Edição 799 | Ano IV

Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Retrospectiva 2012: redução de impostos foi principal aposta para reativar o PIB

As reduções de impostos em setores específicos marcaram uma virada na condução da política econômica em 2012. Medidas tomadas pelo governo ao longo do ano tinham como alvo o setor produtivo, além de tentar estimular o consumo para preservar uma trajetória satisfatória de crescimento. Mas os efeitos da desaceleração da economia na Europa, nos Estados Unidos e na China, os principais parceiros comerciais do Brasil, aliado fatores internos, como o baixo ritmo de investimentos fez o contraponto aos planos do governo. Só neste mês de dezembro houve anúncios de desoneração da folha de pagamento de empresas da construção civil e a redução do prazo de incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de financiamento externo.

Na semana passada, o governo anunciou investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para o setor portuário. A medida contempla ainda novas concessões, a centralização do planejamento dos portos na Secretaria de Portos, a criação de uma Comissão Nacional de Praticagem e aportes em dragagem e nas estruturas portuárias. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o objetivo é conseguir a "maior eficiência possível, com maior movimentação de carga e menor tarifa possível". Os portos beneficiados são Espírito Santo, Rio de Janeiro, Itaguaí, Santos, Cabedelo, Itaqui, Pecém, Suape, Aratu e Porto Sul/Ilhéus. Também estão incluídos Porto Velho, Santana, Manaus/Itacoatiara, Santarém, Vila do Conde e Belém/Miramar/Outeiro, Porto Alegre Paranaguá/Antonina, São Francisco do Sul, Itajaí/Imbituba e Rio Grande.
Outros R$ 2,6 bilhões serão investidos em acessos hidroviários, ferroviários e rodoviários e em pátios de regularização de tráfego nos 18 principais portos públicos brasileiros. O Ministério dos Transportes entrará com R$ 1 bilhão e o restante será executado por Estados e iniciativa privada.

No fim de outubro a presidenta Dilma Rousseff decidiu prorrogar as alíquotas menores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida, anunciada em 21 de maio, com validade até o fim de agosto, foi estendida até 31 de outubro e, em seguida, até 31 de dezembro. Em setembro, o governo decidiu adotar medidas para diminuir a conta de energia elétrica dos consumidores comuns. A decisão, porém, encontrou resistência por parte das estatais de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paraná (Copel).
Com isso, a redução prometida de 20,2% na conta de luz deve se tornar, na prática, um corte de 16,7%.

As rodovias e ferrovias também ganharam um pacote para tentar solucionar antigos gargalos de logística do País. O plano de concessões anunciado em agosto, de R$ 133 bilhões, teve como objetivo reduzir o Custo Brasil e tornar a economia brasileira mais competitiva.

Para 2013, o governo avalia a possibilidade de manter alguns dos estímulos provisórios que deveriam ser retirados a partir de janeiro. Está em avaliação a prorrogação da redução do IPI de produtos da linha branca e do Reintegra, regime que devolve às empresas 3% do faturamento com exportações.
Os benefícios podem, no entanto, sofrer algumas adaptações. No caso do IPI para produtos da linha branca, o governo estuda tornar permanente parte da redução do imposto para alguns itens, como os chamados tanquinhos. Também não está descartada a renovação do IPI para os carros.

Uma das preocupações do governo é com o impacto no crescimento econômico e na inflação decorrente da retirada total dos incentivos no primeiro trimestre do ano que vem. Pesa contra a renovação o efeito negativo no comportamento do consumidor de sucessivas renovações de benefícios.

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP 
IPC-S sobe em 6 de 7 capitais na 1ª prévia do mês
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na primeira quadrissemana de dezembro, na comparação com a quarta quadrissemana de novembro. O IPC-S do período ficou em 0,63%, ante 0,45% na leitura anterior, do dia 30 de novembro. Da quarta quadrissemana de novembro para a primeira quadrissemana de dezembro, o IPC-S registrou aceleração de preços em Salvador (de 0,63% para 0,72%), Brasília (de 0,29% para 0,46%), no Recife (de 0,67% para 0,70%), Rio de Janeiro (de 0,62% para 1,09%), em Porto Alegre (de 0,34% para 0,48%) e São Paulo (de 0,32% para 0,44%). A única capital que apresentou desaceleração no período foi Belo Horizonte (de 0,51% para 0,50%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE - Fechamento:

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa sobem com aumento da confiança na Alemanha
As ações europeias registravam leve alta nesta terça-feira depois que dados mostraram que a confiança do investidor na Alemanha subiu inesperadamente em dezembro após forte queda no mês anterior. Às 8h14 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres subiu 0,15%. Em Frankfurt, a alta era de 0,53%.


Tóquio / Japão
Ações asiáticas sobem apesar de incertezas sobre o Fed e abismo fiscal
As ações asiáticas avançaram para o maior nível em 16 meses nesta terça-feira, dia 11/12, mas os ganhos foram limitados com investidores esperando a decisão de política econômica do banco central dos Estados Unidos nesta semana e algum progresso nas negociações do abismo fiscal. 
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,29%, atingindo o maior nível em 16 meses. O índice registrou máximas sucessivas em 16 meses desde 5 de dezembro.
- As ações de Hong Kong avançaram 0,21%, depois de atingirem mais cedo o maior nível em 16 meses. As ações de Xangai, por sua vez, caíram 0,44%, com investidores cautelosos antes do Fed e também realizando lucros do rali de segunda-feira, parcialmente em resposta aos dados mostrando que os bancos chineses emprestaram mais lentamente do que o esperado em novembro e que o ritmo de financiamento total desacelerou.
- O índice Nikkei do Japão fechou em leve queda de 0,09%, mas ficando acima do nível de 9.500 pontos. Investidores realizaram lucros devido a sinais de que o mercado está sobrecomprado depois de um rali de 10% no mês passado.
- O índice de Seul ganhou 0,37% e a Bolsa de Taiwan teve ligeira alta de 0,06%, enquanto Cingapura subiu 0,13%.

Análise - As ações australianas ganharam 0,40%, para o maior nível em sete semanas, apoiadas por preços de commodities maiores devido a apostas de que o Federal Reserve, o BC norte-americano, irá adotar novas medidas de estímulo econômico. "Parece que o rali de Natal (nos preços das commodities) está antecipando a reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed) e antecipando qualquer estímulo chinês no começo do ano que vem", afirmou o operador de vendas do CMC Markets Ben Taylor.

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MERCADO FINANCEIRO

Londres / Inglaterra
HSBC pagará multa recorde de US$ 1,9 bilhão para encerrar investigação
O HSBC Holdings aceitou desembolsar US$ 1,92 bilhão - a maior multa já paga por um banco - para encerrar uma longa investigação criminal nos Estados Unidos sobre erros envolvendo lavagem de dinheiro na instituição britânica. O HSBC admitiu a quebra de controles e se desculpou em um comunicado nesta terça-feira, anunciando que chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, conforme antecipado pela Reuters na semana passada.
"Admitimos a responsabilidade por nossos erros passados. Temos afirmado que sentimos profundamente por eles, e o fazemos novamente. O HSBC de hoje é uma organização fundamentalmente diferente daquela que cometeu tais erros", afirmou o presidente-executivo do banco, Stuart Gulliver.
"Nos últimos dois anos, sob nova liderança, estamos tomando passos concretos para corrigir o que foi feito errado e para atuar ativamente junto com autoridades do governo para esclarecer e solucionar esses problemas", acrescentou. O HSBC disse ainda que espera chegar a um acordo também com o órgão regulador britânico (Financial Services Authority, em inglês).
Bancos norte-americanos e europeus têm agora acordos firmados com reguladores dos EUA que totalizam cerca de US$ 5 bilhões nos últimos anos, relacionados a violação de normas locais e falha em supervisionar transações ilegais. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Custos de produção de suínos e aves caem em novembro
Os índices de custo de produção de suínos e frangos de corte calculados pela Embrapa Suínos e Aves, unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, caíram em novembro. O ICPFrango registrou 171,36 pontos, queda de 1,39% em relação a outubro, enquanto o ICPSuíno foi de 176,02 pontos, baixa de 4,13% também em relação a outubro. Embora os dois índices tenham mostrado redução, os custos de produção de suínos e de frango de corte calculados pela Embrapa acumulam altas respectivas de 26,99% e 36,27% em 2012. As informações completas, incluindo os custos de produção nos maiores estados produtores do país, estão no site da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, no endereço www.cnpsa.embrapa.br/cias.

Sobre os índices - Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e da Conab. O ICPFrango/Embrapa é referente aos custos de produção no Paraná, maior produtor de frangos do país, para o aviário tipo climatizado em pressão positiva, modelo referencial de produção. Já o ICPSuíno/Embrapa é obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos em Santa Catarina, maior produtor nacional, em sistema tipo "ciclo completo", para o suinocultor empresário independente (não há um contrato de integração vertical por sítios como ocorre na produção de leitões e terminados).
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa Suínos e Aves)


Da redação - São Paulo / SP
Setor de alimentação animal quer desoneração de PIS/Cofins em 2013
A escalada de preços do milho e da soja no mercado internacional atingiu a cadeia de alimentação animal e refletiu em aumento do custo de produção de proteína animal em 2012. No entanto, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, a situação poderia ser mais grave caso o setor tivesse repassado todo este aumento das commodities para o produtor de carnes. "Uma crise foi instaurada na produção de carnes, em especial na avicultura e na suinocultura. Com isso, o produtor de alimentação animal não conseguiu fazer os reajustes necessários e o mercado tornou-se injusto, houve perda da nossa competitividade", relatou Maurício Nacif, presidente do Sindirações durante almoço promovido pela entidade na sexta-feira (07/12) em São Paulo, onde foram apresentados os números e o desempenho do setor em 2012. 
Uma das soluções propostas por Nacif, para dar maior equilíbrio a esta balança e devolver maior competitividade à cadeia de rações, seria a desoneração da tributação de PIS/COFINS da cadeia produtora de alimentos para animais. Ele explica que o Sindirações, com o apoio da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), trabalha para obter este benefício em 2013. "Muitas águas vão rolar, mas vamos pleitear a desoneração junto ao governo. Com isso, a cadeia de alimentação animal poderá manter em seu caixa cerca de R$ 600 milhões", pontua Nacif. "Para a Receita Federal, este valor é pequeno, mas para nosso setor, faz muita diferença". 

Resultados da cadeia em 2012 - A indústria de alimentação animal no Brasil deve fechar o ano com produção de 62 milhões de toneladas de ração e dois milhões de toneladas de sal mineral, além de movimento de R$ 47 bilhões para aquisição de insumos nacionais e importados, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). De janeiro a setembro deste ano, foram consumidas 46,6 milhões de toneladas de rações e 1,6 milhão de toneladas de sal mineral, de acordo com a entidade. Se a previsão for confirmada, o a produção será 3% menor do que a de 2011. (Fonte: Avicultura e Suinocultura Industrial)


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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Casino diz que não planeja incluir Pão de Açúcar no Novo Mercado
O Casino, maior acionista e controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), não tem planos de levar a maior rede varejista do Brasil ao Novo Mercado da Bovespa, conforme afirmou ontem a companhia francesa em comunicado. "O acionista controlador da companhia, Casino, Guichard-Perrachon, não está considerando, neste momento, a migração para o segmento de listagem Novo Mercado da BM&FBovespa", diz o documento publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A nota do Casino vem em resposta ao presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abilio Diniz, que quer migrar os papéis da companhia para o Novo Mercado. Por meio de nota, ele afirmou ontem que quer que a empresa discuta a possibilidade na reunião do conselho marcada para sexta-feira. "Abilio Diniz entende que essa discussão se faz necessária visando o melhor interesse da companhia", diz o comunicado.
Voto - As companhias abertas listadas no Novo Mercado precisam seguir regras de transparência mais rígidas que as das outras companhias da Bovespa. Uma dessas regras, por exemplo, manda que todas as ações da empresa sejam Ordinárias Nominativas (ON), ou com direito a voto. Hoje, Diniz é o segundo maior acionista do grupo, com 21,3% das ações. O Casino é o maior, com 41,8% (a maior parte do restante das ações circula no mercado financeiro).
A mudança seria uma tentativa de Diniz de recuperar o poder que ele vem perdendo desde junho. Naquele mês, ele teve de vender parte de suas ações para fazer do Casino o maior acionista da empresa, conforme estava previsto no contrato feito com a empresa francesa em 1999. Também segundo o contrato de 1999,Diniz teve de abdicar do comando da Wilkes Participações (dona do GPA e cujo controle fica 50% com a família Diniz e 50% com o Casino). O francês Jean-Charles Naouri, presidente-executivo e do conselho do Grupo Casino, passou a ser o principal executivo da Wilkes. Quando o contrato foi assinado, a rede varejista brasileira tinha uma dívida de R$ 1,35 bilhão e por isso aceitou a varejista europeia como sócia, com uma participação, inicialmente, de 24,5%. Quando assumiu o controle, Naouri trocou três conselheiros da Wilkes e assim passou a ter controle ainda maior sobre a empresa.


Nova Iorque / EUA
Venda do McDonald's supera expectativas em novembro
As vendas globais de mesmas lojas da rede norte-americana de lanchonetes McDonald''s foram bem maiores do que o esperado em novembro, com avanço de 2,4%, revertendo a queda registrada em outubro. Analistas esperavam um aumento de 0,17% para as vendas de unidades abertas há pelo menos 13 meses, segundo a Consensus Metrix. As vendas totais subiram 3,2% em novembro, ou 4,8% em moeda constante. Nos EUA, as vendas de mesmas lojas avançaram 2,5%, também superando de longe a estimativa dos analistas, que era de queda de 0,59%. Na Europa, as vendas de mesmas lojas subiram 1,4% em novembro, ante uma projeção de acréscimo de 0,10%. Já na Ásia e na região do Pacífico, as vendas aumentaram 0,6%, enquanto os analistas projetavam recuo de 0,93%. (Agência Dow Jones)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA
Microsoft perde market share e passa a deter só 20% do mercado de TI
A fatia total de mercado da Microsoft em computadores, incluindo PCs, tablets e smartphones, caiu de 97% no ano 2000 para 20% em 2012 e sua fatia da pizza será menos que a metade da fatia da Google e quatro pontos abaixo da Apple. Quem diz é o banco de investimentos Goldman Sachs em relatório publicado recentemente. Para chegar a esses números, o Goldman Sachs considera o mercado total formado por todos os aparelhos digitais com capacidade computacional - PCs, tablets e smartphones - e compara a participação em sistema operacional da Microsoft, Google e Apple.
Nos anos de ouro da Microsoft, lá pelo ano 2000, 97% dos computadores rodavam sistemas operacionais da Microsoft. No final deste ano, a Microsoft vai cair para 20% de market share; abaixo da Google, que terá 42% com o Android e da Apple, que deverá deter 24% do mercado com iOS e OSX. Os 14% restantes ficam reservados para outros sistemas operacionais.
O banco não vê a Microsoft voltando a ser a rainha dos computadores num futuro próximo. As projeções indicam que por volta de 2016 a Microsoft terá 26% de participação no mercado, a Google terá 39% e a Apple a fatia de 29%, caindo os outros sistemas operacionais para apenas 5% de market share.
O motivo da queda da Microsoft é claramente seu desempenho ruim em mobile, um cenário que o Goldman Sachs não vê mudando. O relatório também diz que possivelmente os tablets serão o centro do universo computacional e que as pessoas que comprarem tablets de um determinado sistema operacional tenderão a comprar smartphones com sistema operacional da mesma empresa.
Segundo reportagem publicada no jornal Seattle Times, o alerta do Goldman Sachs para a Microsoft é como se segue: "Microsoft está enfrentando uma batalha difícil (mas não insuperável) dado que ela não tem participação importante nem em tablets nem em smartphones e por conta disso vai precisar depender dos usuários corporativos ajudarem a gerar interesse por seu sistema operacional, enfrentando um ecossistema complementar que vai permanecer nas mãos das plataformas iOS e Android por pelo menos nos próximos 6 a 12 meses. Mesmo assim, estamos otimistas que a Microsoft será capaz de retomar algum market share nos próximos anos assumindo que haverá interesse positivo pelos seus sistemas operacionais recém-lançados para tablets e smartphones".
Não tenho dúvidas que a Microsoft sabia que sua participação de mercado estava despencando. Mas a sua resposta para o problema está errada, na minha opinião, por ter desenhado um sistema operacional para PCs que funciona melhor em tablets do que em computadores. Ela deveria, ao contrário, ter se focado em desenhar o melhor sistema operacional para tablets e um excelente sistema operacional para PCs, como a Apple fez. O modelo "tamanho único" de sistema operacional não vai devolver o market share perdido para a Microsoft. (Agência EFE) 


Da redação - São Paulo / SP
HP busca diferencial com nova arquitetura para storage
A HP anunciou ontem, dia 10/12, no Brasil uma família de produtos de storage que empunha a bandeira da eliminação da complexidade e adoção de uma arquitetura única de storage para empresas de todos os portes. “Simplicidade Polimórfica foi o conceito criado para definir a nova linha, a mais importante para a área de storage da HP até hoje”, sintetiza Carlos Toledo, diretor da unidade de armazenamento da HP no Brasil.
Segundo ele, o conceito de unificação permite que empresas cresçam conforme as necessidades dos negócios, sem que haja perdas ou paradas. Como exemplo, Toledo cita o Black Friday. “Eventos como esse exigem mais do storage e do processamento. A flexibilidade dos novos produtos permite lidar com esse cenário”, afirma. 
Em razão da flexibilidade, as soluções HP 3PAR StoreServ Storage, HP StoreAll Storage e HP StoreOnce Backup estão em linha com o conceito de cloud, explica Carlos Diaz, diretor da área de storage da HP para a América Latina. “A infraestrutura pode bloquear o crescimento e com as novas tecnologias da HP esse desafio é eliminado”, destaca.
De acordo com o executivo, comparada aos sistemas tradicionais, a linha 7000 reduz em 90% o tempo consumido para gerenciar o ambiente, elimina em 50% os custos com energia elétrica e exige metade da capacidade de armazenamento. Além de garantir uma densidade dobrada para máquinas virtuais. "Nenhuma outra empresa entrega, em contrato, tudo isso", assegura.

Estratégia - Toledo afirma que a busca por soluções de storage tem crescido no País, por uma série de razões. Uma delas é o salto de Big Data e ainda devido ao aquecimento do mercado de data centers em solo nacional.
Este ano, diz, a área de storage ampliou em 600% o número de vendas. No mundo, o salto na HP na área foi de 38%. “Os dados mostram a importância desse mercado para a empresa especialmente em solo nacional”, completa.
O diretor da unidade de armazenamento da HP no Brasil aponta ainda que a HP conta com mais de 600 pesquisadores na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) que desenvolvem soluções para a companhia em todo o mundo. Desse total, 200 estão ligados à storage. “Isso é mais importante do que contar com uma fábrica no Brasil”, observa.

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ARTIGO

Tecnologia: o que esperar em 2013?

por Cesar Taurion

Estamos no final de 2012. E, aparentemente, os maias erraram.
Aliás, prever o futuro é quase impossivel. De maneira geral a previsões falham porque não conseguimos identificar as informações realmente relevantes em meio ao ruído de dados e informações que nos cerca. Muitas vezes, limitados pelas nossas experiências, presumimos que a realidade atual vai se repetir indefinidamente. E não consideramos disrupções e quebra de paradigmas. Em fins do século XIX, o jornal londrino The Times previu que a sujeira dos cavalos soterraria Londres em menos de 40 anos. Mas poucos anos depois surgiu o automóvel, que foi uma disrupção nos meios de transporte. Na área de TI os últimos dez anos trouxeram muito mais mudanças que os 50 anos anteriores. Portanto, há dez anos nenhuma tendência incluiria smartphones, tablets, Facebooks e Twiters (leia-se mídias sociais) e cloud computing. E com a aceleração crescente das mudanças tecnológicas, as chances de acerto de qualquer previsão diminuem drasticamente!   (LEIA NA ÍNTEGRA)




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