinos - efetivo dos rebanhos 150 cabeças
Ovinos - efetivo dos rebanhos 750 cabeças
Galos, frangas, frangos e pintos - efetivo dos rebanhos 23.600 cabeças
Galinhas - efetivo dos rebanhos 16.400 cabeças
Codornas - efetivo dos rebanhos 260 cabeças
Coelhos - efetivo dos rebanhos - cabeças
Vacas ordenhadas - quantidade 16.100 cabeças
Ovinos tosquiados - quantidade - cabeças
Leite de vaca - produção - quantidade 19.680 Mil litros
Ovos de galinha - produção - quantidade 100 Mil dúzias
Ovos de codorna - produção - quantidade 1 Mil dúzias
Mel de abelha - produção - quantidade 5.100 Kg
Casulos do bicho-da-seda - produção - quantidade - Kg
Lã - produção - quantidade - Kg
Arroz em casca / toneladas - 270
Feijão em grão - nenhuma produção
Milho em grão - 5.400 toneladas
(Fonte: Assessoria de Imrensa do IBGE e Oeste Goiano)


Da redação - São Paulo / SP
Mercado do leite: expectativa de queda no pagamento de janeiro
O aumento da oferta de leite começa a ditar o mercado. A pressão de baixa é devida, principalmente, ao aumento da produção, associada a um período de demanda mais comedida em especial por leites fluidos e bebidas lácteas 
O volume médio captado no Brasil aumentou 2,0% em novembro na comparação com outubro. Para o pagamento a ser realizado em meados de janeiro, 53,0% dos laticínios pesquisados acreditam em estabilidade dos preços aos produtores e 38,0% falam em queda. Os preços caíram no mercado spot em dezembro, confirmando a maior disponibilidade de matéria prima para a indústria. No pagamento de dezembro, que remunera a produção de novembro, o preço médio do leite ao produtor subiu 1,0%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a média nacional ficou em R$ 0,826 por litro. Em São Paulo e Minas Gerais, no entanto, os reajustes não chegaram a 0,5% em relação ao pagamento anterior. Em Goiás os preços caíram no pagamento de dezembro. Com relação aos custos de produção da pecuária leiteira, houve ligeira alta, de 0,3% em dezembro em relação a novembro. O aumento foi puxado pela valorização de alimentos concentrados energéticos e medicamentos veterinários.  (Fonte: Só Notícias)

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SETOR AUTOMOTIVO

Paris / França
PSA Peugeot Citroën tem resultado fraco no Brasil e no sul da Europa
Os mercados do Brasil e do sul da Europa afetaram as vendas do grupo francês PSA Peugeot Citroën, que caíram 16,5% em 2012, segundo os dados divulgados pela companhia em comunicado. A PSA vendeu 2,965 milhões de carros em 2012, incluindo autopeças, em comparação com os 3,549 milhões de 2011, enquanto a queda foi de 8,8% se só se levarem em conta os veículos montados, com 2,820 milhões de unidades. A companhia destacou que os mercados de França, Espanha, Itália e Portugal foram os que tiveram piores rendimentos. Os emplacamentos na Europa ficaram em 1,758 milhão de automóveis, uma queda de 14,8%, ainda maior do que a de 8,6% do mercado.
Na América Latina, os resultados foram ruins no Brasil, o que a companhia atribuiu ao IPI, e bons na Argentina. As vendas da PSA na América Latina diminuíram 12,9%, para 284 mil automóveis. Na China, pelo contrário, a alta foi de 9,2%, enquanto na Rússia a progressão foi de 7,4%. No restante do mundo, a alta nas vendas foi de 16,5%. (Agência EFE)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
OIE pede que países suspendam embargos à carne bovina do Brasil
O diretor geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) pediu a países que estão impondo embargos às importações de carne bovina do Brasil, depois da descoberta de caso atípico da vaca louca no mês passado, como foi revelado pelo iG , que suspendam as restrições assim que possível, afirmando que a medida é injustificada. Na semana passada, a secretária de Comércio Exterior do Brasil disse que o país estava considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) se os países que impuseram restrições ao produto brasileiro não levantassem os embargos.

Desde o anúncio do caso atípico, dez países já impuseram restrições à carne do Brasil ou a seus derivados: Japão, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, China e Taiwan adotaram embargo total; Jordânia e Líbano restringiram o produto do Paraná; Peru suspendeu completamente por três meses; o Chile restringiu apenas a compra de farinha de carne e de osso. A Arábia Saudita, porém, já voltou a comprar o gado vivo. Os países informaram que estavam adotando restrições depois que a OIE divulgou informação do Ministério da Agricultura do Brasil de que os testes realizados com uma fêmea morta no Paraná em 2010 apontaram a existência do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca. 

O Ministério da Agricultura informou que o animal nunca desenvolveu a doença, apenas tinha a forma de EEB considerada "atípica" por cientistas.
O diretor geral da OIE, Bernard Vallat, disse que os países têm o direito de adotar embargos provisórios como resposta de emergência a surtos de doenças que dependem de mais informações, mas ele diz que não há razão para tais restrições neste caso. "Um caso em uma população de 200 milhões de cabeças de gado não justifica a mudança de classificação", Vallat disse a repórteres.

A organização com sede em Paris manteve a classificação para o produto do Brasil como risco insignificante para a EEB, o mais seguro entre as três categorias. Este status é concedido a países que mostraram que a doença não existe ou é extremamente restrita. "De acordo com os padrões da OIE, eles devem acabar com o embargo assim que possível", disse Vallat. A classificação para EEB do Brasil poderá ser discutida em encontro ordinário do comitê científico que deve acontecer em três semanas. O Ministério da Agricultura informou que dará um prazo até março para que os países levantem os embargos à carne bovina do Brasil antes de tomar qualquer ação legal na OMC. Vallat enfatizou que mesmo vindo de animais infectados, o consumo de carne vermelha pode ser considerado seguro para seres humanos, diferentemente do que ocorre com o cérebro ou a medula espinhal. Os embargos totais ou parciais à carne bovina do Brasil em reação ao caso atípico de vaca louca devem ter maior impacto no primeiro trimestre deste ano para as exportações brasileiras, mas a recuperação de importantes mercados e a demanda crescente dos emergentes devem garantir um aumento das vendas no ano, avaliam especialistas.  (Agência Reuters)



Da redação - São Paulo / SP
Venda externa de carne de frango recuou apenas 0,6% em 2012
A expectativa de alcançarem-se no ano os 4 milhões de toneladas acabou frustrada. Mas, considerado o período economicamente turbulento, as exportações de carne de frango apresentaram um bom desempenho, tanto que fecharam 2012 com uma redução de apenas 0,6% no volume embarcado. Faltou pouco – apenas 25 mil toneladas – para que se alcançassem os mesmos números de 2011. Mas um fraco resultado em novembro e uma queda significativa dos embarques de industrializados e carne salgada em dezembro impediram que isso ocorresse. Assim, ainda que em alguns meses de 2012 os embarques anualizados tenham ultrapassado a casa dos 4 milhões de toneladas (em maio/12 o acumulado em 12 meses ficou em 4,026 milhões/t), o total anual fechou em 3.917.581 toneladas.  (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Micro Focus investe US$ 15 milhões na compra de soluções para arquitetura multiprotocolo
A Micro Focus, empresa soluções para modernização, testes e gerenciamento de aplicações, anunciou a aquisição das linhas de software Orbix, Orbacus e Artix, da Progress Software Corporation, por 15 milhões de dólares.  Com a transação, a empresa busca reforçar a oferta de tecnologias para a arquitetura multiprotocolo e multiplataforma Common Object Request Broker Architecture (Corba), que permite trabalhar com diferentes sistemas operacionais e linguagens. De acordo com a fabricante, a aquisição irá contribuir com, no mínimo, 4 milhões de dólares em receita até o final deste ano fiscal, que encerra em 30 de abril de 2013.  Segundo a empresa, as famílias Orbix e Visibroker atendem os desafios das organizações em transferir informações de forma segura e eficiente entre aplicações e são utilizadas em redes de missão crítica.  Já o Orbacus é uma ferramenta disponível para implementações que exijam rápido desenvolvimento, desenho e suporte para pequenas intervenções que podem ser implementados em aplicações executadas em memória. O Artix, prossegue a companhia, possibilita o gerenciamento e a segurança da arquitetura orientada a serviços. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Micro Focus)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Empresa brasileira de TI busca talentos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
A Globalweb Corp está com 30 vagas abertas nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. De acordo com a função escolhida, o candidato deve ter formação acadêmica nos cursos de Administração, Marketing, Matemática, Engenharia ou Tecnologia da Informação. Em São Paulo, as vagas abertas são de analista programador Oracle Forms/Reports, consultor de licitações, desenvolvedor .NET/SharePoint, gerente de contas, gerente de contas-governo e gerente de contas-privado.
As oportunidades em Brasília são de administrador de banco de dados Sr, analista de métricas e processos Sr, analista de sistemas PI, analista de sistemas Expert, arquiteto de soluções Pl, analista de suporte Sr. (CA), analista de suporte técnico Sr. (CA), analista de suporte sistemas Sr. (CA), analista de suporte sistemas Pl, analista de pré-vendas Pl e analista programador Sr.
No Rio de Janeiro, há vagas para analista de sistemas Jr e consultor técnico especialista. Os contratados têm como benefícios planos de saúde e odontológico, ticket refeição, seguro de vida e vale-transporte, informa a empresa. As vagas também estão disponíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. A empresa informa que os interessados devem enviar currículo para curriculo@globalweb.com.br com o nome da vaga pretendida no campo “assunto”. Já os currículos de pessoas com deficiência ou menor aprendiz devem ser enviados para o e-mail do Projeto Incluir: curriculoppd@globalweb.com.br.


Da redação - São Paulo / SP
Empresa oferece curso gratuito online na área de análise de dados
A Teradata University Network, em parceria com a Teradata, empresa de soluções de análise de dados, oferece cursos de certificação online gratuitos para alunos que buscam qualificação nas áreas de análise de dados ou que exigem decisões com base na análise de informações. São dois programas básicos de certificação. O primeiro é o Profissional Certificado Teradata (Teradata Certified Professional) voltado para interessados em TI ou que trabalham nessa área e valida as capacidades de utilizar a tecnologia Teradata nos negócios. E o outro é o Certificado Associado Teradata (Teradata Certified Associates), direcionado para os que trabalham em uma função de negócios que exige compreensão conceitual da tecnologia Teradata.
O Teradata University Network é um site que oferece recursos livres, software e treinamento para estudantes universitários. Para participar, a faculdade do estudante deve registrar-se no programa. Uma vez que professores têm acesso, eles compartilham a senha com seus alunos que passam a realizar os treinamentos, segundo a companhia. Atualmente, são centenas de universidades em todo o mundo cadastradas no programa. No Brasil, são 38 universidades. 

Veja a lista abaixo:
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro
Universidade Cândido Mendes
Universidade Católica de Brasilia
Universidade de Caxias do Sul
Universidade de São Paulo
Universidade do Grande Rio
Universidade do Vale do Itajaí
Universidade Estadual de Londrina
Universidade Federal da Bahia
Universidade Federal da Paraíba
Universidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de Santa Catarina
Universidade Federal de Sergipe
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Tocantins
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Universidade FUMEC
Universidade Metodista de São Paulo
Universidade Paranaense
Universidade Petrobras
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Universidade São Judas Tadeu
Faculdade de Technologia de Bragança Paulista
Faculdade Impacta de Tecnologia
Faculdade Inforium de Tecnologia
Faculdade Sumaré
UPIS - Faculdades Integradas
Centro de Ensino Unificado de Teresina
Centro Paula Souza - Fatec Cruzeiro

Para mais informações acesse o site do Teradata University Network.

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TELECOM

Londres / Inglaterra
Empresas de telecom querem criar rede pan-europeia
Os executivos das grandes empresas de telecomunicações da Europa avaliam a criação de uma rede de infraestrutura pan-europeia a fim de unir os fragmentados mercados nacionais do continente, informa nesta quarta-feira o "Financial Times" (FT). Segundo o jornal de economia, a ideia surgiu em reunião privada entre o comissário europeu para a concorrência, Joaquín Almunia, e os diretores dos maiores grupos europeus, incluindo Deutsche Telekom, France Telecom, Telecom Italia e Telefónica. De acordo com fontes familiarizadas aos diálogos, os participantes saíram da reunião com a intenção de explorar essa ideia, devido às frustrações pelo fato de que o mercado europeu impede a possibilidade de uma concorrência, acrescenta o rotativo.
Os executivos das empresas, que dominam o mercado da União Europeia (UE) através de várias subsidiárias nacionais, enfrentam os problemas financeiros do continente e têm pela frente novos desafios de grupos rivais que utilizam suas redes. As empresas manifestaram uma "profunda sensação de frustração e concordaram em apresentar ideias construtivas sobre como poderia funcionar um mercado europeu", disse ao veículo uma pessoa ligada à reunião.
Segundo o "FT", estabelecer uma ampla rede europeia poderia significar enfrentar obstáculos tecnológicos, dada as diferenças em infraestrutura e regras nacionais. No entanto, permitiria estar mais alinhado com os mercados dos Estados Unidos e da China, além de benefícios aos consumidores. O jornal afirma que Almunia tem sido firme diante das fusões nacionais que reduzem a concorrência, mas se mostrou a favor da abertura de fronteiras, que poderia ajudar o mercado único europeu. (Agência EFE)


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ENERGIA

São Paulo / SP
Governo e empresas dizem que não terá racionamento
O governo insiste que o país não passará por um novo programa de racionamento de energia, a exemplo do que ocorreu em 2001, por conta dos baixos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A ordem do Palácio do Planalto é afinar o discursos no Ministério de Minas e Energia para reforçar a posição da presidente Dilma Rousseff, que, no ano passado, classificou de “ridículo” qualquer indicativo de racionamento no país. Ontem, o secretário executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, descartou qualquer hipótese de falta de energia no país. “Não tem isso (de racionamento) porque nós temos um equilíbrio estrutural. É bem diferente do que nós tivemos em 2001. Lá tinha problema de falta de usina efetivamente, e falta de linha (de transmissão). Hoje temos um problema conjuntural”, afirmou Zimmermann em sintonia com agentes do setor elétrico.
Segundo o presidente da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Wilson Ferreira Júnior, que comanda uma das principais distribuidoras de energia do estado de São Paulo, não se pode falar, pelo menos por enquanto, em racionamento (leia mais abaixo).
O coro tranquilizador veio no mesmo dia em que a própria presidente Dilma desembarcou em Brasília, antecipando o fim das férias de final de ano que estava previsto para acabar apenas no próximo dia 10, conforme antecipou o BRASIL ECONÔMICO. Dilma retoma a agenda oficial no Palácio do Planalto hoje para acompanhar de perto a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que discutirá o problema.
Dilma quer resposta sobre as perspectivas de retomada do nível de segurança dos reservatórios não por conta do risco de racionamento, mas por conta do custo da energia. Especialistas do setor elétrico afirmam que o acionamento das termelétricas, de forma intensiva desde novembro dará conta do suprimento de energia sem necessidade de racionamento. O problema é que o uso prolongado destas usinas pode aumentar substancialmente o custo da energia e comprometer os planos da presidente em reduzir as tarifas de luz em 2013.

Preço - Segundo o assessor de energia elétrica da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica (Abrace), Fernando Umbria, o acionamento das térmicas em novembro já provocou o aumento recorde do Encargo de Serviço de Sistema (ESS), que deverá ser de R$ 21,50 em média de dezembro, o que provocará um custo adicional de R$ 900 milhões na conta dos grandes consumidores de energia a partir de fevereiro, segundo estimativa da Abrace. “Nunca tivemos um ESS tão caro como agora desde 2007 quando esse sistema começou”, afirma Umbria. “A variação tão alta irá fazer com que o benefício [ da redução da conta de luz] sob o ponto de vista temporário fique corroído.” Também por conta do acionamento das térmicas, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), definido a partir de um modelo que olha o cenário de oferta e demanda, atingiu valor recorde de R$ 550 por megawatt-hora (MW/h). O resultado abala contratos de curto prazo de comercialização de energia no mercado livre e deve prejudicar consumidores que estão em fase de renegociação de contratos.
(Fonte: Brasil Econômico)



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