Edição 787 | Ano IV


Madri / Espanha
Dilma pede caminho de crescimento para Europa sair da crise
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, defendeu ontem, dias 19/11, o "caminho do crescimento" para evitar o aumento da desigualdade na Europa e para que os países possam sair da crise econômica. "Tenho uma forte convicção que é fundamental esse caminho do crescimento para Europa, para evitar que a desigualdade aumente", disse a presidente, em reunião com o presidente espanhol, Mariano Rajoy. Dilma ainda ofereceu ajuda do Brasil para que a Espanha supera as dificuldades de sua atual situação. A mandatária acrescentou que "não há varinhas mágicas" para superar a crise, e acredita que "a combinação de austeridade e crescimento é a melhor forma para enfrentar os desafios". Rajoy está cumprindo a política de austeridade que foi defendida em Bruxelas, visando reduzir o deficit público, medidas que são "absolutamente imprescindíveis", segundo o espanhol. (Agência ANSA)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Mercado reduz projeção de inflação e de crescimento do PIB
O mercado reduziu ligeiramente suas perspectivas sobre o crescimento econômico e inflação neste ano, mas manteve a avaliação de que a Selic ficará na atual mínima histórica de 7,25 por cento até o fim de 2013.
Segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, os analistas consultados diminuíram suas contas sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano - a 1,52 por cento, ante 1,54 por cento do levantamento anterior - e em 2013, passando a 3,96 por cento, frente a 4 por cento antes. 

A projeção tem como pano de fundo as incertezas quanto à recuperação da atividade no final deste ano. A indústria, cuja produção recuou 1 por cento em setembro, continua sob os holofotes e mantém o tom de cautela entre analistas, mas as vendas no varejo também pesavam, após terem avançado apenas 0,3 por cento em setembro. 

Na semana passada, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que a economia acelerou o ritmo ao avançar 1,15 por cento no terceiro trimestre ante o período anterior, mas a queda mensal de 0,52 por cento em setembro ainda deixava evidente a fraqueza da atividade. Para a produção industrial, os analistas consultados no Focus veem agora uma contração de 2,39 por cento em 2012, ante queda de 2,32 por cento na semana anterior. Para 2013, no entanto, a perspectiva de expansão foi elevada a 4,15 por cento, ante 4,10 por cento anteriormente. Mesmo com as avaliações um pouco mais pessimistas sobre a economia, o mercado manteve a perspectiva de que a Selic encerrará 2013 na atual mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

Inflação - Sobre a inflação, os analistas reduziram ligeiramente as previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2012 a 5,45 por cento, ante 5,46 por cento anteriormente. O mesmo movimento ocorreu sobre 2013. Os analistas cortaram um pouco suas estimativas para o indicador, a 5,39 por cento, ante 5,40 por cento antes. De qualquer forma, ambas leituras permanecem longe do centro da meta do governo, de 4,5 por cento. Os últimos índices de inflação vêm mostrando desaceleração. Nesta segunda-feira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,16 por cento na segunda prévia de novembro. A pesquisa Focus ontem mostrou também que o mercado elevou um pouco a previsão sobre o dólar este ano a 2,03 reais, ante 2,02 reais. (Fontes: Agências Brasil e Reuters)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - São Paulo / SP
Bradesco, Ambev, Americanas e Weg disparam após inclusão em índice MSCI
As ações ordinárias do Bradesco, Ambev, Lojas Americanas, Qualicorp e Weg registraram valorizações expressivas na última sexta-feira refletindo o ingresso no principal índice do Morgan Stanley Capital International (MSCI), o Global Standard, que serve de referência para inúmeros fundos de investimento. Os destaques foram Weg, Ambev, Bradesco e Lojas Americanas, com alta de 7,45%, 6,61%, 5,52% e 5,01%, respectivamente. As units da Kroton também foram incluídas no índice, porém registram queda de 0,47%.
Na contramão, as ações ordinárias da MMX — braço de mineração do megaempresário Eike Batista — e preferenciais da Transmissão Paulistas (CTEEP) foram excluídas do índice MSCI Global Standard. 

Os papéis somam-se a outros 59 ativos mundiais que foram excluídos do índice, enquanto 51 foram adicionados na nova versão — o índice é atualizado semestralmente. A nova composição do índice entra em vigor em 1º de dezembro, mas muitos fundos de investimentos se antecipam à data para recompor seu portfólio. Prova disso é o descolamento observado na última sexta-feira entre os papéis ordinários, que ingressaram no índice, e preferenciais. Bradesco PN, Ambev PN e Lojas Americanas PN — todos listados no Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira —, registraram valorização de 1,14%, 3,17% e 2,53%, respectivamente.

Além do MSCI Global Standard, outros 9 índices foram revisados, entre eles o MSCI Global Small Cap. Nesse, sete ações brasileiras ingressaram na carteira (IMC Holdings ON, Locamerica ON, Magnesita ON, Mahle Metal Leve ON, MMX ON, Paranapanema ON e Unicasa ON), enquanto seis saíram (Cremer ON, IdeiasNet ON, Inepar PN, Kepler Weber ON, Kroton Unit e Plascar ON).
A próxima revisão será em 15 de maio, com vigência a partir de 3 de junho.

Ambev mais perto da liderança - A forte alta registrada pelas ações da Ambev ajudou a reduzir ainda mais a distância, em valor de mercado, da Petrobras, que no último pregão registrou desvalorização de 3,88%.
Na sexta-feira, a diferença entre a Petrobras e a Ambev era de apenas R$ 9,7 bilhões - sendo que o valor de mercado da estatal petrolífera era de R$ 252,6 bilhões e da Ambev era de R$ 242,9 bilhões. No fechamento do ano passado, a diferença entre as gigantes brasileiras era bastante superior: de R$ 104 bilhões. Ou seja, somente este ano, a diferença entre ambas recuou 91%.
Se considerada a média mensal da evolução de cada uma delas (Ambev avança R$ 5 bilhões em valor de mercado por mês e a Petrobras recua R$ 3,5 bilhões mensais), a Ambev passaria a Petrobras e se tornaria a maior empresa brasileira em valor de mercado em janeiro. (Fonte: Brasil Econômico)


HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham sem direção única
As bolsas da Ásia encerraram a sessão em direções divergentes, com a Europa mais uma vez testando os nervos dos investidores após a Moody's rebaixar o rating da França, embora os ganhos observados em Wall Street ontem tenham servido de estímulo para os investidores da região.

- O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou em queda de 0,2%, para 21.228,28 pontos. Entre as ações em destaque estavam as da seguradora Ping An Insurance (Group), que recuaram 1,2%, estendendo as perdas de ontem provocadas pela notícia de que o HSBC planeja vender uma participação de 15,6% na empresa. Os papéis da Tencent Holdings subiram 2,3%, se recuperando após perderem 9,4% nas últimas cinco sessões devido a resultados abaixo do esperado no terceiro trimestre.
- As bolsas da China encerraram em queda, já que os investidores não quiseram fazer grandes apostas na ausência de pistas geradoras de ímpeto, contrariando a tendência regional que seguiu os ganhos overnight nos EUA. O índice Shanghai Composite fechou com recuo de 0,4%, ou 8,06 pontos, aos 2.008,92 pontos. O índice Shenzhen Composite caiu 0,2%, ou 1,49 pontos, para 799,35 pontos. O yuan fechou em alta em relação ao dólar pelo segundo dia consecutivo, após o Banco do Povo da China (PBOC, em inglês) guiar a moeda chinesa para cima, por meio da taxa de referência diária, e também por causa do corte de posições pelas empresas locais na esperança de uma valorização da divisa. No mercado de balcão, o dólar encerrou cotado em 6,2326 yuans, de 6,2345 yuans na segunda-feira. A moeda norte-americana foi negociada entre 6,2297 yuans e 6,2333 yuans. Em 6,2297 yuans, a divisa chinesa atingiu o limite de 1% estabelecido para a paridade central pelo segundo dia consecutivo e em 15 de um total de 16 sessões. O PBOC fixou a taxa de paridade dólar-yuan em 6,2926 yuans, de 6,2975 yuans ontem, seguindo o enfraquecimento do dólar no exterior.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou o pregão em alta, acompanhando o movimento em Wall Street. O índice Taiwan Weighted subiu 0,23%, para 7.145,77 pontos. Os investidores estão cautelosos sobre possíveis mudanças na política, como a recente restrição ocorrida no fundo de pensão dos trabalhadores. As ações da TSMC e da Hon Hai ganharam, respectivamente, 0,4% e 0,8%. A UMC caiu 1%.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou a sessão em alta, estendendo seus ganhos pelo segundo dia consecutivo. O índice Kospi ganhou 0,70%, aos 1.891,27 pontos. O mercado foi influenciado pelos significativos ganhos em Wall Street, em meio ao aumento do otimismo sobre a negociação do abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso dos EUA. Os papéis da Samsung Electronics avançaram 2,4%. Já as montadoras Hyundai Motor e Kia Motors caíram, respectivamente, 0,7% e 2,3%.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou a sessão em alta, também influenciada por um possível acordo para o déficit fiscal nos EUA, apesar do sentimento negativo gerado pelo rebaixamento do rating da França pela Moody's. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,56%, aos 4.385,68 pontos. As ações da BHP Billiton, Rio Tinto, Fortescue Metals e Origin Energy tiveram as maiores altas, entre 1,1% e 4,2%.
- A Bolsa das Filipinas atingiu um novo recorde alta, em linha com os ganhos das bolsas regionais, em razão de expectativas de que os EUA conseguirão evitar o abismo fiscal. O índice PSEi fechou em alta de 0,9%, para 5.500,58 pontos. As ações dos bancos foram os destaques da sessão. Philippine National Bank subiu 11,7% e Metropolitan Bank avançou 1,1%.

Análise - A Moody's cortou a nota de crédito da França em um nível, para Aa1, de AAA, citando desafios econômicos como perda de competitividade e falta de flexibilidade nos mercados de trabalho e serviços.



ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,89%
O principal índice acionário da Bovespa avançou no pregão de ontem dia 19/11, mostrando recuperação após ter caído ao menor patamar em mais de três meses na última sexta-feira, dia 16/11, com investidores otimistas com o progresso das negociações para superar a crise fiscal nos Estados Unidos.
- O Ibovespa subiu 1,89%, a 56.450 pontos. Na máxima intradiária, o índice avançou 2,3%. 
- O giro financeiro da bolsa foi de R$ 7,8 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 2,6 bilhões.

Análise 1 - Destoando da recuperação do mercado, as ações preferenciais da Eletrobras tiveram sua pior queda em pouco mais de 15 anos, com investidores castigando o papel diante dos impactos negativos que uma possível renovação antecipada de concessões elétricas terá sobre os resultados e dividendos da estatal.

Análise 2 - Os mercados reagiram bem ao tom conciliador adotado por lideranças políticas norte-americanas na última sexta-feira, na primeira rodada de negociações sobre o abismo fiscal desde a reeleição de Barack Obama como presidente dos EUA.
"Começamos a ver a possibilidade de um acordo sobre o abismo fiscal nos Estados Unidos sendo desenhada e isso trouxe alívio aos mercados", disse Illan Besen, especialista em renda variável na Icap Corretora no Rio de Janeiro.
"Ainda é cedo para dizer que o mercado vai trilhar uma sequência de alta, mas acho que no curto prazo podemos presenciar uma valorização na Bovespa em função das quedas recentes", acrescentou.
Desde a reeleição de Obama no início de novembro, quando as atenções se voltaram aos riscos fiscais nos EUA, o Ibovespa acumulou queda de quase 7% até o fechamento de sexta-feira (16). A situação europeia também seguia em foco. Investidores aguardam um encontro de líderes europeus em Bruxelas nesta terça-feira (20), quando deve ser aprovado o desembolso de 44 bilhões de euros à endividada Grécia.

Análise 3 - Por aqui, as petroleiras impulsionaram o Ibovespa, com OGX saltando 7,47% e a preferencial da Petrobras subindo 0,53%. A preferencial da mineradora Vale teve alta de 1,21%. O mercado acionário paulista ficará fechado hoje, dia 20/11, por causa do feriado.


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em alta de 1,65%
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou o pregão de ontem, dia 19/11, em alta de 1,65%, estimulado pelo otimismo no debate entre republicanos e democratas sobre o "abismo fiscal" nos Estados Unidos.
- Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 207,65 pontos, para 12.795,96. 
- Já o índice seletivo S&P 500 subiu 1,99%.
- E o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 2,21%.

Análise - Os investidores nova-iorquinos optaram pelas compras graças ainda ao ímpeto negociador iniciado na sexta-feira graças ao começo das conversas entre republicanos e democratas do Congresso dos EUA para obterem um pacto que contorne o abrupto ajuste fiscal que entraria em vigor em janeiro.
Wall Street também se viu impulsionado pelo aumento das vendas de casas usadas em outubro em território americano e pela iminente chegada da temporada de compras natalinas após a festividade de Ação de Graças, que manterá fechado o pregão tanto na quinta-feira quanto em metade da sexta-feira.
O gigante tecnológico Apple se viu particularmente favorecido e fechou com um avanço de 7,21%, com o qual impulsionou o conjunto do setor, que subiu 2,53%.
Todos os integrantes do Dow Jones acabaram esta segunda-feira em terreno positivo, liderados por Bank of America (4,06%), a tecnológica HP (3,5%), que amanhã apresentará seus resultados, a operadora Verizon (3,41%), o banco JPMORGAN Chase (2,68%) e o conglomerado GE (2,53%).
As companhias desse índice que menos subiram foram o fabricante de produtos para a higiene pessoal Johnson & Johnson (0,09%) e o grupo de informática Intel (0,3%), a última num dia em que anunciou que seu executivo-chefe, Paul Otellini, se aposentará em maio de 2013, pelo que está buscando um substituto. 


Londres / Inglaterra
Ações europeias se recuperam com melhor dia em dez semanas
As ações europeias se recuperaram de mínimas em vários meses nos pregões de ontem, dia 19/11, registrando o maior ganho diário em dez semanas, graças a sinais de avanço das negociações nos Estados Unidos para se evitar uma crise orçamentária.

- LONDRES, o índice Financial Times teve alta de 2,36%, a 5.737 pontos.
- FRANKFURT, o índice DAX subiu 2,49%, para 7.123 pontos.
- PARIS, o índice CAC-40 avançou 2,93%, a 3.439 pontos.
- MILÃO, o índice Ftse/Mib se expandiu 3,05%, para 15.308 pontos.
- MADRI, o índice Ibex-35 ganhou 2,31%, a 7.763 pontos.
- LISBOA, o índice PSI20 registrou valorização de 2,12%, para 5.246 pontos.

Análise - Segundo dados preliminares, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em alta de 2,255, para 1.091 pontos, enquanto o índice EuroSTOXX 50 avançou 2,845, para 2.496 pontos - ambos registrando a maior alta diária desde o início de setembro e recuperando-se de mínimas em vários meses.
Importantes parlamentares democratas e republicanos expressaram confiança durante o final de semana de que é possível chegar a um acordo para evitar o chamado "abismo fiscal" de aproximadamente US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e cortes de gastos que passarão a valer em janeiro.
Um aumento inesperado nas vendas de moradias usadas nos EUA em outubro somou-se ao tom mais positivo em relação ao país dono da maior economia do mundo ontem. Trata-se de uma fonte significativa de crescimento para as empresas europeias, uma vez que sua região flerta com uma recessão.
"Esse (progresso nas negociações) foi o catalisador para o ganho de curto prazo do mercado", avaliou o estrategista-chefe do Cholet Dupont, Vincent Guenzi.
"Isso pode ajudar o mercado a, talvez, ganhar mais 1% ou 2%, mas, para realmente encerrar a tendência de queda das últimas semanas, nós precisamos de algo real", completou.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Caixa lucra R$ 4,2 bilhões entre janeiro e setembro
A Caixa Econômica Federal lucrou R$ 4,2 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. O valor representou um aumento de 18% sobre o resultado de igual período do ano passado, segundo comunicado divulgado pelo banco.
O balanço completo ainda não foi publicado pela instituição. De acordo com a Caixa, sua participação de mercado atingiu 14,5%, com uma expansão de 2,7 pontos percentuais em 12 meses.
A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro com R$ 324,5 bilhões, valor 43% superior ao do mesmo período do ano passado. "O resultado foi impulsionado pelo Programa Caixa Melhor Crédito, lançado em abril deste ano", diz o banco. A Caixa informa que a carteira de crédito com recursos livres cresceu 52,6% em 12 meses, alcançando R$ 109,1 bilhões. O maior avanço ocorreu nas operações para pessoas jurídicas, que cresceram 58,7%, para R$ 58,9 bilhões. Entre as pessoas físicas, a alta foi de 46%, para R$ 50,2 bilhões.
Em relação aos recursos direcionados, a carteira imobiliária atingiu R$ 190,6 bilhões em setembro de 2012, aumento de 34,9% em 12 meses.
No financiamento de infraestrutura, como saneamento e redes de transportes urbanos, o saldo dessas operações ficou em R$ 22,3 bilhões, expansão de 55,9% em 12 meses. De acordo com o presidente da Caixa, Jorge Hereda, "os números apresentados ao longo desses nove meses refletem o resultado da estratégia da Caixa de oferecer as melhores taxas e tarifas do mercado", afirma. O banco informa que a inadimplência ficou em 2,06%, "mantendo-se estabilizada". O índice de Basiléia da Caixa, que acabou de passar por uma capitalização, alcançou 12,6%. (Agência Valor)

Nova Iorque / EUA
Citigroup deve cortar 300 empregos em área de vendas
O Citigroup está se preparando para cortar 300 postos de trabalho na área de vendas e mercados em todo o mundo ainda neste ano, como parte do plano de simplificar suas operações bancárias, informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira, citando pessoas com conhecimento do processo.
A unidade de vendas e mercados do banco emprega cerca de 17.000 pessoas, segundo o jornal. Uma porta-voz do Citigroup não quis dar detalhes sobre a mais recente rodada de cortes, mas afirmou que a empresa "tem feito planejadas reduções de pessoal ao longo do ano em certas áreas de negócios e funções do banco como parte dos nossos esforços para controlar despesas no atual cenário", afirmou a publicação. Representantes do Citi não foram imediatamente localizados pela Reuters para comentários. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo /SP
Produção do setor eletroeletrônico cai 9,7% no acumulado do ano
Dados do IBGE, agregados pela Abinee, apontam que a produção física do setor eletroeletrônico caiu 9,7% no acumulado de janeiro a setembro deste ano. Na comparação de setembro/2012 com setembro/2011, a queda chegou a 12,4%. Quando considerado apenas o setor eletrônico, o decréscimo na produção física atingiu 12,8% nos nove primeiros meses do ano, e caiu 17,4% em setembro/2012 em relação ao mesmo mês do ano passado.
Por sua vez, a produção do setor elétrico apresentou queda de 3,8% de janeiro a setembro deste ano, e recuou 1,9% em setembro/2012, ambas comparativamente ao mesmo período de 2011.


(Fonte: Assessoria de Imprensa da Abinee)

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AGROBUSINESS

Da redação - Brasília / DF
Conab estuda novas ações para remoção de milho
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estuda novas estratégias para agilizar e ampliar a remoção de milho para as regiões afetadas pela seca no Nordeste, por meio do Programa de Vendas em Balcão, que atende a pequenos pecuaristas com a comercialização de milho a preços subsidiados para uso na ração animal. Em reunião com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada na última quarta-feira (14), a estatal apresentou uma lista de ações em análise, entre elas o credenciamento de caminhoneiros autônomos e a conclusão dos trabalhos elaborados em relação à logística para buscar soluções ao transporte do milho do Programa Vendas em Balcão.
O documento prevê também a convocação extraordinária da Câmara de Logística do Mapa (CGLOG) para que operadores e órgãos ligados ao setor apresentem soluções para aumentar a remoção do milho. Outro campo de atuação e a captação, junto aos estados atingidos pela seca, de novos locais para abertura de pólos de venda do milho Balcão.
Segundo o diretor de Operações e Abastecimento, Marcelo de Araújo Melo, a Conab já promoveu a contratação de transporte para a remoção de aproximadamente 370 mil toneladas de milho para atendimento dos 110 mil pecuaristas cadastrados na região Nordeste. Deste montante, cerca de 127 mil toneladas já foram deslocadas, faltando ainda 243 mil toneladas como saldo a remover. "Além disso, também serão ofertadas em leilão de frete mais 86,7 mil toneladas, complementando esses volumes", acrescenta o diretor. "Com isso, a Conab deverá remover um total de 457,9 mil toneladas de milho para os estados do Nordeste".
Entre os planos já adotados anteriormente pela Companhia, a lista de ações inclui a abertura de 26 novos locais de comercialização, a descentralização de recursos para aquisição de equipamentos nos armazéns, deslocamento da frota própria de caminhões da Conab e elaboração do Plano de Melhorias das Unidades Armazenadoras do Nordeste, que aumentará em 4 mil toneladas/UA a capacidade de armazenagem e recepção de grãos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Conab)

Da redação - Brasília / DF
Carne de peru registra aumento expressivo nas exportações
Há cerca de cinco anos, o fazendeiro Altamir Pereira começou a criar perus no sistema intensivo de produção. A propriedade fica no município de Mineiros, sudoeste de Goiás, onde há cerca de 200 hectares que eram destinados apenas a pecuária de corte e de leite. A nova atividade trouxe mais renda ao produtor. A granja tem dois núcleos com três galpões de 1.600 metros quadrados. Em cada um, são colocados perto de cinco mil perus que recebem tratamento de luxo, com direito a ambiente climatizado. Todas as normas de segurança sanitária têm que ser cumpridas. Para entrar no aviário, é preciso tomar banho e vestir roupas e calçados especiais, tudo para evitar que as aves fiquem doentes. Em um alojamento, os perus estão com 56 dias de vida e com aproximadamente quatro quilos cada um, mas eles só devem ser abatidos em 72 dias. Até lá, eles continuam passando pelo processo de crescimento para atingir o peso ideal de abate, que é de 18,5 quilos. Na região de Mineiros, em Goiás, há 110 criadores. A maior parte da produção que sai das granjas vai para o mercado externo que teve um bom crescimento este ano. De janeiro a outubro, a exportação brasileira de carne de peru atingiu 136 mil toneladas, 18% a mais que em 2011. O valor arrecadado somou US$ 388 milhões, 8% a mais do que no mesmo período do ano anterior. (Fonte: G1)


Da redação - São Paulo / SP
Alta do frango vivo interrompe estabilidade de 67 dias
No sábado, dia 17/11, em meio ao maior feriadão que o Brasil já registrou e com o calendário já entrando na segunda quinzena do mês, o frango vivo negociado no interior de São Paulo rompeu um “jejum” de quase 70 dias e registrou alta de cinco centavos. Isso significa dizer que as aves que estão sendo abatidas hoje nos abatedouros paulistas foram negociadas por R$2,55/kg, o maior valor nominal já alcançado pelo produto. Faltando agora pouco mais de 30 dias para as comemorações do Natal é quase natural que o mercado comece a demandar maior volume do produto, mesma situação observada com boi e suíno. E se isso dá base à obtenção de melhores preços, no caso do frango as possibilidades se ampliam frente à constatação de que o produto disponível é apenas o criado especificamente para o mercado independente e, na maioria dos casos, previamente negociado com os compradores. Em outras palavras, as ofertas “spot” praticamente inexistem e tendem a desaparecer, condição que abre espaço a novos reajustes. A exemplo do ocorrido em São Paulo, as negociações realizadas em Minas Gerais no último final de semana transcorreram em ambiente firme. Mesmo assim a cotação local permaneceu inalterada em R$2,55/kg, situação que deve ser rompida hoje ou no decorrer desta semana.

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Paul Otellini deixa presidência da Intel em maio de 2013
O CEO da Intel, Paul Otellini, irá se aposentar como chefe e diretor da companhia em maio de 2013, encerrando uma carreira de quatro décadas na empresa. Otellini irá se aposentar durante uma reunião de acionistas dentro de seis meses, assegurando que a transição para um novo CEO será conduzida de uma forma ordenada, disse a Intel na segunda-feira (19/11).
"A decisão de Otellini de se aposentar encerrará uma carreira notável de quase 40 anos de serviço contínuo para a companhia e seus acionistas", disse a empresa. Otellini tem sido um "grande e forte líder" que "gerenciou a companhia em tempos desafiadores e entre transições de mercado", disse o presidente do conselho Andy Bryant, em comunicado. Otellini é o quinto CEO dos 45 anos de existência da Intel.  Durante a liderança de Otellini a partir do segundo trimestre de 2005 até o terceiro trimestre de 2012, a Intel alcançou recorde de receita e lucro líquido. "Durante este período, a receita anual cresceu de 38,8 bilhões dólares para 54 bilhões de dólares, enquanto o lucro anual por ação passou de 1,40 dólar para 2,39 dólares", afirmou a Intel.
Segundo informações da Intel, o sucessor para Otellini será escolhido pelo conselho de administração, que deverá considerar candidatos externos e internos para assumir o comando da fabricante de chip.
A companhia também disse que o conselho aprovou a promoção de três profissionais para o cargo de vice-presidente executivo: Renee James, diretor de negócios da Intel; Brian Krzanich, diretor de operações e diretor de produção mundial, e Stacy Smith, diretor financeiro e diretor de estratégia corporativa. "Tive o privilégio de liderar uma das maiores empresas do mundo", disse Otellini em um comunicado. "Depois de quase quatro décadas com a empresa e oito anos como CEO, é hora de seguir em frente e transferir o comando da Intel para uma nova geração de líderes. Estou ansioso para trabalhar com Andy, a diretoria e a equipe de gestão durante o período de seis meses de transição e de estar disponível como um conselheiro para a gestão depois de me aposentar como CEO." (Fonte: IDG NEWS SERVICE)

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MERCADO DE LUXO

Roma / Itália
Ferragamo cria bolsas exclusivas para Bgs for África
A grife Salvatore Ferragamo irá lançar uma edição limitada de sua bolsa símbolo , Sofia, para a terceira edição da iniciativa solidária Bags for Africa. (LEIA MAIS)

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MÍDIA e MKT

Nova Iorque / EUA
News Corp deve adquirir 49% do canal YES Network
A News Corp, de Rupert Murdoch, deve anunciar nesta semana a aquisição de uma participação de 49% na YES Network, do time de beisebol New York Yankees e seus parceiros, em uma operação que avaliaria o canal de esportes em US$ 3 bilhões, afirmou à Reuters uma fonte próxima às negociações.
A transação está estruturada para permitir que a News Corp eventualmente adquira o controle do canal, responsável pela transmissão dos jogos de beisebol dos Yankees e de basquete do Brooklyn Nets para 15 milhões de assinantes, segundo a fonte. A News Corp irá dividir os lucros, de acordo com o "New York Times", que antecipou os detalhes do acordo. A companhia terá a opção de elevar a participação para 80% em entre três e cinco anos, ainda segundo o jornal, que citou fontes não identificadas. A Yankee Global Enterprises, controladora do Yankees, detém 34% da YES. Outros 40% são detidos por Goldman Sachs e Providence Equity, enquanto o restante pertence a ex-donos do Nets. Uma porta-voz da News Corp não quis comentar o assunto e representantes da YES não estavam imediatamente disponíveis. A operação permitiria à YES aumentar a tarifa mensal por assinante atualmente em US$ 2,99, cobrada de operadoras a cabo e via satélite para disponibilizar o canal, afirmou a fonte. (Agência Reuters)

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Reportagem ESPECIAL

Da redação - Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP
Conheça as cidades inteligentes
A instrumentação dos setores, a análise de dados e, principalmente, a adoção de programas inteligentes são a base das cidades do futuro

Quando a série “Os Jetsons” estreou na tevê, no início dos anos 60, começamos a acreditar que o século 21 seria dominado pelas máquinas. 
(LEIA MAIS)



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