Edição 802 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Economia brasileira cresce 0,36% outubro
A economia brasileira teve alta de 0,36% em outubro na comparação com setembro, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB). 
O resultado veio melhor que a mediana das projeções de 20 analistas consultados pela agência de notícias Reuters, que mostrava alta de 0,2% no período. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia - serviços, indústria e agropecuária. Em setembro, o indicador havia registrado queda de 0,52%. 

PIB cresceu 0,6% no 3º trimestre - A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Em valores correntes, o PIB (Produto Interno Bruto) alcançou R$ 1,098 trilhão. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 0,9%. No acumulado deste ano, de janeiro a setembro, a economia cresceu 0,7%. O resultado veio abaixo do esperado pelo governo e pelo mercado. Pesquisa realizada pela Reuters com 42 economistas indicava crescimento de 1,2% em relação ao segundo trimestre. 

Mercado reduz previsão de crescimento - Na última segunda-feira (10), a pesquisa Focus do Banco Central mostrou que o mercado voltou a reduzir, pela quarta semana seguida, as projeções para o crescimento do PIB neste ano e no próximo, mantendo a perspectiva de que a taxa básica de juros, a Selic, permanecerá em 7,25% até o final de 2013. Os analistas consultados estimam agora que 2012 terminará com expansão de 1,03%, ante 1,27% na semana anterior. Para 2013 a expectativa é de crescimento de 3,5%, contra 3,7% anteriormente.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco Central)




Moscou / Rússia
Na Rússia, Dilma espera superar impasse sobre carne brasileira
Em seu primeiro dia de viagem oficial a Moscou, a presidente Dilma Rousseff disse que há boas chances de se chegar a um "resultado positivo" a respeito da restrição da Rússia à importação de carnes do Brasil. A declaração foi feita após reunião com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev. As carnes bovina, suína e de frango constituem o maior produto de exportação brasileira para a Rússia, sendo responsáveis por 36% do total das vendas do Brasil ao país. No ano passado, o comércio de carne somou US$ 1,5 bilhão.
A Rússia também é o maior mercado para a carne bovina brasileira no mundo e o segundo maior importador de carne suína. O comércio, no entanto, foi prejudicado em junho do ano passado, com a imposição na Rússia de um embargo à compra de carne de três dos mais importantes Estados produtores de gado no Brasil - Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Recentemente, o embargo foi suspenso. Mas, para que as exportações sejam retomadas, é preciso que as autoridades sanitárias russas forneçam certificados autorizando a compra. Também é necessário a edição de um comunicado oficial do governo russo. Não há quaisquer informações quanto ao prazo para que isso ocorra. Autoridades brasileiras e representantes do setor agropecuário estão céticos de que isso aconteça rapidamente. Dilma encontrou-se com Medvedev na Casa de Recepções do governo russo, em Moscou.

Substância vetada - A Rússia exige que a carne exportada para o país esteja isenta de substâncias que aceleram o crescimento do gado, como a ractopamina. Como o produto é amplamente utilizado na criação de suínos, a proibição acaba por prejudicar o comércio brasileiro. Uma opção para o Brasil é oferecer ao mercado russo produtos advindos de propriedades que não fazem uso da substância em seus planteis. China e países europeus também fazem restrições ao uso da ractopamina.
Para autorizar a retomada do comércio, os russos exigem que os produtores brasileiros apresentem certificados de que seus planteis não fazem uso da substância. Após o encontro em Moscou, Dilma afirmou que Medvedev não deu detalhes sobre qual será o resultado positivo que ela antevê, mas afirmou que o primeiro-ministro "considera que os produtores brasileiros tomaram todas as medidas (exigidas)''.
O setor agropecuário do país também se viu sob maior pressão internacional nos últimos dias, após o Irã e o Japão anunciarem restrições à carne brasileira. Autoridades sanitárias do Irã disseram ter descoberto um lote do produto suspeito de estar contaminado com o mal da vaca louca. As suspeitas, até o momento, não levaram a Rússia a impor novas medidas restritivas. "Nós estamos analisando", afirmou Alexei Alekseenko, porta-voz do órgão de fiscalização de saúde animal russo, sem fornecer mais detalhes.

Diplomacia do samba - As restrições ao comércio de carne serão um dos temas centrais no encontro que a presidente terá nesta sexta-feira com o colega russo, Vladimir Putin, como adiantou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A presidente convidou também o primeiro-ministro Dmitri Medvedev para conhecer o Carnaval brasileiro, aproveitando a viagem que ele fará ao país em fevereiro. 'Ficaria muito feliz de convidá-lo para prestigiar uma das festas mais importantes do Brasil, que é o Carnaval", disse Dilma. "Gostaria muito que o primeiro-ministro visse uma manifestação cultural do Brasil.'' Medvedev agradedeu o convite e se disse animado em ''conhecer as maravilhas do Brasil'.

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Inadimplência do consumidor caminha para normalização em 2013
O nível de inadimplência dos consumidores brasileiros deve apresentar comportamento mais favorável em 2013, marcando uma trajetória de normalização após quase dois anos de crescimento, estimou nesta sexta-feira a Serasa Experian. O indicador de perspectiva da inadimplência do consumidor, que permite prever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, recuou 1 por cento em outubro, a 98,9, mantendo uma sequência de reduções mensais.
"O desemprego historicamente baixo e ganhos salariais acima da inflação, as perspectivas de manutenção dos juros básicos em patamares também historicamente baixos e a melhora gradativa do crédito contribuirão para que a inadimplência do consumidor consiga uma trajetória de normalização no ano que vem", afirmaram os economistas da Serasa.
O índice de inadimplência do consumidor apurado pela Serasa caiu 0,1 por cento em novembro ante outubro, mas avançou 3 por cento sobre um ano antes. A entidade também estimou que a inadimplência das empresas deve registrar queda gradual em 2013, após o indicador cair 1,5 por cento em outubro ante setembro, para 92,4. Além da taxa básica de juro mantida em níveis historicamente baixos, a Serasa destacou expectativas de aceleração do crescimento econômico e a confirmação dos prognósticos de um cenário internacional menos conturbado em 2013 como fatores que podem favorecer o cenário de inadimplência das empresas. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Serasa)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Ações asiáticas têm desempenho misto nesta sexta-feira
As ações asiáticas tiveram desempenho misto nos pregões de hoje, dia 14/12, encontrando suporte na melhora do setor industrial da China mas com as preocupações sobre o progresso das negociações a respeito do orçamento dos Estados Unidos para evitar um "abismo fiscal" pesando sobre a confiança do investidor. As ações da China superaram seus pares asiáticos após a pesquisa Índice de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) para dezembro atingir a maior alta em 14 meses, de 50,9, o quinto ganho mensal consecutivo, mostrando que o crescimento do setor industrial da China se recuperou.
- O índice referencial de Xangai avançou 4,32%, enquanto as ações de Hong Kong ganharam 0,71%. "Estamos vendo um PMI, dados industriais positivos, e todos indicam uma recuperação econômica", disse o analista de commodities do Barclays Capital Sijin Cheng. "A demanda vai melhorar gradualmente."
Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha variação positiva de 0,04%, pairando perto da máxima em 16 meses que vem atingindo sucessivamente desde 5 de dezembro.
- O índice Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,05%. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama e o presidente da Câmara, John Boehner, tiveram uma "franca" reunião cara a cara na quinta-feira, em um esforço para quebrar um impasse nas negociações a fim de evitar o "abismo fiscal", com grande aumento de impostos e cortes nos gastos. Se não evitar o abismo fiscal, a recuperação da economia norte-americana pode enfrentar problemas e também apagar os sinais encorajadores que vêm da China, segundo maior economia do mundo após os EUA. 
- O índice de Seul encerrou em baixa de 0,39%.
- A Bolsa de Taiwan tombou 0,75%.
- A bolsa de Cingapura subiu 0,38%.
- E a bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,01%.

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INDÚSTRIA

Rio de Janeiro / RJ
Receita multa Fibria em R$ 1,666 bilhão por troca de ativos em 2007
A Receita Federal autuou a Fibria em R$ 1,666 bilhão em um caso relacionado a um acordo de troca de ativos acertado em 2007 com a International Paper, informou a companhia no final de ontem, dia 13/12. A punição envolve recolhimento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, num valor de R$ 556 milhões em principal mais R$ 1,11 bilhão em multa e juros, segundo a Fibria. Antes da formação da companhia em 2009, a partir da união da Aracruz Celulose com a Votorantim Celulose e Papel, a VCP tinha acertado dois anos antes um acordo de permuta de ativos com a International Paper, assumindo o Projeto Horizonte, no Mato Grosso do Sul.

Pelo acordo, a VCP transferiu à International Paper a unidade de produção de celulose e papel e base florestal em Luiz Antonio (SP) e recebeu ativos referentes a uma planta de celulose em construção em Três Lagoas (MS), além de terras e florestas plantadas no entorno. "No entendimento de nossos consultores, a permuta foi rigorosamente legal e seus resultados comprovados para a Receita Federal do Brasil, com a construção e entrega em Três Lagoas", afirmou a Fibria no comunicado. "Apesar da autuação não trazer qualquer impacto financeiro para a companhia no curto e médio prazo, considerando o valor elevado, a companhia entende adequado comunicar este fato ao mercado", acrescentou a maior produtora mundial de celulose de eucalipto.
A Fibria afirmou que não tomará nenhuma medida por enquanto, "a não ser apresentar a defesa administrativa no prazo legal".

Na quinta-feira, o conselho de administração da companhia ratificou um acordo de US$ 37,5 milhões com investidores dos Estados Unidos que tinham aberto uma ação coletiva contra e empresa após a crise de 2008.
(Agência Reuters)


Buenos Aires / Argentina
Yakult encerra operação na Argentina
A companhia de laticínios Yakult entrou para a longa lista das empresas que decidiram encerrar operações na Argentina no último ano. A decisão foi comunicada aos fornecedores e clientes na terça-feira (11). Sem maiores esclarecimentos, em sua página de internet (http://www.yakult-sa.com.ar ), a japonesa Yakult informa somente que "lamentavelmente, a empresa deixou de operar na Argentina". Fontes do setor disseram que os motivos são os mesmos que levaram outras empresas a desistirem do mercado local: as restrições para importar; a impossibilidade de remeter lucros à matriz; o elevado custo de produção com rentabilidade limitada e os frequentes piquetes na porta da fábrica, que complicavam a produtividade. Também havia dificuldades de posicionamento no mercado, com uma alta concorrência de produtos similares de companhias nacionais. 

A Yakult tinha 70 empregados e operava com 300 distribuidores independentes que faziam entregas a domicílio, além das vendas diretas aos supermercados e postos de serviços. A saída da Yakult ocorre 15 anos após sua chegada e em um momento de fechamento de várias outras operações no país. A grife Kenzo, por exemplo, abandonou o país e argumentou que a decisão foi motivada "estritamente pela desaceleração econômica". Praticamente todas as marcas de luxo deixaram a Argentina nos últimos tempos: Louis Vuitton, Cartier, Pólo Ralph Lauren, Yves Saint Laurent, Escada e Empório Armani. Outras, como Calvin Klein, Chanel e Ermenegildo Zegna, chegaram a suspender suas operações temporariamente e reduziram substancialmente seus negócios. 

Além do menor crescimento do país, as medidas governamentais de maior controle sobre a economia influenciam na decisão e também afetam empresas locais como a Tissage, de roupas femininas, que usava tecidos importados e acabou fechando as portas. Outros setores manifestaram dificuldades durante o ano, como de alimentos, papel, químicos e biodiesel. Em outubro, os donos da produtora de biodiesel Tres Arroyos anunciaram o fechamento da unidade em consequência do aumento das alíquotas de exportação do produto e da redução da margem de lucro no mercado doméstico, limitada em 4%.
A indústria de papel Witcel, controlada pelo grupo holandês Arjowiggins e produtora de papel especial de alta qualidade, deixou o país por uma questão de "ajuste interno" para concentrar sua produção no Brasil. Em abril, a produtora de carboximetilcelulose sódica Latinoquímica Amtex encerrou suas atividades. E, antes disso, em novembro de 2011, foi a vez da fabricante de adoçantes Merisant. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Menos de 0,5% do faturamento da Minerva veio da China
A Minerva Foods informou que suas vendas para a China representaram pouco menos que 0,5% do faturamento líquido da empresa nos últimos 12 meses, com base no resultado do terceiro trimestre deste ano. As exportações para Hong Kong continuam sem restrições. A companhia esclareceu também que não exporta carne in natura para a África do Sul. O Ministério da Agricultura brasileiro confirmou nesta quinta-feira (13) que a China também suspendeu as compras de carne bovina do Brasil. Segundo o governo, a restrição não inclui Hong Kong, que é o segundo maior mercado importador da carne bovina brasileira. Até agora, China, África do Sul e Japão suspenderam oficialmente as importações por causa de temores em relação ao caso não clássico de "doença da vaca louca" que ocorreu em dezembro de 2010 no Paraná e foi confirmado pelo serviço sanitário brasileiro na semana passada. (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA
Barclays planeja cortar 2 mil empregos
O Barclays planeja eliminar cerca de 2 mil empregos em seu banco de investimento como parte de ampla reestruturação da companhia, informou o The Wall Street Journal, citando fontes. Os cortes, que deverão ser anunciados pelo banco britânico no começo de 2013, representarão um corte relativamente pequeno da força de trabalho total do banco de investimentos do Barclays, de cerca de 23 mil funcionários de horário integral. Mas os cortes refletem a diminuição mundial do fascínio da indústria de banco de investimento e um movimento do Barclays para melhorar sua reputação na esteira de uma série de escândalos. (Agência Dow Jones) 

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Abate de suínos e de frango cresce 7,4% e 5,2%, respectivamente, no 3º trimestre
O abate de frangos somou 1,340 bilhão de cabeças no 3º trimestre deste ano. Os produtores brasileiros abateram 9,493 milhões de cabeças de suínos no terceiro trimestre deste ano, número que representa uma expansão de 7,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com igual trimestre de 2011, houve aumento de 4,7%. O abate de frangos somou 1,340 bilhão de cabeças, crescimento de 5,2% ante o segundo trimestre deste ano. No entanto, houve queda de 0,7% em relação ao terceiro trimestre de 2011. A aquisição de leite cru pela indústria no terceiro trimestre foi de 5,526 bilhões de litros, alta de 5,6% em relação ao segundo trimestre. O aumento foi de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)



Da redação - São Paulo / SP
Pintos de corte: produção de outubro sobe, mas sem alcançar os números do bimestre maio/junho
Para não fugir à regra, a produção brasileira de pintos de corte do mês de outubro (parte dela correspondente a frangos abatidos neste dezembro) voltou a subir em relação ao mês anterior. Mas, ao contrário do observado normalmente em vários dos exercícios passados, não correspondeu ao maior volume deste ano, pois, conforme a Apinco, ficou em 523,3 milhões de cabeças e, assim, situou-se, em valores reais (isto é, considerado o número de dias do mês), abaixo do que foi registrado nos meses de maio e junho deste ano. Mais destacável, porém, é o fato de a produção do décimo mês de 2012 ter ficado (quer nominalmente, quer em valores reais) cerca de 3% abaixo da produção registrada um ano antes, em outubro de 2011. 
Embora aparentemente pequeno, esse retrocesso ajuda a explicar as atuais condições de abastecimento do frango. (Fonte: Avisite)

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SETOR AUTOMOTIVO

Da Sucursal - Paris / França (Jean Pierre Sorteaux, correspondente i-press.biz)
Renault vende 6,5% da Volvo por US$ 1,94 bilhão
A Renault informou a venda de sua participação de 6,5% na sueca Volvo por 1,48 bilhão de euros (US$ 1,94 bilhão). De acordo com a fabricante francesa, a ação tem como meta impulsionar seu balanço e melhorar sua flexibilidade em tempos de vendas fracas na Europa. A venda envolve o bloco de 138,6 milhões de ações, que representam 6,5% do capital social da Volvo e 17,2% de papéis com direito a voto. O Goldman Sachs recebeu as ofertas pela participação na empresa, além de fazer uma colocação privada na Suécia e no resto do mundo.

A Renault já havia vendido uma participação de 14,9% no grupo sueco em 2010, por meio da venda de ações, também organizada pelo Goldman Sachs, arrecadando 3 bilhões de euros na época. Na quarta-feira, dia 12/12, quando anunciou o desejo de negociar a parcela na Volvo, a Renault disse que os recursos da venda vão fortalecer a estabilidade financeira do grupo e serão alocados para reduzir sua dívida. O montante também será usado para financiar investimentos industriais e estratégias, principalmente, na Rússia e na China. Em 30 de junho, o setor automotivo da empresa tinha uma dívida líquida de 818 milhões de euros.

Depois do anúncio, o ministro da Indústria da França, Arnaud Montebourg, emitiu um comunicado afirmando que 45% da arrecadação com a venda da participação na Volvo "serão usados para reforçar a presença industrial da Renault na França, em linha com o compromisso da empresa de investir 2 bilhões de euros de no país entre 2011 e 2013, ou 40% de seus investimentos globais, apesar do contexto de mercado difícil". O governo francês detém 15% da Renault. O ministro disse que esses investimentos fazem parte do compromisso da Renault de preservar todas as suas instalações industriais na França. (Fontes: Assessoria de Imprensa da Renault e Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Nissan poderá ter centro de pesquisa de R$ 400 milhões
A montadora de veículos Nissan planeja investir entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões em seu centro tecnológico no Brasil, disse ontem o presidente da empresa no País, François Dossa. Segundo ele, a empresa ainda não decidiu onde instalará o centro e deve bater o martelo em 2013. Dossa disse ainda que a expectativa da empresa elevar as vendas da marca em 15% no próximo ano, na comparação com 2012.

O desempenho é bem superior à previsão da Nissan para a indústria automotiva no Brasil no mesmo período, de alta de apenas 2% nas vendas. "Será um crescimento muito bom, ainda que não tão forte quanto o de 2011", frisou."Não tenho informação, mas acho que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) vai voltar para o que era antes e isso deve ter um impacto sobre o mercado", disse o executivo após participar do seminário Rio de Janeiro: The Gateway to Invest in Brazil (Rio de Janeiro: a Porta de Entrada para o Investimento no Brasil). Dossa disse que a Nissan espera fechar 2012 com salto de 67% em suas vendas no Brasil, contra um mercado que deve crescer 5%, segundo a associação do setor (Anfavea). 

A maioria das vendas é proveniente de importações da unidade mexicana da montadora, já que a marca atualmente só produz alguns modelos compartilhando uma fábrica no Paraná com a aliada Renault. A Nissan está investindo R$ 2,6 bilhões ais na construção de uma fábrica de automóveis em Resende (RJ) com capacidade para 200 mil veículos por ano a partir de 2014.
Perspectivas - Com a expectativa do fim do incentivo tributário, as montadoras brasileiras estão com previsões bem mais modestas de evolução nas vendas no ano que vem. A americana Ford anunciou recentemente que espera crescimento de 2% a 4% nas vendas de veículos no Brasil em 2013. 
(Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Brasil já exportou 540 mil t de carne suína de janeiro a novembro e receita é de US$ 1,4 bilhão
Faltando um mês para o encerramento do ano, o Brasil contabiliza exportações de 540 mil t de carne suína no acumulado de 2012 e uma receita de US$ 1,4 bilhão, informa a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). Este é um resultado bom, se levarmos em conta as restrições que foram impostas ao Brasil pela Rússia e a Argentina, além de o mundo ainda estar em crise econômica, iniciada em 2008. O resultado indica um crescimento de 12,83% em volume e 4,54% em valor, de janeiro a novembro, em relação a igual período de 2011.

Os principais destinos, em 2012, foram: Ucrânia: 131.259 toneladas – (participação de 24,26%); Rússia: 121.459 toneladas (22,45%); Hong Kong: 113.788 t (21,03%); Angola: 39.851 t (7,37%); Singapura: 25.230 t (4,66%).
Em novembro, as exportações em volume cresceram 18,72% (51.094 t) e a receita ficou em US$ 137,32 milhões. Apesar do menor preço médio em relação a novembro do ano passado (-11,45%), houve aumento de 18,72% no volume exportado e de 5,13% na receita.No mês de novembro, a Ucrânia liderou o ranking com participação de 26,63% nas exportações brasileiras de carne suína. A Rússia veio em segundo lugar, com 23,49%. Em relação à receita do mês, a Rússia respondeu por 26,84%, e a Ucrânia por 26,13%.

Para a Rússia, o Brasil vendeu 121.459 t de janeiro a novembro, com receita de US$ 350,61 milhões. Esse resultado representa uma queda de 1,71% em volume e de 9% em valor, na comparação com janeiro-novembro de 2011.
Para a Ucrânia, as exportações no acumulado do ano atingem 131.259 t e US$ 338,66 milhões, aumento de 128% em volume e 99% em valor, ante igual período do ano passado.

O Brasil exportou para Hong Kong 113.788 t e US$ 278,35 milhões no acumulado do ano, uma variação negativa de 5,30% em volume e 6,33% em receita, em relação ao mesmo período de 2011. As vendas para a Argentina somaram 21.125 t de janeiro a novembro e US$ 67,27 milhões, queda de 43,73% em toneladas e 40,90% em receita, na comparação com janeiro a novembro do ano passado. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIPECS)


Da redação - São Paulo / SP
Volume de exportação registra queda de 13% em novembro
Levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) indicam que os volumes das exportações de carne de frango registraram leve diminuição de 0,38% nos onze primeiros meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2011, atingindo 3,578 milhões de toneladas. Durante o período também houve redução na receita de 6,94%, com total de US$ 6,987 bilhões. Considerando apenas o mês de novembro, houve queda de 13% nos embarques de carne de frango em relação ao mesmo período de 2011, totalizando 312 mil toneladas. Em receita, a redução foi de 14,7%, chegando a US$ 653,5 milhões.

De acordo com o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra, as exportações de novembro de 2011 mantiveram o ritmo de embarques de outubro e atingiram resultado recorde, o que é atípico para o período. Por este motivo, o resultado do mês passado não mostra, de fato, uma perda de desempenho. “O que aconteceu, na verdade, é que retomamos a sazonalidade normal dos embarques, com desaceleração nos últimos dois meses do ano”, explica o presidente da UBABEF.

O presidente da UBABEF ressalta, ainda, o forte desempenho dos embarques para os Emirados Árabes, Iêmen, Turquia, China e Egito, todos, com crescimento acima de 10% em 2012. “O continente africano, em especial, gerou um resultado surpreendente, o que indica novos caminhos para a expansão dos negócios do setor avícola brasileiro”, destaca.

Destinos - Com relação aos destinos da exportação, o Oriente Médio manteve-se como principal destino das exportações de carne de frango em 2012, com 1,2 milhão de toneladas embarcadas (-1,6% em relação aos 11 primeiros do ano passado) e receita de US$ 2,363 bilhões (-2,7%). Segunda maior compradora de carne de frango do Brasil, a Ásia importou 1 milhão de toneladas (-1,2%), com receita de US$ 2,1 bilhões (-9,9%). Já para a África, terceiro maior destino, foram exportadas 554 mil toneladas (+26,1%), gerando receita de US$ 753 milhões (+24,5%). Na quarta posição, as exportações de carne de frango para a União Europeia totalizaram 417,5 mil toneladas (-7,4%), com receita de US$ 1,1 bilhão (-18%). No quinto posto, os embarques para os países das Américas atingiram 196 mil toneladas (-26,2%) e US$ 372 milhões (-26,2%).

Produtos exportados - Os cortes de carne de frango foram os principais produtos exportados durante o ano, totalizando 1,962 milhão de toneladas (+3,8%). Em segundo lugar, os embarques de frango inteiro atingiram 1,283 milhão de toneladas (-5,6%). Terceiro produto mais exportado, os industrializados totalizaram 167 mil toneladas (+1,8%). Alcançado resultado próximo dos industrializados, as carnes salgadas de frango acumularam 165 mil toneladas (-7,2%) no ano. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
6 dicas para aprimorar a cultura de colaboração com auxílio da TI
CIOs e gerentes de negócios falharão em seus esforços para aprimorar o desempenho de resultados por meio de gerenciamento de processos de negócios (BPM). Isso acontecerá caso não consigam superar as principais barreiras para a comunicação interfuncional e colaboração, acredita o Gartner. O instituto de pesquisas afirma que os líderes de negócios podem evitar essas falhas implementando colaboração extrema, um novo modelo operacional e um estilo extremo de colaboração. "A colaboração é uma atividade crítica em muitos processos operacionais de negócios. E o modelo de colaboração extrema é essencialmente uma sala virtual ou um centro de crise para as pessoas se unirem e trabalhar em cooperação", explica Janelle Hill, vice-presidente e analista do Gartner. A seguir veja as seis melhores práticas para implementar uma cultura de colaboração extrema.

1. Promova a utilização de espaços virtuais e colaboração baseada na web - O Gartner afirma que uma forma de estimular novas formas de colaboração é selecionar uma atividade atualmente tratada por meio de métodos tradicionais, como encontros pessoais ou e-mail, e incentivar sua execução virtual por meio da web, por exemplo. Ambientes virtuais podem incluir redes sociais ou ferramentas de colaboração.

2. Explore o valor da comunicação em tempo real - A urgência da comunicação em tempo real, ou quase em tempo real, por meio de mensagens de texto, Twitter, Facebook, não é apenas uma moda passageira e as empresas devem abraçar e incentivar tal comportamento. Estabelecer hábitos de comunicação em tempo real no ambiente de trabalho permite um fluxo mais livre de informações e notificações mais pró-ativas, de modo que as pessoas possam responder rapidamente a eventos inesperados e interrupções de negócios. Isso pode resolver o problema comum da informação atrasada enviada a partir de canais formais de comunicação. Comunicação em tempo real pode quebrar comportamentos de contar com a hierarquia de gestão para distribuir informação de forma adequada e, assim, ajudar a superar alguns dos desafios relacionados à comunicação organizacional.

3. Utilize crowdsourcing e ferramentas de mídia social populares para facilitar a dinâmica de comunidades e colaboração - Uma boa maneira de iniciar a mentalidade de colaboração extrema é desencadear uma comunidade dinâmica para discutir sobre um problema. Isso envolve definir um tema e incentivar as pessoas a participar e começar a trabalhar. Ao contrário de uma conversa em uma sala de reuniões, toda a comunicação é capturada. Por isso, há um claro registro do que foi discutido, o que contribuiu com ideias e resolução de problemas. Crowdsourcing também está provando ser eficaz para reunir pessoas que muitas vezes não se conhecem previamente para resolver desafios comuns. 

4. Mudar sistemas de recompensa para incentivar a colaboração - Métodos atuais de gerenciamento de desempenho são ineficazes para processos centrados em organizações, pois eles desencorajam a colaboração ao premiar os esforços individuais em vez de apoiar a colaboração que oferece recomepensas e os esforços da equipe. De acordo com o Gartner, as organizações que adotam colaboração extrema influenciam o comportamento colaborativo por recompensa que contribui para a resolução de problemas complexos, além de premiar resultados individuais. O uso de tecnologias de colaboração também torna mais fácil acompanhar o comportamento colaborativo e alinhá-lo aos resultados alcançados.

5. Use análise de redes sociais para medir o comportamento de colaboração entre equipes - Outra maneira de medir e recompensar o comportamento colaborativo é rastrear como as pessoas interagem. Análise de redes sociais (SNA) monitora a influência social de uma pessoa. Uma cultura de colaboração extrema é construída com base em respeito, confiança e abertura. SNA é uma técnica para melhorar processos de negócios e identificar líderes fortes nas mídias sociais.

6. Como sair da zona de conforto - O Gartner lista alguns passos para que empresas, de fato, ingressem na era da colaboração. Veja abaixo:

- Designar participantes virtuais móveis nas reuniões. Ferramentas de vídeo móvel permitem que as pessoas participem em reuniões por meio de seus dispositivos móveis. Trata-se de um avanço dramático em comparação com a videoconferência, que requer instalações especializadas. Embora talvez não seja apropriado para grupos maiores, o modelo é eficaz para incluir especialistas-chave na conversa quando necessário.
- Use jogos para estimular novas formas de colaboração e interação criativa. Gamification é uma ótima maneira de estimular o engajamento na resolução de problemas coletivos. Experiências com técnicas baseadas em jogos podem levar pessoas a trabalhar em conjunto de novas maneiras.
- Considere desligar o e-mail por um período de tempo. Correio eletrônico é o principal meio de comunicação de negócios, mas é uma ferramenta colaborativa pobre. Para quebrar o hábito, as organizações devem tentar desativar o e-mail por um intervalo de tempo. Tais experiências vão forçar as pessoas a usar as redes sociais e comunicação em tempo real.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Gartner)


Da redação - Porto Alegre / RS
PotLab utiliza S4 para se organizar e crescer ERP da Sidicom é essencial para distribuidora
A Potlab, produtora e distribuidora de matérias para laboratórios acredita que, para crescer é necessário ter organização. Para garantir uma empresa organizada, a distribuidora de Porto Alegre utiliza o ERP S4, da Sidicom. “Somos quase reféns da Sidicom, precisamos muito do software para mantermos nosso excelência de atendimento e organização”, afirma o gerente de vendas Gabriel de Freitas, destacando a necessidade da empresa estar atualizada com as informações fornecidas pelo ERP.
Os módulos mais utilizados são os de Controle de estoque e Produção, e há o planejamento de adquirir módulo para controle de lotes e validade dos produtos. “Somos plenamente atendidos, por isso tudo que agregar a empresa, nós vamos buscar na Sidicom”, declara o gerente de vendas. Em perspectivas para o próximo ano, ainda não há nada concreto. “Ainda não realizamos nosso balanço de final de ano e projeções para 2013, mas acredito que o setor tem potencial e vamos crescer”, completo Freitas.

S4 – O ERP S4 permite a integração com sistemas de comércio eletrônico, e sistemas móveis, emissão de nota fiscal eletrônica, entre outros benefícios. O módulo de controle de estoque registra todas as operações permite monitoramento e auditoria em tempo real, entre outros benefícios.

PotLab - A PotLab está no mercado investindo em qualidade e traz o que a de melhor em produtos para laboratórios e hospitais. A empresa desenvolve soluções práticas, buscando atualização constante de seus produtos, com o objetivo de simplificar e agilizar os processos de análises. Os produtos da PotLab chegam sempre com inovação e qualidade, atendendo a todas as exigências previstas e o melhor custo/benefício.

Sidicom Software - Há 23 anos no mercado, a empresa porto-alegrense Sidicom Software, certificada com a ISO 9001: 2008. Por seu alto nível de qualidade na produção, comercialização e manutenção de Sistemas de Gestão Empresariais, vem provando em diversos segmentos da economia, que a utilização de tecnologia avançada tem ferramentas vitais a qualquer empresa de todos os portes. Tudo isso, com benefícios organizacionais e financeiros, deixando de lado tarefas de rotina e com mais tempo para a análise de dados e para planejar o rumo e a estratégia dos negócios. Adaptáveis à realidade de cada cliente, os sistemas são formados por módulos integrados que variam conforme a necessidade das empresas, reduzindo a burocracia, diminuindo custos, e aumentando o controle gerencial através de informações claras e resumidas. Além disso, há o aumento do controle técnico, com informações detalhadas de todos os aspectos e atividades de cada setor da organização. A aplicabilidade dos sistemas da Sidicom é evidenciada na carteira diversificada de clientes da empresa que tem, por exemplo, Agrocontinental, Globalmed, Agrosul, Ibasa, Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS, Buona Vita Cosméticos e Egon Frichmann. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - São Paulo / SP
Malware chega principalmente pelos mecanismos de busca de informação na web. 
Até o final de 2012, redes de malware serão responsáveis por mais de dois terços dos ataques maliciosos pela internet. A afirmação está no mais recente relatório de segurança da informação da Blue Coat Systems, empresa líder no fornecimento de sistemas de segurança para web e otimização de redes, escolhida por 85% das organizações do ranking da FORTUNE Global 500 como parceira tecnológica. Segundo o estudo, os principais vetores dos ataques são os mecanismos de buscas (35,3%), os e-mails (11,1%) e conteúdos pornográficos (4,2%). Comparado a dados verificados no início do ano, o índice de participação dos mecanismos de busca como porta de entrada de redes de malware caiu cinco pontos percentuais, o que pode estar ligado a maior conscientização dos usuários. Os e-mails e conteúdos pornográficos apresentam índices similares aos verificados no início do ano. A mudança mais significativa acontece em relação às redes sociais que de porta de entrada de 6,48% dos ataques passaram a ser responsáveis por apenas 1%. 
Link para acessar o relatório: https://bluecoat.box.com/s/g7bhntf0uws7ik63kiji
(Fonte: SHEDI – Silvia Helena Editora) 

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação - São Paulo / SP
Plano para portos: diagnóstico correto, mas não tão claro
Com o objetivo de desenvolver um setor que se transformou num dos gargalos da economia — o portuário —, e com isso, ajudar a alavancar o desenvolvimento do país, o governo anunciou na última quinta-feira, 6, programa que prevê investimentos de R$ 54 bilhões ao setor até 2017. O plano deverá eliminar barreiras à entrada de novas empresas exploratórias, criar um novo marco regulatório cujo objetivo é permitir a regulação do serviço de praticagem e, ainda, abrir novas chamadas públicas para construção de portos privativos.

Maurício Canêdo, pesquisador da área de Economia Aplicada do IBRE/FGV, vê com bons olhos essa iniciativa que visa, essencialmente, solucionar entraves no setor portuário como o sério problema de falta de competitividade, mas alerta: “Vejo que o plano está na mesma linha dos planos anunciados para as rodovias, ferrovias e setor elétrico. O governo precisa atacar certos gargalos do Brasil. Mas, mesmo com esses programas, ainda não está tão claro como isso será feito”.

O economista ressalta que é preciso uma preparação estrutural para atender a demanda de investimentos. “Para diminuir o custo de energia, criou-se uma confusão na área. Aconteceu tudo rápido demais e as regras não eram claras, o que gerou uma série de incertezas. O mesmo não pode acontecer com os portos, já que se pretende atrair o capital privado para esses empreendimentos. Por isso, os riscos devem ser mínimos”, salienta.
Além disso, para que os serviços nos portos sejam realizados da melhor forma possível, o governo precisa levar em consideração outro fator, de acordo com Canedo: a burocracia. “Dilma anunciou que vai racionalizar os efeitos burocráticos, fato que deverá diminuir o tempo entre as mercadorias que chegam e saem dos portos brasileiros. Não adianta você ter portos super modernos se a mercadoria fica estancada esperando semanas para vigilância sanitária ou a polícia federal dar um carimbo”, explicou.

Canedo também ressalta que, apesar dessas iniciativas, o Brasil ainda precisa melhorar o seu desempenho econômico e, para isso, a melhor opção, segundo ele, seria ampliar ainda mais o acesso da iniciativa privada a setores controlados pelo Estado. “Eu percebo que há certo pragmatismo agarrado a crenças. O governo, sozinho, não consegue lidar com os investimentos que devem ser feitos. É necessário ter a percepção de que o setor privado tem papel importante”, disse.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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ENERGIA

São Paulo / SP
Rolls-Royce e EAS firmam acordo de R$ 335 milhões
A Rolls-Royce e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fecharam acordo de mais de R$ 335 milhões referente ao fornecimento de sistemas de energia e propulsão para sete plataformas de perfuração a serem utilizadas pela Petrobras na exploração do pré-sal. O valor do acordo é estimado em uma cotação de R$ 3,35 por libra. Cada unidade a ser construída pelo estaleiro será equipada com seis grandes propulsores e seis motores a diesel Bergen da Rolls-Royce, perfazendo um total de 84 equipamentos, 42 propulsores e outros 42 motores.
Esses equipamentos, segundo a Rolls-Royce, são usados para dar propulsão até campos de perfuração e garantir o posicionamento exato dos navios durante as operações. "O contrato referenda nossa grande reputação de inovação e tecnologia e nossa liderança no mercado de sistemas de energia e propulsão para o setor offshore", destacou em nota o presidente da Rolls-Royce para América do Sul, Francisco Itzaina. 
A Rolls-Royce é líder na entrega de sistemas integrados de propulsão e energia para plataformas de exploração offshore e há mais de 50 anos atua no Brasil, onde opera unidades em São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Niterói e Macaé. A companhia também está investindo em uma nova unidade em Santa Cruz (RJ), onde será feita a montagem e teste das turbinas industriais a gás RB211. O primeiro lote de equipamentos da unidade é relacionado a um contrato de R$ 1,3 bilhão assinado com a Petrobras em 2011.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Siemens fecha contrato com a Cocal Açúcar e Álcool e fortalece atuação no setor sucroalcooleiro
A Siemens acaba de firmar um contrato inédito com a Cocal Açúcar e Álcool para o fornecimento de tecnologias capazes de impulsionar a eficiência energética no mercado de açúcar e álcool brasileiro. A companhia fornecerá, pela primeira vez no setor sucroalcooleiro, dois turbo geradores (2x51,3 MW) com solução de ciclo regenerativo e otimização do balanço térmico. O investimento, antes visto pelo setor como um desafio tecnológico e também cultural, permite às usinas duas opções: consumir a mesma quantidade combustível e gerar excedente de energia ou manter a geração e reduzir a quantidade de combustível. “Trata-se da aplicação de uma tecnologia dominada pela Siemens e já aplicada em outros mercados, e que possibilita às usinas de açúcar e álcool estenderem a geração de energia ao período úmido do ano. Em linhas gerais, com os novos equipamentos, a energia que era gerada em oito meses, correspondentes ao período seco do ano, pode ser estendida aos quatro meses finais, em que ocorre o período úmido. Ou seja, a economia de combustível favorece o potencial para gerar energia nos períodos de parada ou entressafra”, afirma Fernando Alves dos Santos, Engenheiro de Vendas, da Siemens. 

Além dos dois turbogeradores adquiridos pela Cocal, com  implantação prevista para junho de 2013 e abril de 2014, respectivamente, o contrato envolve também o escape axial,  solução Siemens que reduz o tamanho da área que abrigará os turbogeradores (ganho de 7 a 8 metros de altura). Para as usinas, esta é uma inovação em termos de equipamentos, amparada pela competência de engenharia de aplicação da Siemens dentro do balanço energético de uma usina de açúcar e  etanol.

Este contrato inédito com a Cocal é resultado do avanço da Siemens no setor sucroalcooleiro no Brasil e no aumento da capacidade de produção e entrega de equipamentos. Nos últimos cinco anos, a empresa mais que triplicou a produção de turbinas e projeta expansão para os próximos anos “Acreditamos que, nos últimos anos, o mercado de Açúcar e Álcool vem atingindo uma maturidade em termos de evolução tecnológica. E, neste contexto, a Siemens tem como atributo a consistência na cogeração de energia aliada ao ciclo regenerativo, que atende as necessidades atuais do mercado”, informa Santos. 

Outro diferencial é que a Siemens se apoia em produção local, em 14 fábricas no País, e já conta com turbinas de alto desempenho 100% nacionalizadas direto em sua unidade em Jundiaí. Lá está o complexo industrial da Siemens que abriga o centro para produção e manutenção de turbinas. “O único equipamento da América do Sul capaz de realizar balanceamento de rotores em altas velocidade e ensaios de sobrevelocidade está na Siemens Jundiaí. Este investimento possibilitou a produção de uma gama de rotores no Brasil. Antes, alguns deles eram produzidos na Alemanha, por necessidade de balanceamento. Hoje, a balanceadora aumentou nossa capacidade fabril e, consequentemente, competitividade, além de outras vantagens operacionais que o equipamento oferece aos nossos clientes.  “De 2006 até hoje, nossa fábrica de turbinas  duplicou” complementa Fernando.

Além da Cocal, a Siemens firmou, em 2012, contratos com outras grandes empresas como o Grupo Guarani, no Brasil, em que o fornecimento contempla também a turbina com escape axial, além de contratos internacionais como a Bioenergy, na Colômbia, contando com a mesma tecnologia e empresas na Guatemala e El Salvador, com potências superiores a 60MW.
(Fonte: CDI PUBLIC RELATIONS)

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TELECOM

Da redação - Brasília / DF
Serviços de 3G serão fiscalizados em 81 cidades do Brasil
A tecnologia 4G, que a partir de abril vai ser implantada nas cidades que vão sediar a Copa das Confederações, preocupa a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Por isso, nos próximos meses, o órgão vai fazer um pente-fino nas 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. A intenção é ter um diagnóstico completo de cobertura e transmissão de dados para a quarta geração. Segundo o presidente da agência, João Batista de Rezende, o mapeamento é necessário para que as empresas de telefonia sejam cobradas. Rezende participou nesta quarta-feira (12/12) de uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado que debateu a situação e qualidade do serviço móvel de telefonia no país.
Durante o debate o João Rezende disse ainda que depois das medidas da Anatel, que culminaram na suspensão por alguns dias da venda de novos chips por operadoras que estavam derrubando chamadas telefônicas, os indicadores tiveram uma pequena melhora. “Estamos muito aquém da qualidade que nós queremos prestar. As operadoras tem que melhorar consideravelmente a infraestrutura de rede e atendimento ao usuário”, disse.
Ele ressaltou ainda que o serviço de dados, por exemplo, ainda está abaixo do que Anatel determina. Nesses casos, de cada 100 conexões, 98 devem funcionar. Hoje, segundo Rezende, esse índice está em 94. 
“Hoje, dos 140 milhões de aparelhos no Brasil, metade está conectada à internet. Se não houver investimentos [das empresas], dificilmente vamos ter garantia de qualidade”, destacou. Com base nas reclamações dos usuários, a Anatel está elaborando um novo regulamento que vai exigir que as empresas deem mais informações e transparência às contas dos usuários. A norma também vai tratar de regras para o acesso a rede de dados. (Fonte: Agência Brasil)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - São Paulo / SP
Kea lança roteiro na companhia de renomada chef
Que tal desembarcar em São Paulo e conhecer os restaurantes que mais te agradam? Já pensou em fazer uma viagem na companhia de uma renomada chef? Essa é a proposta do Roteiro Gastronômico da Kea, agência de receptivo de alto padrão, localizada em São Paulo. A empresa oferece o serviço em dois formatos. Em São Paulo, a empresa atua como uma consultoria e indica os melhores restaurantes, de acordo com o perfil de seus clientes, localização da estadia e preferências. “Existem turistas ou mesmo executivos que chegam a São Paulo e têm pouquíssimo tempo para se programar. Nós analisamos quais são as preferências deles e indicamos os melhores restaurantes”, explica a diretora executiva da Kea, Fernanda Henrique Crema, que completa: “se o cliente quiser um motorista particular para se deslocar ou mesmo transitar durante a sua estada na capital paulista, nós disponibilizamos”. A Kea oferece serviços como: concierge 24 horas, transportes blindados, disponibilização de tablets e celulares durante a estadia, equipe multilíngue, escolta, motoristas bilíngues e, claro, roteiros sob medida. 

Outra opção para os amantes da alta gastronomia é a viagem na companhia da chef Carole Crema, fundadora da La Vie em Douce, Chef Executiva das redes Wraps e Go fresh restaurantes, além de Consultora, Chef instrutora e conselheira da Escola Wilma Kovesi de Cozinha. Nesta opção, a renomada chef acompanha um grupo durante a sua viagem e prepara pratos com ingredientes da culinária local – e tudo é acompanhado bem de perto. “Criamos uma interação com os passageiros e eles podem, inclusive, escolher ingrediente e preparar os próprios pratos. É uma troca de experiência incrível”, analisa a diretora da Kea. 

A chef Carole, que apresenta o programa Cozinha Caseira, no canal Bem Simples, é co-autora do livro de técnicas culinárias 400 g e autora do livro O Mundo dos Cupcakes. Em junho 2011, foi eleita pela revista Prazeres da mesa como Chef Patissier do Ano.

Por se tratar de um serviço personalizado, a Kea planeja a viagem na companhia da chef Carole Crema para o primeiro semestre de 2013. O destino será Santiago, no Chile. O grupo será formado por, no máximo, dez pessoas e a hospedagens será em uma intimista casa a 50 km da capital chilena. Durante seis dias, os passageiros farão compras de ingredientes em mercados locais, terão a oportunidade de preparar pratos com a Chef Carole Crema, farão um city tour em Santiago, participarão de degustação de vinhos, entre outras atividades. “Ainda não definimos os valores da viagem porque estamos preparando surpresas inesquecíveis para quem participar deste roteiro”, completa Fernanda. Já a consultoria para os melhores restaurantes de São Paulo acontecem o ano todo. Para mais informações sobre este e outros roteiros da Kea, acesse www.keabrasil.com.br. 

Sobre a Kea - A Kea é uma empresa especializada em receptivo de alto padrão, que surgiu da vontade de acolher e cuidar dos visitantes que desembarcam em São Paulo e priorizam um atendimento personalizado. “Nossa missão é oferecer um atendimento customizado, fazendo da estadia em São Paulo uma experiência inesquecível”, afirma a diretora executiva da Kea Brasil, Fernanda Crema Henrique. Para se destacar no concorrido mercado paulista, a empresa traz diferenciais em seus serviços, como: concierge 24 horas, transportes blindados, disponibilização de tablets e celulares durante a estadia, equipe multilíngue, escolta, motoristas bilíngues, roteiros sob medida e diferentes serviços para Expatriados.
A agência de receptivo atua em diversas frentes, podendo atender agências de viagens, empresas e planos individuais. “Nossa expertise é se atentar realmente aos detalhes. Muitas empresas de receptivo prestam o serviço básico, nós chegamos para ir além”, vislumbra. A Kea também atende feiras e eventos, operando sempre com o mesmo padrão de qualidade, desde a emissão de passagens aéreas, reservas de hotéis até a logística terrestre dos participantes.
Vale lembrar que, atualmente, a empresa de receptivo é associada às Câmaras de Comercio do Canadá, Portugal, Espanha, França e do Mercosul e é responsável por atender as demandas de Turismo de Negócios e Turismo de Saúde. “Para 2013 nossa expectativa é incrementar ainda mais esta carteira de clientes, aproveitando a visibilidade que o Brasil está ganhando por ter uma economia estável e, também, pelos grandes eventos esportivos que estão por vir”, finaliza Fernanda Crema Henrique. 
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Kea)

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MERCADO DE LUXO

Berlim / Alemanha
Chefe da Mercedes Motorsport irá deixar cargo
A Mercedes anunciou hoje, dia 14/12, que o chefe da Mercedes Motorsport, Norbert Haug, irá deixar a empresa no fim desse ano, quando termina seu contrato. (LEIA MAIS)

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MÍDIA e MKT

Da redação - Porto Alegre / RS
Amorim Comunicação assume assessoria de imprensa da Petites Délices
A Amorim Comunicação acaba de assumir a assessoria de imprensa da boutique de doces Petites Délices. Com quatro unidades em Porto Alegre, a empresa do ramo alimentício elabora doces, tortas e sorvetes artesanais com receitas próprias e exclusivas. A Petites Délices nasceu em fevereiro de 2003 a partir da chef de Pâtisserie Waldete Lutz Araújo, que transformou a arte de fazer doces em uma empresa com produtos diferenciados. Reconhecida principalmente por seu petit gâteau, a boutique de doces tornou-se rapidamente referência no meio gastronômico da capital gaúcha e em outras cidades do Rio Grande do Sul, fornecendo seus produtos a clubes e restaurantes e também ao grande público com pronta entrega.
(Fonte: Amorim Comunicação)

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Reportagem ESPECIAL

Os erros e os acertos da Microsoft em 2012
Windows Server 2012 e System Center 2012 estão na lista de movimentações positivas da empresa

por Tim Greeme

O Windows 8 pode ter sido o maior acontecimento da Microsoft em todo sua história. Pela descrição do próprio CEO da empresa, Steve Ballmer, é um dos três principais eventos na trajetória da companhia, ao lado do MS-DOS e do Windows 95. O Windows 8 é um sistema operacional que suporta o tradicional Windows com teclado e mouse, bem como uma interface touch que muitos dizem que é desconcertante, pelo menos inicialmente.  (LEIA MAIS)




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